Culpando o identitarismo sendo que o PT esteve no poder por mais de 10 anos é sacanagem. Tudo agora é culpa do identitarismo. A autocrítica do PT cadê? Cadê a autocrítica sobre como o PT apenas se preocupou em dar poder aquisitivo aos pobres (via crédito e auxílio) enquanto beneficiava os empresários e bancos? Cadê a autocrítica quando Lula tendo quase 90% de aprovação nos dois primeiros mandatos e não usou desse poder para pressionar o congresso em prol da classe trabalhadora? Cadê a autocrítica quando as faculdades particulares passaram a ganhar milhões com os programas do Fies??? Cadê a autocrítica quando a população ficou decepcionada quando os casos do mensalão e petrolão vieram à tona??? O descrédito em relação à esquerda não começou agora, foram anos de desconstrução para que a esquerda hoje esteja desmoralizada na sociedade. Hoje o governo Lula está passando por uma crise por causa dos Cortes de gastos. Isso não é culpa do identitarismo. Mas é melhor culpar o identitarismo do que fazer uma autocrítica séria. Esse ano teve greve nas universidades federais de quase 3 meses. Isso também não é culpa do identitarismo.
Assim como os democratas nos EUA, a centro esquerda nacional não tem nenhum projeto popular na economia, porque depende de conluios para sobreviver, mas não pode dizer isso diretamente... então é mais fácil esfaquear as minorias pelas costas e tentar apaziguar os conservadores para arrancar alguns votos das pessoas que são conservadoras mas querem benefícios econômicos. Só que nós, grupos minoritários, somos os mais leais à esquerda, os que mais lutam por progresso, e essa traição, esse caminhar à direita do pt e dos intelectuais de esquerda, vão terminar de MATAR a esquerda.
@@varelsemind5741 exato!!! A esquerda quer tanto continuar no poder que está se vendendo à preço de banana. Que se dane as pautas das minorias, o importante é ter voto dos evangélicos.
O PT é contrário à autocrítica, o Luis Inácio falou inúmeras vezes em entrevistas que "quem tem que criticar é a oposição". Esse posicionamento é a maior prova da subserviência do partido aos interesses burgueses, incapaz de combater seus patrões, em outras palavras, o sindicalismo do Lula acabou nos anos 80.
@@carolmarques1748 Carol, quero que fique bem. Também concordo que o PT não é a esquerda perfeita. Mas o que temos? Se leu o que escrevi, não desprezo o identirarismo, mas só pontuei que toda identidade, por mais singular que seja, tem uma indentidade social: a trabalhadora.
@@carlosverdascaverdasca6802 A esquerda precisa se torna independente do PT e do Lula. O PT monopolizou a esquerda durante todos esses anos e não deixou nenhuma outra liderança ganhar espaço. A esquerda vive uma relação de dependência com o Lulo-petismo. Hoje em dia já tem novas lideranças de esquerda mas essas pessoas não estão tendo espaço suficiente pois Lula e o PT são tratados como "donos" da esquerda.
Apesar de distorcerem o que Marilena Chauí diz sobre identitarismo, ela está certa. O identitarismo se tornou algo individual, ou seja, focado apenas no benefício próprio, sem preocupação com o coletivo. Além disso, temos uma esquerda que levanta pautas identitárias sem apresentar políticas públicas que possam realmente moldar a sociedade, reduzindo-se apenas ao discurso.
Parte da esquerda está caindo no papo que o probelma da esquerda é o tal identitarismo, como se a direita não fosse puramente identitária, eles NÃO estão na luta da terra, do meio-ambiente, do trabalho etc, mas é a esquerda.que é identitária, pra mim esse papo vai silenciar gays, mulheres, negros dentro da esquerda e uma guinada no conservadorismo.
O sofrimento real de quem busca ter uma identidade em um mundo que as violenta fisicamente por não fazê-lo não pode se enquadrar em uma terminologia reducionista como "identitarismo". Não devemos simplesmente afirmar que certos movimentos estão certos ou errados por buscarem visibilidade dessa ou de outra maneira mas, entender, historicamente, como a situação chegou a esse ponto, delinear as razões e, finalmente, analisar o patamar social dessas pessoas frente à análise feita, comparado ao nosso como próprio patamar de não pertencentes à minoria política em questão. Se não seguirmos esses passos, corremos o risco de cair na defesa de um pretenso anticapitalismo que segrega minorias tanto quanto a ideologia dominante.
Adivinha qual pauta tem apoio da grande massa popular (nem tô dizendo da esquerda, digo da população mesmo). A pauta TRABALHISTA, não é pauta identitária. Toda pauta é importante? ÓBVIO QUE SIM, mas qual pauta tem mais possibilidade real de ser vencida? Que tal focar em uma e depois ir desmembrando cada um em seu quadrado? Primeiro você conquista, depois você divide.
@@juaummirandaneto6885 Todas são importantes mas pode ter uma estratégia para busca-las concordo contigo, porém não é isso que eu vejo, percebo uma certa intolerância ou exclusão de certas ideias q cria um sectarismo na esquerda, pra ser uma unidade e ter força devemos conversa com os identitários e até os reacionários, não pra absorve a cosmovisão deles (como o boulos fez na eleição) mas sim pra dizer q através da consciência de classe dá pra responder seus anseios deles.
