Excelente, Aline! Parabéns! Fiz anotações para roteirizar o vídeo, e toquei em alguns pontos que você toca. Talvez eu elimine e enfoque outros, para que os nossos vídeos sirvam como complemento um ao outro - olha, ficou ótima a resenha! Longa, porém 'ampla' par analisar a peça!
Adoro seus vídeos sobre William Shakespeare. Parabéns pela disposição em falar desse autor e também pelos cuidados com os detalhes. Parabéns mesmo! Estou com a coleção do Shakespeare da editora Barnes & Noble Classics e pretendo logo logo me aventurar.
Oi Aline! Fantástico vídeo. Pela pesquisa que meu marido vem fazendo, de fato são adaptações sem fim e Hamlet está entre as mais tem. Gostei muito de todas as observações sobre a peça. Belo projeto. Beijos Fran Borges
Achei interessante a tese do espírito renascentista, especialmente porque Hamlet é o herói dos românticos, ou seja, o herói daqueles que se opunham totalmente ao racionalismo neo-clássico. Inclusive, Hamlet serviu de inspiração pro Goethe fazer o Fausto, embora o Hamlet NSU tenha tido todas as esperanças de fazer alguma diferença que o Fausto tinha. Tenho a impressão que Hamlet não se vou obrigado a fazer nada no final, mas, novamente, não sei se o texto me dá essa base. Preciso pensar mais no que você falou. Adorei o comentário!
Eduardo Souza Existe muitos debates sobre a criação do personagem, mesmo que Shakespeare tenha se inspirado em histórias já contadas séculos antes dele, Hamlet tem como fonte o Gesta Danorum do Saxo Grammaticus escrito em 1200, alguns estudiosos sugerem (James Joyce foi um deles) que a melancolia do personagem foi influenciado pela morte do filho de Shakespeare que se chamava Hamnet, outros como Harold Bloom acham que Shakespeare foi autor da peça perdida Ur-Hamlet que tinha semelhanças com a peça clássica do Bardo, Bloom e outros defendem que Hamlet tinha sido moldada por Shakespeare desde o começo de sua carreira diferente das outras peças onde Shakespeare se fonteava de referências e escrevia num prazo de um ano cada. Hamlet pode ser a obra prima de Shakespeare, embora Rei Lear vem perto! tanto o personagem como a obra são obras primas, li em um lugar que ele e a Commedia do Dante são os dois livros mais discutidos na literatura ocidental.
Olá, Stuntplick! Eu não sabia sobre o Saxo Grammaticus, mas sabia da história do filho e do Ur-Hamlet. O Bloom mesmo diz que a influência de Hamlet só é menor que a da Bíblia, rsrs. Abraço!
Oi Aline! Terminei ontem Hamlet e estava louca de vontade para assistir teu vídeo. Eu adorei a leitura porque me fez pensar muito sobre vários temas, inclusive os que ficam sem resposta na peça. E olha que quando li Sonho de uma noite de verão e Romeu e Julieta já tinha gostado muito das questões abordadas por Shakespeare, mas sem dúvida foi Hamlet que aumentou a vontade de conhecer ainda mais o trabalho dele. Sem contar algumas questões sociais e história que, apesar da época, continuam relativamente atuais. Amei o vídeo. Beijos!
+Aline Aimee olá amei seu vídeo, vou fazer um duelo com relação à esse livro. como faço pra falar com você pra me ajudar ainda mas? por favor preciso muito
Oi, Aline! ^_^ Assisti sua resenha gigante até o finzinho! Risos. A Claire tinha comentado comigo que vocês iam ler Hamlet esse mês, então resolvi ler também. Acabei ontem. Vou gravar um vídeo, mas, considerando que você abrangeu quase todos os pontos, acho que vou acabar repetindo o que você disse aqui. Eu interpretei algumas coisas de uma maneira diferente, mas, como você mesma colocou, Hamlet é uma peça bastante aberta e não apresenta respostas, então acho que isso é natural. Beijo!
