Não é amor ou preferência por Antia Cortiças Leira ser uma das minhas sobrinhas mais giras e prezadas, mas é a que melhor fala português. Os pais e as três filhas moraram em Lisboa vários anos e isso junto com o "trabalhadorinha" que ela é, faz com que seja -dito por muitas pessoas a que impartiu aulas- com muito, a que melhor fala português; mesmo assim apenas o ano passado aprovou as oposições. Isto deve fazer-nos refletir sobre as fraquezas e ignominias da carreira docente e quem está por trás dela, avaliadores também. Quem os padeceu sabe! Es a melhor, sempre!
Eis O Poetizado Cumprimento Ao Trabalho Bem Feito ! Conghratulações ! Olha que cousa mais linda, saca tua língua a cintilare ! Olha que coisa mais linda, saca tua língua a faiscare ! Olha que cousa mais linda, saca tua língua a alindare baixo a Luz do Karma ! Olha A Trindade Mais Linda : A Fala, A Ortografia e A Poesia ! Olha que Cousa Mais Mátria no Tríscele da Memória ! Olha que coisa mais...Língua, saca a tua...Linda a brilhare ! Olha, faísca e sonha... Línguaaa ! Assim seja ! Ah ! Oh ! Feliz Natalício Solareee ! Muuuu-uuu, Muuuuuuuuu ! Tradução Vacume : Quero-vos, Davondinho ! declarou A Mighrada Marelinha. Assim, só assim, vam-se perdendo As Ferraduras do Estancamento ! Assim, só assim !...
Na Galiza a forma maioritária é DEZASSEIS mesmo, como em Portugal. Dialetalmente, também encontramos as formas DEZESSEIS e DAZASSEIS, mas de maneira mais minoritária. 😊
Considero péssimo dizer que o galego é o "português da Galiza", seria o mesmo dizer que o português e o "galego de Portugal", ou seja, nada a ver. Galego é galego e português é português, duas línguas irmãs partes do mesmo sistema linguístico. Penso que o galego precisa apenas ser ele mesmo para continuar existindo e a ideia do Reintegracionismo é até útil, porém, dentro da Galicia é um movimento minoritário. Longe de o desmerecer, acho que cumpre um papel importante de integração social e cultural com o Portugal. Estive na Galicia e amei o idioma galego. Visitei Compostela, vigo, Pontevedra e Coruña. Falei em português com todos e foi ótimo. Ouvi galego e até interagi em galego.
por que non os dois? por que non o binormativismo? tes o suíço falado e o alemão padrom, além de várias variantes de francês e alemão, mas eles conhecem o padrom ou a versão mais prestigiada e espalhada. Assim pode-se falar o galego e usar o padrom, próximo ao português, quando necessário.
@@YagaKimIsolda59 Não sou especialista no assunto e não conheço a realidade da Suíça. O pouco que sei do francês é que há apenas uma norma, que é a adotada no país. É uma pena que não seja como a Espanha, que adota outras línguas como cooficiais. Na França há o provençal, o occitano e outras, que se não forem oficializadas, poderão sumir do mapa linguístico. O Reintegracionismo não foi a norma escolhida quando o país teve o galego oficializado. Aliás, havia outras normas propostas, venceu a que mais se aproxima da fala popular das grandes cidades, a que adota um viés castelanizado. Mas, essa é a realidade e não há como fugir dela. É o que a maioria fala e entende. A inclusão de mais uma norma, além de não ser oficial, bem para confundir o que já está estabelecido. Ademais, o Reitegracionismo, ao busca o português como referência, acaba por trazer lusismos não usuais em galego ou mesmo acaba por reeintroduzir mais castelhanismos ainda. O próprio português, em século passados teve um influência massiva do espanhol e ainda adotou suas regras gramaticais e léxico na formação de suas gramáticas. Levar o português ao galego é um risco de acabar com o próprio galego existente. Veja, por você mesmo, que o idioma está cada vez menos falado em seu próprio território de origem. O Reintegracionismo prega que sua norma recuperará ou mesmo, salvará, o galego. Isso é uma falácia. Na minha visão, poderia fazer coro pela recuperação do galego já existente em sua própria terra, o que é falado na Galiza, recuperando suas falas tradicionais sem precisar associar ao que vem de fora. Seria bom que os castelhanismos fossem expurgados. Mas veja, são 500 anos de domínio linguístico, social e político, o que torna a tarefa inviável. Diante disso, é contraproducente tentar induzir outra norma. Seria melhor uma aliança geral pelo pronto reestabelecimento e do uso do galego em todas as esferas oficiais, sociais e populares do galego.
