Muito obrigado pelo toque, editei com fone cabeado e ele não acusa direito quando a trilha de audio é stereo, adicionei se perceber.... Peço desculpas!
Assisti ao filme e achei fantástico. Diferente de sua análise, eu acho que Monk não gostou do livro daquela escritora, não porque ele era ressentido e mal humorado, mas porque a leitura do trecho livro dela ( feita por ela mesma em uma entrevista na tv) mostrou um nível raso de qualidade de texto… ( que, aliás, no mundo real é o que mais vende… infelizmente).
Eu fiquei um pouco revoltada quando li uma critica sobre esse filme não ter focado melhor no lado ativista, que focou demais na família dele. Quem fez a critica não entendeu a principal mensagem do filme, mano kkkkk Edit depois de terminar o vídeo: curti tua visão, faz sentido ele ter reagido ainda pior porque se sentiu exposto. Porém pessoalmente apoio mais a visão "azeda" dele, porque de fato, há muito entretenimento escancarando as dores das minorias, mas ainda não chegamos em um ponto de normalizar personagens pretos, lgbt, pcd, em contextos que não são inteiramente ligados às suas identidades - e as violências decorrentes disso. Vide a polêmica que é ainda hoje uma princesa ser retratada negra, mas não sofrer racismo. Enfim, muitas tangentes, espero que esse filme leve algum Oscar só por levantar essas discussões tão boas.
Com base na princesa negra, eu bato de frente porque o argumento mais antigo que os wokes usavam era de que "Não estamos mudando personagem históricos ou com valores culturais" Quando você pega e muda um Superman, eu realmente vou críticar, mas mudar uma branca de neve e tira os 7 anos é literalmente joga no lixo o valor histórico e cultural da história, fora a extremamente descaracterização do personagem. Era o mesmo argumento que usavam pra impedir a mudança de cor de personagem já negro, devido ao valor histórico e cultural que eles tem. Coisa que eu já discordo, pois a própria indústria só faz essa mudança pelo motivo de querer representar sua base consumidora, pois negros estão dentro da classe média da maioria dos países. É só ver que indígenas latinos são sub representados, pois eles não estão na classe média consumidora padrão de filmes. Sempre é uma representação do indígena americano. Antigamente a indústria do cinema trabalhava com a idealização, criando assim história com base em ideias. Hoje em dia, por conta do valor mercadológico da representatividade, tudo está sendo "mudado" e "repensado" O objetivo das produções mudou, a lógica das produções mudou, o mercado atual mudou. O que vemos hoje é uma ruptura artística com as histórias e filmes do passado, por considerarem que a representação está a cima da idealização da história. Essa ruptura também vem pelo argumento de considerarem o passado preconceituoso e que as histórias deveriam ser "readaptadas", esse é literalmente o debate presente na primeira cena do filme. Devemos mudar inclusive as histórias do passado para torna elas mais "adequadas para os dias de hoje"? Minha resposta é não. Eu discordo de descaracterização de personagens clássicos, eles podem ser modernizados, mas não desestruturados e descaracterizados. Isso não é apenas eu falando, é uma opinião geral do público que estou tentando descrever. Na minha família tem indígenas, negros e brancos. Essa necessidade progressista por representação é literalmente algo implantando pelo capitalismo para domar a esquerda americana e impedir a radicalização para uma esquerda revolucionária e sindicalista. Eu já fui de esquerda e gostava de fazer análises entre a esquerda americana e a esquerda brasileira. Mano, a nossa esquerda é muito mais esquerda que a esquerda dos EUA. Lá eles tem praticamente um bando de liberais que gostam de ver bandeiras LGBT e negros nos filmes. Se a indústria conseguir agradar aquela massa os representando porcamente eles conseguem evitar uma radicalização, conseguem "pontos sociais" e esconder as verdadeiras merdas que