Meu pai era galego e quando ouço o galego me parece muito mais parecido melodicamente com o português brasileiro do que o próprio português de Portugal. Não tenho o estranhamento com o galego que tenho com os portugueses. É sempre um prazer ouvir músicas e ver vídeos em galego. Moramos na Galícia quando eu era adolescente e senti essa dificuldade de os galegos aprenderem (e usarem) seu idioma regional, que meu pai tinha muito orgulho e falava o tempo todo. Apesar da escrita ser um pouco diferente, achei muito interessante essa proposta de que as aulas de português seriam um reforço para a apropriação do galego. 💜
02:27 Há aqui erros: 1° - "Atopar" ou "topar" usa-se sim em Portugal como sinónimo de "encontrar", e não é pouco; 2° - "Marchar" também se usa com o significado de "abalar" ou "ir embora" (o verbo pronominal é um regionalismo lisboeta); 3° - "Pero", ainda que não se use hoje em dia, é 100% correto em português e o galego deve manter esta forma bem arcaica. Não obstante, o uso constante e excessivo de "pero" no galego é também um sinal de castelhanização; 4° - "Rematar" com o significado de "acabar" em português também se usa, contudo muitas vezes em outros contextos (mas existe).
@@luisteixeiraneves4211 sacar e rematar não tem nada a ver ,sacar ou ensacar é roubar ou roubar disfarçado tipo políticos ou banqueiros, rematar um acabamento é acabar com uma finalidade ,acabamento do trabalho ou de um objetivo para finalizar (rematar o trabalho rematar pra golo)
@@emersoncosta26 pois, pois ou pous em galego (norte e sul), mas (pero, como ou pois) não sou esperto no assunto, tou de parte (ao lado, afastado, não meto o nariz)
Son brasileiro e aprendín moitas cousas de português ou melloreino cando/mentres estudaba galego. Eu diría que estudar galego é un reforzo que me axudou moito en portugués.
@@diogorodrigues747 portuga, já se discutiu isso aqui, a norma escrita de Portugal não é a mesma de séculos atrás, não foi só o Brasil que se "afastou" disso, fora que, o falar, som do idioma no Brasil, à parte os sotaques, é mais próximo do castelhano e galego do que o português de Portugal, que sofreu alteração fonética no século XIX (procura um canal de uma espanhola sobre os idiomas próximos do castelhano que ela repete a mesma coisa, o "português brasileiro", que começo a achar que só deveria ser chamado e brasileiro, até porque essa xenofobia complexada de gente de Portugal enche a paciência, como se só houvesse uma forma do idioma ou como se tivessem propriedade disso quando os descendentes dos colonizadores têm o mesmo direito sobre o idioma que Portugal). O galego é próximo do português do Brasil, apesar da "castelhanização" forte na fonética, coisa que se registra no Catalão tb e no basco. Ninguém no Brasil, exceto vira-latas, está preocupado com os comentários vindo de portugueses dizendo como o país deve ou não falar o idioma, no Brasil não ficam dizendo como vocês devem falar então como reciprocidade não queiram dizer como o Brasil deve falar o idioma, temos uma identidade e não iremos abrir mão disso.
@@robertolucena9253 Vamos por partes que leste com certeza mal o que eu escrevi: *portuga* Não me chamo "portuga", chamo-me Diogo. *a norma escrita de Portugal não é a mesma de séculos atrás* Hein?! Que queres dizer com isso? As normas escritas que eu saiba evoluem, mas não haja dúvidas nenhumas que, sintaticamente falando (e só ao nível da sintaxe), o português europeu falado está bem mais próximo do português europeu normativo que o equivalente no Brasil. *não foi só o Brasil que se "afastou" disso* E alguém negou isso? *som do idioma no Brasil, à parte os sotaques, é mais próximo do castelhano e galego do que o português de Portugal* Em primeiro lugar, tu trouxeste do nada a fonética, que não era sequer tema de conversa. Em segundo lugar, "os sotaques" são parte da língua, tanto quanto a fala padrão, e negar o seu estudo é negar uma parte substancial da língua. No caso do português de Portugal o sotaque padrão baseia-se num grupo de dialetos que, tirando alguns dialetos insulares, são até os menos compreensíveis dentro dos dialetos portugueses. Em terceiro lugar, meteres o castelhano na equação só demonstra que não fazes a mínima ideia do que falas... *que sofreu alteração fonética no século XIX* Mais ou menos... Alguns dialetos, e não o português de Portugal, sofreram essa tal alteração fonética, e coincidentemente foram os mesmos que mais tarde foram impostos nos media e na rádio em geral... *procura um canal de uma espanhola sobre os idiomas próximos do castelhano que ela repete a mesma coisa, o "português brasileiro"* Estás a falar disto (th-cam.com/video/Gx0yrNJFuMM/w-d-xo.html)? A realidade é que ela está a comparar formas padrão, e ela disse isso desde o início. Mas a realidade é que, se formos esmiuçar o próprio português brasileiro fora do âmbito da língua padrão, diria que é uma língua tão complicada quanto o português europeu. Há dialetos do Brasil em que eu não entendo a ponta dum c*rno do que se fala... *que começo a achar que só deveria ser chamado e brasileiro, até porque essa xenofobia complexada de gente de Portugal enche a paciência,* Com que critério afinal? A língua não se trata