Eu estou perplexa com tantos absurdos, mas esse final, falando que qualquer adaptação é crime, é discriminação, foi demais, partindo desse pressuposto, não se poderia usar Braile para os cegos, nem LIBRAS para os surdos , afinal a inclusão do ponto de vista dessas pessoas é dar os mesmos instrumentos para todos e cada um se vira e aprende do jeito que conseguir, se conseguir. O princípio de equidade que eu conheço é muito diferente disso. Ou será que estou tão atordoada que não compreendi direito? Professor Lucelmo, me desculpa ir direto ao ponto, quero agradecer sua grande contribuição na disseminação de conhecimentos tão relevantes, de forma gratuita e com muita clareza, de fácil compreensão. Sou sua fã, e do dr. Paulo Liberalesso, vcs são mais que professores, pois mais do que estudar e muito, vcs vivem o dia a dia na prática, não tem apenas base teórica como muitos. Obrigada por tanto conhecimento!
Igualdade é diferente de equidade. Direito à aprendizagem é garantir igualdade. Mas para atingir aprendizagem diz respeito à equidade, pois cada indivíduo é diverso. Incluindo os neurotípicos.
Sou pessoa autista, nível de suporte 2 , estudante de Medicina. Nesse exato momento estou tendo que mover uma ação judicial contra a universidade devido a discriminação que tenho passado por 2 professores. Uma delas é quanto ao uso de fone protetor noise reduction que é o qual melhor me adapto, entretanto eles querem que utilize o " abafador de construção civil". Outrossim, sou def visual e cadeirante, recebo materiais com fonte 6 ou 8 e ate comentários de que nao necessito da cadeira de rodas, mesmo tendo recebido a cadeira do sus, mesmo sendo atendido por 6 neurologistas, mesmo tendo laudo de exame de eletroneuromiografia.
Além das dificuldades que você vivencia e que necessitam da sua constante adaptação ainda acrescentam-se mais dificuldades produzidas por esses professores... Que esse processo tramite rapidamente e que mais pessoas busquem conhecimento científico de boa qualidade e atualizado, além de exercitar a empatia, para não mais dificultar a vida das pessoas.
Oi @dr.diegotahir sou mãe de 2 meninos o mais velho teve leudo tardio aos 18 anos por falta de profissionais competentes em minha cidade na época em que ele tinha 7anos. Só ano passado conseguimos avaliação e diagnóstico. Meu filho apresentou a necessidade de fone de ouvido a escola também queria que ele usasse abafadores o que ele tmb não se identificava. No caso dele foi acrescendo no LAUDO da psiquiatra a necessidade de fone específico que ele já fazia uso que era fone comum desses pra telefone celular mesmo. O que graças a Deus foi aceito pela escola. Quis compartilhar essa informação pra quem sabe ela te ajude de alguma maneira. Grande abraço.
Muito obrigada a todos que participaram da construção do Parecer nº 50/2023 do CNE! É um documento fantástico e necessário! Um grande avanço para as famílias atípicas.
Parabéns, Prof. Lucelmo! Destruiu os "argumentos" desses obscurantistas. Não conseguem entender que igualdade é tratar desigualmente os desiguais na exata medida da desigualdade. Defendem ideologia e não ciência. Não tenho o mínimo de respeito pelo o que são ou pelo tempo de estudo que eles têm, pois certamente nunca estiveram nunca tiveram que enfrentar uma sala de aula com várias crianças com com deficiência. Parabéns pelo trabalho.
Ao invés de unir forças para garantir a dignidade das pessoas com deficiência na escola, começam essa “luta de braço “ , isso sim é retrocesso… excelente vídeo muito esclarecedor
Importante essa luta por uma sociedade inclusiva. Dr. Lucelno parabéns pelo seu trabalho,e aproveitando a oportunidade dizer o quanto essa luta é justa na causa do autista e parabeniza lo pela entrevista de poucos dias q vi. Vc é muito inteligente e tem inteligência abordou com objetividade o referido tema , contextualizou com simplicidade. 🤝🏻🌻 Ótima semana pra todos aqui do canal.
Em um país cuja educação está tomada por ideologias e pela falta de base científica, é de arrepiar quando damos conta de que existem profissionais de peso como Lucelmo, que se preocupa em discutir de maneira tão comprometida e com tamanha contundência um problema tão sério como esse. Valeu cada minuto do vídeo!
Vi uma vez um vídeo sobre inclusão onde Tereza Mantoan tinha como modelo em sala de aula, uma aluna com Síndrome de Down. Assim fica bem mais adaptável mostrar inclusão. Ainda não perceberam que, na inclusão TOTAL, todos devem frequentar, permanecer e aprender em sala de aula com diferentes níveis comportamentais ! Apoio o parecer 50!!!! Parabéns Lucelmo!!!
Como professora da rede pública, estou completamente incrédula com esses "argumentos" contrários ao parecer. Quem vive a realidade escolar sabe muito bem que essa "inclusão total" significa na verdade negligenciar as necessidades dos alunos autistas, DI, etc.
Hoje meu filho autista tem 27 anos e estudou em escolas públicas de Brasília. Na época,junto à sala de recursos, aos pais e professores, em reuniões, decidíamos onde poderiam adaptar o currículo pra ele, depois de várias tentativas, óbvio. E foi ótimo. Tem certas matérias que ele realmente não entendia.
