Fico muito feliz pelo crescimento do seu canal, Gustavo. Estudando sobre o capitalismo, através dele, tenho encontrado um pouco mais de paz e direcionamento, para, pelo menos, entender as barbáries que este e outros governos fizeram e ainda fazem, com uma explicação bastante lógica. Muito obrigado!
Cada vez melhores os vídeos, além de dar informações importantes sobre o pensamento de Marx têm incentivado um pensamento crítico com relação as informações...
Obrigado pelo comentário. Tem vários erros conceituais/técnicos elementares no vídeo, vou tentar fazer uma lista uma lista não exaustiva. (1) A citação vem da versão inglesa do texto, que difere muito da versão brasileira que você citou. O texto nela é o seguinte: "Whilst the division of labor raises the productive power of labor and increases the wealth and refinement of society, it impoverishes the worker and reduces him to a machine." Há aqui uma distinção entre empobrecimento e redução à máquina (que o tradutor brasileiro não fez). (2) Linha da pobreza são calculadas com base no consumo, não só gasto de mercado. Aqueles produtos produzidos para auto-consumo são imputados por seu valor de mercado. Então se duas pessoas consomem 1 kg de arroz, uma por auto-consumo e outra via no mercado, elas tem o mesmo consumo monetário. Do mesmo modo, o aluguel imputado de pessoas que são donas de imóveis também entra no consumo (e mesmo no PIB)! É importante entender esses conceitos. Isso é difícil para anos mais remotos, obviamente. Mas o trabalho desses pesquisadores é relevante exatamente por isso. (3) Todos os valores do gráfico estão corrigidos por Paridade do Poder de Compra, que não são sensíveis a variações nominais no dólar (mas sim ao nível relativo de preços). É preciso entender a diferença entre renda em dólares nominais e renda em dólares PPP, que o autor do vídeo parece ser ignorante sobre. Por isso, o comentário sobre taxas de câmbio está integralmente incorreto. É preciso ter bastante cuidado em fazer críticas de conceitos técnicos sem conhecê-los. Leva a conclusões erradas, como ocorreu com esse vídeo.
Pois então cito a versão original em Alemão, disponível aqui: www.marxists.org/deutsch/archiv/marx-engels/1844/oek-phil/1-1_arbl.htm "Während die Teilung der Arbeit die produktive Kraft der Arbeit, den Reichtum und die Verfeinerung der Gesellschaft erhöht, verarmt sie den Arbeiter bis zur Maschine", o que nos interessa é a última parte verarmt sie den Arbeiter bis zur Maschine; "verarmt" = empobrece, "arbeiter" = trabalhadores, "bis zur" = para, em = maschine = maquina. Não há o conectivo "und" que é usado no alemão e significa "e", essa tradução inglesa está errada. Por favor, consulte as fontes primárias quando for fazer acusações desse nível, o senhor é PHD.
Sobre o ponto (2), me parece que ele argumentou que as pessoas em 1800 em geral tinham acesso à bens de consumo provenientes de agricultura de subsistência e etc. Não tem como calcular isto em termos monetários. Só advinhando
Tem sim. Até hoje há consumo para subsistência. E estimativas estatística de consumo incluem o valor monetário do auto-consumo, imputando valores de mercado.
@@carlosandregoes Entendi. Vcs estatísticos são os bichões mesmo hein rs. Aproveitando, se tiver um minuto disponível, embarquei na teoria do valor marxista nos últimos meses para compreendê-la e acabou que fui convencido por ela. Tem duas objeções que tenho à noção de valor subjetivo (utilidade marginal) que não consigo achar explicação: (Estou aberto à indicação de livros e/ou artigos que ataquem estes problemas) 1) Se o valor for subjetivo como o mercado consegue calcular estes diferentes desejos (que são de natureza qualitativa) e convertê-los em um preço (que é quantitativo). Mesmo entendendo que oa desejos podem ser ordenados pela preferência, isto explica apenas como a troca ocorre, mas não explica o preço, nem a natureza do valor 2) Se o valor é subjetivo como falsear esta hipótese? Frequentemente quando entramos nesta argumentação os exemplos usados parecem pressupor mais do que explicam. Sempre que alguém aponta um preço no mercado, imediatamente alguém assume que o valor é subjetivo, logo explica o preço apontado... Mas como saber se é este o caso se qualquer preço manifesto no mercado "confirma" esta hipótese? Seria análogo a alguém afirmar que a realidade é produto de cruzamentos nas preferências individuais. Ninguém poderia falsear esta hipótese tb, mas não faz sentido assumir que ela é verdadeira 3) Como explicar o avanço economico do mundo com a teoria do valor subjetivo? Ela diria, segundo entendo, que este avanço economico é fruto de milhares de realocações de utilidade, mas estas realocações não podem ser cumulativas, certo?
com relação ao uso da terra, meu pai vive ate hje em uma região de pequenas propriedades rurais. quando criança, morava na zona rural e lembro que se produzia praticamente tudo para sobreviver na propria terra. era muito comum tambem o escambo, troca de porcos por sacos de milho, por exemplo. quando era necessario uso de moeda pra comprar roupas por exemplo, tinha de ir a cidade procurar um açougueiro pra vender uma cabeça da gado.
Os 10% mais ricos recebem em torno de 5 mil. Os 10% mais pobres recebem em torno de 200. O Brasil é pobre, amigo, a classe média está nessa faixa mesmo.
@@thima1984 puxa saco ?! Eu critiquei o Gustavo quando ele atacou o Humberto do saia da Matrix , eu também não gostei de quando ele foi fazer Live com o Henry Bugalho e da forma de como ele ignora canais melhores, além do fato de eu criticar a forma como ele foca mais em tretar e atacar outros canais de esquerda.
@@Atlas-dh7qb Fica difícil, porque tudo que eu expor aqui você vai simplesmente virar e dizer: "Isso foi o ESTADO" Como se ESTADO fosse algo acima de classe sociais.
Gustavo, n sei se vc já tem vídeo, mas vc poderia expor qual a visão marxista, como a uberização impactou nas condições vida trabalhador e, se esta categoria veio com nova "morfologia" trabalho?! Gostaria de Sua análise. Obgda
Muito bom o vídeo! E essa tática de fazer citação falseada é o fim da picada, hein!? Fosse um sujeito minimamente com vergonha na cara, deveria pedir desculpas em público.
Há um canal do youtube chamado "mundo sem fim", tem um país para o qual eles viajam que é considerado um dos mais pobres do mundo(vou ver se consigo o vídeo para deixar em anexo), justamente por conta disso, pelo fato de não ter circulação de capital, e da população viver do que planta e do que produz na sua propriedade.
Gustavo, como começar a estudar economia? Começar com aqueles manuais básicos(Mankiw etc) para depois ir desconstruindo as ideias? Ou começar direito pelo Capital?
O Gustavo tem um vídeo sobre manuais de introdução a Marx, mas eu te digo que começar pelO Capital não é uma boa ideia. Começa pelo "Manifesto Comunista" e depois siga pela "Crítica ao Programa de Gotha", pelo "Manuscritos Econômicos Filosóficos" e "Ideologia Alemã". O "Salário, Preço e Lucro" também é uma boa ler pra quem está começando.
Alexandre S. Lima Cara, então, eu tava querendo estudar a história do pensamento econômico, passando pelos autores clássicos, Marx, marginalistas etc. Porém, na minha concepção, acho mais válido ter uma noção de economia primeiro por esses manuais (mainstream) que eu citei no outro comentário. Dessa forma, pergunto a vcs: Essa estratégia é boa?
