Isaac Alonso Estraviz: "Sou natural do país onde nasceu a língua galego-portuguesa"
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- เผยแพร่เมื่อ 31 ธ.ค. 2024
- Nacido en Vila Seca en 1935, o profesor Isaac Alonso Estaviz é o lexicógrafo máis importante que ten a nosa lingua. Licenciouse en Filosofía na Universidade de Comillas e en Filosofía e Letras e Filoloxía Románica na Complutense de Madrid; diplomouse en cultura e lingua portuguesas na Universidade de Lisboa, e doutorouse en Filoloxía Galega na Universidade de Santiago de Compostela.
A de Isaac Alonso Estraviz é unha vida comprometida por enteiro coa defensa e o estudo do galego, desde que sendo moi novo sofreu a represión por ser galegofalante. Monxe en Oseira na súa mocidade --de onde será desterrado por rebelde--, percorreu distintos países e cidades antes de poder volver a se instalar na Galiza.
Detrás do seu sorriso e dunha nada finxida modestia, atopamos o autor do máis importante dicionario galego en liña. Elaborado á marxe das institucións e da Academia, a súa obra recibe milleiros de consultas diarias e é unha referencia fundamental para todos os países de fala galega e portuguesa. Conversamos con Isaac Alonso Estraviz en Allariz, na Casa da Fundación Vicente Risco e deixámonos levar polo pracer da escoita.
#Estraviz #Dicionário #RostrosdoPaís #GalegoPortuguês
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Como comenta o professor Estraviz, eu também descobri que o "galego" e o "português" eram o mesmo idioma quando estive no Brasil. Se o que falam em Mexico ou na Espanha ou no Chile são a mesma lingua, então o que falamos na Galiza, em Portugal e no Brasil também é a mesma língua.
Longa vida ao Senhor Estraviz!
Algúns heroes non usan unha capa, simplemente falan galego 🥺
Isso significa...???
@@Rotebuehl1 Que não botas em falta ter superpoderes para ser um heróe. O Estraviz é umha inspiração tanto para linguistas como para galego-falantes.
Muito orgulhoso de puder conhecer este magnifico professor, concordo com ele e com o facto do galego e o português serem uma única língua, é a mais pura verdade, é o simples facto de uma língua e vários sotaques, o português do Brasil, o de Angola, o de Timor Leste, é tudo português, tudo a mesma língua, apenas sotaques diferentes e isso é magnifico numa língua, uma diversidade única e peculiar, galegos e portugueses são povos irmãos e os galegos fazem parte da comunidade lusófona juntamente com Brasil, Cabo-Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Angola, Moçambique, Timor-Leste, Macau e até mesmo com os lusófonos dos territórios indianos de Goa, Damão e Diu e malaio de Malaca, todas as respetivas diásporas destes países e territórios e ainda das comunidades crioulas como os falantes de Patuá de Macau, Kristang de Malaca, Criolo Cabo-Verdiano de Cabo Verde. Todos somos lusófonos e com orgulho, todos temos uma ligação a "Portugaliza" (Portugal e Galiza, a terra mãe da nossa língua) e todos temos laços culturais que nós unem e fortalecem
Los GALLEGOS son ESPAÑOL HABLANTES...no se pierdan.. además profundamente ESPAÑOLES
@@pablomunozmontoya3299
🤣🤣🤣🤣 perdido está você, bailando flamenco seguramente
Confirmo, no norte é naçom e com muito orgulho!
No Norte? Em algumas partes do Norte. Vestígios do Português arcaico.
@@miguelferreira4157 Claro, é no Norte. Mas achas que eu sou contra o Norte? Acho que estás a interpretar-me mal. É o Norte, o Entre Douro e Minho, a região fundadora da Portugalidade. Foram os portucalenses que criaram Portugal e isso não aconteceu só na batalha de São Mamede. Há séculos que os portucalenses tentavam a autodeterminação. Seria sempre uma questão de tempo.