Parabéns professor Lucelmo, você sempre arrasa com seus argumentos… infelizmente tem gente que ouve esses pseudos pesquisadores que ao invés de pesquisar dão sua opinião baseados nas crenças e não na pesquisa! Meu sobrinho, hoje com 17 anos de grau 1, não estaria fora da escola por não suportar o ambiente escolar de tão incompreendido que foi, se tivesse desde cedo uma ACOMPANHANTE TERAPÊUTICO…. (Até fora da formatura do 9º ano ele iria ficar se minha irmã não tivesse iro atrás) !! Inclusão não é o aluno estar pronto para ser incluído, mas a escola estar pronta para recebê-lo, mesmo com as suas dificuldades e déficits!! 🙏🏻
Eu trabalho com educação infantil e adaptação curricular é sempre um dilema e é sempre difícil, uns sao a favor, outros contra , enquanto isso as crianças seguem a deriva , no meu planejamento tenho sempre em mente o que eu posso propor para meu aluno autista que possibilite ele atingir o que eu espero que a criança tipica alcance. Mas não temos nada que ampare o trabalho, não tem palestras , não tem estudos , cada um vai a procura de conhecimento por conta própria. Eu tenho um filho autista e quando percebi as dificuldades de aprendizagem dele fiquei muito frustada, eu ensinei tanta criança porque eu não consigo ensinar ele ? E cheguei a reposta, ele aprende diferente do que eu sou acostumada ensinar , preciso entao aprender como ele aprende , para depois ensina-lo. E desde então venho tentando melhorar e aprender
Meu filho esta em investigação para autismo com 2 anos e 8 meses, porém estou estudando bastante sobre autismo e aprendizagem, independente do diagnóstico, eu aprendi e compartilho com todas as mães do meu círculo é que "o que é intuitivo para uma criança, terá que ser treinado por outra", depois disso, até meu olhar no desenvolvimento com meu filho mudou, então treino ele nas brincadeiras, na fala e tudo no dia a dia.
Tenho um filho autista, 34 anos. Quem vive essa realidade, vê que os conteúdos e diagnósticos de fato avançaram muito, e isso é muito bom. Quanto as práticas nas escolas e eu sou professora, ainda engatinham.
Lucelmo, sou mãe de um pré-adolescente autista. Sou historiadora de formação - licenciada, bacharel, mestre e doutora (somos colegas rs.) - e há algum tempo estou nessa luta pela escolarização dele. Ele ainda não desenvolveu uma fala totalmente funcional, embora a use com intenção em algumas ocasiões. É cheio de ecolalias. Conseguiu ser alfabetizado e lê - mecanicamente - super bem. Mas entende pouco - ou quase nada - o que lê. Estamos, nesse exato momento, passando por uma fase super difícil com ele na escola. Ele se nega a entrar em sala de aula e faz algumas atividades com apoio. Vez ou outra, resiste com agressividade às tentativas de inseri-lo na turma. E ele é, no geral, muito carinhoso, brincalhão, expansivo e carismático. Ele tem dificuldades enormes com abstrações... enfim... tudo isso para dizer que não tem cabimento emular uma "inclusão" para agradar a meia dúzia de acadêmicos encastelados em suas "torres de marfim", julgando os mortais que estão na luta cá embaixo. No fim, o que pregam alguns desses acadêmicos (por sorte, não são todos assim) é o velho "finge que inclui, finge que ensina, finge que aprende", o verdadeiro cânone das políticas educacionais dos últimos tempos. Nesse sentido, considero muito boa a sua iniciativa em reagir às "críticas" do professor, expondo os preconceitos desse nobre docente, que parece mesmo não ter sequer lido o Parecer. Obrigada pelos esclarecimentos. Um grande abraço!
Liliane, eu sou professora também, e durante essas semanas andei estudando um pouco sobre esse, tema, o que chama atenção é que está cheio de autistas defendendo essas medidas, mas observando bem, são pessoas adultas e de baixo necessidade de suporte, que provavelmente não devem ter dado tanto problema na escola, além dos sociais e de integração, e não fazem ideia da dificuldade de outros autistas com outras questões.
Ai... Sou professora e sinto muito DESÂNIMO de ver situações como essa, parece uma PIADA que temos que discutir esse tema,meu deus... A superioridade dos argumentos do Lucelmo em relação aos outros é tao clara! Que dor, nao aguento muito mais tempo nessa área, acaba com a saúde mental da gente
as pessoas tem que entender que igualdade não é tratar todos igual, mas reconhecer as diferença e fornecer os meios pra essas diferenças gerarem uma equidade, dizer que um problema não existe nunca será solução só torna pior a vida de quem realmente precisa de ajuda e tem problemas muito maiores do que se sentir ofendido por ter uma aula individualizada por exemplo.
Na década de 1960 alguns países, hoje desenvolvidos, tinham índice de analfabetismo semelhantes aos do Brasil. Ficamos nas discussões de 1960/70 seguimos "discutindo" e analfabetos funcionais. Enquanto isto outros agiram e aprenderam a aprender e a ensinar/compartilhar/ mediar ou seja lá o termo que queiram dar.
Essa fala da professora Maria Isabel é embasada em quê? Na lei onde diz que não podemos flexibilizar ou adaptar? Segundo a teoria dela como seria a atuação nas escolas sem adaptações? Não consegui entender o que é proposto por ela. Quanto às suas colocações Lucelmo, foram claras, embasadas e esclarecedoras. Trabalho de altíssima qualidade.
Jezuiz é exatamente o contrário, a adaptação é justamente dar só aluno a equidade necessária para que possam aprender. Socorroooooo, essa turma que segue a MANTUAM, é muito atrasada. Oque podemos esperar de um professor que coloca o seu posicionamento a frente do que é necessário, TODAS E TODOS é de doer.
