Eu tive um colega na adm da federal que era herdeiro de uma família que teve financeira que virou banco, e outras empresas. O cara quase nunca ia na aula. Nisso uns dois começaram a andar com ele mas eram classe média no máximo. Faltavam aula pra ficar no bar em frente a faculdade bebendo etc. E nos que ficávamos em aula dizíamos: esses caras vão se ferrar pq duvido que o fulano vá contratar eles, afinal ele não estuda mas vai precisar de alguém que tenha estudado pra tocar os business dele. No quarto - quinto semestre o cara largou a federal e foi pra uma privada hypeada e os outros dois ficaram na federal porém ninguém queria fazer trabalho com eles etc pq eram vagabundos mesmo. Resultado final: o herdeiro se formou na particular e hj tem as empresas dele e continua muito bem na vida. Os outros dois até onde eu tive notícias ficaram pra trás. Detalhe: uma das empresas da família dele que hj o cara é diretor foi fundada em 1938. Fora isso ele e sócio em uma empresa de empreendimentos imobiliários e ainda tem uma holding (grupo) que abriga embaixo dela outras 3 empresas).
Nem é o pior caso, tem ricos no Brasil que vivem como se fossem monarcas, se acham merecedores por nascimento de sua fortuna. Se perguntado, muito digam no máximo: "tive sorte".
@@sergiovicente7618 A vida é tão cruel quanto nós seres humanos escolhemos que ela será. Existem várias sociedades que ela mais, ou menos cruel. Particularmente escolher que alguém que teve a sorte de nascer com posses tenha todas as oportunidades e quem deu o azar de nascer com poucas posses tenha pouquíssimas oportunidades, não é bem a escolha que eu faria enquanto integrante de uma sociedade. É sempre bom lembrar que as posse é fruto do trabalho de alguém, então se alguém tem muito sem fazer nada e alguém tem pouco fazendo muito, por definição não há justiça social.
@@0102MOAexato , não podemos acha natural termos gente morando na rua e favelas no brasil , enquanto vemos um outro lado da sociedade com uma vida farta e luxo .
Quando comecei a estudar em IF minha perspectiva sobre Educação mudou muito, um choque absurdo ver o abismo que havia entre a educação de escola pública ( a minha) e Escola particular. Só entrei no IF por cotas e foi fundamental pra eu ser a primeira mulher da família na universidade Federal, a primeira que tem como profissão aos 20 anos pesquisadora . Até hj é difícil explicar pra minha família algo que eles não viveram a diferença de classe e de acesso me fez mudar a visão de mundo totalmente, inclusive por isso hj um dos meus hobbies é escutar um podcast do Átila, coisa que a maioria das pessoas do meu convívio nãos entendem.
Eu sou do setor financeiro e nao tenho orgulho do trabalho que eu faco. Estou realmente so pelo dinheiro. Tento fazer um pouco de diferenca no meu periodo fora do trabalho. Muito bom ver voce trabalhando e falando dele com orgulho Michael! Eu tento incentivar minha filha a trabalhar com algo que de proposito a ela.
Só achei que a visão de mundo do entrevistado com relação a definição do que é sucesso muito condicionada ao acúmulo material, ao individualismo e com críticas pífias sobre o funcionalismo público e o papel do estado no bem estar social. Uma visão de mundo bem estreita de como os seres humanos podem se relacionar e de como a sociedade pode evoluir
Fodaaaaa, sou nordestino, vim pra SP faz 10 anos, consegui acessar ensino superior através de bolsa estudantil, hj sou artista independente e motoboy pra pagar as contas, vejo seus vídeos enquanto faço comida nos intervalos das entregas e concordo com Michael, Átila seu trabalho é inspirador e salva vidas, mto obgd por tanto, parabéns a todos os envolvidos ✊🏽🔥❤
Entrevista tão boa e densa quanto a com o Michel Alcoforado (que, inclusive, foi lembrada pelo Atila algumas vezes). Queremos mais conversas deste nível! Parabéns!
@@mirtesmuller9787Era da desinformação! Mas não seja pessimista, se isso te incomoda, pode ter certeza incomoda muita outras pessoas, falta apenas informações qualificadas como esta para irmos virando a página. É bom lembrar que a algumas décadas mulher era pouco, uns escravizaram os outros e LGBT.... não eram nada, educação era 0ra bem poucos. Temos evolução!
É doidera como a pessoa com o prisma liberal, mesmo sabendo que as condições são dadas por estruturas sociais no fim ele leva para o prisma moral. Falta de competição Falta de interesse Os Mediocres O artista que escolheu morar na praia nao se esforçou O rico startapeiro paulista Etc
Perfeito. Eu havia comentado antes de ver o seu comentário: Há de se tomar cuidado com o discurso liberal travestido de progressista... Que parte do princípio de que a competição é o único (ou principal) motor da inovação, como se grandes inovadores do passado não estivessem de fora de um ambiente competitivo... Que acredita que concurso público é necessariamente sinal de comodismo, como se muitas vacinas e tecnologias não fossem produzidas por equipes de concursados universitários (aliás, é a estabilidade do concursado que permitiu a denúncia das intenções de hiper faturamento na compra de vacinas do último governo). Aí, não se há a intenção de suprimir a desigualdade social, mas, como em todo discurso social liberal, de reduzir as condições desiguais da partida da competição. E ainda parece considerar que é a mentalidade do estadunidense a chave da sua riqueza, em vez de o oposto, que é a sua condição de riqueza (fruto de guerras, essencialmente) que permite emergir essa mentalidade individualista, num espaço em que já há uma enorme circulação de dinheiro. Enfim, não menosprezo a trajetória e os feitos do entrevistado, mas o debate histórico ainda foi bem negligenciado.
Vi o Michael falando e lembrei do meu exemplo - eu poderia ter seguido uma carreira acadêmica de pesquisador que era o meu sonho mas abri mão disto pra "cair na real" que eu precisava sustentar uma família e ter uma posição profissional que me desse tal condições de modo mais imediato. Não me arrependo das escolhas que tive de fazer e do que abri mão individualmente. O mundo real é diferente do teórico.
A questão do Nobel no Brasil, vai além disso, veja o próprio César Lattes, descobridor da partícula méson pi que marcou o início dos estudos no campo da física de partículas elementares, mas não ganhou o prêmio porque até 1960 a regra era premiar apenas o chefe da equipe! Ele foi indicado ao Nobel e essa não foi a única vez que ele bateu na trave. Foram 7!
Acredito que um dos principais fatores dessa estagnação da profissionalização da população seja essa desesperança de futuro, eu como sendo da nova geração tenho esse sentimento e não é atoa que formamos a geração mais ansiosa e depressiva da história. E a rede social contribui significativamente pra isso, visto que, uma pessoa que posta e produz conteúdos toscos na internet tem mais retorno financeiro que uma pessoa que passa 10 anos ou mais se especializando em uma área. O que evidencia isso é a baixa gradativa de inscrições/desistência no ENEM ao longo dos anos.