Só ressalvei que o -om é um fenómeno que existe em partes muito restritas da região Norte que é enorme e em determinadas camadas da população. Por exemplo, na cidade do Porto, é apenas na zona da Sé. E num determinado estrato da população. No resto da cidade e distrito do Porto não se verifica o -om.
No Minho não é -om, é mais -aum. Em pequenas partes do Alto Minho há uma franja da população, mais velha, que ainda pronuncia -om. Em Trás os Montes não existe o -om.
@@joaoazevedo9801 Uma imbecilidade chamar à forma como nós falamos de "arcaico". E não são vestígios, é uma região inteira, que fala como sempre falou, excepto alguns que querem soar como fala "o poder". É o mesmo argumento que diz que o galego é um vestígio de uma língua arcaica que tem de desaparecer.
@@archibaldocruz4561 Os galegos hoje em dia não falam como falavam os galegos no século XII. Esses galegos do século XII falavam um romance latino, cujos primeiros vestígios estão documentados em Portucale. Se ficassem presos a essa "língua", que na verdade era um romance em evolução, não teriam como expressar objetos e realidades da atualidade. Isto para dizer que estares a dizer que os galegos falam como falavam há séculos é um disparate. Reportas-te a uma época em que os falares estavam ainda carregados de latinismos e ainda não se tinham constituído como sistema linguístico autónomo.
Quando digo arcaico, não é no sentido pejorativo. É só para designar uma fase de evolução do Português.
@@miguelferreira4157 Sim mas as origens da língua que hoje falamos estão no norte de Portugal. Há evidência material disso. O galeguismo gosta muito de dizer a patetice que o "Português vem do galego". A minha argumentação era só para desmontar esse mito absurdo em que muitos portugueses caem. Há um certo setor do galeguimo que inveja e muito a história de Portugal.
maravilhoso este sr, abraços do rio brasil
Aqui em Aracaju, estado de Sergipe, Brasil, há uma rede de livraria chamada Escariz. Nome parecido com o do entrevistado.
Os donos dessas livraria são entusiastas da literatura local.
Escariz é uma freguesia do concelho de Arouca, no distito de Aveiro. Faz parte da àrea Metropolitana do Porto e da Região Norte. Topónimos terminados em "iz" são frequentes na Galiza e no Norte de Potugal.
@@luisteixeiraneves4211 Grato pela informação. Gostei.
@@luisteixeiraneves4211 há alguma relação com judeus da Galicia?
@@zadoquedeoliveira3383 , de Escariz? De topónimos terminados em "iz"? Suponho que não ou não tenho conhecimento.
Um grande e um exemplo. Também um amigo maravilhoso. 💙💙💙💙
Quixera saber os títulos dos dous libros pagados pola xunta que están escritos na normativa galego-portuguesa. Obrigado!
É curioso porque sempre que vejo vídeos com pessoas galegas idosas, a pronuncia delas é mais similar ao Português de Portugal e as pessoas galegas mais jovens têm a pronuncia muito similar ao Castelhano.
Iso e normal.Os jóvenes galegos son bilingues, coa tendencia a falar castelan, polo menos nas cidades.
É verdade... nota-se perfeitamente.
Julgo que muitos jovens já não são falantes nativos
O mais grave é que os jovens sentem que para serem aceites e subirem socialmente tem de usar o castelhano. Ao contrario dos catalães os galegos desvalorizam a sua língua. Em breve o galego só existirá em museus.
O mesminho pasa cos portugueses de Norte... os velhos falan coma nos.. e os novos... coma na RTP...dizque é por melhorar o seu portugués... logo todos os seus antergos falaron mal por séculos...
Eu como brasileiro percebi isso. O espanhol está acabando com o Galego. Vemos isso claro nos mais jovens. Sotaque de espanhol é muito forte. Parece o que chamamos aqui de portunhol, longe do verdadeiro Galego.
excelente entrevista e argumentos mais que lógicos
agora fiquei com uma curiosidade: vocês já fizeram algum vídeo com indicação de literaturas em Galego?
o mesmo vale para outros aspectos da cultura...