Com certeza, essas pessoas não acompanham uma criança que apresenta autoagressão e não observam o quanto isso é prejudicial para o próprio aluno em sala de aula, inclusive o despreparo dos profissionais escolares quanto as crises e como muitas das vezes se não houver a atuação do acompanhante, nenhum profissional escolar sabe a forma BASEADA EM EVIDÊNCIAS sobre como reagir e ajudar esse aluno em comportamento disruptivo, mesmo com PEI, Protocolo de conduta, enfim. Estou chocada com tantos argumentos absurdos, mas muito feliz como acompanhante escolar por este parecer s2
Sabe o que enxergo é a preguiça de conhecer o que o aluno necessita, até os indivíduos"típicos" aprendem de formas diferentes. Você aprendeu a tabuada de um jeito , mas não funcionou o seu jeito pra coleguinha ou não? Quando há interesse em que todos aprendam não pode haver obstáculos, caso contrário muitos não alcançaram o objetivo. Se é que o objetivo é esse ?! Sinceramente depois que parou de reprovar alunos , imagina nossos filhos ditos " deficientes "
Eu não tenho contato direto com autistas, mas no meu trabalho podemos receber a visita de indivíduos especiais e estamos buscando preparar a equipe para recebê-los e, quem sabe, ter vagas para contratar. Mas quanto à autoagressão, não é só para o próprio autista e para o professor. Mas também é um choque para os outros alunos. Ver um colega se automutilar (furar o olho) e ninguém fazer nada pode ser traumatizante. E pode ter efeito contrário, os alunos não quiserem mais ele na sala. Esse pessoal contra a adaptação usa um discurso falacioso e devem ser adeptos da meritocracia (e contra vacina ...). Eu não tenho formação em pedagogia, mas eu acho a concepção de curriculo deles super excludente e não considera a teoria das várias inteligências,. Festa, recreio, trabalho em grupo trabalha os aspectos intra e interpessoal, além do musical, cinestésico, etc. E não só para quem tem autismo ou outra necessidade especial, mas os "normais" também. O mercado de trabalho quer trabalhadores que saibam se relacionar com os colegas de trabalho, que utilizem comunicação não violenta, etc. Esse é um discurso que no fundo é super preconceituoso e excludente, ou seja, perigoso.
Eu espero sinceramente que essas pessoas estejam na sala de aula, 30 alunos com suas características diversas entre si, não só deficiência, questões de todas as ordens e ensinem do mesmo jeito pra todo mundo ..eu gostaria muito de assistir a aula deles....
Macetou ponto a ponto. Gosto assim!!!😅 Sou mãe de autista, ativista e estou debruçando-me sobre o parecer. Obrigada por todas as explicações e por tanta credibilidade em suas palavras e ações. Abç grande!! Cláudia.
Verdades sejam ditas: políticos estão é buscando meios de economizar às custas da evolução e do desenvolvimento dos autistas. Como autista, professora e mãe de dois autistas me enfurece esses discursos hipócritas de inclusão total movidos por avareza.
Será que existe mesmo essa "metonímia generalizada" ABA - práticas baseadas em evidências? Se for assim, é bem simples de resolver: é só o pessoal submeter experiências profissionais pontuais de inclusão ao método científico e aí podem ser criadas, práticas com melhores evidências que substituam as vigentes.
Parabéns Lucelio Perfeito e obrigado por nos defender 😢😢😢 Sofri, sofro e vejo muito isso! Eu sofri sindicancia, PAD e atualmente processos até na justiça comum. Sou o antigo Asperger, suporte nível 1, e fui aposentado por invalidez permanente sem possibilidade de retorno laboral após anos de estudos e pesquisas na USP UNESP Fiocruz e UFPA aqui de Soure Marajó PA após processos na Universidade 😢😢😢
A única crítica que tenho é sobre a falta da citação da necessidade de um AT. Infelizmente o parecer corrobora o entendimento da ANS é planos de saúde que a inclusão escolar é somente uma questão pedagógica quando se sabe que muitos autistas precisam de um profissional especializado em comportamento. Triste.
desconhecia essa discussão, mas cara, que viagem? Adaptação curricular constituir crime? como assim, pessoal? Se o aluno tem uma dificuldade em determinada atividade, como não iremos adaptar para que ele compreenda melhor? Então, quer dizer que dar o direito de terminalidade específica ao aluno como consta na LDB seria o quê? Cara, #HomologaCamilo
Que grande absurdo as contestações desses professores, como se a inclusão fosse simplesmente deixar uma pessoa com necessidades especiais solta em um espaço pressupondo que por osmose irão assimilar conteúdos não direcionados diante das especificidades.
Sou mãe e professora de criança com.autismo, estou passando mal com tantos absurdos que essas pessoas dizem, elas estão totalmente fora da realidade. São ridículos seus argumentos. Obrigada Lucelmo por lançar luz a esses pareceres tão longe da nossa realidade de pais e professores de pessoas com deficiência.
Na prática, na sala de aula, a professora raciocina com base no conhecimento que ela tem de cada aluno, ela decide minuto a minuto o que fazer, o que falar, o que propor, o que esperar, o que e como avaliar, pensando nas especificidades individuais de cada criança. Não tem como tratar igualmente todas as crianças, não faria sentido. Tratar as crianças com necessidades muito específicas como se não as tivessem não tem sentido, nem possível é.
Incidência de AUTISMO nos EUA 1985: 1 caso em 2.500 crianças 1995: 1/500 2001: 1/250 2004: 1/166 2009: 1/110 2014: 1/068 2018: 1/059 2033: 1/004 Fonte: Centers for Disease Control and Prevention (CDC) Como explicar esse aumento EXPONENCIAL!?
Esse pessoal deveria passar ao menos 1 ano ensinando em uma sala com crianças deficientes. Queria ver se eles teriam a audácia de falar tanta besteira fora da realidade dessas pessoas e da escola.
Essa do final foi de matar. Não dá pra pressupor o que o aluno vai aprender mas dá pra saber que se ele não consegue somar não tem como ensinar raiz quadrada
Amigo, tava indo bem até você dizer que não era para vender ABA. Práticas baseadas em evidências faz um link direto ao ABA. É como ir ao mercado procurando contonete, a marca, e não artes flexíveis com algodão.
Lucelmo, eu moro no Japão e posso te garantir que não existe PEI na prática aqui! Não existe inclusão, existe segregação e é explícita! Adoraria poder falar mais sobre, caso houver oportunidade! As crianças autistas são muito negligenciadas aqui 😥 Eu admiro muito o seu trabalho! Vc é referência pra mim! Obrigada por tudo o que vc faz!
Tememos muito que o avanço da extrema direita em Portugal resulte na perda de direitos tão arduamente conquistados em favor de todos os estudantes que, por algum motivo, em algum momento da vida escolar, precisa de apoio à aprendizagem e à inclusão.
Acho bonito tentar alinhar o Brasil com os países desenvolvidos, sabendo, claramente que nossa educação não segue e nunca seguirá o mesmo contexto dessas propostas educacionais. Por que entao não pegamos o modelo da educação da Finlândia e aplicamos em todos os lugares? Me admira professor vebdo e defendendo alguns pontos desse vídeo. Por que será que estamos falando de propostas educacionais de extrema direita, como dos EUA?