@@jvfl0978 Mano, se já tem o conteúdo de nível médio, necessário para estudar economia, pega a grade curricular de alguma universidade de economia e começa a estudar os livros. É uma boa, tem um curso de introdução à economia no Khan Academy, só não esquece que Marx critica a economia, e não propõe gerir ela. Sendo assim, estude dessa forma, para economia mainstream, mas sabendo que o ponto de vista marxista é totalmente diferente. Para as obras de Marx, o conselho do Alexandre S. Lima já é suficiente.
@@jvfl0978 sim, é uma boa ideia. É bom pra entender de que forma Marx dialoga com esses autores e faz sua crítica. Mas é sempre bom quando possível ler a obra dos autores junto.
Na continuação da postagem dele no twitter ele rebate algumas objeções ao gráfico. A única interessante é que a métrica é PPP, então leva em conta as diferenças cambiais (não sei se temporalmente também ou só com base naquele período base do dólar). Uma objeção à objeção dele é que usar PPP pra calcular linha da pobreza é considerado problemático porque essa métrica leva em conta valores de produtos que não são consumidos pelos pobres (produtos de luxo e afins). O resto das coisas que ele coloca lá não respondem às críticas que o Gustavo faz aqui. O que tem de mais engraçado na continuação do post lá é que ele apresenta a Joan Robinson como _especialista_ em Marx. Quando eu li isso eu fechei a aba do navegador na hora.
@@CanalGrundrisse Entre ecomistas liberais ela é uma das sérias e parece analisar as coisas honestamente, mas ela comete o erro clássico de ignorar as diferenças de níveis de abstração entre os três livros do capital. Toda vez que alguém diz que há uma "contradição na teoria marxista", a raiz desse diagnóstico é essa ignorância.
Muito bom o vídeo. Mas PPP (Purchasing Power Parity) levaria em conta, sim, a questão cambial e do poder de compra em cada país. A citação, entretanto, continua infeliz. Como levantado no vídeo, o Sr. Góes poderia ter pelo menos procurado outros trechos da obra de Marx que seriam até mais favoráveis à sua suposta contestação, como a que está no final da seção I ("Burgueses e proletários") do Manifesto Comunista, 1848 (p. 50 da edição da Boitempo). Essa edição traz um texto do Trotsky de 1937 ("Noventa anos do Manifesto Comunista") que comenta essa questão (p. 160-1). E a passagem do Manifesto, saliente-se, se dá num momento em que a "questão social", ou seja, o pauperismo, era, no coração do sistema, um problema enorme (vide o "A situação da classe trabalhadora na Inglaterra", 1845, do Engels). Isso não resolve de maneira definitiva a polêmica, já levantada pelo Gustavo, se Marx, na sua obra de maturidade, queria se referir ao empobrecimento relativo ou absoluto. Mas vale lembrar, como Trotsky, que o New Deal (política fiscal keynesiana) de FDR foi uma das maneiras de salvar o sistema após a crise de 1929. A discussão sobre renda mínima é de certa forma uma reedição desse espírito de "caridade estatal ou privada", levantado pelo "Profeta" décadas atrás, como forma de salvar o sistema de uma tendência inescapável dele próprio. A própria estagnação dos salários nos EUA a partir da década de 1970 (ver, por exemplo, www.epi.org/publication/charting-wage-stagnation/) contradiz frontalmente a visão liberal de que "o capitalismo é a melhor coisa que se poderia realisticamente ter na história humana".
Ano passado (ou retrasado?) esse tema ganhou certa evidência a partir de um gráfico semelhante postado pelo Bill Gates. A partir do gráfico, Jason Hickel elaborou uma crítica a essa noção de "queda da pobreza", dando início a um debate que envolveu diversos intelectuais.
só por curiosidade: olha a tabela do salário mínimo do Brasil corrigida com valores de 2011. g1.globo.com/economia/noticia/2011/02/veja-evolucao-do-salario-minimo-desde-sua-criacao-ha-70-anos.html
depois vou procurar um gráfico aqui que mostra que, mesmo com a produtividade aumentando, os salários estão se mantendo estagnados(isso seria diminuição, não?)
Acredito q a ideologia era estabelecer uma renda mínima , e, em troca o trabalhador n pagaria por saude educação segurança moradia, q seria assegurado pelo Estado. Uma bela fábula.
Ainda, nessas mesmas anotações pessoais de Marx, ele não dá qualquer margem para a "interpretação" feita por esse sujeito. Extrai-se dos manuscritos: "Pois precisamente porque a produção total se eleva e, na mesma medida em que isso acontece, aumetam também as necessidades (Bedürfnise), apetites e exigências, a pobreza relativa pode, portanto, aumentar, enquanto a absoluta reduzir-se. O samoiedo, com o seu óleo de fígado de bacalhau e peixes rançosos, não é pobre porque na sua sociedade fechada todos têm as mesmas necessidades. Mas num Estado que avança, que no decorrer de mais ou menos uma década aumenta a sua produção total relativamente à sociedade em um terço, o trabalhador, que antes ou depois destes dez anos ganha a mesma quantia, não ficou tão abastado quanto antes, mas tornou-se um terço mais carente". (MARX, Karl. Manuscritos econômico-filosóficos. São Paulo: Boitempo, 2010. p. 31). Ou seja, o propósito desse Carlos Góes não é contribuir com debate algum, apenas atacar um autor que ele desconhece por meio da manipulação de seus textos. É um mau caráter.
A Lei da Tendência a queda da Taxa de Lucro é a única conjectura do colapso do capitalismo? Se puder, poderia abordar sobre previsões/estimativas do Marx para o futuro da classe trabalhadora no capitalismo?
Dos colapsos, pelo que sei é no 2º livro (não li ainda). Ele deve tocar no tema final desse ano ou início do ano que vem (quando, provavelmente, começará o curso do segundo livro d'O Capital).
É absurdo o grau de desonestidade intelectual! Importantíssimo expor essa deturpação - conveniente para os donos dos meios de produção - do pensamento de Marx!
17:57 - Creio que ele se equivocou e foi na onda de uma citação feita por terceiros. Mas quem tirou esta citação de contexto foi muito safado mesmo. O sentido de empobrecer é completamente diferente no original. Puta merda
Mais um excelente vídeo Gustavo! Queria te sugerir comentar dois vídeos do Paulo Ghiraldelli aonde ele trata de marxismo de uma forma bem equivocada pra defender um vies reformista. Pois acho que seria interessante contrapor esses argumentos rasteiros da social democracia à respeito do pensamento de Marx e Lenin. Segue o link dos dois vídeos. Nesse ele defende que Lenin pinçou apenas o que lhe convinha em Marx pra tentar legitimar a Revolução Russa. th-cam.com/video/OhyvthbhvWU/w-d-xo.html Nesse, mais recente, ele insinua um certo 'caráter civilizatório' de Stalin na União Soviética, por assim dizer. th-cam.com/video/IRf2zn5acNc/w-d-xo.html Vlw.
Sinotti? Esse cara ainda tem coragem de aparecer no youtube? Esse sujeito foi humilhado por Leonardo Stoppa do 247 (Leonardo Stoppa!!!!) Sinotti, assim como todo neoliberal é extremamente desonesto. Ele fez seu seu livro plagiando comentários do facebook e do maior centro do charlatanismo brasileiro, o site mises brasil.