Brasileiros de norte a sul entendem tudo que esse homem fala.
Interessante, agora entendo porque no nordeste se diz "oxente" (o gente) porque em galego se diz "xente" (gente)
Pois mas depois têm preconceito com o português de portugal e dizem que não o entendem... Preconceito do pé rapado
Sim. Se o entendem perfeitamente bem.
Claramente este senhor fala a mesma língua que falamos aqui no Brasil. Chamem essa língua de galego, português, galego-português, Ibérico-ocidental ...
A língua é e sempre foi Português. Aliás, isso está comprovado empiricamente. Os primeiros vestígios do que seria a língua portuguesa estão em Portucale num documento em latim tardio do século IX: "Dotação à Igreja de São Miguel de Lardosa" na zona que atualmente corresponde a Penafiel.
@@joaoazevedo9801 É um texto em latim, com algumas formas levemente romanceadas. E essa zona estava na Gallaecia, não na Lusitânia.
@@irenitamillan Qual Gallaecia? A Gallaecia já não existia desde a queda do Império Romano do Ocidente. E convém recordar que a zona onde os romanos criaram a Gallaecia é originalmente lusitana.
Quanto ao texto, claro que é em latim. Um latim tardio, bárbaro, mas já com pequenos vestígios do que seria o Português, a língua neolatina do ocidente peninsular, designadamente a queda do L e N intervocálicos e a nasalidade vocálica expressa em algumas palavras. Esse é o documento mais antigo com sinais do desenvolvimento de um romance que viria a dar o Português. Está atestado primordialmente em Portucale, que era desde o século V, desde o tempo do Reino Suevo, o centro económico, político e demográfico do ocidente peninsular.
@@joaoazevedo9801 Desde o século V Braga era a capital do Gallaeciense Regnum. Correto. Quanto à época anterior aos romanos: pt.wikipedia.org/wiki/Lusit%C3%A2nia#/media/Ficheiro:Iberia_300BC-pt.svg
A língua surgiu simultaneamente em toda a Gallaecia, não só no Entre Douro e Minho. Ou qual língua era falada ao norte do Minho?
Vossemecê é um negacionista...
@@irenitamillan Qual "Gallaeciense Regnum"?? LOL Era mesmo Regnum Suevorum. Qual foi o galego que subiu ao trono? Há limites para o delírio. O Reino foi criado e administrado por GERMÂNICOS. Os reis eram GERMÂNICOS. E o reino estava centrado no Entre Douro e Minho, em Portucale. O nome desse reino, nome popular, era, como salienta Gonzaga de Azevedo, Portucale. Já expliquei isso acima. Pode nstruir-se lendo o eminente jesuíta.
A Galécia não é a Galiza, que é o condado presuriado pelas Astúrias na Reconquista.
Além de que a Galécia, no tempo dos suevos, já nem tinha existência formal nem jurídica. A Galécia é um produto de Roma e cai justamente aquando da queda do Império Romano do Ocidente.
O teu problema é teres conhecimento de Wikipédia, editada por galeguistas mitómanos. A Galécia é originalmente luistana. Em vez de leres artigos de Wikipédia manhosos, lê Estrabão, por exemplo. Ele diz ispis verbis que, antes da romanização, toda a região do sul do Tejo às montanhas cantábricas era Lusitânia. Tudo que é Galécia é originalmente Lusitânia. Mesmo após a romanização, numa fase inicial, na delimitação de Augustus (25-20AC) o territórioque só muito mais tarde seria a Galécia estava integrado na Lusitânia, já romana. É isso que explica o insuspeito prof norte-americano Alan W Ertl., só para dar um exemplo de alguém que nem sequer é parte envolvida no assunto.
Vossemessê é uma pessoa permeável à propaganda galeguista ou com um complexo qualquer em relação ao próprio país.
Que maravilha de home. Ao ouvir ao Estraviz comprendo porqué som nazonalista.
Interessante caso dos que estão mais preocupados com o sotaque do Mestre Estraviz do que tentar entender a sociolinguística da Galiza.