somente de fonética, e continua a haver um contínuo dialetal entre Portugal e o Brasil. E mais, estás a chamar-me de xenófobo mas eu nem sequer fui xenófobo aqui nos comentários, portanto mais valia estares caladinho... *como se só houvesse uma forma do idioma* Nunca ninguém disse que só havia uma forma do idioma. O facto de eu próprio reconhecer que os dialetos são formas corretíssimas de se expressar em português (e não aquela teoria estúpida, espalhada nos cursos de comunicação, de que a forma mais correta de falar é a de Lisboa e Coimbra e tudo o resto é provinciano, até mesmo os dialetos de além-mar) só demonstra que eu não sou desses... *ou como se tivessem propriedade disso quando os descendentes dos colonizadores têm o mesmo direito sobre o idioma que Portugal* Vejamos uma coisa: o castelhano tem um mundo bastante unido entre si, em que há bastantes trocas de conteúdo. Em contrapartida, os brasileiros nem sabem nada de Portugal e muitos até acham que é o país do sr. Manuel mal lavado ou da sr. Maria de bigode (o que são estereótipos bem longínquos da realidade portuguesa de 2021). *O galego é próximo do português do Brasil* O dialeto mais próximo do português do Brasil é o baixo-minhoto. Deixem-se de tretas... *apesar da "castelhanização" forte na fonética* Aconselho-te a veres vídeos de galego sem a castelhanização na fonética. Há muitos por aí... Por exemplo, tenho visto brasileiros que ouvem o galego castelhanizado e entendem tudo (e eu e os meus compatriotas portugueses por vezes entendemos mal), mas depois ouvem o galego do campo e afirmam não entender nada quando nós entendemos até melhor do que o normativo castelhanizado. *coisa que se registra no Catalão tb e no basco* O basco não sofreu castelhanização fonética, o castelhano é que sofreu uma influência brutal do basco nos primórdios enquanto língua. O catalão depende. Em Valência sofreu uma grande castelhanização, já na Catalunha nem por isso. A norma valenciana do catalão tem 7 vogais, já a catalã tem 10. *Ninguém no Brasil, exceto vira-latas, está preocupado com os comentários vindo de portugueses dizendo como o país deve ou não falar o idioma, no Brasil não ficam dizendo como vocês devem falar então como reciprocidade não queiram dizer como o Brasil deve falar o idioma, temos uma identidade e não iremos abrir mão disso* Estás a falar com a pessoa errada. Acredito que nem leste o meu comentário de forma correta... Sabes o que é que é isso? Analfabetismo funcional. Infelizmente é um problema grave no Brasil...
@@diogorodrigues747 Concordo parcialmente contigo. Gosto de estudar línguas, com a nossa não seria diferente. Sim, a norma culta atual não é a mesma que a de séculos atrás, um exemplo é o emprego de próclise sem palavras atrativas (fatores próclise) na obra de Camões, Os Lusíadas, que não se enquadra na norma culta atual, apesar de ser aceito no português brasileiro, o que nos demonstra que a nossa forma mais padrão não é uma novidade na língua portuguesa, acompanha-nos há séculos, para tanto consideremos que a Língua Portuguesa começou diverger-se do Galego no século XV e que Os Lusíadas é do século XVI. Mas a inconformidade com a norma culta não é uma exclusividade brasileira, falo outras línguas, além da Portuguesa, como Inglês, Espanhol, Galego e aprendo Italiano; percebo, portanto, características de cada uma, em especial do Espanhol e do Galego, que mantêm o uso adequado dos pronomes oblíquos, tais como as suas combinações, o que não é feito por nós lusófonos. Exemplo: - o João já vos disse a novidade? - sí, ya *me la* dijo (español) - si, xa *ma* dixo (galego) - sim, já *me* disse (português) Contamos ALGO A ALGUÉM, concodas? Algo = a novidade →la(es), a(ga/pt) Alguém = a mim → me (es/ga/pt) Apesar de usarmos adequadamente o pronome átono complemento de objeto indireto, que indica A QUEM a ação do verbo recai, “me” = a/para mim, não indicamos o objeto direto, que é justamente “o algo”, no caso “a novidade”, que poderia ser representado pelo pronome átono “A”. A língua portuguesa aceita a combinação pronominal, como me + a = ma, a qual faria com que a frase fosse “sim, já ma disse”, se fosse dita da forma mais adequada, mas preferimos julgar o correto como arcaísmo. Outro ponto é o desuso comum dos pronomes átonos O/A, que são complementos de objeto direto. Exemplo: - entendeste a história? - no la entendí (español) - non a entendín (galego) - não entendi (português) “Entendin” em galego como resposta àquela pergunta é incompleto, pois não fala o que foi entendido, por isto dizem “entendino (entendin+o)” ou “non o entendín”. Nós lusófonos, seja por ignorância, seja por costume, preferimos repetir aquele “algo” do contexto, então diríamos “sim, entendi a história”, sem saber que poderíamos dizer “entendi-a” ou “a entendi”. Esta lógica é comum entre o Português, o Galego e o Espanhol. Estes foram alguns exemplos de coisas que que se as fizéssemos de forma adequada poderíamos dizer “a nossa forma aproxima-se mais da norma culta”, mas como não ocorre, não posso concordar totalmente contigo neste quesito, só nos demais. Ah, e também foi para mostrar que, na minha perspectiva, a distância da norma culta não é uma exclusividade nossa.
