Resposta: Desenvolvimento sustentável e Consumo Consciente... - Tempero Drag - Rita Von Hunty
ฝัง
- เผยแพร่เมื่อ 23 ส.ค. 2024
- Pra quem tá afim de comprar coisas mais coerentes com sua visão de mundo 😉: caule.com.br
Como lá se vão 20 anos experimentando e estudando o consumo consciente e o desenvolvimento sustentável, fiz algumas ressalvas ao vídeo da Rita Von Hunty que trás uma reflexão imprescindível.
Concordo que apenas mudanças pessoais não são o suficientes para as mudanças estruturais imprescindíveis. É preciso repensar o sistema (capitalista) que coloca o lucro de grandes corporações acima da vida da maior parte dos seres vivos, incluindo humanos. Mas trabalhar ou esperar essa mudança estrutural nos coloca em risco desse momento não chegar e na dificuldade de articulação/mobilização das pessoas que já esperam mais do que agem.
Vídeo: Desenvolvimento Sustentável - Tempero Drag
• DESENVOLVIMENTO SUSTEN...
Forget Shorter Showers (LEGENDADO PT-BR)
• Forget Shorter Showers...
Tradução texto: Esqueça os banhos curtos
scienceblogs.co...
Exemplos:
1. Revolução dos Baldinhos
/ revbaldinhos
2. Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá
www.mamiraua.o...
3. Instituto Banco Palmas
www.institutob...
Gracias aos que colaboraram com a reflexão: economista Lolit Sala, psicóloga Míriam Schnomberger de Souza e linguista Markus Weininger.
Para quem acredita no poder da mudança pelo consumo consciente: caule.com.br/ :)
#consumoconsciente
#desenvolvimentosustentavel
Só naturais e veganos na nossa loja: caule.com.br 🌳🧡🌍
A questão do vídeo da Rita é política. O ponto do seu vídeo, com todo respeito, é moral e de apelo individual. Mas eu curti o vídeo, apesar de discordar da noção de consumo como algo natural. Comparar o consumo de água de uma árvore com o consumo de pessoas foi frágil, para mim.
Que bom que colocou a tua perspectiva, Pablo! Eu vejo o consumo como um ato político, todas escolhas, ainda que não envolvam consumo=compra tem impacto político. Exemplo: uma cidade (Timbó - SC) em que todos pedalavam, o que não envolve diretamente compra (a não ser a bici) colocou um sistema de transporte de coletivo que não foi aceito porque as pessoas preferiram continuar pedalando. Nas cidades em que morei a empresa (privada) de transporte coletivo sempre tem aquela relação arraigada com a prefeitura. Sabe né... E nessa cidade não funcionou nessa primeira tentativa. Eu diria também com esse exemplo que o vídeo é de apelo individual sim, concordo, mas com impacto coletivo. Cada xampu que a gente compra (escolha individiual) vai poluir a água de todos nós, incluindo os animais selvagens. Sobre comparar o consumo de água de uma árvore: O consumo de água de uma árvore e nosso, (pessoas) fica mais parecido quando pensamos numa árvore e num indígena no meio da floresta. A necessidade de água e portanto seu consumo é igual para uma pessoa no centro de São Paulo que compra uma garrafa de água da Coca-cola e que em outro momento está visitando uma floresta e enche a mesma garrafinha com água do rio. Acho importante mantermos a conexão de que somos natureza e animais, ainda que racionais, e que portanto nosso consumo pode ter um impacto sim muito menor. Nosso menor consumo beneficia muito menos empresas que hoje mandam mais no planeta do que os próprios governos. Um mini doc animado que colaborou para eu ter a visão que tenho é: A História das Coisas (How Stuff Works) e a série da Jout Jout "Era uma vez um voto" vai na mesma direção de que tudo tem relação com a política, caso queira explorar mais essas perspectivas. :) Muito agradecida pelos teus contra-pontos, assim a gente consegue ampliar nossas visões e deixá-las mais sistêmicas.
Concordo com vc, Pablo.
