Estudo japonês. Em português falamos: Eu estou cansado Em japonês se fala: Meu corpo está cansado É apenas uma das muitas sutilezas da cultura. Eles falam do corpo em terceira pessoa e separam completamente da mente. Por exemplo, eles dizem: eu quero correr mais mas meu corpo está cansado. Em portugues, corpo e mente são a mesma coisa, logo se diz: estou cansado
Não exatamente, precisa de mais fukushu kkkk, eu sou residente do arquipélago há mais de 20 anos e ambas frases supracitadas existem, o que não existe em japonês são múltiplos tempos verbais que temos em português, os tempos verbais resumem-se em presente e passado simples e todos os futuros que se tornam locuções adverbiais, o mais terrível são os pronomes honoríficos de resto as regras são bastante simples, o que diria que é bem difícil de aprender é a escrita com suas respectivas formas de ler como exemplo o kanji de "上" - acima que dependendo de onde aplicado deverá ser lido como "uê", "jou" ou "kami", ex: 上野 - Ueno, 上手 - Jouzu, 上三川 - Kaminokawa. Watashi wa tsukareta - Eu estou cansado - os pronomes comumente são omitidos e é preferível usar o nome se o referencial for a segunda ou terceira pessoa ex: "Anata" wa tsukareta desu ka? - Você está cansada? - o que não seria desrespeitoso, porém, soa estranho para nativos. Aline-san wa tsukareta desu ka? - Você está cansada, Aline? - é a forma comum e corriqueira e com um pouco de formalidade. Na frase "eu quero correr mais mas meu corpo está cansado." - Motto hashiritai kedo karada ga tsukaremashita - partindo do mesmo contexto em português e japonês significam o mesmo, já, se disser apenas "tsukareta" ou "tsukaremashita" sem contexto é ambivalente tanto corpo quanto mente. Ah! E antes que me esqueça, culturalmente falando as metáforas daqui não tem quase nada parecido com que temos proveniente da África e Europa, todavia bons estudos!!!!
@@fern_as pelo contrario, além da informação da Aline estar errada (é possível falar "estou cansado" em japonês), quem faz a separação de corpo e alma são as religiões cristãs, para as filosofias orientais é mais comum se ter a ideia de um todo integrado.
Um linguista, aqui. Alguém aqui já viu o filme "a chegada"? O mote é a tese de sapir-whorf, que diz que a língua molda nosso pensamento (no filme, aprender um idioma alienígena ajuda "reprogramar" o cérebro a ponto de conseguirmos "lembrar" do futuro!). A questão é que essa hipótese foi descartada tem tempo. O sistema cognitivo humano tem limitações, e não pode extrapolar esses limites. O título desse video diz que a linguagem molda como pensamos. Mas os exemplos apresentados mostram como A CULTURA molda a linguagem, junto com nosso modo de pensar. Já cheguei a me interessar pelas ideias de Everett, o pai. Mas a verdade é que não se sustenta. Acho que todo linguista adoraria achar uma prova de que a língua é a base do pensamento, e que controlando ou fazendo alguma engenharia linguística a gente conseguiria transformar as sociedades... Mas não é tão simples - que bom! Ao invés de estudar as línguas indígenas como ratos de laboratório e discutir sobre elas em ambientes acadêmicos europeus... Precisamos estabelecer outra relação COM A SOCIEDADE INDÍGENA para que sua cultura e sua forma de ver o mundo tenha algum impacto em nós.
Aproveitando que és linguista e citou um dos meus filmes preferidos da vida, quero tirar uma dúvida, se possivel hahah No filme, tem uma parte em que a personagem principal, está dando uma palestra e ela é interrompida no meio de uma frase que me criou essa duvida, no caso, ela fala que "o português é diferente das demais linguas latinas por... ". E ai ela foi interrompinda e nunca soube esse motivo kkkkkkkk' Você saberia?
@@pedrooliveira9695 hahahahaha Não tenho ideia! Cada língua latina tem várias especificidades que as faz únicas... O francês, por exemplo, é a mais distante do latim por ser misturado muito fortemente com línguas germânicas e celtas. Tem que ver se a aula dela era sobre fonologia, morfologia, sintaxe, sobre a história da lingua, sobre geopolítica... Pode ser, por exemplo, o fato de que o português é a única língua romântica aceita como oficial em algum distrito da china...... Pode ser muita coisa
Eu percebo bem isso quando leio um mesmo livro em dois idiomas, parece até que a história muda. Parece que o relevo das coisas se alteram, em um idioma é mais plano, em outro é mais montanhoso. Você fica admirado com aquela maneira diferente de se pensar e montar o pensamento. Parece que cada idioma tem seu timbre, como um instrumento musical. Algumas coisas ficam mais bonitas em um do que em outro.
Eu sou estudante de Relações Internacionais. Estava tendo dificuldade em alguns assuntos e não conseguia absorver o que os professores falavam, mesmo revendo as aulas diversas vezes. Então me lembrei que eu me identifico muito com a metodologia de ensino dos professores italianos; Já na primeira explicação no outro idioma a minha mente parece ter-se aberto e eu consegui entender muito mais. Não sei realmente explicar o porquê disso. Eu moro na Itália há 7 anos.
Lembrei do meu professor de hebraico no bacharelado dizendo: "você não apenas fala português, mas pensa em português. Se quiser aprender hebraico, terá que aprender a cosmovisão judaica." Isso mudou minha relação com a língua e ajudou muito!
Mas isso não é a mesma coisa que o Everett prega. Isso é sociolinguística básica. Everett acredita que a língua molda a mente. Isso é pseudociência. Eu falo a mesma coisa que o seu professor para os meus alunos de hebraico.
@eliasleq desculpa o preconceito mas fonéticamente hebraico tem o som gutural , e culturalmente os árabes são mais universais, italiano tá de boa todo mundo ama , e depois você automáticamente vai falar CASTELIANO
@@ArielNarhmanCunha Oi! desculpa, não entendi. O que você aponta como pseudociência, o pensar coscomologicamente um idioma ou a pesquisa do Everett? É que, segundo o dicionário Oxford, ciência é um "corpo de conhecimentos sistematizados adquiridos via observação, identificação, pesquisa e explicação de determinadas categorias de fenômenos e fatos, e formulados metódica e racionalmente." Ou seja, a pesquisa do Everett atende a todos os critérios de ciência, inclusive sob a epistemologia. Logo, não é pseudociência. Porém, todo conhecimento científico é passível de contestação, refutação e revisão mediante novas evidências. E todo estudo científico tem limitações. É o caso de muitas teorias da linguagem aceitas hoje, que têm seus viéses eurocentristas. Não por "mal", mas porque era o modelo dominante vigente (e ainda é). O que a pesquisa do Everett tem feito é o básico da ciência: ir além, questionar, repensar modelos. Sou cientista. Primeiro senso crítico prático que desenvolvemos é pensar: não é porque está aí, publicado, que está total ou, muitas vezes, nem parcialmente correto.
Sou autista. Descobri há pouco tempo, na vida adulta. Comecei a trabalhar como professora de inglês ainda estudando Letras. Hoje entendo que o idioma me ajudou a criar uma máscara social, o que escondeu a minha condição até hoje. Quando viajo pra outro país, consigo me comunicar com outras pessoas facilmente em inglês, até mesmo espanhol e francês. Porém, tenho muita dificuldade de socializar e expressar o que sinto na minha língua materna. Sempre me achei estranha. Hoje entendo por quê.
Eu também sou autista, sempre tive aptidão a matemática e computação, aliás já programava computadores desde os 11 anos no primeiro PC sucata/frankenstein que meu irmão mais velho conseguiu montar com o "lixo" adquirido da empresa que ele trabalhou, mas por infortúnios do destino vim parar no Japão onde fiz a minha nova casa, no entanto, meu autismo faz com que não consiga ter amigos e próximos e nem manter os familiares próximos também, todos meio que orbitam tão distantes quanto Plutão para a Terra e não faço a menor ideia de como lidar com isso, mas a vida é assim, algumas coisas jamais teremos as respostas.😁
@edwinfoss eu acredito que um dia reconhecerão o nosso valor, nossa maneira de lidar com o mundo. Quem sabe no futuro entendam que fazer as coisas, uma de cada vez, foco nos detalhes, na contemplação, estar junto sem precisar muita interação e demais características que só nós temos e entendemos. Acredito que há um propósito para termos nascido assim. Boa sorte e que você encontre seu caminho!
@@Angela-ek8fs Não saberia dizer porque fui diagnosticado quando criança há 40 anos atrás, o que me disseram é que não me comunicava, era solitário, ficava balançando a cabeça, ausência de olhar nos olhos, repetir palavras, hipersensibilidade ao toque, ficava extremamente irritado se me interrompessem no que fazia que era o básico para uma fase inicial de diagnóstico, para mais detalhes precisaria de um exame atualizado. A comunicação graças aos meus irmãos eu consegui adquirir, olhar nos olhos ainda tenho uma certa dificuldade, ainda tenho recaídas em ficar irritado e esbravejar só porquê coisas insignificantes para a maioria das pessoas não seguiram o padrão de sempre, a repetição de minha parte de coisas simples ainda me assombra, eu passo de meses para anos com alguma frase que escutei presa na cabeça ecoando, a mais longa que posso citar é "a minha éguinha pocotó" que mesmo após cair em defasagem eu ainda estive com ela todos os dias por 2 anos ecoando na minha cabeça todos os dias mesmo e o pior de tudo é que nem gostava da canção. Outra coisa que percebi ao longo da adolescência para a maturidade é que sou muito literal e figuras de linguagens como sarcasmo e ironia que não compreendo de momento inicial, o que me faz parecer extremamente sério ou idiota já que qualquer coisa que eu diga logo em seguida não fará sentido para qualquer ouvinte e por final, eu diria que para me proteger de eventuais "acidentes" de desentendimento acabei me tornando prolixo com um hábito ainda pior, o de involuntariamente adicionar complexidade desnecessária a qualquer tarefa que faça ou coisas que eu diga. Sobre ser tocado, minha família podia, tive dificuldades com namoradas e amigos, no entanto, consegui suportar que me toquem e consegui casar há alguns anos atrás. Sobre outra parte da comunicação, eu ainda não consigo focar em uma conversa se há muitas pessoas falando ao mesmo tempo, como restaurantes, bares, locais de socialização em geral ou mesmo quando no trabalho quando estou perto de alguma máquina ou maquinas com algum ruído constante. É exaustivo... Mas é a vida "and the show must go on". E desculpe o textão....
Eu falando alemão sou muito mais formal. Minha esposa disse que a minha personalidade sofre uma leve mudança. É incrível como o idioma tem influencia nas nossas vidas
Quando falo francês só quero tomar vinho 😂 Que bobagem 😅 Isso acontece porque você não tem o domínio total da língua. Ser fluente não significa ter domínio total. Eu moro no Canadá há 9 anos e cheguei fluente em inglês e com um bom nível de francês. Mas sempre que falava em inglês parecia que tinha “outra personalidade” isso porque não sabia como me expressar da mesma forma que na minha língua nativa (gírias, metáforas e formas não faladas de linguagem) isso vai levar anos para pegar. Eu também sou fluente em espanhol e falo quase todos os dias. Com espanhol nunca vi diferença porque é uma língua muito próxima, como italiano e francês.
@vidapolitica8366 não acho bobagem, muitas palavras realmente não tem o mesmo significado! Estudo alemão há 3 anos (não é muito, mas já é algum conhecimento) Muitas palavras em Português não tem o mesmo significado, a mesma sintonia e o mesmo som que no alemão, o nosso som nasal, o "R" deles que vem lá da garganta. Isso torna sim o idioma mais "serio" não a ponto de interferir 100% a personalidade da pessoa, mas interfere sim na maneira de falar, nos sons e nos significados, no que queremos passar, etc.. (Minha percepção como estudante da língua)
E o detalhe da língua que vê o futuro como algo atrás e o passado na frente , foi genial! Estou pensando aqui isso. Acho q essa filosofia vai me ajudar a tentar controlar menos as coisas, buscando uma familiaridade com o q já vi, e deixar q o novo se configure mais livremente. Muito bom isso.
Naquele tempo adoeceu Abias, filho de Jeroboão. E disse Jeroboão à sua mulher: Levanta-te agora, e disfarça-te, para que não conheçam que és mulher de Jeroboão; e vai a Siló. Eis que lá está o profeta Aías, o qual falou de mim, que eu seria rei sobre este povo. E leva contigo dez pães, e bolos, e uma botija de mel, e vai a ele; ele te declarará o que há de suceder a este menino. E a mulher de Jeroboão assim fez, e se levantou, e foi a Siló, e entrou na casa de Aías; e já Aías não podia ver, porque os seus olhos estavam já escurecidos por causa da sua velhice. Porém o Senhor disse a Aías: Eis que a mulher de Jeroboão vem consultar-te sobre seu filho, porque está doente; assim e assim lhe falarás; porque há de ser que, entrando ela, fingirá ser outra. E sucedeu que, ouvindo Aías o ruído de seus pés, entrando ela pela porta, disse-lhe ele: Entra, mulher de Jeroboão; por que te disfarças assim? Pois eu sou enviado a ti com duras novas. Vai, dize a Jeroboão: Assim diz o Senhor Deus de Israel: Porquanto te levantei do
Língua se fosse filosofia , todos seríamos filósofos e todos filósofos seriam sábios . Conheço pessoas que mal sabem ler e tem sabedoria , e tbm conheço filósofos que só tem fama de sábios , mas que na vdd , são espertos e oportunistas que viviam às custas de alguma pessoa rica como por exemplo : amigos , esposa rica , rei ou governante para viver sem trabalhar , só "Filosofando" . E seus livros eram uma compilação dos livros de outros filósofos.