Aline Aimee Então... Acabei nem falando das diferenças no vídeo. Risos. Mas não tem problema. A gente conversa por aqui mesmo. Está aí um livro que daria uma ótima discussão no fórum, né? Mas vamos aos pontos: 1 - Você comentou que o Hamlet, além de não estar muito a fim de cumprir a promessa que fez, não tem certeza se aquele fantasma é o pai dele. Eu interpretei que o Hamlet a princípio aderiu totalmente à vingança, mas passada a visita do fantasma ele começou a ficar em dúvida, não sobre a identidade do espectro (acho que disso ele nunca duvidou), mas sim sobre se ele, Hamlet, considerava aquela vingança justa. Acho que ele se precipitou quando fez a promessa e depois começou a se sentir culpado e em dúvida. Afinal, o pai do Hamlet também não era flor que se cheirasse. Mas concordo totalmente que ele não queria se submeter a papeis que o limitassem (não é à toa que ele se fingia de louco). 2 - Sobre a questão de Shakespeare subverter a tragédia de vingança. Isso não sou quem está falando não (até porque não estudo esse tema): é a Bárbara Heliodora na introdução à edição da Saraiva. Ela diz que só duas obras daquele período apresentam todas as características do gênero: Tragédia Espanhola (do tal do Kyd) e Hamlet. Então acho que a peça é uma representante bem típica do gênero. Engraçado que lendo a lista de características do gênero a gente praticamente escreve o "roteiro" de Hamlet. Risos. E comentário extra: fiquei tão decepcionada com a Ofélia... Esperava uma super personagem feminina e encontrei uma menina influenciável, inocente, frágil. Os homens sempre são os meus preferidos. Desculpa pelo comentário grande. Talvez fosse melhor comentar lá no blog, né? Beijo!
Maquiada na Livraria Pode deixar comentário imenso que eu adoro! Vamos fazer um fórum aqui mesmo! Rsrs Curioso o comentário da Heliodora porque outros dois teóricos, Northrop Frye e René Girard, ressaltam exatamente o contrário sobre as peças de vingança. Acho que vou na livraria procurar a sua edição e ver o que ela disse. Fiquei intrigada! Esses dois teóricos apontam a falta de ação da peça (visto que a peça é mais sobre o universo mental do próprio Hamlet) e o enfraquecimento do sentimento de justiça. Quanto à dúvida sobre a identidade do fantasma, não me lembro em qual cena, mas acho que o Hamlet diz algo como "mas quem me garante que não passou de uma manifestação demoníaca enganadora?", por isso a minha impressão. Nessa peça, as personagens femininas são esmagadas pelos homens. A Ofélia mal abre a boca, é quase etérea. Os diálogos do Hamlet com ela durante a peça dentro da peça também são perturbadores. Ele foi um tanto cruel com ela. Outra coisa interessante que o Frye disse é que a paralisia do Hamlet pode ter se dado em virtude de uma identificação com Cláudio, que realizou seu desejo edípico de matar o pai e se casar com a mãe.
Aline Aimee Desculpa me meter na conversa de vocês duas, mas não resisti (risos)! Sobre Ofélia: à primeira vista ela realmente parece uma personagem menor, mas ela tem problemas tão ou mais graves que os de Hamlet e, ao contrário dele, faz alguma coisa. Imagina gostar de um príncipe, ser correspondida, mas não poder se casar com ele (partindo do pressuposto de que é isso que toda mulher quer) porque não tem sangue real? Polonius já a adverte quanto ao futuro desse relacionamento no comecinho da peça, ao dizer para não confiar nas palavras de amor de um homem. Tudo bem que a questão da diferença social não é explícita, mas não sei se seria necessária para o espectador da época. Agora imagina ver seu amor enlouquecer, te rejeitar, depois escrever a declaração de amor mais apaixonada... depois matar seu pai (!) e sumir para a Inglaterra? Trauma de homens é o mínimo que eu consigo imaginar como consequência! E tem ainda uma das cenas mais bacanas da peça, a entrega das flores. Hoje é difícil alguém saber o significado das flores de um buquê, mas naquela época mais gente decodificaria a mensagem subliminar da cena. Ofélia distribui funcho (bajulação), colombinas (infidelidade conjugal), arruda (arrependimento) e margarida (inocência?)... o texto não diz a quem ela dá cada flor, mas na cena estão Gertrudes, Laertes e Claudius, então façam suas escolhas. E ainda tem a sua melhor fala: “Gostaria de dar-vos algumas violetas, mas todas murcharam quando meu pai morreu. Dizem que ele teve um bom fim”. Violetas simbolizam fidelidade. Um tapa de luva de pelica na cara da sociedade dinamarquesa (risos)! Há dois videos interessantes sobre Hamlet aqui no TH-cam no Crash Course Literature que sintetizam estes argumentos (pena que são em inglês e o John Green fala muito rápido, mas dá pra acompanhar as legendas com força de vontade).
Eduardo Souza Uau! Que interpretação incrível! Vou procurar esses vídeos. O mais trágico é que Cláudio e Gertrudes dão a entender que já esperavam aquela união, ou seja, não fica claro se eles iriam se opor.
