CULTNE - Mulher Negra - Thereza Santos

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  • เผยแพร่เมื่อ 11 ก.ย. 2024
  • Enugbarijô registrou entrevistas históricas em São Paulo no ano de 1985. Na oportunidade, Ras Adauto, Vik e Amauri Pereira entrevistaram personagens importantes da cultura negra brasileira, entre elas os membros da Frente Negra Brasileira e a militante Thereza Santos.
    Thereza Santos é uma mulher negra, nascida no Rio de Janeiro em 7 de julho de 1930, antiga militante do Partido Comunista, teatróloga, atriz, professora, filósofa, carnavalesca e militante pelas causas dos povos africanos da diáspora e do continente e, principalmente, dos afro-brasileiros com autora da peça "E agora falamos nós" em conjunto o sociólogo Eduardo de Oliveira e Oliveira, autoras de diversos artigos sobre cultura e a mulher, Assessora de Cultura Afro-Brasileira da Secretaria de Estado da Cultura do Estado de São Paulo 1986-2002.
    Em 1984, o governo de São Paulo criou o Conselho Estadual da Condição Feminina. Alertado pelo programa da radialista negra Marta Arruda de que não havia negras entre as 32 conselheiras convocadas, o conselho convidou Tereza Santos, que militava no movimento negro ao lado de Sueli Carneiro, teórica da questão da mulher negra. Na gestão seguinte, foi a vez de Sueli fazer parte do conselho.
    Estudiosa dos temas raciais e de gênero, ela viveu por cinco anos no Continente Africano, contribuindo para a reconstrução cultural de Angola, Cabo Verde e Guiné Bissau.
    Estudiosa dos temas raciais e de gênero, ela viveu por cinco anos no Continente Africano, contribuindo para a reconstrução cultural de Angola, Cabo Verde e Guiné Bissau. Perseguida pela ditadura, ao invés de se exilar na Europa ou no Chile, foi para a África e participou, como guerrilheira, do movimento de libertação de Guiné-Bissau e Angola. Retornou ao Brasil e se filou ao PCdoB, partido em que militou até seus últimos dias. Mulher negra, revolucionária, de história ímpar e seu livro é testemunho de um capítulo que a direita negra quer borrar: a relação histórica entre setores do movimento negro e a esquerda revolucionária.
    Para os aficcionados em novela, Teresa Santos contracenou com Adoniran Barbosa, na primeira versão da novela Mulheres de Areia. Adoniran era um pescador e Teresa sua esposa. Ela participou da primeira peça do TEN, de Abdias, encenada no Teatro Municipal do Rio; foi amiga de Nelson Cavaquinho, no Rio mangueirense e em SP é da Vai Vai. Além de tudo isso, fazia uma excelente macarronada e fumava sem parar.
    O livro Malunga Thereza Santos -- a história de vida de uma guerreira, de autoria de Thereza Santos, apresenta aspectos da história de sua vida: infância; construção da consciência negra; participação nos movimentos estudantil e político brasileiros; exílio em países africanos; participação em lutas pela libertação de países africanos; militância em prol da comunidade negra no Brasil, Guiné Bissau e Angola; vida política; discriminações sofridas; e teatro e carnaval como instrumentos de luta. Vivências que a transformaram em uma guerreira negra.

ความคิดเห็น • 44

  • @belezadepreta
    @belezadepreta 10 ปีที่แล้ว +36

    De arrepiar! Eu vivo, penso e atuo, porque mulheres como Thereza Santos existiram...

    • @vcac1
      @vcac1 10 ปีที่แล้ว +2

      Maravilhoso!

  • @Ilmafagbemi
    @Ilmafagbemi 7 ปีที่แล้ว +30

    Conheci Thereza Santos em 1984 em Sampa, trabalhei com ela e aprendi muito sobre a luta que devemos empreender para eliminação do racismo e sexismo que nos atinge como mulheres negras. A fala é sempre atual... Thereza Santos presente...