Não comerás pão nem beberás água; o teu cadáver não entrará no sepulcro de teus pais. E sucedeu que, depois que comeu pão, e depois que bebeu, albardou ele o jumento para o profeta que fizera voltar. Este, pois, se foi, e um leão o encontrou no caminho, e o matou; e o seu cadáver ficou estendido no caminho, e o jumento estava parado junto a ele, e também o leão estava junto ao cadáver. E eis que alguns homens passaram, e viram o corpo lançado no caminho, como também o leão, que estava junto ao corpo; e foram, e o disseram na cidade onde o velho profeta habitava. E, ouvindo-o o profeta que o fizera voltar do caminho, disse: É o homem de Deus, que foi rebelde à ordem do Senhor; por isso o Senhor o entregou ao leão, que o
eu to morando faz 14 anos no Reino Unido e so falo em inglês porque moro no interior e praticamente não tenho contato com brasileiros no dia a dia. Percebo que quando falo e penso em inglês sou muito mais pragmático na vida do que quando morava no Brasil falando e pensando em português. Várias coisas que faço aqui normalmente são ditadas pela maneira que o idioma inglês que me influencia , quando estou no Brasil demora uns dias pra reverter isso.
Muito linguístas dizem que até a sua personalidade muda quando você muda sua língua. Agora imagina o inglês, uma língua sem criatividade. Você é jogado para ser diligente e rápido. Imagina agora alguém que sempre falou inglês a vida toda.
Sorry for asking you, Sir, but which one do you use the most, trousers or pants? Lift or elevator? Jack off or wank? Do you usually drink a cup of english tea at 5:00 p.m, british man?
Que tema interessante ❤. A arrogância que herdamos como cultura dos europeus que colonizaram o mundo atrapalha bastante a ver o ser humano em outros formatos que são tão humanos quanto. Tem que ter a abertura do desbravador porém mais humilde para entender que existem diferenças e não necessariamente elas são melhores ou piores.
Sou estudante de letras e a minha primeira faculdade foi Ciências Políticas. Nesse campo Chomsky é muito bom com análises sobre democracia e sociedade interessantíssimas, já quando tive que ver sua teoria linguística homogênea e unificada senti receio, pensava que algo não era ajustado à realidade dinâmica e vertiginosa do ser humano ao longo do tempo e que legal saber que há novos estudos na área enriquecendo nosso saber. Me sinto maravilhada com estes novos posicionamentos pois me oferecem um olhar sobre mim mesma mais tolerante e objetivo. Sou estrangeira e morando no Brasil e trabalhando como professora percebo que eu faço o tempo todo colocações que os outros acham como esquisitas ou pouco funcionais quando na verdade estou expressando a minha cultura e forma de pensamento por meio de um filtro que não me é natural mas sim adquirido ao longo dos anos por estudar o português. Feliz muito feliz por ter achado este vídeo, super gratidão! 😊
Os sentidos - como o tato - vc não precisa interpretar. Tente interpretar durante 5 segundos enquanto sua mão está no interior de uma vasilha com óleo fervendo.
O propósito da língua é para se comunicar , se expressar em palavras o que ela pensa, sente e como a pessoa vê o mundo , pq cada um vê de uma forma diferente ,tbm transmitir e adquirir conhecimento . Mas , já estão tirando a opinião subjetiva do ser humano e nivelando o pensamento. No futuro o ser humano será progr4mado.
despedaçou e matou, segundo a palavra que o Senhor lhe dissera. Então disse a seus filhos: Albardai-me o jumento. Eles o albardaram. Então foi, e achou o cadáver estendido no caminho, e o jumento e o leão, que estavam parados junto ao cadáver; e o leão não tinha devorado o corpo, nem tinha despedaçado o jumento. Então o profeta levantou o cadáver do homem de Deus, e pô-lo em cima do jumento levando-o consigo; assim veio o velho profeta à cidade, para o chorar e enterrar. E colocou o cadáver no seu próprio sepulcro; e prantearam-no, dizendo: Ah, irmão meu! E sucedeu que, depois de o haver sepultado, disse a seus filhos: Morrendo eu, sepultai-me no sepulcro em que o homem de Deus está sepultado; ponde os meus ossos junto aos ossos dele. Porque certamente se cumprirá o que pela palavra do Senhor exclamou contra o altar que está em Betel, como também contra todas as casas dos altos que estão nas cidades de Samaria. Nem depois destas coisas deixou Jeroboão o seu mau caminho; antes, de todo o povo, tornou a constituir sacerdotes dos lugares altos; e a qualquer que queria consagrava sacerdote dos lugares altos. E isso foi causa de pecado à casa de Jeroboão, para destruí-la e extingui-la da terra.
Uma vez tava assistindo a um podcast sobre a Reforma Protestante e o entrevistado abordou isso: a Reforma foi bem sucedida em países de língua germanica/saxônica enquanto os países de língua latina continuaram católicos. A cosmovisão de uma língua influencia muito no nosso pensamento
Isso até os evangélicos que na minha visão não são protestantes, acredito que o formalismo e ausência de fenômenos místicos favoreceu a visão deles, enquanto o emocionalismo dos evangélicos fez crescer no Brasil e outros países da América Latina, no caso dos católicos foi por causa da colonização.
Tem muita diferença entre o português e espanhol também. Eu sou boliviano y morei no Brasil 2 anos. Acho que minha forma de pensar mudou bastante depois desse tempo, mais essa mudança foi boa pra mim.
É impressionante como após aprender uma nova língua tu começa pensar em tal cultura. Eu aprendi português e hoje a língua quê mais falo é português. Más mesmo assim quando eu falo com as pessoas quê falam outras línguas meu pensamento muda sobre os conceitos deles. O examplo de tempo não achei algo menos comum, em muitas línguas antigas o tempo em horas é inserido recém, conheci alguns parentes meus quê eles não entendiam horas e nome dos meses. Para eles horas eram de acordo com sol durante dia e os meses eram de acordo com a estação de plantação.
O japonês tem palavras diferentes para arroz cru e arroz cozido, tb diferentes numeros pra contar objetos segundo a forma, consistencia ou natureza, por exemplo papel ou cilindro ou pessoas etc
@@FLAFLO75 E no entanto, em essência o pensamento é o mesmo. Não existe nenhuma ideia humana que seja incompreensível para quem não fala a língua na qual ela foi primeiro expressa; toda ideia, seja científica, artística ou religiosa, pode sempre ser traduzida para várias línguas. Pode ser que haja perdas ou distorções quando se faz uma tradução, mas a essência vai estar lá, sinal que o pensamento molda a linguagem, e não o contrário.
E em lugar deles fez o rei Roboão escudos de cobre, e os entregou nas mãos dos chefes da guarda que guardavam a porta da casa do rei. E todas as vezes que o rei entrava na casa do Senhor, os da guarda os levavam, e depois os tornavam à câmara da guarda. Quanto ao mais dos atos de Roboão, e a tudo quanto fez, porventura não está escrito no livro das crônicas dos reis de Judá? E houve guerra entre Roboão e Jeroboão todos os seus dias. E Roboão dormiu com seus pais, e foi sepultado com seus pais na cidade de Davi; e era o nome de sua mãe Naamá, amonita; e Abias, seu filho, reinou em seu lugar.
Eu aprendi francês com 20 anos, durante uma temporada de 6 meses em Lyon. Depois voltei à estudar a língua, quando morei em Paris, dos 30 aos 40 anos. Me sentia mais inteligente e perspicaz, quando me expressava em francês, do que falando português.
Me parece que se estudassemos grego ou latim para aprender a ler corretamente a Bíblia, ainda estaríamos lendo com o viés original da língua portuguesa que nos permitiu aprender grego ou latim, no final a mensagem original ainda estaria um pouco distorcida
Fiquei surpresa com esse podcast. Quando estava na Unversidade (UFF) ha 40 anos atraz, me lembro de uma aula de Linguistica em que se falou de uma tribo na Africa que nao tem nocao de quantidade acima de 3, porque ninguem nessa tribo tem mais to que 3 qualquer coisa. Isso pra mim teve uma conclusao obvia de que o mundo a nossa volta molda a nossa realidade e essa realidade enquadra nossa lingua. Que isso ainda e debatido me supreende, me parece tao obvio. Sobre Chomsky, foi antipatia ao primeiro encontro dos seus textos e lendo entrevistas dele. Chomsky me pareceu self-absorbed, ele me parece ainda hoje, para usar um termo bem coloquial, que tem o rei na barriga. Moro ha muitos anos nos EUA e nunca tinha escutado desse livro mencionado. Vou comprar imediatamente. Obrigada pelo excelente programa.
Essa ideia de termos o passado a nossa frente e o futuro atrás é tão mais honesta que a forma ocidental de compreensão do passado e do futuro, coloca em cheque toda e qualquer possibilidade de planejamento.
Achei muito interessante, porque o futuro não podemos ver e o passado sim, porque lembramos. Essa maneira de pensar que o futuro está atrás ajudaria muito às pessoas depressivas e ansiosas, que poderiam pensar em virar o corpo/cabeça e dar às costas ao passado e olhar para cima, para o chão e para os lados e até mesmos seu corpo e mãos para conectar com o presente e valorizar o presente.
Certa vez eu vi um artigo numa revista onde o escritor discutia que asiaticos tem facilidade com exatas pq eles tem uma variedade maior de números e caracteres usados para os números o que expande o desenvolvimento e consequentemente, a compreensão das ciências exatas. Discutindo esse assunto com uma amiga Filipina, ela me disse que nas Filipinas Matemática e algumas outras grades curriculares são ensinadas em inglês nas escolas e isso reduz a performance dos estudantes quando comparados com estudantes de outros países. Super super super interessante!
Aprender uma variedade de caracteres é uma modalidade escrita , não a fala, que é o que adquirimos espontaneamente. Aprender caracteres é o mesmo que aprender a escrever, ou aprender numeros . pode parecer real mas não tem respaldo cientifico, tanto isto que voce mencionou, quanto o video da BBC. O fato de que japão e china se darem melhor com matematica tem a ver com o proprio ensino de matemática, não uma questão linguistica. Afinal as linguas asiaticas são muito diferentes e variadas. A lingua NÃO molda o pensamento, como o video tende a supor.
Maior variedade de números? Os números são os mesmos: Naturais, Inteiros, Racionais, entre outros e todos em um universo infinito, onde alguns infinitos tem maior maneiras de de escrever o número.
@@Lonelock rapaz, claro que a lingua tem diferenças em cada sociedade e é possivel se imaginar que molde a cultura, de modo radical. Mas a versão forte dessa hipotese já é descartada no meio academico atual.
@@guilhermeborges9644se trata mais de uma questão cultural. China e Japão incentivam o esforço, e não o talento como boa parte dos países ocidentais... O esforço, então, se transforma em gene culturalmente modificado, o que aumenta as chances de nascer um talento matemático. Só pegar os povos Bajau de exemplo. Eles usavam tanto o baço pra respirar debaixo d'água, que as próximas gerações passaram a ter uma capacidade pulmonar maior. Cerca de 13x vezes maior que a média mundial.
O jeito que eu me expresso e faço piadas em portugues nunca será equiparado a como eu falo em ingles, isso automaticamente molda uma personalidade distinta, e nem é questão de ter vocabulário ou não, nós temos muitas nuâncias no pt que não existem no ingles por ex:, e isso faz sermos pessoas mais sérias, por consequencia molda o nosso jeito de pensar.
Muito interessante !!! respondeu muitas inquietudes para mim também, estudo o Idioma Logosófico, que a Logosofia ensina e que é uma nova forma de sentir e compreender o mundo, agora entendi que tudo isso é real mesmo! Gratidão pelo trabalho !!!!
A maior biblioteca de línguas do Brasil foi queimada no incêndio da Biblioteca Nacional em 2020. Os arquivos tinham documentação escrita sobre linguas indigenas desde o tempo do descobrimento. Também contava com uma extensa Fonoteca com gravações em áudio de idiomas indígenas extintos. Dizem que esta biblioteca poderia explicar a origem dos indígenas brasileiros e reescrever a história. Pessoas que tiveram acesso a ela dizem que uma coisa curiosa é o fato de muitos idiomas indígenas no Brasil terem semelhança com o Hebraico antigo, que tem orígem Fenícia. 😮
Amei essa mudança na vida deles. É um massacre impor o cristianismo como forma de dominação. Muitos o fazem sem compreender a tragédia por trás de suas ações. A religião cega a mente. A mudança gerou esse estudo magnífico.
Na verdade, o mais triste disso é que ele se perdeu no caminho. O cristianismo não é imposto, mas divulgado para que todos tenham oportunidade de conhecer o Pai criador de tudo e entender o quão justo Ele é.
@ isso também nos leva a considerar que muitos preceitos escritos não são reflexões devidas e apropriada. Por exemplo, Levítico 18:22 e 20:13. Usam isso para condenar, mas não sabem que está incorreto. O pecado não é a homossexualidade.
Tem um livro do já falecido neurologista Oliver Sacks que ele fala de uma ilha na região da Oceania na qual as pessoas possuiam daltonismo. "A Ilha dos Daltônicos" (The Island of the Colorblind), de Oliver Sacks. Publicado em 1997, esse livro narra a expedição de Sacks a uma pequena ilha na Micronésia, chamada Pingelap, onde existe uma alta incidência de acromatopsia, uma condição hereditária rara que causa cegueira completa para cores, fazendo com que as pessoas enxerguem o mundo em tons de preto, branco e cinza. Sacks explora não apenas a biologia da condição, mas também como essa diferença perceptual influencia a cultura e a linguagem dos habitantes da ilha, afetando a maneira como eles descrevem e interpretam o mundo ao seu redor. Ele reflete sobre como a percepção de cor está profundamente ligada à linguagem e à experiência pessoal, e como a cultura dos habitantes de Pingelap adaptou-se a um mundo em preto e branco, desenvolvendo formas de comunicação e expressão que transcendem a ausência de cores.