Exatamente isso, ninguém mais quer pagar carríssimo para fazer faculdade, não ganhar nada nos estágios, e depender de uns empregos que, sinceramente, são de péssimos a desastrosos.
Isso é uma grande impressão errônea que as pessoas têm. Não é pq só chegam até você influencers ricos, que a sua chance de ficar rico como influencer é maior do que estudando e trabalhando. Assim como, só 0,5% dos jogadores de futebol são ricos e os outros 99,5% nunca vão chegar a um time grande, assim é como os influencers. Mas a galera só vê os mais famosos, é claro. Ainda não existe hoje em dia maneira mais segura pra um pobre crescer na vida que estudar e trabalhar muito.
Excelente conversa, aprendi bastante. Seria muito bom se mais pessoas tivessem esse pensamento de tomar atitudes pensando no bem da sociedade como um todo.
Eu entrei num curso em uma universidade pública em que vc precisa ter tido uma boa base no ensino básico e médio para conseguir entender o conteúdo. E agora perto de se formar já eu percebo que 90% das pessoas que vão terminar o curso vinheram de colégios particulares caros. Ou seja, a maioria das pessoas pobres de escolas públicas msm entrando no ensino superior não consegue se formar. Então acredito que além das cotas é necessário um investimento do governo para que essas pessoas possa continuar estudando durante os 4-5 anos
Átila quando eu fui falar em alguns empregos e com colegas de classe sobre o mito meritocracia quase apanhei. Me parece que este tema está enraizado na sociedade brasileira.
Apesar dos pesares, a meritocracia, mesmo com seus problemas ainda é a melhor forma de se democratizar o acesso à coisa pública. As eleições diretas, o concurso público, o vestibular. Deve-se aperfeiçoar a meritocracia e não combatê-la. Ruim era na época da "janela" "trem da alegrias". Querendo ou não mas com o vestibular, concurso publico ainda ajuda muita gente a sair da lizura.
Pra mim, filho de uma quase classe média, que fez o ensino fundamental nas melhores escolas da cidade, esta mistura se deu no CEFET. Meu primeiro amigo negro. Foi lá que me percebi machista, racista e homofóbico. Foi assim que, lá, na década de 90, começou minha caminhada para tolher de mim estas práticas abjetas. Estar realmente perto do diferente é fundamental para nós tornarmos seres humanos melhores. E fico muito feliz, de verdade, com meu desenvolvimento humano. As 3 características ficaram no passado. Não foi fácil, não foi rápido, mas foi recompensador. Foi a escola pública que me salvou.
Adorei❤❤ voces dois! Farei uma coloração nessa parte, em que falam sobre as cotas e excluir os medíocres! Me fez lembrar de quando as cotas começaram na Uerj. Eu achei um absurdo mas para minha surpresa, o meu filho de 18 anos achou magnífico e complementou, preciso estudar mais. Deu um nó na minha cabeça, tenho que rever os meus conceitos. Na epoca vivíamos com muitas dificuldades. Nunca tive dinheiro pra pagar bons colegios, mas tinha a cara de pau de pedir bolsa nas escolas mais caras do RJ. Sentava a mesa com a diretora e dizia: você não terá problemas com ele e ainda, ele estará entre os 10 melhores colocados do curso em que escolher. E assim eu consegui fazer com que os meus 3 filhos estudassem em universidade estadual.
Duas lindas personagens, trazendo questões tão importantes, de forma tão comprometida. Que surjam mais pessoas assim, que pensem e ajam, de verdade. Muito agradeço, por essa oportunidade. Trabalho do Átila Iamarino, sempre fundamental. ❤
A falta de um prêmio nobel é culpa dos pesquisadores que não se esforçaram, sério? Kkk você sabe quanto os eua investem em pesquisa, a alemanha, a França?? Laboratórios de ponta, pesquisador lá é clt e recebe um salário digno, diferente do pesquisador no Brasil que não recebe nada pra fzr pesquisa, ou no máximo recebe uma merreca de bolsa que não dá nem pra morar sozinho numa kitnet nas capitais brasileiras. Um mestre ou doutor abrir a boca pra dizer que o Brasil não tem nobel pq as pessoas se acomodam é um desrespeito, sinceramente!!!
O Brasil tem e teve muitas pesquisas fodas e de importancia internacional! Eu mesmo participei de um artigo científico sobre a descoberta de princípios ativos contra fadiga muscular com o marupazinho! Uma planta 100% brasileira e abundante. O problema é que o Nobel só é dado a cientistas judeus, cristãos, brancos e homens de países "desenvolvidos" basicamente
Acho q ele quis dizer apenas q como o sistema privilegia o rico, ele não precisa se esforçar, ele chega na cadeira da universidade simplesmente pq é o caminho q a família impôs. Enquanto aquela pessoa q tem aptidão pra pesquisa, q poderia conquistar um nobel, não tem oportunidade. Eu faço pesquisa, mas sou pobre e dependendo da bolsa pra dar continuidade nela, minha janela de oportunidade é muito menor q a de uma pessoa pra quem a bolsa não faz diferença, eu faço pesquisa por amor e sangue nos olhos, conheço muito q faz simplesmente pelo título. Como dizer q meu esforço não é maior? Então ele disse justamente q o Brasil, ao invés de investir mais em pessoas como eu, investe igual - mas em um sistema q favorece muito mais - no q só tá na pesquisa pelo título.
Melhor mesmo, mesmo pq quem nasce rico e inteligente rapidamente sente que tem algo muito errado e talvez obsceno nessa disparidade de acesso. No geral é muito desconfortável viver com pensamento crítico
Claro que é desconfortável o pensamento crítico, porque vc acha que "gado", foi um apelido que deu tão certo. Há um conforto na ignorância, porque tanta gente assiste novela, passa tempo, esquecido em poucas horas, mas muito reconfortante, não pr3cisa nem ligar os neurônios. Nada contra viu, não dá pra ficar 100% ativado, mas as coisas andam bem desequilibradas no Brasil.
Muito verdade... lembro de voltar das primeiras aulas da USP chorando em casa e falando "que lixo de aula, eu estudei que nem uma retardada para isso" a minha mãe teve o bom senso de virar para mim e falar, "olha você está na melhor universidade do país... imagina as demais, tenta achar alguma pérola desse "lixo"" de tão desolada que eu fiquei com algumas coisas lá... Depois percebi que para poder aprender lá, você tem que estudar sozinho e não escolher a matéria pelo assunto, mas escolher pelos professores - foi uma quebra de expectativas triste....
@@Andersonjnc1os 2. E digo mais, os alunos que entram são cada vez piores. Eles querem ser técnicos mas entram pra fazer bacharelado. Os alunos estão muito relapsos e preguiçosos. A culpa é deles também. Das turmas que dou aula, só se salvam 2 garotas de biomedicina! O resto só quer o diploma e ficar procurando trancamento especial.
