Roxy Music - More than this (Vinyl - HQ Audio)

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  • เผยแพร่เมื่อ 14 ต.ค. 2024
  • Roxy Music - Avalon
    Poucos álbuns soam tanto como o título e a arte da capa como essa obra prima de Bryan Ferry, Andy Mackay e banda, que você também pode chamar de Roxy Music.
    “More than this” abre o disco e dispersa um pouco as brumas para que você possa entrar e se perder nelas. Os lamentos vocais elegantes de Bryan Ferry flutuam sobre a aparente quietude do ritmo da canção, dando a sensação de que desliza em águas calmas sem preocupações de ser perder entre as brumas;
    As brumas se dissipam com “The space between”, que impinge uma estrutura melódica mais urbana e soa como uma espécie de evolução do Glam, mas sem deixar de ter em sua atmosfera recursos eletrônicos que garantem certa aura de mistério;
    “Avalon” que é a faixa título não traz as brumas de volta, pois tem uma concepção muito sofisticada para ser vivenciada em ambientes não urbanos. A guitarra soa como se fosse um violino. Tipo de coisa característica da excelência de quem já atingiu patamares elevados na capacidade de compor;
    “India” é uma linda ponte mística que conecta “Avalon” e “While my Heart is still beating”, que finaliza com louvor o primeiro lado do álbum enquanto Mister Ferry tenta afirmar que continuará de pé enquanto seu coração bater. A música passa a sensação de que ele está tentando despertar de um sonho, de um torpor...
    Viramos o disco e “The main thing” entra um pouco urgente, parecendo não querer se estender muito em introduções e prefácios. A música soa como uma espécie de previsão; tem um ritmo e arranjos reticentes, como se quisesse mostrar algo sem o revelar.
    A introdução de “Take a chance with me” parece que encaixaria mais em “The main thing”. Longe de destoar da música que logo após sua execução segue por um contexto bem New Romantic, a introdução parece que está ali para despistar o que está por vir. De certa forma, faz muito sentido quando ouvimos Bryan cantar: I was blind, can’t You see?
    “To turn you on” rompe com as propostas das canções anteriores e se firma como algo que possui sua concepção independente do contexto do disco, é onde o baixo se mostra mais presente e o piano também se faz mais perceptível, deixando a guitarra com menor destaque em relação ao restante do LP;
    E eis que causando certa surpresa as brumas até então esquecidas nos envolvem, trazidas por “True to life”. A canção vai nos acariciando como se nos levasse de volta para algum lugar que tivéssemos saído sem termos percebido. Pode-se dizer que é uma música quieta;
    Por fim “Tara” ecoa através de um saxofone apontando para o término do álbum dando um susto no ouvinte, pois a audição do disco é tão envolvente que não se percebe sua duração, seu tempo decorrido. Difícil conter as lágrimas nesses breves 1:27min.
    É um hiato no tempo até que todo o disco termine. Curiosamente, toda essa atmosfera de abertura e descortinamento, são características do último álbum de estúdio da banda. Depois dele vieram discos ao vivo, singles e só em 2001 um outro trabalho de estúdio com o nome do grupo.
    A capa assinada pelo genial Peter Saville, traz a esposa de Bryan, Lucy Helmore (que na época ainda era sua namorada) usando um capacete medieval, com um falcão empoleirado em sua mão enluvada, evocando a última jornada do Rei Arthur para a misteriosa terra de Avalon.

ความคิดเห็น • 1

  • @paulofreitas2248
    @paulofreitas2248 4 หลายเดือนก่อน +1

    A melhor versão e não tem regravação igual, que nunca envelhece. 🔝🔝🔝🎶🔊📻🔊🎧