Estou fazendo o curso de introdução à filosofia ministrado pelo Glauber. Recomendo a todo mundo. Também estou lendo a bibliografia preparada por ele e a dica é ler os livros ANTES das aulas. Tem sido uma experiência bem interessante.
por causa de alguns vídeos seus sobre Hegel, resolvi enfrentá-lo. Estou relendo ele com a ajuda de comentadores. Posso dizer uma coisa, como historiador, deveria ser leitura obrigatória eternamente para nós historiadores
@@jeffazevedo1 bem, não sou o cara, mas se fosse chutar creio que seja Fenomenologia do Espírito, essa é uma das obras mais famosa do Hegel.. Só que nenhum ser humano normal consegue pegar para ler essa obra sem ter uma boa base antes, se quiser recomendações de livros tem duas: Introdução à Leitura de Hegel do Alexandre Kojeve (esse livro é fundamental para se introduzir no pensamento no Hegel, não tem um ser vivo que ler Hegel sem passar por essa obra antes) e também tem "Os Pensadores: Hegel".
@@jeffazevedo1 FUJA DE KOJEVE. Não existe isso de ser uma leitura fundamental, leia Hegel a partir dele mesmo. Comece pela Ciência da Lógica e tenha uma mente aberta. Basta isso, não existe "base" pra entender Hegel, busque verdadeiros comentadores e passe longe dos franceses.
Ah, deixa eu falar aqui; que jeito delicado o Professor tem! Leve como um bolo alemão; pão de ló é alemão? Então; _Crítica da razão pura_ Explora os limites da razão, amplia-a; vai comendo a fé que é a vontade sozinha sem razão. Vou ver os outros pareceres estimulados. Obrigado!
Que surpresa agradável conhecer o trabalho do Glauber e sua maneira peculiar de transmitir conhecimento. Uma fala tranquila e empática capaz de nos deixar horas ouvindo com atenção que os temas merecem.
Sempre encontrava este vídeo quando procurava algo de Kant e sempre o pulava,mas agora,depois de assistí-lo,vejo que estava perdendo explicação muito boas sobre o alemão. Apesar de ser apenas uma introdução, o apresentador deu um show. Parabéns, professor.
O melhor vídeo introdutório dessa obra. Eu já aguardava algum tempo, mas imaginava que não seria um conteúdo aberto. Pretendo fazer seu curso em breve!
Parabéns Professor por tazer esta ótima síntese. Entre o entendimento numênico de Kant, em que Deus pertence a este domínio... aqui conforme suas palavras, "a razão vê apenas aquilo que ela coloca na natureza, o mundo é uma produção do sujeto", eu particularmente acolho o argumento ontológico de Leibntz, em que a simples definição de Deus depende da sua existência, ou mesmo o de Anselmo da Cantuária. Pelo menos Kant considerava a existência de Deus útil no campo prático, como um ideal moral para orientar a ação humana. Conforme Santo Agostinho, a fé e a razão caminham juntas, mas a fé vai mais longe.
Seria um autoconhecimento da razão : a própria razão se vigia , se julga , se reflete , se questiona e reconhece seu limite. É um autoconhecimento daquilo que transcende seus limites.
Glauber, completei meu doutorado em filosofia em 2014, estudando sempre Derrida, embora muitas vezes ele analisasse textos de Kant e Hegel, dentre outros, só para ficar no que você comentou. Eu estudei Heidegger no doutorado, é importante para compreender Derrida, sobretudo Ser e Tempo, e as ligações com a desconstrução. Mas, honestamente, tenho dúvidas sobre o texto de filosofia mais difícil que li, porque Husserl também é osso duro. No caso de Hegel, achei Fenomenologia do Espírito e Lógica igualmente difíceis.
Pegamos um mundo construído, pronto, com casas, carros, os poderes da administração social e a cultura. Um sistema completo justo ou injusto. A partir dessa prerrogativa, vamos refletir esse estado de coisas, assim vemos sem crença e o que vemos chamamos de realidade. Uma bola que, alguém um dia deu esse nome, está bem definida para nós. Nesse sentido, podemos afirmar a existência do que já construímos e construir pensamentos, baseados nesse conhecimento herdado.
