Oi Paloma. Lí o livro num momento de elaboração de luto e ele me ajudou bastante. Concordo com você a respeito das hashtags… Para mim foi uma grata surpresa o paralelo com a Marie Curie. Sei um pouco mais sobre a vida, trajetória e as grandes injustiças sofridas por ela por ser radiologista. Por esta razão te escrevo não para justificar as alusões ao peso da Marie enquanto jovem, mas para explicar o contexto…. No início do século XX, o padrão da fotografia que o Pierre levava consigo no jaleco era o exato padrão de beleza. Nos dias de hj ela seria cheinha …. Após as descobertas do Rádio e do Polônio, tanto a Marie quanto o Pierre e mais tarde a Irene, trabalhariam diretamente com os elementos radioativos, muitas vezes carregando-os junto aos corpos….Isso foi determinante na falta de reflexo no atropelamento e morte de Pierre e no emagrecimento, perda de cabelos, dentes e posterior leucemia e morte de Marie e Irene.
Paloma, eu admiro muito a Marie Curie. Indico a biografia Marie Curie: uma vida (Marie Curie: a life) da Susan Quinn. A edição em português só é encontrada em sebos, mas o livro em Inglês está disponível para compra na Amazon. Para quem não sabe, Marie Curie visitou o Brasil em 1926. Existe um ótimo livro sobre isso: A visita de Marie Curie ao Brasil de João Pedro Braga e Cassius Klay Nascimento.
Paloma, recomendo que você traga como biografia de Marie Curie a escrita por sua filha Éve Curie, jornalista, escritora, pianista clássica, crítica musical e ativista de direitos humanos. Quando a biografia que Eve escreveu sobre a vida da mãe foi publicada tornou-se um best-seller na Europa. Eve Curie cuidou da mãe até a sua morte por leucemia. Eve faleceu com quase 103 anos de idade em 2007 em Nova Iorque.
Paloma, tudo o que vc resenha eu quero ler imediatamente, sos hahahahaha Minha fila de livros e meu cartão de crédito choram. Eu adoro o seu canal, vc é demais!
aaaah, eu estava tão ansiosa pra ler essa obra mas esse negócio de hashtag me desmotivou, rs. eu adoro a historia de marie curie, também quero ler muito uma biografia dela. espero que consiga ler e trazer de indicação pra gente! você é sensacional!
Há dois lugares de peregrinação romântica em Paris. O primeiro é a sepultura de Abelardo e Heloísa (de longe, a mais linda estória de amor de todos os tempos) no Cemitério de Pére-Lachaise. O segundo é a sepultura conjunta de Marie e Pierre Curie no Panteão. O curioso é que o túmulo de Marie Curie é revestido por uma camada de 3 cm de espessura de chumbo, tal é a radioatividade que seu corpo ainda emite: Madame Curie se expôs excessivamente a substâncias radioativas durante suas pesquisas científicas. Independente de ser mulher ou não, o que é mais fascinante nessa pessoa é a forma como ela deduziu a existência dos elementos Rádio e Polônio, que são a base da biofísica médica dos radionucleotídeos e das radiações ionizantes. (A radiografia não foi descoberta por ela, mas pelo muniquense Wilhelm Röntgen, ganhador do primeiro Prêmio Nobel de Física em 1901.) Outro aspecto pouco conhecido de Marie Curie é que ela foi uma mãe exemplar educando sozinha duas filhas notáveis: ÉVE CURIE, que chegou a ser considerada uma das mulheres mais bonitas de Paris nas décadas de 1920 e 1930, foi uma aclamada pianista clássica, escritora e ativista dos direitos humanos. ÉVE se casou com Henry Labouisse, homem que foi agraciado com o Prêmio Nobel da Paz. Não bastasse isso, a outra filha de M. Curie, IRENE, ganhou o prêmio Nobel da Química juntamente com seu marido, repetindo assim a proeza de seus pais Pierre e Marie Curie. Logo, na família Curie, há UM NOBEL DE FÍSICA, DOIS NOBEL DE QUÍMICA e UM NOBEL DA PAZ ! Por fim, Éve Curie escreveu aquela que é considerada uma das melhores biografias de M. Curie...
Nunca tinha me interessado pelaarie Curie antes, já tinha ouvido falar sobre ela na escola, mas não tinha chamado muito a minha atenção, fiquei interessada agora
Paloma, dá uma olhada nos brilhantes, profundos e comoventes comentários deste livro no video de Maria Homem. Voce vai se surpreender! Dê uma nova chance para este livro lindíssimo.