Muito interessante seria um debate do Gostavo com o anarquista Glacio Gonzales sobre o polêmico vidro anterior. Alias, pelo que sei Glaucio já deu uma bela surra no Sinotti em um debate. Sinotti fez uma porrada de debates para divulgar aquele panfleto anticomunista (que não trás nada novo), que ele chama de livro e se ferrou em 99% deles.
@@bobbymolina2808 justificar o que ? Claramente citou de forma que mude o sentido da frase para corroborar com sua visão de mundo e mudar a opinião de desavisados através de um gráfico que não mostra nada. Isso é desonestidade
E essas pessoas, ainda têm coragem de copiar e colar (com corte), sabendo que hoje basta jogar no google para ver a citação inteira. É muita cara de pau. #foraNegacionistas
O que eu acho cínico nessa história toda é vermos o desemprego batendo 13 milhões, o subemprego passando os 40 milhões, o pessoal desempregado há mais de 3 anos batendo 5 milhões ao mesmo tempo que vemos 10 milhões passando fome e 60 milhões na linha da pobreza. Tudo isso em paralelo com uma queda brutal do PIB, fuga de capitais, multinacionais desligando suas operações no Brasil e o real se desvalorizando. Mas, os liberais acham que sabem tudo de economia quando na verdade os caras são basicamente os Midas ao contrário. Desde que a gente só deu voz pra liberal na politica daqui só deu merda retumbante.
Outra coisa, pobreza para Marx é a falta de riqueza, que por sua vez estava ligada aos meios de trabalho, falando na liguagem do senso comum, renda não é riqueza e sim fluxo, riqueza é estoque. Logo, camarada essa afirmação tomada em si mesma não está errada. Ao contrário, para vender a sua força de trabalho é absolutamente necessário que ele esteja desprovido de riqueza. Ou seja,mais pobre.
Parabéns. Mas você tem de parar de bater em crianças! Se bem que encontrar algo muito diferente - afinal, parece que a figura é PhD - de fato, é uma empreitada bem difícil. Parece que o lado direito do cérebro do Brasil não funciona! Ou toda a Direita está meditando: tem de deixar a mente vazia.
Gustavo, tem um vídeo bom para você fazer um reagindo, uma economista divulgando seu curso sobre socialismo, capitalismo. Falam Lenin, a maravilha do capitalismo. Dê uma olhada: th-cam.com/video/5IiGzalVTQs/w-d-xo.html
A pegadinha desse gráfico é a quantidade de gente, 10% hoje é quase 1 bilhão de pessoas, 75% da epoca do Marx eram quantas pessoas? Se for toda população mundial daira 500 mil Ele nem colocou a quantidade de gente nesse grafico tosco, e ta falando de pessoas.
Desigualdade social é algo natural... Enquanto existe pessoas trabalhadoras, existem pessoas preguiçosas, enquanto existe gente que guarda dinheiro,existe gente que é gasta, enquanto alguns são empreendedores outros não.... O capitalismo premia aqueles que mais produzem e pune aqueles que nada produzem. Buscar "igualdade" em um sistema capitalista é premiar aqueles que nada produzem....
@@Atlas-dh7qb Música do Chico Buarque. Conta a história de um pedreiro que trabalha todo dia, só esperando pelo aumento que nunca vem pra poder juntar dinheiro e voltar pro nordeste. Essa fábula, essa maneira lúdica como vocês vêm o capitalismo é uma coisa muito engraçada: pessoas com muita força de vontade trabalharam e enriqueceram enquanto uma gama de vagabundos ficou a dormir, então estes primeiros viraram os burgueses e os últimos, proletários. Até é divertida a inocência e o juízo de valor que fazem em cima dessa “teoria” do surgimento do capitalismo.
@@davidh.3449 amigo, vc tem que entender que o capitalismo não premia quem mais se esforça. Mas sim premia quem mais produz algo de interessante para a sociedade e o Mercado. Afinal, se uma pessoa que fica no quintal de casa cavando sem parar merece ficar rica? Essa pessoa tá se esforçando muito, mas ninguém disse que esforço gera riqueza....
Muito simples refutar Marx: Basta demonstrar que o patrão nao enriqyece em proporçao muito maior que os trabalhadores e que o capitalismo nao tem crises periodicas. pronto
4:35 Dólares constantes de 2011, sendo que a segunda série é quase 2x mais rigorosa que a primeira (1 US$ x 1,9 US$). Não se esforça nem pra ler um rodapé direito, mas quer corrigir um P.h.D em economia. 6:00 Ora, mas segundo vocês marxistas só existem duas classes sociais: burgueses e proletários. Se cada vez menos pessoas vivem abaixo da linha de pobreza estabelecida no gráfico, só se pode concluir que a renda dos trabalhadores aumentou. Isso é tão lógico, que é até constrangedor ter que alertar para isso. Outra opção seria imaginar que há cada vez menos trabalhadores em relação aos burgueses. Mas aí outra tese de Marx iria para o ralo. 9:00 Além de aprender a ler rodapé direito, você tem que estudar o que é um ajuste de uma moeda pela paridade do poder de compra (PPP). 10:36 Aqui você se contradiz e apenas dá uma justificativa para a melhora de renda dos trabalhadores. Só que programas assistenciais do governo (tipo bolsa família) não explicam o brutal aumento de renda dos diversos quartis da sociedade ao longo das décadas. Adicionalmente, a massa de rendimentos dos trabalhadores em países como os EUA oscilou entre 59% a 65% do PIB de 1950 a 2017. Se o PIB per capita do país aumentou no período (nos EUA, aumentou por fator superior a 4x), a renda dos trabalhadores aumentou praticamente na mesma proporção. São várias as métricas que demonstram o aumento de renda da classe trabalhadora ao longo das décadas. Somente sendo um completo estúpido para negar isso. 12:18 De novo a sua ignorância sobre o que significa um ajuste da moeda pela PPP. Enfim, o seu vídeo é o exemplo mais claro de que vocês marxistas têm muito o que estudar antes de poderem entrar em um debate com um economista ortodoxo de boa formação. Só gente com muita paixão e pouca instrução pra abraçar a cantilena. Grande abraço.
os salarios nos eua nao estao estagnados desde a decada de 70? la o pessoal nao tentou manter o mesmo padrao de vidao se endividando principalmente com emprestimos com a hipoteca como garantia?em varios paises, o endividamento nao esta alto , o q mostra que os salarios nao estao sendo capazes de sustentar a massa dos trabalhadores?
@@rafaelportela9044 Não. O gráfico que foi propagandeado há uns tempos (inclusive por Felipe Neto) da suposta estagnação dos salários nos EUA não incluía todos os trabalhadores. Segundo, a massa de rendimentos dos trabalhadores no mundo moderno não se resume a salários, inclui também planos de saúde pagos pela empresa, auxílio alimentação, auxílio transporte, seguros corporativos etc. Quanto ao crédito, ela é uma variável que historicamente aumenta ao longo das décadas. Ela por si só não quer dizer nada. Adicionalmente, no geral, os preços de vários bens de consumo importantes desabaram nos EUA. Coisas como fogão, geladeira, televisão e todos os tipos de sistemas de entretenimento doméstico, lava-louças, churrasqueiras, microondas, forno elétrico, panelas especiais, torradeiras, esteiras de ginástica, aspiradores de pó etc. ficaram 76% mais baratos, em média. Já os preços de vários utensílios domésticos caíram 81% entre 1960 e 2013 em termos de horas de trabalho necessárias para comprar esses itens. Quem fala de estagnação do padrão de vida do trabalhador americano olhando apenas a evolução do valor oficial dos salários está completamente perdido e demonstra avassaladora ignorância econômica.