Ótimo vídeo. Raro encontrar vídeos sobre Kant em português que aprofundem um pouco mais. Li apenas as 139 primeiras páginas e a sensação é a de montar o raciocínio como se fosse um castelo de cartas. É tudo muito encadeado. Mas muito gratificante. Para quem não quiser encarar a CRP ou quiser um "aquecimento" antes, vale a pena ler os "Prolegômenos a qualquer metafísica futura que possa apresentar-se como Ciência". Trata-se de uma introdução para a CRP escrita depois dela. Salvo engano, o Kant escreveu os Prolegômenos para quem fosse tentar refutá-lo pelo menos entendesse a obra alvo de críticas e ao que ela se propunha.
Há 300 anos o pensador se esforçou muito, estudou, elaborou uma grande obra e concluiu: nao ha como saber. Aí os da fé disseram: quero nem saber, deus existe e está conosco em todos os momentos.
Na minha graduação de Filosofia, fizemos uma prova escrita sobre este livro. A maioria ficou com nota abaixo da média. Kant é difícil de ser entendido e interpretado. 😢😢
incrivel video, Glauber! sonho ter essa biblioteca e saber falar o alemão como voce (estudando pra isso rsrs). esse video n podia deixar me lembrar a materia de Epistemologia que tive na gradução de filosofia nesse semestre! apesar de ser muito interessante, confesso que achei uma escolha pouco acertada do professor a de dar essa matéria com um livro "nao tao classico" - A Significação do Ceticismo Filosófico, do filosofo canadense B. Stroud. Achei que o livro avançava demais no debate da epistemologia, no sentido de que dialogava com outros classicos da epistemologia (Kant obviamente e outros); entao continha conteudo que eu nao tinha uma ideia basica e por isso me foi muito custoso, mas muito instigante. área incrivel que rende muitos debates, me apraz muito hahahah. de novo, grande video!! obrigado e forte abraço!!
Olá amigo do saber, eu sou um ouvinte de Angola e costumava ouvir pelo Spotify mas recentemente o canal foi restringido e apenas está disponível para o Brasil
Sempre será complexo e dificil falar sobre o que está além da palavra. Toda ideia é parcial. O todo está no silêncio e compartilhar o silêncio é o maior de todos os desafios. Apenas sentar, fechar os olhos e a luz vez. Se demora, devemos limpar a casa (a mente). Leva tempo. Depois, ao descobrir o que deve ser reformulado, a reengenharia. Leva tempo. As Artes ajudam. É preciso paciência. Mas vale a pena. Abandone tudo o que você sabe. Espere. Quando a grama começar a crescer, por favor compartilhe conosco. Você certamente estará nadando em algo novo, tão novo que no início vão vai compreender. Torne-se um veículo e seja um arauto da nova humanidade. Ainda tem tempo. Abandone passado. Precisamos de você aqui, construindo um portal de algo que ainda não existe. Venha. Estou de braços abertos te esperando.
Olá! Você poderia aproveitar a oportunidade e apresentar a fenomenologia transcendental de Husserl, e concluir comparando sua obra com a de Kant. O que acha?
Deus no conceito Cristão é uma força primordial, um principio criador com sua regramento lógico que determina tudo o que existe. Me parece que esse Deus é o sujeito de Kant. O conhecimento do homem é limitado pela sua esfera natural.
Olá, boa noite. Sou da física e gostaria muito de estudar filosofia a sério, aprender a 'linguagem' desta para ler e me aprofundar nas obras. Seu curso é focado para quem gostaria de estudar a nível acadêmico ou para alunos do ensino médio? Agradeço desde já, e obrigado pela indicação da banda! Esse mes tem napalm death aqui. Hahah
Você podia verificar a possibilidade de lançar um bacharelado em filosofia EAD. Penso que seja burocrático e talvez nem seja possível. Mas imagino que teriam interessados 😅
Gosto muito do canal, mas a título de curiosidade. Vejo que curte muito Black e Death. Gosta também de música brasileira? Vejo que é bem eclético e debate temas amplos na filosofia. Um abraço e parabéns pelo canal.
