Sobre as férias cheguei a conclusão que precisamos tirar algumas horas do dia como horas de ferias (pra meditar, pra brincar, pra ouvir uma música ou ler um conto) Ou tirar 1 ou 2 dias de ferias na semana, fazer um passeio ou uma viagem curta num fim de semana ou dormir o dia todo da folga! Isso já dá um alívio, pelo menos mental, pra falta de proporção entre o quanto trabalhamos e o ócio necessário a sobrevivência 🙏
Lembrei-me agora dessa música de Los Hermanos ("Vencedor", composta por Marcelo Camelo) : "Olha lá quem acha que perder é ser menor na vida Olha lá quem sempre quer vitória E perde a glória de chorar Eu que já não quero mais Ser um vencedor Levo a vida devagar Pra não faltar amor (Pensando aqui que sempre vai faltar, de alguma forma, né) Boa férias, Manu! Aproveite sua família, seu tempo livre , vc mesmo 🙏😊
As máquinas sociais (capitalismo hj em dia) estrutura nossa subjetividade. É tema fundamental , mais importante até que nosso drama teatral familiar. Que bom que vc finalmente tocou nesse assunto. Toda nossa análise individual e de pacientes deve passar por essa ótica. Um abraço
Olá Melissa, recomendo a leitura dos textos/livros do Mark Fisher. Ele diz que “muitas formas de depressão são melhor compreendidas - e melhor combatidas - através de enquadramentos que são impessoais e políticos, em vez de individuais e psicológicos.”
Que assunto pertinente de se falar. Hoje em dia parece que você é louco por querer afeto. Todo mundo fala de amor proprio, de autoestima, de ser mais bonito, mais esbelto...mas ngm fala em abrir o coração, de ser genuíno e cultivar momentos de conexão genuínos. É verdade que o amor próprio e todas essas coisas que preenchem uma falta desacerbada são necessários, mas na minha humilde opinião esse assunto tá exagerado e criando cada vez mais individualismo, onde a humanidade é coisa de gente fraca, sentir emoções é coisa de gente fraca e por aí vai. E por outra parte eu sinto um prazer enorme nesse canal porque tudo é muito organizadinho hihihi. Parabéns pelo seu trabalho!
Acho importante percebermos que o sistema em que vivemos, por definição, corrobora esse défict de amor. Mas acho que existe outra saída muito importante que não foi citada pelo Manu (talvez realmente nem seja o papel dele aqui). Lutarmos contra esse sistema capitalista enquanto indivíduos e "nadar contra a correnteza" realmente não faz muito sentido, mas isso não quer dizer que a luta não vale a pena. Apesar de concordar muito com as possíveis saídas propostas no fim do vídeo, fiquei com a impressão de que não há nada a fazer a respeito do "sistema" em si, como se fosse algo imutável, inabalável. Acho importante pensar que esse sistema foi implantado por seres humanos, e pode ser destituído por nós! Falando da minha experiência pessoal, "lutar contra o capitalismo" e criar campos de vínculos baseados em valores antagônicos aos neoliberais foi uma postura que me ajudou muito a lidar com as consequências psíquicas do sistema, citadas pelo Manu no vídeo. Aquela energia que a gente costuma aprender a depositar em se manter superior no campo de dominância, por exemplo, pode ser direcionada para outro objetivo, como se unir com colegas de trabalho e lutar por melhores condições, etc. De novo, sei que talvez esse não seja o papel do Manu aqui. Mas acredito que não tem como falar das consequências do neoliberalismo na psiqué humana, sem falar de como podemos derrubar esse sistema (e nós podemos!).
Chegando aqui no canal há pouco e parece-me que existe uma certa invisibilidade do conteúdo político presente no mundo e na vida pessoal . Parafraseando Paulo Freire : "A educação é um ato politico "; a psicologia , as relações inter pessoais são atos políticos. A idealização não é somente uma fantasia estruturada internamente ; é mediada pelos modelos representativos dominantes . Principalmente hoje , na fase tecnológica do Capitalismo , mas desde há muito pela religião , escola e família, as formas desejáveis de ser pai , mãe, profissional, jovem , são estabelecidas pelas necessidades dos segmentos dominantes que dirigem a produção e reprodução da vida, de acumular capital. O objetivo fundante da acumulação material , da classe detentora da estrutura econômica define e modela , a quantidade de trabalho , o que se consome , os desejos , os padrões de diversão etc .. A macro economia política define muito nossas possibilidades e na maioria das vezes impossibilidades no espaço pessoal da micropolitica . Como observou um terapeuta da esquizoanálise : " A escravidão é uma forma coletiva de relação, portanto temos que falar em processos coletivos de libertação !" A uberização , o pequeno empreendedorismo e a youtuberização ( inventei agora ) estendem ao limite da exaustão as jornadas de trabalho . Espero que Emanuel , com seu canal consolidado tenha conseguido ligar um dane se pras amarras do capitalismo .
Esse realmente foi o vídeo mais importante deste canal . Um assunto hiper contemporâneo e necessário de ser esmiuçado. ❤ É o que percebo, o amor está acabando devido a dispositivos que nos distraem, nos cooptam de nós mesmos e do outro. Se estamos tão distraídos e tão 'ocupados', como teremos olhos pra enxergar o amor? Acredito que a Agenda do capitalismo conseguiu atingir também a área dos afetos. Estaremos todos perdidos e fadados a não encontrar o amor se continuarmos no eterno jogo de dominância e com a cara enfiada em aparelhos distratores da vida REAL.
