Oi Sabrina! Acabei de ver os seus últimos vídeos e os algoritmos me trouxeram até aqui. Eu fiz jornalismo na UFSC no final dos anos 80, qdo estávamos saindo do período militar e adotando a pós-modernidade como forma de combate à caretice reinante, uma espécie de porraloquice assumida. Época da TV Pirata, Cazuza, a revista Chiclete com Banana, queríamos implodir as instituições, pois nenhuma mais nos representava. Eu tinha colegas que eram marxistas, mas não me sentia representada pela luta de classes, talvez por ser muito jovem e não ter contato com outras realidades que não a classe média do interior. Em 2003, fiz mestrado em educação e adotei a linha pós-estruturalista na análise do discurso das professoras subjetivadas pela mídia, uma forma de unir os dois campos do pensamento. Só agora, perto dos 50 anos, estou entendendo a importância da literatura marxista graças a vc, e depois de entrar para um coletivo feminista. Sempre fui muito ligada aos movimentos LGBT por ter gays, mas ainda não tinha noção sobre o quão nocivo é a exploração capitalista. Percebi q muitas youtubers acabam caindo nessa cilada de serem cooptadas pela publicidade e perpetuar a exploração, outras se preocupam se a marca é sustentável, mas são poucas, como a Nataly Very e a Gabi Oliveira. Pode parecer bobo, mas assistir ao doc "The true cost" na Netflix e foi como um soco na cara. Percebi o qto precisamos inserir nossas pautas na luta contra a opressão maior é a da máquina capitalista de moer gente, citando o Darcy Ribeiro. A ascensão da extrema direita só vai aumentar a exploração, tipo o dono da Havan, aqui no meu estado, afe, fez até o enterro do comunismo na frente de sua loja e foi julgado culpado na ação do MPF de coagir os funcionários a votar no coiso senão fecharia lojas. Prevejo um colapso em breve dessa narrativa de consumir, se endividar sem tapar o buraco do vazio existencial. Tem rolado muitos suicídios por aqui, acho q tudo está interligado com essa impossibilidade de atingir um modelo de vida irreal, q chegou ao limite da exaustão. Parabéns pelos debates! Tô aprendendo muito. Desculpa o textão, preferia uma breja no boteco rs
Eu aceito a breja, para você me explicar o que ela falou kkkk. Sou curiosa dessas falas de esquerda, pois me identifico bastante com a temática, mas sou bem ignorante. Acho que é melhor ser alienado, ignorante etc para viver aqui sem grandes sofrimentos. Me sinto num pesadelo!
@@Vanessa_ag Conheço bem esse sentimento. Sou espírita e acredito que o ser humano está evoluindo sempre, embora de maneira lenta. Sei que ainda estamos no início do processo e que é preciso aguentar firme e ter FÉ. Só não sei como, no momento, não me angustiar tanto.
Eu sou afeita ao "pos modernismo", principalmente às obras de Foucault, Guattari, Deleuze e Derrida. Mas nós temos que lembrar que esses pensadores não negavam o material, só entendiam que a única maneira de acessar o material é através da representação. De qualquer jeito eu não fico nem no 8 nem no 80. Eu sou materialista ao mesmo tempo que tenho concepções pós-estruturalistas e desconstrutivistas. Mas essas últimas eu uso mais para abordar fatores socioculturais, enquanto a primeira pra fatores socio-economicos e socio-ambientais. Já fenômenos políticos e jurídicos eu entendo nas duas chaves. Na verdade eu sou uma adepta da epistemologia complexa.
Eu também, principalmente porque faço psicologia. Além disso, a maioria da galera que me chama de "pós-mod" nunca leu nenhum dos autores pra entender que eles não negam o materialismo.
Num deixo ninguém me chamar de comunista! Dou um jeito de falar isso logo no início das conversas! Sabe como o povo se apresenta: "Olá, sou Fulano, irmão do Beltrano" ou "Prazer, sou Fulano, trabalho junto com Fulano na escola Tal". Meu negócio é: "Olá, sou Marina, comunista". Kkkkkk
Muito bom! seu vídeo contribuiu muito para minha construção pessoal. Esse conceito é novo para mim, fui apresentado a ele sob a ótica do primeiro exemplo de esquerda que você mencionou rs.. Logo observei a tentativa de desqualificação dessa posição (pós modernismo) como um todo. Vim buscar informações em outras fontes mais imparciais, como o seu vídeo por exemplo! que apesar de me parecer uma materialista enfática, fez uma critica ótima ao movimento pós moderno. Obrigado.
Quando você falou de sanidade mental você me tocou demais. Hoje vivo um parafuso eterno em decorrência da situação do país, tento de todas as formas mobilizar as pessoas, mas acabo parecendo uma pessoa descompensada. É preciso ter forças e não sucumbir. Ps: a melhor definição de lugar de fala está em "Saberes Localizados" de Donna Haraway. Vídeo sensacional esse seu.
Continue assim !!! Explicando de maneira clara, parabéns pelo canal. Mostrando seu posicionamento politico de forma moderna, este é o retrato das mudanças que estão ocorrendo.
Como diz a minha professora de teoria e metodologia da história, "pos-moderno" se tornou um palavrão acadêmico assim como "positivista" e "economissista"
Depois de ler "A origem da família, da propriedade privada e do Estado", ficou visível pra mim que socialismo não se sustenta sem desfazer o primeiro dos antagonismos de classe: homem X mulher (LGBT e racismo foi meio que arrastado nesse antagonismo).
Perfeito, Sabrina!! Esse vídeo transitou pelas dificuldades do campo, próprio dos feminismos e das lutas da população LGBT. É o tipo de análise fundamental para o ajustamento destas pautas à teoria marxista e, também, para fazer com que muitos marxistas compreendam a relevância da discussão pra além da categoria de classe. Sobre lugar de fala, concordo totalmente com o que disse. É válido, desde que acompanhado por uma representação substantiva e não meramente representativa.
Parabéns pelo canal, estou adorando os vídeos! Como mulher amarela, lgbt+ e anarquista, fica muito difícil o diálogo com quem só sabe usar frases prontas de “pós-modernismo”. Em uma ocasião, dui colocada num grupo de esquerda no facebook em que rolava muito racismo e xenofobia anti-amarelo. Sempre que me posicionava contra essa postura discriminarória era silenciada pelos membros (maioria de homens brancos e héteros). A lgbt+ fobia era enorme, sempre o mesmo discurso de que “os gays são todos burros liberais e etc”. Machismo? Nem se fala! Pra piorar, como você mesma disse, eles nem sabem do que falam. Em uma publicação colocaram uma foto do Foucault seguida da legenda “O que vocês acham dos pós modernos? Vale a pena ler?”Há muita disputa interna e pouca reflexão dentro da esquerda e isso só a quebra por dentro. A concepção de micropoderes foicaultiana é essencial para compreendermos como se dão as opressões para além do “burguesia x proletariado”. Vigiar e punir toca em temas essenciais para compreender a falha do sistema penal punitivista e carcerário e toda acompreensão de arqueologia do saber perpassa pelas disputas simbóloco-materiais, inclusive a luta de classes! Infelizmente, ainda é difícil fazer compreender que o extermínio da população negra, feminicídio e lgbt+fobia são pautas bem mais urgentes para determinados recortes sociais e, ao invés de colocá-los como obstáculos à revolução ou marionetes do capitalismo, acolhê-los no espaço da militância e lutar contra essas demais opressões só fortalece a causa! Abraços e muito sucesso!!
Seu esclarecimento me espanta no sentido positivo mesmo! Sua base teórica é bastante consistente e didática! Meus parabéns por fazer questão de compartilhar seus conhecimentos na atualidade de reprodução de ideias. Sou seu fã.