Parabéns!!! Seu vídeo é perfeito!!! As colocações certeiras. Quando assisti o vídeo da Entrevista da Marilena Chauí pensei exatamente isso. Respeito muito a Marilena mas, como vc, penso que discordar é evoluir no debate. A esquerda precisa voltar a raiz de suas pautas. É só assim que impediremos o avanço da extrema direita. Obrigado!
Agora, "esquerda" tocar pautas neoliberais financeiras em favor de identitarismos/woke, etc mas detrimento das condições reais de vida e trabalho? As condições reais de vida e trabalho, são ou não principais e que permitiriam o sustento real da família, seus filhos?! Enquanto não resgatarmos a origem, base das lutas.. continuará como está sendo.. precipício abaixo.
Mas é justamente isso que ele comenta. As condições reais da vida e trabalho depende de como a sociedade explora o negro no trabalho, as oportunidades e condições da mulher em ter que trabalhar e sustentar uma família sozinha. Violência doméstica. Sexualização. Cara, já fui assediada em vários trabalhos e pra galera estava tudo bem. Tudo isso afeta as condições de trabalho sim. Eu me lembro do Galo comentando que estava falando da necessidade de revolução quando estava na prisão e um dos caras falou, "certo, mas a gente não pode lutar pelo chuveiro quente enquanto a revolução não chega?". Rosa Luxemburgo escreveu sobre a necessidade de reformas. O que a gente não pode é se acomodar e cantar vitória com uma reforma aqui ou lá. Mas pra muita gente, é necessário sim. E quem diz o contrário, vive num privilégio que muitos não.
Identitarismo na fala dela é sinônimo de fragmentação. Ela ta certa. No interior da luta antirracista, há fragmentação, na luta feminista, há fragmentação, nos grupos LGBT, há fragmentação. Ninguém fala a mesma língua. Sem um referencial universal a luta vai ficar patinando nas discussões estéreis.
Sou totalmente a favor das lutas lgbtqia+, dos pretos periféricos e de todas as mulheres trabalhadoras. Só que essas lutas não podem ser de "identidade", mas sociais. A identidade social é "trabalhadora" no sistema Capitalista. Tanto que as hegemonias burguesas exploram esses nichos comercialmente, mas não dizem nada sobre suas condições reais de trabalho.
Concordo totalmente contigo. Mas nao tenho esperanças na humanidade. A esquerda está se mostrando tao reacionaria quanto a direita. Fico feliz de ver alguém se posicionar com essa clareza e coragem. Mas somos a minoria da minoria. Espero estar errado e que mais pessoas tenham a compreensao demonstrada neste vídeo.
A história humana é derivada do choque de ideias, da luta de grupos e de classes. Enquanto isso não for entendido , nada mudará. E cada grupo é fragmentado , os LGBTs por exemplo, é formado por vários grupos . O que a extrema direita é pegar sua fragmentações e os transformam em um bloco monolítico , Negros não falam de racismo , homossexuais não falam de homofobia , mulheres não falam de misogenia e gabam o patriarcado ... Veja é num grupo múltiplo , falando em um bloco único . E um grupo extremamente Identitarista, que não aceita outras identidades, e as anulam dentro dela mesma .
conflito de identidades dá em dialética, não em cola contra a burguesia. Concordo que é possível, mas cadê agenda para isso? Identitarismo hoje é disputa de interesses burgueses..
Avalio que foi bem novamente (penso que extrema-direita está puxando esquerda para direita), resistência ao identitarismo, como colocado atualmente, vejo como impedir melhorias de minorias de condições negativamente injustas que elas sofrem. No fim não resolve nenhuma das coisas: nem exploração da classe trabalhadora nem solução de injustiças de minorias (essa segunda que já avançou um pouco mas querem retroceder).
Assim como a crise neo-liberal, a existência de canais como esse que nos fala é também evidência da intensificação da luta de classes, cabe portanto a nós que nos identificamos com o radicalismo de esquerda participar do micropoder no nosso campo, ou seja, o dito trabalho de base.
Tenho a impressão de que "colocar consciência de luta de classes em movimentos identitários em que ela não esteja" é uma "solução" ingênua, ou idealista, se você não reconhecer e incorporar ao discurso que identitarismo parece ser uma apropriação liberal de pautas legítimas que acabam por retirar delas quase todo vestígio de esquerda, e tenho a impressão de que não tão inadvertidamente. Não temos necessidade de importar abordagens e teorias de gente que se autodenomina liberal, aliás... Identitarismo é o que retira a cola da luta de classes de pautas contra opressão racista, machista, homofóbica. É a ministra dizer que buraco negro é termo racista mas não se pronunciar quanto à privatização de presídios. É espantalho dizer que a esquerda só tem e teve preocupação com luta de classes, e não com racismo, machismo e homofobia. Uma jornalista branca, rica e bolsonarista ter um ataque de pelanca invocando mansplaining (que língua é essa?) e um conceito deturpado de lugar de fala não te diz nada, não tem nada a ver com a crítica que se faz ao identitarismo?
