10 livros indicados pela Maravilhosa Professora Lúcia Helena: 1 - A República - Platão 2 - Os Analectos - Confúcio 3 - Dhammapada - Escrito Budista 4 - Bagavadeguitá - Viasa (Indiano) 5 - A Voz do Silêncio - Helena P. Blavatsky 6 - Ramáiana - Valmique (Clássico Indiano) 7 - Dom Quixote 8 - Moby Dick - Herman Melville 9 - Otelo, o Mouro de Veneza - William Shakespeare 10 - Tao Te Ching - Lao Tse Edit: Pessoal, todos os livros pesquisei o nome também no Google pra deixar o nome certinho aqui, talvez exista outras versões de nome, mas foram essas que encontrei. Boa leitura! E quando vocês lerem os 10, vem comentar aqui que leu!!! Hahaha Um abraço
@@nessafgr4016 Comentáriozinho vazio e sem propósito. Se a lógica é essa, existe uma corja politiqueira maldita que também mora aí. E aí? Tem consistência?
"Qualquer capacidade de construir coisas q façam diferença exige q vc tenha a satisfação adiada. Imediatismo torna o ser humano medíocre." Lucia Helena 👏🏼👏🏼🔥
Tenho 70 anos e terceiro ano primário. Renasci com as aulas da Prof.Lucia Helena. Fala com simplicidade, humildade e muita clareza. Muito obrigada. Deus a proteja e abençoe sempre.
Para ser sábio não é necessário anos de estudo e sim boa vontade para entender a vida, a natureza e a complexidade do ser humano. Você deve ser uma pessoa sábia. Fico aqui imaginando que sim.❤
Como abordado anteriormente, o darwinismo social se tornou um mecanismo de justificação ideológica para o imperialismo europeu com o discurso de que passariam a civilizar os povos ainda bárbaros, os ajudando no processo evolutivo, isto também estava presente na doutrina teosófica, por exemplo, em uma carta do mestre dos mestres de Helena Blavatsky, fala-se sobre o papel futuro da Sociedade Teosófica: Para alcançar o objetivo proposto, foi determinado que houvesse uma convivência maior, mais sábia, e especialmente mais benevolente, do superior com o inferior, do Alfa e do Ômega da sociedade. A raça branca deve ser a primeira a estender a mão da fraternidade aos povos de cor escura e a chamar de ‘irmão’ o pobre ‘negro’ desprezado. Esta perspectiva pode não agradar a todos, mas não é teosofista aquele que se opõe a este princípio (JINARAJADASA, 1996, p. 18). Helena Blavatsky acreditava que o universo se materializou aos poucos, de forma gradual, passando de estados de composição mais sutis aos mais grosseiros, que seria o nosso plano físico. Seres celestiais se responsabilizaram por organizar a evolução da matéria e estes teriam criado no planeta Terra, durante o tempo de sete rondas, ou eras; setes raças, e cada uma dessas sete raças-raizes se desdobraria em sete sub-raças. Cada uma diferente entre si nos aspectos interiores e exteriores (BLVATSKY, 1998, p. 91). A raça que Blavatsky deu mais destaque positivo chamou de ária ou ariana, que afirmou ser de origem indo-europeia, ou seja, grupos humanos antigos que compartilhavam uma linguagem comum que se espalhou pela Europa e Ásia dando origem as línguas e culturas da Índia e de várias regiões da Europa, baseada nas teorias linguísticas do britânico William Jones e reproduzidas por Max Muller em estudos orientalistas comparados (LUBELSKY, 2013, p.338-339). Alegou que os indo-europeus se deslocaram, num passado remoto, para a Índia e levaram com sigo os princípios sagrados dos Vedas, ou A Filosofia Ária e implantaram a sociedade de Bhramanes17 , tendo como símbolo a cruz gamada, que faz parte de uma série de religiões hindus como o Jainismo e na Yoga de Patanjali, está presente no budismo e nas artes de muitos povos germânicos. Helena acreditava que a origem dos seres humanos de sua época era ligada a Índia, porém a maioria dos indianos era e é negra, só que para os teosofistas os indianos-ários eram brancos em tempos antigos, assim como acreditavam também serem os primeiros egípcios. Acreditavam que os egípcios antigos deviam sua cultura aos indianos, citando pesquisadores da época (Alfred R. Wallace e Robert