Kant é o mais complexo, e sua importância histórica é fato. Dê uma olhada neste vídeo que fizemos sobre Hegel pra criança, será que dá pra fazer com Kant? th-cam.com/video/Qo7WMj43wnM/w-d-xo.html
Eu penso que a sua explicação do por quê, segundo Kant, não conhecemos a coisa em si em termos da "cortina dos sentidos" não está correta. O problema não é se os sentidos nos transmitem as coisas como elas realmente são nelas mesmas. O problema é: os sentidos nos transmitem um diverso que seria ininteligível, se não lhe acrescentássemos certas noções que possuímos independentemente da experiência. Somente assim, isto é, após esse acréscimo, as coisas aparecem para nós, em outras palavras, tornam-se fenômenos e podemos conhecê-las. Entretanto, isso que colocamos para chegar aos objetos da experiência não está presente na coisa em si. Por isso, não conseguimos conhecer a coisa em si, independentemente da acurácia dos nossos sentidos. Por exemplo, para Kant, o espaço, ou melhor, a representação de espaço, é algo que existe em nós, antes de qualquer observação empírica, e não algo ao qual chegamos pela experiência. Quer dizer, não aprendemos a noção de "ao lado de" porque nossa visão nos mostra objetos um ao lado do outro: nós acrescentamos o "ao lado de" às sensações que obtemos pela visão, para chegar a uma representação de objetos um ao lado do outro. É por isso que, como você disse, participamos ativamente da construção dos objetos do conhecimento. Então, a questão não é que seja impossível saber se a visão capturou corretamente o mundo, mas sim que as nossas representações contém material da visão (sensações) junto com algo que nós inserimos, no caso, o espaço ou a espacialidade. Enfim, você deve saber de tudo isso melhor do que eu, mas no vídeo a explicação não ficou tão boa. No mais, o vídeo está muito bom. Você conseguiu passar por questões difíceis com clareza.
Então se alguém provar que o espaço e o tempo estão na natureza e não em nós, o idealismo transcedental desaba? Além disso, as formas da sensibilidade podem concordar com as formas reais da natureza, não? Assim a mente posicionaria o objeto no próprio espaço real.
Não, se o espaço e tempo existirem na natureza e não em nós, o idealismo do espaço e tempo desabaria, mas o idealismo transcendental ainda fica de pé. Além do espaço e tempo, que são intuições, introduzimos as categorias, que são conceitos inatos a nós possuídos independentemente da experiência empírica, ao diverso das sensações para chegarmos, a partir delas, aos objetos da experiência, alvo do nosso conhecimento. Kant mostra isso em uma passagem da Crítica da Razão Pura, a dedução transcendental, em que ele explica como conceitos que não são obtidos empiricamente podem ser aplicados aos objetos da experiência. Por exemplo, a causalidade é uma categoria, portanto, segundo Kant, um conceito a priori, isto é, independente da experiência empírica. O problema de Kant, e do idealismo transcendental, é mostrar como a causalidade, mesmo sendo um conceito a priori, pode ser aplicada aos objetos da experiência. Ele responde a esse desafio com o argumento que a causalidade é constitutiva do objeto da experiência. Para ficar mais claro, pense no exemplo do Hume das bolas de bilhar: uma bola em movimento se choca com outra que estava parada e esta entra em movimento. Para que essa cena se torne um objeto da experiência para nós, é preciso acrescentar a causalidade, isto é, que o choque com a bola em movimento foi a causa do movimento da bola que estava parada, àquilo que os sentidos nos trazem dela. Sem isso não haveria objeto da experiência, apenas algo desconexo referente ao diverso das sensações. Quando vamos estudar esse objeto, concluímos que o choque é a causa e o movimento da bola que estava parada é o efeito dele. Isso explica algo que foi mencionado no vídeo e que Kant afirma no prefácio: a razão tira dos objetos aquilo que ela mesmo colocou. Então, se o espaço e tempo existirem na natureza e não em nós, cairia por terra o idealismo do espaço e tempo, mas não o idealismo transcendental.