fazem. Larguei o mundo progressista a muito tempo, mas pessoalmente, essa parte de troca etnia de personagem nunca me agradou. "Você não pode não gostar de um personagem que mudou de cor!!" Na verdade, eu posso sim. Você troca qualquer coisa de um personagem é a criação de uma versão alternativa. As versões alternativas podem ter um grau alto ou baixo de disruptura com o personagem clássico. Geralmente, toda mudança que não é baseada no "Se.... Então", gera uma revolta nos fans clássicos dos personagens. O que é totalmente justificável, eles não são obrigados a concordar qual qualquer disruptura impostas pela nova versão do personagem. Novamente, branca de neve que não é branca; Leon asiático (personagem de jogos de vídeo game) e etc... Eu gosto do meu cachorro do jeito que ele é, se me derem um cachorro igual com cor de pelo diferente não é o mesmo cachorro, se o cachorro tive a mesma cor mais uma personalidade diferente não é o meu cachorro. A disruptura sempre vai gera revolta, principalmente quando ocorre a descaracterização do personagem. Perdão pelos erros gramaticais!! Até
@@vampirodemg cara, você focou num ponto muito específico do meu comentário, eu nem estava falando sobre a Branca de Neve da Rachel Zegler, e sim pensando na protagonista do filme Wish, na Ariel da Hailey Bailey... Enfim. Tudo que eu tentei expressar no meu comentário original, uma música do Emicida falou de forma muito mais pertinente: "Permita que eu fale Não as minhas cicatrizes Se isso é sobre vivência Me resumir a sobrevivência É roubar o pouco de bom que vivi" Mas que bom que você tenta ter contato com diferentes pontos de vista, tomara que tempo e experiência te auxiliem na tua formação! E com o respeito em mente, sempre. Até mais.
Embora o filme não tenha tido uma campanha comercial, é um excelente filme, e não é à toa que está concorrendo o Oscar de melhor filme.(Embora acredito que não leve o prêmio...). Deveria ter sido mais divulgado. 😊
so achei que ele era um cara inteligente tendo que lidar com gente estúpida... sabemos que boas obras, obras complexas dificilmente se tornam best sellers, ou filmes complexos campeões de bilheteria... ai ele se força a fazer certas coisas pra conseguir dinheiro de que precisa ... Não entendi porque a namorada dele gostou daquele livro, era péssimo (até ele tinha imensa vergonha de expor seu nome nele)
Eu imagino que ela, por ser uma pessoa inteligente, se sobressai em relação aos estereótipos e focou mais no conteúdo essencial da história. Ela tem a mente mais aberta, como advogada de defesa, e não se abala com essas questões assim como ocorre com Monk.
Ótimo filme, mas discordo da opinião do video. A sátira aos esteriótipos é constante no filme. É fato, são recortes, e por serem recortes, não são o todo. Nem nos EUA, nem no Brasil o negro se resume em escravidão, favela, e hiphop/rap. Os negros devem ser lembrados também por aqueles que transcendem o crime e entregam grandes realizações à sociedade.
Eu não curti tanto porque fiquei na dúvida se a crítica dele era válida ou se ele era apenas arrogante, debochado e chato, embebido pela ideologia de classe média. Pois o filme deixa bem claro que ele era de classe média, seus problemas eram de classe média. Então, ele estava longe da criminalidade ou violência que assola as classes mais baixas. E o final, com a crítica a Hollywood, é bem tosco. Pra se dar conta que a própria indústria cultural consegue fagocitar obras que sejam críticas a ela própria. Enfim, poeira nos nossos olhos.
A crítica dele se baseia em premissas falsas: "os brancos gostam do tipo de literatura sobre negros que os deixem culpados". Quase passando um belo pano. Não; isso é falso, apenas se interessam pelo que retrata a realidade da maioria, que é sim marginalizada. Após a morte de George Floyd alguém ainda tem alguma dúvida? Enquanto as estatísticas forem desfavoráveis vai sim ter esse tipo de procura e nada tem a ver com despertar ou não culpa nos brancos.