Tecnologias para o fim do amor, elas já existem e vão piorar... estamos literalmente fudidos! Quando assisti pela primeira vez o filme 'HER' há mais de oito anos, me assustei e temi pelo futuro, agora estamos todos aqui namorando através de aparelhos ou com avatares virtuais. nos apaixinando por pessoas que sequer vemos em carne e osso e nos decepcionando com elas quando as conhecemos em vida real. Expectativas criadas, expertarivas frustradas... TRISTE FIM!
Alice, assisti a esse filme faz um tempo e achei tão tão triste.Como vc disse, de alguma forma começa a se delinear essa realidade. Lembrei tb daquele episódio de Black Mirror, em que as pessoas o tempo inteiro são avaliadas pelas suas atitudes e, quanto mais bem quistas pelo social, melhor são pontuadas e recebem mais privilégios (queda-livre o nome do episódio).
@@isabelasouza8000 verdade! É assustador aquele episódio dos likes de Black Mirror... parece aquela rede social que não tenho e quero continuar passando longe.
Não creio que seja a tecnologia, mas apenas a exacerbação daquilo que as pessoas em geral sempre foram. A tecnologia permitiu a alguns o oposto: promover encontros cujo primeiro contato era através de suas ideias e pensamentos, e não do corpo em forma ou roupa da moda. Muitas pessoas excentricas puderam fazer amigos, namoros e criar comunidades através dessas platafprmas.
@@stefanisilva2493 faz sentido, Stefani... A tecnologia em si não é ruim ( como seria complicado viver hoje sem um garfo, geladeira, sem um pix, e-mail ou Zap ou sem diferentes formas de expressão trazidas pelas próprias redes). Mas é a forma compyksiva como utilizamos que talvez faça a diferença.
Eu sou assim, faz bastante tempo. Já me peguei competindo comigo mesma, quando me cobrei de fazer um evento, bem melhor do que eu tinha feito antes. Eu trabalho enlouquecidamente, muitas vezes sem receber, pra tentar suprir outras carências. Eu já identifiquei isso, já verbalizei e agora tô tentando fazer de outras formas... mas não é fácil. Obrigada, Manu.❤
Vejo o pior cenário qdo a mãe não queria o filho, e o filho vem pro mundo e tem q ser cuidado, mas essa mãe não quer cuidar dele. Tem coisa pior? O abandono pelo pai já é tão tão pesado, mas pela mãe torna tudo um pesadelo. Como sobreviver a isso 😢
Você sobrevive, difícil é conseguir viver mas como você é jovem, tem tempo para trabalhar esse trauma. O Emanuel, o Alan Mocellim, a Taryana Rocha e o Alexandre Coimbra estão me ajudando muito. 🙌🏻💔🙌🏻💜😘
Boa. Poderia abordar também movimentos como o feminismo, a liberação sexual e hipergamia geradas por ele e a crescente competitividade entre os gêneros.
" O capitalismo destrói o afeto e a solidariedade para só deixar existir entre os homens o laço frio do interesse ". Ok, o velho Marx pode até ter exagerado um pouco, mas eu acho que é bem por aí mesmo
E tu acha que antes do capitalismo e dinheiro como conhecemos agora existia mais amor? A história tá aí pra comprovar que não, visto que embora os pais não saiam para "trabalhar", ainda sim saiam para plantar, colher, caçar.
Manu: eu não vou colocar índice! Manu tbm: Se eu colocar índice... Manu outra vez: índice, indicações, vídeos... 😂😂😂😂😂 Obrigada, mais uma vez. Tô te oferecendo meu amor, pra você continuar.😇
Camarada Emanuel!! Que felicidade ouvir vc falar dessa realidade que nos enfrenta todos os dias. Também sou psicanalista e essa reflexão é essencial em um campo mais amplo e coletivo. Obrigada por trazer o tema. Indico o Gustavo Gaiofato, Ian Neves e João Carvalho que falam sobre o tema.
Ótima explicação. Realmente, a insatisfação constante é uma das engrenagens da vida moderna e também uma mola propulsora do capitalismo. Em uma sociedade que supervaloriza aparências e consumismo, é realmente difícil encontrar alguém plenamente feliz, com necessidades emocionais satisfeitas em vários aspectos da vida, pois há frequentemente muita idealização, um déficit de amor desde a infância para a maioria das pessoas e uma sensação de "ter que fazer mais" ou "querer mais" em um ciclo sem fim. O amor ou uma expectativa de amor, que ninguém sabe definir por completo, estaria condicionado frequentemente a algo que não temos ou não somos, pois ninguém é perfeito e, ainda que fosse perfeito, também provavelmente não seria amado por outras questões. A maioria da população não teve boas referências familiares afetivas e vínculos seguros de amor desde a primeira infância. Milhões de filhos são abandonados(as) de uma forma ou de outra, virando a sociedade uma espécie de "salve-se quem puder", gerando um cansaço, uma desestrutura cíclica entre as gerações e um desamparo coletivo difícil de superar. É como menciona aquele livro "Sociedade do Cansaço", a mentalidade coletiva está constantemente cansada e estafada de infinitas coisas a fazer ou a conquistar, tornando-se o indivíduo uma espécie de explorador de si mesmo. E a felicidade, para muitos, acaba sendo uma expectativa que quase nunca se satisfaz por completo, na ilusão de que possa ser conquistada com base em coisas materiais, aparências ou prazeres passageiros, que movimentam inúmeras propagandas no mercado de consumo, mas não preenchem por muito tempo a falta do vínculos afetivos satisfatórios.