Assisti o vídeo da Rita e o seu na sequência. Entendo que dois aspectos foram abordados quanto ao tema. Minha percepção é que Rita afirmou que o oximoro conceitual é a prática do que ocorre no mundo de maneira estrutural. No seu caso, você expôs exemplos reais e consistentes. A questão é o esforço possível e o que realmente muda a realidade das coisas. É necessário agir em duas frentes. O vídeo da Rita conclama a exercer pressão nos pontos críticos e mais sensíveis. É possível concordar com você e com ela. Entretanto, o esforço mais demandado e evidenciado é o individual, sem pressões e mobilização pública diante dos estragos capitaneados por quem realmente polui, extrai e exacerba o consumo.
Isso aí, Daniel! Ambos esforços são complementares! Quem está no ativismo pode dar mais um passo consumindo com coerência aos seus esforços e quem consome com responsabilidade pode ir além atuando politicamente e todos nos encontraremos num mundo melhor para todos os seres. 🙂 Infelizmente existem pessoas e empresas atuando em ambas as frentes não porque querem melhorar a conjuntura, mas só querem a visibilidade e a percepção por essa atuação. Por isso em ambos os casos vale seguir o dinheiro e ver o que cada pessoa/empresa ganha com a atuação política e/ou privada e qual sua trajetória. Empresas como Uni lever hoje atuam se mostrando ativistas e ao mesmo tempo pela responsabilidade no consumo pela marca Mãe Terra, por exemplo, mas… continua sendo uma das empresas que mais destrói com monocultura e transgênicos…
É um bom debate, mas acho que a pandemia mostrou bastante que se a ciência não for dura, se os divulgadores, educadores, não forem diretos, a população não chega nem perto de mudar seu comportamento e a coletividade continua a achar que estamos no caminho certo do desenvolvimento. Se perguntarmos para as pessoas nas ruas se o mundo está mais sustentável hoje do que nos últimos 60 anos, acharão que estamos melhorando, quando os estudos nos mostram o contrário (IPCC 2021). Então já passou da hora de educarmos para a preocupação, educarmos para a urgência, educarmos para a noção real de que não adianta nada focar sua energia em não usar canudos ou tomar banhos mais curtos, o problema não mora aí e a solução também não passa por ai.
Bom dia, Ravi! Concordo contigo mas insisto que uma coisa não exclui a outra. Pela urgência e coerência é preciso fazer tudo que está ao nosso alcance. Se a questão fosse combatermos a escravidão, não faria sentido lutar contra a escravidão e ao mesmo tempo ter um escravizado. Concorda? Assim como não faz sentido lutar por um mundo melhor usando plástico, agrotóxicos, produtos de higiene tóxicos e poluentes e comprando de multinacionais… E algo que precisa ser considerado é que o entendimento do impacto de algo minúsculo poder ajudar a entender algo maior, é didático. Eu comecei preocupada com a Amazônia na infância e hoje sou muito mais politizada do que seria se não tivesse uma questão por onde começar. Vamos levar adiante quem tá disposto a trocar o canudo e não dizer que não adianta. Estamos todos no mesmo barco/planeta e com muuuiitas pessoas sofrendo muito mais do que nós. Cada mínima ação é melhor do que nenhuma ação.
@Discordo. Essa lógica que você usa de só dar razão a quem é 100% coerente com a crítica também acaba sendo uma forma de desmobilizar. Veja, como apenas uma pequena quantidade de pessoas consegue/quer impactar pouco no seu cotidiano (reduzir eventuais desperdícios de água e de energia por exemplo), só essa pequena quantidade de pessoas teria coerência para protestar contra a ausência de fiscalização real em empreendimentos de grande impacto? Só essa pequena quantidade de pessoas teria "moral" para criticar projetos que se fingem de sustentáveis quando na verdade não são? O exemplo do escravo, que você deu, também acaba caindo nessa perspectiva. Eu prefiro entender que os impactos dos indivíduos, por pior que sejam, não são nem de longe comparáveis aos impactos de grandes coorporações que além de impactar diretamente promovem lobby comprando os governos e ainda investem pesado em propagandas que estimulam a população a consumir objetos que elas (antes da propaganda) sequer desejavam.