Que vídeo interessante, Aline ♥ justamente pensei em procurar resenhas sobre Hamlet pq o comprei recentemente [em uma edição lindinha, da Nova Fronteira, eu acho] e PLAU você posta hoje hahahahaha
Separei essa peça para o desafio do livrada, mas ainda não li, fiquei ainda mais curiosa depois da resenha, quando terminar volto aqui e conto o que eu achei! :)
A parte da volta de Hamlet a Dinamarca, me deixou confundir. A final como qual navio ele vou tou para casa? Por que eu sei que os dois amigo dele chegaram na Inglaterra e foram mortos.
assisti à peça ontem e vim aqui catar um vídeo seu. mt bom :-) achei hamlet bem libriano: racional, ponderado e indeciso kkk Romeu bem impulsivo, ariano; Rei Lear, leonino, claro rs....Preciso conhecer os outros personagens pra continuar os paralelos #aloka Queria me aprofundar nessa questão do "há algo de podre no reino da dinamarca" pq acho uma reflexão muito válida para nossos posicionamentos políticos...não há "lado" puro algum...mas aí fazemos o que, paralisamos? deixamos que todos se matem no final?
9 ปีที่แล้ว +3
100 comentários para esse vídeo. simplesmente histórico!
Excelente, Aline! Parabéns! Fiz anotações para roteirizar o vídeo, e toquei em alguns pontos que você toca. Talvez eu elimine e enfoque outros, para que os nossos vídeos sirvam como complemento um ao outro - olha, ficou ótima a resenha! Longa, porém 'ampla' par analisar a peça!
Claire Scorzi Que bom que gostou, Claire! Estou ansiosa pela sua!!!
Beijo!
Aline Aimee Está favoritada sem discussão. Muito boa mesmo! ^^
Adorei a resenha meu dia fica mais feliz vendo suas resenha
Gostei muito deste vídeo. Você é ótima! fala com muito conhecimento e naturalidade. Parabéns!
Obrigada! 🥰
Adoro seus vídeos sobre William Shakespeare.
Parabéns pela disposição em falar desse autor e também pelos cuidados com os detalhes.
Parabéns mesmo!
Estou com a coleção do Shakespeare da editora Barnes & Noble Classics e pretendo logo logo me aventurar.
Opa! Boa leitura! E seja bem-vinda! :)
Oi Aline! Fantástico vídeo. Pela pesquisa que meu marido vem fazendo, de fato são adaptações sem fim e Hamlet está entre as mais tem. Gostei muito de todas as observações sobre a peça. Belo projeto.
Beijos Fran Borges
Obrigada! Morro de curiosidade com essa pesquisa do seu esposo!
:)
Hamlet Hamlet Hamlet!
Achei interessante a tese do espírito renascentista, especialmente porque Hamlet é o herói dos românticos, ou seja, o herói daqueles que se opunham totalmente ao racionalismo neo-clássico. Inclusive, Hamlet serviu de inspiração pro Goethe fazer o Fausto, embora o Hamlet NSU tenha tido todas as esperanças de fazer alguma diferença que o Fausto tinha.
Tenho a impressão que Hamlet não se vou obrigado a fazer nada no final, mas, novamente, não sei se o texto me dá essa base. Preciso pensar mais no que você falou.
Adorei o comentário!
Aline Aimee Corrigindo: "embora o Hamlet não tenha..."
Eduardo Souza Existe muitos debates sobre a criação do personagem, mesmo que Shakespeare tenha se inspirado em histórias já contadas séculos antes dele, Hamlet tem como fonte o Gesta Danorum do Saxo Grammaticus escrito em 1200, alguns estudiosos sugerem (James Joyce foi um deles) que a melancolia do personagem foi influenciado pela morte do filho de Shakespeare que se chamava Hamnet, outros como Harold Bloom acham que Shakespeare foi autor da peça perdida Ur-Hamlet que tinha semelhanças com a peça clássica do Bardo, Bloom e outros defendem que Hamlet tinha sido moldada por Shakespeare desde o começo de sua carreira diferente das outras peças onde Shakespeare se fonteava de referências e escrevia num prazo de um ano cada. Hamlet pode ser a obra prima de Shakespeare, embora Rei Lear vem perto! tanto o personagem como a obra são obras primas, li em um lugar que ele e a Commedia do Dante são os dois livros mais discutidos na literatura ocidental.
Olá, Stuntplick! Eu não sabia sobre o Saxo Grammaticus, mas sabia da história do filho e do Ur-Hamlet.