Lembro sempre a prof. Zélia amador de Deus, falando sobre quando se juntou ao partido ação popular no início da ditadura e como saiu fora oq via os filhinhos de papai da cidade, falando em revolução e luta campesina e em voltar pra roça. E ela mulher preta que a mãe lutou pra sair da roça ouvindo que ela tem que voltar, de lá ela sai e logo se aproxima do movimento negro que lhe faz compreender sua situação sem viagens de revolução de AP. Do centro da cidade. Enfim, achar um culpado segundo o que o mestre diz que é fácil, agora entender porque esse dedo aponta só pra um lado é que é a questão, isso me lembra o velho barbudo a respeito do revolucionário conservador, quer revolução em alguns setores e a conservação de outros. Abraços
Na briga entre as esquerdas eu torço é pela briga...kkk. Só um detalhe, continuem com essa vertente identitarista e vão continuar tomando mais e mais lavada nas próximas eleições.
"torço pela briga", você e mais quantos milhares pensam exatamente a mesma coisa? Não acha que esse seu niilismo de esquerda é uma forma de identitarismo também?
A Marilene Chauí não excluí o identitarismo. A filosofia da esquerda já é o de incluir todos na sociedade, mas o carro que guia tem que ser algo universal como o de lutar por mais direitos da classe trabalhadora.
E negros são a classe trabalhadora. Gays são classe trabalhadora. Não existem universais, existem categorias que são comuns. Quem coloca todos como uma mesma massa amorfa é a extrema direita. Somos todos trabalhadores, mas uns são mais mortos pela polícia que outros
@@paulofurtado7548 Tem uns 200 anos de textos mostrando que você está errado. Todo mundo que luta pelo fim do racismo é de esquerda, mas nem todo mundo que é de esquerda luta pelo fim do racismo. Não é difícil. Essa ideia de homem universal é conversa de europeu do século XVIII
Claro que ela exclui o identitarismo, pois é irracionalista, hiper-fragmentário, anti-universal e tribal (além de promover, intensificar o narcisismo das pequenas diferenças). Identitarismo e direitos de minorias (enquanto parte dos direitos dos seres humanos, já que só pode haver direitos de minorias se houver direitos dos seres humanos antes) são coisas distintas. Mas, isso é algo que um tipo D. Cidade se mostra pouco capaz de entender (não peça para um peixe perceber o mar no qual está, ela não conseguirá - isso não é sobre peixe). M. Chauí nesse episodio se mostrou a voz que a esquerda precisa, não a que ela quer. E olha que falo isso como alguém que não se considera de esquerda (já fui mais à esquerda); claro, vc pode achar minha colocação "invalida" dado que não me ponho como alguém de esquerda, mas, eu diria para vc não ser precipitado, considere o que falei, paulatinamente - e lembre-se, até um relógio parado acerta duas vezes ao dia (digamos que eu seja esse relógio para todos os efeitos). Por último, vou estar aqui vendo as coisas acontecerem e encontrarei satisfação se, por acaso (ou não tão por acaso assim), meus "avisei" se concretizarem (não poderia ser diferente).
Nossa discurso muito difícil, complexo, descolado, do trabalhador médio comum. Por isso essas pautas estão perdendo adesão. Fica em um universo muito intelectual, acadêmico, por isso só tá colando com burguês.
Seu ponto sobre identitarismo dos conservadores penso que é válido também (manter a identidade já construída e invalidar a de minorias), é um identitarismo (esse convervador) mais forte socialmente (só que esse é negativamente injusto com a minorias)
Cidade, td bem? Acho que vc se adiantou na crítica. Marilena não nega a necessária passagem pelas identidades, o que ela cobra, e com razão, é a necessária, tamém, construção de universais que unifiquem a esquerda. Isso passa, claro, pelo materialismo dialético histórico, mas, hegelianamente falando, exige uma pitada de idealismo no que tange à reflexão para a superação dos particulares. A direita veio com essa crítica muito bem feita ao difundir o empreendedorismo como universal unificador, junto com a religiosidade, particularmente a evangélica. A história está mostrando, pelo campo da direita, como essa unificação é necessária. Fazer essa critica não é negar o passo fundamental das lutas identitárias, é acordá-la!!! e nisto a Marilena está certa. A critica dela é absolutamente necessária do ponto de vista histórico. São criticas como a dela que dão norte rumo à revolução. Abraço
Eu creio que não é pelo conteúdo da pauta identitária ou apenas pela fragmentação dos discursos, mas, e principalmente, pela FORMA como as pessoas estão pautando suas lutas. Se todas as falas são problemáticas, se todos são racistas, transfóbicos, misóginos, enfim, fascistas, acaba-se com o debate. A radicalização dos discursos não rende apoio nem votos.
@varelsemind5741 apontar que a pessoa está passando dos limites é uma coisa, outra coisa é fazer bullying em rede social. Sem falar na falta de educação e falta de noção.