Em relação à sua segunda pergunta, essa é uma das críticas mais antigas ao Kant: ele teria ignorado a possibilidade do espaço e tempo estarem em nós e na natureza. Alguns comentadores do Kant tentaram mostrar que ele discute e descarta essa possibilidade. Infelizmente, eu não sei mais sobre o tema, além de que existe um debate sobre ele entre os comentadores do Kant. Mas, eu penso que, se assumirmos isso, precisaríamos explicar como se dá essa coincidência entre o que há em nós e na natureza.
@@Johzaonão. O espaço não está em nós. O que está em nós é a concepção de espaço. A mente não pode posicionar nada no espaço real (a menos que vc seja o Magneto), a mente posiciona uma representação do objeto em uma representação do espaço.
Estou fazendo o curso de introdução à filosofia ministrado pelo Glauber. Recomendo a todo mundo. Também estou lendo a bibliografia preparada por ele e a dica é ler os livros ANTES das aulas. Tem sido uma experiência bem interessante.
Kant admirava Emanuel Swendenborg.
Muito honrado em ver o mestre com a camiseta da minha banda!!!!
você toca demais,miasthenia é uma bandaça!
Grande Marcos! Abração
Muito bom. As questões clássicas da filosofia, são muito boas. Verdadeiras questões.
Chegando aqui agora, amei! 😍
Só posso agradecer pela disseminação de conhecimento de forma didática e gratuita!
por causa de alguns vídeos seus sobre Hegel, resolvi enfrentá-lo. Estou relendo ele com a ajuda de comentadores. Posso dizer uma coisa, como historiador, deveria ser leitura obrigatória eternamente para nós historiadores
Qual obra de Hegel voce esta lendo?
@@jeffazevedo1 bem, não sou o cara, mas se fosse chutar creio que seja Fenomenologia do Espírito, essa é uma das obras mais famosa do Hegel.. Só que nenhum ser humano normal consegue pegar para ler essa obra sem ter uma boa base antes, se quiser recomendações de livros tem duas: Introdução à Leitura de Hegel do Alexandre Kojeve (esse livro é fundamental para se introduzir no pensamento no Hegel, não tem um ser vivo que ler Hegel sem passar por essa obra antes) e também tem "Os Pensadores: Hegel".
@@pazelove4784 Ja ouvi falar sobre esta obra e, assim que puder, a comprarei. Muito obrigado pela dica e pela excelente resposta!
@@jeffazevedo1 FUJA DE KOJEVE. Não existe isso de ser uma leitura fundamental, leia Hegel a partir dele mesmo. Comece pela Ciência da Lógica e tenha uma mente aberta. Basta isso, não existe "base" pra entender Hegel, busque verdadeiros comentadores e passe longe dos franceses.
@@pazelove4784 desafio aceito!!
Quanto mais estudo Kant, mais vejo Hume em sua obra
Camisa do Miasthenia: ganhou um seguidor só por causa disso. Excelente conteúdo e muito bom gosto musical.
Ah, deixa eu falar aqui; que jeito delicado o Professor tem! Leve como um bolo alemão; pão de ló é alemão?
Então; _Crítica da razão pura_
Explora os limites da razão, amplia-a; vai comendo a fé que é a vontade sozinha sem razão.
Vou ver os outros pareceres estimulados.
Obrigado!
Que surpresa agradável conhecer o trabalho do Glauber e sua maneira peculiar de transmitir conhecimento. Uma fala tranquila e empática capaz de nos deixar horas ouvindo com atenção que os temas merecem.
Eu descobri que não sabia nada de filosofia quando peguei esse livro pra ler
Fascinante Glauber. A mais clara introdução a esta obra do Kant que vi até hoje na Internet. Parabéns pelo empenho e dedicação. Excelente aula.
Sempre encontrava este vídeo quando procurava algo de Kant e sempre o pulava,mas agora,depois de assistí-lo,vejo que estava perdendo explicação muito boas sobre o alemão. Apesar de ser apenas uma introdução, o apresentador deu um show. Parabéns, professor.