Penso que exista uma indústria de palestra-assessoria-consultoria de autoajuda na educação especial, mas não acredito que essa seja a motivação do Professor Lanutti ou do Leped, creio que seja uma questão ideológica mesmo.
Ou seja a "culpa" é do CONSTRUTIVISMO. O que era pra ser uma PESQUISA e que passou a ser aplicado como MÉTODO sem ser método e que ainda hoje traz esse tipo de pensamento. Muito triste vê esse pensamento de que adaptação está errada.
E nao faz o menor sentido ser contra o PEI na verdade no mundo ideal seria o correto cada aluno ter seu próprio PEI. Infelizmente como isso não é possível, nao faz nenhum sentido essa critica aos estudantes que mais precisam ter seu PEI feito junto a escola e profissionais qualificados...
Olha, eu até concordo com seu ponto sobre o parecer, mas me pareceu uma forçada de barra dizer que ele apoia autoagressao, parece claro que ele está se referindo aos comportamentos peculiares do autismo. Exemplo: nao olhar no olho, ter dificuldade sensorial, fazer stims (que nao sejam prejudiciais). É uma discussao filosofica sobre esses pontos, vc deve "terapizar" e "consertar" esses comportamentos ou aceitar e incluir? Acho que vai de cada caso único, mas não cabe isso a comportamentos de auto ou hetero agressão...
O parecer usa autoagressao como exemplo mas em teoria isso pode se estender a qualquer comportamento que o professor e os pais considerarem problematicos e daí comportamentos especificos podem ser eticamente mais questionaveis a intervenção
Sim, mas ao menos na minha interpretação, eu entendi que o trecho cita esse comportamento autolesivo como exemplo e não como única possibilidade. Se meu entendimento estiver correto, vc poderia estender isso pra qualquer comportamento que seja inadequado pela redação e daí realmente é difícil essa definição do que é inadequado. Quem define ? Pais? Terapeutas? Professores? O próprio aluno? Mas tirando isso concordo ponto a ponto com você e eu que sou super progressista fico bem triste com esse desserviço a educação que esse pessoal esta propondo ...
Não conheço o Lanuti, mas a sua fala sobre ele é de uma desonestidade absurda! Ou vc não entendeu e emitiu opinião sobre isso ou, de fato, vc se engajou em desinformação tosca e irresponsável...
![Mediador ou Cuidador para os autistas na escola [QUAIS SÃO AS EVIDÊNCIAS?]](http://i.ytimg.com/vi/kXlo6dKfXmQ/mqdefault.jpg)
![Mediador ou Cuidador para os autistas na escola [QUAIS SÃO AS EVIDÊNCIAS?]](/img/tr.png)
![[TH] 2024 PMGC League | Survival Stage วันที่ 1 | PUBG MOBILE Global Championship](http://i.ytimg.com/vi/FVFT-PFwU80/mqdefault.jpg)
Lucelmo....fica muito claro que estas pessoas não compreenderam o Parecer...ou não leram mesmo. Força nesta luta. Estou com vocês ❤
Eu estou perplexa com tantos absurdos, mas esse final, falando que qualquer adaptação é crime, é discriminação, foi demais, partindo desse pressuposto, não se poderia usar Braile para os cegos, nem LIBRAS para os surdos , afinal a inclusão do ponto de vista dessas pessoas é dar os mesmos instrumentos para todos e cada um se vira e aprende do jeito que conseguir, se conseguir. O princípio de equidade que eu conheço é muito diferente disso. Ou será que estou tão atordoada que não compreendi direito? Professor Lucelmo, me desculpa ir direto ao ponto, quero agradecer sua grande contribuição na disseminação de conhecimentos tão relevantes, de forma gratuita e com muita clareza, de fácil compreensão. Sou sua fã, e do dr. Paulo Liberalesso, vcs são mais que professores, pois mais do que estudar e muito, vcs vivem o dia a dia na prática, não tem apenas base teórica como muitos. Obrigada por tanto conhecimento!
Eles são contra a equidade em favor da igualdade. Décadas de atraso!
Igualdade é diferente de equidade. Direito à aprendizagem é garantir igualdade. Mas para atingir aprendizagem diz respeito à equidade, pois cada indivíduo é diverso. Incluindo os neurotípicos.
Sou pessoa autista, nível de suporte 2 , estudante de Medicina. Nesse exato momento estou tendo que mover uma ação judicial contra a universidade devido a discriminação que tenho passado por 2 professores. Uma delas é quanto ao uso de fone protetor noise reduction que é o qual melhor me adapto, entretanto eles querem que utilize o " abafador de construção civil". Outrossim, sou def visual e cadeirante, recebo materiais com fonte 6 ou 8 e ate comentários de que nao necessito da cadeira de rodas, mesmo tendo recebido a cadeira do sus, mesmo sendo atendido por 6 neurologistas, mesmo tendo laudo de exame de eletroneuromiografia.
Além das dificuldades que você vivencia e que necessitam da sua constante adaptação ainda acrescentam-se mais dificuldades produzidas por esses professores... Que esse processo tramite rapidamente e que mais pessoas busquem conhecimento científico de boa qualidade e atualizado, além de exercitar a empatia, para não mais dificultar a vida das pessoas.
Oi @dr.diegotahir sou mãe de 2 meninos o mais velho teve leudo tardio aos 18 anos por falta de profissionais competentes em minha cidade na época em que ele tinha 7anos.
Só ano passado conseguimos avaliação e diagnóstico.
Meu filho apresentou a necessidade de fone de ouvido a escola também queria que ele usasse abafadores o que ele tmb não se identificava.
No caso dele foi acrescendo no LAUDO da psiquiatra a necessidade de fone específico que ele já fazia uso que era fone comum desses pra telefone celular mesmo.
O que graças a Deus foi aceito pela escola.
Quis compartilhar essa informação pra quem sabe ela te ajude de alguma maneira.
Grande abraço.
Muito obrigada a todos que participaram da construção do Parecer nº 50/2023 do CNE!