Paridade de Poder de Compra é quanto alguma moeda, no caso o dólar, é capaz de comprar em um determinada sociedade que opera com outra moeda. Ou seja, tem de ser um sistema monetariamente fechado, e somente tem valor no interior dessa sociedade. É mais ou menos o índice Big Mac. Usar PPP para avaliar a economia mundial é no mínimo temerário, afinal paridade com quem? Do Século XIX com XXI? Com o dono da moeda? Quem nem era uma moeda negociada internacionalmente. De fato o gráfico, mesmo que não seja falso, tem muito de fantasia. E depois a desonestidade do PhD já o desautoriza completamente. Em qualquer lugar do mundo seria acusado de fraude e chamado a responder por seu comportamento antiético. Depois tenta rebater algo que nunca foi afirmado. Inventa um espantalho para atacar em segurança. Agora soma-se uma desonestidade intelectual. O que nos faz pensar sobre esse PhD Liberal. Adestramento? Marx não afirmou que a sociedade tem apenas duas classes. Acreditar que o maior pensador da História, de pé há quase dois séculos, cometeria esse tipo de erro infantil já devia ter lhe alertado para ter cautela. Você imita o PhD que defende. Crítica algo que desconhece. Recomendo cuidado com a arrogância da ignorância. E é óbvio que as condições de vida estão melhorando. Como sempre melhoraram, desde que o primata andou ereto pela savana. Marx diz isso, inclusive em elogio rasgado ao Capitalismo, no próprio Manifesto. Então é evidente, que a comparação não é com o passado, mas com o presente, de como poderia ser. Basta imaginar alguém que vive bem, mais é roubado de metade do que produz, e alegar que não tem problema, afinal, antes era pior! Ridículo. Só o orçamento militar dos EUA tiraria a África inteira (que está hoje melhor, conforme PPP, do que antes) da miséria. O Capitalismo é incapaz de solucionar os problemas humanos. Não é questão de meios, mas de interesse político. O Capitalismo já cumpriu sua função histórica, e agora está estorvando. Então: muito obrigado e adeus!
@@hugomaas Acusar as limitações de indicadores não abre espaço para afirmações sem embasamento. Está achando ruim ajustar o câmbio pela PPP? Ache um método melhor, simples. Não. Eu não impus nenhuma afirmação a Marx. Leia direito o que eu escrevi. Não: a vida nem sempre melhorou. Pestes, secas, entre outras coisas matavam aos milhões até pouco tempo, de modo que a população mundial ficou um bom tempo estagnada. Até menos de 250 anos, a expectativa de vida em um dos países mais avançado do mundo (Inglaterra) mal chegava aos 40 anos, 1/4 dos nascidos morria antes de completar 5 anos. O quadro mudou radicalmente com Revolução industrial e científica, ou seja, de 250 anos para cá. Querer passar a ideia de que a melhora do padrão de vida da população mundial foi algo gradual apenas demonstra a sua ignorância histórica. Por fim, devo confessar que seu último argumento (de não se poder comparar a realidade atual com o passado, mas sim com o que poderia ser, inclusive com fantasias e utopias) só pode ser encarado como uma anedota. Passe bem.
Anti - exploração estatal Leia direito o que o economista "ortodoxo" escreveu. Fez exatamente afirmações sem embaçamento. Acusar os outros de fazer o que faz não é argumento, é desonestidade intelectual. Não precisa imitar o PhD. Eu não tenho de procurar nada. Não preciso. Quem precisa é você e o PhD. O ônus da prova não é meu. Tentar inverter o ônus da prova é desonestidade intelectual (de novo!). Falta de ética. E sim, você impôs uma afirmação de Marx. A usou, de forma oblíqua, transversa, talvez por medo de cair no mesmo caso do PhD, afirmar coisas que desconhece. Inclusive a usou como argumento. De novo! É evidente que houve crises, como até hoje, mesmo livres dos cataclismas naturais, continuam existindo, coisas do Capitalismo. Mas o progresso é evidente. Argumento desesperado o seu! Alerto, novamente, para a arrogância da ignorância. Com tomar cuidado para evitar de, como um fanático, querer fazer a realidade, falsificando textos ou usando gráficos inúteis, corresponder a crenças insustentáveis e irracionais. E, como isso é impossível de acontecer, ficar pulando de assunto em assunto, sem enfrentar nenhum. Parece covardia. Fraqueza intelectual.
Não há problema de vídeos longos, muito pelo contrário, o ruim é qndo são curtos, pois seus vídeos são muito bons !
Fico muito feliz pelo crescimento do seu canal, Gustavo. Estudando sobre o capitalismo, através dele, tenho encontrado um pouco mais de paz e direcionamento, para, pelo menos, entender as barbáries que este e outros governos fizeram e ainda fazem, com uma explicação bastante lógica. Muito obrigado!
Boa tarde Gustavo, um tema legal q vc poderia tratar é da tendência a queda a taxa de lucro.
Parabéns, Gustavo pela análise completa sobre o conceito.
Parabéns, pelo excelente trabalho. O vídeo ficou muito bom, simples e didático.
Que pedrada incrível!
Cada vez melhores os vídeos, além de dar informações importantes sobre o pensamento de Marx têm incentivado um pensamento crítico com relação as informações...
Obrigado pelo comentário. Tem vários erros conceituais/técnicos elementares no vídeo, vou tentar fazer uma lista uma lista não exaustiva.
(1) A citação vem da versão inglesa do texto, que difere muito da versão brasileira que você citou. O texto nela é o seguinte: "Whilst the division of labor raises the productive power of labor and increases the wealth and
refinement of society, it impoverishes the worker and reduces him to a machine." Há aqui uma distinção entre empobrecimento e redução à máquina (que o tradutor brasileiro não fez).
(2) Linha da pobreza são calculadas com base no consumo, não só gasto de mercado. Aqueles produtos produzidos para auto-consumo são imputados por seu valor de mercado. Então se duas pessoas consomem 1 kg de arroz, uma por auto-consumo e outra via no mercado, elas tem o mesmo consumo monetário. Do mesmo modo, o aluguel imputado de pessoas que são donas de imóveis também entra no consumo (e mesmo no PIB)! É importante entender esses conceitos. Isso é difícil para anos mais remotos, obviamente. Mas o trabalho desses pesquisadores é relevante exatamente por isso.
(3)
Todos os valores do gráfico estão corrigidos por Paridade do Poder de Compra, que não são sensíveis a variações nominais no dólar (mas sim ao nível relativo de preços). É preciso entender a diferença entre renda em dólares nominais e renda em dólares PPP, que o autor do vídeo parece ser ignorante sobre. Por isso, o comentário sobre taxas de câmbio está integralmente incorreto.
É preciso ter bastante cuidado em fazer críticas de conceitos técnicos sem conhecê-los. Leva a conclusões erradas, como ocorreu com esse vídeo.
