Os preços estão fora da realidade, eu moro no bairro do Butantã em São Paulo, aqui tem muitos prédios em construção com muitas unidades encalhadas, todos os empreendimentos (até os prontos) ainda tem unidades a serem vendidas. Em compensação eu tentei comprar uma unidade em qualquer um deles e é impossível se você é assalariado. Tem 4 prédios recém entregues com aluguéis absurdos que não estão alugando de jeito nenhum, literalmente a maior parte do prédio está pra alugar.
Olá Karina! Apesar de os estoques ainda não estarem em descontrole, a situação por você relatada tem sido bem fácil de ser constatada. Há de fato muitos empreendimentos sendo entregues com 30% a 40% das unidades ainda à venda. Os preços dispararam, o poder de compra da população não acompanhou, as taxas de juros se elevaram, o crédito ficou mais difícil de ser acessado, e por consequência, temos imóveis sendo vendidos em um ritmo bem mais lento. Sobre a locação, muitos investidores esperam ter um retorno (%) previamente idealizado, e muitas vezes, têm dificuldade em aceitar que pode ser necessário reduzir um pouco a expectativa desse retorno para locar mais rápido. Agradeço seu comentário!
Eu sou incorporadora em Belo Horizonte MG, por aqui pra superar a crise tive que compartilhar parte do meu lucro com os compradores para fomentar vendas. Isto é, praticamente dei um desconto de 30% sob o VGV. Mesmo assim ainda, caminho receoso. Esses políticos que estão controlando o BCB não reduzem as taxas para receber maiores investimentos externos, mas se esquecem do povo de baixa renda que precisa de emprego e boa condição de vida!!!! Meu empreendimentos são em sua grande maioria é focado na Classe Media, a mais afetada por essas medidas, na minha opinião.
O financiamento do imóvel, ficou inacessível a maioria da população, a casa própria ficou um sonho impossível de concretizar,; o custo da obra não para de subir, e o salário não acompanha
Olá Enrique! Quando os juros do crédito imobliário diminuírem e a SELIC cair ao ponto da renda fixa ser menos atrativa, acredito que o aumento da demanda fará os preços dos imóveis subirem ainda mais. E infelizmente, como a renda das famílias não acompanha essa escalada insana dos preços, muita gente fica fora do jogo.
Olá Fernando! A minha opinião é que inúmeros fatores levaram a esse crescimento de lançamentos e vendas entre 2017 e 2021. Em 2017, estávamos saindo de anos bem complicados (2015/2016 com SELIC a 14.15%). Terminamos 2017 com a SELIC em 6.90%. Em 2018 até o meio de 2019, o BC manteve a taxa em 6.40%, o que deu fôlego ao mercado imobiliário (para o qual o crédito é vital). Quando entramos na crise sanitária, além da taxa ter chegado a incríveis (para o padrão da economia brasileira) 1.90% no segundo semestre de 2020, houve uma corrida por casas maiores, pessoas migrando das capitais para o interior, quem não tinha sacada no apartamento passou a buscar por isso, etc...enfim, a união da demanda muito acima do normal com a SELIC nas mínimas históricas foi responsável por esse ciclo positivo. Mas...a conta chegou (para o mundo todo). Juros altos (como em 2015/2016) e inflação persistente corroendo o poder de compra das famílias. Do jeito que a SELIC caiu, subiu. Se foi acertado ou não a estratégia do governo, não sou a pessoa certa para avaliar, mas o mercado imobiliário, por esses fatores que comentei, viveu bons momentos.
@@VidadeCorretordeImoveis Puxa! Boa descrição e explicação dos fatores inerentes ao período! Obrigado Marcelo! Que Deus nos ajude a ver dias melhores pra todos!
Os preços estão fora da realidade, eu moro no bairro do Butantã em São Paulo, aqui tem muitos prédios em construção com muitas unidades encalhadas, todos os empreendimentos (até os prontos) ainda tem unidades a serem vendidas.
Em compensação eu tentei comprar uma unidade em qualquer um deles e é impossível se você é assalariado.
Tem 4 prédios recém entregues com aluguéis absurdos que não estão alugando de jeito nenhum, literalmente a maior parte do prédio está pra alugar.
Olá Karina!