Que vídeo, companheira! Não conhecia seu trabalho, mas vou passar a acompanhar e divulgar! Sobre pós- modernidade/ pós- modernos, não se esqueça que não existe só uma teorização dessa vertente que é a mais conhecida foucaultiana ( apesar de entender que você não podia ampliar o debate tanto num video)... Koselleck é um ótimo autor e recomendo bastante!! Estratos do tempo e Uma história dos conceitos: problemas práticos e teóricos
Conheci seu canal hoje, vim direto nesse video kkkk. Primeiramente parabéns pelo trabalho e pela tipo de comunicação que vc faz aqui no seu canal, achei incrível, tenho algumas discordâncias mas de modo geral, muito bem feito esse seu breve apanhado doa conceitos !! parabéns !!
A esquerda não se comunica com o povo... está distante ... ora tentando fazer políticas públicas que mais parecem recapeamento de vias em dia de chuva... ora debatendo a agenda da direita... ora lutando sem armas...
Meus parabéns! São tão críticos à pós-modernidade que se convertem em apóstolos da modernidade, às vezes até deixando de lado a crítica às relações sociais de produção.
Me lembrei da explicação do João Leonardo Medeiros, sobre categorias personificadas, ao tratar das classes em Marx. Além, da colocação do Marcelo Carcanholo, ao se referir da luta no campo politico, ao afirmar que na luta pela supressão da sociedade capitalista, e em trincheiras politicas, ele se aliaria muito mais facilmente ao pequeno burgues que tem que colocar seu filho para trabalhar com ele em uma pequena vendinha, do que com um grande funcionário de uma multinacional com pensamento liberal. Acho que seria muito interessante um video sobre a tão complexa quentão das Classes Sociais, a questão das categorias personificadas, e a larga diferença entre a luta pelo fim de uma classe para a luta contra indivíduos.
Os países capitalistas, apresentam os melhores índices de IDH, diferente dos países de regime socialista! Você poderia me falar sobre essa informação, obrigado! Obs: sou apenas um cidadão comum... Não escolho lados, só curiosidade mesmo.
excelentes análises, muito esclarecedoras, parabéns viu, nota 10! eu gostaria apenas de deixar um comentário sobre a velocidade de seu pensamento, que se expressa na velocidade de sua fala... algumas vezes fica complicado de te acompanhar até para o pessoal especializado em ciências sociais, o que não se dirá dos leigos para os quais este canal é direcionado... resolvido isto a nota sobe para 11 :) parabéns mais uma vez, continue!
Sabrina, eu tô maratonando seu canal, tô adorando, uma das coisas que eu tinha mais gostado é que você não usava uma linguagem academicista e as coisas ficavam mais fáceis de entender, mas infelizente nesse vídeo em um momento ou outro noto uso excessivo de liguagem acadêmica e isso "espanta" algumas pessoas, dá "preguiça" de ver um vídeo onde não se entende nada. Eu me considero esquerdista. Sou feminista interseccional, vegana. Mas não sou desse meio acadêmico (inclusive não gosto, sou literalmente a artesã que quer vender sua arte na praia e só). Gosto de simplificar tudo, mas gosto de me engajar politicamente. Só que às vezes fica complicado entender essa linguagem e sei que tem pessoas com ainda menos "capacidade intelectual" que a minha. Não sei se conhece o Eduardo Marinho, mas concordo demais com ele quando diz que a linguagem precisa ser simplificada pra chegar a todos. Sei que é seu meio e você tá acostumada a usar essa linguagem, mas acho que seria muito válido dar uma simplificada, até mesmo porque quando a gente compartilhar os vídeos no facebook, por exemplo, vai chegar a todo mundo (e não só aos esquerdistas e acadêmicos) e deveria ser compreensível a todos.
Vale dizer que essa também é um entendimento equivocado do termo "lugar de fala". Ele serve para identificar quem está falando. De onde vem essa fala... E não para definir quem deve ou não falar sobre algo.
Tenho sentido que os vídeos se alinham em algum grau a certas perspectivas decoloniais, em especial da intersecccionalidade proposta por María Lugones. É uma referência sua? Qual sua postura sobre o decolonialismo?
Ola Sabrina, o vídeo é antigo, não sei se você vai responder etc. mas sempre acho bom tratar isso que é uma questão pra mim muito importante. Eu particularmente não compartilho da forma como você descreveu o pós-modernismo enquanto forma de pensamento, acho valia fazer uma separação entre o termo Pós-Modernidade(enquanto momento ou tendência, o Capitalismo tardio) e Pós-Modernismo(forma de pensamento). Acabou se criando uma tendência de pensar os segundos como apologéticos ao primeiro, o que eu não gosto de tratar. Da mesma forma como os Niilistas eram os pensadores, como Nietzsche. do Niilismo enquanto momento sociológico e críticos ao Niilismo, os Pós-modernos são críticos da Pós-Modernidade(de formas diferentes). O Lyotard não usa meta-relato(meta-narrativa vem do inglês e acaba turvando um pouco o sentido do termo. Prefiro utilizar como o autor o pensa em francês) no sentido que você deu, mas enquanto um princípio epistêmico de unidade estruturante seja ele subjetivado, como o espírito especulativo de Fichte, que concede uma capacidade interna do homem de conceber e aceder a realidade ou objetivo como o espírito absoluto Hegeliano, que entende no isomorfismo do real-racional, uma unidade entre o concreto e abstrato, que permite aceder de forma objetiva(afinal ele concede lógica ao construção em si e para si do real) a realidade. É um relato de um relato, algo que conceda ao saber científico, uma legitimação(distinguindo-o do puro saber narrativo, ou o saber dos relatos) enquanto fator objetivo, absoluto e organizado. Ele crítica aqui essa unidade metafísica do conhecimento. Quando é abordado o desenvolvimento de uma grande narrativa, geralmente não se toma a não capacidade de uma explicação, mas que não existe uma unidade central e metafísica de desenvolvimento histórico(nesse caso divergindo novamente com Hegel e a dialética, que da um carácter totalizante e estruturado ao desenvolvimento histórico), algo que pode ser atestado por exemplo no comentário do Deleuze no prefácio de Mil Platôs: "A somente uma história universal, a da contingência" Eu hoje, me considero Pós-Moderno, buscando inspiração em autores como Deleuze, Derrida, Lyotard e Baudrillard(por mais que seja um ex Marxista, e que Marx tenha um papel fundamental em minhas leituras e na minha formação enquanto pessoa e no meu projeto político) e acabo encontrando uma visão muito turva da opinião pública(mesmo dentro da academia) sobre o tema. Eu geralmente prefiro tratar do tema do Pós-Modernismo enquanto uma forma de organizar a Filosofia como o conjunto de autores que rejeita universais, estruturações metafísicas da realidade como um todo. De forma positiva, busca compreender a realidade enquanto um conjunto de elementos não organizados em si e para si, atuando como independentes e diferentes em si e para si se interconectando de forma contingencial, sem se remeter a um principio fundamental ou a uma organização transcendente ou forma imanente universal. Isso acaba não necessariamente predizendo formas políticas específicas, possuindo pós-modernos com um projeto de esquerda socialista radical como Gilles Deleuze e Antonio Negri, Pós-Modernos liberais tanto a esquerda quanto a direita como Michel Foucault e Gilles Lipovestky como até mesmo Pós-Modernos Reacionários como Peter Sloterdijk e Nick Land. Um adendo é que você acabou relacionando um contingente simbólico e representativo como formas da política pós-moderna. Eu acabo discordando, vejo justamente no pós-modernismo uma crítica as formas representativas(inclusive é como o Deleuze enuncia a sua própria filosofia. A crítica à representação). Coisas que o Félix Guattari(Pós-moderno) crítica como marcas do Estruturalismo por exemplo e que devem ser superadas. Óbvio que não to dizendo que você ta errada, e a gente usa definições do termo distintas, mas geralmente quando a gente quer abarcar as figuras mais clássicas como Deleuze, Derrida, Foucault, Barthes, Laclau , Rorty, Hayden White, Butler a gente acaba precisando pensar como eles se encaixam ou não na definição(visto que foi um termo que não existia no léxico do que a gente considera hoje os pós-modernos). Enfim, espero que por alguma sorte do destino você acabe lendo esse texto, tem um ótimo trabalho eu acabei fazendo esse comentário só pela representatividade dos pós-modernos haha um abs
Olá! A 'esquerda' (assim como a direita) não tem origem na Europa 'branca liberal-iluminista?' (que é de fundo platônico judaico-cristão, por tanto, idealista e monoteísta-patriarcal)?
