Parabéns Valdo pelas suas considerações a respeito do duplo sentido que está palavra causar em um documento que regulamenta a escola bilíngüe e que se for mal interpretado pode vir causar prejuízos à educação do surdo por dividir um espaço que a comunidade surda lutou para ser só deles, com todas as metodologia e estratégias de ensino pertinentes aos alunos surdos, muito obrigada por mais essa reflexão
Prezado Valdo, Primeiramente parabenizo-o pela pesquisa do conceito de ambos os termos: "de" e "para", pois, eu mesmo não havia atentado para esta questão! A comunidade surda precisa mesmo é de pessoas como você que questionam as brechas abertas, para que não restem equívocos. Concordo plenamente com relação ao dito que, numa escola bilíngue "para" surdos, os ouvintes que entrarem, por se considerarem fluentes em língua de sinais, poderão ter e provocar problemas no aprendizado. Sim, de um certo modo, sim. Porém gostaria de questionar, criando uma polêmica "amigável" para abrirmos mais o leque de subsídios para a educação de surdos: Na escola bilíngue de/para surdos haverá o ensino de língua portuguesa como segunda língua. É prioritário que seja um professor nativo da língua portuguesa, visando maior fluência no ensino, assim como o é o surdo para o ensino da Libras? Quero provocar aqui uma reflexão e que sejam postadas respostas (podem ser em vídeos de Libras) de surdos militantes do movimento escola bilíngue, para que lutemos juntos. Ok? Obs: Se necessário posso fazer esse questionamento em Libras e postar o link aqui nos comentários. Abraços e, fico no aguardo.
Valdo precisa mudar toda estrutura de educação do surdo...Sou surda e não acho correto ter um interprete na sala de aula e dizer que o aluno está sendo incluído na educação pois tem um individuo que sabe a língua dele...Por que o surdo tem que entrar na comunidade ouvinte e ser obrigado a ter todas as disciplinas em português? Por que os professores, não são bilíngues? Ainda tem muitas coisas para mudar na educação do surdo!
Oi, Valdo! Seguinte... Este conceito de "PARA SURDOS" não surgiu por mero acidente ortográfico...foi propositalmente colocado em virtude da proposta baseada na educação INCLUSIVA. A idéia da educação inclusiva, como o próprio nome já diz, é promover a inclusão por parte dos ouvintes na aceitação do aluno surdo em sala de aula. Agora o que está em jogo não é a questão só da inclusão, e sim, da metodologia a ser utilizada na educação bilingue que hoje tem sido pouco desenvolvido para ser aplicado em sala de aula. E fácil colocar na porta da escola uma placa escrita "ESCOLA BÍLINGUE PARA SURDOS" mas lá dentro a metodologia de ensino bilingue praticamente não existe. No momento atual o que existe mesmo é o AEE (atendimento educacional especializado) que está trabalhando a todo vapor (e eu mesmo vi) e tem dados resultados satisfatórios. Conheço uma escola com AEE onde além do estudo das disciplinas, tem classe de reforço (que é o AEE) e tratamento fonoaudiológico. Um verdadeiro sucesso já que o conjunto de todo esse trabalho (estudo das disciplinas, AEE e Fono) faz o aluno surdo com capacidades bem maiores do que uma Escola Bilingue para Surdos. Até onde sei, a Escola Bilingue para Surdos deixa de fora o AEE e o tratamento com fono o que é uma pena. Por isso, hoje não vejo com bons olhos a proposta de educação bilingue pois o que os surdos pensam equivocadamente é uma escola só para surdos sem nenhum ouvinte no meio. Se eles querem assim uma escola só para surdos sem ouvintes no meio, fique certo de que não dou apoio até porque minha vida como aluno surdo de uma escola na época chamada de educação integracionista (equivalente a educação inclusiva) eu aprendi em tempo integral em sala de fono, sala de reforço e as disciplinas comuns. Para mim funcionou e vale a pena e, acredite, faria tudo de novo. Enfim, dizer que apoio a proposta de uma escola só para (ou "de", o que seja) surdos sem ouvintes no meio é COMETER UMA TRAIÇÃO à história da minha vida. Um abraço e boa sorte nas eleições!
Complicado esse termo "para surdos". o ideal seria "de surdos" . Concordo com Valdo precisamos ficar atento com esse termo. mas qualquer forma podemos usar a lei, decreto, Pne e tambem o Relatório do Grupo de Trabalho, designado pelas Portarias nº1.060/2013 e nº91/2013, contendo subsídios para a Política Linguística de Educação Bilíngue - Língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa. Esse relatório explica claro sobre educação bilingue de surdos.
Valdo, poderia por gentileza enviar este vídeo com legenda?