Muito bom, mas pareceu que em alguns momentos da conversa que, para ambos, esforço é só vida acadêmica. Em alguns momentos pareceu que o trabalho braçal é quase sinônimo de mediocridade. Vou até assistir novamente, porque vai que entendi errado. Enfim muita gente é dedicada e esforçada sem uma vida acadêmica. Inclusive, eua e europa, que tanto comentaram, também são mais inclusivos (quase que "justos"- com muitas ressalvas) para quem também trabalha fora do meio acadêmico ou da vida de colarinho branco. Redução de desigualdade também precisa abraçar quem não quer seguir a vida acadêmica.
Claro. Até porque vida acadêmica não é para todos! Faculdade não é para todos. Para uma minoria. Curso técnico é que é bem abrangente. E vc não precisa fazer ensino superior para ser importante ou relevante socialmente.
Acho q o entrevistado não soube esclarecer muito bem o ponto dele, mas acho q foi exatamente isso q ele quis dizer. Pensar na superação das estruturas sociais pra além da educação. Valorizar salários, mudar perspectivas etc.
Putz... é isso. Devido à pressão social que mulheres sofrem para criarem seus filhos, optam por empregos com horários mais flexíveis. Eu passei por isso. Sou professora e me tornei mãe solo (digo que me tornei pois, após a separação, toda a responsabilidade pelos filhos, inclusive financeira, acabou ficando por minha conta). Enquanto meus filhos eram muito pequenos, eu trabalhei o mínimo de horas possível para dar conta da criação deles...
Sinto muito por isso. Realmente revoltante! Eu gostaria de ser pai e ficar casado com a mãe da criança, mas entendo que as vezes simplesmente há que separar. Se fosse eu, jamais abandonaria meu filho e deixaria por conta da mulher. Aliás, ia brigar para ficar com a guarda! Boa sorte Carolina!❤
Átila, parabéns. Michael, você é inspirador! Me sentindo bastante afetado por essa conversa. Como é importante parar e ouvir novas ideias, novas perspectivas, outras histórias de vida. Isso engrandece a alma, nos tira do comodismo, nos faz pensar! Sempre acompanho as colunas do Michael na Folha e poder escutar mais foi realmente inspirador. Vou demorar um pouco para assimilar tudo o que foi dito. Me impactou de uma maneira forte! Precisamos buscar nosso propósito na vida. Não estamos aqui só de passagem. A vida é coisa mais rara do universo. Não podemos simplesmente desperdiçá-la do modo, como eu acho, que fazemos. O capitalismo sequestrou de forma quase total o tempo das pesssoas, não temos mais pausas para refletir, pensar, ler com calma, ouvir alguém. Estamos sempre apressados, olhando para as inumeras telas e gastando nosso tempo com inutilidades.
1:28:03 acho um problema vocês colocando meio que uma culpa nos indivíduos. Se para uma pequena parcela que tem poder financeiro e/ou político, a estrutura está funcionando perfeitamente, são esses que definem projetos políticos, por que iriam querer mudar? Aí vem falar de rico nos EUA que pega uma parte da fortuna e doa. Ele não está ganhando nada com isso? Não existe isenção de impostos para quem faz caridade lá? Não acham que o problema está na estrutura, no sistema econômico?
@@dantkwb não acho que seja uma escolha, problemas sociais não são resolvidos por indivíduos. Falar dessa forma fica parecendo que a meritocracia realmente existe. A realidade é que o rico mediano e patético precisaria se esforçar para ficar pobre!
@@dantkwbEntão também fica claro que as únicas merdas que vão refletir na vida, são as dos pobres. Que supostamente se não tivessem feito merda, não estariam naquela situação ruim. Então voltamos para a culpa daquele que poderia ter ascendido e não o fez é do próprio, mas ao mesmo tempo a oportunidade de quem é herdeiro, é inerente. Resumindo, desigualdade, injustiça e com viés preconceituoso. Deixa claro que as oportunidades não são para todos e que a culpa é sua que a única "oportunidade" passou enquanto vc estava perdido de si mesmo, na sua dor e revolta, experimentando a vida antes de entregá-la pro herdeiro, pois só o herdeiro vai ter tempo e dinheiro, que não faça falta, para ter uma vida depois que ficar adulto.
Tem vários pontos que não concordo nas falas aí, a ideia de competição está meio idolatrada, e a cooperação? E a motivação que não venha da necessidade apenas? A competição não é o único caminho de motivação. E o ponto Nobel, será que nenhum brasileiro não ganhou apenas porque é brasileiro, latino-americano?! Não é só esforço. A idolatria do esforço. Todos que quisessem deveriam tem acesso à graduação!
Canal Futura, Tv Cultura , Átila Iamarino e varios outros brilhantes intelectuais brasileiros precisam divulgar esse Conteúdo crítico aqui no TH-cam, na TV e em vários outros meios de Comunicação em massa. Nas escolas e Universidades também. A Divulgação de Informações em massa é muito relevante e importante!!!!!!!!!!!!!!!!
Que 1 hora e 50 bem investida no ser humano, professor, individuo social, ou seja, um eu melhor, que ontem, que eu estou construindo. Obrigado por essa conversa/aula. Parabéns!
O erro da análise desse economista é pessoalizar o problema, e não visualizar que o ecossistema industrial e a falta de projeto político de desenvolvimento geram diversos problemas enunciados por ele.
Muito boa entrevista, mas enquanto ficam no tema de desigualdade. Quando o assunto foi para falta de proposito, concursos e trabalhar com o que causa impacto, me pareceu tão raso como o BBB que ele tanto criticou...
é interessante como o dinheiro da open society é infalivel! Eles pagam e os espaços de discuções das soluções dos problemas desaparecem. Se eu não soubesse absolutamente nada eu ia sair daqui achando que a solução é não ser preguiçoso, nascer rico ou ser branco! Brilhante se você deseja manter o status quo. Por favor, Atila, traga alguém que realmente tem interesse genuino em mudar a situação do brasil e não cria de interesse bilionário
Atilaaaa Parabéns pelo podcast!! Chama o Chavoso da USP!!! Meu sonho ver duas das minhas inspirações p entrar na usp juntos Ele é das ciências sociais na FFLCH, brabo dms
Assunto muito bom pra se discutir, mas em alguns momentos achei os argumentos pouco consistentes, cheio de viés, afinal todos nós temos nosso viés, ninguém é 100% neutro. E o maior problema dele é que a pessoa só tem valor se ela contribui com a sociedade com sua intelectualidade, ele sempre tentava minimizar após a fala. O ser humano sempre irá trabalhar a diferenciação, alguns somente querem substituir a atual elite burguesa e herdeira por uma elite intelectual, do qual irá surgir uma nova elite herdeira. E o ciclo se repete.
Minha família veio para Porto Seguro e eu me lasquei... Eu e meus filhos ficamos condicionados à escolha de meus pais. Hoje, aos 38 anos ainda não consegui atingir meu potencial e meus filhos estão indo pelo mesmo caminho. Para acontecer a mobilidade social em nossa família está sendo incrivelmente difícil.