Querida Sabrina e colegas seguidores! Não sei se é extamente sobre isso que você está falando, mas gostadia de comentar para entender melhor esse vídeo. Usarei minha própria experiência (entendendo que é preciso a teoria para fortalecê-la). Sempre tive muita dificuldade em lutar por ideias progressistas no geral (e comunistas, especificamente) por conta da falta de recorte. Por mais que sejamos a classe trabalhadora os sujeitos mulher, negro, lgbt+ (e outras combinações possíveis) vivem realidades distintas dentro da ordem do trabalho. Portanto, não estamos falando de teorias, estamos falando de algo que existe e que tem seu lugar na engrenagem do capitalismo. Ainda mais que no Brasil vivemos sob o mito da "democracial racial". Portanto, precisamos sim falar de questões raciais e de gênero. Só quando vi isso eu passei a lutar mais e a me empolgar com leituras e práticas. Eu aprendi muito com a Angela Davis nesse sentido. Com a Djamila. E com você também, maravilhosa! Abraços!
Sabrina, tenho uma sugestão. Cheguei ao seu canal pois estou buscando me apropriar de conhecimento político. Ainda tenho muito a estudar, mas talvez justamente por isso, não consegui acompanhar sua linha de raciocínio. Uma vez que você é uma divulgadora, e aparentemente (uso este termo apenas porque não tenho conhecimento para julgar) tem um conteúdo muito denso, seria interessante pensar mais sobre a forma de apresentação das ideias. Acredito que, assim, você conseguirá atingir uma parcela de público que, como eu, tem bases rudimentares. Valeu.
"A luta anticapitalista sozinha não combate machismo, racismo e LGBTfobia, se fosse o caso não tinha camarada socialista nas manifestações silenciando mulheres" Exatamente, eu sempre falei isso, mas ninguém me escuta. Me tratam como um oponente, e eu tenho um grande problema com cisões do nosso lado. Literalmente, me disseram que sou um oponente. Há pouco tempo me foi dito que tolerância com diferentes etnias e religiões era covardia. Entendo que a definição de tolerância é "suportar dor", como se a mera existência do outro lhe causasse dor, e não deveríamos suportar pessoas diferentes, deveríamos aceitá-las, não há motivo para dor, mas tolerância é preferível à intolerância, exceto é claro quando estamos lidando com intolerantes como nazistas, não dá pra ser tolerantes com eles. Para justificar o contrário me disseram que a "convicção marxista" que "justifica violência contra a classe capitalista através da revolução" é tão válida quanto a convicção religiosa que justifica hegemonia e perseguição. Inclusive um cristão socialista, não muito fã do materialismo histórico me disse explicitamente que eu, como ateu, não sou aceitável. Simplesmente não me aceita como pessoa, e isso é justificado pela comparação acima, e que tolerância é coisa de covarde. Isso me entristece de uma forma... É difícil de expressar, jamais esperaria isso de alguém do nosso lado, mas tem louco pra todo lado. Não tem um grupo de LGBTs fascistas? Tem sim, procura que acha. Dá um desamparo tão grande, um sentimento de impotência, desunião. Vontade de simplesmente desistir de seguir este caminho e me contentar com uma boa posição no sistema e o resto que se foda.
@@eliasoliveira6809 O que tem a ver ser comunista com homofóbico? Tá achando que ser de esquerda é fazer textão no twitter sobre 25 tipos de gêneros diferentes? Menos!
@@Gabi-hv1uz vc me interpretou errado, eu tambêm tenho duras criticas a uma boa parte da esquerda identitaria e de twiter, mas isso é algo totalmente diferente de ser homofobíco (oq o senhor cristiano é em sua essencia, ele mesmo admite na cara dura).
Foi muito ruim esse último mês ver o hate absurdo com pessoas trans não binárias pela própria esquerda que chamava qualquer discussão sobre oq era transfobia como pós moderno e indentitarismo, basicamente todo mundo cis. nesse último período. Foi absurdo tratando como se fossemos uma classe poderosa, ou altamente reconhecida, oq obviamente n é verdade. Espero real que a galera supere isso a aprenda a discutir das coisas de formas saudáveis
Oi Sabrina, pode falar mais sobre Laclau e Chantal Mouffe? Li seu livro, que por sinal adorei, mas gostaria de saber mais sobre o conceito de agonismo . Um abraço!
Eu adoro seus vídeos. Você é, geralmente, muito didática. Mas em algumas partes desse vídeo eu achei que você citou alguns conceitos sem explicar melhor. Acabei não entendendo tento kkk Mas eu tenho uma dúvida: você cita que a luta não deveria focar apenas na revolução para a derrubada da burguesia como forma de resolver outros problemas sociais que o capitalismo promove ou dos quais se favorece, dizendo que se fosse assim não existiriam homens marxistas revolucionários reproduzindo o machismo etc. Mas acredito que pela falta de tempo para aprofundar acabou não pontuando que a estrutura capitalismo molda nosso ser social e, dessa forma, um novo modo de produção traria um novo ser social que pode não reproduzir tais opressões de gênero etc.
Muito bom, Sabrina. Só faltou falar da "linguagem neutra" (se é que isso é possível). Gostaria de saber sua opinião sobre os autores/autoras que estão atrelados comumente ao chamado pós-marxismo: Ernesto Laclau, Chantal Mouffe, Slavoj Zizek, Toni Negri etc.
Eu realmente não tenho conhecimento pra adentrar nesse tema. O que eu vejo como crítica ao pós-modernismo, no meu meio, é que ele é anticientífico, o que eu vejo como uma crítica exagerada ao mal uso da produção científica que já ocorreu na nossa história.
Sabrina, tinha ficado curioso para ver o artigo de 2014 que vc menciona, mas o link na descrição tá quebrado -- mesmo atualizando pro domínio ".com.br". Também não encontrei referência a nenhum artigo seu de 2014 em vídeos correlatos que procurei aqui no canal... Estou começando a me aprofundar no debate em torno das pautas anti-opressão e, como me identifico muito com a sua visão política, tava curioso pra saber melhor o que pensa sobre a questão específica do lugar de fala (pode contar como pedido de vídeo, rs). A propósito, aproveitei pra checar o resto dos links na descrição deste vídeo e vi que o penúltimo, sobre a Barbara Epstein, também está quebrado, dá num erro 404.