É um documento fantástico e necessário! Um grande avanço para as famílias atípicas.
Parabéns, Prof. Lucelmo!
Destruiu os "argumentos" desses obscurantistas.
Não conseguem entender que igualdade é tratar desigualmente os desiguais na exata medida da desigualdade.
Defendem ideologia e não ciência.
Não tenho o mínimo de respeito pelo o que são ou pelo tempo de estudo que eles têm, pois certamente nunca estiveram nunca tiveram que enfrentar uma sala de aula com várias crianças com com deficiência.
Parabéns pelo trabalho.
“Obscurantistas” esse é o resumo!
Tratar com desigualdade os desiguais é equidade, não igualdade. Mas vc está certo no restante do que disse.
@@gustavolp5205 Sim. É que estava parafraseando Rui Barbosa, que por sua vez se inspirou na frase atribuída a Aristóteles.
Ao invés de unir forças para garantir a dignidade das pessoas com deficiência na escola, começam essa “luta de braço “ , isso sim é retrocesso… excelente vídeo muito esclarecedor
Verdade, a essa hora era para estarmos escrevendo o parecer sobre o ensino superior, ao invés disso, precisamos dessa luta toda!
Precisamos avaliar cada aluno individualmente
Importante essa luta por uma sociedade inclusiva. Dr. Lucelno parabéns pelo seu trabalho,e aproveitando a oportunidade dizer o quanto essa luta é justa na causa do autista e parabeniza lo pela entrevista de poucos dias q vi. Vc é muito inteligente e tem inteligência abordou com objetividade o referido tema , contextualizou com simplicidade. 🤝🏻🌻 Ótima semana pra todos aqui do canal.
Muito obrigado!
Obrigada por tanto professor! Revoltante ver brasileiros tentando “caminhar para trás”, como sempre 🤦🏻♀️
Em um país cuja educação está tomada por ideologias e pela falta de base científica, é de arrepiar quando damos conta de que existem profissionais de peso como Lucelmo, que se preocupa em discutir de maneira tão comprometida e com tamanha contundência um problema tão sério como esse. Valeu cada minuto do vídeo!
Muito obrigado!
Vi uma vez um vídeo sobre inclusão onde Tereza Mantoan tinha como modelo em sala de aula, uma aluna com Síndrome de Down. Assim fica bem mais adaptável mostrar inclusão. Ainda não perceberam que, na inclusão TOTAL, todos devem frequentar, permanecer e aprender em sala de aula com diferentes níveis comportamentais !
Apoio o parecer 50!!!!
Parabéns Lucelmo!!!
Muito obrigado
Ual! Que conteúdo incrível! Absurdo e retrocesso o que tem sido feito!! Estamos juntos na luta!
Como professora da rede pública, estou completamente incrédula com esses "argumentos" contrários ao parecer. Quem vive a realidade escolar sabe muito bem que essa "inclusão total" significa na verdade negligenciar as necessidades dos alunos autistas, DI, etc.
A proposta é negligenciar!
Penso muito como você mas me encanta como você sabe se expressar de forma certeira. Sempre atento, parabéns Lucelmo.
Obrigado!
Parabéns por todo conhecimento. Aprendo muito com seus vídeos. Bem estruturado e com entendimento da causa.
Hoje meu filho autista tem 27 anos e estudou em escolas públicas de Brasília. Na época,junto à sala de recursos, aos pais e professores, em reuniões, decidíamos onde poderiam adaptar o currículo pra ele, depois de várias tentativas, óbvio. E foi ótimo. Tem certas matérias que ele realmente não entendia.
Esse é o caminho!
Excelente a sua análise, demonstra convicção e coerência com o trabalho desenvolvido na elaboração do Parecer 50! Parabéns!
Parabéns mestre!!! Excelentes explicações!!!!!
Não tem como derrubar esses argumentos do Professor Lucelmo. Show❤
Que Necessário trazer essa discussão! Muitos acabam caindo nesse discurso fofo da inclusão! Obrigada Lucelmo !!!
Obrigada Dr Prof Lucelmo, por mais um vídeo esclarecedor, compreender como se faz é transformador.
Parabéns professor Lucelmo, você sempre arrasa com seus argumentos… infelizmente tem gente que ouve esses pseudos pesquisadores que ao invés de pesquisar dão sua opinião baseados nas crenças e não na pesquisa! Meu sobrinho, hoje com 17 anos de grau 1, não estaria fora da escola por não suportar o ambiente escolar de tão incompreendido que foi, se tivesse desde cedo uma ACOMPANHANTE TERAPÊUTICO…. (Até fora da formatura do 9º ano ele iria ficar se minha irmã não tivesse iro atrás) !! Inclusão não é o aluno estar pronto para ser incluído, mas a escola estar pronta para recebê-lo, mesmo com as suas dificuldades e déficits!! 🙏🏻
Pois é, tantos mais seriam incluídos com os suportes necessários!
Admiro muito o seu trabalho, Prof. Lucelmo, o senhor é referência de profissional para mim. Me esforço para um dia ser que nem você.
Eu trabalho com educação infantil e adaptação curricular é sempre um dilema e é sempre difícil, uns sao a favor, outros contra , enquanto isso as crianças seguem a deriva , no meu planejamento tenho sempre em mente o que eu posso propor para meu aluno autista que possibilite ele atingir o que eu espero que a criança tipica alcance. Mas não temos nada que ampare o trabalho, não tem palestras , não tem estudos , cada um vai a procura de conhecimento por conta própria. Eu tenho um filho autista e quando percebi as dificuldades de aprendizagem dele fiquei muito frustada, eu ensinei tanta criança porque eu não consigo ensinar ele ? E cheguei a reposta, ele aprende diferente do que eu sou acostumada ensinar , preciso entao aprender como ele aprende , para depois ensina-lo. E desde então venho tentando melhorar e aprender
Exatamente isso é o que diz a ciência!