Quando tiver dinheiro e tempo com certeza farei essas cursos
Meu! Que bom te ver! Só conhecia sua voz 😊
Que honra, primeira vez que assisto, aquela recomendação sábia do youtube, pois já ouço no spotfy faz tempo! primeira vez vendo!
O melhor vídeo introdutório dessa obra. Eu já aguardava algum tempo, mas imaginava que não seria um conteúdo aberto. Pretendo fazer seu curso em breve!
Muito bom. Nunca antes eu havia visto uma aula sobre essa obra e Kant de forma tão concisa e objetiva.
Quando o Glauber disse, num vídeo antigo, que "em alemão é mais fácil", eu pensei: esse conhece!!!
Pela primeira vez ouvi o podcast e vi o vídeo. São parecidos mas com diferenças. Ou seja, um baita trabalhão fazer nos dois formatos. Parabéns!!
❤amo suas explicações, aprendo muito, gratidão por compartilhar
Muito obrigado por semear conhecimento Glauber!🤝❤️
Parabéns Professor por tazer esta ótima síntese.
Entre o entendimento numênico de Kant, em que Deus pertence a este domínio... aqui conforme suas palavras, "a razão vê apenas aquilo que ela coloca na natureza, o mundo é uma produção do sujeto", eu particularmente acolho o argumento ontológico de Leibntz, em que a simples definição de Deus depende da sua existência, ou mesmo o de Anselmo da Cantuária.
Pelo menos Kant considerava a existência de Deus útil no campo prático, como um ideal moral para orientar a ação humana.
Conforme Santo Agostinho, a fé e a razão caminham juntas, mas a fé vai mais longe.
Até agora só seu comentário dialoga com a matéria do vídeo.
Vídeo bem interessante! Parabéns!
Uma dica: deixa o livro em pé sobre a mesa, para evitar ficar pegando e “devolvendo”👍🏾
Parabéns professor.
Também sou amante do metal, e curto muito Miasthenia... Sou fã da banda a mais de 14 anos
Incrível esse vídeo! Seus vídeos sempre me inspiram a ler filosofia.
Saudações desde Uruguai, prof Glauber!!
Obrigado pelo vídeo, me interessei muito por Kant.
Minha próxima leitura! Espero que eu não tenha tanta dificuldade em compreender. O seu vídeo vai me ajudar muito! Obrigada :)
Parabéns pela iniciativa e dedicação!
Tua didática e eloquência na transmissão dos conteúdos é contagiante. Grato pela ocasião desta vídeo aula.
Valeu
Excelente aula. Obrigado professor.
Brabo demaaaaais! E tbm curti muito a camiseta! Vou procurar a Miasthenia, gostei de proposta ;)
Miasteria! Adorei a dica!!!! Também recomendo!
Gratidão, professor!!!
Vídeo muito didático.
Obra muito rica mesmo, embora difícil.
Valeu Glauber!!! 😊
Seria um autoconhecimento da razão : a própria razão se vigia , se julga , se reflete , se questiona e reconhece seu limite. É um autoconhecimento daquilo que transcende seus limites.
Como sempre, uma aula excelente.
Amo Filosofia. Deus o abençoe.
Brabo!
Obrigada pelo conteúdo professor!
Além de tudo esta edição ficou muito bonita!
Cheguei de paraquedas nesse canal e amei o vídeo
Glauber, completei meu doutorado em filosofia em 2014, estudando sempre Derrida, embora muitas vezes ele analisasse textos de Kant e Hegel, dentre outros, só para ficar no que você comentou. Eu estudei Heidegger no doutorado, é importante para compreender Derrida, sobretudo Ser e Tempo, e as ligações com a desconstrução. Mas, honestamente, tenho dúvidas sobre o texto de filosofia mais difícil que li, porque Husserl também é osso duro. No caso de Hegel, achei Fenomenologia do Espírito e Lógica igualmente difíceis.
Mesmo antes de assistir já vou dando um like 👍.