Ótimo video Manu. Ontem vi parte de um doc na netflix sobre os lugares com pessoas mais longevas no mundo e um dos atributos que aparece em todas as 5 comunidades é a capacidade de vínculo, cuidado, um senso de comunidade mais amorosa e coletiva. Ausência dessa lógica de comparação e dominãncia. Claro que outros aspectos também aparecem como o auto cuidado, a dieta, o movimento do corpo e comprometimento com seu trabalho, que eles associam ao seu propósito muitas vezes. Enfim. Eu fiquei pensando da impossibilidade de viver daqueles modos nessa sociedade insana que estamos atolados.
Perfeito esse video 🥹❤️❤️❤️é um alerta🆘 …pq partir do momento que vc entende esse mecanismo todo e libertador …e que a sociedade se ilude …se compara …com as redes sociais mais reforçados ainda …sempre esperando aos sábados ❤️🥂
A vitória no vínculo vem de se cultivar a alternância, ou seja, do empate onde ambos possam "vencer" e "perder" equilibradamente 🫶Gratidão pela paz proporcionada por essa conclusão 🙏
Bom dia! Gostaria de dizer pra você que é super importante estar com sua família, principalmente com sua esposa e filhos. Compreendo que tenha que trabalhar, até porque precisamos de recursos financeiro pra realizar o que queremos... Então digo a você tenha mais tempo com sua família , pois se você ficar doente você vai ter que parar de trabalhar...
Oi, Manu! Tenho pensado muito sobre amor e escassez, e o que você falou sobre a estrutura burguesa de família não dar conta das nossas necessidades de vínculo me fez pensar sobre outras lógicas. Por exemplo, há comunidades indígenas em que uma criança é filha não de uma célula pai+mãe, mas de todo o grupo. Fico pensando se nessa lógica a necessidade de vínculo é melhor satisfeita, se é que é possível, e com isso seria possível construir relações mais saudáveis ou menos baseadas em idealizações do eu na vida adulta. Imagino que seja impossível satisfazer qualquer necessidade emocional de uma vez por todas, nosso movimento se baseia em alguma falta, e sei que seu vídeo busca apontar saídas depois que a gente já tá cagado, mas dá pra essa falta ser menor ou menos angustiante desde o início da vida de um ser humano?
Lembre-se de que nem todo mundo quer romance. Embora você possa ser aloromântico, nem todo mundo quer ter um parceiro romântico. Também é importante distinguir entre aloromântico e aromântico. Arromântico é um termo para descrever pessoas que não sentem ou raramente sentem atração romântica. Normalmente pessoas que têm um estilo de atração aloromântico estão na verdade necessitando de uma imensa atenção que elas chamam de amor. O pior de todos os estilos é o Litromântico: Este tipo é focado na atração romântica para pessoas que não retribuem os mesmos sentimentos românticos.
Manu, tenho pensado na função da energia, luz, telas na estrutura de “ver” a vida de quem não está no nosso “território“ próximo. Essa é uma montagem da modernidade que amplia imensamente nossos “vínculos”, ou seja, as comparações, as dominâncias se potencializam num corpo/ ser humano não adaptado para essa sociedade.
Manu! Faz um vídeo sobre a não monogamia?! Sua perspectiva ou da psicanálise sobre essa questão de todo mundo criar o filho de todo mundo, sobre os filhos não terem mais modelo de pai e mãe “únicos” etc?
Não é o sistema de produção que interfere na forma de relacionar e sim as pessoas. Imagina como que era o amor na pré-historia, na idade média, no feudalismo, etc. Mta gente tem uma tara de imaginar que antigamente as pessoas se amavam mais mas esquecem que os casamentos eram arranjados, mtas vezes os casais se odiavam mas nao existia divórcio. Sem contar que por mais de mil anos existiu inquisição no mundo, as pessoas denunciavam os vizinhos para a igreja, não existia amizade intima, psicólogos, respeito às minorias, aos divergentes, etc. As mulheres eram subjulgadas pelos homens. As crianças eram espancadas até quase a morte e isso era o normal. Até professores podiam bater nas crianças. Não consigo ver o mundo nos outros sistemas de produção com mais amor, amparo, cuidado e proteção. Autonomia emocional, escolher como quer viver é uma conquista moderna. Vcs preferem amar e ter amigos no ano 500 depois de cristo, na idade média ou em 2023? Estamos muito longe do ideal mas a vida é bem menos pior de horrível do que nas eras passadas, principalmente para as mulheres.
Perfeito. Embora seja fato que o sistema de produção atual esteja incentivando o desamor, creio que ele faz retornar a aquilo que foi literalmente a brutalidade do passado. O último século sem dúvida foi dr grandes avanços e, agora, caminha em ré.
@@stefanisilva2493, vc como mulher prefere amar em 2023, ou no ano 500 depois de Cristo? Estamos longe, muito longe do mundo ideal mas como mulher eu prefiro viver em 2023, mesmo sendo um sistema horroroso, o mundo melhorou mto para as mulheres.
É engraçado que acho que talvez a forma mais revolucionária de ser contra o capitalismo (se quiser ser contra mas tb não precisa) é se aceitar exatamente como vc é e gostar da sua vida do jeito como ela é também.
Irmão, só gratidão. E concordo com você Esse sistema todo em que vivemos é muito doido e graças a Deus que estamos observando e refletindo a respeito. Parabéns pelo vídeo , parabéns pelo canal. Aproveite muito as férias e a família. Que Deus abençoe vocês 🌻💚 gratidão!