Meu professor falou sobre isso uma vez. A gente se preocupa tanto em preservar a diversidade animal (e não há nenhum erro nisso), mas não nos preocupamos de modo enfático com a preservação da diversidade linguística. Milhares de línguas já foram extintas, e outras tantas serão, mas não há muita discussão a respeito disso. O problema é que, como o vídeo apontou, não se trata apenas de uma língua, mas de uma cultura como um todo, de um modo de pensar, de viver e de agir. É realmente triste.
Que reportagem interessante. Estudo alemão e moro atualmente na Alemanha, observo exatamente isso que o idioma está ligado a expressão geral dos seres humanos, não somente na fala em si... Amei essa matéria e fico curiosa para mais matérias desse tipo!
O que ninguém tem coragem de dizer é que: "Quem fala errado, pensa errado. E falar errado não é dizer nós foi ou a gente vamos, mas sim considerar sinônimos coisas que são diferentes e até opostas." - Professor Pierluigi Piazzi.
Concordo em número e grau.. Eu falo inglês japonês e espanhol.. e percebi nestes idiomas as diferentes formas de pensaste de acordo com o idioma.. por isso línguas me encantam!
Que história incrível! O pai dele foi de missionário pra ateu e estudioso dos costumes nativos. Esse assunto já é pesquisado na Linguística há muitos anos. Bom saber desse estudo.
Nossa, isso faz total sentido qiando pensamos sobre esquecermos uma palavra e a falta de conhecimento popular sobre os sinônimos. Nós "coisificamos" tudo. "A coisa ali", "o negócio aqui". Pros mais jovens, "aquele 'rolê' lá ". Nosso idioma permite muita falta de esclarecimento. Pelo menos, do meu ponto de vista.
Lembro que conheci um senhor que teve a oportunidade de viajar o mundo e conhecer varias culturas; ele me contou que uma comunidade que ele visou a noção de tempo era totalmente diferente da nossa, o dia nao começava as 00:00 mas sim quando o sol nascia, então o que nós chamamos de 6:00 da manha pra eles era hora 00:00... Quando ele me contou isso eu fiquei 🤯🤯🤯🤯🤯🤯🤯
Meu professor do ensino técnico médio já me tinha falado disso. Ele dizia In English View... Querendo transmitir a essência do pensamento da cultura inglesa ao dizer algo nas palavras que usa para tal. Ou seja, é muito mais do que uma mensagem, é uma forma de pensar e encarar as coisas. Dizia o meu professor de inglês em 2006.
Nem precisa ir muito longe. No inglês a ideia de ser e estar são a mesma coisa e tem o mesmo verbo, enquanto no português e espanhol são ideias separadas.
Não é porque em inglês e em muitos outros idiomas, como o alemão, não possuem verbos separados para 'ser' e 'estar' que eles não saibam fazer tais distinção em seus idiomas. O mesmo se aplica ao termo 'saudade'. Sim, a palavra 'saudade' só existe em português e é diferente de 'sentir falta'. Mas isso não quer dizer que idiomas sem tal palavra não sintam 'saudade', eles apenas se expressam de maneira diferente.
@@leandroatreides eu já vi vídeo de professor de inglês nativo da gringolândia dizendo que apanhou disso, não estou tirando da bunda. Não quer dizer que eles não sejam capazes de entender, quer dizer apenas que eles só aprendem essa diferença quando entram em contato conosco já que em seu habitat natural essa diferença não existe.
O Brasil é multilíngue, embora. oficialmente, só fale e pensa na língua do colonizador. Eu estudo isso: Cultura, Ciência e linguagem na floresta e na fronteira amazônica. Sou paranaense, e durante 10 anos estudei um povo de fronteira simbólica no Paraná, com sua língua em processo de vitalização. Aqui no Amazonas, já tive 8 línguas diferentes numa sala de aula multingue, onde eu, a professora, só falava o português.
Muito interessante. Sempre pensei como seria o cérebro de uma pessoa em termos de desenvolvimento de fala para diferentes línguas. Pensei que poderia surgir um teste onde uma pessoa de um país com uma língua, deveria responder como descrever uma imagem, enquanto outra de outro país e língua faria o mesmo
Interessante demais, as vezes costumamos achar que os idiomas sao apenas jeitos diferentes para dizer a mesma coisa, e esquecemos que eles apresentam um raciocinio diferente para enxergar e explicar o mundo
Amo linguística e meu hobby é aprender idiomas. Isso é real! A língua molda seu pensamento e sua personalidade. Quando tô aprendendo um idioma, assim que possível paro com traduções e tento usar ao máximo a lógica daquela língua, vc precisa começar a pensar na língua que quer falar. Agora tô aprendendo ucraniano e não tem verbo ser/estar no presente e no gerúndio (até onde estudei pelo menos). No começo achava estranho, hoje já acho que nem tem tanta necessidade ou importância já que eles conseguem se comunicar mesmo sem esses verbos. Apenas temos que aceitar e tentar pensar como os nativos do idioma.
Quando pensamos em língua, aprendemos que o domínio de mais de um idioma favorece o ser humano. De alguma forma ele se torna mais critico e demonstra maior capacidade que lhe dão vantagens importantes. Entretanto, não podemos esquecer que a música como linguagem, proporciona ao ser humano usar os dois hemisférios do cérebro ao mesmo tempo. Também não podemos esquecer que a importância da linguagem matemática. Tudo isso são linguagens importantes, e tem a capacidade de conferir vantagens ao ser humano que as domina.
As nossas línguas maternas condicionam até o modo como ouvimos os sons da natureza e dos animais. Um brasileiro ouve o latido como au-au, um falante do inglês, como wow-wow, um falante do alemão, como wau-wau, onde W se pronuncia como V. Um falante do japonês jamais conseguirá ouvir um quack saindo de um pato, porque eles não tem sons equivalentes em sua língua. Até o toc-toc é ouvido diferentemente por usuários de diferentes línguas. Ouvimos os sons das línguas estrangeiras assimilando-os aos da nossa, o que torna muito difícil a pronúncia de palavras estrangeiras. Se, ao nível mais básico, o da percepção sensível, somos condicionados pela língua materna, imagine o que se passa no nível mais elevado, o nível conceitual.
Sim, tem um livro que fala sobre diferenças interessantes sobre os idiomas no mundo. Um deles é a onomatopeia. É até engraçado como cada nação 'ouve' ou 'percebe' sons diferentes.
Tem um filme muito bom Que tem muito a ver com essa teoria, e um de alienigenas Que vem a terra e falam obviamente outro idioma e esse idioma da tipo Uma habilidade de ver o futuro, ou ver as possibilidades do seu proprio futuro, e quando um humano aprende essa lingua obteve o mesmo dom.
Acho que a matéria poderia ter outro título, como: Idiomas minoritários indígenas, ou algo assim. Me parece uma generalização com fins ideológicos e simplista, pegar uma família linguística minoritária, com algumas “dezenas” de falantes, para explicar o todo, sendo que a maioria da população se utiliza de outras famílias linguisticas.
Fantástico, tenho estudado sobre essa questão, meu interesse é bastante profundo sobre como o pensamento se forma, e uma das ferramentas é a linguagem, que é variável. Existem muitas línguas diferentes e por tanto percepções sobre o mesmo objeto conceituado e descrito também. São condicionamentos que podem se expandir conforme agregamos conceitos, mas muito da modelagem do pensamento a nível perceptível sobre a definição de mundo, vida e etc, são padronizados pela língua que falamos, ou seja a nossa compreensão e limitações mentais passam, dentre outras variáveis perifericas, pela estrutura linguística que falamos.
No Enem desse ano caiu uma questão, onde uma professora estava utilizando um programa para conseguir catalogar fonemas, e passar um jogo de tabuleiro de uma língua indígena para o português, e esse programa estava ajudando ela a fazer algo que ela demoraria semanas ou até meses para conseguir traduzir o que ela queria, sendo que resolveu esse problema em minutos.
"As línguas, no entanto, diferem não só na gramática e nas raízes, mas também... no modo em que as idéias são construídas numa sentença. As diferentes raças não PENSAM da mesma forma; e, por conseguinte, as formas assumidas pela sentença em diferentes línguas não são as mesmas." - S. R. Driver, A Dictionary of the Bible, 1905, Vol. IV, p. 791. Sim, diferentes línguas exigem bem diferentes padrões de pensamento. Esse conhecimento não é novo. E como valorizo muito o idioma português brasileiro, que tornou-se tão belo, expressivo, rico e versátil!!!!
Isso faz muito sentido ao comparar a nossa perspectiva que temos sobre o mundo, a dos indígenas. Eles valorizam o meio ambiente infinitamente mais que nós porque sua existência é imensamente mais atrelada a ele que a nossa. Como conceber destruir o que faz dar sentido a sua própria existência?
Eu elogiei esse vídeo, mas voltei atrás. Esse vídeo é bonito, mas enganou. Disse que esse pesquisador foi criticado, como se fosse um coitado que foi incompreendido pela academia. Mas é a tese dele que não tem fundamento. Ou tem fundamento todo falacioso. Pelo que entendi, se um idioma não tem tempos verbais, então não existiria depressão nem ansiedade. Mas todos os idiomas do mundo tem como descrever objetos, tempo e outras coisas. Do jeito que ele descreveu a mente depende do idioma e mudando o idioma você muda a mente. Em outras palavras, mudando o idioma você mudaria a sua forma de interpretar tudo. É claro que existem diferenças como pronomes femininos, masculinos e neutros. Em português "casa" é feminino não sei porque. Em inglês e alemão não tem gênero. Mas o que isso tem a ver com sexismo, feminismo e machismo? Nada. Do jeito que descreveram aí que idioma indígena não tem tempo verbal, na hora eu pensei "existe depressão sem tempo verbal na língua?". Mas o que tem a ver depressão com o idioma falado? Depressão existe em qualquer país e não depende do idioma. Se uma pessoa com depressão mudar de país. Não tem nada a ver mudar o idioma com tratamento mental que foi o que cheguei a pensar quando assisti pela primeira vez o vídeo e acreditei. Pensando melhor. Acho que ele misturou o que é social com o que é mental. Em português céu é tanto literal quanto religioso. Em inglês tem duas palavras diferentes. Agora o que isso tem a ver com religião e sociedade? Nada. É a história do português e a história do inglês. Senão eu vou concluir o que? Que no inglês por ter as palavras "sky" e "heaven" então os falantes de inglês dão mais importância a isso do que em português? Isso faz algum sentido???
Você não entendeu só a forma que a tribo tem de pensar futuro e passado muda tudo . Há muitos comentários que as pessoas dizem que aprender outro idioma , mudou suas formas de pensar
Vygotsky considerava a linguagem, não só a lingua falada, como um instrumento fundamental para o desenvolvimento cognitivo e social das crianças e dos seres humanos. Para ele, a linguagem é o principal meio de representação simbólica e de comunicação, e está diretamente ligada ao pensamento.
Heidegger, antes dele, falava que a linguagem é a casa/morada do Ser. Somos pela linguagem. A linguagem é o fundamento do real e nos constitui enquanto seres existenciais.
A intuição dos filósofos já dizia isso muito antes da linguística se estabelecer como ciencia. Mas o Trabalho do vigostky sobre linguagem e pensamento é uma coisa linda... uma obra inigualável.
É! Os filósofos antigos foram os primeiros a perceberem a importância da linguagem para o ser humano. Como já bem dito sobre Heidegger, Vygotsky e Wittgenstein, eu gostaria de adicionar: Platão: A língua é uma convenção social ou uma expressão natural da realidade. Demócrito: O homem criou a língua para categorizar o mundo.
Verdade. Quando estudo as escrituras penso em hebraico, penso em grego. Muito bom pensar e falar em hebraico. Todas as línguas são interessantes de serem faladas. Esse vídeo elucidou meu autoconhecimento. Simplesmente sabia desse fato, mas não havia encontrado quem o explicasse.
@@newton4010 é difícil explicar, é uma sensação esquisita e engraçada, por exemplo Você está conversando em português sobre um assunto engraçado e automáticamente seus pensamentos ficam naquele humor mas se ao mesmo momento você tentar transferir para outro idioma totalmente diferente você vai ter que inventar uma outra estória parecida que se pareça mais ou menos que traduza mas nunca fica perfeito, além do humor todas relações interpessoais mudam, a sua visão de mundo também muda, mas assim que você troca de idioma no seu cérebro você volta a ser aquele brazuca esperto brincalhão na velocidade da luz eu particularmente gosto mais da minha persona em inglês pois sou mais feliz e simpático em inglês, é uma experiência individual e espiritual, o interessante é que em cada língua você tem uma personalidade diferente e você pode escolher quem e como você vai ser, existe um ditado que diz " quem fala mais de um idioma tem várias almas"
@TOMTOM-zj5xj Ahh, entendi teu pensamento. Também acho que com o inglês (eu pelo menos) me porto de forma mais cordial, e até mais reflexiva. O bom é que essas facetas acabam transbordando para as outras, e pode haver um período em que você é muito diferente do que era antes. Agradeço.
Se essa determinação fosse tão importante, haveria apenas uma visão de mundo para quem fala português, ou inglês, ou quaisquer o idioma. Não haveria conflitos políticos, nem religiosos, nem sociais para aqueles falam a mesma língua.