@ Entendo que estimular a "salvação individual" em ações ambientalistas de impacto mínimo acaba tirando o foco de outras atividades mais relevantes e dando às pessoas a falsa impressão de que estão resolvendo algo. Não é agradável pensar assim, de jeito nenhum, mas quando a gente abre o IPCC, quando a gente vê os gráficos e percebemos que estamos impactando o ambiente mais do que em uma época que sequer discutíamos isso no cotidiano (1960, 1970, 1980), me instaura uma profunda angústia ao perceber uma sociedade que acha que está melhorando, quando na verdade está piorando. Uma grave dissonância cognitiva pautada em investimento pesado em propaganda, e em pessoas (como nós) que em muitos momentos não transmitimos uma visão mais realista/fatalista/de urgência nas questões ambientais.
Olá, Ravi!
Pode ter certeza que compartilhamos da mesma angústia de ver as coisas irem de mau a pior. Por isso abri a Caule.
Desde que sou criança me apavoro com as queimadas na Amazônia e nunca imaginei que depois de avançarmos nessa pauta retrocederíamos tanto… justamente na fase mais crítica das mudanças climáticas.
Passei alguns dias refletindo.
E o que acredito que pode te ajudar a entender meu ponto de vista (se te interessar) é esse canal com mini docs em animação que assisti quando foram lançados.
th-cam.com/users/StoryofStuff
Eles mostram que não tem indústria sem consumidores. O produto captura um desejo mas se estivermos mais conscientes desse desejo e de toda manipulação e orientarmos mais pessoas, muito pode mudar. Eu acredito em boicote.
Legislação é imprescindível mas as empresas a burlam por terem tanto poder e dinheiro concentrado.
Médicos não podem vender remédios mas ganham comissão pelo que prescrevem…
Vou adorar receber indicações de fontes que te inspiram também pra entender melhor o teu ponto.
Eu entendo que a Rita questionou nesse vídeo a validade de ações individuais. Eu questiono a coerência de ações políticas sem a práxis. Já vi acontecer muuuito ao meu redor.
Acho que resumindo é isso.
Cada um de nós está em um estágio em termos de atuação, é preciso incentivar quem está na primeira série evitando canudinho a ir além! Paulo Freirianamente. E não criticar! Para que essa pessoa chegue a atuação política. E quem está no PHD da atuação política não pode esquecer de escrever de forma correta (evitar o canudinho).
Muitas mulheres que revendem nossos produtos começam trocando o xampu e quando vemos elas vivem uma vida completamente diferente e estão atuando politicamente.
Talvez a gente não consiga salvar tudo e todos que gostaríamos, mas eu sempre me pergunto se estou dando meu melhor pra isso e acredito que estou. Mas vai que não, então tô aqui refletindo e expressando pra saber.
O caminho é o mesmo pra todos e no decorrer dele vamos vendo que é preciso aderir a mais movimentos para alcançarmos pessoal e coletivamente uma visão e uma atuação ao
mesmo tempo mais abrangente, sistêmica e profunda.
Janine
Penso muito em uma coisa que a Sabrina fala e que ficou marcado: "Não mude o clima, mude o sistema!" Pra mim isso é muito verdade, enquanto vivermos nessa sociedade do consumo, o consumismo e o desperdício continuarão sendo problemáticas catastróficas!
Oie, Bene! Concordo com essa máxima! Tem uma fonte legal aqui: www.esquerda.net/artigo/mude-se-o-sistema-nao-o-clima/34955 E não acho que é fazer uma coisa em detrimento da outra, é fazer as duas coisas. Eu não consigo ver coerência na vida de uma pessoa que quer mudar o mundo e não começa pelos seus hábitos de consumo. Se eu compro de uma multinacional eu estou investindo na visão de mundo "lucrista" que essa empresa tem, com isso levo o mundo nessa direção. Se eu compro um xampu só pensando que ele é o mais cheiroso sabendo que ele é tóxico e poluente não reconheço que a minha escolha pessoal tem impacto coletivo e ambiental. E tem... É tanto pra mudar que é importante atuarmos em tudo e inspirar outras pessoas a fazer o mesmo e incentivar quem já está fazendo a fazer mais!!! Mas é só a minha visão! Hehe!