O filme é uma critica a representação feita por esteriótipos Pois mesmo nas calasses mais baixas, negros não são esteriótipos. Tenho um avô negro e uma vó indigna. Meu pai é pardo e o resto é uma bagunça que você já sabe... Família padrão Brasil. Eu sou branco, mas minha família é quase um arco-íris de tanta cor. E nenhum deles é esses "esteriótipos" progressistas que vemos por aí. Pra progressista todo negro é de esquerda, ou apoio movimentos de esquerda. Tenho tios que são donos de bar, de boteco, ou até que são trabalhadores autônomos Todo negro representado tem cabelo afro, ja percebeu? Nunca é cabelo liso ou qualquer outro modelo, sempre o mesmo. Pessoal esquece que a maioria das pessoas tem uma vida "comum", com mudança e as vezes coisas personalíssimas (relacionadas a sua individualidade de existência) acontecem, mas as pessoas comuns não são um esteriótipo ambulante. Pessoalmente, acho a crítica do filme valiada, pois representa algo que existe na nossa sociedade, em maior ou menos grau, mas que existe. A representação mal feita era melhor nem ser feita, e quando feita apenas pra representar, é racismo, no momento que a função do negro em uma história é ser "O personagem negro da história", você resume o negro apenas na existência da sua cor. Bem, espero que minha opinião seja bem aceita e interpretada, até!
Aqui na Cidade de Deus a maioria dos negros não se encaixa nas caixinhas que tentam nos colocar. Definitivamente, não gostamos apenas de rap/samb/funk, não somos ex presidiários ou temos algum envolvimento com a violência e não nos vestimos ou pensamos do mesmo jeito(tanto por sermos negros, quanto por sermos pobres). É desgastante que tentem tanto empurrar goela abaixo que negro (e pobre) tem que ser(pensar/agir) assim ou assado e que somos menos negros por nao nos encaixarmos nessas caixinhas de estereótipos. É justamente essa a crítica do filme, que vai além de classe média ou baixa... o filme acertou em cheio !
Não olhei sobre este prisma. No meu olhar o tema do filme é muito bom, mas foram colocados tantos temas junto, que perdeu o foco: Familia desfuncional, educação universitária, etarismo, morte, homossexualismo, violencia, alzheimer, problemas financeiros, vicio em drogas, relacionamento afetivo e por aí vai... para mim ficou muito cansativo e sem foco. Respeito muito quem gostou. Cada um tem seu olhar!
Eu vejo que o foco era apresentar a vida real de um negro, sem estereótipos próprios dos que fingem gostar de nós, apenas para fazer uma verba. Nossas famílias têm problemas reais, nossos problemas também são reais e a maioria dos negros não fala de uma forma estereotipada, não é violento, nunca foi preso, nao escuta só rap/funk/samba e não se veste de um jeito específico. Cada um é cada um, mas há um esforço midiático em nos colocar em um lugar comum e empurrar goela abaixo que somos menos negros por não nos encaixarmos nessas caixinhas. A crítica do filme é justamente essa: somos absurdamente plurais e diferentes, com diversos temas acontecendo em nossas vidas
otimo video, o audio ta saindo so de um lado. nao sei se é so pra mim
Muito obrigado pelo toque, editei com fone cabeado e ele não acusa direito quando a trilha de audio é stereo, adicionei se perceber.... Peço desculpas!
pra mim tbm.
Assisti ao filme e achei fantástico. Diferente de sua análise, eu acho que Monk não gostou do livro daquela escritora, não porque ele era ressentido e mal humorado, mas porque a leitura do trecho livro dela ( feita por ela mesma em uma entrevista na tv) mostrou um nível raso de qualidade de texto… ( que, aliás, no mundo real é o que mais vende… infelizmente).
Acho que ele não teria gostado de qualquer maneira, mas se ressentiu devido ao estado de humor.
Adorei esse filme, achei os diálogos sensacionais. Sua análise é excelente, obrigada sempre.