Pois então cito a versão original em Alemão, disponível aqui: www.marxists.org/deutsch/archiv/marx-engels/1844/oek-phil/1-1_arbl.htm
"Während die Teilung der Arbeit die produktive Kraft der Arbeit, den Reichtum und die Verfeinerung der Gesellschaft erhöht, verarmt sie den Arbeiter bis zur Maschine", o que nos interessa é a última parte verarmt sie den Arbeiter bis zur Maschine; "verarmt" = empobrece, "arbeiter" = trabalhadores, "bis zur" = para, em = maschine = maquina. Não há o conectivo "und" que é usado no alemão e significa "e", essa tradução inglesa está errada. Por favor, consulte as fontes primárias quando for fazer acusações desse nível, o senhor é PHD.
Sobre o ponto (2), me parece que ele argumentou que as pessoas em 1800 em geral tinham acesso à bens de consumo provenientes de agricultura de subsistência e etc. Não tem como calcular isto em termos monetários. Só advinhando
Tem sim. Até hoje há consumo para subsistência. E estimativas estatística de consumo incluem o valor monetário do auto-consumo, imputando valores de mercado.
@@carlosandregoes Entendi. Vcs estatísticos são os bichões mesmo hein rs.
Aproveitando, se tiver um minuto disponível, embarquei na teoria do valor marxista nos últimos meses para compreendê-la e acabou que fui convencido por ela. Tem duas objeções que tenho à noção de valor subjetivo (utilidade marginal) que não consigo achar explicação:
(Estou aberto à indicação de livros e/ou artigos que ataquem estes problemas)
1) Se o valor for subjetivo como o mercado consegue calcular estes diferentes desejos (que são de natureza qualitativa) e convertê-los em um preço (que é quantitativo). Mesmo entendendo que oa desejos podem ser ordenados pela preferência, isto explica apenas como a troca ocorre, mas não explica o preço, nem a natureza do valor
2) Se o valor é subjetivo como falsear esta hipótese? Frequentemente quando entramos nesta argumentação os exemplos usados parecem pressupor mais do que explicam. Sempre que alguém aponta um preço no mercado, imediatamente alguém assume que o valor é subjetivo, logo explica o preço apontado... Mas como saber se é este o caso se qualquer preço manifesto no mercado "confirma" esta hipótese? Seria análogo a alguém afirmar que a realidade é produto de cruzamentos nas preferências individuais. Ninguém poderia falsear esta hipótese tb, mas não faz sentido assumir que ela é verdadeira
3) Como explicar o avanço economico do mundo com a teoria do valor subjetivo? Ela diria, segundo entendo, que este avanço economico é fruto de milhares de realocações de utilidade, mas estas realocações não podem ser cumulativas, certo?
E não contente o cara ai da tirou a citação de contexto ahahah. Misericordia, antes de tentar refutar um autor, leia.
Carlos Goés é sem dúvida meu liberal favorito. Ainda acho que um dia ele vai rever suas posições e esquerdar com o tempo
Muito bom o vídeo
la vai o like antes do play
Excelente refutação!
Show!
Gustavo é sensacional.
com relação ao uso da terra, meu pai vive ate hje em uma região de pequenas propriedades rurais. quando criança, morava na zona rural e lembro que se produzia praticamente tudo para sobreviver na propria terra. era muito comum tambem o escambo, troca de porcos por sacos de milho, por exemplo. quando era necessario uso de moeda pra comprar roupas por exemplo, tinha de ir a cidade procurar um açougueiro pra vender uma cabeça da gado.
Hje no entanto, essa realidade nao existe mais. Todos se dedicam a venda do leite e as relaçoes agora sao maioritariamente em dinheiro.
Ótima análise
Muito bom! 👏👏👏
Excelso!
Carlos Goes é um liberal do spotnik daqui de Brasília...
Lamentável! E muito desonesta essa postagem dele ao deturpar uma citação de Marx.
Já dando o like e comentando pra impulsionar.
Baita canal
Góes é o pesquisador-chefe do Mercado Popular
E tudo herdado, de mão beijada, gerando cada vez menos empregos, aplicando no mercado financeiro, ações, etc, etc
Comentário do engajamento
Vídeo muito bom!
Batendo meu cartão novamente
Ótimo vídeo
Meu Deus, só essa primeira imagem já dá vergonha. Parece a Tábata Amaral dizendo que quem recebe mais de 430 reais é classe média...
Os 10% mais ricos recebem em torno de 5 mil. Os 10% mais pobres recebem em torno de 200. O Brasil é pobre, amigo, a classe média está nessa faixa mesmo.
@Ygor parem de falar "para mim" coisas que sao fato. As classes no Brasil, sao classificadas da forma mais louca possivel.
@@lljonhll kkkkkkkkkkkkkkkkk
Normal, cara, tanto pela falsificação quanto pela falta de leitura. Liberal é isso aí mesmo.
É estranho alguém fazer uma afirmação como essa, mas não chegou até a mim.
Apareci tarde mas gostei do vídeo
Claro.Você é o puxa-saco oficial do Gustavo.Tinha que gostar.😂😂😂
@@thima1984 puxa saco ?!
Eu critiquei o Gustavo quando ele atacou o Humberto do saia da Matrix , eu também não gostei de quando ele foi fazer Live com o Henry Bugalho e da forma de como ele ignora canais melhores, além do fato de eu criticar a forma como ele foca mais em tretar e atacar outros canais de esquerda.
@@oanonimogreg6487 Vou ficar te observando a partir de agora.Uma coisa é você elogiar o trabalho do cara outra coisa é puxar saco.
Além de omitirem as tragédias e as contradições do liberalismo, eles também mentem... E muito!
Me diz uma tragédia do liberalismo aí
@@Atlas-dh7qb imperialismo.
@@Atlas-dh7qb Fica difícil, porque tudo que eu expor aqui você vai simplesmente virar e dizer: "Isso foi o ESTADO" Como se ESTADO fosse algo acima de classe sociais.
@@davidh.3449 Imperialismo de quem?
Gustavo, n sei se vc já tem vídeo, mas vc poderia expor qual a visão marxista, como a uberização impactou nas condições vida trabalhador e, se esta categoria veio com nova "morfologia" trabalho?! Gostaria de Sua análise. Obgda
th-cam.com/video/JTJOk-tXwtk/w-d-xo.html
@@charlesrv7 obgda.
Muito bom o vídeo! E essa tática de fazer citação falseada é o fim da picada, hein!? Fosse um sujeito minimamente com vergonha na cara, deveria pedir desculpas em público.
Muito bom! Poderia deixar um link pra a gente baixar essa sua biblioteca do computador ne?
Há um canal do youtube chamado "mundo sem fim", tem um país para o qual eles viajam que é considerado um dos mais pobres do mundo(vou ver se consigo o vídeo para deixar em anexo), justamente por conta disso, pelo fato de não ter circulação de capital, e da população viver do que planta e do que produz na sua propriedade.
Gustavo, como começar a estudar economia? Começar com aqueles manuais básicos(Mankiw etc) para depois ir desconstruindo as ideias? Ou começar direito pelo Capital?
O Gustavo tem um vídeo sobre manuais de introdução a Marx, mas eu te digo que começar pelO Capital não é uma boa ideia. Começa pelo "Manifesto Comunista" e depois siga pela "Crítica ao Programa de Gotha", pelo "Manuscritos Econômicos Filosóficos" e "Ideologia Alemã". O "Salário, Preço e Lucro" também é uma boa ler pra quem está começando.