Não tenho doutorado, mas percebi isso também a bastante tempo, digamos desde minha juventude, tanto na língua brasileira em relação a língua portuguesa como hoje que vivo na Itália e é comum aos italianos não usarem o "eu". Exemplo: Eu falo brasileiro. O italiano jamais falaria o , "Io Parlo italiano" ele fala somente, "Parlo italiano" e assim também ocorre com várias outras situações no falar deles.
perdao, isso o que vc falou n tem nada a ver com o vídeo. inclusive, é a mesma coisa italiano, portugues e espanhol - todos flexionam o gênero. ingles, ao contrário, pois n tem concordância entre o verbo e o sujeito, vc tem que usar o pronome para entender "I speak" . eles não falam o "eu" porque o "eu" já é implícito, não porque o "eu" não existe. o que o vídeo propoe é que pela concepção de mundo radicalmente diferente dos indígenas em relação ao ocidental/europeu, certas coisas tidas como "universais" não necessariamente existem - por exemplo, ideia de tempo discreto, com passado/presente/futuro (algumas tribos indígenas tem uma concepcao de tempo mais próxima com a física quântica, por exemplo, na qual a hierarquia das coisas desaparece). ou por exemplo, não usar verbos. e por aí vai.
@jorgefrbelo254 ignorância a sua que não sabe da lei que tramita no senado, exatamente por não sermos mais lufonos a 200 anos. A língua brasileira é rica em palavras africanas, inglesas, francesas, indígenas o que a torna bem diferente do português de portugal. Se visse um carioca falando é bem provável que não entendas por ser português, assim como grande parte de brasileiros não entendem o português de portugal pela sua fonética e por seus conceitos nominativos que em nada tem a ver com a língua brasileira. Existem vários exemplos na própria internet basta ter vontade e procurar para se instruir melhor antes de falar besteiras de graça a pessoa que nem sabe quem é.
@@joseterepins6520 Mas não disse em momento algum que não existia, de onde tirou isso? Falei apenas que eles suprem, não usam nas falas. Outra não é só os nossos indígenas que tem essa visão se estudar um pouco verá que os Bantu também o tinham e tantos outros povos mais. Querer comparar tudo a visão européia é algo de cabresto o que já não temos a mais de 200 anos. A lei já tramita no senado federal para mudar isso e colocar nossa língua como língua brasileira por sua riqueza inigualável com a de portugal. Quanto a visão indígena do Cosmo e da vida é óbvio que é algo totalmente diferente ao ponto de não existirem palavras para nomear, e são muitas coisas já que eles permaneceram selvagem e parte dos outros macacos evoluíram criando barcos, avião, vaso sanitário, celular, foguete para levar novos macacos para Marte, 🤣🤣🤣
Isso é tão comum no português (brasileiro, pelo menos) também. Sempre falamos e mesmo escrevemos: (eu) tô cansado; (nós) vamos/fomos à praia; Ela disse não. (ela) Disse o quê?; (você) Cansou de estudar? etc. Isso a gente aprende na escola e se chama Sujeito Oculto, na faculdade chamam de Sujeito Elíptico. Isso porque as línguas românicas possuem flexão verbal, o que nos permite ocultar o sujeito, pois ele pode ser inferido pela conjugação do verbo. Por outro lado, no inglês isso não é possível, pois a conjugação verbal não indica claramente a pessoa do sujeito, exigindo que ele seja explicitamente mencionado. A única diferença é a 3ª do singular (he, she, it) que leva o sufixo '-s' ou '-es´. Mas nos outros tempos verbais, como no passado, é tudo igual com '-ed'. Claro que isso se aplica aos verbos regulares apenas.
Sobre esse tema, assistam ao filme "A Chegada", é um filme de ficção científica que aborda essa temática da ligação entre linguagem e percepção do mundo. Vale muito a pena!
Olhando para essa afirmação em isolado, que o "idioma que falamos determina como pensamos", ela é exagerada e, até, um tanto enganosa. Não é que a transição de uma língua para outra muda a forma como pensamos, mas sim a transição de uma cultura para outra. Não são as línguas, em si mesmas, que carregam visões de mundo, são as culturas associadas a elas. Uma língua só afeta nossa forma de pensar na medida em que é a porta-voz de uma cultura.
O canal do linguista “Language Jones” fala sobre isso. Tanto que o que eles comentam no vídeo sobre a desmistificação do conceito de neve pros innuits, ele também destrincha e mostra que o inglês tem tantas outras palavras quanto. O grande problema que eu vejo nesses vídeos mais rasos é que a ideia de que a língua limita o pensamento é sempre duma forma colonialista. Enxergam essas outras línguas como um objeto de estudo exótico e menos desenvolvidas, primitivas, inferiores.
@@AnalyticSort Claro que uma língua simplificada limita o pensamento desses falantes. Imagina que a tua Língua só tinha uma palavra, experimenta raciocinar só com uma palavra. É preciso pensar pela própria cabeça e não ir por ideias feitas.
Essa é a BBC que eu gosto, como era antigamente, mas hoje em dia eles fazem muita fake news contra a Rússia e a china e trabalham para Israel isso estragou a emissora
A linguagem está no nível conceitual do pensamento. O que realmente estrutura o pensamento são entendimentos pré-conceituais.. portanto, pré-linguisticos. Gosto bastante das teorias baseadas na Cognição Incorporada, como a Teoria das Metáforas Conceituais, para explicar nossa maneira de estruturar o entendimento da realidade. Pra quem se interessa, vale muito a pena pesquisar sobre.
Eu percebi isso quando comecei a estudar inglês e espanhol. A forma como raciocinam para formar as mesmas frases e eu as comparava como era dito em português...
Conmigo se pasa presque la stessa situazione, j'ai appris 5 langues e às vezes, confundo todas ellas, par conséquent I have 5 différents types of personalité, à mes yeux necesito de ayudo medico, ma c'ho vergogna di report this awkward behaviour.
Cosmovisão dos três idiomas pode ser visto até em relação a adultério. Em inglês eles dizem: _He_ _cheated_ _on_ _his_ _wife_ Sendo que o verbo "cheat" significa algo como "trapacear... a tradução literal seria "ele trapaceou a sua esposa". Para os falantes de inglês os relacionamentos amorosos são um jogo. Até em séries americanas você ver eles fazendo comparações com jogo, falando de "jogo do amor". Já em espanhol eles dizem _Engañó_ _a_ _su_ _esposa_ Os falante de espanhol usam a palavra enganar, como se um relacionamento amoroso fosse algo como um acordo de duas pessoas... mais ainda não tão formal e sério como nós falantes de português vemos. Não rola traição, mas ilusão, engano... Em português usamos "Ele traiu a esposa". Esse "traiu" é bem pesado... você trai o seu país, você trai o seu aliado na guerra. Já dá de ver que o brasileiro (e portugueses) veem relacionamentos amorosos como algo bem ...sagrado... bem sério.
Que nem o verbo to be. Distinguimos ser e estar na língua, mas na hora de se expressar as vezes há confusão (sou feliz/estou feliz). Já no inglês se torna interpretativo de acordo com o contexto formado, as vezes algo mais intuitivo e individual.
Caraca! Descoberta fantástica! Mas curioso como isso me parece ate meio intuitivo. E te digo que em geral sou muito fechado a novas teorias espetaculares sobre o mundo!
Uma vez falei isso p meu professor de português no 3° ano do ensino médio. Ele ficou bravo cmg e mandou eu pesquisar as coisas antes de falar um absurdo desses....kkkkkkkk
Obrigado por atualizações contínuas. Eu prefiro negociar no mercado de ações, pois é mais lucrativo. Eu ganho uma média de $ 34.500 a cada 2 semanas, embora eu mal negocie.
SIM!!! Esse é exatamente o nome dela (Olivia), tantas pessoas recomendaram muito sobre ela e estou apenas começando com ela 😊 do Rio de Janeiro Brasil 🇧🇷
Depois de arrecadar até 325 mil negociando com ela comprei uma casa nova e um carro aqui nos estados 🇵🇹🇵🇹também paguei a cirurgia do meu filho (Oscar). Glória a Deus.shalom..
Adendo: as teorias do Everett não são aceitas por quase ninguém sério dentro da linguística, a idéia de que a língua falada por um indivíduo molda a forma como ele pensa é uma hipótese descartada há muito tempo e continuar dando voz a defensores dela é equivalente a dar voz a um geocentrista
Siiiim. Pelo amor, parem de dar corda pra uma teoria desprovida de evidências só pq tem uma história interessante por trás. Depois as pessoas não acreditam em vacinas e a gente não sabe pq, é pq a gente cultiva uma ignorância científica em nome de uma boa história (e essa história nem é boa, esse papo do cara que em contato com os "selvagens" descobriu o "verdadeiro sentido da vida" é tão velha e cheia de clichês problemáticos...)
Estudo japonês.
Em português falamos: Eu estou cansado
Em japonês se fala: Meu corpo está cansado
É apenas uma das muitas sutilezas da cultura. Eles falam do corpo em terceira pessoa e separam completamente da mente. Por exemplo, eles dizem: eu quero correr mais mas meu corpo está cansado. Em portugues, corpo e mente são a mesma coisa, logo se diz: estou cansado
Muito interessante, provavelmente deve refletir o budismo ou o shintoísmo de certa forma já que é tão influente quanto o cristianismo no Brasil
Não exatamente, precisa de mais fukushu kkkk, eu sou residente do arquipélago há mais de 20 anos e ambas frases supracitadas existem, o que não existe em japonês são múltiplos tempos verbais que temos em português, os tempos verbais resumem-se em presente e passado simples e todos os futuros que se tornam locuções adverbiais, o mais terrível são os pronomes honoríficos de resto as regras são bastante simples, o que diria que é bem difícil de aprender é a escrita com suas respectivas formas de ler como exemplo o kanji de "上" - acima que dependendo de onde aplicado deverá ser lido como "uê", "jou" ou "kami", ex: 上野 - Ueno, 上手 - Jouzu, 上三川 - Kaminokawa.
Watashi wa tsukareta - Eu estou cansado - os pronomes comumente são omitidos e é preferível usar o nome se o referencial for a segunda ou terceira pessoa ex:
"Anata" wa tsukareta desu ka? - Você está cansada? - o que não seria desrespeitoso, porém, soa estranho para nativos.
Aline-san wa tsukareta desu ka? - Você está cansada, Aline? - é a forma comum e corriqueira e com um pouco de formalidade.
Na frase "eu quero correr mais mas meu corpo está cansado." - Motto hashiritai kedo karada ga tsukaremashita - partindo do mesmo contexto em português e japonês significam o mesmo, já, se disser apenas "tsukareta" ou "tsukaremashita" sem contexto é ambivalente tanto corpo quanto mente.
Ah! E antes que me esqueça, culturalmente falando as metáforas daqui não tem quase nada parecido com que temos proveniente da África e Europa, todavia bons estudos!!!!
@@edwinfoss estudo japones e concordo 100% com voce, em japones existe a frase "estou cansado". Não sei de onde a aline tirou essa informação...
@@fern_as pelo contrario, além da informação da Aline estar errada (é possível falar "estou cansado" em japonês), quem faz a separação de corpo e alma são as religiões cristãs, para as filosofias orientais é mais comum se ter a ideia de um todo integrado.
@@CaellaenaTambém falo japonês e achei estranho o que ela comentou😅
Um linguista, aqui.
Alguém aqui já viu o filme "a chegada"?
O mote é a tese de sapir-whorf, que diz que a língua molda nosso pensamento (no filme, aprender um idioma alienígena ajuda "reprogramar" o cérebro a ponto de conseguirmos "lembrar" do futuro!).
A questão é que essa hipótese foi descartada tem tempo. O sistema cognitivo humano tem limitações, e não pode extrapolar esses limites.
O título desse video diz que a linguagem molda como pensamos. Mas os exemplos apresentados mostram como A CULTURA molda a linguagem, junto com nosso modo de pensar.
Já cheguei a me interessar pelas ideias de Everett, o pai. Mas a verdade é que não se sustenta. Acho que todo linguista adoraria achar uma prova de que a língua é a base do pensamento, e que controlando ou fazendo alguma engenharia linguística a gente conseguiria transformar as sociedades...
Mas não é tão simples - que bom! Ao invés de estudar as línguas indígenas como ratos de laboratório e discutir sobre elas em ambientes acadêmicos europeus... Precisamos estabelecer outra relação COM A SOCIEDADE INDÍGENA para que sua cultura e sua forma de ver o mundo tenha algum impacto em nós.
Aproveitando que és linguista e citou um dos meus filmes preferidos da vida, quero tirar uma dúvida, se possivel hahah
No filme, tem uma parte em que a personagem principal, está dando uma palestra e ela é interrompida no meio de uma frase que me criou essa duvida, no caso, ela fala que "o português é diferente das demais linguas latinas por... ". E ai ela foi interrompinda e nunca soube esse motivo kkkkkkkk' Você saberia?
@@pedrooliveira9695Comentar aqui pra ver a resposta tmb
Responde o maluco sobre o português pfv, tbm quero saber kkkk
Excelente! Obrigado.
@@pedrooliveira9695 hahahahaha
Não tenho ideia!
Cada língua latina tem várias especificidades que as faz únicas... O francês, por exemplo, é a mais distante do latim por ser misturado muito fortemente com línguas germânicas e celtas.
Tem que ver se a aula dela era sobre fonologia, morfologia, sintaxe, sobre a história da lingua, sobre geopolítica... Pode ser, por exemplo, o fato de que o português é a única língua romântica aceita como oficial em algum distrito da china...... Pode ser muita coisa
Eu percebo bem isso quando leio um mesmo livro em dois idiomas, parece até que a história muda. Parece que o relevo das coisas se alteram, em um idioma é mais plano, em outro é mais montanhoso. Você fica admirado com aquela maneira diferente de se pensar e montar o pensamento. Parece que cada idioma tem seu timbre, como um instrumento musical. Algumas coisas ficam mais bonitas em um do que em outro.