Quanta parvada temos que ler.
Em minha humilde opinião o que falamos aqui no Brasil é o galego. Ouvindo o mestre Estraviz pude entender isso perfeitamente. Até hoje no nordeste do Brasil as pessoas brancas de olhos azuis são chamadas de "galego".
Pois tem um sotaque do galego PERFEITO. Já gostariam outros, eu incluido!!!
O comentário de português com "sotaque espanhol" não faz graça nenhuma. Primeiro porque não é respeituoso, já que o galego tem um sotaque próprio que o Professor Estraviz domina à perfeição e segundo; porque parece que obviam que levamos mais de 500 anos baixo dominação castelhana/espanhola. Vaiam dar um passeio por uma vila galega qualquer, vão ver como está absolutamente tudo grafado em castelhano! Liguem a televisão na Galiza, levarão outra surpresa! Como pretendem que a língua se conserve como se conservou em Portugal? Inclusive os sotaques nortenhos estão desaparecendo em Portugal...
Os sotaques nortenhos nunca morrerão. Ficarão mais próximos ao padrão, mas nunca convergirão totalmente, já que o nível de base é suficientemente afastado!
@@diogorodrigues747 Tomara que sim
Ten bó acento de certo. Non coma outros reintegracionistas que ocultan que son neofalantes....
@@bilbohob7179 Ser neofalante hoje em dia é heroico, e mais ser neofalante reintegracionista. Tens as cousas bem mais difíceis.
É certo, não devemos usar essa comparação, se é o castelhano que põe o galego em risco de desaparecer... Em todo caso, o galego é um português mais claro e devagar, e ajuda muito a quem está a aprender a língua...
Gente, concordo com o Maragoto e creio que um modo de internacionalizar a luta é adotar a ortografia do português, guardadas as peculiaridades da região da Galiza, acho até que o nome do idioma deveria ser portugalego, pois pede poucas mudanças no que existe hoje e representaria uma revolução.
Portugal, nasceu et (Guimaraes) respecte.. Au 1ère reino
Portugal es au mais velho da Europa, com à suas fronteiras.. Eles falem espagnols et nao português.
@@teresasemanas5707😂😂😂😂
@@gonzaloarca3271 bah es verdade, os galégos falo.. Mais espagnols...
Que português!es normal..
Eu falo português com dialecto... Francês.
@@teresasemanas5707 😂😂
Foi um bispo de Bragança que mudou os dias da semana para nomes de feira ,todos os idiomas latinos usam nomes de astros .
de Braga* E de Dume. S. Martinho de Dume.
O galego usa (ou melhor dizendo, usava antes do franquismo, no século passado) os nomes que também se usam em português.
Home, non veñen dos astros, son os nomes dos deuses romanos , ben , e de algún que outro emperador...😅
Ohhhhhho nostro nonno
Verdadeiro herói
Hoje é dia da língua portuguesa, é triste não estar a galiza representada
havia de estar !!
@@lusagal8591 porque não havia de estar?
Lo sorprendete es que existen gelegos que al parecer odian los orígenes de su lengua. Me encantaría poder ver resurgir al galego como siempre debió ser
Isso é complexo de inferioridade.
Nos concelhos como: Barcelos, na Póvoa de Varzim, Vila Nova de Famalicão, Santo Tirso, Esposende, Vila do Conde e nas redondezas escoito: o som tch {chober, cachopa (rapariga); a terminaçom -çom ou -com {animaçom, raçom (comida das aves), Famalicom, Tchabom}; contração a {qantu, qatru, qandu}; contração u {qurenta}; a terminaçom -des {comeides, bebeides}; os artigos na maioria dos topónimos {no Calendário, no Porto}, num + verbo {num sei /seie}; nom / nomhe (como resposta); feminino nasal {umha, cumha}; som de bê em tudo {binhu, binha}; a terminaçom-e {dita quase fechada: Portugale, fazere}, adiçom de -e (entomhe, nomhe, Luísse); vocabulário como: cabaço (abóbora), picheleiro (encanador ou canalizador), tolo (louco), maricom (paneleiro), pisas (pouco forte, coitadinho), auga, pequerrucho (escoitado em Vila Nova de Cerveira); quase todas as vogais bem abertas, adição de u intermédio {boua, broua}; adiçom de i inicial entre dous as {na iauga, a iassa}; deslocação do erre {meu probe!}; contrações {nob'anus, nun'o oubiste?).