Nossa! Já li 11 capítulos desse livro e até agora eu não vi defeito nenhum! Pelo contrário: esse livro é uma das melhores leituras que fiz (ainda estou fazendo) neste ano. Super recomendo!
Gostei muito das suas críticas; eu participei de um clube de leitura sobre esse livro e um dos pontos que eu havia destacado no encontro foi exatamente o fato de não ser um livro sobre o luto, como ele está sendo vendido; para mim, é um livro sobre desigualdade de gênero. Além disso, achei o trabalho da Rosa Montero com o texto bastante fraco (neste livro específico, pois já havia lido "A louca da casa" e "Instruções para salvar o mundo" e havia gostado), algo feito às pressas e sem muita reescrita.
Foi muito bom trazer a lume um livro da Rosa Montero, uma importante autora da literatura espanhola de riquíssima tradição, da qual, aliás, com o Cavaleiro da Triste Figura, todos nós somos herdeiros. Parabéns. Paloma!
Eu estava passando por uma "ressaca literária" quando comecei a ler esse livro e ele me ajudou a sair, acredito que por ser uma leitura leve e gostosa. Gostei da maneira como a autora optou por falar de um tema pesado, como o luto, de uma maneira mais leve; gostei das reflexões que ela apresenta sobre diversos temas e AMEI ter conhecido mais da Marie Curie. Acho que esse livro pode ser um ótimo ponto de partida para quem não conhece a história dela e com certeza nos deixa com vontade de saber ainda mais sobre a vida da Marie! Tenho que concordar com você sobre o uso das hashtags... elas trazem um estranhamento para o texto. Você lê e sente que aquilo não deveria estar ali! hahahah A única utilidade que encontrei também foi o Índice de Hashtags, o que eu achei legal, porém, acho que esse índice com palavras-chave poderia existir sem o uso das hashtags. Sobre a questão do peso, eu me recordo que no início do livro, quando a autora menciona que a Marie estava "mais cheinha", logo em seguida ela fala que, se não fosse assim, ela não teria suportado por tanto tempo a radiação (aqui eu preciso dizer que não tenho formação para saber se isso ocorre) e a autora também fala que nos próximos anos ela emagreceu porque tinha uma alimentação "pobre" e estava passando por privações. Então, por conta desses dois pontos, eu entendi que ela mencionou a questão do peso como uma forma de demonstrar as privações e as consequentes mudanças que a Marie passou. Mas, ouvindo você citar outros trechos que a autora também fala sobre isso, fiquei me questionando se eu deixei passar essas "críticas" na minha leitura! Como sempre, um ótimo vídeo! Beijo!
Li uma vez uma biografia romanceada da Marie Curie de uma coleção chamada "Grandes Homens", de capa verde, bem antiga, e foi uma das melhores coisas que li na vida. Aliás, os poucos volumes que li dessa coleção foram todos incríveis, vale muito a pena procurar em sebos ou na estante virtual, a escrita é magnifica e cumpre bem a função de uma biografia
Paloma, gostei demais de seus comentários sobre o livro, inclusive as críticas. Precisão e clareza! Me inscrevi no Canal. A única que discordo é você considerar precipitadas/ inadequadas as inferências de Rosa sobre a personalidade de Marie. Acho que as impressões da autora enriquece a obra, mesmo que tenha um toque ficcional.
Que excelente resenha, Paloma! Fortaleceu minha opinião anterior sobre a autora. Da Rosa Montero eu li "A louca da casa", livro que comprei com grandes expectativas após ver as resenhas. Não posso dizer que me decepcionei totalmente, mas não gostei tanto quanto esperava e também fiquei com várias ressalvas, mas concordo com vc que a escrita dela é muito gostosa de ler. Já de Marie Curie li uma biografia escrita pela filha Eva e foi um dos raros livros que me fez chorar. A forma como o luto dela é descrito foi uma das coisas mais tocantes que já li sobre o tema. Você encerra o livro com admiração imensa pela biografada e te recomendo muito leituras sobre ela.
Também me incomodei muito com as hashtags. Fora que o livro não é uma biografia da Marie Currie e nem é também uma autobiografia da Rosa Montero. Dá para contar nos dedos de uma mão quantas vezes a autora cita o marido ao longo das duzentas páginas.