Si! Tamen son brasileiro e estou totalmente de acordo contigo. Desde que comencei a aprender o galego agrandin por moito o meu vocabulario ! Apertas de un outro brasileiro a que lle gosta falar galego 👍
Em algumas regiões do Brasil há expressões que vieram com os galegos nos séculos passados, especialmente no Nordeste. Não são consideradas erradas, mas regionalismo. Uma dúvida: seria essas expressões também impregnadas de castelhanismo?
Vamos criar o programa português para todos . Onde eu vou de casa em casa 🏠 ensinar português para as irmãs galegas. O programa terá o slogan de o português entra na sua casa 🏠 entra na sua alma. E assim as galegas aprendem português comigo, eu só quero dar um cheiro em cada uma. Que eu visitar.
@@josefelipenogueira8710 você sabe o que significa dar um cheiro 👃 no Brasil ? Pelo menos no norte e nordeste. Exemplo quando uma garota vai para uma festa aqui pode se escutar ela dizer. Vou dar um cheiro 👃 nos gatos. Ou até mesmo de mãe para filho ou de irmã para irmã podem se usar cheru ou de amiga para amiga.
MANGAR será uma palavra galega, por aqui as pessoas mais idosas usam, mas no português é desconhecida, pelo que me disseram significa, ou vale para, (mal dizer, gozar, escarnecer),eu lembro de meu avô me dizer, tás a mangar comigo é que tou barado com teus diceres de mim e eu sou teu abô e num tou a gostar da tua fala, sei que nada tem a ver com o assunto mas por ter utilizado certas palavras que nem qualquer português entende e sou apelidado de espanhol galego ou labrego etc. só que não sou galego e muito menos espanhol e tenho prazer das minhas origens, podem ser modestas mas é a minha realidade e não tenho intenções de ser aquilo que nunca foi nem o sou nem uso a espada pra cortar cabeças igual a mouros
mellhor que estudar portugues, que ponham na TVG programas do Brasil. O Brasil 247 e o melhor de todos. Isso abririao muitas mentes. e ajudaria a nao esquezer o galego mais enxebre dos velhos. Das aldeias e nao o galego aguado de Compostela. O problema com os galegos e que nao virom muitas linguas e afogam em um copo de agua. Se fosse pelos galegos, o argentino e ao hondurenho seriam linguas o mesmo que o Andaluz e totalmente diferentes do "castelan". O dito, os galegos soa um pouco palurdos.
O português brasileiro pode ser tão próximo do português europeu mas se destacar as diferenças pelo enriquecimento com novas palavras e sotaques por ser Brasil considerado um pais muito distante geograficamente de Portugal; e a historia do Brasil mostra que há um crisol de vários imigrantes de muitas regiões do Mundo, povos e raças.....poderia dizer que no Brasil fala-se uma nova lingua. Porém, o ensino nas escolas universalmente da normativa portuguesa adaptada ao Brasil permitiu que o Brasil mantenha sua lingua embaixo do guarda-chuva do galaico-português e ao mesmo tempo conseguiu manter sua exclusiva diversidade linguística e cultural com o mesmo respeito que todas as variedades do Português mundo fora merecem manter sua individualidade. Galicia pode ser simplesmente "GALICIA" pela lingua que fala sem alterar um só vocábulo que é 98% inteligível pelos seus irmãos de fala portuguesa de outras regiões do planeta. Paradoxalmente, aqui no Brasil coloca-se legendas nos telejornais quando há visitas importantes de Portugal; há um sotaque e algumas palavras que não reconhecemos de imediato no Brasil....porque cada pais tem sua particularidade tanto na fala quanto na escrita.
1º - Esqueces-te de que há bastantes sotaques em Portugal. Aliás, a maioria dos sotaques brasileiros tem origem em Portugal: um exemplo disso é o sotaque baixo-minhoto, que tem bastantes semelhanças com a pronúncia caipira e catarinense do Sul do Brasil, ou a micaelense, que se assemelha muito à florianopolitana; 2º - "Galicia" é uma forma castelhana introduzida nos Séculos Escuros. A forma antiga e a única usada em Portugal é "Galiza"; 3º - Tem calma que nós, portugueses, também legendamos por vezes pessoas do nosso próprio país, com sotaques por vezes quase incompreensíveis. As próprias séries galegas que por vezes são emitidas cá em Portugal são geralmente legendadas (a série galega "O Sabor das Margaridas", por exemplo, foi legendada em Portugal e dobrada no Brasil). Aliás, tenho quase a certeza que o galego a sério, se fosse emitido no Brasil, seria certamente legendado ou então, mais provável ainda, dobrado.