O Brasil é um país absolutamente desigual e sem a mínima mobilidade social. Quando há um grupo interessado em ascensão social e outro em manutenção de status, não há uma "solução infalível", uma resposta objetiva, para o "bem geral da nação". O que é bom pra um é ruim pra o outro, e, portanto, a solução, seja política, econômica, educacional etc., vai depender da posição social de quem responde.
vi alguns comentários sobre o ambiente, e concordo, diminuir a luz seria uma boa. Toda essa claridade deixa a vista meio cansada, ainda mais pra pessoas mais fotosensíveis...
Eu vi um povo dos EUA falando uma vez que : "o sonho americano é vc ser obrigado a financiar uma faculdade, uma casa e um plano de saúde e viver os próximos 40 anos trabalhando sem parar para poder pagar tudo isso". Apesar de possuir sim mais oportunidades, não sei o quão "boas" elas são
No geral, boa conversa. Mas em diversos pontos a opinião pessoal do entrevistado se confundiu com argumentos fundamentados. E o ponto mais fraco foi o preconceito contra o serviço e o servidor público tratado como “acomodado” e por aí vai. Há também um elogio aos EUA e aos estadunidenses que não considera todo o contexto social e econômico daquele país. Inclusive de dominação, exploração de outros países.
quando ele entra na questao , sobre de ter negro com uma pele mais cara , eles acharem que sao superior , do que uma pessoa com a pele escura . isso aconteceu comigo esse dias , uma pessoa que tem uma pele mais cara do que a minha ela tinha falado que teria mais oportunidade na vida , ela continuou falando que nao casaria com gente negra . E a pessoa era negra .
Gostei dessa ideia da mudança educacional da elite, pq ela q tem o poder social, econômico, político pra mudar as coisas. Nads muda se a elite não quiser mudar, até pq essa situação os favorece. É um desafio gigante mudar a percepção das elites, mas é algo q precisa ser feito urgentemente.
Acho que este é o maior desafio da nossa sociedade. Quando são questionados sobre privilégios, o discurso é que não existe privilégio se a família trabalhou. Mas ele não enxerga, que a sua família só acumulou, em virtude de um sistema predatório sobre pobres (sobretudo desde o período escravista). Aí eles acham que isso não tem nada a ver com eles... difícil demais😢
Antes do CPJ quando tinha 18 anos, Cidade Universidade, significava, Cidade de Universidades, uma cidade com várias universidades, uma cidade que facilita a entra e saída de alunos da cidade, facilitando as aulas e a movimentação dos professores nas faculdades.USP depois descobri tudo fiquei encantado o CPJ ajudou muito
Parabéns Michael! Ótima entrevista Átila! Nos anos 70, as escolas publicas eram mais dificeis de entrar do que as privadas, assim como na escola Caetano de Campos e várias outras em SP. Foram abandonadas por força do capital das escolas privadas. A miscigenação nas escolas eram vistas de uma forma mais natural apesar de tudo. Em sumo a pobreza é de mentalidade.
Boa noite Átila. Eu sou de origem Moçambicana . Gostaria de saber quais palavras de origem moçambicana existem no português do Brasil . Eu conheço “moleque” que era o nome dos empregados domésticos , “matapa” palavra grave , acentuada em “ta” ,uma comida , e outras que não recordo neste momento .
Use o cupom ATILABF para ter até 40% de desconto: www.insiderstore.com.br/AtilaBF
@@engmecflecksinal que dinheiro tá dando né?
Átila, por favor verifique com a Insider o porquê a promessa de 40% não está sendo aplicada.
Eu tive um colega na adm da federal que era herdeiro de uma família que teve financeira que virou banco, e outras empresas. O cara quase nunca ia na aula. Nisso uns dois começaram a andar com ele mas eram classe média no máximo. Faltavam aula pra ficar no bar em frente a faculdade bebendo etc. E nos que ficávamos em aula dizíamos: esses caras vão se ferrar pq duvido que o fulano vá contratar eles, afinal ele não estuda mas vai precisar de alguém que tenha estudado pra tocar os business dele. No quarto - quinto semestre o cara largou a federal e foi pra uma privada hypeada e os outros dois ficaram na federal porém ninguém queria fazer trabalho com eles etc pq eram vagabundos mesmo. Resultado final: o herdeiro se formou na particular e hj tem as empresas dele e continua muito bem na vida. Os outros dois até onde eu tive notícias ficaram pra trás. Detalhe: uma das empresas da família dele que hj o cara é diretor foi fundada em 1938. Fora isso ele e sócio em uma empresa de empreendimentos imobiliários e ainda tem uma holding (grupo) que abriga embaixo dela outras 3 empresas).
Nem é o pior caso, tem ricos no Brasil que vivem como se fossem monarcas, se acham merecedores por nascimento de sua fortuna. Se perguntado, muito digam no máximo: "tive sorte".
Bem vindo ao mundo real ou.... "A VIDA É CRUEL".
@@sergiovicente7618 A vida é tão cruel quanto nós seres humanos escolhemos que ela será. Existem várias sociedades que ela mais, ou menos cruel. Particularmente escolher que alguém que teve a sorte de nascer com posses tenha todas as oportunidades e quem deu o azar de nascer com poucas posses tenha pouquíssimas oportunidades, não é bem a escolha que eu faria enquanto integrante de uma sociedade. É sempre bom lembrar que as posse é fruto do trabalho de alguém, então se alguém tem muito sem fazer nada e alguém tem pouco fazendo muito, por definição não há justiça social.
@@0102MOAexato , não podemos acha natural termos gente morando na rua e favelas no brasil , enquanto vemos um outro lado da sociedade com uma vida farta e luxo .
Qual nome da empresa??
Quando comecei a estudar em IF minha perspectiva sobre Educação mudou muito, um choque absurdo ver o abismo que havia entre a educação de escola pública ( a minha) e Escola particular. Só entrei no IF por cotas e foi fundamental pra eu ser a primeira mulher da família na universidade Federal, a primeira que tem como profissão aos 20 anos pesquisadora . Até hj é difícil explicar pra minha família algo que eles não viveram a diferença de classe e de acesso me fez mudar a visão de mundo totalmente, inclusive por isso hj um dos meus hobbies é escutar um podcast do Átila, coisa que a maioria das pessoas do meu convívio nãos entendem.
Quanto maior a inteligência, mais a pessoa aprecia os vídeos do Átila ❤
1:27:50 - O rico nos eua faz esse tipo de "doação" pq se não o fizer o governo vai taxar, não o faz por ser bonzinho.
Muito menos por ter responsabilidade social
Bom dia Átila, quero dizer que sou costureira e dona de casa e você me toca sempre com suas palestras.