Por tua causa FINALMENTE coloquei a susan sontag na minha lista de desejos. Nunca tive muita vontade de ler mas você fala tão bem que decidi que preciso dar uma chance kkk o livro do vídeo de hoje já estava na minha lista antes. Quero ler em breve pra ver se gosto :)
Interessante perceber como três mulheres que nasceram em diferentes épocas pensam e sentem o mundo ao seu redor, de como era ser mulher na época de Marie Curie, Rosa Montero e a sua. Provavelmente as mulheres que estão nascendo agora encontrarão muitas outras problemáticas nesse livro.
Adoro a história da Marie Curie e fiquei decepcionada com o filme Radioactice da Netflix, q de forma alguma não honra a história dessa cientista maravilhosa.
Descobri a #existência desse #livro por acaso, e não estava #ciente de que era assim tão #amado. Então, julgando pela sua #resenha, acho que as #expectativas que criei foram #realistas (fora as #hashtags, dessas ninguém tinha me avisado). Agora, só esperando pela chance de poder ler em #espanhol...
Acho muito legal quando assisto uma resenha e concluo não ler o livro. Pode parecer negativo mas acho muito útil!! Nesse caso em especial, o título me chamou muita atenção... Já tinha até o resumo aqui mas fiquei na dúvida... Você é maravilhosa até pra me ajudar a #desistir kkkkkkkkkk
Paloma, adorei sua resenha e os pontos que você trouxe. Tive oportunidade de ler esse livro mês passado e gostei muito da experiência. Concordo que o uso das hashtags atrapalhou a narrativa. Quanto as conclusões precipitadas, não me incomodaram, porque li isso de uma outra forma, como uma certa ironia que a autora faz. Em certo ponto em que ela conta sobre um estudo feito sobre o tamanho do dedo e a diferença entre homens e mulheres, ela concorda em primeiro momento, mas logo em seguida ela ironiza as conclusões do estudo e questiona opiniões machistas justificadas atrás de estudos científicos. E, quanto ao pai e a própria Marie, no final ela traz um adendo que extrapolou tudo e desse descompromisso com a realidade. Li isso como uma exercício da autora de tentar construir uma narrativa e uma personalidade que nos ajudasse a entender e construir os motivos para as ações da Marie, também tirando ela desse lugar único de cientista e colocando no campo de mulher, filha, mãe, esposa, namorada, amante...
Eu gostei muito da sua resenha 👏👏..concisa e objetiva... despertou em mim o interesse por.este livro, quero ler em especial o diário da da fase pós luto da Marrie Curie...
Paloma, gostei bastante da resenha e das suas ressalvas. Li o "Nós, mulheres" recentemente e achei um livro muito agradável e que traz várias figuras femininas notáveis que eu desconhecia, mas nele também aparecem demasiadas descrições - muitas puramente opiniões da autora - da aparência das biografadas. Não faz da leitura de ruim, mas incomoda um pouco mesmo.
Quanto à ponderação a respeito do fato de Montero falar sobre o peso da Marie Curie, acho que nós leitores projetamos muito de nós quando sentimos esse tipo de incômodo. Caracterizar uma personagem como magra ou gorda não precisa ser entendido necessariamente como manifestação de machismo, a meu ver. Principalmente porque a escritora dá mostras de ser consciente quanto a questões relativas ao feminismo. Nós leitores imprimimos uma série de significados que não necessariamente aqueles que a escritora deseja transmitir. Se é possível descrever aspectos corporais como o cabelo, a pele, os olhos, a estatura...por que não se pode falar do peso corporal?! Ótima resenha! Parabéns!
Paloma, se tu tá procurando uma autora falando sobre o próprio processo de luto eu recomendo MUITO a Joan Didion. E mesmo se não estiver eu ainda recomendo ela kk
Eu li esse livro: “O ano do pensamento mágico”. O esposo da minha vizinha morreu na época. Dei-lhe de presente. Ela me disse que o livro a ajudou muito.
Nossa, as partes em que as # apareciam me irritava demais! Eu não via propósito nenhum e como você mesmo disse quebrava muito a narrativa. Espero muito que essa #moda não pegue hahaha Também fiquei curiosa por uma biografia da Marie Curie depois de ler esse livro.
Vou ler o livro, já pensando em ranger os dentes nas # e pelos outros problemas que você apontou e que também encontrei no livro que li da autora: Paixões. Vale muito a leitura pela prosa agradável, pelas curiosidades sobre os biografados, mas tudo perde o brilho pelas conclusões muito pessoais da autora.