Eu sou estudante de Relações Internacionais. Estava tendo dificuldade em alguns assuntos e não conseguia absorver o que os professores falavam, mesmo revendo as aulas diversas vezes. Então me lembrei que eu me identifico muito com a metodologia de ensino dos professores italianos; Já na primeira explicação no outro idioma a minha mente parece ter-se aberto e eu consegui entender muito mais. Não sei realmente explicar o porquê disso. Eu moro na Itália há 7 anos.
sim, percebi isso a cada idioma que aprendi. é como se tivesse descoberto um novo maravilhoso mundo 🗺☺️
@@ffelegal muito interessante
@@ffelegal tive uma experiência semelhante com a leitura de um mesma ora em português e em inglês. 👍
@@ffelegal sim Já tive uma experiência desta
Vi uma professora dizendo que: “nós não falamos uma língua, nós habitamos dentro de uma língua “. Essa frase se aplica a este vídeo.
😮 Uau ! Realmente faz sentido.
Lembrei do meu professor de hebraico no bacharelado dizendo: "você não apenas fala português, mas pensa em português. Se quiser aprender hebraico, terá que aprender a cosmovisão judaica." Isso mudou minha relação com a língua e ajudou muito!
Mas isso não é a mesma coisa que o Everett prega. Isso é sociolinguística básica. Everett acredita que a língua molda a mente. Isso é pseudociência. Eu falo a mesma coisa que o seu professor para os meus alunos de hebraico.
Pensar em hebraico não está muito popular ultimamente
@@TOMTOM-zj5xj, eu penso : ainda bem que mudei meu curso de hebraico pra italiano na UFRJ. Não tinha nada a ver comigo o idioma.
@eliasleq desculpa o preconceito mas fonéticamente hebraico tem o som gutural , e culturalmente os árabes são mais universais, italiano tá de boa todo mundo ama , e depois você automáticamente vai falar CASTELIANO
@@ArielNarhmanCunha Oi! desculpa, não entendi. O que você aponta como pseudociência, o pensar coscomologicamente um idioma ou a pesquisa do Everett? É que, segundo o dicionário Oxford, ciência é um "corpo de conhecimentos sistematizados adquiridos via observação, identificação, pesquisa e explicação de determinadas categorias de fenômenos e fatos, e formulados metódica e racionalmente."
Ou seja, a pesquisa do Everett atende a todos os critérios de ciência, inclusive sob a epistemologia. Logo, não é pseudociência. Porém, todo conhecimento científico é passível de contestação, refutação e revisão mediante novas evidências. E todo estudo científico tem limitações. É o caso de muitas teorias da linguagem aceitas hoje, que têm seus viéses eurocentristas. Não por "mal", mas porque era o modelo dominante vigente (e ainda é). O que a pesquisa do Everett tem feito é o básico da ciência: ir além, questionar, repensar modelos.
Sou cientista. Primeiro senso crítico prático que desenvolvemos é pensar: não é porque está aí, publicado, que está total ou, muitas vezes, nem parcialmente correto.
Sou autista. Descobri há pouco tempo, na vida adulta. Comecei a trabalhar como professora de inglês ainda estudando Letras. Hoje entendo que o idioma me ajudou a criar uma máscara social, o que escondeu a minha condição até hoje. Quando viajo pra outro país, consigo me comunicar com outras pessoas facilmente em inglês, até mesmo espanhol e francês. Porém, tenho muita dificuldade de socializar e expressar o que sinto na minha língua materna. Sempre me achei estranha. Hoje entendo por quê.
Invez de se esconder e ter vergonha da sua condição, deveria falar dela para normalizarem mais ainda atitudes de autista.
Eu também sou autista, sempre tive aptidão a matemática e computação, aliás já programava computadores desde os 11 anos no primeiro PC sucata/frankenstein que meu irmão mais velho conseguiu montar com o "lixo" adquirido da empresa que ele trabalhou, mas por infortúnios do destino vim parar no Japão onde fiz a minha nova casa, no entanto, meu autismo faz com que não consiga ter amigos e próximos e nem manter os familiares próximos também, todos meio que orbitam tão distantes quanto Plutão para a Terra e não faço a menor ideia de como lidar com isso, mas a vida é assim, algumas coisas jamais teremos as respostas.😁
@edwinfoss eu acredito que um dia reconhecerão o nosso valor, nossa maneira de lidar com o mundo. Quem sabe no futuro entendam que fazer as coisas, uma de cada vez, foco nos detalhes, na contemplação, estar junto sem precisar muita interação e demais características que só nós temos e entendemos. Acredito que há um propósito para termos nascido assim. Boa sorte e que você encontre seu caminho!
@@edwinfossalém de autista você é SD/AH ?
@@Angela-ek8fs Não saberia dizer porque fui diagnosticado quando criança há 40 anos atrás, o que me disseram é que não me comunicava, era solitário, ficava balançando a cabeça, ausência de olhar nos olhos, repetir palavras, hipersensibilidade ao toque, ficava extremamente irritado se me interrompessem no que fazia que era o básico para uma fase inicial de diagnóstico, para mais detalhes precisaria de um exame atualizado.
A comunicação graças aos meus irmãos eu consegui adquirir, olhar nos olhos ainda tenho uma certa dificuldade, ainda tenho recaídas em ficar irritado e esbravejar só porquê coisas insignificantes para a maioria das pessoas não seguiram o padrão de sempre, a repetição de minha parte de coisas simples ainda me assombra, eu passo de meses para anos com alguma frase que escutei presa na cabeça ecoando, a mais longa que posso citar é "a minha éguinha pocotó" que mesmo após cair em defasagem eu ainda estive com ela todos os dias por 2 anos ecoando na minha cabeça todos os dias mesmo e o pior de tudo é que nem gostava da canção. Outra coisa que percebi ao longo da adolescência para a maturidade é que sou muito literal e figuras de linguagens como sarcasmo e ironia que não compreendo de momento inicial, o que me faz parecer extremamente sério ou idiota já que qualquer coisa que eu diga logo em seguida não fará sentido para qualquer ouvinte e por final, eu diria que para me proteger de eventuais "acidentes" de desentendimento acabei me tornando prolixo com um hábito ainda pior, o de involuntariamente adicionar complexidade desnecessária a qualquer tarefa que faça ou coisas que eu diga.
Sobre ser tocado, minha família podia, tive dificuldades com namoradas e amigos, no entanto, consegui suportar que me toquem e consegui casar há alguns anos atrás.
Sobre outra parte da comunicação, eu ainda não consigo focar em uma conversa se há muitas pessoas falando ao mesmo tempo, como restaurantes, bares, locais de socialização em geral ou mesmo quando no trabalho quando estou perto de alguma máquina ou maquinas com algum ruído constante.
É exaustivo... Mas é a vida "and the show must go on".
E desculpe o textão....
Eu estudo Kimbundo (língua africana falada em Angola e na RDC), é bastante poética, porque ao invés de ser falado, ela é cantada.
A fonética do brasileiro é igual a do quimbundo
Que lindo 🤩
que lindo! Percebo que muito dessa poética foi passada para o português! quero aprender um dia
🇦🇴
Eu falando alemão sou muito mais formal. Minha esposa disse que a minha personalidade sofre uma leve mudança. É incrível como o idioma tem influencia nas nossas vidas
Eu creio que quando se fala outro idioma, até o tom de voz se torna outro...
verdade, é um idioma que traz mais seriedade e profundidade..
Quando falo francês só quero tomar vinho 😂 Que bobagem 😅 Isso acontece porque você não tem o domínio total da língua. Ser fluente não significa ter domínio total. Eu moro no Canadá há 9 anos e cheguei fluente em inglês e com um bom nível de francês. Mas sempre que falava em inglês parecia que tinha “outra personalidade” isso porque não sabia como me expressar da mesma forma que na minha língua nativa (gírias, metáforas e formas não faladas de linguagem) isso vai levar anos para pegar. Eu também sou fluente em espanhol e falo quase todos os dias. Com espanhol nunca vi diferença porque é uma língua muito próxima, como italiano e francês.
@vidapolitica8366 não acho bobagem, muitas palavras realmente não tem o mesmo significado! Estudo alemão há 3 anos (não é muito, mas já é algum conhecimento) Muitas palavras em Português não tem o mesmo significado, a mesma sintonia e o mesmo som que no alemão, o nosso som nasal, o "R" deles que vem lá da garganta. Isso torna sim o idioma mais "serio" não a ponto de interferir 100% a personalidade da pessoa, mas interfere sim na maneira de falar, nos sons e nos significados, no que queremos passar, etc.. (Minha percepção como estudante da língua)
@@vidapolitica8366 tá bom, senta lá
Eu sei porque a BBC é meu meio jornalístico favorito. É tudo feito com muito capricho.
E o detalhe da língua que vê o futuro como algo atrás e o passado na frente , foi genial! Estou pensando aqui isso. Acho q essa filosofia vai me ajudar a tentar controlar menos as coisas, buscando uma familiaridade com o q já vi, e deixar q o novo se configure mais livremente. Muito bom isso.
Bom documentário. É muito triste quando um idioma é extinto, pois perde-se toda uma cultura e forma de ver e interpretar o mundo que um povo teve.
Ótima observação.
Naquele tempo adoeceu Abias, filho de Jeroboão.
E disse Jeroboão à sua mulher: Levanta-te agora, e disfarça-te, para que não
conheçam que és mulher de Jeroboão; e vai a Siló. Eis que lá está o profeta Aías, o
qual falou de mim, que eu seria rei sobre este povo.
E leva contigo dez pães, e bolos, e uma botija de mel, e vai a ele; ele te declarará o
que há de suceder a este menino.
E a mulher de Jeroboão assim fez, e se levantou, e foi a Siló, e entrou na casa de
Aías; e já Aías não podia ver, porque os seus olhos estavam já escurecidos por causa
da sua velhice.
Porém o Senhor disse a Aías: Eis que a mulher de Jeroboão vem consultar-te sobre
seu filho, porque está doente; assim e assim lhe falarás; porque há de ser que,
entrando ela, fingirá ser outra.
E sucedeu que, ouvindo Aías o ruído de seus pés, entrando ela pela porta, disse-lhe
ele: Entra, mulher de Jeroboão; por que te disfarças assim? Pois eu sou enviado a ti
com duras novas.
Vai, dize a Jeroboão: Assim diz o Senhor Deus de Israel: Porquanto te levantei do
É triste, mas é a tendência, infelizmente. E idiomas costumam se uniformizar por causa do preconceito linguístico. Por isso, defenda teu dialeto!
@@primeiroanjo-c2d ninguém quer saber desse deus estrangeiro que ama guerras.
@@richardghibu6838 verdade i.importante este seu destaque
Realmente, uma língua é uma filosofia. É uma forma de ver a vida.
Língua se fosse filosofia , todos seríamos filósofos e todos filósofos seriam sábios . Conheço pessoas que mal sabem ler e tem sabedoria , e tbm conheço filósofos que só tem fama de sábios , mas que na vdd , são espertos e oportunistas que viviam às custas de alguma pessoa rica como por exemplo : amigos , esposa rica , rei ou governante para viver sem trabalhar , só "Filosofando" . E seus livros eram uma compilação dos livros de outros filósofos.
Não comerás pão nem beberás água; o teu cadáver não entrará no sepulcro de teus
pais.
E sucedeu que, depois que comeu pão, e depois que bebeu, albardou ele o jumento
para o profeta que fizera voltar.
Este, pois, se foi, e um leão o encontrou no caminho, e o matou; e o seu cadáver
ficou estendido no caminho, e o jumento estava parado junto a ele, e também o leão
estava junto ao cadáver.
E eis que alguns homens passaram, e viram o corpo lançado no caminho, como
também o leão, que estava junto ao corpo; e foram, e o disseram na cidade onde o
velho profeta habitava.
E, ouvindo-o o profeta que o fizera voltar do caminho, disse: É o homem de Deus,
que foi rebelde à ordem do Senhor; por isso o Senhor o entregou ao leão, que o
@@eliza5661quem não sabe ler também é usuário da língua.
Papo off: adoro quando a BBC dubla vídeos de entrevistas com gringos. Isso facilita muito a vida de quem consome TH-cam como podcast!
eu to morando faz 14 anos no Reino Unido e so falo em inglês porque moro no interior e praticamente não tenho contato com brasileiros no dia a dia. Percebo que quando falo e penso em inglês sou muito mais pragmático na vida do que quando morava no Brasil falando e pensando em português. Várias coisas que faço aqui normalmente são ditadas pela maneira que o idioma inglês que me influencia , quando estou no Brasil demora uns dias pra reverter isso.
Muito linguístas dizem que até a sua personalidade muda quando você muda sua língua. Agora imagina o inglês, uma língua sem criatividade. Você é jogado para ser diligente e rápido. Imagina agora alguém que sempre falou inglês a vida toda.
Sorry for asking you, Sir, but which one do you use the most, trousers or pants? Lift or elevator? Jack off or wank?
Do you usually drink a cup of english tea at 5:00 p.m, british man?
Exatamente eu tive a mesma experiência, em inglês e também em espanhol
Os Ingleses são o povo mais inteligente da Europa@@thiagodaponte8156
Inglês virou a língua para coisas práticas do cotidiano, português ficou para percepções mais profundas.
Que tema interessante ❤. A arrogância que herdamos como cultura dos europeus que colonizaram o mundo atrapalha bastante a ver o ser humano em outros formatos que são tão humanos quanto. Tem que ter a abertura do desbravador porém mais humilde para entender que existem diferenças e não necessariamente elas são melhores ou piores.
essa matéria é tão criativa e surpreendente como conseguiram algo novo dentro de tanta coisa que já foi falado sobre linguas, parabéns!