Eu sou do setor financeiro e nao tenho orgulho do trabalho que eu faco. Estou realmente so pelo dinheiro. Tento fazer um pouco de diferenca no meu periodo fora do trabalho. Muito bom ver voce trabalhando e falando dele com orgulho Michael! Eu tento incentivar minha filha a trabalhar com algo que de proposito a ela.
Só achei que a visão de mundo do entrevistado com relação a definição do que é sucesso muito condicionada ao acúmulo material, ao individualismo e com críticas pífias sobre o funcionalismo público e o papel do estado no bem estar social. Uma visão de mundo bem estreita de como os seres humanos podem se relacionar e de como a sociedade pode evoluir
Fodaaaaa, sou nordestino, vim pra SP faz 10 anos, consegui acessar ensino superior através de bolsa estudantil, hj sou artista independente e motoboy pra pagar as contas, vejo seus vídeos enquanto faço comida nos intervalos das entregas e concordo com Michael, Átila seu trabalho é inspirador e salva vidas, mto obgd por tanto, parabéns a todos os envolvidos ✊🏽🔥❤
Eu descobri seu podcast semana passada. Meu Deus do céu como vc se escondeu??? Adorei o conteúdo. Tem previsão de lançar no Spotify?
Vou ver. Textos e falas de Átila Iamarino merecem ser lidos e escutados. ❤
Michael França é absolutamente fantástico, fico feliz de ver a presença dele no seu canal.
Entrevista tão boa e densa quanto a com o Michel Alcoforado (que, inclusive, foi lembrada pelo Atila algumas vezes). Queremos mais conversas deste nível! Parabéns!
Parabéns, Átila. Muita coragem para falar sobre esse tema no momento de intolerância atual do mundo
Eu nâo posso mais enxergar o ser humano como bom e justo..na era da infirmaçâo.
@@mirtesmuller9787Era da desinformação!
Mas não seja pessimista, se isso te incomoda, pode ter certeza incomoda muita outras pessoas, falta apenas informações qualificadas como esta para irmos virando a página. É bom lembrar que a algumas décadas mulher era pouco, uns escravizaram os outros e LGBT.... não eram nada, educação era 0ra bem poucos. Temos evolução!
É doidera como a pessoa com o prisma liberal, mesmo sabendo que as condições são dadas por estruturas sociais no fim ele leva para o prisma moral.
Falta de competição
Falta de interesse
Os Mediocres
O artista que escolheu morar na praia nao se esforçou
O rico startapeiro paulista
Etc
Belo resumo.
Perfeito. Eu havia comentado antes de ver o seu comentário:
Há de se tomar cuidado com o discurso liberal travestido de progressista... Que parte do princípio de que a competição é o único (ou principal) motor da inovação, como se grandes inovadores do passado não estivessem de fora de um ambiente competitivo... Que acredita que concurso público é necessariamente sinal de comodismo, como se muitas vacinas e tecnologias não fossem produzidas por equipes de concursados universitários (aliás, é a estabilidade do concursado que permitiu a denúncia das intenções de hiper faturamento na compra de vacinas do último governo). Aí, não se há a intenção de suprimir a desigualdade social, mas, como em todo discurso social liberal, de reduzir as condições desiguais da partida da competição. E ainda parece considerar que é a mentalidade do estadunidense a chave da sua riqueza, em vez de o oposto, que é a sua condição de riqueza (fruto de guerras, essencialmente) que permite emergir essa mentalidade individualista, num espaço em que já há uma enorme circulação de dinheiro. Enfim, não menosprezo a trajetória e os feitos do entrevistado, mas o debate histórico ainda foi bem negligenciado.
Vi o Michael falando e lembrei do meu exemplo - eu poderia ter seguido uma carreira acadêmica de pesquisador que era o meu sonho mas abri mão disto pra "cair na real" que eu precisava sustentar uma família e ter uma posição profissional que me desse tal condições de modo mais imediato. Não me arrependo das escolhas que tive de fazer e do que abri mão individualmente. O mundo real é diferente do teórico.
Ganhei um prêmio pela minha pesquisa na faculdade, fui muito elogiada e seria uma ótima pesquisadora mas não cabe dentro da minha realidade
Cara, talvez você devesse ter filhos depois de conseguir ser pesquisador? Porque é isso que estou fazendo. Talvez vc ainda consiga!
A questão do Nobel no Brasil, vai além disso, veja o próprio César Lattes, descobridor da partícula méson pi que marcou o início dos estudos no campo da física de partículas elementares, mas não ganhou o prêmio porque até 1960 a regra era premiar apenas o chefe da equipe! Ele foi indicado ao Nobel e essa não foi a única vez que ele bateu na trave. Foram 7!
Acredito que um dos principais fatores dessa estagnação da profissionalização da população seja essa desesperança de futuro, eu como sendo da nova geração tenho esse sentimento e não é atoa que formamos a geração mais ansiosa e depressiva da história. E a rede social contribui significativamente pra isso, visto que, uma pessoa que posta e produz conteúdos toscos na internet tem mais retorno financeiro que uma pessoa que passa 10 anos ou mais se especializando em uma área. O que evidencia isso é a baixa gradativa de inscrições/desistência no ENEM ao longo dos anos.
Boa noite! Correlação não implica em causalidade.
Exatamente isso, ninguém mais quer pagar carríssimo para fazer faculdade, não ganhar nada nos estágios, e depender de uns empregos que, sinceramente, são de péssimos a desastrosos.
Isso é uma grande impressão errônea que as pessoas têm. Não é pq só chegam até você influencers ricos, que a sua chance de ficar rico como influencer é maior do que estudando e trabalhando. Assim como, só 0,5% dos jogadores de futebol são ricos e os outros 99,5% nunca vão chegar a um time grande, assim é como os influencers. Mas a galera só vê os mais famosos, é claro. Ainda não existe hoje em dia maneira mais segura pra um pobre crescer na vida que estudar e trabalhar muito.
Até agora, não teve um episódio médio. Obrigada por esse conteúdo maravilhoso!
Nível do tema abordado elevado demais, muito bom!!
Parabéns Atila e Michel França
Excelente conversa, aprendi bastante. Seria muito bom se mais pessoas tivessem esse pensamento de tomar atitudes pensando no bem da sociedade como um todo.
Eu entrei num curso em uma universidade pública em que vc precisa ter tido uma boa base no ensino básico e médio para conseguir entender o conteúdo. E agora perto de se formar já eu percebo que 90% das pessoas que vão terminar o curso vinheram de colégios particulares caros. Ou seja, a maioria das pessoas pobres de escolas públicas msm entrando no ensino superior não consegue se formar. Então acredito que além das cotas é necessário um investimento do governo para que essas pessoas possa continuar estudando durante os 4-5 anos
Claro! Cotas não são soluções!
Nossa cultura não estimula muito a preocupação com a sociedade, com o todo, mas sim o individualismo, o egoísmo. Excelente entrevista.