    • @StellaMontiel
      @StellaMontiel 5 ปีที่แล้ว +2

      caraca, Ilma, terminei de ler a biografia da Thereza ontem a noite, e ela fala muito de ti no livro! que alegria te ver comentando aqui

    • @clarabeling3020
      @clarabeling3020 2 ปีที่แล้ว

      Thereza Santos presente

  • @adeliaazevedo3730
    @adeliaazevedo3730 7 หลายเดือนก่อน +1

    Tereza Santos ancestral !
    Um respeitado nome de mulher negra na luta contra o racismo.Obrigada, pelo seu saber.
    Caminhos de Luz !!

  • @henrykware4123
    @henrykware4123 9 ปีที่แล้ว +9

    '' A mulher negra é o esteio do homem negro''. Reconstrução da unidade familiar preta, eis uma tarefa das mais primordiais a serem feitas pelos homens e mulheres que lutam pelo bem de nossa Amada Raça. A nossa libertação, nosso renascimento dependente de nossa capacidade em nos unirmos. Thereza Santos referência histórica para gerações. Chega de discursos e práticas divisionistas motivadas por ideologias formuladas por brancos os famosos ''ismos''. Nem esquerda tão pouco direita, nossa missão e salvar nosso povo.

  • @marialili8128
    @marialili8128 3 ปีที่แล้ว +3

    A mulher negra cm certeza é o esteio da casa de uma familia ,e essa mesma mulher nao tem sua moral sua luta seus direitos valorizados,a cada dia seus dureitos sao violados.Muito triste qd vj isso acontecer.As vezes na nossa propria casa somos desprespeitadas mesmo sendo casadas cm negros e sutillmente somos somos tratadas em algumas situaçoes ainda como escravas
    Amo ser negra quero respeito

  • @teekaah9
    @teekaah9 2 ปีที่แล้ว +1

    Eu não tinha ouvido falar sobre ela... Muito obrigado, Cultne.

  • @Arizoli1000
    @Arizoli1000 4 ปีที่แล้ว +3

    #BandaDevassa - Rio de Janeiro. (Cultura, Esporte e Lazer).
    25 de julho - "Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha" e "Dia Nacional de Tereza de Benguela".
    Entenda as origens da data e conheça a história de "Tereza de Benguela".
    As origens de "25 de julho" remetem ao 1º Encontro de Mulheres Negras da América Latina e do Caribe, em 1992.
    🇧🇷 No Brasil, a partir de 2014, a data passou a homenagear "Tereza de Benguela", que liderou o "Quilombo Quariterê", em Mato Grosso.
    Uma mulher que se tornou símbolo de liderança, força e luta pela liberdade. Apesar de sua história ter sido pouco divulgada durante um longo período, hoje seu legado é cada vez mais reconhecido.
    🇧🇷 "Tereza de Benguela" é um ícone da resistência negra no Brasil Colonial. Sua trajetória remonta ao século XVIII, quando Vila Bela da Santíssima Trindade era a primeira capital de Mato Grosso.
    “Rainha Tereza”, como ficou conhecida em seu tempo, viveu nesta região do Vale do Guaporé.
    Após a morte do marido, passou a liderar a comunidade, resistindo bravamente à escravidão por mais de 20 anos.
    Tereza comandou a estrutura política, econômica e administrativa da comunidade, enfrentando diversas batidas da Coroa Portuguesa.
    Teresa de Benguela sobreviveu até meados da década de 1770, quando o quilombo foi destruído pelas forças do então governador da capitania.
    A história de Tereza de Benguela demorou a ganhar projeção. No entanto... passados quase 250 anos, o reconhecimento começa a aparecer.
    Uma lei aprovada em 2014 institui "25 de julho" como o "Dia Nacional de Teresa de Benguela e da Mulher Negra".
    Motivo de orgulho para os habitantes de toda a região, aqui no Baixo-Penha no Rio de Janeiro e porque não... (de todo o País).
    👩‍🦱 (#ArizoliCarvalho - Rio, 25 de Julho de 2020).

  • @layladacunhahorta202
    @layladacunhahorta202 5 ปีที่แล้ว +4

    Nossa, que fala atual e principalmente lúcida! Muito feliz em ver o vídeo e conhecer esse canal.

  • @jeffersonjeff7785
    @jeffersonjeff7785 ปีที่แล้ว

    Maravilhosa. Quando uma escola de samba de Sao Paulo vai homenagear essa mulher? Gratidao Theresa Santos.