Mas a Rita explicou no vídeo do TG que a GRANDE MAIORIA dos impactos são causados pelas empresas, indústrias e agronegócio e não pelas pessoas e cidades. É lindo a gente se conscientizar e "ter ações individuais pra ajudar", mas o problema é muito mais além. Uma vez que a grande maioria das pessoas é POBRE, logo elas não tem condições de fazer melhores escolhas, não tem capacidade de forçar os bilionários negócios a mudarem. Assim, tudo o que é falado aqui é lindo (principalmente a parte das pessoas protestarem e se politizarem - isso é muito relevante pra promover mudanças profundas), mas ações individuais como abreviar o banho, trocar canudo de plástico por papel, fazer composta do seu lixo doméstico é enxugar gelo.
Diemerson, eu nasci em 1979, nos anos 80 cada pessoa pensava: “só o meu lixo não faz diferença” e era aceito jogar no chão. Depois do recreio o pátio ficava um lixo só e o centros das capitais idem. Só quem lembra do centro de Porto Alegre nessa época sabe do que eu estou falando.
Agora é assim com os descartáveis: só meu canudinho copinho... não faz diferença.
De quantos pobres se faz um rico? Cada real é um voto numa empresa e sua visão de mundo.
Podemos usar um metáfora: a cada real temos X poder, uma pessoa com um salário mínimo tem 1421 X de poder, a empresa tal tem 1 bilhão X de poder e cada um tem IMPACTO e RESPONSABILIDADE EQUIVALENTE ao seu “montante” de poder.
Se eu não tenho consciência de que delego os meus poderes a cada real a essa ou aquela empresas isso nunca vai mudar.
Jeff Bezos é trilionário pq pobres do mundo inteiro compram pela Amazon que explora outros pobres ainda mais pobres.
O capitalismo leva as pessoas e por consequência as empresas a não terem ética. Homens com sérios problemas de acumulação compulsiva ao invés de serem tratados pelo seu distúrbio são aplaudidos.
Empresas éticas estão fadadas ao fracasso pq disputam num mercado não ético de consumidores ludibriados sem meios e até forças pra saírem de onde foram colocados.
Por exemplo, a gente trabalha com um óleo de coco extraído no Brasil, sabia que a maioria vem da Indonésia? nada ecológico né?! Sim! Um país que tem como ícone coqueirais, como o Brasil, tem a maior parte do óleo de coco vendido vindo da Indonésia pq lá a terra é a mão de obra é mais barata.
Quem tá lutando por comer vai ter poucas oportunidades de usar canudo. Mas quem tem um pouco mais de instrução e tempo pra lutar, essa é quem tem mais condições e portanto RESPONSABILIDADE de determinar os rumos da humanidade. Pq os bilionários, esses ACHAM que estão bem, obrigada e todos aplaudem e querem estar LÁ e não são eles que vão mudar.
Se eu não me RESPONSABILIZO com meu ínfimo poder eu adoeço e adoeço quem está ao meu redor e poluo meu quinhão de terra e água e EU SOFRO as consequências mais do que os GRANDES RESPONSÁVEIS. Precisamos de ambos: exigir a responsabilidade proporcional dos grandes e não esquecer da minha, ainda que seja ínfima perto da deles. E eu tô falando/escrevendo pq o que mais vejo é falarem em cobrar os grandes, NÃO cobrarem e nem se quer fazerem o mínimo que cabe a cada um...
@ Acho que você não entendeu... Não é uma discussão, afinal, você não está totalmente errada em argumentar que cada um pode fazer melhor; que nós, QUANDO É POSSÍVEL, façamos melhores escolhas ...