No coletivismo também tem egoísmo, exemplo de muitos países da Ásia. Somos indivíduos coletivos. Então um equilíbrio entre os 2 melhor
@@yin_xingvdd!
Átila quando eu fui falar em alguns empregos e com colegas de classe sobre o mito meritocracia quase apanhei. Me parece que este tema está enraizado na sociedade brasileira.
Apesar dos pesares, a meritocracia, mesmo com seus problemas ainda é a melhor forma de se democratizar o acesso à coisa pública. As eleições diretas, o concurso público, o vestibular. Deve-se aperfeiçoar a meritocracia e não combatê-la. Ruim era na época da "janela" "trem da alegrias". Querendo ou não mas com o vestibular, concurso publico ainda ajuda muita gente a sair da lizura.
Eu tinha o mesmo entendimento que o Atila tinha no inicio sobre as cotas raciais e como ele também mudei de opinião.
B
Nossa, muito lindo o Michel falando do trabalho incrível do Átila e do tanto que ele fez pelas pessoas. Emocionante
Pra mim, filho de uma quase classe média, que fez o ensino fundamental nas melhores escolas da cidade, esta mistura se deu no CEFET. Meu primeiro amigo negro. Foi lá que me percebi machista, racista e homofóbico. Foi assim que, lá, na década de 90, começou minha caminhada para tolher de mim estas práticas abjetas.
Estar realmente perto do diferente é fundamental para nós tornarmos seres humanos melhores. E fico muito feliz, de verdade, com meu desenvolvimento humano. As 3 características ficaram no passado. Não foi fácil, não foi rápido, mas foi recompensador.
Foi a escola pública que me salvou.
Adorei❤❤ voces dois!
Farei uma coloração nessa parte, em que falam sobre as cotas e excluir os medíocres!
Me fez lembrar de quando as cotas começaram na Uerj. Eu achei um absurdo mas para minha surpresa, o meu filho de 18 anos achou magnífico e complementou, preciso estudar mais.
Deu um nó na minha cabeça, tenho que rever os meus conceitos.
Na epoca vivíamos com muitas dificuldades. Nunca tive dinheiro pra pagar bons colegios, mas tinha a cara de pau de pedir bolsa nas escolas mais caras do RJ.
Sentava a mesa com a diretora e dizia: você não terá problemas com ele e ainda, ele estará entre os 10 melhores colocados do curso em que escolher.
E assim eu consegui fazer com que os meus 3 filhos estudassem em universidade estadual.
Uauhh que baita entrevista! Obrigada Átila!
Duas lindas personagens, trazendo questões tão importantes, de forma tão comprometida. Que surjam mais pessoas assim, que pensem e ajam, de verdade.
Muito agradeço, por essa oportunidade.
Trabalho do Átila Iamarino, sempre fundamental. ❤
Valeu!
A falta de um prêmio nobel é culpa dos pesquisadores que não se esforçaram, sério? Kkk você sabe quanto os eua investem em pesquisa, a alemanha, a França?? Laboratórios de ponta, pesquisador lá é clt e recebe um salário digno, diferente do pesquisador no Brasil que não recebe nada pra fzr pesquisa, ou no máximo recebe uma merreca de bolsa que não dá nem pra morar sozinho numa kitnet nas capitais brasileiras. Um mestre ou doutor abrir a boca pra dizer que o Brasil não tem nobel pq as pessoas se acomodam é um desrespeito, sinceramente!!!
O Brasil tem e teve muitas pesquisas fodas e de importancia internacional! Eu mesmo participei de um artigo científico sobre a descoberta de princípios ativos contra fadiga muscular com o marupazinho! Uma planta 100% brasileira e abundante. O problema é que o Nobel só é dado a cientistas judeus, cristãos, brancos e homens de países "desenvolvidos" basicamente
Concordo.
Acho q ele quis dizer apenas q como o sistema privilegia o rico, ele não precisa se esforçar, ele chega na cadeira da universidade simplesmente pq é o caminho q a família impôs. Enquanto aquela pessoa q tem aptidão pra pesquisa, q poderia conquistar um nobel, não tem oportunidade. Eu faço pesquisa, mas sou pobre e dependendo da bolsa pra dar continuidade nela, minha janela de oportunidade é muito menor q a de uma pessoa pra quem a bolsa não faz diferença, eu faço pesquisa por amor e sangue nos olhos, conheço muito q faz simplesmente pelo título. Como dizer q meu esforço não é maior? Então ele disse justamente q o Brasil, ao invés de investir mais em pessoas como eu, investe igual - mas em um sistema q favorece muito mais - no q só tá na pesquisa pelo título.
Melhor mesmo, mesmo pq quem nasce rico e inteligente rapidamente sente que tem algo muito errado e talvez obsceno nessa disparidade de acesso. No geral é muito desconfortável viver com pensamento crítico
Rico de roubos. É óbvio
Claro que é desconfortável o pensamento crítico, porque vc acha que "gado", foi um apelido que deu tão certo. Há um conforto na ignorância, porque tanta gente assiste novela, passa tempo, esquecido em poucas horas, mas muito reconfortante, não pr3cisa nem ligar os neurônios. Nada contra viu, não dá pra ficar 100% ativado, mas as coisas andam bem desequilibradas no Brasil.
Muito verdade... lembro de voltar das primeiras aulas da USP chorando em casa e falando "que lixo de aula, eu estudei que nem uma retardada para isso" a minha mãe teve o bom senso de virar para mim e falar, "olha você está na melhor universidade do país... imagina as demais, tenta achar alguma pérola desse "lixo"" de tão desolada que eu fiquei com algumas coisas lá... Depois percebi que para poder aprender lá, você tem que estudar sozinho e não escolher a matéria pelo assunto, mas escolher pelos professores - foi uma quebra de expectativas triste....
Ñ entendi bem, o problema é o método de ensino ou o descaso de professores?
@@Andersonjnc1os 2. E digo mais, os alunos que entram são cada vez piores. Eles querem ser técnicos mas entram pra fazer bacharelado. Os alunos estão muito relapsos e preguiçosos. A culpa é deles também. Das turmas que dou aula, só se salvam 2 garotas de biomedicina! O resto só quer o diploma e ficar procurando trancamento especial.
Cara, gosto muito desses papos de alto nível com pautas tão importantes. Obrigado por nos oferecer esse conteúdo, Átila!
Maravilhosa entrevista! Sou grande admiradora do Michael França!
Sensacional!! Dr. Átila o Brasil haverá de reconhecer suas valiosas contribuições para nosso desenvolvimento social e econômico. MUITO OBRIGADO!!!
Papo de altíssimo nível ! Muito obrigado por trazer um conteúdo de tanta qualidade! Keep rocking!
Nossa! Quanto aprendizado se pode obter com uma entrevista! Parabéns Átila, e obrigada por oferecer um conteúdo de tamanha qualidade no TH-cam.