Estava muito empolgada com esse livro por causa da Marie Curie, mas só em ver vc falando essas #s me deu agonia. Pensando se é motivo é muito pequeno pra desistir da leitura
Eu já havia lido "A louca da casa" e havia gostado muito. No entanto, me desapontei com o "A ridícula ideia". Há coisas interessantes, sem dúvida, mas o excesso de hashtag empobreceu a narrativa. Não entendi essa escolha. Ficou chato. Outra coisa que me incomodou foi o olhar duro da autora, quase raivoso, sobre a relação da Marie e o pai. O ponto alto foi conhecer a história da incrível Marie Curie. Eu achei suas ponderações perfeitas, Paloma.
Paloma, vc acompanhou uma lista de livros de autoras mulheres feita pela Elena Ferrante no final do ano passado? Nessa lista tem um livro sobre luto que eu li e achei tocante: O ano do pensamento mágico, de Joan Didion. Vou tentar colar o link aqui, estou acompanhando um projeto de leitura de alguns desses livros no canal da Aline Aimee e estou amando as indicações. www.google.com.br/amp/s/exame.com/casual/elena-ferrante-indica-livros-preferidos-escritos-por-mulheres/amp/
Muito bom quando você não gosta tanto de um livro pq daí eu não vou lá colocar ele na lista de desejos da Amazon. Esse negócio das # tirou minha vontade de ler esse livro
É bela a frase de Demings, mas não basta "confiar em Deus"(se é que Ele existe...) e ter dados. Há que se verificar se os dados não tem erros de medição ou são suficientes para não gerar excessivo erro amostral. Há que se verificar o método escolhido para analisá-los e chegar a conclusões, verificando se eles não contém vieses ou falácias. Por fim, se estamos falando de um economista, principalmente, há que se verificar se suas conclusões não estão contaminadas por preconceitos ou teses de interesse parcial. Além disso, as inferências de economistas feitas podem estar condicionadas por contextos históricos não reprodutíveis. Por essa razão, não considero, infelizmente, a economia como uma ciência. Também me irrita quando escritores sem formação científica fazendo inferências sem base. É absurda e atrasada a tese de que a genialidade é geneticamente identificável. Já se sabe por exemplo que não somente o gene determina características, mas também a forma como a gene se expressa, dependendo essa milhares de fatores ambientais. Logo, terapias gênicas não tem capacidade de gerar gênios.
Oi Paloma. Lí o livro num momento de elaboração de luto e ele me ajudou bastante. Concordo com você a respeito das hashtags… Para mim foi uma grata surpresa o paralelo com a Marie Curie. Sei um pouco mais sobre a vida, trajetória e as grandes injustiças sofridas por ela por ser radiologista. Por esta razão te escrevo não para justificar as alusões ao peso da Marie enquanto jovem, mas para explicar o contexto…. No início do século XX, o padrão da fotografia que o Pierre levava consigo no jaleco era o exato padrão de beleza. Nos dias de hj ela seria cheinha …. Após as descobertas do Rádio e do Polônio, tanto a Marie quanto o Pierre e mais tarde a Irene, trabalhariam diretamente com os elementos radioativos, muitas vezes carregando-os junto aos corpos….Isso foi determinante na falta de reflexo no atropelamento e morte de Pierre e no emagrecimento, perda de cabelos, dentes e posterior leucemia e morte de Marie e Irene.
Paloma, eu admiro muito a Marie Curie. Indico a biografia Marie Curie: uma vida (Marie Curie: a life) da Susan Quinn. A edição em português só é encontrada em sebos, mas o livro em Inglês está disponível para compra na Amazon. Para quem não sabe, Marie Curie visitou o Brasil em 1926. Existe um ótimo livro sobre isso: A visita de Marie Curie ao Brasil de João Pedro Braga e Cassius Klay Nascimento.
SIIIIM! Soube disso recentemente e fiquei chocada hahaha
Paloma, recomendo que você traga como biografia de Marie Curie a escrita por sua filha Éve Curie, jornalista, escritora, pianista clássica, crítica musical e ativista de direitos humanos. Quando a biografia que Eve escreveu sobre a vida da mãe foi publicada tornou-se um best-seller na Europa. Eve Curie cuidou da mãe até a sua morte por leucemia. Eve faleceu com quase 103 anos de idade em 2007 em Nova Iorque.