Mas você disse que não concorda com a Rita, mesmo ela trazendo DADOS de uma GRANDE MAIORIA que causa o impacto enquanto você trouxe exemplos de micro ações locais "de impacto ínfimo do todo" (porém importantes, tem seu valor social, educacional etc etc).
Explico-me: a massa NÃO tem escolha. Nós da classe média baixa ou classe média... Vá lá.... Mas a massa é pobre, quando não, miserável. Ou você acha que o pobre vai deixar de comprar seu lanche de sacolinha de 5 reais pra comprar um McDonalds que tá custando 8x mais só porque lá eles põem o lanche num saquinho de papel?
Talvez essa seja A SUA realidade, mas não é a realidade da massa, anjo.
Aliás, esta grande rede produz tanto lixo na cadeia de produção que nem conseguimos imaginar.
Portanto, não é inválido o que você está dizendo, mas acreditar que seja ISSO que vá mudar o mundo, já seriam outros 500....
E entendo que esses sejam alguns dos passos de formiguinha pra conscientizar a massa, que ajude as pessoas cobrarem das autoridades que façam políticas públicas, novas leis (pra não jogarem lixo na rua, como no seu exemplo), mas o mais importante é justamente pra que AS EMPRESAS parem de produzir descartáveis de plástico , e também que as empresas sejam FORÇADAS a serem sustentáveis... Isso seria mais mais eficaz.
Não é opinião, anjo. Não é eu tô certo e você tá errada não.... É só matemática e pra onde o canhão deveria estar virado...
a rita fala que a alternativa é o ecossocialismo, o que é diferente de desenvolvimento sustentável.
Oie, Juliana! Aqui é a Janine. Eu também acredito que possa ser um boa alternativa.
Tomara que seja e tomara que a gente chegue lá o mais rápido porque tem muita coisa horrível acontecendo hoje.
Mas até chegarmos ao ecossocialismo estou pensando no que podemos fazer. Penso que até o ecossocialismo tem um processo e que é coerente ao longo dele fazer o que está ao meu alcance agora para melhorar a vida das pessoas, dos animais e a situação do ambiente.
Vejo os temas como complementares e não excludentes.
Se no mundo com que eu sonho para o futuro não tem descartáveis eu já paro de usá-los agora.
Estive faz um tempo em São Paulo com amigos super engajados e fiquei surpresa como podiam usar tantas coisas descartáveis de uma forma tão corriqueira. Na minha visão é contraditório.
Será que expliquei ou compliquei, Juliana? 😅
Caule eco.lógicos bom dia!
Então, o ecossocialismo não precisa ser um processo longo para tal, ele já existe em várias comunidades! Existe inúmeros lugares de agricultura familiar espalhados pelo estado de sp. Tem por exemplo no Jaraguá, lá eles (inclusive muitos indígenas) sofrem ataques (botaram até fogo lá mês passado) por conta da especulação imobiliária. Precisamos agir AGORA para ajudar essas pessoas! Precisamos fortalecer os agricultores sustentáveis comprando deles!! Escolhas pessoais não podem ser entendidas como movimentos sociais. Mudamos o mundo pelo COLETIVO!
Atualmente estou participando (está acontecendo AGORA) do Multirão Bem-Viver movimentado pela sociedade do bem viver, temos ajudado esses pequenos agricultores e as famílias prejudicadas pela pandemia. Se quiser eu te mando como vc pode ajudar tbm :)
Vamos juntos!
E claro, além disso vc pode fazer ações paralelas; acumular menos lixo por exemplo e fazer os que estão a sua volta a fazer o mesmo. Mas para mudar o mundo é pelo coletivo mesmo
@@julianagarcia8680 pensando em comunidades sim! É possível viver agora independente do que acontece no país ou mundo como um todo. Pelo Brasil inteiro tem iniciativas. Que horror isso em Jaraguá! Estou acompanhando também o caso do assentamento Campo Grande do MST que produzia até então o Café Guaií...