Nem pensar, a pronúncia transmontana, essa sim é a mais conservadora e a que está mais em consonância com o espírito da língua! Por exemplo, diferem o "ch" do "x", preservam as quatro sibilantes do galego-português, reduzem as vogais átonas mas não tanto assim, etc. etc. Que é isso de "as partes que evoluíram são as mais naturais"? Que eu saiba todas as evoluções linguísticas são igualmente naturais, a não ser que tenhas um elemento artificial na equação (que é o que está a acontecer na Galiza neste momento).
@@diogorodrigues747 Hominis autem mens discendo alitur et cogitando - Cìcero Brasileiro vem, de Portugal nortenho. Os primeiros colonos do Brasil, assim como dos Açores, forom galegos (de ambos os laus da raia). Mas ao contreiro dos dialetos nortenhos, o brasileiro evoluiu de forma natural. Por exentcho 't' e 'd' apôs 'e' e 'i' T > tch D > dg No irlandês de Ulster Tengae > teanga (iniçal t > tch) Día > Día (iniçal d > dg (como 'giorno' em Italhão) Lembra, os galaicos eram celtas, e segundo a lenda, eles conquistarom A Irlanda. Teanga = lìngua Día = Deus Em galego vedro, é dizer 'galaico-português' oge (> hoje), fugir, (viridiarium >) vergeu (> vergel) 'g' pronunçava-se 'dg.' daì 'dg' apôs 'e' e 'i' Dg > g Tambèm seria natural que Tch > ch Compara francês Chief > chef Champ > champ Tch > ch Os gauleses deixarom a sua marca, na lìngua. Todas estas 'mudanças' brasileiras são herança celta. Por que achas que o idioma de Gênova é tão parecido ao brasileiro? Genovês conservou grande parte da sua herança gaulesa trás-os-Alpes (ou seja celta).
@@diogorodrigues747 Final 'L,' e (vogal) + L + (T/D) > 'U' Altrigones > Autrigones alterum > autro > outro altarium > outeiro altus > outo As provas estão na grafia da lìngua. Compara francês altus > haut caldus > chaud capillus > cheveu Aìnda podes escutar 'L' > 'U,' em Trás-os-Montes, espeçalmente cos ançiãos, mas aos poucos vai dando lugar à pronunça de Lisboa, um estrangeiro e assim 'elemento artificial.' Todos os idiomas e dialetos são uma mistura do antigo e do novo, mas o novo não sempre està em consoança, com a alma da sua gente (em outros termos, 'Volksgeist').
@@diogorodrigues747 P.S. Sempre sabe, brae, que é exatamente o que pôs no teu corpo, mesmo se tipos na te le vi são (ou sobretudo em jalecos brancos), dim-te que é 'seg uro.' brae = irmão
" *Mas ensinai-o coa pronunça brasileira. É a mais conservadora, e as partes que evoluìrom, som as mais naturais, em consoança co espìrito da lìngua* " Viajando na maionese... É por este tipo de coisas que ninguém liga a muita coisa que é produzida em determinadas zonas do globo. É triste mas enfim... as matérias produzidas nessas partes do globo com qualidade muitas vezes ficam de lado e o que é propagado muitas vezes não passa de sensacionalismo. Enfim, fico-me por aqui.
sera que os expertos galegos consideram que o no Brasil e em Mozambique falam linguas distintas do portguues de Portugal? :))) nossa, que sera do aleman de Suiza, de bavaria, da austria..etc...
Galego não existe; o que se fala na Galícia é o português do Brasil. Posso provar: "Noso Pai que estás no ceo: santificado sexa o teu nome, veña a nós o teu reino e fágase a túa vontade aquí na terra coma no ceo. O noso pan de cada día dánolo hoxe; e perdóanos as nosas ofensas como tamén perdoamos nós a quen nos ten ofendido; e non nos deixes caer na tentación, mais líbranos do mal." Não é igual ao " português brasileiro" ?
Meu pai era galego e quando ouço o galego me parece muito mais parecido melodicamente com o português brasileiro do que o próprio português de Portugal. Não tenho o estranhamento com o galego que tenho com os portugueses.
É sempre um prazer ouvir músicas e ver vídeos em galego.
Moramos na Galícia quando eu era adolescente e senti essa dificuldade de os galegos aprenderem (e usarem) seu idioma regional, que meu pai tinha muito orgulho e falava o tempo todo.
Apesar da escrita ser um pouco diferente, achei muito interessante essa proposta de que as aulas de português seriam um reforço para a apropriação do galego. 💜
Torço para que atitudes e atividades sejam criadas a fim de ajudar nossos idiomas a crescer e se fortalecer.
Parabéns, Eduardo, por seu empenho!
Ola, sou do Brasil e quero moito aprender o galego, é un idioma moi bonito
Parabéns pelo seu excelente trabalho de divulgação do reintegracionismo que descobri graças aos seus videos.
Este canal deveria ter muito mais seguidores.
Gallego portugues irmãos pra sempre
Uau Aulas de galego e de Portugués que maravilhoso tema!!!!✌😊😁🤭
Parabéns, professor, pela excelente explanação.
A palavra "castelhanismo" sempre me provoca um sorriso. É um paradoxo bem grande!