  •  2 ปีที่แล้ว

    Que maravilha, e eu achando que sou único, sozinho, sendo que sempre existiu gente lutando, resistindo e se organizando. Sigamos na luta, falando, fazendo. Não podemos deixar tudo isso para trás ou nos dar ao luxo de nos calarmos sendo que o silêncio nunca mudou nada. Que vídeo incrível. Ele era incrível.

  • @anamerari3891
    @anamerari3891 3 ปีที่แล้ว +1

    Assistindo em 2021 e completamente atual

  • @mirtssants1547
    @mirtssants1547 11 ปีที่แล้ว +2

    Exemplo de MULHER NEGRA!!! Reflexão importante e atual!!!

  • @mariamariamariamariamarile3312
    @mariamariamariamariamarile3312 2 ปีที่แล้ว

    Parabéns sempre com muita força 💪 e coragem mulheres verdadeiras

  • @alskmr4036
    @alskmr4036 4 ปีที่แล้ว +2

    Como diz Lelia Gonzalez Assim que nos organizarmos e estratergizarmos como ser maioria absoluta nos espaços de poder. Estaremos em melhor posição de lidar definitivamente com os problemas de base ao topo da pirâmide social( estrutural e institucional) contra o inimigo. Eu digo temos que abandonar os conceitos do método de Lynch.E acreditar que só nos exercitando as práticas de nos unir, nos ouvir, conversar, apoiar, votar e exigir soluções de nós para o todo então, abandonarmos o conceito preguiçoso e oportunistas dos brancos(as)(xs) de que os problemas do Brasil de infraestrutura, serviços socias, planejamento urbano e rural sustentável; não tem mais jeito, utilizando toda sorte de desculpas, e abandonando esse conceito exercitaremos a capacidade de utilizar tecnicas e práticas existentes a séculos para resolveremos as questões do racismo estrutural, negação proposital de pautas civilizatórias históricas citadas acima de ordem pública que foram negadas para não termos direito a qualidade de vida digna. E assim atrasar ao máximo o nosso processo de desenvolvimento social-economico e manter o nostálgico tempo colonial com práticas modernas. Tornando o modus operandis malandramente a brasileira existência de direitos no entando dificultando ao MÁXIMO o acesso aos mesmo. Reforçando a maxima direitos para "inglês ver" relembrando a pratica colonial de fingir para o mindo exterior mas não honrar a palavra na prática. Dai os grandes discursos na ONU o qual todos os brasileiros aceitam ser considerados mentirosos porque os dirigentes mentem ao discursar na ONU porque os números do ORGs internacionais sobre o Brasil expõe a verdade. No entando ser lido como um pais de lidersnças e sociedade mentirosa e sem crédito moral e ético está "ok" para os brasileiros contanto que não apontem o dedo para o Brasil e para os brasileiros. Ou seja o que impera aqui é uma hipocrisia. Que temos que colocar um ponto final.

  • @Fokanopreto
    @Fokanopreto 2 ปีที่แล้ว

    Máximo respeito 🖤

  • @RosaliaLemos
    @RosaliaLemos 5 ปีที่แล้ว

    Maravilha!!!!!!!!!!
    Conheci essa mulher incrível em 1984, no Encontro de Mulheres Negras de São Paulo, organizado pelo Coletivo de Mulheres Negras de SP.

  • @clarabeling3020
    @clarabeling3020 2 ปีที่แล้ว

    Brabaaaaaaaaaa

  • @ailtonjgs
    @ailtonjgs ปีที่แล้ว

    Muito depoimento

  • @AssociazioneLuanda
    @AssociazioneLuanda 4 ปีที่แล้ว

    Sempre grande!

  • @JoThuram
    @JoThuram 3 ปีที่แล้ว

    Que mulher maravilhosa!

  • @professorantoniocostacosta8846
    @professorantoniocostacosta8846 3 ปีที่แล้ว

    Maravilhaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • @alynemartinsgomes382
    @alynemartinsgomes382 5 ปีที่แล้ว

    Perfeito!

  • @lesovideofilmes
    @lesovideofilmes 12 ปีที่แล้ว +1

    muito importante! wow

  • @ImagemMovimento
    @ImagemMovimento 3 ปีที่แล้ว

    Genial...