Emanuel, acho íncrivel seu trabalho, muito bom o seu jeito de falar e a maneira que externaliza as ideias. Você já pensou em fazer vídeos na natureza? Sinto que ficaria visualmente lindo. Convido assistir um vídeo do youtuber Tom Scott - "I tried using AI. It scared me." Ele me lembra a maneira que você externaliza as coisas e imaginei que em um cenario parecido agregaria a muitos vídeos futuros e não pude deixar de te escrever. :)
Boa tarde. Vc fez eu lembrar de uma frase (de Winnicott?): "Life has a depressive tone, except on HOLIDAYS"...Gostaria de deixar uma pergunta: não seria esse "déficit" intrínseco à nossa humanidade, no lugar de ao modelo x ou y, ainda que o modelo por vc mencionado possa exacerbar o deficit? Obrigdo pelo canal, q tem mta reflexão interessante.
Em compensação, no sistema comunista, o que seria muito prejudicado seriam nossas necessidades básicas. Chega a ser fácil escolher entre ficar triste e morrer de fome!
dispositivos descapacitantes parece uma anti prótese. em Interface Humano Computador tem bastante discussão sobre isso parece que essas anti prótese tem os mecanismo da drogadição
Uma dúvida sincera: em outros modelos econômicos os pais não tem que trabalhar e ficam 100% do tempo amando seus filhos? Eu entendi o ponto de como o captalismo coloca a gente nessa rodinha de hamster insaciável mas fiquei com essa dúvida. ps: minha mãe parou de trabalhar pra ser só minha mãe quando eu nasci até eu sair de casa. Tenho vários outras coisas pra tratar psicologicamente por causa disso hahhaha não tem saída não
perfeito, mas a mihha cobrança e comparação é em cima de mim mesma, não outro. Exceto, claro em nossos pais ou familiares que cobram e esperam o melhor de vc. Esse é meu caso.
Brincar é uma péssima tradução. Seria melhor JOGAR mesmo porque mostra bem o quão miseráveis nós somos para poder "sustentar o tecido social". A alternância não é uma opção, é só uma promessa otimista que tenta "melhorar" o fato de que todo mundo, na verdade, está competindo - como manda o capitalista, especialmente nos nossos afetos
Sério mesmo que tu acredita nisso Emanuel? Que o capitalismo acabou com o amor? Nelson Gonçalves uma vez disse que a pílula anti concepcional acabaria com o amor e é verdade, a emancipação da mulher acabou com o amor. Os homens estão muito mais propensos a promiscuidade que as mulheres e agora que eles podem ter quantas mulheres quiserem sem consequências o que tu acha que iria acontecer? Desculpa te tirar das tuas ilusões. Tu é um fofo, sempre vai ser pra mim. Mas precisa crescer um pouco. Nem tudo é o Capitalismo bicho papão atrás da porta.
![[LIVE] MCHOICE & MINT AWARDS 2024 at TRUE ICON HALL, ICONSIAM](http://i.ytimg.com/vi/wMewUeT5nbY/mqdefault.jpg)
Sobre as férias cheguei a conclusão que precisamos tirar algumas horas do dia como horas de ferias (pra meditar, pra brincar, pra ouvir uma música ou ler um conto) Ou tirar 1 ou 2 dias de ferias na semana, fazer um passeio ou uma viagem curta num fim de semana ou dormir o dia todo da folga! Isso já dá um alívio, pelo menos mental, pra falta de proporção entre o quanto trabalhamos e o ócio necessário a sobrevivência 🙏
Lembrei-me agora dessa música de Los Hermanos ("Vencedor", composta por Marcelo Camelo) :
"Olha lá quem acha que perder é ser menor na vida
Olha lá quem sempre quer vitória
E perde a glória de chorar
Eu que já não quero mais
Ser um vencedor
Levo a vida devagar
Pra não faltar amor
(Pensando aqui que sempre vai faltar, de alguma forma, né)
Boa férias, Manu! Aproveite sua família, seu tempo livre , vc mesmo 🙏😊
Linda música! Não conhecia rs
Muito legal seu "toque"! 👏👏🌸
As máquinas sociais (capitalismo hj em dia) estrutura nossa subjetividade. É tema fundamental , mais importante até que nosso drama teatral familiar. Que bom que vc finalmente tocou nesse assunto. Toda nossa análise individual e de pacientes deve passar por essa ótica. Um abraço
o que Emanuel diz eu desenho em video sobre esse tema
Olá Melissa, recomendo a leitura dos textos/livros do Mark Fisher.
Ele diz que “muitas formas de depressão são melhor compreendidas - e melhor combatidas - através de enquadramentos que são impessoais e políticos, em vez de individuais e psicológicos.”
Que assunto pertinente de se falar. Hoje em dia parece que você é louco por querer afeto. Todo mundo fala de amor proprio, de autoestima, de ser mais bonito, mais esbelto...mas ngm fala em abrir o coração, de ser genuíno e cultivar momentos de conexão genuínos. É verdade que o amor próprio e todas essas coisas que preenchem uma falta desacerbada são necessários, mas na minha humilde opinião esse assunto tá exagerado e criando cada vez mais individualismo, onde a humanidade é coisa de gente fraca, sentir emoções é coisa de gente fraca e por aí vai.
E por outra parte eu sinto um prazer enorme nesse canal porque tudo é muito organizadinho hihihi. Parabéns pelo seu trabalho!
Acho importante percebermos que o sistema em que vivemos, por definição, corrobora esse défict de amor. Mas acho que existe outra saída muito importante que não foi citada pelo Manu (talvez realmente nem seja o papel dele aqui).