E un lusismo.... Deulhes por alí
Bom tema, conteúdo esclarecedor.
fala sobre o uso do gerúndio no galego
02:27 Há aqui erros:
1° - "Atopar" ou "topar" usa-se sim em Portugal como sinónimo de "encontrar", e não é pouco;
2° - "Marchar" também se usa com o significado de "abalar" ou "ir embora" (o verbo pronominal é um regionalismo lisboeta);
3° - "Pero", ainda que não se use hoje em dia, é 100% correto em português e o galego deve manter esta forma bem arcaica. Não obstante, o uso constante e excessivo de "pero" no galego é também um sinal de castelhanização;
4° - "Rematar" com o significado de "acabar" em português também se usa, contudo muitas vezes em outros contextos (mas existe).
E também sacamos...
@@luisteixeiraneves4211 sacar e rematar não tem nada a ver ,sacar ou ensacar é roubar ou roubar disfarçado tipo políticos ou banqueiros, rematar um acabamento é acabar com uma finalidade ,acabamento do trabalho ou de um objetivo para finalizar (rematar o trabalho rematar pra golo)
Pensei que o nosso equivalente de "pero" era "porém".
@@emersoncosta26 pois, pois ou pous em galego (norte e sul), mas (pero, como ou pois) não sou esperto no assunto, tou de parte (ao lado, afastado, não meto o nariz)
@@emersoncosta26 "Pero" provém do latim "per hoc", que é o mesmo que a proposição "mas" e aparece em diversos textos antigos de português.
Son brasileiro e aprendín moitas cousas de português ou melloreino cando/mentres estudaba galego. Eu diría que estudar galego é un reforzo que me axudou moito en portugués.
Interessante, isso só demonstra o grande afastamento do português brasileiro falado em relação à norma escrita... 🤔
@@diogorodrigues747 portuga, já se discutiu isso aqui, a norma escrita de Portugal não é a mesma de séculos atrás, não foi só o Brasil que se "afastou" disso, fora que, o falar, som do idioma no Brasil, à parte os sotaques, é mais próximo do castelhano e galego do que o português de Portugal, que sofreu alteração fonética no século XIX (procura um canal de uma espanhola sobre os idiomas próximos do castelhano que ela repete a mesma coisa, o "português brasileiro", que começo a achar que só deveria ser chamado e brasileiro, até porque essa xenofobia complexada de gente de Portugal enche a paciência, como se só houvesse uma forma do idioma ou como se tivessem propriedade disso quando os descendentes dos colonizadores têm o mesmo direito sobre o idioma que Portugal).
O galego é próximo do português do Brasil, apesar da "castelhanização" forte na fonética, coisa que se registra no Catalão tb e no basco. Ninguém no Brasil, exceto vira-latas, está preocupado com os comentários vindo de portugueses dizendo como o país deve ou não falar o idioma, no Brasil não ficam dizendo como vocês devem falar então como reciprocidade não queiram dizer como o Brasil deve falar o idioma, temos uma identidade e não iremos abrir mão disso.
@@robertolucena9253 Vamos por partes que leste com certeza mal o que eu escrevi:
*portuga*
Não me chamo "portuga", chamo-me Diogo.
*a norma escrita de Portugal não é a mesma de séculos atrás*
Hein?! Que queres dizer com isso? As normas escritas que eu saiba evoluem, mas não haja dúvidas nenhumas que, sintaticamente falando (e só ao nível da sintaxe), o português europeu falado está bem mais próximo do português europeu normativo que o equivalente no Brasil.
*não foi só o Brasil que se "afastou" disso*
E alguém negou isso?
*som do idioma no Brasil, à parte os sotaques, é mais próximo do castelhano e galego do que o português de Portugal*
Em primeiro lugar, tu trouxeste do nada a fonética, que não era sequer tema de conversa.
Em segundo lugar, "os sotaques" são parte da língua, tanto quanto a fala padrão, e negar o seu estudo é negar uma parte substancial da língua. No caso do português de Portugal o sotaque padrão baseia-se num grupo de dialetos que, tirando alguns dialetos insulares, são até os menos compreensíveis dentro dos dialetos portugueses.
Em terceiro lugar, meteres o castelhano na equação só demonstra que não fazes a mínima ideia do que falas...
*que sofreu alteração fonética no século XIX*
Mais ou menos... Alguns dialetos, e não o português de Portugal, sofreram essa tal alteração fonética, e coincidentemente foram os mesmos que mais tarde foram impostos nos media e na rádio em geral...
*procura um canal de uma espanhola sobre os idiomas próximos do castelhano que ela repete a mesma coisa, o "português brasileiro"*
Estás a falar disto (th-cam.com/video/Gx0yrNJFuMM/w-d-xo.html)? A realidade é que ela está a comparar formas padrão, e ela disse isso desde o início. Mas a realidade é que, se formos esmiuçar o próprio português brasileiro fora do âmbito da língua padrão, diria que é uma língua tão complicada quanto o português europeu. Há dialetos do Brasil em que eu não entendo a ponta dum c*rno do que se fala...
*que começo a achar que só deveria ser chamado e brasileiro, até porque essa xenofobia complexada de gente de Portugal enche a paciência,*
Com que critério afinal? A língua não se trata somente de fonética, e continua a haver um contínuo dialetal entre Portugal e o Brasil. E mais, estás a chamar-me de xenófobo mas eu nem sequer fui xenófobo aqui nos comentários, portanto mais valia estares caladinho...