Verdade. Comparado com os jornalistas de hoje
Sou estudante de letras e a minha primeira faculdade foi Ciências Políticas. Nesse campo Chomsky é muito bom com análises sobre democracia e sociedade interessantíssimas, já quando tive que ver sua teoria linguística homogênea e unificada senti receio, pensava que algo não era ajustado à realidade dinâmica e vertiginosa do ser humano ao longo do tempo e que legal saber que há novos estudos na área enriquecendo nosso saber. Me sinto maravilhada com estes novos posicionamentos pois me oferecem um olhar sobre mim mesma mais tolerante e objetivo. Sou estrangeira e morando no Brasil e trabalhando como professora percebo que eu faço o tempo todo colocações que os outros acham como esquisitas ou pouco funcionais quando na verdade estou expressando a minha cultura e forma de pensamento por meio de um filtro que não me é natural mas sim adquirido ao longo dos anos por estudar o português. Feliz muito feliz por ter achado este vídeo, super gratidão! 😊
@@Sorymilbraque bom que que bom que este conteudo ampliou os seu conhecimento. Imagine como será positivo fazer mais estudos. Boa sorte
Não só como pensamos, mas eu acredito que também como nós interpretamos os sentidos, como vemos o mundo, e nos comportamos nele .
Acho que a intenção é exatamente essa... Dizer como a língua reflete os costumes e perspectivas de mundo.
Os sentidos - como o tato - vc não precisa interpretar. Tente interpretar durante 5 segundos enquanto sua mão está no interior de uma vasilha com óleo fervendo.
sim
O propósito da língua é para se comunicar , se expressar em palavras o que ela pensa, sente e como a pessoa vê o mundo , pq cada um vê de uma forma diferente ,tbm transmitir e adquirir conhecimento . Mas , já estão tirando a opinião subjetiva do ser humano e nivelando o pensamento. No futuro o ser humano será progr4mado.
despedaçou e matou, segundo a palavra que o Senhor lhe dissera.
Então disse a seus filhos: Albardai-me o jumento. Eles o albardaram.
Então foi, e achou o cadáver estendido no caminho, e o jumento e o leão, que
estavam parados junto ao cadáver; e o leão não tinha devorado o corpo, nem tinha
despedaçado o jumento.
Então o profeta levantou o cadáver do homem de Deus, e pô-lo em cima do
jumento levando-o consigo; assim veio o velho profeta à cidade, para o chorar e
enterrar.
E colocou o cadáver no seu próprio sepulcro; e prantearam-no, dizendo: Ah,
irmão meu!
E sucedeu que, depois de o haver sepultado, disse a seus filhos: Morrendo eu,
sepultai-me no sepulcro em que o homem de Deus está sepultado; ponde os meus
ossos junto aos ossos dele.
Porque certamente se cumprirá o que pela palavra do Senhor exclamou contra o
altar que está em Betel, como também contra todas as casas dos altos que estão nas
cidades de Samaria.
Nem depois destas coisas deixou Jeroboão o seu mau caminho; antes, de todo o
povo, tornou a constituir sacerdotes dos lugares altos; e a qualquer que queria
consagrava sacerdote dos lugares altos.
E isso foi causa de pecado à casa de Jeroboão, para destruí-la e extingui-la da
terra.
Uma vez tava assistindo a um podcast sobre a Reforma Protestante e o entrevistado abordou isso: a Reforma foi bem sucedida em países de língua germanica/saxônica enquanto os países de língua latina continuaram católicos. A cosmovisão de uma língua influencia muito no nosso pensamento
Isso teve mais que ver com cultura e geografia do que com a língua.
@jorgefrbelo254 então, a língua é um reflexo dessa diferença cultural. Talvez ela seja até um dos motivos, é o que diz o vídeo
Isso até os evangélicos que na minha visão não são protestantes, acredito que o formalismo e ausência de fenômenos místicos favoreceu a visão deles, enquanto o emocionalismo dos evangélicos fez crescer no Brasil e outros países da América Latina, no caso dos católicos foi por causa da colonização.
.
Não existe diferenças substâncias entre as línguas romance e germânicas, logo esse argumento cai por terra
Eu os escuto desde México, obrigado por me ajudar com minha compreensão e prática de sua língua, o português, seu conteúdo é muito bom.
Tem muita diferença entre o português e espanhol também. Eu sou boliviano y morei no Brasil 2 anos. Acho que minha forma de pensar mudou bastante depois desse tempo, mais essa mudança foi boa pra mim.
Gosto muito do tema de linguística e fico feliz quando um desses aparece aqui, pois sei da seriedade do trabalho da BBC. Espero poder ver mais!
Eu também!!!! Amei demais
É impressionante como após aprender uma nova língua tu começa pensar em tal cultura. Eu aprendi português e hoje a língua quê mais falo é português. Más mesmo assim quando eu falo com as pessoas quê falam outras línguas meu pensamento muda sobre os conceitos deles. O examplo de tempo não achei algo menos comum, em muitas línguas antigas o tempo em horas é inserido recém, conheci alguns parentes meus quê eles não entendiam horas e nome dos meses. Para eles horas eram de acordo com sol durante dia e os meses eram de acordo com a estação de plantação.
que legal! de onde você é?
Mas, afinal, qual língua você falava originalmente?
O japonês tem palavras diferentes para arroz cru e arroz cozido, tb diferentes numeros pra contar objetos segundo a forma, consistencia ou natureza, por exemplo papel ou cilindro ou pessoas etc
@@FLAFLO75 E no entanto, em essência o pensamento é o mesmo. Não existe nenhuma ideia humana que seja incompreensível para quem não fala a língua na qual ela foi primeiro expressa; toda ideia, seja científica, artística ou religiosa, pode sempre ser traduzida para várias línguas. Pode ser que haja perdas ou distorções quando se faz uma tradução, mas a essência vai estar lá, sinal que o pensamento molda a linguagem, e não o contrário.
E em lugar deles fez o rei Roboão escudos de cobre, e os entregou nas mãos dos
chefes da guarda que guardavam a porta da casa do rei.
E todas as vezes que o rei entrava na casa do Senhor, os da guarda os levavam, e
depois os tornavam à câmara da guarda.
Quanto ao mais dos atos de Roboão, e a tudo quanto fez, porventura não está
escrito no livro das crônicas dos reis de Judá?
E houve guerra entre Roboão e Jeroboão todos os seus dias.
E Roboão dormiu com seus pais, e foi sepultado com seus pais na cidade de Davi;
e era o nome de sua mãe Naamá, amonita; e Abias, seu filho, reinou em seu lugar.
Eu aprendi francês com 20 anos, durante uma temporada de 6 meses em Lyon. Depois voltei à estudar a língua, quando morei em Paris, dos 30 aos 40 anos.
Me sentia mais inteligente e perspicaz, quando me expressava em francês, do que falando português.
Isso é a prova de que as millares de edições da Bíblia mudou todo contexto com as traduções e vai continuar mudando com o tempo
Também sempre penso nisso.
sim, por isso o certo é aprender latim ou grego e estudar por conta propria.
Me parece que se estudassemos grego ou latim para aprender a ler corretamente a Bíblia, ainda estaríamos lendo com o viés original da língua portuguesa que nos permitiu aprender grego ou latim, no final a mensagem original ainda estaria um pouco distorcida
.
povo tem que parar de ligar pra bíblia, tratar ela como uma ficção e produto de seu tempo, só assim a sociedade avança
Fiquei surpresa com esse podcast. Quando estava na Unversidade (UFF) ha 40 anos atraz, me lembro de uma aula de Linguistica em que se falou de uma tribo na Africa que nao tem nocao de quantidade acima de 3, porque ninguem nessa tribo tem mais to que 3 qualquer coisa. Isso pra mim teve uma conclusao obvia de que o mundo a nossa volta molda a nossa realidade e essa realidade enquadra nossa lingua. Que isso ainda e debatido me supreende, me parece tao obvio. Sobre Chomsky, foi antipatia ao primeiro encontro dos seus textos e lendo entrevistas dele. Chomsky me pareceu self-absorbed, ele me parece ainda hoje, para usar um termo bem coloquial, que tem o rei na barriga. Moro ha muitos anos nos EUA e nunca tinha escutado desse livro mencionado. Vou comprar imediatamente. Obrigada pelo excelente programa.
Essa ideia de termos o passado a nossa frente e o futuro atrás é tão mais honesta que a forma ocidental de compreensão do passado e do futuro, coloca em cheque toda e qualquer possibilidade de planejamento.
no hebraico (bíblico) também funciona assim,
Interessante.
Nunca pensei nisso.
Achei super.
😊
Eu não conhecia essa ideia, mas achei super interessante, lógica e válida.
Achei muito interessante, porque o futuro não podemos ver e o passado sim, porque lembramos. Essa maneira de pensar que o futuro está atrás ajudaria muito às pessoas depressivas e ansiosas, que poderiam pensar em virar o corpo/cabeça e dar às costas ao passado e olhar para cima, para o chão e para os lados e até mesmos seu corpo e mãos para conectar com o presente e valorizar o presente.
Certa vez eu vi um artigo numa revista onde o escritor discutia que asiaticos tem facilidade com exatas pq eles tem uma variedade maior de números e caracteres usados para os números o que expande o desenvolvimento e consequentemente, a compreensão das ciências exatas. Discutindo esse assunto com uma amiga Filipina, ela me disse que nas Filipinas Matemática e algumas outras grades curriculares são ensinadas em inglês nas escolas e isso reduz a performance dos estudantes quando comparados com estudantes de outros países. Super super super interessante!
Aprender uma variedade de caracteres é uma modalidade escrita , não a fala, que é o que adquirimos espontaneamente. Aprender caracteres é o mesmo que aprender a escrever, ou aprender numeros .
pode parecer real mas não tem respaldo cientifico, tanto isto que voce mencionou, quanto o video da BBC. O fato de que japão e china se darem melhor com matematica tem a ver com o proprio ensino de matemática, não uma questão linguistica. Afinal as linguas asiaticas são muito diferentes e variadas. A lingua NÃO molda o pensamento, como o video tende a supor.
@@guilhermeborges9644 Eu acredito que influencia sim...
Maior variedade de números? Os números são os mesmos: Naturais, Inteiros, Racionais, entre outros e todos em um universo infinito, onde alguns infinitos tem maior maneiras de de escrever o número.
@@Lonelock rapaz, claro que a lingua tem diferenças em cada sociedade e é possivel se imaginar que molde a cultura, de modo radical. Mas a versão forte dessa hipotese já é descartada no meio academico atual.
@@guilhermeborges9644se trata mais de uma questão cultural. China e Japão incentivam o esforço, e não o talento como boa parte dos países ocidentais...
O esforço, então, se transforma em gene culturalmente modificado, o que aumenta as chances de nascer um talento matemático.
Só pegar os povos Bajau de exemplo. Eles usavam tanto o baço pra respirar debaixo d'água, que as próximas gerações passaram a ter uma capacidade pulmonar maior. Cerca de 13x vezes maior que a média mundial.
Interessante. Deve ser muito gostoso viver sem a preocupação do tempo e o conceito de que tempo é dinheiro. Simplesmente ser e viver
Deve ser maravilhoso
Li a história dessa família a vários anos. Viver com os índios influenciou toda a noção de vida e religião deles.
O jeito que eu me expresso e faço piadas em portugues nunca será equiparado a como eu falo em ingles, isso automaticamente molda uma personalidade distinta, e nem é questão de ter vocabulário ou não, nós temos muitas nuâncias no pt que não existem no ingles por ex:, e isso faz sermos pessoas mais sérias, por consequencia molda o nosso jeito de pensar.
Muito interessante !!! respondeu muitas inquietudes para mim também, estudo o Idioma Logosófico, que a Logosofia ensina e que é uma nova forma de sentir e compreender o mundo, agora entendi que tudo isso é real mesmo! Gratidão pelo trabalho !!!!
Adorei as informações do vídeo. Saber mais sobre nós mesmo é essencial. Muito obrigada e mais vídeos com essa qualidade.
A maior biblioteca de línguas do Brasil foi queimada no incêndio da Biblioteca Nacional em 2020. Os arquivos tinham documentação escrita sobre linguas indigenas desde o tempo do descobrimento. Também contava com uma extensa Fonoteca com gravações em áudio de idiomas indígenas extintos. Dizem que esta biblioteca poderia explicar a origem dos indígenas brasileiros e reescrever a história. Pessoas que tiveram acesso a ela dizem que uma coisa curiosa é o fato de muitos idiomas indígenas no Brasil terem semelhança com o Hebraico antigo, que tem orígem Fenícia. 😮
1:26 O pai foi "salvar" a tribo, a tribo é que salvou o moço.
A parte mais bonita da história
Amei essa mudança na vida deles. É um massacre impor o cristianismo como forma de dominação. Muitos o fazem sem compreender a tragédia por trás de suas ações. A religião cega a mente. A mudança gerou esse estudo magnífico.
Não. Na fraqueza se perdeu.
Na verdade, o mais triste disso é que ele se perdeu no caminho.
O cristianismo não é imposto, mas divulgado para que todos tenham oportunidade de conhecer o Pai criador de tudo e entender o quão justo Ele é.
@ isso também nos leva a considerar que muitos preceitos escritos não são reflexões devidas e apropriada. Por exemplo, Levítico 18:22 e 20:13. Usam isso para condenar, mas não sabem que está incorreto. O pecado não é a homossexualidade.
Realmente a importância da língua inglesa é indiscutível! As linguas indoeuropeias são incríveis!❤
Tem um livro do já falecido neurologista Oliver Sacks que ele fala de uma ilha na região da Oceania na qual as pessoas possuiam daltonismo. "A Ilha dos Daltônicos" (The Island of the Colorblind), de Oliver Sacks. Publicado em 1997, esse livro narra a expedição de Sacks a uma pequena ilha na Micronésia, chamada Pingelap, onde existe uma alta incidência de acromatopsia, uma condição hereditária rara que causa cegueira completa para cores, fazendo com que as pessoas enxerguem o mundo em tons de preto, branco e cinza.