Oi, Sabrina! Parabéns pelo trabalho! Acho que somos muitos os que percebem que o que tais fazendo ajuda muito a qualificar o debate no campo popular. Quanto ao conteúdo não tenho qualquer ponderação, só fico com a impressão que falas bastante rápido. Esse vídeo, que tem um conteúdo condensado, deixou essa impressão ainda mais forte. Quem sabe se demorar mais no falar possa ajudar quem assiste a entender melhor e também a ir digerindo as ideias que apresentas. Caso um dia venhas pra Santa Catarina a gente adoraria fazer um debate contigo :) Parabéns, de novo. Leojorge Coletivo Amanhecer - PSOL SC Núcleo de Base Centro - PSOL Florianópolis Círculo de Estudos da Ideia e da Ideologia SC
Obrigada pelo apoio Leojorge! Essa coisa de falar bem rápido é pra caber em menos minutos - especialmente nos vídeos mais complexos. Mas ajuda e atrapalha né? A ideia mais pra frente é ter legendas também, pra surdos e pra ajudar nisso. Estou querendo mesmo ir pra Floripa, qualquer coisa aviso ;) Abraço
Nossa, ótimo trabalho que tu faz! Fico muito feliz de poder contemplar do teu conhecimento aqui. Me inspiro em ti demais, obrigado por manter o trabalho de qualidade e me atingir dessa forma tão crítica. Parabéns pelo conteúdo, pela força e pelo amor de ensinar
Sabrina, sinceramente, não vejo como tudo isso entra em conflito com a obra de Marx ao ponto de a gente falar que o que ele deixou foi só "um método". Marx deixou uma análise do capitalismo e crítica da economia política, e não Acho que ele tenha sido superado até hoje, mesmo com os recortes de feminismo, luta anti LGBTfobia e antiracismo no marxismo
Moça, é importante deixar claro que o feminismo liberal não tem como conceito estabelecido o patriarcado. Esse termo, nem é um consenso entre as próprias femininas liberais e, muitas delas, nem acreditam nisso. Ótimo vídeo
Sabrina, seu vídeo é ótimo e explicativo, e todas essas lutas identitárias são importantes e relevantes. só que, ta rolando aberrações estranhas hoje em dia, como movimento negro lutando contra miscigenação, qualquer coisa já apelam pra "local de fala" e "silenciamento" ja ta deixando de ser algo racional pra virar algo completamente subjetivo e pessoal. já vi até o extremo de lutas identitárias criticarem Marx por ser "branco e padrão" algo completamente anacrônico e sem fundamento. Que acho que se encaixa nessa segunda esquerda que vc se refere no vídeo. Então, quando uso "pós-moderno" como xingamento, é justamente pra pegar na ferida desses extremistas. Mas também não concordo com essa galera que quer mandar tudo pro gulag, e diz que feminismo é algo burguês. Enfim, parabéns pelo canal, a proposta dinâmica de fazer vídeos, e bem fundamentada. com todo respeito do mundo: vc é uma linda e esse seu sotaque é maravilhoso ^^ Abraços!
Acho que deletou um comentário meu de ódio contra um cara, desculpe se me excedi e desci ao nível do sujeito. Quiçá o melhor canal do TH-cam, continue o trabalho incrível.
Td bem eu acho legal essa parada (desde q n tenha um excesso estetico q da até vergonha alheia) mas enfim essas pautas deviam ser postas dps do principal q é a derrubada e ruptura de como a ordem se estabelece q é sobre esse capitalismo rentista e oligarquico, a luta de classes é universal e beneficia todos da classe trabalhadora (incluindo as mulheres,negros,lgbt's e etc) dps poderia se por no papel medidas para combater a opressão a esses grupos, é só isso q penso...
Alguns posicionamentos antigos estão colocados nesse post aqui que fiz como tréplica a uma réplica a uma fala minha em uma mesa em 2015: sabrinafernandes.com/2015/03/02/debatendo-o-feminismo-radical/ No geral ainda é essa linha de crítica aí!
Algo que eu acharia interessante seria esclarecer que a pós-modernidade não se resume à esquerda. É perfeitamente possível alguém da direita assumir argumentos pós-modernos, inclusive para validar interesses hegemônicos e dominantes. Muitas pessoas que possuem viés de esquerda acreditam, por alguma razão, que esta se trata de uma crítica exclusiva à esquerda ou ao movimento feminista.
Oi Sabrina! Acabei de ver os seus últimos vídeos e os algoritmos me trouxeram até aqui. Eu fiz jornalismo na UFSC no final dos anos 80, qdo estávamos saindo do período militar e adotando a pós-modernidade como forma de combate à caretice reinante, uma espécie de porraloquice assumida. Época da TV Pirata, Cazuza, a revista Chiclete com Banana, queríamos implodir as instituições, pois nenhuma mais nos representava. Eu tinha colegas que eram marxistas, mas não me sentia representada pela luta de classes, talvez por ser muito jovem e não ter contato com outras realidades que não a classe média do interior. Em 2003, fiz mestrado em educação e adotei a linha pós-estruturalista na análise do discurso das professoras subjetivadas pela mídia, uma forma de unir os dois campos do pensamento. Só agora, perto dos 50 anos, estou entendendo a importância da literatura marxista graças a vc, e depois de entrar para um coletivo feminista. Sempre fui muito ligada aos movimentos LGBT por ter gays, mas ainda não tinha noção sobre o quão nocivo é a exploração capitalista. Percebi q muitas youtubers acabam caindo nessa cilada de serem cooptadas pela publicidade e perpetuar a exploração, outras se preocupam se a marca é sustentável, mas são poucas, como a Nataly Very e a Gabi Oliveira. Pode parecer bobo, mas assistir ao doc "The true cost" na Netflix e foi como um soco na cara. Percebi o qto precisamos inserir nossas pautas na luta contra a opressão maior é a da máquina capitalista de moer gente, citando o Darcy Ribeiro. A ascensão da extrema direita só vai aumentar a exploração, tipo o dono da Havan, aqui no meu estado, afe, fez até o enterro do comunismo na frente de sua loja e foi julgado culpado na ação do MPF de coagir os funcionários a votar no coiso senão fecharia lojas. Prevejo um colapso em breve dessa narrativa de consumir, se endividar sem tapar o buraco do vazio existencial. Tem rolado muitos suicídios por aqui, acho q tudo está interligado com essa impossibilidade de atingir um modelo de vida irreal, q chegou ao limite da exaustão. Parabéns pelos debates! Tô aprendendo muito. Desculpa o textão, preferia uma breja no boteco rs
Eu aceito a breja, para você me explicar o que ela falou kkkk. Sou curiosa dessas falas de esquerda, pois me identifico bastante com a temática, mas sou bem ignorante.
Acho que é melhor ser alienado, ignorante etc para viver aqui sem grandes sofrimentos. Me sinto num pesadelo!
@@Verde-Amor Tem horas que ser burro parece ser melhor mesmo kkkkkk (tô rindo pra não chorar)
@@Vanessa_ag Conheço bem esse sentimento. Sou espírita e acredito que o ser humano está evoluindo sempre, embora de maneira lenta. Sei que ainda estamos no início do processo e que é preciso aguentar firme e ter FÉ. Só não sei como, no momento, não me angustiar tanto.
Fantástico suas descobertas, o capital é uma espécie de esfinge "decifra-me ou devore-te".
Gostei do seu comentário!
Eu sou afeita ao "pos modernismo", principalmente às obras de Foucault, Guattari, Deleuze e Derrida. Mas nós temos que lembrar que esses pensadores não negavam o material, só entendiam que a única maneira de acessar o material é através da representação. De qualquer jeito eu não fico nem no 8 nem no 80. Eu sou materialista ao mesmo tempo que tenho concepções pós-estruturalistas e desconstrutivistas. Mas essas últimas eu uso mais para abordar fatores socioculturais, enquanto a primeira pra fatores socio-economicos e socio-ambientais. Já fenômenos políticos e jurídicos eu entendo nas duas chaves. Na verdade eu sou uma adepta da epistemologia complexa.