@@julianagarcia8680 sim vivemos em dimensões simultâneas individual e coletiva e é imprescindível agir em ambas, ainda mais nesses tempos. :) Passa o contato dos mutirões sim! No que eu puder participar fico feliz! :)
concordo. O consumo individual TAMBÉM é importante repensar. mto hipocrisia de pessoas q eu conheco: pessoas que só xinga os bilionarios mas ta ai comprando o novo iphone a cada ano...
Oie, Clara!
Quem tá comprometida em ser melhor e deixar o mundo melhor vai sempre descobrindo novas formas de atuar, desde as pequenas coisas mais pessoais até as mais amplas/coletivas. Todas contribuem. E fazendo isso a gente também pode inspirar outras pessoas a fazerem também. Retro-inspiração! 🤓
eu tenho uma hortinha, ai faço compostagem pra usar como fertilizante da terra lá. Percebi a mudança do volume de lixo orgânico que antes iria para o lixo comum.
Acho muito bom quando vejo que restaurantes de um determinado lugar em cidades também tem iniciativas de compostagem comunitária.
A IDEIA É FAZER!! AGIR!! E DIVULGAR AS IDEIAS!! é deprimente olhar toda a merda que a gente ta e não fazer nada
É Clara, ver, sofrer e não agir nos deprime mesmo. É importante se manter vendo, sentindo, mas agir e sempre refletir sobre as nossas ações nos mobilizam e mobilizam outras pessoas. Podemos não alcançar os resultados que gostaríamos mas estar em movimento, no mínimo nos mantém mais sãs.
E como vamos cobrar mudanças dos outros se nós mesmos não fazemos coisas coerentes com o nosso ideal, né?... Sei lá...
Izadora Kosaka isso, começamos por nós e depois cobramos de quem tem mais poder e responsabilidade. Importante não esquecer de nenhuma dessas partes! 🙋🏻♀️
Concordo que as duas questões são importantes, as escolhas individuais, nesse caso o veganismo é muito importante e uma necessidade. E politizar também, nesse sentido sempre me questiono sobre a culpa que por vezes colocamos no indivíduo, algumas empresas sustentáveis, Janine, tu vai me entender, e inclusive pessoas que estão lutando junto nesse universo, por vezes responsabilizam o indivíduo sem perceber. Acho importante agir para limpar as praias e ruas por exemplo, mas essa responsabilidade não é nossa porque o impacto da poluição no mar não vem das escolhas individuais, e sim das grandes industrias. Se a gente bate o martelo apenas na nossa ação para recuperar as praias, estamos tirando a responsabilidade dos principais responsaveis, e isso é urgente. A gente sabe que consumir é necessário, mas algumas coisas ainda estão fora do alcance em termos de sustentabilidade, como tecnologias por exemplo, e a única escolha é consumir menos. Nesse ponto concordo com a Rita, politizar é mais importante que recolher lixo da rua ou fechar a torneira. Os bairros menos privilegiados nem condição tem de saneamento. Eu torço o nariz pra algumas dessas ações, essa é só um exemplo, porque me soa muito mais como marketing, mesmo vindo de empresas que EU inclusive compro e gosto e trabalho. Sou revendedora também da Caule e tenho minha loja de cosméticos naturais e veganos também. 😊 Sobre a professora que entrou em contato com a Rita, a culpa não é dela mesmo, ela está em movimento, mas sim da indústria e do governo que escolhe dizer que a culpa é nossa, que a pobreza é o inimigo do meio ambiente. Muito bem colocado por ti a diferença entre consumir e consumismo, muitas pessoas esquecem que pra viver consumimos e isso vale para todos e não é um privilégio.
Ana Carolina Peres Batista que bom que contribuiu com tua a reflexão! 🙋🏻♀️ Quanto mais a gente reflete e conversa mais a gente entende o que está acontecendo, pensa em soluções e o mais importante - coloca em prática!
Que bom que já tá fazendo mais do que a tua parte individualmente e ao mesmo tempo disposta a fazer mais coletivamente.