Knox ), disse que os crânios de múmias egípcias eram de tipo caucasiano. Há em Ísis sem véu, uma suposta ligação ancestral entre os etíopes e os indianos que “se sua pele era de cor menos escura do que a dos etíopes modernos, os próprios etíopes devem ter tido outrora uma tez mais clara” (BLAVATSKY, 1995d, p.79). José Barros (2013, p.181-185) explica muito bem a construção do tempo histórico, sendo o tempo mítico, utilizado em genealogias das civilizações o de padrão circular, com a ideia de ascensão e decadência dos povos. O autor destaca os mitos indianos que estipulam Eras que modificam a realidade do universo, como o respirar da divindade Brahma. Helena se inspirou no Rig Veda e nas teorias raciais da época, que classificavam o fim de um povo a sua decadência moral ou a miscigenação com outros povos. O melhor exemplo que temos disso foi Joseph Arthur de Gobineau, que em Ensaio sobre a desigualdade das raças humanas, publicado em 1853, atribuiu a miscigenação como o principal fator da decadência de uma civilização, e que isso podia ser demonstrado pelo estudo dos crânios e de características morais e culturais. Ao mesmo tempo em que acreditava que era inevitável a mistura de raças, e que em alguns casos algo de bom poderia surgir, mas havia o sacrifício da degeneração dosuperiores, desta forma tanto Gobineau como outros eruditos da época tentavam criar listas de raças e sub-raças para classificar as humanidades (SOUZA, 2013, p. 24-28). A teosofista também insinuou sua antipatia pelos judeus, chamando-os de “problemáticas tribos perdidas de Israel” (Ibidem, p.73). Se pararmos para pensar um pouco, observamos o grande destaque que Helena dava aos textos cabalísticos, então como ela iria inferioriza-los? Isso fica mais claro quando examinamos o volume I de Ísis sem Véu (1995a, p.230) onde ela atribuiu a Cabala aos indianos, explicando que o rei Salomão se apossou desses conhecimentos, o que também explicaria melhor outra afirmação que ela fez no volume III de A Doutrina Secreta (1998, p. 218) dizendo que os judeus enganaram o mundo se apossando dos nomes das antigas tribos de Israel. Em Ísis, deixou claro sua posição em relação os povos semitas, quando criticou os cristãos de usarem o antigo testamento como base religiosa. Estranha e infeliz escolha! Dentre todos os escritos sagrados das nações básicas, oriundos do berço primitivo da Humanidade, o Cristianismo escolheu para seu guia os registros e as escrituras nacionais do povo menos espiritual talvez da família humana - o semita. Um ramo que nunca foi capaz de desenvolver, a partir de seus numerosos idiomas, uma língua capaz de encarnar as ideias do mundo moral e intelectual; cuja forma de expressão e cuja inclinação mental jamais conseguiu se elevar mais alto do que as figuras de linguagem puramente sensuais e terrestres; cuja literatura nada deixou de original, nada que não foi tomado do pensamento ariano; e cuja ciência e filosofia carecem totalmente das nobres características que caracterizam os sistemas altamente espirituais e metafísicos das raças indo-européias (jaféticas) (BLAVATSKY, Ísis Sem Véu vol. IV. 1995d, p.77-78). Em uma passagem de A Doutrina Secreta diz: Os semitas, e especialmente os árabes, são arianos mais recentes, espiritualmente degenerados e materialmente aperfeiçoados. A essa categoria pertencem todos os judeus e árabes. Os primeiros representam uma tribo descendente dos Chandalas da Índia - os ‘fora de casta’, muitos deles ex-brâmanes, que buscaram refúgio na Caldéia, na Cíndia e em Ária (Irã) (BLAVATSKY, A Doutrina Secreta vol. III,
Benedita, fiquei emocionada com seu comentário. Ser letrado não é sinônimo de ser sábio. E o grande segredo da vida plena está na sabedoria. Parabéns! Se mais pessoas se inspirarem em seu exemplo teremos uma sociedade melhor.👏