Este senhor fala um galego que aparenta ser menos castelhanizado que o que muitos outros falam.
Iste é o galego que fala a xente da súa xeración na rúa... Aprenderon antes da TV, e moitos son case que monolingües en galego.
@@bilbohob7179 Gosto muito :)
O galego tem muita entonação e a cadência do português falado no Brasil. É mais fácil entender um galego falando do que um português lisboeta.
A língua galega a meu ver é a matriz da língua portuguesa e da língua espanhola.
Galego é o original,não cópia nem dialeto de outra língua,apenas não conseguiu desenvolver seu próprio caminho por que houve tentativas tanto do governo portugues como o governo espanhol, de suprimi la para que o portugues e o espanhol ganhasse destaque na autenticidade de suas próprias línguas.
Se o galego fosse esquecido e não existisse mais,não estaríamos nos dias atuais discutindo e tentando entender nosso passado,nesse caso o portugues e o espanhol seriam donos absolutos de suas linguagens sem questionamentos.
A Galiza em termos linguísticos incomodava Portugal e Espanha no passado,isso está mudando, hoje vemos que não podemos deixar a deriva a língua que no passado nos uniu.
No noroeste da Península Ibérica surgiu o povo mais antigo e persistente da região, antes ligados aos celtas foram romanizados de onde criaram a matriz do nosso idioma.
Gueeds Maia
Não podes esquecer que a Galícia chegou a ter a sua fronteira sul no Rio Mondego ( Coimbra-Portugal) ; e que a sua capital chegou a ser Braga! O Norte e Centro de Portugal integravam a Galícia. A língua era comum. A atual demarcação política nada tem a ver com essa antiga realidade. Com a independência do Condado Portucalense, no século Xll, só as fronteiras políticas mudaram : a língua comum foi-se mantendo; daí a designação de “ galaico-português “. Esta realidade só viria a alterar-se significativamente em consequência da guerra de conquista territorial com os muçulmanos, para sul, até ao Algarve, com as inerentes influências linguísticas. Mais tarde, com os chamados descobrimentos e processo de colonização, com as influências recíprocas dos povos do hemisfério sul, a língua portuguesa foi-se afastando da norma inicial. De facto, ao contrário da Galiza, Portugal expandiu-se por todo o Mundo, com o resultado que hoje conhecemos e que designamos por Lusofonia! Portugal não herdou uma língua! Era a Língua Comum falada num território que, depois, se subdividiu politicamente em dois! Ninguém se apropriou da Língua:-de uma base comum partiu-se, depois, para caminhos diferentes, em consequência das ditas vicissitudes históricas dos dois povos!
O problema que se coloca hoje é este: partindo um e outro dos espaços geográficos de uma base linguística comum e tendo havido duas evoluções distintas, como lidar com esta realidade? O Português é hoje falado por mais de 230 milhões de pessoas. O Galego continua a ser falado por 4 ou 5 milhões de pessoas ( apenas no local onde nasceu!) - ( que me perdoem se estou errado.)
Tem que ser o Povo Galego a discutir e a decidir o seu destino linguístico. Espanha e Portugal devem respeitar esta problemática.
Na minha modesta opinião, a Língua Galega, será inapelavelmente absorvida pelo centralismo político do País onde se integra a região. São poucos os falantes e as novas gerações são facilmente seduzidas pelo castelhano.
A aprendizagem consciente, deliberada, do português, conjuntamente com o castelhano, sem que isso significasse qualquer tipo de superioridade ou uma forma de colonialismo cultural, pelo menos por parte de Portugal, habilitaria pragmaticamente as novas gerações a movimentarem-se economicamente num gigantesco espaço geo-político a que, de outra forma, não terão possibilidade de aceder! O galego continuaria a ser, tal como o latim, a raiz erudita, académica, onde os estudiosos iriam verificar os dados etimológicos.