Lutarmos contra esse sistema capitalista enquanto indivíduos e "nadar contra a correnteza" realmente não faz muito sentido, mas isso não quer dizer que a luta não vale a pena. Apesar de concordar muito com as possíveis saídas propostas no fim do vídeo, fiquei com a impressão de que não há nada a fazer a respeito do "sistema" em si, como se fosse algo imutável, inabalável. Acho importante pensar que esse sistema foi implantado por seres humanos, e pode ser destituído por nós!
Falando da minha experiência pessoal, "lutar contra o capitalismo" e criar campos de vínculos baseados em valores antagônicos aos neoliberais foi uma postura que me ajudou muito a lidar com as consequências psíquicas do sistema, citadas pelo Manu no vídeo. Aquela energia que a gente costuma aprender a depositar em se manter superior no campo de dominância, por exemplo, pode ser direcionada para outro objetivo, como se unir com colegas de trabalho e lutar por melhores condições, etc.
De novo, sei que talvez esse não seja o papel do Manu aqui. Mas acredito que não tem como falar das consequências do neoliberalismo na psiqué humana, sem falar de como podemos derrubar esse sistema (e nós podemos!).
Chegando aqui no canal há pouco e parece-me que existe uma certa invisibilidade do conteúdo político presente no mundo e na vida pessoal . Parafraseando Paulo Freire : "A educação é um ato politico "; a psicologia , as relações inter pessoais são atos políticos.
A idealização não é somente uma fantasia estruturada internamente ; é mediada pelos modelos representativos dominantes . Principalmente hoje , na fase tecnológica do Capitalismo , mas desde há muito pela religião , escola e família, as formas desejáveis de ser pai , mãe, profissional, jovem , são estabelecidas pelas necessidades dos segmentos dominantes que dirigem a produção e reprodução da vida, de acumular capital.
O objetivo fundante da acumulação material , da classe detentora da estrutura econômica define e modela , a quantidade de trabalho , o que se consome , os desejos , os padrões de diversão etc ..
A macro economia política define muito nossas possibilidades e na maioria das vezes impossibilidades no espaço pessoal da micropolitica .
Como observou um terapeuta da esquizoanálise : " A escravidão é uma forma coletiva de relação, portanto temos que falar em processos coletivos de libertação !"
A uberização , o pequeno empreendedorismo e a youtuberização ( inventei agora ) estendem ao limite da exaustão as jornadas de trabalho .
Espero que Emanuel , com seu canal consolidado tenha conseguido ligar um dane se pras amarras do capitalismo .
Exato. A ideologia vende a ideia que o Capitalismo sempre existiu. E é uma mentira, óbvio.
Esse realmente foi o vídeo mais importante deste canal . Um assunto hiper contemporâneo e necessário de ser esmiuçado. ❤ É o que percebo, o amor está acabando devido a dispositivos que nos distraem, nos cooptam de nós mesmos e do outro. Se estamos tão distraídos e tão 'ocupados', como teremos olhos pra enxergar o amor? Acredito que a Agenda do capitalismo conseguiu atingir também a área dos afetos. Estaremos todos perdidos e fadados a não encontrar o amor se continuarmos no eterno jogo de dominância e com a cara enfiada em aparelhos distratores da vida REAL.
nesse sentido a frase da psicanalista Maria Rita Keel diz " o capitalismo colonizou o inconsciente ".
Isso eu DESENHO em meu canal, e o Emanuel já viu
Tecnologias para o fim do amor, elas já existem e vão piorar... estamos literalmente fudidos! Quando assisti pela primeira vez o filme 'HER' há mais de oito anos, me assustei e temi pelo futuro, agora estamos todos aqui namorando através de aparelhos ou com avatares virtuais. nos apaixinando por pessoas que sequer vemos em carne e osso e nos decepcionando com elas quando as conhecemos em vida real. Expectativas criadas, expertarivas frustradas... TRISTE FIM!
Alice, assisti a esse filme faz um tempo e achei tão tão triste.Como vc disse, de alguma forma começa a se delinear essa realidade. Lembrei tb daquele episódio de Black Mirror, em que as pessoas o tempo inteiro são avaliadas pelas suas atitudes e, quanto mais bem quistas pelo social, melhor são pontuadas e recebem mais privilégios (queda-livre o nome do episódio).
@@isabelasouza8000 verdade! É assustador aquele episódio dos likes de Black Mirror... parece aquela rede social que não tenho e quero continuar passando longe.
Não creio que seja a tecnologia, mas apenas a exacerbação daquilo que as pessoas em geral sempre foram.
A tecnologia permitiu a alguns o oposto: promover encontros cujo primeiro contato era através de suas ideias e pensamentos, e não do corpo em forma ou roupa da moda. Muitas pessoas excentricas puderam fazer amigos, namoros e criar comunidades através dessas platafprmas.
@@stefanisilva2493 faz sentido, Stefani... A tecnologia em si não é ruim ( como seria complicado viver hoje sem um garfo, geladeira, sem um pix, e-mail ou Zap ou sem diferentes formas de expressão trazidas pelas próprias redes). Mas é a forma compyksiva como utilizamos que talvez faça a diferença.
Eu sou assim, faz bastante tempo. Já me peguei competindo comigo mesma, quando me cobrei de fazer um evento, bem melhor do que eu tinha feito antes.
Eu trabalho enlouquecidamente, muitas vezes sem receber, pra tentar suprir outras carências.
Eu já identifiquei isso, já verbalizei e agora tô tentando fazer de outras formas... mas não é fácil. Obrigada, Manu.❤
Como é bom começar o sábado com seus vídeos ❤
Estava lendo O Capital e quando parei de ler e entrei no TH-cam apareceu esse vídeo rs.