@@YagaKimIsolda59 O que é uma "boa" educação? Creio que a educação exemplar seria adotar cada vez mais o galego no ensino, que fosse estimulado o seu uso em todos os âmbitos da sociedade. Infelizmente essa tarefa está longe de ser cumprida. Assisti diversas reportagens onde apontam que não há ensino em galego nas escolas infantis, por exemplo. Poderia atuar nesse sentido, de introduzir e ampliar o ensino em galego. Isso, ao meu ver, seria o princípio da isonomia linguística e sinal de boa educação. Não conheço a realidade da Noruega. Por lá o que sei que adotaram assim por conta de duas falas amplamente utilizadas, uma popular e outra normativa. Não sei dizer se isso é exemplo ou referência para o galego. Acho que são realidades diferentes. Na Galiza, até onde pude presenciar (já estive no país) há diversas variantes do galego, é complicado adotar uma ou duas como oficiais, pois, certamente irá desprezar as outras existentes. A norma escolhida foi aquela baseadas no que fala a maioria da população escolarizada, a fala das cidades. Isso não quer dizer que as outras variedades sejam insignificantes, elas são válidas sim. Apenas que precisa existir uma oficial para servir de língua franca por onde quer que se vá dentro do país. Tem mais, a RAG - Real Academia Galega diz que português e galego são línguas distintas; mas, que o português sempre será uma referência quando na dúvida do que usar no léxico galego, sempre levando em conta o que o povo fala. O Reintegracionismo quer colocar o galego e o português no mesmo calderão, o que infringe a lei atual, que os separa. Em tempo, o galego é um privilegiado, pois dialoga como o português e o castelhano de forma natural. Não é necessário adotar o Reintegracionismo para adentrar no universo linguístico da lusofonia, pois isso já acontece naturalmente. Nós, brasileiros, entendemos perfeitamente o galego existente, da mesma forma que os galegos também nos entende. A lusofonia é um sonho absurdo. Não há união, não há integração. É um sonho político que não funciona na prática. Portugal e Brasil não se conversam de forma efetiva, menos ainda com os países africanos onde o português é língua oficial. Existem uma ou outra ação cultural e artística e só. Não precisa-se de galego reintegrado / internacional para se fazer entendido nesses países. Fale galego normalmente e todos entenderão e serão entendidos.
@@joselitomiranda-editoraartner Em primeiro lugar, obrigada pela discussão. Também num sou a favor totalmente do reintegracionismo. Mas pelo menos mostrar que existe o Português na escola seria uma abertura de possibilidades, e, como disseste, de comungar com os 2 mundos, com quase 800 mi de pessoas. Mas a norma que usamos no Português brasileiro só pude entender-ele vendo o Galego. O Galego é muito interessante e preserva, a nível de igualdade com o Português e o Brasileiro, vários traços do passado em comum. A norma da AGAL respeita a etimologia da língua e faria notar as semelhanças com o Português e Brasileiro. A norma da RAG respeita melhor o sons naturais da língua em que algumas consoantes "duras" se perdero'. A norma RAG, assim como a do Castelão, é mais intuitiva pois se é norma a paroxítona ser a tônica por regra como no Latim Clássico, por que eu iria acentuá-las sílabas? Por outro lado, a norma do PT e PTBR evidencia nossos sons abertos e fechados (embora um falante nativo não precise disso). Os galegos estão a perder sua diferenciação entre os E, aberto e fechado, muito rápido, infelizmente. NOTA: está numa língua híbrida, culta e dialetal - o Maranhense. Obrigada por ler até aqui.
É um orgulho para mim sair nesse vídeo. Um abraço enorme para toda a gente que o fijo possível e para toda a família agálica! 💙
Que necessário era este vídeo! Obrigado, AGAL, por fazerdes finalmente uma videoaula assim!
O governo espanhol não quer que a Galícia se aproxime muito da lusofonia, mas que permaneça isolada.
Muito bom.
Obrigadas! 💙
Canta boa xente nun mesmo video!!!!