Feanissil Twillena ei, tu pode me falar algum autor q estuda fenômenos políticos e jurídicos do viés pós moderno? Agradeço
adorei
Eu também, principalmente porque faço psicologia. Além disso, a maioria da galera que me chama de "pós-mod" nunca leu nenhum dos autores pra entender que eles não negam o materialismo.
Olha, nada disso que você digitou é a verdade, sabe, vamos morrer.
@@gabrielatouguinha1473 acontece muito isso
Quem nunca foi chamado de comunista nunca fez nada
Strix meu irmão me chama assim num tom como se fosse me ofender. Eu sorrio sempre e digo que bom.
O PT, que é liberal desenvolvimentista, é chamado de comunista. A Globo é chamada de comunista. Isso virou lugar comum.
kkkkkkkkkkk.............. CAPOTEI!
Num deixo ninguém me chamar de comunista! Dou um jeito de falar isso logo no início das conversas! Sabe como o povo se apresenta: "Olá, sou Fulano, irmão do Beltrano" ou "Prazer, sou Fulano, trabalho junto com Fulano na escola Tal". Meu negócio é: "Olá, sou Marina, comunista". Kkkkkk
Muito bom! seu vídeo contribuiu muito para minha construção pessoal. Esse conceito é novo para mim, fui apresentado a ele sob a ótica do primeiro exemplo de esquerda que você mencionou rs.. Logo observei a tentativa de desqualificação dessa posição (pós modernismo) como um todo. Vim buscar informações em outras fontes mais imparciais, como o seu vídeo por exemplo! que apesar de me parecer uma materialista enfática, fez uma critica ótima ao movimento pós moderno. Obrigado.
Quando você falou de sanidade mental você me tocou demais. Hoje vivo um parafuso eterno em decorrência da situação do país, tento de todas as formas mobilizar as pessoas, mas acabo parecendo uma pessoa descompensada. É preciso ter forças e não sucumbir.
Ps: a melhor definição de lugar de fala está em "Saberes Localizados" de Donna Haraway. Vídeo sensacional esse seu.
Esse oportunismo levou a existência de um Fernando Holyday.
Continue assim !!! Explicando de maneira clara, parabéns pelo canal. Mostrando seu posicionamento politico de forma moderna, este é o retrato das mudanças que estão ocorrendo.
Como diz a minha professora de teoria e metodologia da história, "pos-moderno" se tornou um palavrão acadêmico assim como "positivista" e "economissista"
Cara, sua abordagem ao contexto de "lugar de fala" me ajudou muito. Obrigado.
Aprendo tanto contigo, quero ser seu aluno Sabrina!
Depois de ler "A origem da família, da propriedade privada e do Estado", ficou visível pra mim que socialismo não se sustenta sem desfazer o primeiro dos antagonismos de classe: homem X mulher (LGBT e racismo foi meio que arrastado nesse antagonismo).
Perfeito, Sabrina!! Esse vídeo transitou pelas dificuldades do campo, próprio dos feminismos e das lutas da população LGBT. É o tipo de análise fundamental para o ajustamento destas pautas à teoria marxista e, também, para fazer com que muitos marxistas compreendam a relevância da discussão pra além da categoria de classe. Sobre lugar de fala, concordo totalmente com o que disse. É válido, desde que acompanhado por uma representação substantiva e não meramente representativa.
Parabéns pelo canal, estou adorando os vídeos! Como mulher amarela, lgbt+ e anarquista, fica muito difícil o diálogo com quem só sabe usar frases prontas de “pós-modernismo”. Em uma ocasião, dui colocada num grupo de esquerda no facebook em que rolava muito racismo e xenofobia anti-amarelo. Sempre que me posicionava contra essa postura discriminarória era silenciada pelos membros (maioria de homens brancos e héteros). A lgbt+ fobia era enorme, sempre o mesmo discurso de que “os gays são todos burros liberais e etc”. Machismo? Nem se fala! Pra piorar, como você mesma disse, eles nem sabem do que falam. Em uma publicação colocaram uma foto do Foucault seguida da legenda “O que vocês acham dos pós modernos? Vale a pena ler?”Há muita disputa interna e pouca reflexão dentro da esquerda e isso só a quebra por dentro. A concepção de micropoderes foicaultiana é essencial para compreendermos como se dão as opressões para além do “burguesia x proletariado”. Vigiar e punir toca em temas essenciais para compreender a falha do sistema penal punitivista e carcerário e toda acompreensão de arqueologia do saber perpassa pelas disputas simbóloco-materiais, inclusive a luta de classes! Infelizmente, ainda é difícil fazer compreender que o extermínio da população negra, feminicídio e lgbt+fobia são pautas bem mais urgentes para determinados recortes sociais e, ao invés de colocá-los como obstáculos à revolução ou marionetes do capitalismo, acolhê-los no espaço da militância e lutar contra essas demais opressões só fortalece a causa! Abraços e muito sucesso!!
Começando maratona dos vídeos do canal que ainda não vi.
Muito bom o vídeo. Me ajudou a identificar muitos erros que eu tenho
Interessante seu canal. Legal ver outros sociólogos gravando vídeos. Visto que hj tá complicado divulgar conhecimento sociológico. Parabéns.
Oi Thiago, que legal! Vou me ligar no seu canal pra acompanhar também :) Boa sorte pra gente nessa missão!
Seu esclarecimento me espanta no sentido positivo mesmo! Sua base teórica é bastante consistente e didática! Meus parabéns por fazer questão de compartilhar seus conhecimentos na atualidade de reprodução de ideias. Sou seu fã.
O problema desse vídeo é que ele acaba! Sem dúvida, um dos melhores canais do TH-cam!
Que vídeo, companheira! Não conhecia seu trabalho, mas vou passar a acompanhar e divulgar! Sobre pós- modernidade/ pós- modernos, não se esqueça que não existe só uma teorização dessa vertente que é a mais conhecida foucaultiana ( apesar de entender que você não podia ampliar o debate tanto num video)... Koselleck é um ótimo autor e recomendo bastante!! Estratos do tempo e Uma história dos conceitos: problemas práticos e teóricos
Conheci seu canal hoje, vim direto nesse video kkkk. Primeiramente parabéns pelo trabalho e pela tipo de comunicação que vc faz aqui no seu canal, achei incrível, tenho algumas discordâncias mas de modo geral, muito bem feito esse seu breve apanhado doa conceitos !! parabéns !!
A esquerda não se comunica com o povo... está distante ... ora tentando fazer políticas públicas que mais parecem recapeamento de vias em dia de chuva... ora debatendo a agenda da direita... ora lutando sem armas...
seus vídeos sempre foram incríveis, obrigada pelo trabalho de todos envolvidos!
video ótimo, ninguém aguenta quem diz que pautas anti-opressão são pós-capitalistas
Meus parabéns! São tão críticos à pós-modernidade que se convertem em apóstolos da modernidade, às vezes até deixando de lado a crítica às relações sociais de produção.
Me lembrei da explicação do João Leonardo Medeiros, sobre categorias personificadas, ao tratar das classes em Marx. Além, da colocação do Marcelo Carcanholo, ao se referir da luta no campo politico, ao afirmar que na luta pela supressão da sociedade capitalista, e em trincheiras politicas, ele se aliaria muito mais facilmente ao pequeno burgues que tem que colocar seu filho para trabalhar com ele em uma pequena vendinha, do que com um grande funcionário de uma multinacional com pensamento liberal.