Vejo o pior cenário qdo a mãe não queria o filho, e o filho vem pro mundo e tem q ser cuidado, mas essa mãe não quer cuidar dele. Tem coisa pior? O abandono pelo pai já é tão tão pesado, mas pela mãe torna tudo um pesadelo. Como sobreviver a isso 😢
Tenho 29 anos e to zero. Kkk ps, faço terapia
Você sobrevive, difícil é conseguir viver mas como você é jovem, tem tempo para trabalhar esse trauma.
O Emanuel, o Alan Mocellim, a Taryana Rocha e o Alexandre Coimbra estão me ajudando muito. 🙌🏻💔🙌🏻💜😘
Neste assunto, ale a pena saber mais sobre as consequências psíquicas do neoliberalismo. 😉
Boa. Poderia abordar também movimentos como o feminismo, a liberação sexual e hipergamia geradas por ele e a crescente competitividade entre os gêneros.
@@gabibonzaTá louco? O feminismo e a "liberação sexual" não foram geradas pelo neoliberalismo.
" O capitalismo destrói o afeto e a solidariedade para só deixar existir entre os homens o laço frio do interesse ". Ok, o velho Marx pode até ter exagerado um pouco, mas eu acho que é bem por aí mesmo
E tu acha que antes do capitalismo e dinheiro como conhecemos agora existia mais amor? A história tá aí pra comprovar que não, visto que embora os pais não saiam para "trabalhar", ainda sim saiam para plantar, colher, caçar.
Manu: eu não vou colocar índice!
Manu tbm: Se eu colocar índice...
Manu outra vez: índice, indicações, vídeos...
😂😂😂😂😂
Obrigada, mais uma vez. Tô te oferecendo meu amor, pra você continuar.😇
Eu vendo tudinho o que ele falou que não colocaria 🤡
Camarada Emanuel!! Que felicidade ouvir vc falar dessa realidade que nos enfrenta todos os dias. Também sou psicanalista e essa reflexão é essencial em um campo mais amplo e coletivo. Obrigada por trazer o tema. Indico o Gustavo Gaiofato, Ian Neves e João Carvalho que falam sobre o tema.
Ótima explicação. Realmente, a insatisfação constante é uma das engrenagens da vida moderna e também uma mola propulsora do capitalismo. Em uma sociedade que supervaloriza aparências e consumismo, é realmente difícil encontrar alguém plenamente feliz, com necessidades emocionais satisfeitas em vários aspectos da vida, pois há frequentemente muita idealização, um déficit de amor desde a infância para a maioria das pessoas e uma sensação de "ter que fazer mais" ou "querer mais" em um ciclo sem fim. O amor ou uma expectativa de amor, que ninguém sabe definir por completo, estaria condicionado frequentemente a algo que não temos ou não somos, pois ninguém é perfeito e, ainda que fosse perfeito, também provavelmente não seria amado por outras questões. A maioria da população não teve boas referências familiares afetivas e vínculos seguros de amor desde a primeira infância. Milhões de filhos são abandonados(as) de uma forma ou de outra, virando a sociedade uma espécie de "salve-se quem puder", gerando um cansaço, uma desestrutura cíclica entre as gerações e um desamparo coletivo difícil de superar. É como menciona aquele livro "Sociedade do Cansaço", a mentalidade coletiva está constantemente cansada e estafada de infinitas coisas a fazer ou a conquistar, tornando-se o indivíduo uma espécie de explorador de si mesmo. E a felicidade, para muitos, acaba sendo uma expectativa que quase nunca se satisfaz por completo, na ilusão de que possa ser conquistada com base em coisas materiais, aparências ou prazeres passageiros, que movimentam inúmeras propagandas no mercado de consumo, mas não preenchem por muito tempo a falta do vínculos afetivos satisfatórios.
aaah começar pelo..nao vou colocar indice, pq é uma conversa bem aberta..kkkkkkk...a musiquinha entra e o indice tbm....kkkk...boa
Fora a parte do capitalismo e do porque existe hierarquia numa empresa, amei! Muito bom!!
Ótimo video Manu. Ontem vi parte de um doc na netflix sobre os lugares com pessoas mais longevas no mundo e um dos atributos que aparece em todas as 5 comunidades é a capacidade de vínculo, cuidado, um senso de comunidade mais amorosa e coletiva. Ausência dessa lógica de comparação e dominãncia.
Claro que outros aspectos também aparecem como o auto cuidado, a dieta, o movimento do corpo e comprometimento com seu trabalho, que eles associam ao seu propósito muitas vezes. Enfim. Eu fiquei pensando da impossibilidade de viver daqueles modos nessa sociedade insana que estamos atolados.
Emanuel fala e eu desenho em meu canal
sempre bom ouvir suas reflexoes! boas ferias! voce merece!
Perfeito esse video 🥹❤️❤️❤️é um alerta🆘 …pq partir do momento que vc entende esse mecanismo todo e libertador …e que a sociedade se ilude …se compara …com as redes sociais mais reforçados ainda …sempre esperando aos sábados ❤️🥂
Incrível reflexão, Manu. Boas férias!
"Não vou nem colocar índice" - o índice aparecendo do lado
Boas férias. Necessária. Que vc obtenha a paz, o repouso e o encontro contigo, com a família e a vida. Bj
A vitória no vínculo vem de se cultivar a alternância, ou seja, do empate onde ambos possam "vencer" e "perder" equilibradamente 🫶Gratidão pela paz proporcionada por essa conclusão 🙏
Up!