São demais, Denise, muito obrigado pela gentileza de sempre!
Eu fiquei um pouco revoltada quando li uma critica sobre esse filme não ter focado melhor no lado ativista, que focou demais na família dele. Quem fez a critica não entendeu a principal mensagem do filme, mano kkkkk
Edit depois de terminar o vídeo: curti tua visão, faz sentido ele ter reagido ainda pior porque se sentiu exposto. Porém pessoalmente apoio mais a visão "azeda" dele, porque de fato, há muito entretenimento escancarando as dores das minorias, mas ainda não chegamos em um ponto de normalizar personagens pretos, lgbt, pcd, em contextos que não são inteiramente ligados às suas identidades - e as violências decorrentes disso. Vide a polêmica que é ainda hoje uma princesa ser retratada negra, mas não sofrer racismo. Enfim, muitas tangentes, espero que esse filme leve algum Oscar só por levantar essas discussões tão boas.
Ótimo comentário.
❤
Com base na princesa negra, eu bato de frente porque o argumento mais antigo que os wokes usavam era de que "Não estamos mudando personagem históricos ou com valores culturais"
Quando você pega e muda um Superman, eu realmente vou críticar, mas mudar uma branca de neve e tira os 7 anos é literalmente joga no lixo o valor histórico e cultural da história, fora a extremamente descaracterização do personagem.
Era o mesmo argumento que usavam pra impedir a mudança de cor de personagem já negro, devido ao valor histórico e cultural que eles tem.
Coisa que eu já discordo, pois a própria indústria só faz essa mudança pelo motivo de querer representar sua base consumidora, pois negros estão dentro da classe média da maioria dos países.
É só ver que indígenas latinos são sub representados, pois eles não estão na classe média consumidora padrão de filmes. Sempre é uma representação do indígena americano.
Antigamente a indústria do cinema trabalhava com a idealização, criando assim história com base em ideias. Hoje em dia, por conta do valor mercadológico da representatividade, tudo está sendo "mudado" e "repensado"
O objetivo das produções mudou, a lógica das produções mudou, o mercado atual mudou.
O que vemos hoje é uma ruptura artística com as histórias e filmes do passado, por considerarem que a representação está a cima da idealização da história. Essa ruptura também vem pelo argumento de considerarem o passado preconceituoso e que as histórias deveriam ser "readaptadas", esse é literalmente o debate presente na primeira cena do filme.
Devemos mudar inclusive as histórias do passado para torna elas mais "adequadas para os dias de hoje"? Minha resposta é não.
Eu discordo de descaracterização de personagens clássicos, eles podem ser modernizados, mas não desestruturados e descaracterizados.
Isso não é apenas eu falando, é uma opinião geral do público que estou tentando descrever.
Na minha família tem indígenas, negros e brancos.
Essa necessidade progressista por representação é literalmente algo implantando pelo capitalismo para domar a esquerda americana e impedir a radicalização para uma esquerda revolucionária e sindicalista.
Eu já fui de esquerda e gostava de fazer análises entre a esquerda americana e a esquerda brasileira. Mano, a nossa esquerda é muito mais esquerda que a esquerda dos EUA. Lá eles tem praticamente um bando de liberais que gostam de ver bandeiras LGBT e negros nos filmes. Se a indústria conseguir agradar aquela massa os representando porcamente eles conseguem evitar uma radicalização, conseguem "pontos sociais" e esconder as verdadeiras merdas que fazem.
Larguei o mundo progressista a muito tempo, mas pessoalmente, essa parte de troca etnia de personagem nunca me agradou.
"Você não pode não gostar de um personagem que mudou de cor!!"
Na verdade, eu posso sim. Você troca qualquer coisa de um personagem é a criação de uma versão alternativa.
As versões alternativas podem ter um grau alto ou baixo de disruptura com o personagem clássico.