Meu filho esta em investigação para autismo com 2 anos e 8 meses, porém estou estudando bastante sobre autismo e aprendizagem, independente do diagnóstico, eu aprendi e compartilho com todas as mães do meu círculo é que "o que é intuitivo para uma criança, terá que ser treinado por outra", depois disso, até meu olhar no desenvolvimento com meu filho mudou, então treino ele nas brincadeiras, na fala e tudo no dia a dia.
Muito bem explicado Lucelmo. Esclarecedor. Obrigada
Tenho um filho autista, 34 anos. Quem vive essa realidade, vê que os conteúdos e diagnósticos de fato avançaram muito, e isso é muito bom. Quanto as práticas nas escolas e eu sou professora, ainda engatinham.
Ótimos esclarecimentos! Muito obrigada!
❤Lucelmo sempre coerente, sempre muito honesto e didático.
Merece todo meu apoio!
Lucelmo, sou mãe de um pré-adolescente autista. Sou historiadora de formação - licenciada, bacharel, mestre e doutora (somos colegas rs.) - e há algum tempo estou nessa luta pela escolarização dele. Ele ainda não desenvolveu uma fala totalmente funcional, embora a use com intenção em algumas ocasiões. É cheio de ecolalias. Conseguiu ser alfabetizado e lê - mecanicamente - super bem. Mas entende pouco - ou quase nada - o que lê. Estamos, nesse exato momento, passando por uma fase super difícil com ele na escola. Ele se nega a entrar em sala de aula e faz algumas atividades com apoio. Vez ou outra, resiste com agressividade às tentativas de inseri-lo na turma. E ele é, no geral, muito carinhoso, brincalhão, expansivo e carismático. Ele tem dificuldades enormes com abstrações... enfim... tudo isso para dizer que não tem cabimento emular uma "inclusão" para agradar a meia dúzia de acadêmicos encastelados em suas "torres de marfim", julgando os mortais que estão na luta cá embaixo. No fim, o que pregam alguns desses acadêmicos (por sorte, não são todos assim) é o velho "finge que inclui, finge que ensina, finge que aprende", o verdadeiro cânone das políticas educacionais dos últimos tempos. Nesse sentido, considero muito boa a sua iniciativa em reagir às "críticas" do professor, expondo os preconceitos desse nobre docente, que parece mesmo não ter sequer lido o Parecer. Obrigada pelos esclarecimentos. Um grande abraço!
Muito obrigado e grande abraço à colega historiadora!
Liliane, eu sou professora também, e durante essas semanas andei estudando um pouco sobre esse, tema, o que chama atenção é que está cheio de autistas defendendo essas medidas, mas observando bem, são pessoas adultas e de baixo necessidade de suporte, que provavelmente não devem ter dado tanto problema na escola, além dos sociais e de integração, e não fazem ideia da dificuldade de outros autistas com outras questões.
O canal que estava procurando, e tem me orientado muito! Parabéns 👏👏👏 mais uma inscrita 👍
Parabéns pelo seu trabalho de excelência
Ai... Sou professora e sinto muito DESÂNIMO de ver situações como essa, parece uma PIADA que temos que discutir esse tema,meu deus... A superioridade dos argumentos do Lucelmo em relação aos outros é tao clara! Que dor, nao aguento muito mais tempo nessa área, acaba com a saúde mental da gente
Mas só os argumentos dele que valem no MEC.
@@lunaaba por isso que digo que parece uma piada
"Sobre o Parecer 50", que vídeo incrível!
as pessoas tem que entender que igualdade não é tratar todos igual, mas reconhecer as diferença e fornecer os meios pra essas diferenças gerarem uma equidade, dizer que um problema não existe nunca será solução só torna pior a vida de quem realmente precisa de ajuda e tem problemas muito maiores do que se sentir ofendido por ter uma aula individualizada por exemplo.
Excelente vídeo. Muito esclarecedor. Parabéns Dr. Lucelmo. Gratidão por tanto empenho.
Na década de 1960 alguns países, hoje desenvolvidos, tinham índice de analfabetismo semelhantes aos do Brasil. Ficamos nas discussões de 1960/70 seguimos "discutindo" e analfabetos funcionais. Enquanto isto outros agiram e aprenderam a aprender e a ensinar/compartilhar/ mediar ou seja lá o termo que queiram dar.
Exatamente
Essa fala da professora Maria Isabel é embasada em quê? Na lei onde diz que não podemos flexibilizar ou adaptar? Segundo a teoria dela como seria a atuação nas escolas sem adaptações? Não consegui entender o que é proposto por ela. Quanto às suas colocações Lucelmo, foram claras, embasadas e esclarecedoras. Trabalho de altíssima qualidade.
É “embasada” por uma pseudociência chamada de “inclusão total”.
O PIT, plano individual de transição (para a vida pós-escolar) começa 3 anos antes da saída do estudante da escolaridade obrigatória, em Portugal.
Muito tem que melhorar, e o professor de apoio especializado é uma ponte para essa aprendizagem em sala de aula
Jezuiz é exatamente o contrário, a adaptação é justamente dar só aluno a equidade necessária para que possam aprender. Socorroooooo, essa turma que segue a MANTUAM, é muito atrasada. Oque podemos esperar de um professor que coloca o seu posicionamento a frente do que é necessário, TODAS E TODOS é de doer.
Concordo totalmente
Uma grande aula e aprendizado,obrigado professor por tantos esclarecimentos.
Com certeza, essas pessoas não acompanham uma criança que apresenta autoagressão e não observam o quanto isso é prejudicial para o próprio aluno em sala de aula, inclusive o despreparo dos profissionais escolares quanto as crises e como muitas das vezes se não houver a atuação do acompanhante, nenhum profissional escolar sabe a forma BASEADA EM EVIDÊNCIAS sobre como reagir e ajudar esse aluno em comportamento disruptivo, mesmo com PEI, Protocolo de conduta, enfim. Estou chocada com tantos argumentos absurdos, mas muito feliz como acompanhante escolar por este parecer s2
Professor Lucelmo excelente explicação .
Importantes reflexões e esclarecimentos! Como é difícil lidar com uma diferença filosófica e ética tão significativa.
Realmente são inconciliáveis!