Bom dia! Gostaria de dizer pra você que é super importante estar com sua família, principalmente com sua esposa e filhos. Compreendo que tenha que trabalhar, até porque precisamos de recursos financeiro pra realizar o que queremos... Então digo a você tenha mais tempo com sua família , pois se você ficar doente você vai ter que parar de trabalhar...
Mto bom o vídeo Manu! Campos de alternância! Eu me sinto só perdendo sempre. Isso explica MTA coisa.
Eu acho que um filme que traz esse assunto como pano de fundo é o Guardiães da Galáxia 3.
“Lucro, máquina de louco” como já diria Baianasystem
Oi, Manu! Tenho pensado muito sobre amor e escassez, e o que você falou sobre a estrutura burguesa de família não dar conta das nossas necessidades de vínculo me fez pensar sobre outras lógicas. Por exemplo, há comunidades indígenas em que uma criança é filha não de uma célula pai+mãe, mas de todo o grupo. Fico pensando se nessa lógica a necessidade de vínculo é melhor satisfeita, se é que é possível, e com isso seria possível construir relações mais saudáveis ou menos baseadas em idealizações do eu na vida adulta. Imagino que seja impossível satisfazer qualquer necessidade emocional de uma vez por todas, nosso movimento se baseia em alguma falta, e sei que seu vídeo busca apontar saídas depois que a gente já tá cagado, mas dá pra essa falta ser menor ou menos angustiante desde o início da vida de um ser humano?
Sem dúvidas... Mandou bem demais "correndo esse risco" que foi explanado de maneira tão simples e TÃO BÁSICA ao mesmo tempo!!! ✨
Gratidão 🙏💖🕊️
Que vídeo excelente. Retoma e conecta de jeito muito interessante vários conceitos que tu trabalha há tempos. Obrigada, Manu! Boas férias!
Boas ferias. Gratidao pelas reflexões.
TD mais importante 🎉🎉🎉🎉🎉😢
Qtas reflexões...obrigada por esse trabalho..e, boas férias!😊
Lembre-se de que nem todo mundo quer romance. Embora você possa ser aloromântico, nem todo mundo quer ter um parceiro romântico. Também é importante distinguir entre aloromântico e aromântico. Arromântico é um termo para descrever pessoas que não sentem ou raramente sentem atração romântica. Normalmente pessoas que têm um estilo de atração aloromântico estão na verdade necessitando de uma imensa atenção que elas chamam de amor. O pior de todos os estilos é o Litromântico: Este tipo é focado na atração romântica para pessoas que não retribuem os mesmos sentimentos românticos.
muito obrigada por seu canal e seu trabalho!!!
Manu, tenho pensado na função da energia, luz, telas na estrutura de “ver” a vida de quem não está no nosso “território“ próximo. Essa é uma montagem da modernidade que amplia imensamente nossos “vínculos”, ou seja, as comparações, as dominâncias se potencializam num corpo/ ser humano não adaptado para essa sociedade.
O vídeo mais importante ❤
Boas férias Manu!!!
Você merece muito! Sou grata pela tua existência!
Aproveitaaaa 🥳
Manu! Faz um vídeo sobre a não monogamia?! Sua perspectiva ou da psicanálise sobre essa questão de todo mundo criar o filho de todo mundo, sobre os filhos não terem mais modelo de pai e mãe “únicos” etc?
Hahhahah 😂 mto mto mto importante
Boas mini-ferias!
Obrigada, Manu. Sempre muito bom te ouvir. Ótimas férias 🎉
Realmente um tema fundamental!! Como sair dessa “teia”? Obrigada Manu!!! Boas férias!!! ❤
Férias? Ah, não. Eu sou viciada neste canal. Não quero que você fique pouco com a família, mas certeza que vou sentir falta do vídeo.
Muito bom, Emanuel! Obrigada 🙏🏻
Não é o sistema de produção que interfere na forma de relacionar e sim as pessoas. Imagina como que era o amor na pré-historia, na idade média, no feudalismo, etc. Mta gente tem uma tara de imaginar que antigamente as pessoas se amavam mais mas esquecem que os casamentos eram arranjados, mtas vezes os casais se odiavam mas nao existia divórcio. Sem contar que por mais de mil anos existiu inquisição no mundo, as pessoas denunciavam os vizinhos para a igreja, não existia amizade intima, psicólogos, respeito às minorias, aos divergentes, etc. As mulheres eram subjulgadas pelos homens. As crianças eram espancadas até quase a morte e isso era o normal. Até professores podiam bater nas crianças. Não consigo ver o mundo nos outros sistemas de produção com mais amor, amparo, cuidado e proteção. Autonomia emocional, escolher como quer viver é uma conquista moderna. Vcs preferem amar e ter amigos no ano 500 depois de cristo, na idade média ou em 2023? Estamos muito longe do ideal mas a vida é bem menos pior de horrível do que nas eras passadas, principalmente para as mulheres.
Gostei da sua reflexão. Antigamente (nem tão antigamente) as pessoas sofriam e aceitavam muita coisa.
Então está errado o que ele falou? Independente de comparação, ele tem razão nas coisas ditas.
O sistema de produção interfere absolutamente nas relações pessoais.
Perfeito. Embora seja fato que o sistema de produção atual esteja incentivando o desamor, creio que ele faz retornar a aquilo que foi literalmente a brutalidade do passado. O último século sem dúvida foi dr grandes avanços e, agora, caminha em ré.
@@stefanisilva2493, vc como mulher prefere amar em 2023, ou no ano 500 depois de Cristo? Estamos longe, muito longe do mundo ideal mas como mulher eu prefiro viver em 2023, mesmo sendo um sistema horroroso, o mundo melhorou mto para as mulheres.