*como se só houvesse uma forma do idioma*
Nunca ninguém disse que só havia uma forma do idioma. O facto de eu próprio reconhecer que os dialetos são formas corretíssimas de se expressar em português (e não aquela teoria estúpida, espalhada nos cursos de comunicação, de que a forma mais correta de falar é a de Lisboa e Coimbra e tudo o resto é provinciano, até mesmo os dialetos de além-mar) só demonstra que eu não sou desses...
*ou como se tivessem propriedade disso quando os descendentes dos colonizadores têm o mesmo direito sobre o idioma que Portugal*
Vejamos uma coisa: o castelhano tem um mundo bastante unido entre si, em que há bastantes trocas de conteúdo. Em contrapartida, os brasileiros nem sabem nada de Portugal e muitos até acham que é o país do sr. Manuel mal lavado ou da sr. Maria de bigode (o que são estereótipos bem longínquos da realidade portuguesa de 2021).
*O galego é próximo do português do Brasil*
O dialeto mais próximo do português do Brasil é o baixo-minhoto. Deixem-se de tretas...
*apesar da "castelhanização" forte na fonética*
Aconselho-te a veres vídeos de galego sem a castelhanização na fonética. Há muitos por aí...
Por exemplo, tenho visto brasileiros que ouvem o galego castelhanizado e entendem tudo (e eu e os meus compatriotas portugueses por vezes entendemos mal), mas depois ouvem o galego do campo e afirmam não entender nada quando nós entendemos até melhor do que o normativo castelhanizado.
*coisa que se registra no Catalão tb e no basco*
O basco não sofreu castelhanização fonética, o castelhano é que sofreu uma influência brutal do basco nos primórdios enquanto língua.
O catalão depende. Em Valência sofreu uma grande castelhanização, já na Catalunha nem por isso. A norma valenciana do catalão tem 7 vogais, já a catalã tem 10.
*Ninguém no Brasil, exceto vira-latas, está preocupado com os comentários vindo de portugueses dizendo como o país deve ou não falar o idioma, no Brasil não ficam dizendo como vocês devem falar então como reciprocidade não queiram dizer como o Brasil deve falar o idioma, temos uma identidade e não iremos abrir mão disso*
Estás a falar com a pessoa errada. Acredito que nem leste o meu comentário de forma correta...
Sabes o que é que é isso? Analfabetismo funcional. Infelizmente é um problema grave no Brasil...
@@diogorodrigues747 Concordo parcialmente contigo. Gosto de estudar línguas, com a nossa não seria diferente.
Sim, a norma culta atual não é a mesma que a de séculos atrás, um exemplo é o emprego de próclise sem palavras atrativas (fatores próclise) na obra de Camões, Os Lusíadas, que não se enquadra na norma culta atual, apesar de ser aceito no português brasileiro, o que nos demonstra que a nossa forma mais padrão não é uma novidade na língua portuguesa, acompanha-nos há séculos, para tanto consideremos que a Língua Portuguesa começou diverger-se do Galego no século XV e que Os Lusíadas é do século XVI.
Mas a inconformidade com a norma culta não é uma exclusividade brasileira, falo outras línguas, além da Portuguesa, como Inglês, Espanhol, Galego e aprendo Italiano; percebo, portanto, características de cada uma, em especial do Espanhol e do Galego, que mantêm o uso adequado dos pronomes oblíquos, tais como as suas combinações, o que não é feito por nós lusófonos.
Exemplo:
- o João já vos disse a novidade?
- sí, ya *me la* dijo (español)
- si, xa *ma* dixo (galego)
- sim, já *me* disse (português)
Contamos ALGO A ALGUÉM, concodas?
Algo = a novidade →la(es), a(ga/pt)
Alguém = a mim → me (es/ga/pt)
Apesar de usarmos adequadamente o pronome átono complemento de objeto indireto, que indica A QUEM a ação do verbo recai, “me” = a/para mim, não indicamos o objeto direto, que é justamente “o algo”, no caso “a novidade”, que poderia ser representado pelo pronome átono “A”. A língua portuguesa aceita a combinação pronominal, como me + a = ma, a qual faria com que a frase fosse “sim, já ma disse”, se fosse dita da forma mais adequada, mas preferimos julgar o correto como arcaísmo.
Outro ponto é o desuso comum dos pronomes átonos O/A, que são complementos de objeto direto.
Exemplo:
- entendeste a história?
- no la entendí (español)
- non a entendín (galego)
- não entendi (português)
“Entendin” em galego como resposta àquela pergunta é incompleto, pois não fala o que foi entendido, por isto dizem “entendino (entendin+o)” ou “non o entendín”. Nós lusófonos, seja por ignorância, seja por costume, preferimos repetir aquele “algo” do contexto, então diríamos “sim, entendi a história”, sem saber que poderíamos dizer “entendi-a” ou “a entendi”. Esta lógica é comum entre o Português, o Galego e o Espanhol.