Sacks explora não apenas a biologia da condição, mas também como essa diferença perceptual influencia a cultura e a linguagem dos habitantes da ilha, afetando a maneira como eles descrevem e interpretam o mundo ao seu redor. Ele reflete sobre como a percepção de cor está profundamente ligada à linguagem e à experiência pessoal, e como a cultura dos habitantes de Pingelap adaptou-se a um mundo em preto e branco, desenvolvendo formas de comunicação e expressão que transcendem a ausência de cores.
Muito interessante!!! Esse vídeo me fez repensar nosso modo de comunicação!
Sensacional!!! Verdade absoluta que pode trazer muita linda luz nesse mundo doente.
Meu professor falou sobre isso uma vez. A gente se preocupa tanto em preservar a diversidade animal (e não há nenhum erro nisso), mas não nos preocupamos de modo enfático com a preservação da diversidade linguística. Milhares de línguas já foram extintas, e outras tantas serão, mas não há muita discussão a respeito disso. O problema é que, como o vídeo apontou, não se trata apenas de uma língua, mas de uma cultura como um todo, de um modo de pensar, de viver e de agir. É realmente triste.
Que reportagem interessante. Estudo alemão e moro atualmente na Alemanha, observo exatamente isso que o idioma está ligado a expressão geral dos seres humanos, não somente na fala em si... Amei essa matéria e fico curiosa para mais matérias desse tipo!
O que ninguém tem coragem de dizer é que: "Quem fala errado, pensa errado. E falar errado não é dizer nós foi ou a gente vamos, mas sim considerar sinônimos coisas que são diferentes e até opostas." - Professor Pierluigi Piazzi.
A língua estrutura o pensamento. Reportagem interessantíssima, parabéns!
Concordo em número e grau..
Eu falo inglês japonês e espanhol.. e percebi nestes idiomas as diferentes formas de pensaste de acordo com o idioma.. por isso línguas me encantam!
Que história incrível! O pai dele foi de missionário pra ateu e estudioso dos costumes nativos. Esse assunto já é pesquisado na Linguística há muitos anos. Bom saber desse estudo.
Eu ja vi milhares casos ao contrário, mas de missionário a ateu é a primeira vez q vejo.
@@gostodemaisdaroca4052 Primeira vez que vi tbm
Muito bom... o documentário é de grande relevância.
Nossa, isso faz total sentido qiando pensamos sobre esquecermos uma palavra e a falta de conhecimento popular sobre os sinônimos. Nós "coisificamos" tudo. "A coisa ali", "o negócio aqui". Pros mais jovens, "aquele 'rolê' lá ". Nosso idioma permite muita falta de esclarecimento. Pelo menos, do meu ponto de vista.
Adorei a noção do futuro vindo de trás! Justamente, o desconhecido, que nao se vê. Obrigada!!
Vídeo extremamente interessante! Parabéns pela iniciativa e esperando mais como este
Interessantíssimo pensar para falarem no futuro apontam atrás e para falarem sobre o passado apontam para a frente! Adorei esse conceito!
Lembro que conheci um senhor que teve a oportunidade de viajar o mundo e conhecer varias culturas; ele me contou que uma comunidade que ele visou a noção de tempo era totalmente diferente da nossa, o dia nao começava as 00:00 mas sim quando o sol nascia, então o que nós chamamos de 6:00 da manha pra eles era hora 00:00... Quando ele me contou isso eu fiquei 🤯🤯🤯🤯🤯🤯🤯
O mesmo se passa com o início do ano.
Meu professor do ensino técnico médio já me tinha falado disso. Ele dizia In English View... Querendo transmitir a essência do pensamento da cultura inglesa ao dizer algo nas palavras que usa para tal. Ou seja, é muito mais do que uma mensagem, é uma forma de pensar e encarar as coisas. Dizia o meu professor de inglês em 2006.
Nem precisa ir muito longe. No inglês a ideia de ser e estar são a mesma coisa e tem o mesmo verbo, enquanto no português e espanhol são ideias separadas.
Não é porque em inglês e em muitos outros idiomas, como o alemão, não possuem verbos separados para 'ser' e 'estar' que eles não saibam fazer tais distinção em seus idiomas. O mesmo se aplica ao termo 'saudade'. Sim, a palavra 'saudade' só existe em português e é diferente de 'sentir falta'. Mas isso não quer dizer que idiomas sem tal palavra não sintam 'saudade', eles apenas se expressam de maneira diferente.
@@leandroatreides eu já vi vídeo de professor de inglês nativo da gringolândia dizendo que apanhou disso, não estou tirando da bunda. Não quer dizer que eles não sejam capazes de entender, quer dizer apenas que eles só aprendem essa diferença quando entram em contato conosco já que em seu habitat natural essa diferença não existe.
quando vivia idiomas senti isso diversas vezes. É um conceito antigo, que bom que enfim há autores escrevendo a respeito
O Brasil é multilíngue, embora. oficialmente, só fale e pensa na língua do colonizador. Eu estudo isso: Cultura, Ciência e linguagem na floresta e na fronteira amazônica. Sou paranaense, e durante 10 anos estudei um povo de fronteira simbólica no Paraná, com sua língua em processo de vitalização. Aqui no Amazonas, já tive 8 línguas diferentes numa sala de aula multingue, onde eu, a professora, só falava o português.
Uauu!! Que importante seu comentário, expandiu ainda mais e enriqueceu o tema.
Não existia uma nação única chamada Brasil antes da chegada dos portugueses.
Sou linguista. A linguística sistêmico-funcional nos diz: "a língua é moldada pelo contexto de cultura e contexto de situação"!
Muito interessante. Sempre pensei como seria o cérebro de uma pessoa em termos de desenvolvimento de fala para diferentes línguas. Pensei que poderia surgir um teste onde uma pessoa de um país com uma língua, deveria responder como descrever uma imagem, enquanto outra de outro país e língua faria o mesmo
Interessante demais, as vezes costumamos achar que os idiomas sao apenas jeitos diferentes para dizer a mesma coisa, e esquecemos que eles apresentam um raciocinio diferente para enxergar e explicar o mundo
Amo linguística e meu hobby é aprender idiomas. Isso é real! A língua molda seu pensamento e sua personalidade. Quando tô aprendendo um idioma, assim que possível paro com traduções e tento usar ao máximo a lógica daquela língua, vc precisa começar a pensar na língua que quer falar. Agora tô aprendendo ucraniano e não tem verbo ser/estar no presente e no gerúndio (até onde estudei pelo menos). No começo achava estranho, hoje já acho que nem tem tanta necessidade ou importância já que eles conseguem se comunicar mesmo sem esses verbos. Apenas temos que aceitar e tentar pensar como os nativos do idioma.
@@jkcoutinho é verdade! Estudo japonês e alemão e é perceptível que cada um tem uma forma de pensar e assimilar as informações.
Quando pensamos em língua, aprendemos que o domínio de mais de um idioma favorece o ser humano. De alguma forma ele se torna mais critico e demonstra maior capacidade que lhe dão vantagens importantes. Entretanto, não podemos esquecer que a música como linguagem, proporciona ao ser humano usar os dois hemisférios do cérebro ao mesmo tempo. Também não podemos esquecer que a importância da linguagem matemática. Tudo isso são linguagens importantes, e tem a capacidade de conferir vantagens ao ser humano que as domina.
As nossas línguas maternas condicionam até o modo como ouvimos os sons da natureza e dos animais. Um brasileiro ouve o latido como au-au, um falante do inglês, como wow-wow, um falante do alemão, como wau-wau, onde W se pronuncia como V. Um falante do japonês jamais conseguirá ouvir um quack saindo de um pato, porque eles não tem sons equivalentes em sua língua. Até o toc-toc é ouvido diferentemente por usuários de diferentes línguas. Ouvimos os sons das línguas estrangeiras assimilando-os aos da nossa, o que torna muito difícil a pronúncia de palavras estrangeiras. Se, ao nível mais básico, o da percepção sensível, somos condicionados pela língua materna, imagine o que se passa no nível mais elevado, o nível conceitual.
Sim, tem um livro que fala sobre diferenças interessantes sobre os idiomas no mundo. Um deles é a onomatopeia. É até engraçado como cada nação 'ouve' ou 'percebe' sons diferentes.
Muito interessante!!!😮
Tem um filme muito bom Que tem muito a ver com essa teoria, e um de alienigenas Que vem a terra e falam obviamente outro idioma e esse idioma da tipo Uma habilidade de ver o futuro, ou ver as possibilidades do seu proprio futuro, e quando um humano aprende essa lingua obteve o mesmo dom.
Nome do filme: A chegada.
@@DanielVynkler eu nao lembrei por isso nao escrevi o nome, é esse mesmo
Maravilhoso. Foi esclarecedor pra mim. muito obrigada
Acho que a matéria poderia ter outro título, como: Idiomas minoritários indígenas, ou algo assim.
Me parece uma generalização com fins ideológicos e simplista, pegar uma família linguística minoritária, com algumas “dezenas” de falantes, para explicar o todo, sendo que a maioria da população se utiliza de outras famílias linguisticas.
Fantástico, tenho estudado sobre essa questão, meu interesse é bastante profundo sobre como o pensamento se forma, e uma das ferramentas é a linguagem, que é variável.
Existem muitas línguas diferentes e por tanto percepções sobre o mesmo objeto conceituado e descrito também.
São condicionamentos que podem se expandir conforme agregamos conceitos, mas muito da modelagem do pensamento a nível perceptível sobre a definição de mundo, vida e etc, são padronizados pela língua que falamos, ou seja a nossa compreensão e limitações mentais passam, dentre outras variáveis perifericas, pela estrutura linguística que falamos.
No Enem desse ano caiu uma questão, onde uma professora estava utilizando um programa para conseguir catalogar fonemas, e passar um jogo de tabuleiro de uma língua indígena para o português, e esse programa estava ajudando ela a fazer algo que ela demoraria semanas ou até meses para conseguir traduzir o que ela queria, sendo que resolveu esse problema em minutos.
Muito interessante! Obrigada por partilhar estes achados tão interessantes!
"As línguas, no entanto, diferem não só na gramática e nas raízes, mas também... no modo em que as idéias são construídas numa sentença. As diferentes raças não PENSAM da mesma forma; e, por conseguinte, as formas assumidas pela sentença em diferentes línguas não são as mesmas." - S. R. Driver, A Dictionary of the Bible, 1905, Vol. IV, p. 791. Sim, diferentes línguas exigem bem diferentes padrões de pensamento. Esse conhecimento não é novo. E como valorizo muito o idioma português brasileiro, que tornou-se tão belo, expressivo, rico e versátil!!!!
Excelente vídeo. Parabéns pelo trabalho bem feito e de muita utilidade 👏🏼
Falo inglês e fico tendo pensamentos intrusivos sobre dar golpes de estado em países que nao sao 9nmeu....
kkkkk genial
Estudo japonês e de vez em quando solto uns Kamehameha
@@HeitorFotógrafo-i4b essa doença tem cura a pessoa toma comprimidos XANDĀOLEX pôr quinze dias faz jejum de dinheiro que sara 🤪🤣
😂😂😂😂Sessão a distopia do karalho 😂😂😂😂😂
🤡🤡🤡🤡
@@gustavovitorino2481yamete kudasai
Isso faz muito sentido ao comparar a nossa perspectiva que temos sobre o mundo, a dos indígenas. Eles valorizam o meio ambiente infinitamente mais que nós porque sua existência é imensamente mais atrelada a ele que a nossa. Como conceber destruir o que faz dar sentido a sua própria existência?
Eu elogiei esse vídeo, mas voltei atrás. Esse vídeo é bonito, mas enganou. Disse que esse pesquisador foi criticado, como se fosse um coitado que foi incompreendido pela academia. Mas é a tese dele que não tem fundamento. Ou tem fundamento todo falacioso. Pelo que entendi, se um idioma não tem tempos verbais, então não existiria depressão nem ansiedade. Mas todos os idiomas do mundo tem como descrever objetos, tempo e outras coisas. Do jeito que ele descreveu a mente depende do idioma e mudando o idioma você muda a mente. Em outras palavras, mudando o idioma você mudaria a sua forma de interpretar tudo. É claro que existem diferenças como pronomes femininos, masculinos e neutros. Em português "casa" é feminino não sei porque. Em inglês e alemão não tem gênero. Mas o que isso tem a ver com sexismo, feminismo e machismo? Nada. Do jeito que descreveram aí que idioma indígena não tem tempo verbal, na hora eu pensei "existe depressão sem tempo verbal na língua?". Mas o que tem a ver depressão com o idioma falado? Depressão existe em qualquer país e não depende do idioma.
Se uma pessoa com depressão mudar de país. Não tem nada a ver mudar o idioma com tratamento mental que foi o que cheguei a pensar quando assisti pela primeira vez o vídeo e acreditei. Pensando melhor. Acho que ele misturou o que é social com o que é mental. Em português céu é tanto literal quanto religioso. Em inglês tem duas palavras diferentes. Agora o que isso tem a ver com religião e sociedade? Nada. É a história do português e a história do inglês. Senão eu vou concluir o que? Que no inglês por ter as palavras "sky" e "heaven" então os falantes de inglês dão mais importância a isso do que em português? Isso faz algum sentido???
Você não entendeu só a forma que a tribo tem de pensar futuro e passado muda tudo .
Há muitos comentários que as pessoas dizem que aprender outro idioma , mudou suas formas de pensar
Eles percebem sim o tempo apenas não deram palavras específicas
@Araujo-xq7rr não , eles falam do passado , não do Futuro
Boa pergunta!...😅😎
Vygotsky considerava a linguagem, não só a lingua falada, como um instrumento fundamental para o desenvolvimento cognitivo e social das crianças e dos seres humanos. Para ele, a linguagem é o principal meio de representação simbólica e de comunicação, e está diretamente ligada ao pensamento.