Fofo
É engraçado que acho que talvez a forma mais revolucionária de ser contra o capitalismo (se quiser ser contra mas tb não precisa) é se aceitar exatamente como vc é e gostar da sua vida do jeito como ela é também.
Vídeo maravilhoso
Todos são mto importantes😊
Ultra maravilhoso
Boas férias. Manu!!
Irmão, só gratidão.
E concordo com você
Esse sistema todo em que vivemos é muito doido e graças a Deus que estamos observando e refletindo a respeito. Parabéns pelo vídeo , parabéns pelo canal. Aproveite muito as férias e a família. Que Deus abençoe vocês 🌻💚 gratidão!
Muito bom esse vídeo
Que felicidade ver essa reflexão tão precisa e necessária
gostou ?? o que ele fala eu DESENHO em meu canal
😂😂😂😂😂 ato falho: ' a gente vai ficar semana que vem sem férias '
Nossa demanda interna vai se manter ❤
Aproveite muito as suas férias!
Amei! Boas férias, querido! Obrigada pelo vídeo!
Emanuel, acho íncrivel seu trabalho, muito bom o seu jeito de falar e a maneira que externaliza as ideias. Você já pensou em fazer vídeos na natureza? Sinto que ficaria visualmente lindo. Convido assistir um vídeo do youtuber Tom Scott - "I tried using AI. It scared me." Ele me lembra a maneira que você externaliza as coisas e imaginei que em um cenario parecido agregaria a muitos vídeos futuros e não pude deixar de te escrever. :)
O vídeo perfeito não exis... ❤
Você merecia ser condecorado como os bombeiros... Eu já nem sei quantas vezes salvou minha vida...
Boas Férias camarada Emanuel!
Amo
"Não vou botar índice": entra o índice 😁
Boas férias!!!!!
o que o Emanuel fala aqui eu já fiz vídeo onde DESENHO por que isso acontece.
Ansiosa pelo seu livro, Manu!! Alguma previsão de qdo sai? Certeza vai ser aquele de ler várias vezes e sentir diferente a cada vez
Boa tarde. Vc fez eu lembrar de uma frase (de Winnicott?): "Life has a depressive tone, except on HOLIDAYS"...Gostaria de deixar uma pergunta: não seria esse "déficit" intrínseco à nossa humanidade, no lugar de ao modelo x ou y, ainda que o modelo por vc mencionado possa exacerbar o deficit? Obrigdo pelo canal, q tem mta reflexão interessante.
QUE VIAGEM kk
Em compensação, no sistema comunista, o que seria muito prejudicado seriam nossas necessidades básicas. Chega a ser fácil escolher entre ficar triste e morrer de fome!
dispositivos descapacitantes parece uma anti prótese.
em Interface Humano Computador tem bastante discussão sobre isso
parece que essas anti prótese tem os mecanismo da drogadição
Uma dúvida sincera: em outros modelos econômicos os pais não tem que trabalhar e ficam 100% do tempo amando seus filhos? Eu entendi o ponto de como o captalismo coloca a gente nessa rodinha de hamster insaciável mas fiquei com essa dúvida.
ps: minha mãe parou de trabalhar pra ser só minha mãe quando eu nasci até eu sair de casa. Tenho vários outras coisas pra tratar psicologicamente por causa disso hahhaha não tem saída não
acho que eu nem vou colocar índice hoje [aparece o índice]
perfeito, mas a mihha cobrança e comparação é em cima de mim mesma, não outro. Exceto, claro em nossos pais ou familiares que cobram e esperam o melhor de vc. Esse é meu caso.
Capetalismo
Manu, a única forma de ser seu paciente é participar da autoescrita?
Emanuel, tudo bem?
Olha, eu sou estudante de psicologia, e gostaria muito de conseguir conversar com você, talvez através de um e-mail, não sei.
Gente, como faço pra entrar no grupo do telegram?
Tem o link ali no ler mais, aonde ficam tudo o que ele citou, é bem no final
o amor capitalista kkkkk
Ainda bem que eles tinham que sair pra trabalhar. Imagina se eles ficassem em casa me batendo todo dia?
Num ato falho, c disse "essa semana não vai ter férias"...
Gostaria de ter acesso ao seu livro. Como comprar?
Oi, Milena, não foi lançado ainda. Vamos aguardar 😊🙏
Brincar é uma péssima tradução. Seria melhor JOGAR mesmo porque mostra bem o quão miseráveis nós somos para poder "sustentar o tecido social". A alternância não é uma opção, é só uma promessa otimista que tenta "melhorar" o fato de que todo mundo, na verdade, está competindo - como manda o capitalista, especialmente nos nossos afetos
Emanuel, seus vídeos sobre psicologia são bons. Contudo, quando você mistura política ou sistema econômico...um desastre.
Sério mesmo que tu acredita nisso Emanuel? Que o capitalismo acabou com o amor? Nelson Gonçalves uma vez disse que a pílula anti concepcional acabaria com o amor e é verdade, a emancipação da mulher acabou com o amor. Os homens estão muito mais propensos a promiscuidade que as mulheres e agora que eles podem ter quantas mulheres quiserem sem consequências o que tu acha que iria acontecer? Desculpa te tirar das tuas ilusões. Tu é um fofo, sempre vai ser pra mim. Mas precisa crescer um pouco. Nem tudo é o Capitalismo bicho papão atrás da porta.
Definiu o sentimento que ando relatando na análise, obrigada por isso! 🥹
Sempre chega no papinho do "ainnn, o capitalismoooo".