Em Portugal 🇵🇹 chama-se “A ridícula ideia de não voltar a ver-te” e quero muuuuito ler! 😍😍
Beijinhos lusos!
Paloma, não sei se você viu mas lançou essa semana se não me engano um filme sobre a Marie Cury na netflix, se lhe interessar o nome é Radioactive.
comecei o vídeo pensando: preciso desse livro
terminei o vídeo: meu deus se eu ler esse livro eu vou arrancas os cabelo fora
Adorei esse livro . Fui ler por estar passando por um luto e descobri a magnifica historia da Marie Currie
Bom dia !!!
Tem um filme na netflix sobre a biografia de Marie Curie.
Paloma, tudo o que vc resenha eu quero ler imediatamente, sos hahahahaha
Minha fila de livros e meu cartão de crédito choram.
Eu adoro o seu canal, vc é demais!
😂😂😂 a lista de desejos infinita que lute! Muitíssimo obrigada, Carol 💜
Admiro a maravilhosa Marie Curie. Vi o filme na Netflix . Mas já conheço muito da sua trajetória.
Que medo dessas #s!!! Adorei o vídeo! 🍀
aaaah, eu estava tão ansiosa pra ler essa obra mas esse negócio de hashtag me desmotivou, rs. eu adoro a historia de marie curie, também quero ler muito uma biografia dela. espero que consiga ler e trazer de indicação pra gente! você é sensacional!
Há dois lugares de peregrinação romântica em Paris. O primeiro é a sepultura de Abelardo e Heloísa (de longe, a mais linda estória de amor de todos os tempos) no Cemitério de Pére-Lachaise. O segundo é a sepultura conjunta de Marie e Pierre Curie no Panteão. O curioso é que o túmulo de Marie Curie é revestido por uma camada de 3 cm de espessura de chumbo, tal é a radioatividade que seu corpo ainda emite: Madame Curie se expôs excessivamente a substâncias radioativas durante suas pesquisas científicas. Independente de ser mulher ou não, o que é mais fascinante nessa pessoa é a forma como ela deduziu a existência dos elementos Rádio e Polônio, que são a base da biofísica médica dos radionucleotídeos e das radiações ionizantes. (A radiografia não foi descoberta por ela, mas pelo muniquense Wilhelm Röntgen, ganhador do primeiro Prêmio Nobel de Física em 1901.) Outro aspecto pouco conhecido de Marie Curie é que ela foi uma mãe exemplar educando sozinha duas filhas notáveis: ÉVE CURIE, que chegou a ser considerada uma das mulheres mais bonitas de Paris nas décadas de 1920 e 1930, foi uma aclamada pianista clássica, escritora e ativista dos direitos humanos. ÉVE se casou com Henry Labouisse, homem que foi agraciado com o Prêmio Nobel da Paz. Não bastasse isso, a outra filha de M. Curie, IRENE, ganhou o prêmio Nobel da Química juntamente com seu marido, repetindo assim a proeza de seus pais Pierre e Marie Curie. Logo, na família Curie, há UM NOBEL DE FÍSICA, DOIS NOBEL DE QUÍMICA e UM NOBEL DA PAZ ! Por fim, Éve Curie escreveu aquela que é considerada uma das melhores biografias de M. Curie...
Paloma, seu canal faz um bem danado pra gente. 👏👏👏
Imensamente feliz em saber! 💜🥰
"Toda vez que eu via isso um pedaço de mim morria" KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Nunca tinha me interessado pelaarie Curie antes, já tinha ouvido falar sobre ela na escola, mas não tinha chamado muito a minha atenção, fiquei interessada agora
Paloma, dá uma olhada nos brilhantes, profundos e comoventes comentários deste livro no video de Maria Homem. Voce vai se surpreender!
Dê uma nova chance para este livro lindíssimo.
Nossa! Já li 11 capítulos desse livro e até agora eu não vi defeito nenhum! Pelo contrário: esse livro é uma das melhores leituras que fiz (ainda estou fazendo) neste ano. Super recomendo!