Acho que seria muito interessante um video sobre a tão complexa quentão das Classes Sociais, a questão das categorias personificadas, e a larga diferença entre a luta pelo fim de uma classe para a luta contra indivíduos.
Você é incrível camarada! Parabéns!
Os países capitalistas, apresentam os melhores índices de IDH, diferente dos países de regime socialista! Você poderia me falar sobre essa informação, obrigado! Obs: sou apenas um cidadão comum... Não escolho lados, só curiosidade mesmo.
Fantástico ❤️❤️❤️
Esse vídeo me apareceu do nada, mas há tempos procuro uma posição a respeito
excelentes análises, muito esclarecedoras, parabéns viu, nota 10! eu gostaria apenas de deixar um comentário sobre a velocidade de seu pensamento, que se expressa na velocidade de sua fala... algumas vezes fica complicado de te acompanhar até para o pessoal especializado em ciências sociais, o que não se dirá dos leigos para os quais este canal é direcionado... resolvido isto a nota sobe para 11 :) parabéns mais uma vez, continue!
Quando passar a tempestade eleitoral você poderia fazer alguns vídeos sobre a carreira acadêmica; dicas; esgotamento mental nas universidades e afins?
Fala sobre as rinchas Trotsky vs. Stalin e principalmente Hoxha vs. Mao
PERFEITO!!! Finalmente um (a) marxista sério (a) falando e explicando adequadamente o que é a "esquerda pós-moderna". Muito bom o vídeo!
Sabrina, eu tô maratonando seu canal, tô adorando, uma das coisas que eu tinha mais gostado é que você não usava uma linguagem academicista e as coisas ficavam mais fáceis de entender, mas infelizente nesse vídeo em um momento ou outro noto uso excessivo de liguagem acadêmica e isso "espanta" algumas pessoas, dá "preguiça" de ver um vídeo onde não se entende nada. Eu me considero esquerdista. Sou feminista interseccional, vegana. Mas não sou desse meio acadêmico (inclusive não gosto, sou literalmente a artesã que quer vender sua arte na praia e só). Gosto de simplificar tudo, mas gosto de me engajar politicamente. Só que às vezes fica complicado entender essa linguagem e sei que tem pessoas com ainda menos "capacidade intelectual" que a minha. Não sei se conhece o Eduardo Marinho, mas concordo demais com ele quando diz que a linguagem precisa ser simplificada pra chegar a todos. Sei que é seu meio e você tá acostumada a usar essa linguagem, mas acho que seria muito válido dar uma simplificada, até mesmo porque quando a gente compartilhar os vídeos no facebook, por exemplo, vai chegar a todo mundo (e não só aos esquerdistas e acadêmicos) e deveria ser compreensível a todos.
Sou de centro-esquerda e penso em me filiar ao PDT (Partido Democrático Trabalhista).
Eu também, inclusive estou pensando em fazer isso nesta semana.
Eu já pensei muito no PDT, mas eu adoraria me filiar ao PSOL ou PCdoB.
Qual é a sua opinião sobre os REGIMES da COREIA DO NORTE E DA VENEZUELA exemplificados pela direita como MARCAS DA ESQUERDA!
Vale dizer que essa também é um entendimento equivocado do termo "lugar de fala". Ele serve para identificar quem está falando. De onde vem essa fala... E não para definir quem deve ou não falar sobre algo.
Conheço muita gente do grupo n.1. Dá uma canseira… É como se tivessem parado no tempo.
Tenho sentido que os vídeos se alinham em algum grau a certas perspectivas decoloniais, em especial da intersecccionalidade proposta por María Lugones. É uma referência sua? Qual sua postura sobre o decolonialismo?
Foi o primeiro vídeo que eu assisti no canal e voltei porque é um tema sempre atual. Voa, algorítmo!
Boa noite, conheci seu canal hoje. Belo conteúdo e estudo História, está abrindo os meus olhos.
Ola Sabrina, o vídeo é antigo, não sei se você vai responder etc. mas sempre acho bom tratar isso que é uma questão pra mim muito importante.
Eu particularmente não compartilho da forma como você descreveu o pós-modernismo enquanto forma de pensamento, acho valia fazer uma separação entre o termo Pós-Modernidade(enquanto momento ou tendência, o Capitalismo tardio) e Pós-Modernismo(forma de pensamento). Acabou se criando uma tendência de pensar os segundos como apologéticos ao primeiro, o que eu não gosto de tratar. Da mesma forma como os Niilistas eram os pensadores, como Nietzsche. do Niilismo enquanto momento sociológico e críticos ao Niilismo, os Pós-modernos são críticos da Pós-Modernidade(de formas diferentes).
O Lyotard não usa meta-relato(meta-narrativa vem do inglês e acaba turvando um pouco o sentido do termo. Prefiro utilizar como o autor o pensa em francês) no sentido que você deu, mas enquanto um princípio epistêmico de unidade estruturante seja ele subjetivado, como o espírito especulativo de Fichte, que concede uma capacidade interna do homem de conceber e aceder a realidade ou objetivo como o espírito absoluto Hegeliano, que entende no isomorfismo do real-racional, uma unidade entre o concreto e abstrato, que permite aceder de forma objetiva(afinal ele concede lógica ao construção em si e para si do real) a realidade. É um relato de um relato, algo que conceda ao saber científico, uma legitimação(distinguindo-o do puro saber narrativo, ou o saber dos relatos) enquanto fator objetivo, absoluto e organizado. Ele crítica aqui essa unidade metafísica do conhecimento.
Quando é abordado o desenvolvimento de uma grande narrativa, geralmente não se toma a não capacidade de uma explicação, mas que não existe uma unidade central e metafísica de desenvolvimento histórico(nesse caso divergindo novamente com Hegel e a dialética, que da um carácter totalizante e estruturado ao desenvolvimento histórico), algo que pode ser atestado por exemplo no comentário do Deleuze no prefácio de Mil Platôs: "A somente uma história universal, a da contingência"
Eu hoje, me considero Pós-Moderno, buscando inspiração em autores como Deleuze, Derrida, Lyotard e Baudrillard(por mais que seja um ex Marxista, e que Marx tenha um papel fundamental em minhas leituras e na minha formação enquanto pessoa e no meu projeto político) e acabo encontrando uma visão muito turva da opinião pública(mesmo dentro da academia) sobre o tema.
Eu geralmente prefiro tratar do tema do Pós-Modernismo enquanto uma forma de organizar a Filosofia como o conjunto de autores que rejeita universais, estruturações metafísicas da realidade como um todo. De forma positiva, busca compreender a realidade enquanto um conjunto de elementos não organizados em si e para si, atuando como independentes e diferentes em si e para si se interconectando de forma contingencial, sem se remeter a um principio fundamental ou a uma organização transcendente ou forma imanente universal. Isso acaba não necessariamente predizendo formas políticas específicas, possuindo pós-modernos com um projeto de esquerda socialista radical como Gilles Deleuze e Antonio Negri, Pós-Modernos liberais tanto a esquerda quanto a direita como Michel Foucault e Gilles Lipovestky como até mesmo Pós-Modernos Reacionários como Peter Sloterdijk e Nick Land. Um adendo é que você acabou relacionando um contingente simbólico e representativo como formas da política pós-moderna. Eu acabo discordando, vejo justamente no pós-modernismo uma crítica as formas representativas(inclusive é como o Deleuze enuncia a sua própria filosofia. A crítica à representação). Coisas que o Félix Guattari(Pós-moderno) crítica como marcas do Estruturalismo por exemplo e que devem ser superadas.