Apesar de os estoques ainda não estarem em descontrole, a situação por você relatada tem sido bem fácil de ser constatada.
Há de fato muitos empreendimentos sendo entregues com 30% a 40% das unidades ainda à venda.
Os preços dispararam, o poder de compra da população não acompanhou, as taxas de juros se elevaram, o crédito ficou mais difícil de ser acessado, e por consequência, temos imóveis sendo vendidos em um ritmo bem mais lento.
Sobre a locação, muitos investidores esperam ter um retorno (%) previamente idealizado, e muitas vezes, têm dificuldade em aceitar que pode ser necessário reduzir um pouco a expectativa desse retorno para locar mais rápido.
Agradeço seu comentário!
Eu sou incorporadora em Belo Horizonte MG, por aqui pra superar a crise tive que compartilhar parte do meu lucro com os compradores para fomentar vendas. Isto é, praticamente dei um desconto de 30% sob o VGV. Mesmo assim ainda, caminho receoso. Esses políticos que estão controlando o BCB não reduzem as taxas para receber maiores investimentos externos, mas se esquecem do povo de baixa renda que precisa de emprego e boa condição de vida!!!! Meu empreendimentos são em sua grande maioria é focado na Classe Media, a mais afetada por essas medidas, na minha opinião.
O financiamento do imóvel, ficou inacessível a maioria da população, a casa própria ficou um sonho impossível de concretizar,; o custo da obra não para de subir, e o salário não acompanha
Olá Wilson!
Realmente há um desafiador "descolamento" entre o preço dos imóveis e a capacidade de pagamento da população.
Sera que vai continuar aumentando o preço com as proteções de queda da selic no futuro?
Olá Enrique!
Quando os juros do crédito imobliário diminuírem e a SELIC cair ao ponto da renda fixa ser menos atrativa, acredito que o aumento da demanda fará os preços dos imóveis subirem ainda mais. E infelizmente, como a renda das famílias não acompanha essa escalada insana dos preços, muita gente fica fora do jogo.
Oi Marcelo, só uma pergunta: Isso significa que o governo Bolsonaro foi bom para o setor ou trata-se de outros fatores? Consegue me responder isso?
Olá Fernando!
A minha opinião é que inúmeros fatores levaram a esse crescimento de lançamentos e vendas entre 2017 e 2021.
Em 2017, estávamos saindo de anos bem complicados (2015/2016 com SELIC a 14.15%). Terminamos 2017 com a SELIC em 6.90%.
Em 2018 até o meio de 2019, o BC manteve a taxa em 6.40%, o que deu fôlego ao mercado imobiliário (para o qual o crédito é vital).
Quando entramos na crise sanitária, além da taxa ter chegado a incríveis (para o padrão da economia brasileira) 1.90% no segundo semestre de 2020, houve uma corrida por casas maiores, pessoas migrando das capitais para o interior, quem não tinha sacada no apartamento passou a buscar por isso, etc...enfim, a união da demanda muito acima do normal com a SELIC nas mínimas históricas foi responsável por esse ciclo positivo.
Mas...a conta chegou (para o mundo todo). Juros altos (como em 2015/2016) e inflação persistente corroendo o poder de compra das famílias.
Do jeito que a SELIC caiu, subiu. Se foi acertado ou não a estratégia do governo, não sou a pessoa certa para avaliar, mas o mercado imobiliário, por esses fatores que comentei, viveu bons momentos.
@@VidadeCorretordeImoveis Puxa! Boa descrição e explicação dos fatores inerentes ao período! Obrigado Marcelo! Que Deus nos ajude a ver dias melhores pra todos!
@@VidadeCorretordeImoveis cara, por sua resposta sincera merece o like e inscrição no canal!
@@MNDelta Fico muito agradecido!
Em 2025 o mercado
Volta a aquecer!!
E ESSES 11 MILHOES DE IMOVEIS QUE IBGE ??? ACHOU NO ULTIMO CENSO????....................QUASE NINGUEM COMENTA...........É UMA BOLHA DISFARAÇADA !!!!!
Olá Leandro!
A elevação no número de imóveis vazios foi realmente forte.
Vou preparar um vídeo sobre esse assunto.
Sem querer ofender ,mas isso não é mercado imobiliario e sim mercado especulatorio e não agrega nada na economia a não ser inflacão !!!!