Adorei sua franqueza, já coloquei na minha wish list este livro e a biografia que vc citou, fiquei super curiosa! Beijos
Gostei muito das suas críticas; eu participei de um clube de leitura sobre esse livro e um dos pontos que eu havia destacado no encontro foi exatamente o fato de não ser um livro sobre o luto, como ele está sendo vendido; para mim, é um livro sobre desigualdade de gênero. Além disso, achei o trabalho da Rosa Montero com o texto bastante fraco (neste livro específico, pois já havia lido "A louca da casa" e "Instruções para salvar o mundo" e havia gostado), algo feito às pressas e sem muita reescrita.
Foi muito bom trazer a lume um livro da Rosa Montero, uma importante autora da literatura espanhola de riquíssima tradição, da qual, aliás, com o Cavaleiro da Triste Figura, todos nós somos herdeiros. Parabéns. Paloma!
Uma de suas qualidades ao falar dos livros e sua verdadeira opinião; seu verdadeiro sentimento.👏👏👏👏👏💞
"Certamente" é uma excelente resenha!
meu deussss, acabei de ler o livro e me identifiquei 100% com sua opinião hahaha juro que eu poderia ter feito esse videooo
Eu estava passando por uma "ressaca literária" quando comecei a ler esse livro e ele me ajudou a sair, acredito que por ser uma leitura leve e gostosa. Gostei da maneira como a autora optou por falar de um tema pesado, como o luto, de uma maneira mais leve; gostei das reflexões que ela apresenta sobre diversos temas e AMEI ter conhecido mais da Marie Curie. Acho que esse livro pode ser um ótimo ponto de partida para quem não conhece a história dela e com certeza nos deixa com vontade de saber ainda mais sobre a vida da Marie!
Tenho que concordar com você sobre o uso das hashtags... elas trazem um estranhamento para o texto. Você lê e sente que aquilo não deveria estar ali! hahahah A única utilidade que encontrei também foi o Índice de Hashtags, o que eu achei legal, porém, acho que esse índice com palavras-chave poderia existir sem o uso das hashtags.
Sobre a questão do peso, eu me recordo que no início do livro, quando a autora menciona que a Marie estava "mais cheinha", logo em seguida ela fala que, se não fosse assim, ela não teria suportado por tanto tempo a radiação (aqui eu preciso dizer que não tenho formação para saber se isso ocorre) e a autora também fala que nos próximos anos ela emagreceu porque tinha uma alimentação "pobre" e estava passando por privações. Então, por conta desses dois pontos, eu entendi que ela mencionou a questão do peso como uma forma de demonstrar as privações e as consequentes mudanças que a Marie passou. Mas, ouvindo você citar outros trechos que a autora também fala sobre isso, fiquei me questionando se eu deixei passar essas "críticas" na minha leitura!
Como sempre, um ótimo vídeo! Beijo!
Li uma vez uma biografia romanceada da Marie Curie de uma coleção chamada "Grandes Homens", de capa verde, bem antiga, e foi uma das melhores coisas que li na vida. Aliás, os poucos volumes que li dessa coleção foram todos incríveis, vale muito a pena procurar em sebos ou na estante virtual, a escrita é magnifica e cumpre bem a função de uma biografia
Paloma, gostei demais de seus comentários sobre o livro, inclusive as críticas. Precisão e clareza! Me inscrevi no Canal.
A única que discordo é você considerar precipitadas/ inadequadas as inferências de Rosa sobre a personalidade de Marie. Acho que as impressões da autora enriquece a obra, mesmo que tenha um toque ficcional.
Marie é minha heroína. 😍 Louca para ler esse livro e já ansiosa pelo vídeo sobre a biografia. 💕
Um livro delicioso dessa autora é A louca da casa. Adorei sua resenha!
Livro maravilhoso. "Louca da Casa", da mesma autora, também é muito bom.
Que excelente resenha, Paloma! Fortaleceu minha opinião anterior sobre a autora. Da Rosa Montero eu li "A louca da casa", livro que comprei com grandes expectativas após ver as resenhas. Não posso dizer que me decepcionei totalmente, mas não gostei tanto quanto esperava e também fiquei com várias ressalvas, mas concordo com vc que a escrita dela é muito gostosa de ler. Já de Marie Curie li uma biografia escrita pela filha Eva e foi um dos raros livros que me fez chorar. A forma como o luto dela é descrito foi uma das coisas mais tocantes que já li sobre o tema. Você encerra o livro com admiração imensa pela biografada e te recomendo muito leituras sobre ela.
Agora essa biografia virou mais que prioridade! 😂
@@PalomaLima 👏👏👏
Louca para ler esse livro!