Geralmente, toda mudança que não é baseada no "Se.... Então", gera uma revolta nos fans clássicos dos personagens. O que é totalmente justificável, eles não são obrigados a concordar qual qualquer disruptura impostas pela nova versão do personagem.
Novamente, branca de neve que não é branca; Leon asiático (personagem de jogos de vídeo game) e etc...
Eu gosto do meu cachorro do jeito que ele é, se me derem um cachorro igual com cor de pelo diferente não é o mesmo cachorro, se o cachorro tive a mesma cor mais uma personalidade diferente não é o meu cachorro.
A disruptura sempre vai gera revolta, principalmente quando ocorre a descaracterização do personagem.
Perdão pelos erros gramaticais!!
Até
@@vampirodemg cara, você focou num ponto muito específico do meu comentário, eu nem estava falando sobre a Branca de Neve da Rachel Zegler, e sim pensando na protagonista do filme Wish, na Ariel da Hailey Bailey...
Enfim.
Tudo que eu tentei expressar no meu comentário original, uma música do Emicida falou de forma muito mais pertinente: "Permita que eu fale
Não as minhas cicatrizes
Se isso é sobre vivência
Me resumir a sobrevivência
É roubar o pouco de bom que vivi"
Mas que bom que você tenta ter contato com diferentes pontos de vista, tomara que tempo e experiência te auxiliem na tua formação! E com o respeito em mente, sempre. Até mais.
Embora o filme não tenha tido uma campanha comercial, é um excelente filme, e não é à toa que está concorrendo o Oscar de melhor filme.(Embora acredito que não leve o prêmio...). Deveria ter sido mais divulgado. 😊
Adorei o filme!
so achei que ele era um cara inteligente tendo que lidar com gente estúpida...
sabemos que boas obras, obras complexas dificilmente se tornam best sellers, ou filmes complexos campeões de bilheteria...
ai ele se força a fazer certas coisas pra conseguir dinheiro de que precisa ...
Não entendi porque a namorada dele gostou daquele livro, era péssimo (até ele tinha imensa vergonha de expor seu nome nele)
Eu imagino que ela, por ser uma pessoa inteligente, se sobressai em relação aos estereótipos e focou mais no conteúdo essencial da história. Ela tem a mente mais aberta, como advogada de defesa, e não se abala com essas questões assim como ocorre com Monk.
amo seu canal!!!
Muito obrigado!
Ótimo texto, Ricardo!👏👏👏
Muito obrigado, meu amigo!
Acabei de assistir amei. Top..
Não tô criticando, mas não sei pq, só as pessoas brancas comentam sobre esse filme, seja em vídeos ou em comentários nas redes sociais....
Recomendo as análises de PH Santos e Jurandir Gouvêa, ambas primorosas e com opiniões diferentes!
@@MinutosdeSanidade eu assisti a análise do Jurandir Gouveia, aí entendi todo contexto.
"pessoas brancas" achei que só tinha humanos na terra. Sobe o degrau.
Ótimo filme, mas discordo da opinião do video. A sátira aos esteriótipos é constante no filme. É fato, são recortes, e por serem recortes, não são o todo. Nem nos EUA, nem no Brasil o negro se resume em escravidão, favela, e hiphop/rap. Os negros devem ser lembrados também por aqueles que transcendem o crime e entregam grandes realizações à sociedade.
Você podia analisar a série Them, da Amazon Prime.
parabens pelo video
menino, vc precisa ver may december, tenho certeza que vc vai fazer video pra esse filme
Eu adorei o filme e a critica dele
Que análise interessante 👏🏼👏🏼
Obrigado!
boa
Eu não curti tanto porque fiquei na dúvida se a crítica dele era válida ou se ele era apenas arrogante, debochado e chato, embebido pela ideologia de classe média. Pois o filme deixa bem claro que ele era de classe média, seus problemas eram de classe média. Então, ele estava longe da criminalidade ou violência que assola as classes mais baixas. E o final, com a crítica a Hollywood, é bem tosco. Pra se dar conta que a própria indústria cultural consegue fagocitar obras que sejam críticas a ela própria. Enfim, poeira nos nossos olhos.