Óbvio que não to dizendo que você ta errada, e a gente usa definições do termo distintas, mas geralmente quando a gente quer abarcar as figuras mais clássicas como Deleuze, Derrida, Foucault, Barthes, Laclau , Rorty, Hayden White, Butler a gente acaba precisando pensar como eles se encaixam ou não na definição(visto que foi um termo que não existia no léxico do que a gente considera hoje os pós-modernos).
Enfim, espero que por alguma sorte do destino você acabe lendo esse texto, tem um ótimo trabalho eu acabei fazendo esse comentário só pela representatividade dos pós-modernos haha um abs
Oi, sou nova no canal, gostei das suas explicações, vc tem algum vídeo falando sobre URSS?
Olá! A 'esquerda' (assim como a direita) não tem origem na Europa 'branca liberal-iluminista?' (que é de fundo platônico judaico-cristão, por tanto, idealista e monoteísta-patriarcal)?
Querida Sabrina e colegas seguidores! Não sei se é extamente sobre isso que você está falando, mas gostadia de comentar para entender melhor esse vídeo. Usarei minha própria experiência (entendendo que é preciso a teoria para fortalecê-la). Sempre tive muita dificuldade em lutar por ideias progressistas no geral (e comunistas, especificamente) por conta da falta de recorte. Por mais que sejamos a classe trabalhadora os sujeitos mulher, negro, lgbt+ (e outras combinações possíveis) vivem realidades distintas dentro da ordem do trabalho. Portanto, não estamos falando de teorias, estamos falando de algo que existe e que tem seu lugar na engrenagem do capitalismo. Ainda mais que no Brasil vivemos sob o mito da "democracial racial". Portanto, precisamos sim falar de questões raciais e de gênero. Só quando vi isso eu passei a lutar mais e a me empolgar com leituras e práticas. Eu aprendi muito com a Angela Davis nesse sentido. Com a Djamila. E com você também, maravilhosa! Abraços!
Sabrina, você é uma dádiva em nosso debate brasileiro!
Sabrina, tenho uma sugestão.
Cheguei ao seu canal pois estou buscando me apropriar de conhecimento político. Ainda tenho muito a estudar, mas talvez justamente por isso, não consegui acompanhar sua linha de raciocínio.
Uma vez que você é uma divulgadora, e aparentemente (uso este termo apenas porque não tenho conhecimento para julgar) tem um conteúdo muito denso, seria interessante pensar mais sobre a forma de apresentação das ideias. Acredito que, assim, você conseguirá atingir uma parcela de público que, como eu, tem bases rudimentares.
Valeu.
Sabrina, seus vídeos me deixam feliz, feliz em saber de uma visão parecida com a minha...
Vi muita gente falando de críticas ao pós-modernismo, n entendia muito bem
"A luta anticapitalista sozinha não combate machismo, racismo e LGBTfobia, se fosse o caso não tinha camarada socialista nas manifestações silenciando mulheres"
Exatamente, eu sempre falei isso, mas ninguém me escuta. Me tratam como um oponente, e eu tenho um grande problema com cisões do nosso lado. Literalmente, me disseram que sou um oponente.
Há pouco tempo me foi dito que tolerância com diferentes etnias e religiões era covardia. Entendo que a definição de tolerância é "suportar dor", como se a mera existência do outro lhe causasse dor, e não deveríamos suportar pessoas diferentes, deveríamos aceitá-las, não há motivo para dor, mas tolerância é preferível à intolerância, exceto é claro quando estamos lidando com intolerantes como nazistas, não dá pra ser tolerantes com eles.
Para justificar o contrário me disseram que a "convicção marxista" que "justifica violência contra a classe capitalista através da revolução" é tão válida quanto a convicção religiosa que justifica hegemonia e perseguição. Inclusive um cristão socialista, não muito fã do materialismo histórico me disse explicitamente que eu, como ateu, não sou aceitável. Simplesmente não me aceita como pessoa, e isso é justificado pela comparação acima, e que tolerância é coisa de covarde. Isso me entristece de uma forma... É difícil de expressar, jamais esperaria isso de alguém do nosso lado, mas tem louco pra todo lado. Não tem um grupo de LGBTs fascistas? Tem sim, procura que acha.
Dá um desamparo tão grande, um sentimento de impotência, desunião.
Vontade de simplesmente desistir de seguir este caminho e me contentar com uma boa posição no sistema e o resto que se foda.
Parabéns, você é uma legitima marxista-lenista, continue com esse canal essêncial para abrir os olhos de muito "esquerdista".
Ela nunca se chamou de leninista, ela é ecosocialista que é fundamentalmente anti leninista
Santo Marx! Caiu como uma luva para a atualidade da minha militância!
Um Camarada Conhece o camarada Cristiano?
@@joaovitordecarvalhoscachet6635 aquele cara que se diz comunista mas é extremamente homofobico?
@@eliasoliveira6809 sim, Belo e moral.
@@eliasoliveira6809 O que tem a ver ser comunista com homofóbico?
Tá achando que ser de esquerda é fazer textão no twitter sobre 25 tipos de gêneros diferentes?
Menos!
@@Gabi-hv1uz vc me interpretou errado, eu tambêm tenho duras criticas a uma boa parte da esquerda identitaria e de twiter, mas isso é algo totalmente diferente de ser homofobíco (oq o senhor cristiano é em sua essencia, ele mesmo admite na cara dura).
Muito bom!
LINDA E SUPER INTELIGENTE! AMO SEU TRABALHO!!! TA NO CAMINHO CERTO, FLOR! TAMO JUNTO👊👊👊
Genial adorei, já foi chamado de pos moderno no meu canal também, mas sempre pessoal da estrema esquerda que faze isso.
Foi muito ruim esse último mês ver o hate absurdo com pessoas trans não binárias pela própria esquerda que chamava qualquer discussão sobre oq era transfobia como pós moderno e indentitarismo, basicamente todo mundo cis. nesse último período. Foi absurdo tratando como se fossemos uma classe poderosa, ou altamente reconhecida, oq obviamente n é verdade. Espero real que a galera supere isso a aprenda a discutir das coisas de formas saudáveis
Oi Sabrina, pode falar mais sobre Laclau e Chantal Mouffe? Li seu livro, que por sinal adorei, mas gostaria de saber mais sobre o conceito de agonismo . Um abraço!
Eu adoro seus vídeos. Você é, geralmente, muito didática. Mas em algumas partes desse vídeo eu achei que você citou alguns conceitos sem explicar melhor. Acabei não entendendo tento kkk Mas eu tenho uma dúvida: você cita que a luta não deveria focar apenas na revolução para a derrubada da burguesia como forma de resolver outros problemas sociais que o capitalismo promove ou dos quais se favorece, dizendo que se fosse assim não existiriam homens marxistas revolucionários reproduzindo o machismo etc. Mas acredito que pela falta de tempo para aprofundar acabou não pontuando que a estrutura capitalismo molda nosso ser social e, dessa forma, um novo modo de produção traria um novo ser social que pode não reproduzir tais opressões de gênero etc.
Parabéns pelo canal!
Que vídeo ótimo, super explicativo.
Parabéns pelo canal. Aprendendo muito com seus vídeos!
Acabei de me inscrever. Sensacional!
Como os movimentos veganos são vistos sob a perspectiva do ecossocialismo? Há acolhimento das pautas e lutas contra opressões que resumem o veganismo?
Muito bom, Sabrina. Só faltou falar da "linguagem neutra" (se é que isso é possível). Gostaria de saber sua opinião sobre os autores/autoras que estão atrelados comumente ao chamado pós-marxismo: Ernesto Laclau, Chantal Mouffe, Slavoj Zizek, Toni Negri etc.