Alexandre S. Lima Cara, então, eu tava querendo estudar a história do pensamento econômico, passando pelos autores clássicos, Marx, marginalistas etc. Porém, na minha concepção, acho mais válido ter uma noção de economia primeiro por esses manuais (mainstream) que eu citei no outro comentário. Dessa forma, pergunto a vcs: Essa estratégia é boa?
@@jvfl0978 Mano, se já tem o conteúdo de nível médio, necessário para estudar economia, pega a grade curricular de alguma universidade de economia e começa a estudar os livros. É uma boa, tem um curso de introdução à economia no Khan Academy, só não esquece que Marx critica a economia, e não propõe gerir ela.
Sendo assim, estude dessa forma, para economia mainstream, mas sabendo que o ponto de vista marxista é totalmente diferente. Para as obras de Marx, o conselho do Alexandre S. Lima já é suficiente.
@@jvfl0978 sim, é uma boa ideia. É bom pra entender de que forma Marx dialoga com esses autores e faz sua crítica. Mas é sempre bom quando possível ler a obra dos autores junto.
Na continuação da postagem dele no twitter ele rebate algumas objeções ao gráfico. A única interessante é que a métrica é PPP, então leva em conta as diferenças cambiais (não sei se temporalmente também ou só com base naquele período base do dólar). Uma objeção à objeção dele é que usar PPP pra calcular linha da pobreza é considerado problemático porque essa métrica leva em conta valores de produtos que não são consumidos pelos pobres (produtos de luxo e afins).
O resto das coisas que ele coloca lá não respondem às críticas que o Gustavo faz aqui. O que tem de mais engraçado na continuação do post lá é que ele apresenta a Joan Robinson como _especialista_ em Marx. Quando eu li isso eu fechei a aba do navegador na hora.
Inclusive no livro da Joan Robinson sobre economia marxista há erros básicos até, apesar de ser uma autora muito boa.
@@CanalGrundrisse Entre ecomistas liberais ela é uma das sérias e parece analisar as coisas honestamente, mas ela comete o erro clássico de ignorar as diferenças de níveis de abstração entre os três livros do capital. Toda vez que alguém diz que há uma "contradição na teoria marxista", a raiz desse diagnóstico é essa ignorância.
Engajamento
Muito bom o vídeo.
Mas PPP (Purchasing Power Parity) levaria em conta, sim, a questão cambial e do poder de compra em cada país.
A citação, entretanto, continua infeliz.
Como levantado no vídeo, o Sr. Góes poderia ter pelo menos procurado outros trechos da obra de Marx que seriam até mais favoráveis à sua suposta contestação, como a que está no final da seção I ("Burgueses e proletários") do Manifesto Comunista, 1848 (p. 50 da edição da Boitempo). Essa edição traz um texto do Trotsky de 1937 ("Noventa anos do Manifesto Comunista") que comenta essa questão (p. 160-1).
E a passagem do Manifesto, saliente-se, se dá num momento em que a "questão social", ou seja, o pauperismo, era, no coração do sistema, um problema enorme (vide o "A situação da classe trabalhadora na Inglaterra", 1845, do Engels).
Isso não resolve de maneira definitiva a polêmica, já levantada pelo Gustavo, se Marx, na sua obra de maturidade, queria se referir ao empobrecimento relativo ou absoluto.
Mas vale lembrar, como Trotsky, que o New Deal (política fiscal keynesiana) de FDR foi uma das maneiras de salvar o sistema após a crise de 1929. A discussão sobre renda mínima é de certa forma uma reedição desse espírito de "caridade estatal ou privada", levantado pelo "Profeta" décadas atrás, como forma de salvar o sistema de uma tendência inescapável dele próprio.
A própria estagnação dos salários nos EUA a partir da década de 1970 (ver, por exemplo, www.epi.org/publication/charting-wage-stagnation/) contradiz frontalmente a visão liberal de que "o capitalismo é a melhor coisa que se poderia realisticamente ter na história humana".
Obrigado por compartilhar o link.
Ano passado (ou retrasado?) esse tema ganhou certa evidência a partir de um gráfico semelhante postado pelo Bill Gates. A partir do gráfico, Jason Hickel elaborou uma crítica a essa noção de "queda da pobreza", dando início a um debate que envolveu diversos intelectuais.
É muita falsificação por todo lado. Esse canal nunca vai ficar sem assunto graças ao nível do pessoal que faz críticas a Marx.
só por curiosidade:
olha a tabela do salário mínimo do Brasil corrigida com valores de 2011.
g1.globo.com/economia/noticia/2011/02/veja-evolucao-do-salario-minimo-desde-sua-criacao-ha-70-anos.html
spoiler: salário mínimo CAIU nas últimas décadas!
depois vou procurar um gráfico aqui que mostra que, mesmo com a produtividade aumentando, os salários estão se mantendo estagnados(isso seria diminuição, não?)
Acredito q a ideologia era estabelecer uma renda mínima , e, em troca o trabalhador n pagaria por saude educação segurança moradia, q seria assegurado pelo Estado. Uma bela fábula.
@Arnaldo Aguiar que covardia com os trabalhadores, né ?
O cara trabalhou para a equipe do Temer. Deu uma espiada no CV do cara. Parece liberal convicto.
Ainda, nessas mesmas anotações pessoais de Marx, ele não dá qualquer margem para a "interpretação" feita por esse sujeito. Extrai-se dos manuscritos:
"Pois precisamente porque a produção total se eleva e, na mesma medida em que isso acontece, aumetam também as necessidades (Bedürfnise), apetites e exigências, a pobreza relativa pode, portanto, aumentar, enquanto a absoluta reduzir-se. O samoiedo, com o seu óleo de fígado de bacalhau e peixes rançosos, não é pobre porque na sua sociedade fechada todos têm as mesmas necessidades. Mas num Estado que avança, que no decorrer de mais ou menos uma década aumenta a sua produção total relativamente à sociedade em um terço, o trabalhador, que antes ou depois destes dez anos ganha a mesma quantia, não ficou tão abastado quanto antes, mas tornou-se um terço mais carente".
(MARX, Karl. Manuscritos econômico-filosóficos. São Paulo: Boitempo, 2010. p. 31).
Ou seja, o propósito desse Carlos Góes não é contribuir com debate algum, apenas atacar um autor que ele desconhece por meio da manipulação de seus textos. É um mau caráter.
A Lei da Tendência a queda da Taxa de Lucro é a única conjectura do colapso do capitalismo? Se puder, poderia abordar sobre previsões/estimativas do Marx para o futuro da classe trabalhadora no capitalismo?
Dos colapsos, pelo que sei é no 2º livro (não li ainda). Ele deve tocar no tema final desse ano ou início do ano que vem (quando, provavelmente, começará o curso do segundo livro d'O Capital).
@@pedrin1721 Lembro de algo no 3, mas vou rever o 2.
Obg
Comente a crítica de voegelin a Marx
mto bom kkk
É absurdo o grau de desonestidade intelectual! Importantíssimo expor essa deturpação - conveniente para os donos dos meios de produção - do pensamento de Marx!
Rapaz, que surra que vc deu no cara! Kkkk
17:57 - Creio que ele se equivocou e foi na onda de uma citação feita por terceiros. Mas quem tirou esta citação de contexto foi muito safado mesmo. O sentido de empobrecer é completamente diferente no original. Puta merda
Mais um excelente vídeo Gustavo! Queria te sugerir comentar dois vídeos do Paulo Ghiraldelli aonde ele trata de marxismo de uma forma bem equivocada pra defender um vies reformista. Pois acho que seria interessante contrapor esses argumentos rasteiros da social democracia à respeito do pensamento de Marx e Lenin. Segue o link dos dois vídeos.