Olá Daniel, eu tenho assistido alguns vídeos seus ultimamente para ter acesso a outras formas de encarar a realidade. Falando sinceramente não sei dizer o que seria o tal pós-modernismo e não acho que causas identitárias sejam um problema. Mas vc chegou a considerar que a análise dela também se trata do lado da direita? O mais temeroso pra um cético é que isso vai acabar caindo em uma guerra civil ou ideológica social, onde grupos diferentes irão guerrear, entre si inclusive. Não é para deixar de falar e defender as causas sejam elas identitárias ou não, mas o grupo que está no poder é tem força, sempre foi e está ainda mais se tornando identitário.
Os identitários não querem saber de luta de classes. Eles ganham muito dinheiro com ONGs, com bolsas universitárias, com imprensa burguesa. Eu quero ver um grupo identitário que quer saber de marxismo.
Bolsa universitária é merreca senão me engano, não será o menosprezo da esquerda radical aos identitarios q cria essa distância? eu tenho minhas duvidas.
Consciência de gênero, onde gênero não é sexo. Engraçado que o autor do vídeo criticou a Marilena Chauí não definiu o que é identitarismo, mas o mesmo não definiu o que quer dizer letramento? Lá vem a cartada do preconceito no final.
Mas como o professor disse literalmente durante todo o vídeo, é uma ilusão achar que isso é a única coisa que nos une. Veja o vídeo que você vai entender, por exemplo, esses que você mencionou são todos um grupo oprimido por um mesno grupo: brancos, ricos, heteros, cis. Ta aí um exemplo de uma luta de classe que os une que não seja necessarismente o trabalho.
@@MatteusOliverSwns Até porque tem que ter ENVERGADURA INTELECTUAL para bater de frente com Marilena Chauí, Mario Sérgio Cortella, Luis Felipe Pondé, Avram Noam Chomsky, Slavoj Zizek, Sam Harris, Peter Sloterdijk, Byung-Chul Han. Sinto muito, senhor. VOCÊ PERDEU! Donald Trump ganhou! A direita levou o povo. E levou o povo porque o povo não quer saber de f3m1n1, não-héteros, não-caucasianos. O povo quer DINHEIRO. Quer DOBRAR o salário-mínimo. E para ser muito sincero eu prefiro conversar horas com um Roger Scrutton do que com um Michel Foucault!
@@MatteusOliverSwns Realmente existem milhões de homens negros gays ricos no Brasil. Seu argumento é baseado na exceção de um exemplo hipotético e não na materialidade
@@JhonataPactio Discordo, tem total materialidade a luta identitária. Ou é mentira que por exemplo homens gays, mulheres trans, pessoas negras são todas oprimidas com total materialidade? Não dei exemplo hipotético nenhum, falei sobre a realidade material de muita gente.
Foucault, liberal? Acho que o recorte que a faz pensar isso não está sendo bem analisado. Por mais que ele critique as instituições de poder, ele não as defende. Pelo contrário, ele critica a forma como formação discursiva neoliberal controla a vida das pessoas e define as regras a serem seguidas. Para um entendimento mais profundo: O seu livro "O nascimento da biopolítica".
Culpando o identitarismo sendo que o PT esteve no poder por mais de 10 anos é sacanagem. Tudo agora é culpa do identitarismo. A autocrítica do PT cadê? Cadê a autocrítica sobre como o PT apenas se preocupou em dar poder aquisitivo aos pobres (via crédito e auxílio) enquanto beneficiava os empresários e bancos? Cadê a autocrítica quando Lula tendo quase 90% de aprovação nos dois primeiros mandatos e não usou desse poder para pressionar o congresso em prol da classe trabalhadora? Cadê a autocrítica quando as faculdades particulares passaram a ganhar milhões com os programas do Fies??? Cadê a autocrítica quando a população ficou decepcionada quando os casos do mensalão e petrolão vieram à tona???
O descrédito em relação à esquerda não começou agora, foram anos de desconstrução para que a esquerda hoje esteja desmoralizada na sociedade.
Hoje o governo Lula está passando por uma crise por causa dos Cortes de gastos. Isso não é culpa do identitarismo. Mas é melhor culpar o identitarismo do que fazer uma autocrítica séria. Esse ano teve greve nas universidades federais de quase 3 meses. Isso também não é culpa do identitarismo.
Assim como os democratas nos EUA, a centro esquerda nacional não tem nenhum projeto popular na economia, porque depende de conluios para sobreviver, mas não pode dizer isso diretamente... então é mais fácil esfaquear as minorias pelas costas e tentar apaziguar os conservadores para arrancar alguns votos das pessoas que são conservadoras mas querem benefícios econômicos. Só que nós, grupos minoritários, somos os mais leais à esquerda, os que mais lutam por progresso, e essa traição, esse caminhar à direita do pt e dos intelectuais de esquerda, vão terminar de MATAR a esquerda.
@@varelsemind5741 exato!!! A esquerda quer tanto continuar no poder que está se vendendo à preço de banana. Que se dane as pautas das minorias, o importante é ter voto dos evangélicos.
O PT é contrário à autocrítica, o Luis Inácio falou inúmeras vezes em entrevistas que "quem tem que criticar é a oposição". Esse posicionamento é a maior prova da subserviência do partido aos interesses burgueses, incapaz de combater seus patrões, em outras palavras, o sindicalismo do Lula acabou nos anos 80.