Professor como é limitar o caminho para a fé? Seria tipo: a minha fé só vai até aqui? Ou seria criar idéias sobre a natureza? Sobre o céu?
Até aqui, o 2° comentário que dialoga com o tema; o seu.
Obrigado pela aula, cumpriu de forma brilhante o que o que se propôs..
Vídeo muito bom!!
Sou fã do podcast
Meu mano vc é mto foda! Obrigado pelo seu trabalho!
Que bela edição essa!
Robusta!
Muito bom vídeo, meu jovem!
Parabéns pelos ótimos vídeos!!
Ótima introdução. 👍👍👍
Muito didático parabéns
Mais um excelente video!!!
Muito bom parabéns...
Pegamos um mundo construído, pronto, com casas, carros, os poderes da administração social e a cultura. Um sistema completo justo ou injusto. A partir dessa prerrogativa, vamos refletir esse estado de coisas, assim vemos sem crença e o que vemos chamamos de realidade. Uma bola que, alguém um dia deu esse nome, está bem definida para nós.
Nesse sentido, podemos afirmar a existência do que já construímos e construir pensamentos, baseados nesse conhecimento herdado.
Interessante, parece dialogar com o conteúdo do vídeo. Estão raros aqui nos comentários, pensamentos ou perguntas suscitadas.
Ótimo vídeo. Raro encontrar vídeos sobre Kant em português que aprofundem um pouco mais. Li apenas as 139 primeiras páginas e a sensação é a de montar o raciocínio como se fosse um castelo de cartas. É tudo muito encadeado. Mas muito gratificante.
Para quem não quiser encarar a CRP ou quiser um "aquecimento" antes, vale a pena ler os "Prolegômenos a qualquer metafísica futura que possa apresentar-se como Ciência".
Trata-se de uma introdução para a CRP escrita depois dela. Salvo engano, o Kant escreveu os Prolegômenos para quem fosse tentar refutá-lo pelo menos entendesse a obra alvo de críticas e ao que ela se propunha.
Boa aula introdutória.
Há 300 anos o pensador se esforçou muito, estudou, elaborou uma grande obra e concluiu: nao ha como saber. Aí os da fé disseram: quero nem saber, deus existe e está conosco em todos os momentos.
Excelente apresentação
Muito bom!
Na minha graduação de Filosofia, fizemos uma prova escrita sobre este livro. A maioria ficou com nota abaixo da média. Kant é difícil de ser entendido e interpretado. 😢😢
Precisava da parte II
incrivel video, Glauber! sonho ter essa biblioteca e saber falar o alemão como voce (estudando pra isso rsrs). esse video n podia deixar me lembrar a materia de Epistemologia que tive na gradução de filosofia nesse semestre! apesar de ser muito interessante, confesso que achei uma escolha pouco acertada do professor a de dar essa matéria com um livro "nao tao classico" - A Significação do Ceticismo Filosófico, do filosofo canadense B. Stroud. Achei que o livro avançava demais no debate da epistemologia, no sentido de que dialogava com outros classicos da epistemologia (Kant obviamente e outros); entao continha conteudo que eu nao tinha uma ideia basica e por isso me foi muito custoso, mas muito instigante. área incrivel que rende muitos debates, me apraz muito hahahah. de novo, grande video!! obrigado e forte abraço!!
Sensacional!
Gosto do vídeo mesmo sendo de direta 🤌🏽
Ótimo vídeo!
Faz uma introdução dessas para o "Organon", Glauber
Terei que reler então, não consegui enxergar tudo isso na primeira leitura.
Olá amigo do saber, eu sou um ouvinte de Angola e costumava ouvir pelo Spotify mas recentemente o canal foi restringido e apenas está disponível para o Brasil
Obrigado pela aula.
Qual tradução/edição você recomenda?
Miastenia é metal morte muito foda mesmo. 🤩
Olá, bom dia. Não estou conseguindo me tornar membro. Existe outro meio de entrar em contato com vocês que seja mais simples e pratico?