Parabéns Valdo pelas suas considerações a respeito do duplo sentido que está palavra causar em um documento que regulamenta a escola bilíngüe e que se for mal interpretado pode vir causar prejuízos à educação do surdo por dividir um espaço que a comunidade surda lutou para ser só deles, com todas as metodologia e estratégias de ensino pertinentes aos alunos surdos, muito obrigada por mais essa reflexão
Prezado Valdo,
Primeiramente parabenizo-o pela pesquisa do conceito de ambos os termos: "de" e "para", pois, eu mesmo não havia atentado para esta questão! A comunidade surda precisa mesmo é de pessoas como você que questionam as brechas abertas, para que não restem equívocos.
Concordo plenamente com relação ao dito que, numa escola bilíngue "para" surdos, os ouvintes que entrarem, por se considerarem fluentes em língua de sinais, poderão ter e provocar problemas no aprendizado. Sim, de um certo modo, sim. Porém gostaria de questionar, criando uma polêmica "amigável" para abrirmos mais o leque de subsídios para a educação de surdos:
Na escola bilíngue de/para surdos haverá o ensino de língua portuguesa como segunda língua. É prioritário que seja um professor nativo da língua portuguesa, visando maior fluência no ensino, assim como o é o surdo para o ensino da Libras?
Quero provocar aqui uma reflexão e que sejam postadas respostas (podem ser em vídeos de Libras) de surdos militantes do movimento escola bilíngue, para que lutemos juntos. Ok?
Obs: Se necessário posso fazer esse questionamento em Libras e postar o link aqui nos comentários.
Abraços e, fico no aguardo.
Reitero a pergunta. Importante pensar nisso.
Excelente aula de libras
Excelente aula de Libras
Valdo precisa mudar toda estrutura de educação do surdo...Sou surda e não acho correto ter um interprete na sala de aula e dizer que o aluno está sendo incluído na educação pois tem um individuo que sabe a língua dele...Por que o surdo tem que entrar na comunidade ouvinte e ser obrigado a ter todas as disciplinas em português? Por que os professores, não são bilíngues? Ainda tem muitas coisas para mudar na educação do surdo!
Oi, Valdo! Seguinte...
Este conceito de "PARA SURDOS" não surgiu por mero acidente ortográfico...foi propositalmente colocado em virtude da proposta baseada na educação INCLUSIVA. A idéia da educação inclusiva, como o próprio nome já diz, é promover a inclusão por parte dos ouvintes na aceitação do aluno surdo em sala de aula. Agora o que está em jogo não é a questão só da inclusão, e sim, da metodologia a ser utilizada na educação bilingue que hoje tem sido pouco desenvolvido para ser aplicado em sala de aula. E fácil colocar na porta da escola uma placa escrita "ESCOLA BÍLINGUE PARA SURDOS" mas lá dentro a metodologia de ensino bilingue praticamente não existe.
No momento atual o que existe mesmo é o AEE (atendimento educacional especializado) que está trabalhando a todo vapor (e eu mesmo vi) e tem dados resultados satisfatórios. Conheço uma escola com AEE onde além do estudo das disciplinas, tem classe de reforço (que é o AEE) e tratamento fonoaudiológico. Um verdadeiro sucesso já que o conjunto de todo esse trabalho (estudo das disciplinas, AEE e Fono) faz o aluno surdo com capacidades bem maiores do que uma Escola Bilingue para Surdos. Até onde sei, a Escola Bilingue para Surdos deixa de fora o AEE e o tratamento com fono o que é uma pena. Por isso, hoje não vejo com bons olhos a proposta de educação bilingue pois o que os surdos pensam equivocadamente é uma escola só para surdos sem nenhum ouvinte no meio. Se eles querem assim uma escola só para surdos sem ouvintes no meio, fique certo de que não dou apoio até porque minha vida como aluno surdo de uma escola na época chamada de educação integracionista (equivalente a educação inclusiva) eu aprendi em tempo integral em sala de fono, sala de reforço e as disciplinas comuns. Para mim funcionou e vale a pena e, acredite, faria tudo de novo.
Enfim, dizer que apoio a proposta de uma escola só para (ou "de", o que seja) surdos sem ouvintes no meio é COMETER UMA TRAIÇÃO à história da minha vida.
Um abraço e boa sorte nas eleições!
Complicado esse termo "para surdos". o ideal seria "de surdos" . Concordo com Valdo precisamos ficar atento com esse termo. mas qualquer forma podemos usar a lei, decreto, Pne e tambem o Relatório do Grupo de Trabalho, designado pelas Portarias nº1.060/2013 e nº91/2013, contendo subsídios para a Política Linguística de Educação Bilíngue - Língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa. Esse relatório explica claro sobre educação bilingue de surdos.
Realmente, a preposição DE e PARA há diferença de interpretação.
incrivel
Que é o gente libras aprender bom
sem legenda?!?;.... exclusão!!!!
Excelente aula de libras