@@carolmarques1748 Carol, quero que fique bem. Também concordo que o PT não é a esquerda perfeita. Mas o que temos?
Se leu o que escrevi, não desprezo o identirarismo, mas só pontuei que toda identidade, por mais singular que seja, tem uma indentidade social: a trabalhadora.
@@carlosverdascaverdasca6802 A esquerda precisa se torna independente do PT e do Lula. O PT monopolizou a esquerda durante todos esses anos e não deixou nenhuma outra liderança ganhar espaço. A esquerda vive uma relação de dependência com o Lulo-petismo. Hoje em dia já tem novas lideranças de esquerda mas essas pessoas não estão tendo espaço suficiente pois Lula e o PT são tratados como "donos" da esquerda.
Concordo totalmente contigo, mano. Todas as lutas são A MESMA luta, contra a opressão
O problema é a forma como está se lutando.
Apesar de distorcerem o que Marilena Chauí diz sobre identitarismo, ela está certa. O identitarismo se tornou algo individual, ou seja, focado apenas no benefício próprio, sem preocupação com o coletivo. Além disso, temos uma esquerda que levanta pautas identitárias sem apresentar políticas públicas que possam realmente moldar a sociedade, reduzindo-se apenas ao discurso.
Nao a coletivo
Parte da esquerda está caindo no papo que o probelma da esquerda é o tal identitarismo, como se a direita não fosse puramente identitária, eles NÃO estão na luta da terra, do meio-ambiente, do trabalho etc, mas é a esquerda.que é identitária, pra mim esse papo vai silenciar gays, mulheres, negros dentro da esquerda e uma guinada no conservadorismo.
Parabéns, Daniel. Parabéns pela coragem. Boa parte da esquerda é conservadora bagarai.
Vou até virar membra nessa poha.
O sofrimento real de quem busca ter uma identidade em um mundo que as violenta fisicamente por não fazê-lo não pode se enquadrar em uma terminologia reducionista como "identitarismo".
Não devemos simplesmente afirmar que certos movimentos estão certos ou errados por buscarem visibilidade dessa ou de outra maneira mas, entender, historicamente, como a situação chegou a esse ponto, delinear as razões e, finalmente, analisar o patamar social dessas pessoas frente à análise feita, comparado ao nosso como próprio patamar de não pertencentes à minoria política em questão.
Se não seguirmos esses passos, corremos o risco de cair na defesa de um pretenso anticapitalismo que segrega minorias tanto quanto a ideologia dominante.
Essa pelegagem oportunista da esquerda identitária tem que acabar...
Todos nois somos classe trabalhadora e todas as pautas são importantes.
Adivinha qual pauta tem apoio da grande massa popular (nem tô dizendo da esquerda, digo da população mesmo).
A pauta TRABALHISTA, não é pauta identitária. Toda pauta é importante? ÓBVIO QUE SIM, mas qual pauta tem mais possibilidade real de ser vencida? Que tal focar em uma e depois ir desmembrando cada um em seu quadrado? Primeiro você conquista, depois você divide.
@@juaummirandaneto6885 Todas são importantes mas pode ter uma estratégia para busca-las concordo contigo, porém não é isso que eu vejo, percebo uma certa intolerância ou exclusão de certas ideias q cria um sectarismo na esquerda, pra ser uma unidade e ter força devemos conversa com os identitários e até os reacionários, não pra absorve a cosmovisão deles (como o boulos fez na eleição) mas sim pra dizer q através da consciência de classe dá pra responder seus anseios deles.
@@digao22eblau chega lá num identitário posmod de merda e tenta falar com ele isso.
Vai sair de lá sendo chamado de facho pra baixo kkkkkkk
É isso que temos dito!
Puts... Tem nem o que acrescentar, concordo demais demais. ✊🤝
Parabéns!!! Seu vídeo é perfeito!!! As colocações certeiras. Quando assisti o vídeo da Entrevista da Marilena Chauí pensei exatamente isso. Respeito muito a Marilena mas, como vc, penso que discordar é evoluir no debate. A esquerda precisa voltar a raiz de suas pautas. É só assim que impediremos o avanço da extrema direita. Obrigado!
Perfeita a análise
O identitarismo de direita
Perfeitoo! Acertou muito 👏🏻👏🏻👏🏻🔥
Ela está numa página da USP como NEGRA
Agora, "esquerda" tocar pautas neoliberais financeiras em favor de identitarismos/woke, etc mas detrimento das condições reais de vida e trabalho?
As condições reais de vida e trabalho, são ou não principais e que permitiriam o sustento real da família, seus filhos?!
Enquanto não resgatarmos a origem, base das lutas.. continuará como está sendo.. precipício abaixo.
Na primeira internacional defenderam manter a escravidão e o colonialismo. É dessa origem que vc fala?
Mas é justamente isso que ele comenta. As condições reais da vida e trabalho depende de como a sociedade explora o negro no trabalho, as oportunidades e condições da mulher em ter que trabalhar e sustentar uma família sozinha. Violência doméstica. Sexualização. Cara, já fui assediada em vários trabalhos e pra galera estava tudo bem. Tudo isso afeta as condições de trabalho sim. Eu me lembro do Galo comentando que estava falando da necessidade de revolução quando estava na prisão e um dos caras falou, "certo, mas a gente não pode lutar pelo chuveiro quente enquanto a revolução não chega?". Rosa Luxemburgo escreveu sobre a necessidade de reformas. O que a gente não pode é se acomodar e cantar vitória com uma reforma aqui ou lá. Mas pra muita gente, é necessário sim. E quem diz o contrário, vive num privilégio que muitos não.