Sempre será complexo e dificil falar sobre o que está além da palavra. Toda ideia é parcial. O todo está no silêncio e compartilhar o silêncio é o maior de todos os desafios. Apenas sentar, fechar os olhos e a luz vez. Se demora, devemos limpar a casa (a mente). Leva tempo. Depois, ao descobrir o que deve ser reformulado, a reengenharia. Leva tempo. As Artes ajudam. É preciso paciência. Mas vale a pena. Abandone tudo o que você sabe. Espere. Quando a grama começar a crescer, por favor compartilhe conosco. Você certamente estará nadando em algo novo, tão novo que no início vão vai compreender. Torne-se um veículo e seja um arauto da nova humanidade. Ainda tem tempo. Abandone passado. Precisamos de você aqui, construindo um portal de algo que ainda não existe. Venha. Estou de braços abertos te esperando.
Está chovendo em Ubachuva. Pode acreditar 😹
Pegou pesado. 👏🏾
Olá!
Você poderia aproveitar a oportunidade e apresentar a fenomenologia transcendental de Husserl, e concluir comparando sua obra com a de Kant. O que acha?
Por que o curso vai só até Sartre? E tantos outros que vieram depois, como Rawls, Habermas?
26:32 dava para usar o filme Matrix aqui como exemplo.
Seu curso da udemy esta no plano mensal ou a parte?
Deus no conceito Cristão é uma força primordial, um principio criador com sua regramento lógico que determina tudo o que existe. Me parece que esse Deus é o sujeito de Kant.
O conhecimento do homem é limitado pela sua esfera natural.
Olá, boa noite. Sou da física e gostaria muito de estudar filosofia a sério, aprender a 'linguagem' desta para ler e me aprofundar nas obras. Seu curso é focado para quem gostaria de estudar a nível acadêmico ou para alunos do ensino médio? Agradeço desde já, e obrigado pela indicação da banda! Esse mes tem napalm death aqui. Hahah
Muito bom camarada 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
Tá chovendo em Chicago
Qual a editora deste livro?
Você podia verificar a possibilidade de lançar um bacharelado em filosofia EAD. Penso que seja burocrático e talvez nem seja possível. Mas imagino que teriam interessados 😅
Concordo contigo, Kant é menos complexo.
Ê fessô, bela aula!
Para melhorar sugiro remover os né e os tá, cacoetes q atrapalham mais ainda na transcrição.
😃😁😇
Professor, aqui no Brasil o Twitter foi banido e espero que continue assim! O senhor tem BlueSky social media?
Gosto muito do canal, mas a título de curiosidade. Vejo que curte muito Black e Death. Gosta também de música brasileira?
Vejo que é bem eclético e debate temas amplos na filosofia. Um abraço e parabéns pelo canal.
Tú é muito inteligente e nem tem cara de doido ...kkk
Mais vídeos sobreeeeeeeeeee
Miasthenia, banda BR foda!
Glauber, você poderia fazer um vídeo sobre a situação politica na Alemanha com a "ascensão" da AfD? sei que é fora do escopo do canal.
Kant é o mais complexo, e sua importância histórica é fato. Dê uma olhada neste vídeo que fizemos sobre Hegel pra criança, será que dá pra fazer com Kant? th-cam.com/video/Qo7WMj43wnM/w-d-xo.html
Camisa do Miasthenia, aí sim
Bela camisa
🤜🏻🤛🏻✊🏻👍🏻
Eu penso que a sua explicação do por quê, segundo Kant, não conhecemos a coisa em si em termos da "cortina dos sentidos" não está correta. O problema não é se os sentidos nos transmitem as coisas como elas realmente são nelas mesmas. O problema é: os sentidos nos transmitem um diverso que seria ininteligível, se não lhe acrescentássemos certas noções que possuímos independentemente da experiência. Somente assim, isto é, após esse acréscimo, as coisas aparecem para nós, em outras palavras, tornam-se fenômenos e podemos conhecê-las. Entretanto, isso que colocamos para chegar aos objetos da experiência não está presente na coisa em si. Por isso, não conseguimos conhecer a coisa em si, independentemente da acurácia dos nossos sentidos. Por exemplo, para Kant, o espaço, ou melhor, a representação de espaço, é algo que existe em nós, antes de qualquer observação empírica, e não algo ao qual chegamos pela experiência. Quer dizer, não aprendemos a noção de "ao lado de" porque nossa visão nos mostra objetos um ao lado do outro: nós acrescentamos o "ao lado de" às sensações que obtemos pela visão, para chegar a uma representação de objetos um ao lado do outro. É por isso que, como você disse, participamos ativamente da construção dos objetos do conhecimento. Então, a questão não é que seja impossível saber se a visão capturou corretamente o mundo, mas sim que as nossas representações contém material da visão (sensações) junto com algo que nós inserimos, no caso, o espaço ou a espacialidade. Enfim, você deve saber de tudo isso melhor do que eu, mas no vídeo a explicação não ficou tão boa. No mais, o vídeo está muito bom. Você conseguiu passar por questões difíceis com clareza.