Também me incomodei muito com as hashtags. Fora que o livro não é uma biografia da Marie Currie e nem é também uma autobiografia da Rosa Montero. Dá para contar nos dedos de uma mão quantas vezes a autora cita o marido ao longo das duzentas páginas.
Exatamente! Acho que acabou ficando um livro meio "Frankenstein".
Por tua causa FINALMENTE coloquei a susan sontag na minha lista de desejos. Nunca tive muita vontade de ler mas você fala tão bem que decidi que preciso dar uma chance kkk o livro do vídeo de hoje já estava na minha lista antes. Quero ler em breve pra ver se gosto :)
Interessante perceber como três mulheres que nasceram em diferentes épocas pensam e sentem o mundo ao seu redor, de como era ser mulher na época de Marie Curie, Rosa Montero e a sua.
Provavelmente as mulheres que estão nascendo agora encontrarão muitas outras problemáticas nesse livro.
Eu também me irritei com as passagens que enaltecem a beleza e juventude. Mas amei o livro. Nota 9.
Adoro a história da Marie Curie e fiquei decepcionada com o filme Radioactice da Netflix, q de forma alguma não honra a história dessa cientista maravilhosa.
Paloma, está disponível na Netflix o filme "Radioactive" que fala sobre a Marie Curie. Estou vendo alguns elogios sobre ele. Vou assistir ainda hoje!
Já está na minha lista! Assim que acabar de assistir aos filmes do Oscar, verei esse =)
Maravilhoso esse filme. Super indico.
Descobri a #existência desse #livro por acaso, e não estava #ciente de que era assim tão #amado. Então, julgando pela sua #resenha, acho que as #expectativas que criei foram #realistas (fora as #hashtags, dessas ninguém tinha me avisado). Agora, só esperando pela chance de poder ler em #espanhol...
Acho muito legal quando assisto uma resenha e concluo não ler o livro. Pode parecer negativo mas acho muito útil!! Nesse caso em especial, o título me chamou muita atenção... Já tinha até o resumo aqui mas fiquei na dúvida... Você é maravilhosa até pra me ajudar a #desistir kkkkkkkkkk
Paloma, adorei sua resenha e os pontos que você trouxe. Tive oportunidade de ler esse livro mês passado e gostei muito da experiência. Concordo que o uso das hashtags atrapalhou a narrativa. Quanto as conclusões precipitadas, não me incomodaram, porque li isso de uma outra forma, como uma certa ironia que a autora faz. Em certo ponto em que ela conta sobre um estudo feito sobre o tamanho do dedo e a diferença entre homens e mulheres, ela concorda em primeiro momento, mas logo em seguida ela ironiza as conclusões do estudo e questiona opiniões machistas justificadas atrás de estudos científicos. E, quanto ao pai e a própria Marie, no final ela traz um adendo que extrapolou tudo e desse descompromisso com a realidade. Li isso como uma exercício da autora de tentar construir uma narrativa e uma personalidade que nos ajudasse a entender e construir os motivos para as ações da Marie, também tirando ela desse lugar único de cientista e colocando no campo de mulher, filha, mãe, esposa, namorada, amante...
Eu gostei muito da sua resenha 👏👏..concisa e objetiva... despertou em mim o interesse por.este livro, quero ler em especial o diário da da fase pós luto da Marrie Curie...
Paloma, gostei bastante da resenha e das suas ressalvas. Li o "Nós, mulheres" recentemente e achei um livro muito agradável e que traz várias figuras femininas notáveis que eu desconhecia, mas nele também aparecem demasiadas descrições - muitas puramente opiniões da autora - da aparência das biografadas. Não faz da leitura de ruim, mas incomoda um pouco mesmo.
Sou licenciada em Química e Marie Curie é uma das minhas personalidades da Ciência predileta
Eu adoro ver seus
Vídeos sempre legais
Ótima resenha!
Suas análises são sempre excelentes!
Quanto à ponderação a respeito do fato de Montero falar sobre o peso da Marie Curie, acho que nós leitores projetamos muito de nós quando sentimos esse tipo de incômodo. Caracterizar uma personagem como magra ou gorda não precisa ser entendido necessariamente como manifestação de machismo, a meu ver. Principalmente porque a escritora dá mostras de ser consciente quanto a questões relativas ao feminismo. Nós leitores imprimimos uma série de significados que não necessariamente aqueles que a escritora deseja transmitir. Se é possível descrever aspectos corporais como o cabelo, a pele, os olhos, a estatura...por que não se pode falar do peso corporal?!