Concordo com Marilena
A luta de classes não é incompatível com essas coisas.
A luta de classes é imprescindível para essas coisas.
Excelente 🇧🇷🇧🇷🇧🇷
🤣ficou nervosinha com a professora Marilena ....🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣☺
Muito bom Daniel!
Identitarismo na fala dela é sinônimo de fragmentação. Ela ta certa. No interior da luta antirracista, há fragmentação, na luta feminista, há fragmentação, nos grupos LGBT, há fragmentação. Ninguém fala a mesma língua. Sem um referencial universal a luta vai ficar patinando nas discussões estéreis.
Sou totalmente a favor das lutas lgbtqia+, dos pretos periféricos e de todas as mulheres trabalhadoras. Só que essas lutas não podem ser de "identidade", mas sociais. A identidade social é "trabalhadora" no sistema Capitalista. Tanto que as hegemonias burguesas exploram esses nichos comercialmente, mas não dizem nada sobre suas condições reais de trabalho.
Vc não entendeu o vídeo, sorry.
@@femaddu E vc não entendeu a crítica à esquerda identitária feita pela filósofa
@@84Edusp Entendemos, é burra
@@femadduVocê me desculpe, mas em que sentido não entendi o vídeo?
Concordo totalmente contigo. Mas nao tenho esperanças na humanidade. A esquerda está se mostrando tao reacionaria quanto a direita. Fico feliz de ver alguém se posicionar com essa clareza e coragem. Mas somos a minoria da minoria. Espero estar errado e que mais pessoas tenham a compreensao demonstrada neste vídeo.
Chave ativista ativada
Como se a esquerda tradicional estivesse a fazer alguma luta revolucionária 😂
A história humana é derivada do choque de ideias, da luta de grupos e de classes.
Enquanto isso não for entendido , nada mudará.
E cada grupo é fragmentado , os LGBTs por exemplo, é formado por vários grupos .
O que a extrema direita é pegar sua fragmentações e os transformam em um bloco monolítico ,
Negros não falam de racismo , homossexuais não falam de homofobia , mulheres não falam de misogenia e gabam o patriarcado ...
Veja é num grupo múltiplo , falando em um bloco único .
E um grupo extremamente Identitarista, que não aceita outras identidades, e as anulam dentro dela mesma .
conflito de identidades dá em dialética, não em cola contra a burguesia. Concordo que é possível, mas cadê agenda para isso? Identitarismo hoje é disputa de interesses burgueses..
Exatamente
É nossa função resgatar essas pautas, vamos fazer isso radicalizando esses agentes.
@@andressaviana490 difícil radicalizar o sonho de ser Beyoncé
@@cailsd782 Esse sonho é seu e vc veio aqui para quê? kk
@professorluciojunior3998 qual o sonho? Não te entendi
Excelente
Avalio que foi bem novamente (penso que extrema-direita está puxando esquerda para direita), resistência ao identitarismo, como colocado atualmente, vejo como impedir melhorias de minorias de condições negativamente injustas que elas sofrem. No fim não resolve nenhuma das coisas: nem exploração da classe trabalhadora nem solução de injustiças de minorias (essa segunda que já avançou um pouco mas querem retroceder).
Quais as perspectivas de um aprofundamento do radicalismo da esquerda em tempos de crise neoliberal no governo Lula 3 ?
Assim como a crise neo-liberal, a existência de canais como esse que nos fala é também evidência da intensificação da luta de classes, cabe portanto a nós que nos identificamos com o radicalismo de esquerda participar do micropoder no nosso campo, ou seja, o dito trabalho de base.
O problema da esquerda são o Centrão e as emendas ao orçamenro. O resto não explica nada.
A base nao se prende a so maxismo precisa haver um aprofubdamento sntrs das obras srem aplicadas
Q viagem!
Vídeo muito bom camarada, de acordo
Tenho a impressão de que "colocar consciência de luta de classes em movimentos identitários em que ela não esteja" é uma "solução" ingênua, ou idealista, se você não reconhecer e incorporar ao discurso que identitarismo parece ser uma apropriação liberal de pautas legítimas que acabam por retirar delas quase todo vestígio de esquerda, e tenho a impressão de que não tão inadvertidamente. Não temos necessidade de importar abordagens e teorias de gente que se autodenomina liberal, aliás... Identitarismo é o que retira a cola da luta de classes de pautas contra opressão racista, machista, homofóbica. É a ministra dizer que buraco negro é termo racista mas não se pronunciar quanto à privatização de presídios. É espantalho dizer que a esquerda só tem e teve preocupação com luta de classes, e não com racismo, machismo e homofobia. Uma jornalista branca, rica e bolsonarista ter um ataque de pelanca invocando mansplaining (que língua é essa?) e um conceito deturpado de lugar de fala não te diz nada, não tem nada a ver com a crítica que se faz ao identitarismo?