O pragmatismo é inimigo do nacionalismo mais conservador.
Mas não se brinca com o que há de mais nobre no coração de um povo: a sua própria Língua!
É um tema muito sensível, reconheço.
Abraço a todo o magnífico Povo Galego!
Que patetice. Os primeiros vestígios do que seria a língua portuguesa estão em Portucale no século IX. A norte do Minho, no condado da Galiza, falava-se um romance semelhante ao romance portucalense, a diferença é que esse romance a norte do Minho não chega a ter desenvolvimento pleno, é castrado na fase inicial, enquanto o romance a sul do Minho tem evolução li re e orgânica e desenvolve-se como sistema linguístico independente da origem latina. Hoje, só existe "galego" porque o Padre Sarmiento no século XVIII começou a retalhar um idioma usando literalmente palavras e estruturas do Português e do Castelhano. Por isso, o que escreves não faz sentido. O galego é uma mistura de Português e Castelhano.
@@joaoazevedo9801 Língua portuguesa no século lX? Muito me contas! O galaico-português nunca existiu? Foi o Padre Sarmiento, no século XVlll , que retalhou um idioma? Então o que se falava entre os séculos lX e XVIII?!
A sul do Minho desenvolveu-se um sistema linguístico independente da origem latina?
Surpreendente, no mínimo!
@@joserui7910
Li todo o seu comentário.
Portugal nasceu de uma região emancipada da Galiza e ainda falavam o mesmo sotaque que os galegos,que os colonos trouxeram para o Brasil e se manteve próximo ao original de seculos atrás ,não tem como negar.
Portugal e Espanha mudaram sotaque e grafia por estarem próximos a Galiza ,enquanto o Brasil distante da Galiza, era indiferente para nós ser igual o sotaque galego.
Portugal jamais perderá o mérito sobre a língua portuguesa, muito menos de pioneiros mundiais dos tempos descobrimentos.
@@gueedsmaia4429 Mas o que é que leva um brasileiro a falar de todos os assuntos que lhe aparecem, mesmo que nunca tenha ouvido falar deles?
Não vale a pena …
Costumava ouvir-se dizer há uns anos: "O Porto é uma naçom!"
Ainda há muita gente no norte de Portugal a falar como os galegos. A minha avó já morreu há quatro décadas. Ela falava exatamente como este senhor e ela era portuguesa.
Viva a Galiza e os galegos que precisam recuperar seus valores ancestrais e nossa belíssima língua comum diminuída na Espanha por desígnios nacionalistas castelhanos que não condizem com a grandeza de Espanha. O galego deve refundir-se com o português com a incorporação e respeito no idioma comum de todas as suas legítimas variantes (que só o enriquecem) e com o peso internacional que a população e o mercado brasileiros (e também o potencial africano) lhe asseguram. Necessitamos conhecer melhor a literatura e cultura galegas assim como vice versa, a Galíza, sem necessitar romper com sua raiz hispano-ibérica (óbviamente não exclusivamente castelhana), precisa reabrir-se mais para a órbita lusófona. Se houver força e esforço cultural e vontade política lá chegaremos. Um grande abraço aos irmãos galegos desde o Brasil e saudade dessa linda terra que já tive o privilégio de conhecer e visitar diversas vezes. No interior do nordeste brasileiro, onde diz-se conservou-se muito um "português" arcaico, fala-se até hoje Ó Xente, enquanto no sudeste a influência Italiana firmou o Gente! como chamamento grupal. Pour cause!
Um galego vero
Nos , brasileiros, entendemos perfeitamente o Galego.....significa que sao a mesma língua
o meu óculos 👓 é igual a este armação Ray ban aviador só que o meu é maior sou miope
Motoqueiro Cometa confirmaste aquilo que era óbvio: És míope de ideias, o que é muito pior do que seres curto de visão.