Ótima resenha! Parabéns!
Morri no “tradução bem tabajara” 😂 Amei o vídeo, já li “Nós, mulheres” dela e achei okay, mas curti a escrita da Rosa
Paloma, se tu tá procurando uma autora falando sobre o próprio processo de luto eu recomendo MUITO a Joan Didion. E mesmo se não estiver eu ainda recomendo ela kk
Eu li esse livro: “O ano do pensamento mágico”. O esposo da minha vizinha morreu na época. Dei-lhe de presente. Ela me disse que o livro a ajudou muito.
Nossa, as partes em que as # apareciam me irritava demais! Eu não via propósito nenhum e como você mesmo disse quebrava muito a narrativa. Espero muito que essa #moda não pegue hahaha
Também fiquei curiosa por uma biografia da Marie Curie depois de ler esse livro.
Vou ler o livro, já pensando em ranger os dentes nas # e pelos outros problemas que você apontou e que também encontrei no livro que li da autora: Paixões. Vale muito a leitura pela prosa agradável, pelas curiosidades sobre os biografados, mas tudo perde o brilho pelas conclusões muito pessoais da autora.
Gostei muito das suas ponderações ❣
Paloma , perfeita sua resenha sobre este livro .
Muito obrigada! 💜
Estava muito empolgada com esse livro por causa da Marie Curie, mas só em ver vc falando essas #s me deu agonia. Pensando se é motivo é muito pequeno pra desistir da leitura
Resenha maravilhosa
Muito obrigada!
Eu já havia lido "A louca da casa" e havia gostado muito. No entanto, me desapontei com o "A ridícula ideia". Há coisas interessantes, sem dúvida, mas o excesso de hashtag empobreceu a narrativa. Não entendi essa escolha. Ficou chato. Outra coisa que me incomodou foi o olhar duro da autora, quase raivoso, sobre a relação da Marie e o pai. O ponto alto foi conhecer a história da incrível Marie Curie. Eu achei suas ponderações perfeitas, Paloma.
Nossa, essa parte do pai me incomodou, também! Achei desnecessário o quão dura ela foi na análise.
@@PalomaLima isso tem a ver com o que você falou sobre as interpretações que a Rosa faz de coisas e pessoas que ela não conhece.
Bravo! Isso é que é crítica. Talvez o livro tenha sido pensado pra um outro público alvo...
Tenho Lágrimas na Chuva :)
Paloma, vc acompanhou uma lista de livros de autoras mulheres feita pela Elena Ferrante no final do ano passado? Nessa lista tem um livro sobre luto que eu li e achei tocante: O ano do pensamento mágico, de Joan Didion. Vou tentar colar o link aqui, estou acompanhando um projeto de leitura de alguns desses livros no canal da Aline Aimee e estou amando as indicações.
www.google.com.br/amp/s/exame.com/casual/elena-ferrante-indica-livros-preferidos-escritos-por-mulheres/amp/
Nem li e fiquei c gastura das #
Muito bom quando você não gosta tanto de um livro pq daí eu não vou lá colocar ele na lista de desejos da Amazon.
Esse negócio das # tirou minha vontade de ler esse livro
É bela a frase de Demings, mas não basta "confiar em Deus"(se é que Ele existe...) e ter dados. Há que se verificar se os dados não tem erros de medição ou são suficientes para não gerar excessivo erro amostral. Há que se verificar o método escolhido para analisá-los e chegar a conclusões, verificando se eles não contém vieses ou falácias. Por fim, se estamos falando de um economista, principalmente, há que se verificar se suas conclusões não estão contaminadas por preconceitos ou teses de interesse parcial. Além disso, as inferências de economistas feitas podem estar condicionadas por contextos históricos não reprodutíveis. Por essa razão, não considero, infelizmente, a economia como uma ciência. Também me irrita quando escritores sem formação científica fazendo inferências sem base. É absurda e atrasada a tese de que a genialidade é geneticamente identificável. Já se sabe por exemplo que não somente o gene determina características, mas também a forma como a gene se expressa, dependendo essa milhares de fatores ambientais. Logo, terapias gênicas não tem capacidade de gerar gênios.
Também achei um livro bom, mas não curti como a maioria. Experimente A louca da casa, é muito melhor.
Obrigada pela indicação, Leticia! Colocarei na minha listinha =)