Respondendo à pergunta do vídeo, acho que o termo seria "romantismo reacionário", do Lukács.
legalização tem que estar na pauta também.
Lembro sempre a prof. Zélia amador de Deus, falando sobre quando se juntou ao partido ação popular no início da ditadura e como saiu fora oq via os filhinhos de papai da cidade, falando em revolução e luta campesina e em voltar pra roça. E ela mulher preta que a mãe lutou pra sair da roça ouvindo que ela tem que voltar, de lá ela sai e logo se aproxima do movimento negro que lhe faz compreender sua situação sem viagens de revolução de AP. Do centro da cidade. Enfim, achar um culpado segundo o que o mestre diz que é fácil, agora entender porque esse dedo aponta só pra um lado é que é a questão, isso me lembra o velho barbudo a respeito do revolucionário conservador, quer revolução em alguns setores e a conservação de outros. Abraços
Na briga entre as esquerdas eu torço é pela briga...kkk. Só um detalhe, continuem com essa vertente identitarista e vão continuar tomando mais e mais lavada nas próximas eleições.
Falou mais um cientista político de ZAP, provavelmente mais um pobre de direita tb hahahah
"torço pela briga", você e mais quantos milhares pensam exatamente a mesma coisa? Não acha que esse seu niilismo de esquerda é uma forma de identitarismo também?
@@tiagotavares1152só que é justamente nos "Zaps" que Nikolas Ferreiras se formam
A Marilene Chauí não excluí o identitarismo. A filosofia da esquerda já é o de incluir todos na sociedade, mas o carro que guia tem que ser algo universal como o de lutar por mais direitos da classe trabalhadora.
E negros são a classe trabalhadora. Gays são classe trabalhadora. Não existem universais, existem categorias que são comuns. Quem coloca todos como uma mesma massa amorfa é a extrema direita. Somos todos trabalhadores, mas uns são mais mortos pela polícia que outros
Somos todos iguais. Um trabalhador negro só é mais morto pela polícia porque é mais igual que os outros
@@JhonataPactio escrevi: " a filosofia de esquerda já é o de incluir todos ". Portanto a esquerda já luta pela igualdade de todos na sociedade.
@@paulofurtado7548 Tem uns 200 anos de textos mostrando que você está errado. Todo mundo que luta pelo fim do racismo é de esquerda, mas nem todo mundo que é de esquerda luta pelo fim do racismo. Não é difícil. Essa ideia de homem universal é conversa de europeu do século XVIII
Claro que ela exclui o identitarismo, pois é irracionalista, hiper-fragmentário, anti-universal e tribal (além de promover, intensificar o narcisismo das pequenas diferenças). Identitarismo e direitos de minorias (enquanto parte dos direitos dos seres humanos, já que só pode haver direitos de minorias se houver direitos dos seres humanos antes) são coisas distintas. Mas, isso é algo que um tipo D. Cidade se mostra pouco capaz de entender (não peça para um peixe perceber o mar no qual está, ela não conseguirá - isso não é sobre peixe). M. Chauí nesse episodio se mostrou a voz que a esquerda precisa, não a que ela quer. E olha que falo isso como alguém que não se considera de esquerda (já fui mais à esquerda); claro, vc pode achar minha colocação "invalida" dado que não me ponho como alguém de esquerda, mas, eu diria para vc não ser precipitado, considere o que falei, paulatinamente - e lembre-se, até um relógio parado acerta duas vezes ao dia (digamos que eu seja esse relógio para todos os efeitos). Por último, vou estar aqui vendo as coisas acontecerem e encontrarei satisfação se, por acaso (ou não tão por acaso assim), meus "avisei" se concretizarem (não poderia ser diferente).
Nossa discurso muito difícil, complexo, descolado, do trabalhador médio comum. Por isso essas pautas estão perdendo adesão. Fica em um universo muito intelectual, acadêmico, por isso só tá colando com burguês.
Agenda de Washington.
Seu ponto sobre identitarismo dos conservadores penso que é válido também (manter a identidade já construída e invalidar a de minorias), é um identitarismo (esse convervador) mais forte socialmente (só que esse é negativamente injusto com a minorias)
Ela não falou isso
Cidade, td bem? Acho que vc se adiantou na crítica. Marilena não nega a necessária passagem pelas identidades, o que ela cobra, e com razão, é a necessária, tamém, construção de universais que unifiquem a esquerda. Isso passa, claro, pelo materialismo dialético histórico, mas, hegelianamente falando, exige uma pitada de idealismo no que tange à reflexão para a superação dos particulares. A direita veio com essa crítica muito bem feita ao difundir o empreendedorismo como universal unificador, junto com a religiosidade, particularmente a evangélica. A história está mostrando, pelo campo da direita, como essa unificação é necessária. Fazer essa critica não é negar o passo fundamental das lutas identitárias, é acordá-la!!! e nisto a Marilena está certa. A critica dela é absolutamente necessária do ponto de vista histórico. São criticas como a dela que dão norte rumo à revolução. Abraço
Eu creio que não é pelo conteúdo da pauta identitária ou apenas pela fragmentação dos discursos, mas, e principalmente, pela FORMA como as pessoas estão pautando suas lutas.