Heidegger, antes dele, falava que a linguagem é a casa/morada do Ser. Somos pela linguagem. A linguagem é o fundamento do real e nos constitui enquanto seres existenciais.
A intuição dos filósofos já dizia isso muito antes da linguística se estabelecer como ciencia. Mas o Trabalho do vigostky sobre linguagem e pensamento é uma coisa linda... uma obra inigualável.
É! Os filósofos antigos foram os primeiros a perceberem a importância da linguagem para o ser humano.
Como já bem dito sobre Heidegger, Vygotsky e Wittgenstein, eu gostaria de adicionar:
Platão: A língua é uma convenção social ou uma expressão natural da realidade.
Demócrito: O homem criou a língua para categorizar o mundo.
Obrigada!
Interessante. Isso amplia o nosso entendimento de nós e dos outros.
Depois do "determinismo geográfico", agora temos o determinismo linguístico. Era só o que faltava! Essa gente não se cansa mesmo...
então fala mais da sua teoria.
amei o vídeo❤ parabéns bbc🎉 sou fluente em inglês e agora estudo mandarim e percebo isto.
Ah, cara, de novo essa conversa cansada... Hipótese de Sapir-Whorf já foi desbancada há muito tempo.
Verdade. Quando estudo as escrituras penso em hebraico, penso em grego. Muito bom pensar e falar em hebraico. Todas as línguas são interessantes de serem faladas. Esse vídeo elucidou meu autoconhecimento. Simplesmente sabia desse fato, mas não havia encontrado quem o explicasse.
Desde que eu conhecei a cultura russa e idioma, percebi que minha personalidade mudou também.
Você vira outra pessoa 😅
Poderia explicar um pouco como?
@@newton4010 é difícil explicar, é uma sensação esquisita e engraçada, por exemplo
Você está conversando em português sobre um assunto engraçado e automáticamente seus pensamentos ficam naquele humor mas se ao mesmo momento você tentar transferir para outro idioma totalmente diferente você vai ter que inventar uma outra estória parecida que se pareça mais ou menos que traduza mas nunca fica perfeito, além do humor todas relações interpessoais mudam, a sua visão de mundo também muda, mas assim que você troca de idioma no seu cérebro você volta a ser aquele brazuca esperto brincalhão na velocidade da luz eu particularmente gosto mais da minha persona em inglês pois sou mais feliz e simpático em inglês, é uma experiência individual e espiritual, o interessante é que em cada língua você tem uma personalidade diferente e você pode escolher quem e como você vai ser, existe um ditado que diz " quem fala mais de um idioma tem várias almas"
@TOMTOM-zj5xj Ahh, entendi teu pensamento. Também acho que com o inglês (eu pelo menos) me porto de forma mais cordial, e até mais reflexiva. O bom é que essas facetas acabam transbordando para as outras, e pode haver um período em que você é muito diferente do que era antes.
Agradeço.
Interessante ponto de vista 👍🏼@@TOMTOM-zj5xj
Se essa determinação fosse tão importante, haveria apenas uma visão de mundo para quem fala português, ou inglês, ou quaisquer o idioma. Não haveria conflitos políticos, nem religiosos, nem sociais para aqueles falam a mesma língua.
Não tenho doutorado, mas percebi isso também a bastante tempo, digamos desde minha juventude, tanto na língua brasileira em relação a língua portuguesa como hoje que vivo na Itália e é comum aos italianos não usarem o "eu".
Exemplo:
Eu falo brasileiro.
O italiano jamais falaria o , "Io Parlo italiano" ele fala somente, "Parlo italiano" e assim também ocorre com várias outras situações no falar deles.
perdao, isso o que vc falou n tem nada a ver com o vídeo. inclusive, é a mesma coisa italiano, portugues e espanhol - todos flexionam o gênero. ingles, ao contrário, pois n tem concordância entre o verbo e o sujeito, vc tem que usar o pronome para entender "I speak" . eles não falam o "eu" porque o "eu" já é implícito, não porque o "eu" não existe.
o que o vídeo propoe é que pela concepção de mundo radicalmente diferente dos indígenas em relação ao ocidental/europeu, certas coisas tidas como "universais" não necessariamente existem - por exemplo, ideia de tempo discreto, com passado/presente/futuro (algumas tribos indígenas tem uma concepcao de tempo mais próxima com a física quântica, por exemplo, na qual a hierarquia das coisas desaparece). ou por exemplo, não usar verbos. e por aí vai.
Falas brasileiro mas escreves em português, interessante. Santa ignorância.
@jorgefrbelo254 ignorância a sua que não sabe da lei que tramita no senado, exatamente por não sermos mais lufonos a 200 anos.
A língua brasileira é rica em palavras africanas, inglesas, francesas, indígenas o que a torna bem diferente do português de portugal.
Se visse um carioca falando é bem provável que não entendas por ser português, assim como grande parte de brasileiros não entendem o português de portugal pela sua fonética e por seus conceitos nominativos que em nada tem a ver com a língua brasileira. Existem vários exemplos na própria internet basta ter vontade e procurar para se instruir melhor antes de falar besteiras de graça a pessoa que nem sabe quem é.
@@joseterepins6520 Mas não disse em momento algum que não existia, de onde tirou isso? Falei apenas que eles suprem, não usam nas falas.
Outra não é só os nossos indígenas que tem essa visão se estudar um pouco verá que os Bantu também o tinham e tantos outros povos mais.
Querer comparar tudo a visão européia é algo de cabresto o que já não temos a mais de 200 anos. A lei já tramita no senado federal para mudar isso e colocar nossa língua como língua brasileira por sua riqueza inigualável com a de portugal.
Quanto a visão indígena do Cosmo e da vida é óbvio que é algo totalmente diferente ao ponto de não existirem palavras para nomear, e são muitas coisas já que eles permaneceram selvagem e parte dos outros macacos evoluíram criando barcos, avião, vaso sanitário, celular, foguete para levar novos macacos para Marte, 🤣🤣🤣
Isso é tão comum no português (brasileiro, pelo menos) também. Sempre falamos e mesmo escrevemos: (eu) tô cansado; (nós) vamos/fomos à praia; Ela disse não. (ela) Disse o quê?; (você) Cansou de estudar? etc. Isso a gente aprende na escola e se chama Sujeito Oculto, na faculdade chamam de Sujeito Elíptico. Isso porque as línguas românicas possuem flexão verbal, o que nos permite ocultar o sujeito, pois ele pode ser inferido pela conjugação do verbo. Por outro lado, no inglês isso não é possível, pois a conjugação verbal não indica claramente a pessoa do sujeito, exigindo que ele seja explicitamente mencionado. A única diferença é a 3ª do singular (he, she, it) que leva o sufixo '-s' ou '-es´. Mas nos outros tempos verbais, como no passado, é tudo igual com '-ed'. Claro que isso se aplica aos verbos regulares apenas.
Sobre esse tema, assistam ao filme "A Chegada", é um filme de ficção científica que aborda essa temática da ligação entre linguagem e percepção do mundo. Vale muito a pena!
Aonde assistir?
Olhando para essa afirmação em isolado, que o "idioma que falamos determina como pensamos", ela é exagerada e, até, um tanto enganosa. Não é que a transição de uma língua para outra muda a forma como pensamos, mas sim a transição de uma cultura para outra. Não são as línguas, em si mesmas, que carregam visões de mundo, são as culturas associadas a elas. Uma língua só afeta nossa forma de pensar na medida em que é a porta-voz de uma cultura.
Também fiquei pensando se o título traduz bem a matéria... mas precisaria estudar mais para formar uma opinião 😅
Não. Se a língua for simplificada, o teu pensamento vai ser simplificado.
O canal do linguista “Language Jones” fala sobre isso. Tanto que o que eles comentam no vídeo sobre a desmistificação do conceito de neve pros innuits, ele também destrincha e mostra que o inglês tem tantas outras palavras quanto. O grande problema que eu vejo nesses vídeos mais rasos é que a ideia de que a língua limita o pensamento é sempre duma forma colonialista. Enxergam essas outras línguas como um objeto de estudo exótico e menos desenvolvidas, primitivas, inferiores.
@@jorgefrbelo254 isso simplesmente não tem nenhum respaldo a luz dos avanços em ciências cognitivas.
@@AnalyticSort Claro que uma língua simplificada limita o pensamento desses falantes. Imagina que a tua Língua só tinha uma palavra, experimenta raciocinar só com uma palavra.
É preciso pensar pela própria cabeça e não ir por ideias feitas.
Uau! Adorei o tema. Parabéns por aborda-lo.
Essa é a BBC que eu gosto, como era antigamente, mas hoje em dia eles fazem muita fake news contra a Rússia e a china e trabalham para Israel isso estragou a emissora
O lance do passado estar à vista e o futuro estar fora do campo de visão realmente explodiu minha mente.
A linguagem está no nível conceitual do pensamento. O que realmente estrutura o pensamento são entendimentos pré-conceituais.. portanto, pré-linguisticos.
Gosto bastante das teorias baseadas na Cognição Incorporada, como a Teoria das Metáforas Conceituais, para explicar nossa maneira de estruturar o entendimento da realidade.
Pra quem se interessa, vale muito a pena pesquisar sobre.
Sempre um conteúdo interessante e muito importante!
Eu percebi isso quando comecei a estudar inglês e espanhol. A forma como raciocinam para formar as mesmas frases e eu as comparava como era dito em português...
Conmigo se pasa presque la stessa situazione, j'ai appris 5 langues e às vezes, confundo todas ellas, par conséquent I have 5 différents types of personalité, à mes yeux necesito de ayudo medico, ma c'ho vergogna di report this awkward behaviour.
😂@@M.Robespierre
Cosmovisão dos três idiomas pode ser visto até em relação a adultério.
Em inglês eles dizem: _He_ _cheated_ _on_ _his_ _wife_
Sendo que o verbo "cheat" significa algo como "trapacear... a tradução literal seria "ele trapaceou a sua esposa".
Para os falantes de inglês os relacionamentos amorosos são um jogo. Até em séries americanas você ver eles fazendo comparações com jogo, falando de "jogo do amor".
Já em espanhol eles dizem _Engañó_ _a_ _su_ _esposa_
Os falante de espanhol usam a palavra enganar, como se um relacionamento amoroso fosse algo como um acordo de duas pessoas... mais ainda não tão formal e sério como nós falantes de português vemos.
Não rola traição, mas ilusão, engano...
Em português usamos "Ele traiu a esposa". Esse "traiu" é bem pesado... você trai o seu país, você trai o seu aliado na guerra. Já dá de ver que o brasileiro (e portugueses) veem relacionamentos amorosos como algo bem ...sagrado... bem sério.
Que nem o verbo to be. Distinguimos ser e estar na língua, mas na hora de se expressar as vezes há confusão (sou feliz/estou feliz). Já no inglês se torna interpretativo de acordo com o contexto formado, as vezes algo mais intuitivo e individual.
@@Rafael-n8r3k Nossa que explicação boa., fala mais..
Que vídeo fascinante 👏👏👏
O professor Pierluigi Piazzi sempre dizia isso: "Você não fala porque pensa, você só pensa porque fala".
Adorei essa reportagem ❤😊
"Mude como eles falam e controle suas mentes"
Agora entendi por que meus professores universitários falam "todes".😂😂😂😂
Exatamente! Muito bem colocado kkkk
Caraca! Descoberta fantástica! Mas curioso como isso me parece ate meio intuitivo. E te digo que em geral sou muito fechado a novas teorias espetaculares sobre o mundo!
Uma vez falei isso p meu professor de português no 3° ano do ensino médio. Ele ficou bravo cmg e mandou eu pesquisar as coisas antes de falar um absurdo desses....kkkkkkkk
Esse é aquele professor que te mandava rezar o pai nosso e ajoelhar no milho para espantar o "demonho" kkkkk😂
Parabéns pela matéria, muito importante e esclarecedora. Obrigado
Obrigado por atualizações contínuas. Eu prefiro negociar no mercado de ações, pois é mais lucrativo. Eu ganho uma média de $ 34.500 a cada 2 semanas, embora eu mal negocie.
Sou favorecido financeiramente. Obrigado, Jesus. Lucro semanal de US$ 10.200, independentemente de quão ruim a situação econômica esteja.
Como
..? Sou um novato em investimento em criptomoedas, você pode me orientar sobre como você obteve lucro?
SIM!!! Esse é exatamente o nome dela (Olivia), tantas pessoas recomendaram muito sobre ela e estou apenas começando com ela 😊 do Rio de Janeiro Brasil 🇧🇷
Estou surpreso que esse nome esteja sendo mencionado aqui, me deparei com o depoimento de um de seus clientes no noticiário da CNBC na semana passada.
Depois de arrecadar até 325 mil negociando com ela comprei uma casa nova e um carro aqui nos estados 🇵🇹🇵🇹também paguei a cirurgia do meu filho (Oscar). Glória a Deus.shalom..
Muito interessante. Obrigado pelo video.
Adendo: as teorias do Everett não são aceitas por quase ninguém sério dentro da linguística, a idéia de que a língua falada por um indivíduo molda a forma como ele pensa é uma hipótese descartada há muito tempo e continuar dando voz a defensores dela é equivalente a dar voz a um geocentrista
Siiiim. Pelo amor, parem de dar corda pra uma teoria desprovida de evidências só pq tem uma história interessante por trás. Depois as pessoas não acreditam em vacinas e a gente não sabe pq, é pq a gente cultiva uma ignorância científica em nome de uma boa história (e essa história nem é boa, esse papo do cara que em contato com os "selvagens" descobriu o "verdadeiro sentido da vida" é tão velha e cheia de clichês problemáticos...)
Mesmo? Quem descartou isso? Com base em quê? Referencias por favor!?
Eu AMEI que os indígenas converteram o missionário 🙏