Nesse sistema que a gente vive, infelizmente é melhor nascer rico do que inteligente
Muito bom, mas pareceu que em alguns momentos da conversa que, para ambos, esforço é só vida acadêmica. Em alguns momentos pareceu que o trabalho braçal é quase sinônimo de mediocridade. Vou até assistir novamente, porque vai que entendi errado.
Enfim muita gente é dedicada e esforçada sem uma vida acadêmica. Inclusive, eua e europa, que tanto comentaram, também são mais inclusivos (quase que "justos"- com muitas ressalvas) para quem também trabalha fora do meio acadêmico ou da vida de colarinho branco. Redução de desigualdade também precisa abraçar quem não quer seguir a vida acadêmica.
Claro. Até porque vida acadêmica não é para todos! Faculdade não é para todos. Para uma minoria. Curso técnico é que é bem abrangente. E vc não precisa fazer ensino superior para ser importante ou relevante socialmente.
Acho q o entrevistado não soube esclarecer muito bem o ponto dele, mas acho q foi exatamente isso q ele quis dizer. Pensar na superação das estruturas sociais pra além da educação. Valorizar salários, mudar perspectivas etc.
Putz... é isso. Devido à pressão social que mulheres sofrem para criarem seus filhos, optam por empregos com horários mais flexíveis. Eu passei por isso. Sou professora e me tornei mãe solo (digo que me tornei pois, após a separação, toda a responsabilidade pelos filhos, inclusive financeira, acabou ficando por minha conta). Enquanto meus filhos eram muito pequenos, eu trabalhei o mínimo de horas possível para dar conta da criação deles...
Sinto muito por isso. Realmente revoltante! Eu gostaria de ser pai e ficar casado com a mãe da criança, mas entendo que as vezes simplesmente há que separar. Se fosse eu, jamais abandonaria meu filho e deixaria por conta da mulher. Aliás, ia brigar para ficar com a guarda! Boa sorte Carolina!❤
Átila, parabéns. Michael, você é inspirador! Me sentindo bastante afetado por essa conversa. Como é importante parar e ouvir novas ideias, novas perspectivas, outras histórias de vida. Isso engrandece a alma, nos tira do comodismo, nos faz pensar! Sempre acompanho as colunas do Michael na Folha e poder escutar mais foi realmente inspirador. Vou demorar um pouco para assimilar tudo o que foi dito. Me impactou de uma maneira forte! Precisamos buscar nosso propósito na vida. Não estamos aqui só de passagem. A vida é coisa mais rara do universo. Não podemos simplesmente desperdiçá-la do modo, como eu acho, que fazemos. O capitalismo sequestrou de forma quase total o tempo das pesssoas, não temos mais pausas para refletir, pensar, ler com calma, ouvir alguém. Estamos sempre apressados, olhando para as inumeras telas e gastando nosso tempo com inutilidades.
O final desse podscast foi absurdo de bom, parabéns Michael França
1:28:03 acho um problema vocês colocando meio que uma culpa nos indivíduos. Se para uma pequena parcela que tem poder financeiro e/ou político, a estrutura está funcionando perfeitamente, são esses que definem projetos políticos, por que iriam querer mudar? Aí vem falar de rico nos EUA que pega uma parte da fortuna e doa. Ele não está ganhando nada com isso? Não existe isenção de impostos para quem faz caridade lá? Não acham que o problema está na estrutura, no sistema econômico?
@@dantkwb não acho que seja uma escolha, problemas sociais não são resolvidos por indivíduos. Falar dessa forma fica parecendo que a meritocracia realmente existe. A realidade é que o rico mediano e patético precisaria se esforçar para ficar pobre!
@@dantkwbEntão também fica claro que as únicas merdas que vão refletir na vida, são as dos pobres. Que supostamente se não tivessem feito merda, não estariam naquela situação ruim. Então voltamos para a culpa daquele que poderia ter ascendido e não o fez é do próprio, mas ao mesmo tempo a oportunidade de quem é herdeiro, é inerente. Resumindo, desigualdade, injustiça e com viés preconceituoso. Deixa claro que as oportunidades não são para todos e que a culpa é sua que a única "oportunidade" passou enquanto vc estava perdido de si mesmo, na sua dor e revolta, experimentando a vida antes de entregá-la pro herdeiro, pois só o herdeiro vai ter tempo e dinheiro, que não faça falta, para ter uma vida depois que ficar adulto.
Conversa incrível e produtiva. Muito bom mesmo, não conhecia o Michael ainda, grande visão de país.
Tem vários pontos que não concordo nas falas aí, a ideia de competição está meio idolatrada, e a cooperação? E a motivação que não venha da necessidade apenas? A competição não é o único caminho de motivação. E o ponto Nobel, será que nenhum brasileiro não ganhou apenas porque é brasileiro, latino-americano?! Não é só esforço. A idolatria do esforço. Todos que quisessem deveriam tem acesso à graduação!
Atila o que vc ensina pra gente simplesmente não tem preço cara !
Entrevistas do Nao ficção sempre com assuntos de grande relevancia e convidados especiais! Parabens Atila pelo conteúdo do canal! ❤
Conhecimento é sempre importante. Em um primeiro momento impacta.
Canal Futura, Tv Cultura , Átila Iamarino e varios outros brilhantes intelectuais brasileiros precisam divulgar esse Conteúdo crítico aqui no TH-cam, na TV e em vários outros meios de Comunicação em massa.
Nas escolas e Universidades também.
A Divulgação de Informações em massa é muito relevante e importante!!!!!!!!!!!!!!!!
Obrigada por me tirar da zona de conforto. Quero colaborar a sociedade como um todo.
Átila, você é necessário!
Parabéns pelo vídeo e pelo convidado. Excelente!
Thanks!
Que 1 hora e 50 bem investida no ser humano, professor, individuo social, ou seja, um eu melhor, que ontem, que eu estou construindo. Obrigado por essa conversa/aula. Parabéns!
O erro da análise desse economista é pessoalizar o problema, e não visualizar que o ecossistema industrial e a falta de projeto político de desenvolvimento geram diversos problemas enunciados por ele.
Verdade.
Concordo.
Revolução da classe trabalhadora
acho q é a única coisa q fará mudar esse cenário
Só muda pra dps voltar a ser oq era antes de ter mudado. Pique revolução dos bichos.
Átila, que discussão boa, hein? Parabéns pelo trabalho!!! 👏👏👏
Excelente entrevista. Não conhecia o Michael França, exemplo para toda uma geração que só quer o mais fácil.
Muito boa entrevista, mas enquanto ficam no tema de desigualdade. Quando o assunto foi para falta de proposito, concursos e trabalhar com o que causa impacto, me pareceu tão raso como o BBB que ele tanto criticou...
Valeu!
Cada podcast desse, sobretudo esse com Michael França, é uma aula de pós graduação para o público ❤ Vida longa ao Não ficção!