Se todas as falas são problemáticas, se todos são racistas, transfóbicos, misóginos, enfim, fascistas, acaba-se com o debate.
A radicalização dos discursos não rende apoio nem votos.
A saída pra não ser mais maltratado é deixar de apontar o mau trato pra apaziguar o perpetrador?
@varelsemind5741 apontar que a pessoa está passando dos limites é uma coisa, outra coisa é fazer bullying em rede social.
Sem falar na falta de educação e falta de noção.
Olá Daniel, eu tenho assistido alguns vídeos seus ultimamente para ter acesso a outras formas de encarar a realidade. Falando sinceramente não sei dizer o que seria o tal pós-modernismo e não acho que causas identitárias sejam um problema.
Mas vc chegou a considerar que a análise dela também se trata do lado da direita?
O mais temeroso pra um cético é que isso vai acabar caindo em uma guerra civil ou ideológica social, onde grupos diferentes irão guerrear, entre si inclusive. Não é para deixar de falar e defender as causas sejam elas identitárias ou não, mas o grupo que está no poder é tem força, sempre foi e está ainda mais se tornando identitário.
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Excelente aula.
Hem?
Podre
Os identitários não querem saber de luta de classes. Eles ganham muito dinheiro com ONGs, com bolsas universitárias, com imprensa burguesa. Eu quero ver um grupo identitário que quer saber de marxismo.
Bolsa universitária é merreca senão me engano, não será o menosprezo da esquerda radical aos identitarios q cria essa distância? eu tenho minhas duvidas.
Consciência de gênero, onde gênero não é sexo. Engraçado que o autor do vídeo criticou a Marilena Chauí não definiu o que é identitarismo, mas o mesmo não definiu o que quer dizer letramento?
Lá vem a cartada do preconceito no final.
A maior parte das pessoas são negras e mulheres. Alguns são transgênero. Mas todos são trabalhadores. Um rico negro, mulher e gay vive como?
Mas como o professor disse literalmente durante todo o vídeo, é uma ilusão achar que isso é a única coisa que nos une.
Veja o vídeo que você vai entender, por exemplo, esses que você mencionou são todos um grupo oprimido por um mesno grupo: brancos, ricos, heteros, cis. Ta aí um exemplo de uma luta de classe que os une que não seja necessarismente o trabalho.
@@MatteusOliverSwns Até porque tem que ter ENVERGADURA INTELECTUAL para bater de frente com Marilena Chauí, Mario Sérgio Cortella, Luis Felipe Pondé, Avram Noam Chomsky, Slavoj Zizek, Sam Harris, Peter Sloterdijk, Byung-Chul Han.
Sinto muito, senhor. VOCÊ PERDEU! Donald Trump ganhou! A direita levou o povo. E levou o povo porque o povo não quer saber de f3m1n1, não-héteros, não-caucasianos. O povo quer DINHEIRO. Quer DOBRAR o salário-mínimo.
E para ser muito sincero eu prefiro conversar horas com um Roger Scrutton do que com um Michel Foucault!
@@MatteusOliverSwns Realmente existem milhões de homens negros gays ricos no Brasil. Seu argumento é baseado na exceção de um exemplo hipotético e não na materialidade
@@JhonataPactio Discordo, tem total materialidade a luta identitária. Ou é mentira que por exemplo homens gays, mulheres trans, pessoas negras são todas oprimidas com total materialidade?
Não dei exemplo hipotético nenhum, falei sobre a realidade material de muita gente.
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O autor do vídeo confude materialidade com identidade.
11:15 os iluministas são fascistas?
boa questão.
a esquerda pós-moderna diz que são. Tudo o que vai contra a esquerda pós-moderna é considerado fascista.
Iluministas são de 2024?
@@JhonataPactioexiste uma linha do tempo da subjetividade iluminista?
Facista de que a um repreesao dessa direita falsificada q descostruçao
Discordo desse cara, mas não tenho argumentos melhores. rs e quem tem melhores argumentos vence.
Vcs usam suas graduações como medalhas na farda, mas deveriam aprender com os vietnamitas que estão ganhando sem medalhas.
"A luta é de todes!"😂😂😂
Ah, sim... "que não quer se renovar"!
Verdade, tem certos répteis que renovam seus membros.
A esquerda tá uma chatice só.
Hj em dia só consigo assistir pouco mais de 2 min desses videos de "revolucionarios"
Chamar a Chauí de marxista é foda kkkkkkkkk
Sou empresária e gosto de focoualt, um liberal que ainda é moderno
Foucault não era liberal.
Foucault, liberal? Acho que o recorte que a faz pensar isso não está sendo bem analisado. Por mais que ele critique as instituições de poder, ele não as defende. Pelo contrário, ele critica a forma como formação discursiva neoliberal controla a vida das pessoas e define as regras a serem seguidas. Para um entendimento mais profundo: O seu livro "O nascimento da biopolítica".
haja saco!!!! Esse nunca será de nenhuma movimento , tipo velho ou velha.... pois certamente morrerá novo. Não para de falar é muito chato.
A palavra "velha" é bem sub-reptiliana, hem?