Video muito bom doutor professor,❤🎉😮
Nem vi até o final ainda e ja esrou vendo os absurdos do cara que fez o vídeo contra o parecer
Tem coisa que não sei se choro ou dou risada.
👏🏽👏🏽👏🏽
Sabe o que enxergo é a preguiça de conhecer o que o aluno necessita, até os indivíduos"típicos" aprendem de formas diferentes. Você aprendeu a tabuada de um jeito , mas não funcionou o seu jeito pra coleguinha ou não? Quando há interesse em que todos aprendam não pode haver obstáculos, caso contrário muitos não alcançaram o objetivo. Se é que o objetivo é esse ?! Sinceramente depois que parou de reprovar alunos , imagina nossos filhos ditos " deficientes "
❤❤❤❤❤
Poderia ser disponibilizado o link para a segunda “live” analisada? Só encontrei para a primeira.
Absurdos. Crime!
Diffficilll
Parabéns, prof. Lucelmo!
Eu não tenho contato direto com autistas, mas no meu trabalho podemos receber a visita de indivíduos especiais e estamos buscando preparar a equipe para recebê-los e, quem sabe, ter vagas para contratar. Mas quanto à autoagressão, não é só para o próprio autista e para o professor. Mas também é um choque para os outros alunos. Ver um colega se automutilar (furar o olho) e ninguém fazer nada pode ser traumatizante. E pode ter efeito contrário, os alunos não quiserem mais ele na sala. Esse pessoal contra a adaptação usa um discurso falacioso e devem ser adeptos da meritocracia (e contra vacina ...). Eu não tenho formação em pedagogia, mas eu acho a concepção de curriculo deles super excludente e não considera a teoria das várias inteligências,. Festa, recreio, trabalho em grupo trabalha os aspectos intra e interpessoal, além do musical, cinestésico, etc. E não só para quem tem autismo ou outra necessidade especial, mas os "normais" também. O mercado de trabalho quer trabalhadores que saibam se relacionar com os colegas de trabalho, que utilizem comunicação não violenta, etc. Esse é um discurso que no fundo é super preconceituoso e excludente, ou seja, perigoso.
Eu espero sinceramente que essas pessoas estejam na sala de aula, 30 alunos com suas características diversas entre si, não só deficiência, questões de todas as ordens e ensinem do mesmo jeito pra todo mundo ..eu gostaria muito de assistir a aula deles....
Eu acredito nesta homologação. Até porque os professores estão sofrendo muito.
Macetou ponto a ponto. Gosto assim!!!😅 Sou mãe de autista, ativista e estou debruçando-me sobre o parecer. Obrigada por todas as explicações e por tanta credibilidade em suas palavras e ações. Abç grande!! Cláudia.
Muito obrigado!
Verdades sejam ditas: políticos estão é buscando meios de economizar às custas da evolução e do desenvolvimento dos autistas. Como autista, professora e mãe de dois autistas me enfurece esses discursos hipócritas de inclusão total movidos por avareza.
Vídeo excelente.
Também acredito que a mudança que teve foi o acesso, avanço não teve. Eu como professora do AEE sei bem disso.
#homologacamilo a neurologia das crianças não pode esperar
So o professor que vivencia uma sala de aula com alunos com perspectivas variadas sabe o que é a realidade.
Será que existe mesmo essa "metonímia generalizada" ABA - práticas baseadas em evidências? Se for assim, é bem simples de resolver: é só o pessoal submeter experiências profissionais pontuais de inclusão ao método científico e aí podem ser criadas, práticas com melhores evidências que substituam as vigentes.
O bom e velho capacitismo, é isso que eles falaram, que adaptar é praticar capacitismo.
Agora vi inteiro... Puts terraplanismo educacional essa galera parceira do Eduardo...
Essa é a palavra exata!
Parabéns Lucelio
Perfeito e obrigado por nos defender 😢😢😢
Sofri, sofro e vejo muito isso!
Eu sofri sindicancia, PAD e atualmente processos até na justiça comum.
Sou o antigo Asperger, suporte nível 1, e fui aposentado por invalidez permanente sem possibilidade de retorno laboral após anos de estudos e pesquisas na USP UNESP Fiocruz e UFPA aqui de Soure Marajó PA após processos na Universidade 😢😢😢
A única crítica que tenho é sobre a falta da citação da necessidade de um AT.
Infelizmente o parecer corrobora o entendimento da ANS é planos de saúde que a inclusão escolar é somente uma questão pedagógica quando se sabe que muitos autistas precisam de um profissional especializado em comportamento.
Triste.
O parecer não corrobora essa visão, só não avança no tema, eu concordo que seja um problema.
desconhecia essa discussão, mas cara, que viagem? Adaptação curricular constituir crime? como assim, pessoal? Se o aluno tem uma dificuldade em determinada atividade, como não iremos adaptar para que ele compreenda melhor? Então, quer dizer que dar o direito de terminalidade específica ao aluno como consta na LDB seria o quê? Cara, #HomologaCamilo
Que grande absurdo as contestações desses professores, como se a inclusão fosse simplesmente deixar uma pessoa com necessidades especiais solta em um espaço pressupondo que por osmose irão assimilar conteúdos não direcionados diante das especificidades.
Esse é exatamente o pressuposto!
Sou mãe e professora de criança com.autismo, estou passando mal com tantos absurdos que essas pessoas dizem, elas estão totalmente fora da realidade. São ridículos seus argumentos. Obrigada Lucelmo por lançar luz a esses pareceres tão longe da nossa realidade de pais e professores de pessoas com deficiência.
Que aula do prof Lucelmo... a educação brasileira ainda respira!!!
Parabéns Prof Lucelmo, vc é um farol!!!
Acompanhante especializado seria o mediador escolar?
Isso
Falta de interesse, ou interesse demais. Quem sofre são os deficientes, as famílias.
Na prática, na sala de aula, a professora raciocina com base no conhecimento que ela tem de cada aluno, ela decide minuto a minuto o que fazer, o que falar, o que propor, o que esperar, o que e como avaliar, pensando nas especificidades individuais de cada criança. Não tem como tratar igualmente todas as crianças, não faria sentido. Tratar as crianças com necessidades muito específicas como se não as tivessem não tem sentido, nem possível é.