Vejo pessoas fazndo mestrado e sem mtas perspectivas eqto uma live d NPC gera mais retorno financeiro
é interessante como o dinheiro da open society é infalivel! Eles pagam e os espaços de discuções das soluções dos problemas desaparecem. Se eu não soubesse absolutamente nada eu ia sair daqui achando que a solução é não ser preguiçoso, nascer rico ou ser branco! Brilhante se você deseja manter o status quo. Por favor, Atila, traga alguém que realmente tem interesse genuino em mudar a situação do brasil e não cria de interesse bilionário
"O rico que é medíocre porque não precisou ser diferente" 🤭 muito bom
Atilaaaa
Parabéns pelo podcast!!
Chama o Chavoso da USP!!! Meu sonho ver duas das minhas inspirações p entrar na usp juntos
Ele é das ciências sociais na FFLCH, brabo dms
Gostei demais!!!
Eu sempre digo que hoje em dia o discurso predominante é o da "terceirização da culpa".
O Geógrafo Milton Santos ganhou o nobel da Geografia, no caso o Prêmio Vautrin Lud.
Sem falar de Cesar Lattes que não ganhou por causa das regras da época
Assunto muito bom pra se discutir, mas em alguns momentos achei os argumentos pouco consistentes, cheio de viés, afinal todos nós temos nosso viés, ninguém é 100% neutro. E o maior problema dele é que a pessoa só tem valor se ela contribui com a sociedade com sua intelectualidade, ele sempre tentava minimizar após a fala. O ser humano sempre irá trabalhar a diferenciação, alguns somente querem substituir a atual elite burguesa e herdeira por uma elite intelectual, do qual irá surgir uma nova elite herdeira. E o ciclo se repete.
Só não gostei da depreciação dos cargos públicos! Muita gente entra por um ideal, de promover direitos sociais como saúde, educação e justiça!
Vou assistir novamente no fim de semana com mais calma
Minha família veio para Porto Seguro e eu me lasquei... Eu e meus filhos ficamos condicionados à escolha de meus pais. Hoje, aos 38 anos ainda não consegui atingir meu potencial e meus filhos estão indo pelo mesmo caminho. Para acontecer a mobilidade social em nossa família está sendo incrivelmente difícil.
O Brasil é um país absolutamente desigual e sem a mínima mobilidade social. Quando há um grupo interessado em ascensão social e outro em manutenção de status, não há uma "solução infalível", uma resposta objetiva, para o "bem geral da nação". O que é bom pra um é ruim pra o outro, e, portanto, a solução, seja política, econômica, educacional etc., vai depender da posição social de quem responde.
Maratonando...ótimos episódios
vi alguns comentários sobre o ambiente, e concordo, diminuir a luz seria uma boa. Toda essa claridade deixa a vista meio cansada, ainda mais pra pessoas mais fotosensíveis...
Atila, vc vai fazer um vídeo sobre a queimada na Amazônia???? O ar está irrespiravel
Partido da Terra Alceu Luís Castilho. Compre urgente
Eu vi um povo dos EUA falando uma vez que : "o sonho americano é vc ser obrigado a financiar uma faculdade, uma casa e um plano de saúde e viver os próximos 40 anos trabalhando sem parar para poder pagar tudo isso". Apesar de possuir sim mais oportunidades, não sei o quão "boas" elas são
Espetacular, muito obrigada!!
Sou psicanalista e assino embaixo de tudo o que foi dito!!
a iluminação de fundo estava muito forte e seria legal ter um episodio com o chavoso da USP, acho q seria bem produtivo uma conversa entre vcs 2
Muito interessante!! Atila sempre proporcionando conteúdos necessários ❤ muito obrigada!
No geral, boa conversa. Mas em diversos pontos a opinião pessoal do entrevistado se confundiu com argumentos fundamentados.
E o ponto mais fraco foi o preconceito contra o serviço e o servidor público tratado como “acomodado” e por aí vai.
Há também um elogio aos EUA e aos estadunidenses que não considera todo o contexto social e econômico daquele país. Inclusive de dominação, exploração de outros países.
Essas conversas são inquietantes e importantes. Muito obrigada aos dois. ❤
Um papo mto forte, obrigada
quando ele entra na questao , sobre de ter negro com uma pele mais cara , eles acharem que sao superior , do que uma pessoa com a pele escura . isso aconteceu comigo esse dias , uma pessoa que tem uma pele mais cara do que a minha ela tinha falado que teria mais oportunidade na vida , ela continuou falando que nao casaria com gente negra . E a pessoa era negra .
Gostei dessa ideia da mudança educacional da elite, pq ela q tem o poder social, econômico, político pra mudar as coisas. Nads muda se a elite não quiser mudar, até pq essa situação os favorece. É um desafio gigante mudar a percepção das elites, mas é algo q precisa ser feito urgentemente.
Acho que este é o maior desafio da nossa sociedade. Quando são questionados sobre privilégios, o discurso é que não existe privilégio se a família trabalhou. Mas ele não enxerga, que a sua família só acumulou, em virtude de um sistema predatório sobre pobres (sobretudo desde o período escravista). Aí eles acham que isso não tem nada a ver com eles... difícil demais😢
1:48:03 Falta coletividade e sobra individualidade.
Antes do CPJ quando tinha 18 anos, Cidade Universidade, significava, Cidade de Universidades, uma cidade com várias universidades, uma cidade que facilita a entra e saída de alunos da cidade, facilitando as aulas e a movimentação dos professores nas faculdades.USP depois descobri tudo fiquei encantado o CPJ ajudou muito
Obrigado por todas as informações e reflexões.
Muito obrigado pela visão!!
Mano, fala com o chavoso da usp sobre essa perguntaaaa 1:32:09 seria mto foda um ep com vcs dois
Geande Atila, olá todos, já se reparou na proporção de negros e brancos nos espaços de lazer de qualquer tipo?
7:45 que prazer ouvir alguém citando a inércia em sua definição correta
Valeu demais!
Parabéns Michael! Ótima entrevista Átila! Nos anos 70, as escolas publicas eram mais dificeis de entrar do que as privadas, assim como na escola Caetano de Campos e várias outras em SP. Foram abandonadas por força do capital das escolas privadas. A miscigenação nas escolas eram vistas de uma forma mais natural apesar de tudo. Em sumo a pobreza é de mentalidade.
Interessante essa chamada pela responsabilidade individual. O que mais vemos são reclamações, mas poucas ações.
Debate extremamente necessário. Sinto que em certos pontos, talvez por uma tentativa de neutralidade política, ficou raso e por vezes contraditório.
Excelente canal
Outra entrevista maravilhosa! Parabéns aos dois!¿
Boa noite Átila. Eu sou de origem Moçambicana . Gostaria de saber quais palavras de origem moçambicana existem no português do Brasil . Eu conheço “moleque” que era o nome dos empregados domésticos , “matapa” palavra grave , acentuada em “ta” ,uma comida , e outras que não recordo neste momento .
Muito importante este debate, alguma coisa muda quando é a porção desprivilegiara reivindica seus direitos
Esse cara é bom. Parabéns Michael.