Estes foram alguns exemplos de coisas que que se as fizéssemos de forma adequada poderíamos dizer “a nossa forma aproxima-se mais da norma culta”, mas como não ocorre, não posso concordar totalmente contigo neste quesito, só nos demais. Ah, e também foi para mostrar que, na minha perspectiva, a distância da norma culta não é uma exclusividade nossa.
Si! Tamen son brasileiro e estou totalmente de acordo contigo. Desde que comencei a aprender o galego agrandin por moito o meu vocabulario ! Apertas de un outro brasileiro a que lle gosta falar galego 👍
não sei nem o português direito kkkkkk
Parabéns pela iniciativa, gajo, bue fixe ganda giro, saudações do Brasil.
Programa muito bem pensado e executado. Parabéns, boa sorte e Deus abençoe seu intento.
Mirar aqui é usado como " fazer mira", apontar para um alvo.
Muito bom
Galícia um paraíso !!!!
Em algumas regiões do Brasil há expressões que vieram com os galegos nos séculos passados, especialmente no Nordeste. Não são consideradas erradas, mas regionalismo.
Uma dúvida: seria essas expressões também impregnadas de castelhanismo?
Vamos criar o programa português para todos . Onde eu vou de casa em casa 🏠 ensinar português para as irmãs galegas. O programa terá o slogan de o português entra na sua casa 🏠 entra na sua alma. E assim as galegas aprendem português comigo, eu só quero dar um cheiro em cada uma. Que eu visitar.
Carente
@@josefelipenogueira8710 você sabe o que significa dar um cheiro 👃 no Brasil ? Pelo menos no norte e nordeste. Exemplo quando uma garota vai para uma festa aqui pode se escutar ela dizer. Vou dar um cheiro 👃 nos gatos. Ou até mesmo de mãe para filho ou de irmã para irmã podem se usar cheru ou de amiga para amiga.
@@motoqueirocometa póis bem, entendo
@@josefelipenogueira8710 dar um cheru ou cheiro 👃 e um afago ou um abraço. ☝ ou um cheru no cangote só isso.
Como é o galego falado polos galegos en outras zoas?
Olá, não haverá também uma lista de erros comuns de portugueses que estão a aprender galego?
MANGAR será uma palavra galega, por aqui as pessoas mais idosas usam, mas no português é desconhecida, pelo que me disseram significa, ou vale para, (mal dizer, gozar, escarnecer),eu lembro de meu avô me dizer, tás a mangar comigo é que tou barado com teus diceres de mim e eu sou teu abô e num tou a gostar da tua fala, sei que nada tem a ver com o assunto mas por ter utilizado certas palavras que nem qualquer português entende e sou apelidado de espanhol galego ou labrego etc. só que não sou galego e muito menos espanhol e tenho prazer das minhas origens, podem ser modestas mas é a minha realidade e não tenho intenções de ser aquilo que nunca foi nem o sou nem uso a espada pra cortar cabeças igual a mouros
Ou melhor, em português de Brasil também é usado: ex: Vejo vocês às 7 horas, ou melhor, as 8horas.
mellhor que estudar portugues, que ponham na TVG programas do Brasil. O Brasil 247 e o melhor de todos. Isso abririao muitas mentes. e ajudaria a nao esquezer o galego mais enxebre dos velhos. Das aldeias e nao o galego aguado de Compostela. O problema com os galegos e que nao virom muitas linguas e afogam em um copo de agua. Se fosse pelos galegos, o argentino e ao hondurenho seriam linguas o mesmo que o Andaluz e totalmente diferentes do "castelan". O dito, os galegos soa um pouco palurdos.
Maragoto me responde fera
O português brasileiro pode ser tão próximo do português europeu mas se destacar as diferenças pelo enriquecimento com novas palavras e sotaques por ser Brasil considerado um pais muito distante geograficamente de Portugal; e a historia do Brasil mostra que há um crisol de vários imigrantes de muitas regiões do Mundo, povos e raças.....poderia dizer que no Brasil fala-se uma nova lingua.
Porém, o ensino nas escolas universalmente da normativa portuguesa adaptada ao Brasil permitiu que o Brasil mantenha sua lingua embaixo do guarda-chuva do galaico-português e ao mesmo tempo conseguiu manter sua exclusiva diversidade linguística e cultural com o mesmo respeito que todas as variedades do Português mundo fora merecem manter sua individualidade. Galicia pode ser simplesmente "GALICIA" pela lingua que fala sem alterar um só vocábulo que é 98% inteligível pelos seus irmãos de fala portuguesa de outras regiões do planeta. Paradoxalmente, aqui no Brasil coloca-se legendas nos telejornais quando há visitas importantes de Portugal; há um sotaque e algumas palavras que não reconhecemos de imediato no Brasil....porque cada pais tem sua particularidade tanto na fala quanto na escrita.
1º - Esqueces-te de que há bastantes sotaques em Portugal. Aliás, a maioria dos sotaques brasileiros tem origem em Portugal: um exemplo disso é o sotaque baixo-minhoto, que tem bastantes semelhanças com a pronúncia caipira e catarinense do Sul do Brasil, ou a micaelense, que se assemelha muito à florianopolitana;
2º - "Galicia" é uma forma castelhana introduzida nos Séculos Escuros. A forma antiga e a única usada em Portugal é "Galiza";
3º - Tem calma que nós, portugueses, também legendamos por vezes pessoas do nosso próprio país, com sotaques por vezes quase incompreensíveis. As próprias séries galegas que por vezes são emitidas cá em Portugal são geralmente legendadas (a série galega "O Sabor das Margaridas", por exemplo, foi legendada em Portugal e dobrada no Brasil). Aliás, tenho quase a certeza que o galego a sério, se fosse emitido no Brasil, seria certamente legendado ou então, mais provável ainda, dobrado.