Pei é muito importante . Não entendo qual o medo da escola em fazer e apresentar a nós pais?
Nem tidas as crianças tipicas aprendem iguais, por isso professores tem que criar estratégicas para alcancar a todos . Isso é crime???
Pois é
Garantir acesso apenas não é incluir...
Porque não ouvem os relatos de professores que estão no chão da sala de aula?
Pois é
Incidência de AUTISMO nos EUA
1985: 1 caso em 2.500 crianças
1995: 1/500
2001: 1/250
2004: 1/166
2009: 1/110
2014: 1/068
2018: 1/059
2033: 1/004
Fonte: Centers for Disease Control and Prevention (CDC)
Como explicar esse aumento EXPONENCIAL!?
Esse pessoal deveria passar ao menos 1 ano ensinando em uma sala com crianças deficientes. Queria ver se eles teriam a audácia de falar tanta besteira fora da realidade dessas pessoas e da escola.
Essa do final foi de matar. Não dá pra pressupor o que o aluno vai aprender mas dá pra saber que se ele não consegue somar não tem como ensinar raiz quadrada
Pois é.
Amigo, tava indo bem até você dizer que não era para vender ABA. Práticas baseadas em evidências faz um link direto ao ABA. É como ir ao mercado procurando contonete, a marca, e não artes flexíveis com algodão.
Vídeo muito esclarecedor, sou pedagogo e estou ligado nas informações do Lucelmo, sempre muito coerente.
Lucelmo, eu moro no Japão e posso te garantir que não existe PEI na prática aqui! Não existe inclusão, existe segregação e é explícita!
Adoraria poder falar mais sobre, caso houver oportunidade!
As crianças autistas são muito negligenciadas aqui 😥
Eu admiro muito o seu trabalho! Vc é referência pra mim! Obrigada por tudo o que vc faz!
O Oriente como um todo, de modo geral, é muito ruim nesse sentido, infelizmente!
@@lunaaba sim 😥
Tememos muito que o avanço da extrema direita em Portugal resulte na perda de direitos tão arduamente conquistados em favor de todos os estudantes que, por algum motivo, em algum momento da vida escolar, precisa de apoio à aprendizagem e à inclusão.
Professor Lanuti, passando vergonha no débito e crédito, que absurdo essa pessoa não entende nada de Autismos, muito menos de Inclusão.
Tem algm que manipula minha home fica aparecendo thumbs fora se contexto pra mim. Essa pareceu apologia a suicidio.
Maravilhosa suas explicações. Como é triste ver tanta gente ignorante no que diz respeito à inclusão? Lamentável!!!😢
Eu acho que estou maluca estou vendo o Keni Reves 😅
Kkkkk
Sou leiga, meu neto foi diagnosticado a pouco tempo.., o que é PEI?
Plano Educacional Individualizado, tenho vários vídeos sobre isso.
Acho bonito tentar alinhar o Brasil com os países desenvolvidos, sabendo, claramente que nossa educação não segue e nunca seguirá o mesmo contexto dessas propostas educacionais. Por que entao não pegamos o modelo da educação da Finlândia e aplicamos em todos os lugares? Me admira professor vebdo e defendendo alguns pontos desse vídeo. Por que será que estamos falando de propostas educacionais de extrema direita, como dos EUA?
Na Finlandia tem PEI e adaptações individualizadas.
O pai precisa assinar o PEI também?
Algum dos responsáveis!
Sou acadêmica de Psicologia da PUCPR. Estou estudando melhor sobre esse tema que é tão importante para a educação brasileira. Parabéns profº Lucelmo!
Poderiam ter interesses por trás dessas críticas? Lobbys de escolas talvez?
Penso que exista uma indústria de palestra-assessoria-consultoria de autoajuda na educação especial, mas não acredito que essa seja a motivação do Professor Lanutti ou do Leped, creio que seja uma questão ideológica mesmo.
Ou seja a "culpa" é do CONSTRUTIVISMO. O que era pra ser uma PESQUISA e que passou a ser aplicado como MÉTODO sem ser método e que ainda hoje traz esse tipo de pensamento.
Muito triste vê esse pensamento de que adaptação está errada.
É isso mesmo!
E nao faz o menor sentido ser contra o PEI na verdade no mundo ideal seria o correto cada aluno ter seu próprio PEI. Infelizmente como isso não é possível, nao faz nenhum sentido essa critica aos estudantes que mais precisam ter seu PEI feito junto a escola e profissionais qualificados...
Não faz sentido, mas são eles que mandam.
Olha, eu até concordo com seu ponto sobre o parecer, mas me pareceu uma forçada de barra dizer que ele apoia autoagressao, parece claro que ele está se referindo aos comportamentos peculiares do autismo. Exemplo: nao olhar no olho, ter dificuldade sensorial, fazer stims (que nao sejam prejudiciais). É uma discussao filosofica sobre esses pontos, vc deve "terapizar" e "consertar" esses comportamentos ou aceitar e incluir? Acho que vai de cada caso único, mas não cabe isso a comportamentos de auto ou hetero agressão...
O parecer usa autoagressao como exemplo mas em teoria isso pode se estender a qualquer comportamento que o professor e os pais considerarem problematicos e daí comportamentos especificos podem ser eticamente mais questionaveis a intervenção
Ele citou uma página e um trecho e eu a li.
Sim, mas ao menos na minha interpretação, eu entendi que o trecho cita esse comportamento autolesivo como exemplo e não como única possibilidade. Se meu entendimento estiver correto, vc poderia estender isso pra qualquer comportamento que seja inadequado pela redação e daí realmente é difícil essa definição do que é inadequado. Quem define ? Pais? Terapeutas? Professores? O próprio aluno? Mas tirando isso concordo ponto a ponto com você e eu que sou super progressista fico bem triste com esse desserviço a educação que esse pessoal esta propondo ...
Não conheço o Lanuti, mas a sua fala sobre ele é de uma desonestidade absurda! Ou vc não entendeu e emitiu opinião sobre isso ou, de fato, vc se engajou em desinformação tosca e irresponsável...