@@joserui7910 seu idioma e o idioma mais horrível que existe nesse mundo 🌎
@@joserui7910 sotaque podre que nojo
@@motoqueirocometa Continuas míope! Para além da evidente perda do olfato! Deve ser muito triste viveres com todas essas diminuições físicas!
@@joserui7910 que nojo
Galego e Português sao a mesma língua...
Português com sotaque espanhol .
É curioso, porque un español non diría que este home ten sotaque español...
@@miguelferreira4157 ainda sim as opções que ele faz a nível vocabular são muito castelhano, fala clase ao invés de aula, fala pero em vez de mas; entretanto no geral pode-se ver que é um galego falante nativo mesmo, diferente da apresentadora que logo perdemos que é falante nativa de castelhano.
Isto é uma espécie de Português misturado com muito Castelhano.
@@joaoazevedo9801 muito fácil de entender .
@@facalexo para os ouvidos de um brasileiro como eu ,escuto sotaque de espanhol .
Seu jovem dos país não sabe falar português porque vocês ainda importa o que é que motiva vocês 🤔?????
Estás totalmente errado
@@davidp.7620 Prova aí
Aquí vemos a un vello reintegracionista moi alonxado da verdadeira realidade galega. Os galegos sentimos e sabemos que a nosa lingua e a portuguesa son irmáns que son parecidas pero que tamen teñen a súa independencia. Os camiños do portugués e o galego hai ben tempo q levan distanciándose e así continuará no futuro. Os donos das linguas son os falantes non académicos de tempos pasados
Gente como tu só não sabe qual a diferença entre galego e castelhano, basta ver que palavras escolhes. A gente como tu é claramente falante nativo de castelhano e acha que pode falar sobre o galego como se fosse nativo da língua.
@@LHollan Desculpa mas tenho titulação demais para ver a diferença entre a língua que falo como nativo e a língua estrangeira em que consegui um B2. Só chega com olhares a vitalidade de muitas palavras "galegas " Que tu utilizas. Achar não é galego é português
Infelizmente foi, é e será com pessoas como o sr. Diego Calviño miguez que a língua Galego-portuguesa se vai deixar de falar na Galiza. A pressão do Castelhano é tão grande que se o reitegracionismo não for a norma adotada pelo poder na Galiza, esta língua será, num futuro não muito distante, uma mera curiosidade de académicos ou autodidatas! Abraço das Ilhas onde ainda se usam muitas palavras antigas usadas pelos galegos e portugueses, como por exemplo "dous"- numeral e as terminações de palavras plurais como por exemplo Oraçons em vez de orações ou cans em vez de cães. E ainda sou do tempo de ouvir auga em vez de água.
Yo soy castellano y ,vista desde fuera, me parece que la verdadera realidad del gallego es la diglosia constante y la castellanización, cuando no el abandono directo de sus hablantes por falta de prestigio, es decir, que es una lengua claramente dependiente y subordinada, no del portugués, sino del español. Así que no parece que el gallego tenga mucho futuro...Y por eso, para mantenerlo vivo y fuerte, trabajan los reintegracionistas como Estraviz... Además su afirmación de que una lengua es lo que quieren sus hablantes es inexacta, ya que una lengua es un producto social, nos viene dada por un entorno muy concreto y hay una serie de estructuras que nos imponen cómo debemos hablar. Cree usted que el gallego que habla es natural y espontáneo?? Para nada. Obedece a un marco social y político muy determinado: el dominio de los sectores conservadores y nacionalistas españoles en la sociedad gallega desde la dictadura franquista hasta la actualidad. Cree usted que hablaría el mismo gallego si no se hubiesen erradicado los intentos de confluencia con el portugués que hubo al final de la dictadura? Y desde luego el marco actual de supuesta autonomía gallega, en un Estado que en el fondo sigue siendo centralista y monolingüe español, no parece muy favorable al desarrollo y a la independencia de la lengua gallega.
@@manuelvieira7186 lo has dicho todo.