O Bloom mesmo diz que a influência de Hamlet só é menor que a da Bíblia, rsrs.
Abraço!
Oi Aline!
Terminei ontem Hamlet e estava louca de vontade para assistir teu vídeo. Eu adorei a leitura porque me fez pensar muito sobre vários temas, inclusive os que ficam sem resposta na peça. E olha que quando li Sonho de uma noite de verão e Romeu e Julieta já tinha gostado muito das questões abordadas por Shakespeare, mas sem dúvida foi Hamlet que aumentou a vontade de conhecer ainda mais o trabalho dele. Sem contar algumas questões sociais e história que, apesar da época, continuam relativamente atuais. Amei o vídeo.
Beijos!
Oi, querida! Que bom que gostou do vídeo! Hamlet é uma peça fantástica e Shakespeare sempre me surpreende e impressiona. Beijo!
+Aline Aimee olá amei seu vídeo, vou fazer um duelo com relação à esse livro. como faço pra falar com você pra me ajudar ainda mas? por favor preciso muito
Excelente resenha!!!! Uma observação extra textual: suas mãos são muito fofas e, complementam e dão vida a resenha.
:)
Aline Aimee Valeu cada segundo da sua resenha. Cara, como Shakespeare é outro nível de leitura. Parabéns, sensacional. Bjão
Oi, Aline! ^_^ Assisti sua resenha gigante até o finzinho! Risos.
A Claire tinha comentado comigo que vocês iam ler Hamlet esse mês, então resolvi ler também. Acabei ontem. Vou gravar um vídeo, mas, considerando que você abrangeu quase todos os pontos, acho que vou acabar repetindo o que você disse aqui. Eu interpretei algumas coisas de uma maneira diferente, mas, como você mesma colocou, Hamlet é uma peça bastante aberta e não apresenta respostas, então acho que isso é natural.
Beijo!
Opa, já quero ver as diferenças!
:)
Aline Aimee Então... Acabei nem falando das diferenças no vídeo. Risos. Mas não tem problema. A gente conversa por aqui mesmo. Está aí um livro que daria uma ótima discussão no fórum, né? Mas vamos aos pontos:
1 - Você comentou que o Hamlet, além de não estar muito a fim de cumprir a promessa que fez, não tem certeza se aquele fantasma é o pai dele. Eu interpretei que o Hamlet a princípio aderiu totalmente à vingança, mas passada a visita do fantasma ele começou a ficar em dúvida, não sobre a identidade do espectro (acho que disso ele nunca duvidou), mas sim sobre se ele, Hamlet, considerava aquela vingança justa. Acho que ele se precipitou quando fez a promessa e depois começou a se sentir culpado e em dúvida. Afinal, o pai do Hamlet também não era flor que se cheirasse. Mas concordo totalmente que ele não queria se submeter a papeis que o limitassem (não é à toa que ele se fingia de louco).
2 - Sobre a questão de Shakespeare subverter a tragédia de vingança. Isso não sou quem está falando não (até porque não estudo esse tema): é a Bárbara Heliodora na introdução à edição da Saraiva. Ela diz que só duas obras daquele período apresentam todas as características do gênero: Tragédia Espanhola (do tal do Kyd) e Hamlet. Então acho que a peça é uma representante bem típica do gênero. Engraçado que lendo a lista de características do gênero a gente praticamente escreve o "roteiro" de Hamlet. Risos.
E comentário extra: fiquei tão decepcionada com a Ofélia... Esperava uma super personagem feminina e encontrei uma menina influenciável, inocente, frágil. Os homens sempre são os meus preferidos.
Desculpa pelo comentário grande. Talvez fosse melhor comentar lá no blog, né?
Beijo!
Maquiada na Livraria Pode deixar comentário imenso que eu adoro! Vamos fazer um fórum aqui mesmo! Rsrs
Curioso o comentário da Heliodora porque outros dois teóricos, Northrop Frye e René Girard, ressaltam exatamente o contrário sobre as peças de vingança. Acho que vou na livraria procurar a sua edição e ver o que ela disse. Fiquei intrigada! Esses dois teóricos apontam a falta de ação da peça (visto que a peça é mais sobre o universo mental do próprio Hamlet) e o enfraquecimento do sentimento de justiça. Quanto à dúvida sobre a identidade do fantasma, não me lembro em qual cena, mas acho que o Hamlet diz algo como "mas quem me garante que não passou de uma manifestação demoníaca enganadora?", por isso a minha impressão.