Não é amor ou preferência por Antia Cortiças Leira ser uma das minhas sobrinhas mais giras e prezadas, mas é a que melhor fala português. Os pais e as três filhas moraram em Lisboa vários anos e isso junto com o "trabalhadorinha" que ela é, faz com que seja -dito por muitas pessoas a que impartiu aulas- com muito, a que melhor fala português; mesmo assim apenas o ano passado aprovou as oposições. Isto deve fazer-nos refletir sobre as fraquezas e ignominias da carreira docente e quem está por trás dela, avaliadores também. Quem os padeceu sabe! Es a melhor, sempre!
Olha que cousa mais linda,
saca tua língua
P'RA faiscare !
Olha que coisa mais linda,
saca tua língua
P'RA dançareee !...
20:46 era a regra no galego medieval, mas perdeu-se por causa do castelão.
Eis O Poetizado Cumprimento
Ao Trabalho Bem Feito !
Conghratulações !
Olha que cousa mais linda,
saca tua língua
a cintilare !
Olha que coisa mais linda,
saca tua língua
a faiscare !
Olha que cousa mais linda,
saca tua língua
a alindare
baixo a Luz do Karma !
Olha A Trindade Mais Linda :
A Fala, A Ortografia e A Poesia !
Olha que Cousa Mais Mátria
no Tríscele da Memória !
Olha que coisa mais...Língua,
saca a tua...Linda
a brilhare !
Olha, faísca e sonha... Línguaaa !
Assim seja !
Ah ! Oh !
Feliz Natalício Solareee !
Muuuu-uuu, Muuuuuuuuu !
Tradução Vacume :
Quero-vos, Davondinho !
declarou A Mighrada Marelinha.
Assim, só assim,
vam-se perdendo
As Ferraduras do Estancamento !
Assim, só assim !...
Olha que cousa mais linda
saca tua língua
P'RA faiscare !
Olha que coisa mais linda
saca tua língua
P'RA dançareee !...
Não é dezAsseis mas dezEsseis
As duas formas som corretas:
Na Galiza e em Portugal é 'dezasseis' mesmo, com a. E no português do Brasil é 'dezesseis'.
Na Galiza a forma maioritária é DEZASSEIS mesmo, como em Portugal. Dialetalmente, também encontramos as formas DEZESSEIS e DAZASSEIS, mas de maneira mais minoritária. 😊
Considero péssimo dizer que o galego é o "português da Galiza", seria o mesmo dizer que o português e o "galego de Portugal", ou seja, nada a ver. Galego é galego e português é português, duas línguas irmãs partes do mesmo sistema linguístico.
Penso que o galego precisa apenas ser ele mesmo para continuar existindo e a ideia do Reintegracionismo é até útil, porém, dentro da Galicia é um movimento minoritário. Longe de o desmerecer, acho que cumpre um papel importante de integração social e cultural com o Portugal.
Estive na Galicia e amei o idioma galego. Visitei Compostela, vigo, Pontevedra e Coruña. Falei em português com todos e foi ótimo. Ouvi galego e até interagi em galego.
por que non os dois? por que non o binormativismo? tes o suíço falado e o alemão padrom, além de várias variantes de francês e alemão, mas eles conhecem o padrom ou a versão mais prestigiada e espalhada.
Assim pode-se falar o galego e usar o padrom, próximo ao português, quando necessário.
@@YagaKimIsolda59 Não sou especialista no assunto e não conheço a realidade da Suíça. O pouco que sei do francês é que há apenas uma norma, que é a adotada no país. É uma pena que não seja como a Espanha, que adota outras línguas como cooficiais. Na França há o provençal, o occitano e outras, que se não forem oficializadas, poderão sumir do mapa linguístico.
O Reintegracionismo não foi a norma escolhida quando o país teve o galego oficializado. Aliás, havia outras normas propostas, venceu a que mais se aproxima da fala popular das grandes cidades, a que adota um viés castelanizado. Mas, essa é a realidade e não há como fugir dela. É o que a maioria fala e entende.
A inclusão de mais uma norma, além de não ser oficial, bem para confundir o que já está estabelecido. Ademais, o Reitegracionismo, ao busca o português como referência, acaba por trazer lusismos não usuais em galego ou mesmo acaba por reeintroduzir mais castelhanismos ainda. O próprio português, em século passados teve um influência massiva do espanhol e ainda adotou suas regras gramaticais e léxico na formação de suas gramáticas. Levar o português ao galego é um risco de acabar com o próprio galego existente.