Nesse ele defende que Lenin pinçou apenas o que lhe convinha em Marx pra tentar legitimar a Revolução Russa.
th-cam.com/video/OhyvthbhvWU/w-d-xo.html
Nesse, mais recente, ele insinua um certo 'caráter civilizatório' de Stalin na União Soviética, por assim dizer.
th-cam.com/video/IRf2zn5acNc/w-d-xo.html
Vlw.
Gustavo, o que você acha dessa declaração do Carlos Prestes? Talvez dê assunto para um vídeo.
th-cam.com/video/62SQrIaWHlk/w-d-xo.html
Comentário do engajante
🐅✊🏾✊
Esse senhor critica quem não é economista e faz comentários sobre, mas aparentemente o próprio não fez a lição de casa.
Quando vai ser teu debate com o Evandro Sinótti?
Sinotti? Esse cara ainda tem coragem de aparecer no youtube? Esse sujeito foi humilhado por Leonardo Stoppa do 247 (Leonardo Stoppa!!!!) Sinotti, assim como todo neoliberal é extremamente desonesto. Ele fez seu seu livro plagiando comentários do facebook e do maior centro do charlatanismo brasileiro, o site mises brasil.
Muito interessante seria um debate do Gostavo com o anarquista Glacio Gonzales sobre o polêmico vidro anterior. Alias, pelo que sei Glaucio já deu uma bela surra no Sinotti em um debate. Sinotti fez uma porrada de debates para divulgar aquele panfleto anticomunista (que não trás nada novo), que ele chama de livro e se ferrou em 99% deles.
Quero ver o vão fazer quando o petróleo começar a acabar.
Mas o petróleo brasileiro é estatal
@@Atlas-dh7qb Eu sei, mas estou falando do pico do petróleo.
pt.wikipedia.org/wiki/Pico_do_petr%C3%B3leo
Isso aí é desonestidade, não tem outro nome para isso.
Justifique sua resposta
Vale tudo para defender os interesses dos donos de capital. Deturparam até o Anarquismo.
Total
@@bobbymolina2808 justificar o que ? Claramente citou de forma que mude o sentido da frase para corroborar com sua visão de mundo e mudar a opinião de desavisados através de um gráfico que não mostra nada. Isso é desonestidade
@@multslash pq?
Leis?!
E essas pessoas, ainda têm coragem de copiar e colar (com corte), sabendo que hoje basta jogar no google para ver a citação inteira.
É muita cara de pau.
#foraNegacionistas
O que eu acho cínico nessa história toda é vermos o desemprego batendo 13 milhões, o subemprego passando os 40 milhões, o pessoal desempregado há mais de 3 anos batendo 5 milhões ao mesmo tempo que vemos 10 milhões passando fome e 60 milhões na linha da pobreza. Tudo isso em paralelo com uma queda brutal do PIB, fuga de capitais, multinacionais desligando suas operações no Brasil e o real se desvalorizando. Mas, os liberais acham que sabem tudo de economia quando na verdade os caras são basicamente os Midas ao contrário. Desde que a gente só deu voz pra liberal na politica daqui só deu merda retumbante.
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Outra coisa, pobreza para Marx é a falta de riqueza, que por sua vez estava ligada aos meios de trabalho, falando na liguagem do senso comum, renda não é riqueza e sim fluxo, riqueza é estoque. Logo, camarada essa afirmação tomada em si mesma não está errada. Ao contrário, para vender a sua força de trabalho é absolutamente necessário que ele esteja desprovido de riqueza. Ou seja,mais pobre.
Esses direitistas são cheio de falácias.
Mano o YT tá desmonetizando seus vídeos ou você que não tá mais motenizando?? Ou nenhuma das duas
Não recebi a carta para confirmar o endereço
Parabéns. Mas você tem de parar de bater em crianças!
Se bem que encontrar algo muito diferente - afinal, parece que a figura é PhD - de fato, é uma empreitada bem difícil.
Parece que o lado direito do cérebro do Brasil não funciona!
Ou toda a Direita está meditando: tem de deixar a mente vazia.
Gustavo, tem um vídeo bom para você fazer um reagindo, uma economista divulgando seu curso sobre socialismo, capitalismo. Falam Lenin, a maravilha do capitalismo. Dê uma olhada: th-cam.com/video/5IiGzalVTQs/w-d-xo.html
A pegadinha desse gráfico é a quantidade de gente, 10% hoje é quase 1 bilhão de pessoas, 75% da epoca do Marx eram quantas pessoas? Se for toda população mundial daira 500 mil Ele nem colocou a quantidade de gente nesse grafico tosco, e ta falando de pessoas.
Não entendi nada. Afinal, o capitalismo aumenta ou não as desigualdades sociais? Desculpa a pergunta,Mas não conheço mesmo nada sobre Karl Marx.
Desigualdade social é algo natural... Enquanto existe pessoas trabalhadoras, existem pessoas preguiçosas, enquanto existe gente que guarda dinheiro,existe gente que é gasta, enquanto alguns são empreendedores outros não.... O capitalismo premia aqueles que mais produzem e pune aqueles que nada produzem. Buscar "igualdade" em um sistema capitalista é premiar aqueles que nada produzem....
@@Atlas-dh7qb Pedro pedreiro continua esperando enriquecer pra voltar pro norte.
@@davidh.3449 q? Kkkkk
@@Atlas-dh7qb Música do Chico Buarque. Conta a história de um pedreiro que trabalha todo dia, só esperando pelo aumento que nunca vem pra poder juntar dinheiro e voltar pro nordeste.
Essa fábula, essa maneira lúdica como vocês vêm o capitalismo é uma coisa muito engraçada: pessoas com muita força de vontade trabalharam e enriqueceram enquanto uma gama de vagabundos ficou a dormir, então estes primeiros viraram os burgueses e os últimos, proletários. Até é divertida a inocência e o juízo de valor que fazem em cima dessa “teoria” do surgimento do capitalismo.
@@davidh.3449 amigo, vc tem que entender que o capitalismo não premia quem mais se esforça. Mas sim premia quem mais produz algo de interessante para a sociedade e o Mercado. Afinal, se uma pessoa que fica no quintal de casa cavando sem parar merece ficar rica? Essa pessoa tá se esforçando muito, mas ninguém disse que esforço gera riqueza....
Muito simples refutar Marx: Basta demonstrar que o patrão nao enriqyece em proporçao muito maior que os trabalhadores e que o capitalismo nao tem crises periodicas. pronto
2020 e o cara tá defendendo Marx kkkkkkkkkk
E o ancap continua achando que "kkkk" é argumento rsrs. Refute o vídeo
4:35 Dólares constantes de 2011, sendo que a segunda série é quase 2x mais rigorosa que a primeira (1 US$ x 1,9 US$). Não se esforça nem pra ler um rodapé direito, mas quer corrigir um P.h.D em economia.
6:00 Ora, mas segundo vocês marxistas só existem duas classes sociais: burgueses e proletários. Se cada vez menos pessoas vivem abaixo da linha de pobreza estabelecida no gráfico, só se pode concluir que a renda dos trabalhadores aumentou. Isso é tão lógico, que é até constrangedor ter que alertar para isso. Outra opção seria imaginar que há cada vez menos trabalhadores em relação aos burgueses. Mas aí outra tese de Marx iria para o ralo.