Nessa peça, as personagens femininas são esmagadas pelos homens. A Ofélia mal abre a boca, é quase etérea. Os diálogos do Hamlet com ela durante a peça dentro da peça também são perturbadores. Ele foi um tanto cruel com ela.
Outra coisa interessante que o Frye disse é que a paralisia do Hamlet pode ter se dado em virtude de uma identificação com Cláudio, que realizou seu desejo edípico de matar o pai e se casar com a mãe.
Aline Aimee Desculpa me meter na conversa de vocês duas, mas não resisti (risos)!
Sobre Ofélia: à primeira vista ela realmente parece uma personagem menor, mas ela tem problemas tão ou mais graves que os de Hamlet e, ao contrário dele, faz alguma coisa.
Imagina gostar de um príncipe, ser correspondida, mas não poder se casar com ele (partindo do pressuposto de que é isso que toda mulher quer) porque não tem sangue real? Polonius já a adverte quanto ao futuro desse relacionamento no comecinho da peça, ao dizer para não confiar nas palavras de amor de um homem. Tudo bem que a questão da diferença social não é explícita, mas não sei se seria necessária para o espectador da época. Agora imagina ver seu amor enlouquecer, te rejeitar, depois escrever a declaração de amor mais apaixonada... depois matar seu pai (!) e sumir para a Inglaterra? Trauma de homens é o mínimo que eu consigo imaginar como consequência!
E tem ainda uma das cenas mais bacanas da peça, a entrega das flores. Hoje é difícil alguém saber o significado das flores de um buquê, mas naquela época mais gente decodificaria a mensagem subliminar da cena. Ofélia distribui funcho (bajulação), colombinas (infidelidade conjugal), arruda (arrependimento) e margarida (inocência?)... o texto não diz a quem ela dá cada flor, mas na cena estão Gertrudes, Laertes e Claudius, então façam suas escolhas. E ainda tem a sua melhor fala: “Gostaria de dar-vos algumas violetas, mas todas murcharam quando meu pai morreu. Dizem que ele teve um bom fim”. Violetas simbolizam fidelidade. Um tapa de luva de pelica na cara da sociedade dinamarquesa (risos)!
Há dois videos interessantes sobre Hamlet aqui no TH-cam no Crash Course Literature que sintetizam estes argumentos (pena que são em inglês e o John Green fala muito rápido, mas dá pra acompanhar as legendas com força de vontade).
Eduardo Souza Uau! Que interpretação incrível! Vou procurar esses vídeos. O mais trágico é que Cláudio e Gertrudes dão a entender que já esperavam aquela união, ou seja, não fica claro se eles iriam se opor.
Que vídeo interessante, Aline ♥ justamente pensei em procurar resenhas sobre Hamlet pq o comprei recentemente [em uma edição lindinha, da Nova Fronteira, eu acho] e PLAU você posta hoje hahahahaha
Ah, que bacana! Perfect timing! ;)
Hamlet é absurdamente incrível! Ótimo vídeo! ;)
Obrigada🌷
Clássico Atemporal!
Sempre há de ser! : )
Bravo, bravíssimo!!!
Separei essa peça para o desafio do livrada, mas ainda não li, fiquei ainda mais curiosa depois da resenha, quando terminar volto aqui e conto o que eu achei! :)
Volta, sim!!!
:)
A parte da volta de Hamlet a Dinamarca, me deixou confundir. A final como qual navio ele vou tou para casa? Por que eu sei que os dois amigo dele chegaram na Inglaterra e foram mortos.
Ótima resenha!
Carla Monteiro Obrigada! :)
assisti à peça ontem e vim aqui catar um vídeo seu. mt bom :-)
achei hamlet bem libriano: racional, ponderado e indeciso kkk
Romeu bem impulsivo, ariano; Rei Lear, leonino, claro rs....Preciso conhecer os outros personagens pra continuar os paralelos #aloka
Queria me aprofundar nessa questão do "há algo de podre no reino da dinamarca" pq acho uma reflexão muito válida para nossos posicionamentos políticos...não há "lado" puro algum...mas aí fazemos o que, paralisamos? deixamos que todos se matem no final?
100 comentários para esse vídeo. simplesmente histórico!
Omg, obrigada, seu lindo!
:)
tem algum sobre mcbeth?
+Lu Barbosa Vídeo não. Só post no blog.
Adorei a resenha! Sei bem como são as interrupções felinas, rsrs
Que bom que gostou! :)
Nossa, mais gatos estavam particularmente agitados nesse dia, rsrs.
claustrofobia? por quê? não entendi.