Colocam legendas porque são um povo calão, ignorante e infantilizado.
Maragoto fai cousas
São apenas filamentos de..."disciplina" ! [*]
Castelanismos, > ! [**]
* e ** [ Proclamou, "TrabucaDunaSor" !]
Muito Obrigadoooo,
Comprometidos Enxebristas,
Maragoto e Salles !
Abração !
Mas ensinai-o coa pronunça brasileira. É a mais conservadora, e as partes que evoluìrom, som as mais naturais, em consoança co espìrito da lìngua.
Nem pensar, a pronúncia transmontana, essa sim é a mais conservadora e a que está mais em consonância com o espírito da língua! Por exemplo, diferem o "ch" do "x", preservam as quatro sibilantes do galego-português, reduzem as vogais átonas mas não tanto assim, etc. etc.
Que é isso de "as partes que evoluíram são as mais naturais"? Que eu saiba todas as evoluções linguísticas são igualmente naturais, a não ser que tenhas um elemento artificial na equação (que é o que está a acontecer na Galiza neste momento).
@@diogorodrigues747 Hominis autem mens discendo alitur et cogitando - Cìcero
Brasileiro vem, de Portugal nortenho. Os primeiros colonos do Brasil, assim como dos Açores, forom galegos (de ambos os laus da raia). Mas ao contreiro dos dialetos nortenhos, o brasileiro evoluiu de forma natural.
Por exentcho
't' e 'd' apôs 'e' e 'i'
T > tch
D > dg
No irlandês de Ulster
Tengae > teanga (iniçal t > tch)
Día > Día (iniçal d > dg (como 'giorno' em Italhão)
Lembra, os galaicos eram celtas, e segundo a lenda, eles conquistarom A Irlanda.
Teanga = lìngua
Día = Deus
Em galego vedro, é dizer 'galaico-português'
oge (> hoje),
fugir,
(viridiarium >) vergeu (> vergel)
'g' pronunçava-se 'dg.'
daì 'dg' apôs 'e' e 'i'
Dg > g
Tambèm seria natural que
Tch > ch
Compara francês
Chief > chef
Champ > champ
Tch > ch
Os gauleses deixarom a sua marca, na lìngua.
Todas estas 'mudanças' brasileiras são herança celta. Por que achas que o idioma de Gênova é tão parecido ao brasileiro? Genovês conservou grande parte da sua herança gaulesa trás-os-Alpes (ou seja celta).
@@diogorodrigues747 Final 'L,' e (vogal) + L + (T/D) > 'U'
Altrigones > Autrigones
alterum > autro > outro
altarium > outeiro
altus > outo
As provas estão na grafia da lìngua.
Compara francês
altus > haut
caldus > chaud
capillus > cheveu
Aìnda podes escutar 'L' > 'U,' em Trás-os-Montes, espeçalmente cos ançiãos, mas aos poucos vai dando lugar à pronunça de Lisboa, um estrangeiro e assim 'elemento artificial.' Todos os idiomas e dialetos são uma mistura do antigo e do novo, mas o novo não sempre està em consoança, com a alma da sua gente (em outros termos, 'Volksgeist').
@@diogorodrigues747 P.S. Sempre sabe, brae, que é exatamente o que pôs no teu corpo, mesmo se tipos na te le vi são (ou sobretudo em jalecos brancos), dim-te que é 'seg uro.'
brae = irmão
" *Mas ensinai-o coa pronunça brasileira. É a mais conservadora, e as partes que evoluìrom, som as mais naturais, em consoança co espìrito da lìngua* "
Viajando na maionese...
É por este tipo de coisas que ninguém liga a muita coisa que é produzida em determinadas zonas do globo. É triste mas enfim... as matérias produzidas nessas partes do globo com qualidade muitas vezes ficam de lado e o que é propagado muitas vezes não passa de sensacionalismo.
Enfim, fico-me por aqui.
sera que os expertos galegos consideram que o no Brasil e em Mozambique falam linguas distintas do portguues de Portugal? :))) nossa, que sera do aleman de Suiza, de bavaria, da austria..etc...
Es diferente. En Baviera hablan baviero pero aprenden alemán estándar en el colegio.
A los alemanes se les hace difícil entenderlos ya que hay muchas palabras diferentes.
Galego não existe; o que se fala na Galícia é o português do Brasil. Posso provar: "Noso Pai que estás no ceo: santificado sexa o teu nome, veña a nós o teu reino e fágase a túa vontade aquí na terra coma no ceo. O noso pan de cada día dánolo hoxe; e perdóanos as nosas ofensas como tamén perdoamos nós a quen nos ten ofendido; e non nos deixes caer na tentación, mais líbranos do mal." Não é igual ao " português brasileiro" ?