9:00 Além de aprender a ler rodapé direito, você tem que estudar o que é um ajuste de uma moeda pela paridade do poder de compra (PPP).
10:36 Aqui você se contradiz e apenas dá uma justificativa para a melhora de renda dos trabalhadores. Só que programas assistenciais do governo (tipo bolsa família) não explicam o brutal aumento de renda dos diversos quartis da sociedade ao longo das décadas. Adicionalmente, a massa de rendimentos dos trabalhadores em países como os EUA oscilou entre 59% a 65% do PIB de 1950 a 2017. Se o PIB per capita do país aumentou no período (nos EUA, aumentou por fator superior a 4x), a renda dos trabalhadores aumentou praticamente na mesma proporção. São várias as métricas que demonstram o aumento de renda da classe trabalhadora ao longo das décadas. Somente sendo um completo estúpido para negar isso.
12:18 De novo a sua ignorância sobre o que significa um ajuste da moeda pela PPP.
Enfim, o seu vídeo é o exemplo mais claro de que vocês marxistas têm muito o que estudar antes de poderem entrar em um debate com um economista ortodoxo de boa formação. Só gente com muita paixão e pouca instrução pra abraçar a cantilena. Grande abraço.
os salarios nos eua nao estao estagnados desde a decada de 70? la o pessoal nao tentou manter o mesmo padrao de vidao se endividando principalmente com emprestimos com a hipoteca como garantia?em varios paises, o endividamento nao esta alto , o q mostra que os salarios nao estao sendo capazes de sustentar a massa dos trabalhadores?
@@rafaelportela9044 Não. O gráfico que foi propagandeado há uns tempos (inclusive por Felipe Neto) da suposta estagnação dos salários nos EUA não incluía todos os trabalhadores. Segundo, a massa de rendimentos dos trabalhadores no mundo moderno não se resume a salários, inclui também planos de saúde pagos pela empresa, auxílio alimentação, auxílio transporte, seguros corporativos etc.
Quanto ao crédito, ela é uma variável que historicamente aumenta ao longo das décadas. Ela por si só não quer dizer nada.
Adicionalmente, no geral, os preços de vários bens de consumo importantes desabaram nos EUA. Coisas como fogão, geladeira, televisão e todos os tipos de sistemas de entretenimento doméstico, lava-louças, churrasqueiras, microondas, forno elétrico, panelas especiais, torradeiras, esteiras de ginástica, aspiradores de pó etc. ficaram 76% mais baratos, em média.
Já os preços de vários utensílios domésticos caíram 81% entre 1960 e 2013 em termos de horas de trabalho necessárias para comprar esses itens.
Quem fala de estagnação do padrão de vida do trabalhador americano olhando apenas a evolução do valor oficial dos salários está completamente perdido e demonstra avassaladora ignorância econômica.
Paridade de Poder de Compra é quanto alguma moeda, no caso o dólar, é capaz de comprar em um determinada sociedade que opera com outra moeda. Ou seja, tem de ser um sistema monetariamente fechado, e somente tem valor no interior dessa sociedade. É mais ou menos o índice Big Mac. Usar PPP para avaliar a economia mundial é no mínimo temerário, afinal paridade com quem? Do Século XIX com XXI? Com o dono da moeda? Quem nem era uma moeda negociada internacionalmente. De fato o gráfico, mesmo que não seja falso, tem muito de fantasia.
E depois a desonestidade do PhD já o desautoriza completamente. Em qualquer lugar do mundo seria acusado de fraude e chamado a responder por seu comportamento antiético.
Depois tenta rebater algo que nunca foi afirmado. Inventa um espantalho para atacar em segurança. Agora soma-se uma desonestidade intelectual.
O que nos faz pensar sobre esse PhD Liberal. Adestramento?
Marx não afirmou que a sociedade tem apenas duas classes. Acreditar que o maior pensador da História, de pé há quase dois séculos, cometeria esse tipo de erro infantil já devia ter lhe alertado para ter cautela. Você imita o PhD que defende. Crítica algo que desconhece. Recomendo cuidado com a arrogância da ignorância.
E é óbvio que as condições de vida estão melhorando. Como sempre melhoraram, desde que o primata andou ereto pela savana. Marx diz isso, inclusive em elogio rasgado ao Capitalismo, no próprio Manifesto.
Então é evidente, que a comparação não é com o passado, mas com o presente, de como poderia ser. Basta imaginar alguém que vive bem, mais é roubado de metade do que produz, e alegar que não tem problema, afinal, antes era pior! Ridículo.
Só o orçamento militar dos EUA tiraria a África inteira (que está hoje melhor, conforme PPP, do que antes) da miséria.
O Capitalismo é incapaz de solucionar os problemas humanos. Não é questão de meios, mas de interesse político.
O Capitalismo já cumpriu sua função histórica, e agora está estorvando.
Então: muito obrigado e adeus!
@@hugomaas Acusar as limitações de indicadores não abre espaço para afirmações sem embasamento. Está achando ruim ajustar o câmbio pela PPP? Ache um método melhor, simples.
Não. Eu não impus nenhuma afirmação a Marx. Leia direito o que eu escrevi.
Não: a vida nem sempre melhorou. Pestes, secas, entre outras coisas matavam aos milhões até pouco tempo, de modo que a população mundial ficou um bom tempo estagnada. Até menos de 250 anos, a expectativa de vida em um dos países mais avançado do mundo (Inglaterra) mal chegava aos 40 anos, 1/4 dos nascidos morria antes de completar 5 anos. O quadro mudou radicalmente com Revolução industrial e científica, ou seja, de 250 anos para cá. Querer passar a ideia de que a melhora do padrão de vida da população mundial foi algo gradual apenas demonstra a sua ignorância histórica.
Por fim, devo confessar que seu último argumento (de não se poder comparar a realidade atual com o passado, mas sim com o que poderia ser, inclusive com fantasias e utopias) só pode ser encarado como uma anedota. Passe bem.
Anti - exploração estatal
Leia direito o que o economista "ortodoxo" escreveu. Fez exatamente afirmações sem embaçamento. Acusar os outros de fazer o que faz não é argumento, é desonestidade intelectual. Não precisa imitar o PhD.
Eu não tenho de procurar nada. Não preciso. Quem precisa é você e o PhD. O ônus da prova não é meu. Tentar inverter o ônus da prova é desonestidade intelectual (de novo!). Falta de ética.
E sim, você impôs uma afirmação de Marx. A usou, de forma oblíqua, transversa, talvez por medo de cair no mesmo caso do PhD, afirmar coisas que desconhece. Inclusive a usou como argumento. De novo!
É evidente que houve crises, como até hoje, mesmo livres dos cataclismas naturais, continuam existindo, coisas do Capitalismo. Mas o progresso é evidente. Argumento desesperado o seu!
Alerto, novamente, para a arrogância da ignorância. Com tomar cuidado para evitar de, como um fanático, querer fazer a realidade, falsificando textos ou usando gráficos inúteis, corresponder a crenças insustentáveis e irracionais. E, como isso é impossível de acontecer, ficar pulando de assunto em assunto, sem enfrentar nenhum. Parece covardia. Fraqueza intelectual.
Já dando o like e comentando pra impulsionar.