Veja, por você mesmo, que o idioma está cada vez menos falado em seu próprio território de origem. O Reintegracionismo prega que sua norma recuperará ou mesmo, salvará, o galego. Isso é uma falácia. Na minha visão, poderia fazer coro pela recuperação do galego já existente em sua própria terra, o que é falado na Galiza, recuperando suas falas tradicionais sem precisar associar ao que vem de fora. Seria bom que os castelhanismos fossem expurgados. Mas veja, são 500 anos de domínio linguístico, social e político, o que torna a tarefa inviável.
Diante disso, é contraproducente tentar induzir outra norma. Seria melhor uma aliança geral pelo pronto reestabelecimento e do uso do galego em todas as esferas oficiais, sociais e populares do galego.
@@joselitomiranda-editoraartner não seria questão de uma boa Educação? na Noruega há as duas normas. Obrigada por responder.
@@YagaKimIsolda59 O que é uma "boa" educação? Creio que a educação exemplar seria adotar cada vez mais o galego no ensino, que fosse estimulado o seu uso em todos os âmbitos da sociedade. Infelizmente essa tarefa está longe de ser cumprida. Assisti diversas reportagens onde apontam que não há ensino em galego nas escolas infantis, por exemplo. Poderia atuar nesse sentido, de introduzir e ampliar o ensino em galego. Isso, ao meu ver, seria o princípio da isonomia linguística e sinal de boa educação.
Não conheço a realidade da Noruega. Por lá o que sei que adotaram assim por conta de duas falas amplamente utilizadas, uma popular e outra normativa. Não sei dizer se isso é exemplo ou referência para o galego. Acho que são realidades diferentes.
Na Galiza, até onde pude presenciar (já estive no país) há diversas variantes do galego, é complicado adotar uma ou duas como oficiais, pois, certamente irá desprezar as outras existentes. A norma escolhida foi aquela baseadas no que fala a maioria da população escolarizada, a fala das cidades. Isso não quer dizer que as outras variedades sejam insignificantes, elas são válidas sim. Apenas que precisa existir uma oficial para servir de língua franca por onde quer que se vá dentro do país.
Tem mais, a RAG - Real Academia Galega diz que português e galego são línguas distintas; mas, que o português sempre será uma referência quando na dúvida do que usar no léxico galego, sempre levando em conta o que o povo fala. O Reintegracionismo quer colocar o galego e o português no mesmo calderão, o que infringe a lei atual, que os separa.
Em tempo, o galego é um privilegiado, pois dialoga como o português e o castelhano de forma natural. Não é necessário adotar o Reintegracionismo para adentrar no universo linguístico da lusofonia, pois isso já acontece naturalmente. Nós, brasileiros, entendemos perfeitamente o galego existente, da mesma forma que os galegos também nos entende. A lusofonia é um sonho absurdo. Não há união, não há integração. É um sonho político que não funciona na prática. Portugal e Brasil não se conversam de forma efetiva, menos ainda com os países africanos onde o português é língua oficial. Existem uma ou outra ação cultural e artística e só.
Não precisa-se de galego reintegrado / internacional para se fazer entendido nesses países. Fale galego normalmente e todos entenderão e serão entendidos.
@@joselitomiranda-editoraartner Em primeiro lugar, obrigada pela discussão. Também num sou a favor totalmente do reintegracionismo. Mas pelo menos mostrar que existe o Português na escola seria uma abertura de possibilidades, e, como disseste, de comungar com os 2 mundos, com quase 800 mi de pessoas.
Mas a norma que usamos no Português brasileiro só pude entender-ele vendo o Galego. O Galego é muito interessante e preserva, a nível de igualdade com o Português e o Brasileiro, vários traços do passado em comum.
A norma da AGAL respeita a etimologia da língua e faria notar as semelhanças com o Português e Brasileiro.
A norma da RAG respeita melhor o sons naturais da língua em que algumas consoantes "duras" se perdero'.
A norma RAG, assim como a do Castelão, é mais intuitiva pois se é norma a paroxítona ser a tônica por regra como no Latim Clássico, por que eu iria acentuá-las sílabas?
Por outro lado, a norma do PT e PTBR evidencia nossos sons abertos e fechados (embora um falante nativo não precise disso).
Os galegos estão a perder sua diferenciação entre os E, aberto e fechado, muito rápido, infelizmente.
NOTA: está numa língua híbrida, culta e dialetal - o Maranhense. Obrigada por ler até aqui.