Laclau e Mouffe tenho várias críticas. A Negri menos. Zizek não enquadraria nunca como pós-marxista ;)
Mas é uma boa pergunta pra responder em vídeo.
Puxa, que bacana o canal. Parabéns!
Fico esperando seus videos ansioso! Meus parabéns!
Eu realmente não tenho conhecimento pra adentrar nesse tema. O que eu vejo como crítica ao pós-modernismo, no meu meio, é que ele é anticientífico, o que eu vejo como uma crítica exagerada ao mal uso da produção científica que já ocorreu na nossa história.
Sabrina, tinha ficado curioso para ver o artigo de 2014 que vc menciona, mas o link na descrição tá quebrado -- mesmo atualizando pro domínio ".com.br". Também não encontrei referência a nenhum artigo seu de 2014 em vídeos correlatos que procurei aqui no canal... Estou começando a me aprofundar no debate em torno das pautas anti-opressão e, como me identifico muito com a sua visão política, tava curioso pra saber melhor o que pensa sobre a questão específica do lugar de fala (pode contar como pedido de vídeo, rs).
A propósito, aproveitei pra checar o resto dos links na descrição deste vídeo e vi que o penúltimo, sobre a Barbara Epstein, também está quebrado, dá num erro 404.
Gostei. Mas apenas para contribuir, acho que poderia usar um vocabulário menos complexo e que seja de fácil entendimento para os leigos.
Tinha esquecido de como esse vídeo era bom.
Que deleite assistir esse video...muito bom.
Mais uma vez, parabéns pelo trabalho!
Opa!!! Tudo que aprendimos hoje!!!
Oi, Sabrina! Parabéns pelo trabalho! Acho que somos muitos os que percebem que o que tais fazendo ajuda muito a qualificar o debate no campo popular.
Quanto ao conteúdo não tenho qualquer ponderação, só fico com a impressão que falas bastante rápido. Esse vídeo, que tem um conteúdo condensado, deixou essa impressão ainda mais forte. Quem sabe se demorar mais no falar possa ajudar quem assiste a entender melhor e também a ir digerindo as ideias que apresentas.
Caso um dia venhas pra Santa Catarina a gente adoraria fazer um debate contigo :)
Parabéns, de novo.
Leojorge
Coletivo Amanhecer - PSOL SC
Núcleo de Base Centro - PSOL Florianópolis
Círculo de Estudos da Ideia e da Ideologia SC
Obrigada pelo apoio Leojorge!
Essa coisa de falar bem rápido é pra caber em menos minutos - especialmente nos vídeos mais complexos. Mas ajuda e atrapalha né? A ideia mais pra frente é ter legendas também, pra surdos e pra ajudar nisso.
Estou querendo mesmo ir pra Floripa, qualquer coisa aviso ;)
Abraço
Uau que aula. Parabéns!
Parabéns pelo conteúdo!!!
Vc faz um ótimo trabalho, Sabrina, continue firme.
Nossa, ótimo trabalho que tu faz! Fico muito feliz de poder contemplar do teu conhecimento aqui. Me inspiro em ti demais, obrigado por manter o trabalho de qualidade e me atingir dessa forma tão crítica. Parabéns pelo conteúdo, pela força e pelo amor de ensinar
Sabrina, sinceramente, não vejo como tudo isso entra em conflito com a obra de Marx ao ponto de a gente falar que o que ele deixou foi só "um método". Marx deixou uma análise do capitalismo e crítica da economia política, e não Acho que ele tenha sido superado até hoje, mesmo com os recortes de feminismo, luta anti LGBTfobia e antiracismo no marxismo
Adorei o vídeo, Sabrina!
Parabéns, Sabrina. Excelente trabalho!
Obrigado por existir camarada!!
O TH-cam só presta pq tem vc ahahhaha
Esquerda pós-moderna liberal.
Muito bom o vídeo! Você poderia fazer um sobre economia planifica!
Moça, é importante deixar claro que o feminismo liberal não tem como conceito estabelecido o patriarcado. Esse termo, nem é um consenso entre as próprias femininas liberais e, muitas delas, nem acreditam nisso. Ótimo vídeo
Eu vim do futuro e a moda agora é xingar de identitário.
Sabrina, seu vídeo é ótimo e explicativo, e todas essas lutas identitárias são importantes e relevantes. só que, ta rolando aberrações estranhas hoje em dia, como movimento negro lutando contra miscigenação, qualquer coisa já apelam pra "local de fala" e "silenciamento" ja ta deixando de ser algo racional pra virar algo completamente subjetivo e pessoal. já vi até o extremo de lutas identitárias criticarem Marx por ser "branco e padrão" algo completamente anacrônico e sem fundamento. Que acho que se encaixa nessa segunda esquerda que vc se refere no vídeo. Então, quando uso "pós-moderno" como xingamento, é justamente pra pegar na ferida desses extremistas. Mas também não concordo com essa galera que quer mandar tudo pro gulag, e diz que feminismo é algo burguês. Enfim, parabéns pelo canal, a proposta dinâmica de fazer vídeos, e bem fundamentada. com todo respeito do mundo: vc é uma linda e esse seu sotaque é maravilhoso ^^ Abraços!
👏👏👏👏 ainda bem seu canal existe, Sabrina
Acho que deletou um comentário meu de ódio contra um cara, desculpe se me excedi e desci ao nível do sujeito. Quiçá o melhor canal do TH-cam, continue o trabalho incrível.
Fiquei interessado nos conceitos de representação simbólica e substantiva.
Os contra lutas anti-opressao tão mais presentes do que nunca.
Td bem eu acho legal essa parada (desde q n tenha um excesso estetico q da até vergonha alheia) mas enfim essas pautas deviam ser postas dps do principal q é a derrubada e ruptura de como a ordem se estabelece q é sobre esse capitalismo rentista e oligarquico, a luta de classes é universal e beneficia todos da classe trabalhadora (incluindo as mulheres,negros,lgbt's e etc) dps poderia se por no papel medidas para combater a opressão a esses grupos, é só isso q penso...
Mds, obrigada por esse vídeo!!!!!!!❤
Já tinha spoiler do sintomas mórbidos nos vídeos desde 2017
Nuss, lembrou demais muita coisa que já ouvi (e falei tbm);
parabéns pelo canal! conteúdo mto bom
Gostaria de ouvir suas críticas ao feminismo radical.
Alguns posicionamentos antigos estão colocados nesse post aqui que fiz como tréplica a uma réplica a uma fala minha em uma mesa em 2015: sabrinafernandes.com/2015/03/02/debatendo-o-feminismo-radical/
No geral ainda é essa linha de crítica aí!
Muito obrigado. Lê-lo-ei.
@@TeseOnze Sabrina, como o site fora do ar, existe agm outro lugar em q posso achar sua posição sobre isso?
Canalzão. Ganhou um inscrito.
Adoro teus vídeos, mas tente falar um pouco mais devagar. Às vezes não consigo acompanhar o raciocínio. Obrigada por compartilhar e parabéns!
Tatiana Portela tem como você alterar a velocidade da reprodução do vídeo. 😚
Senti a falta de Bauman no tocante a pós modernidade no vídeo. No mais parabéns pelo canal
Algo que eu acharia interessante seria esclarecer que a pós-modernidade não se resume à esquerda. É perfeitamente possível alguém da direita assumir argumentos pós-modernos, inclusive para validar interesses hegemônicos e dominantes. Muitas pessoas que possuem viés de esquerda acreditam, por alguma razão, que esta se trata de uma crítica exclusiva à esquerda ou ao movimento feminista.