A crítica dele se baseia em premissas falsas: "os brancos gostam do tipo de literatura sobre negros que os deixem culpados". Quase passando um belo pano. Não; isso é falso, apenas se interessam pelo que retrata a realidade da maioria, que é sim marginalizada. Após a morte de George Floyd alguém ainda tem alguma dúvida? Enquanto as estatísticas forem desfavoráveis vai sim ter esse tipo de procura e nada tem a ver com despertar ou não culpa nos brancos.
O filme é uma critica a representação feita por esteriótipos
Pois mesmo nas calasses mais baixas, negros não são esteriótipos.
Tenho um avô negro e uma vó indigna. Meu pai é pardo e o resto é uma bagunça que você já sabe... Família padrão Brasil.
Eu sou branco, mas minha família é quase um arco-íris de tanta cor. E nenhum deles é esses "esteriótipos" progressistas que vemos por aí.
Pra progressista todo negro é de esquerda, ou apoio movimentos de esquerda. Tenho tios que são donos de bar, de boteco, ou até que são trabalhadores autônomos
Todo negro representado tem cabelo afro, ja percebeu? Nunca é cabelo liso ou qualquer outro modelo, sempre o mesmo.
Pessoal esquece que a maioria das pessoas tem uma vida "comum", com mudança e as vezes coisas personalíssimas (relacionadas a sua individualidade de existência) acontecem, mas as pessoas comuns não são um esteriótipo ambulante.
Pessoalmente, acho a crítica do filme valiada, pois representa algo que existe na nossa sociedade, em maior ou menos grau, mas que existe. A representação mal feita era melhor nem ser feita, e quando feita apenas pra representar, é racismo, no momento que a função do negro em uma história é ser "O personagem negro da história", você resume o negro apenas na existência da sua cor.
Bem, espero que minha opinião seja bem aceita e interpretada, até!
Aqui na Cidade de Deus a maioria dos negros não se encaixa nas caixinhas que tentam nos colocar.
Definitivamente, não gostamos apenas de rap/samb/funk, não somos ex presidiários ou temos algum envolvimento com a violência e não nos vestimos ou pensamos do mesmo jeito(tanto por sermos negros, quanto por sermos pobres). É desgastante que tentem tanto empurrar goela abaixo que negro (e pobre) tem que ser(pensar/agir) assim ou assado e que somos menos negros por nao nos encaixarmos nessas caixinhas de estereótipos. É justamente essa a crítica do filme, que vai além de classe média ou baixa... o filme acertou em cheio !
Não olhei sobre este prisma. No meu olhar o tema do filme é muito bom, mas foram colocados tantos temas junto, que perdeu o foco: Familia desfuncional, educação universitária, etarismo, morte, homossexualismo, violencia, alzheimer, problemas financeiros, vicio em drogas, relacionamento afetivo e por aí vai... para mim ficou muito cansativo e sem foco. Respeito muito quem gostou. Cada um tem seu olhar!
O tema do filme é uma só. Racismo da militância de esquerda que fingem dar voz à pessoas negras.
Eu vejo que o foco era apresentar a vida real de um negro, sem estereótipos próprios dos que fingem gostar de nós, apenas para fazer uma verba. Nossas famílias têm problemas reais, nossos problemas também são reais e a maioria dos negros não fala de uma forma estereotipada, não é violento, nunca foi preso, nao escuta só rap/funk/samba e não se veste de um jeito específico. Cada um é cada um, mas há um esforço midiático em nos colocar em um lugar comum e empurrar goela abaixo que somos menos negros por não nos encaixarmos nessas caixinhas. A crítica do filme é justamente essa: somos absurdamente plurais e diferentes, com diversos temas acontecendo em nossas vidas
Nossa que gastura o áudio só de um lado
Pensei que fosse só eu
Foi mal, não vai se repetir!