Agora a questão é: por consciência políticos e empresas não mudam, será por pressão. Como fazermos pressão de forma mais articulada?
Abaixo-assinado? Boicote? Denúncias públicas? Greve pelo clima?
Podemos agir mais nessa direção da articulação!
@ Sempre! Vamos refletir juntos! 😊 Muitas formas de mobilização pipocam por todo lado. Na minha opinião (agora falo isso como consumidora e vendedora) as empresas que são conscientes tem que ir além, em 2020 marketing do consumo consciente não basta, fazer e vender um produto consciente é nossa obrigação com o planeta. As empresas tem que se politizar junto com a gente, educar nesse sentido e chamar as pessoas para ação, para cobrar e organizar as nossas demandas. O marketing da limpeza de praia não serve mais. Na BEM-ME-QUÉ cada produto vendido dois reais são doados para a causa animal, esse dinheiro sai do meu lucro. Será que as empresas não conseguem fazer mais? A Toms faz isso muito bem, convidando as pessoas para ação e apoiando financeiramente instituições que lutam pela mesma causa. É só um exemplo! E estou falando só das empresas que já tem consciência pra tomar esse passo a frente. O vídeo da Rita fala mais sobre isso, culpar menos o indivíduo que já está se movimentando como pode num país onde metade das pessoas vive com 500 reais. Mas não dá pra esperar que tomem a iniciativa por nós, para isso os coletivos são tão importantes, e a gente como cidadão não transformar uma necessidade de consumo em consumismo, tem muita gente que usa algodão orgânico mais por status que por consciência, então alguma coisa está errada, o consumo consciente tem essa armadilha, no comércio tudo vira marketing e moda. Será que o discurso do consumo consciente não deveria ser mais politizado, mais explícito quanto a urgência do problema?
Ana Carolina Peres Batista Sim! Concordo que precisa ser mais politizado e mostrar mais a urgência. Aliás com o nível de urgência é abordar por todos os lados e de várias formas para atingir o máximo de pessoas...
A ideia de doar uma parte a causas eu concordo também! Que maravilha que já faz isso na BEM-ME-QUÉ
A ideia é fazer algo parecido também na Caule provavelmente com plantio de árvores e difusão de informações.
Gostamos bastante do canal Meteoro Brasil que ajuda bastante na questão da politização! 😊
Vamos em frente! 🙋🏻♀️
Concordo muito com vc... Precisamos partir de algum ponto, para atingirmos um plano macro. E para isso é necessário mudarmos nossos hábitos individualmente e entendermos que cada pequeno gesto conta 💚@maria_de_ferro
Que bom que concordamos. E partir de um ponto não impede que avancemos para tratar de vários outros pontos, inclusive dentro da esfera política. A pessoa pode começar pela política e chegar a mudanças pessoais e vice-versa. Manter sempre em mente qual o próximo ponto em que posso avançar é muito importante pra transformarmos o mundo. Mudanças pessoais e participação política são complementares.
Moça, acho que vc n entendeu mt bem a pegada do vídeo, vale a pena ver os documentários recomendados, acho que elucida melhor a ideia do video
Olá, Henrique, qual documentário? O que está aqui na descrição do vídeo: th-cam.com/video/eHb4CZlAfGQ/w-d-xo.html ?
Oportunista.
Se eu estivesse no teu lugar e visse só o título do vídeo e/ou só esse vídeo poderia pensar a mesma coisa que tu.
Se eu não estivesse desde a adolescência observando, refletindo e atuando em relação ao consumo consciente poderia ser oportunista.
Pode me stalkear e conferir a minha trajetória para tirar considerações finais mais baseadas em informações.
Falar sobre algo da qual não se entende a fundo para criar polêmica também não pode ser considerado oportunismo? Ainda mais criticando quem está fazendo, de fato, algo, e na mesma direção.
Tanto a criticar hoje e se escolhe o consumo consciente…
Será que não precisamos de mais práxis além da crítica?