  • @juliamascarelli6515
    @juliamascarelli6515 9 ปีที่แล้ว +3

    Boa tarde, gostaria de saber se posso utilizar trechos deste vídeo num vídeo que vou fazer num trabalho de faculdade!
    grata.

    • @Cultne
      @Cultne  9 ปีที่แล้ว +2

      +Julia Mascarelli Olá. Poderá sempre Julia desde que não tenha vínculo comercial. Nosso email é filo@cultne.com.br - Boa sorte>

  • @professorerick3891
    @professorerick3891 3 ปีที่แล้ว

    0:33 Amém

  • @arislenepesce1781
    @arislenepesce1781 5 ปีที่แล้ว +2

    O pensamento de Thereza é incrível, embora eu discorde em alguns pontos, como por exemplo sobre a (des) estrutura da família negra. Ela nunca existiu enquanto estrutura familiar. Esse tipo desetrutura é arma do imperialismo contra o povo negro.

  • @atalitobatista6108
    @atalitobatista6108 10 ปีที่แล้ว

    Participe d ALAI - Agencia Afr' Índia Latino-américano d Imprenssa popular / ABRAÇO.

  • @maemelbi
    @maemelbi 9 ปีที่แล้ว +1

    Verdade nua e crua.

  • @luccas933
    @luccas933 11 ปีที่แล้ว

    Mais uma voz que se cala!

  • @antoniofirmodasilva2789
    @antoniofirmodasilva2789 3 ปีที่แล้ว

    Prof mandou fazer um resumo desse documentário e eu não tô entendendo nada

  • @suelifeliz
    @suelifeliz 9 ปีที่แล้ว +2

    Nunca ouvi um discurso sobre mulheres negras que se centre tanto em homi risos

    • @henrykware4123
      @henrykware4123 9 ปีที่แล้ว +14

      Thereza Santos faz parte de uma geração diferenciada de militantes. Daquelas que realmente se colocaram ritmo de luta autêntica. Se moldou no calor das batalhas reais em um período politicamente mais repressivo. Thereza não faz parte desse tipinho atual de ''ciber-ativista'' como o seu caso Sueli que fica comodamente atrás de Facebook, escrevendo muitas asneiras apenas para ganhar ''likes''. Você até pode impressionar suas amigas-sinhás brancas de feminismo, mas seu discurso pateticamente e apenas uma forma de traficar reproduções alienantes da ideologia branca mascarada de libertárias, progressistas ou radicais.

    • @Metamorfa
      @Metamorfa 9 ปีที่แล้ว +8

      Matheus Dias
      Você não precisa agredir uma irmã amparado no seu machismo para contextualizar a militância de Thereza Santos.

    • @kanela197
      @kanela197 6 ปีที่แล้ว +9

      Bom como sua escrita foi muito mal elaborada, não vou julgar o que tentou escrever e não obteve nenhum sucesso, então por favor explique o que tentou dizer e sobre os risos. De ante mão digo minha irmã que ser mulher militante e negra a no mínimo 30 anos atrás é louvável, diga-se de passagem que a luta de mulheres como Thereza iniciou antes do registro deste vídeo. Mulher negra militante e Acadêmica em meados dos anos 50, 60, 70 e afins é de ser admirar. Nós Geração que se beneficia da luta dessa mulheres devemos sempre reverenciá-las. Postar textinho em facebook e video no youtube sobre a luta negra só é possivel graças as militantes que realmente lutavam na vida real não no mundinho virtual que é essa geração nutella acha que é suficiente.

    • @angelamarialopeskerb
      @angelamarialopeskerb 6 ปีที่แล้ว +10

      A condição da mulher preta e, em decorrência, o FEMINISMO PRETO, é totalmente ligado ao homem preto.
      É uma condição totalmente diferente do feminismo branco.
      Primeiro porque a mulher negra nunca precisou lutar para ENTRAR no mercado de trabalho, ela nunca deixou de trabalhar.
      E depois da "abolição" ela representa o arrimo familiar, já que o homem preto é rechaçado da possibilidade de se empregar justamente devido o racismo.
      A mulher negra é totalmente atrelada à sobrevivência do homem preto já que ela é aceita no mercado como cozinheira, babá e faxineira.
      Ela enfrenta a polícia quando a maquina repressora encarcera seu filho e seu companheiro pretos.