Então se alguém provar que o espaço e o tempo estão na natureza e não em nós, o idealismo transcedental desaba?
Além disso, as formas da sensibilidade podem concordar com as formas reais da natureza, não? Assim a mente posicionaria o objeto no próprio espaço real.
Não, se o espaço e tempo existirem na natureza e não em nós, o idealismo do espaço e tempo desabaria, mas o idealismo transcendental ainda fica de pé. Além do espaço e tempo, que são intuições, introduzimos as categorias, que são conceitos inatos a nós possuídos independentemente da experiência empírica, ao diverso das sensações para chegarmos, a partir delas, aos objetos da experiência, alvo do nosso conhecimento. Kant mostra isso em uma passagem da Crítica da Razão Pura, a dedução transcendental, em que ele explica como conceitos que não são obtidos empiricamente podem ser aplicados aos objetos da experiência. Por exemplo, a causalidade é uma categoria, portanto, segundo Kant, um conceito a priori, isto é, independente da experiência empírica. O problema de Kant, e do idealismo transcendental, é mostrar como a causalidade, mesmo sendo um conceito a priori, pode ser aplicada aos objetos da experiência. Ele responde a esse desafio com o argumento que a causalidade é constitutiva do objeto da experiência. Para ficar mais claro, pense no exemplo do Hume das bolas de bilhar: uma bola em movimento se choca com outra que estava parada e esta entra em movimento. Para que essa cena se torne um objeto da experiência para nós, é preciso acrescentar a causalidade, isto é, que o choque com a bola em movimento foi a causa do movimento da bola que estava parada, àquilo que os sentidos nos trazem dela. Sem isso não haveria objeto da experiência, apenas algo desconexo referente ao diverso das sensações. Quando vamos estudar esse objeto, concluímos que o choque é a causa e o movimento da bola que estava parada é o efeito dele. Isso explica algo que foi mencionado no vídeo e que Kant afirma no prefácio: a razão tira dos objetos aquilo que ela mesmo colocou. Então, se o espaço e tempo existirem na natureza e não em nós, cairia por terra o idealismo do espaço e tempo, mas não o idealismo transcendental.
Em relação à sua segunda pergunta, essa é uma das críticas mais antigas ao Kant: ele teria ignorado a possibilidade do espaço e tempo estarem em nós e na natureza. Alguns comentadores do Kant tentaram mostrar que ele discute e descarta essa possibilidade. Infelizmente, eu não sei mais sobre o tema, além de que existe um debate sobre ele entre os comentadores do Kant. Mas, eu penso que, se assumirmos isso, precisaríamos explicar como se dá essa coincidência entre o que há em nós e na natureza.
@@Johzaonão. O espaço não está em nós. O que está em nós é a concepção de espaço. A mente não pode posicionar nada no espaço real (a menos que vc seja o Magneto), a mente posiciona uma representação do objeto em uma representação do espaço.
@@Eng_Simoes O espaço em si não é uma coisa em si incognoscivel? O kant afirma o espaço fora da representação espacial q a mente realiza?
✊🏽
Miastenia grande banda de Brasília.
Black metal rules
Eu ouvi muito Miasthenia na minha fase black metal.