Como abordado anteriormente, o darwinismo social se tornou um mecanismo de justificação ideológica para o imperialismo europeu com o discurso de que passariam a civilizar os povos ainda bárbaros, os ajudando no processo evolutivo, isto também estava presente na doutrina teosófica, por exemplo, em uma carta do mestre dos mestres de Helena Blavatsky, fala-se sobre o papel futuro da Sociedade Teosófica: Para alcançar o objetivo proposto, foi determinado que houvesse uma convivência maior, mais sábia, e especialmente mais benevolente, do superior com o inferior, do Alfa e do Ômega da sociedade. A raça branca deve ser a primeira a estender a mão da fraternidade aos povos de cor escura e a chamar de ‘irmão’ o pobre ‘negro’ desprezado. Esta perspectiva pode não agradar a todos, mas não é teosofista aquele que se opõe a este princípio (JINARAJADASA, 1996, p. 18). Helena Blavatsky acreditava que o universo se materializou aos poucos, de forma gradual, passando de estados de composição mais sutis aos mais grosseiros, que seria o nosso plano físico. Seres celestiais se responsabilizaram por organizar a evolução da matéria e estes teriam criado no planeta Terra, durante o tempo de sete rondas, ou eras; setes raças, e cada uma dessas sete raças-raizes se desdobraria em sete sub-raças. Cada uma diferente entre si nos aspectos interiores e exteriores (BLVATSKY, 1998, p. 91). A raça que Blavatsky deu mais destaque positivo chamou de ária ou ariana, que afirmou ser de origem indo-europeia, ou seja, grupos humanos antigos que compartilhavam uma linguagem comum que se espalhou pela Europa e Ásia dando origem as línguas e culturas da Índia e de várias regiões da Europa, baseada nas teorias linguísticas do britânico William Jones e reproduzidas por Max Muller em estudos orientalistas comparados (LUBELSKY, 2013, p.338-339). Alegou que os indo-europeus se deslocaram, num passado remoto, para a Índia e levaram com sigo os princípios sagrados dos Vedas, ou A Filosofia Ária e implantaram a sociedade de Bhramanes17 , tendo como símbolo a cruz gamada, que faz parte de uma série de religiões hindus como o Jainismo e na Yoga de Patanjali, está presente no budismo e nas artes de muitos povos germânicos. Helena acreditava que a origem dos seres humanos de sua época era ligada a Índia, porém a maioria dos indianos era e é negra, só que para os teosofistas os indianos-ários eram brancos em tempos antigos, assim como acreditavam também serem os primeiros egípcios. Acreditavam que os egípcios antigos deviam sua cultura aos indianos, citando pesquisadores da época (Alfred R. Wallace e Robert Knox ), disse que os crânios de múmias egípcias eram de tipo caucasiano. Há em Ísis sem véu, uma suposta ligação ancestral entre os etíopes e os indianos que “se sua pele era de cor menos escura do que a dos etíopes modernos, os próprios etíopes devem ter tido outrora uma tez mais clara” (BLAVATSKY, 1995d, p.79). José Barros (2013, p.181-185) explica muito bem a construção do tempo histórico, sendo o tempo mítico, utilizado em genealogias das civilizações o de padrão circular, com a ideia de ascensão e decadência dos povos. O autor destaca os mitos indianos que estipulam Eras que modificam a realidade do universo, como o respirar da divindade Brahma. Helena se inspirou no Rig Veda e nas teorias raciais da época, que classificavam o fim de um povo a sua decadência moral ou a miscigenação com outros povos. O melhor exemplo que temos disso foi Joseph Arthur de Gobineau, que em Ensaio sobre a desigualdade das raças humanas, publicado em 1853, atribuiu a miscigenação como o principal fator da decadência de uma civilização, e que isso podia ser demonstrado pelo estudo dos crânios e de características morais e culturais. Ao mesmo tempo em que acreditava que era inevitável a mistura de raças, e que em alguns casos algo de bom poderia surgir, mas havia o sacrifício da degeneração dosuperiores, desta forma tanto Gobineau como outros eruditos da época tentavam criar listas de raças e sub-raças para classificar as humanidades (SOUZA, 2013, p. 24-28). A teosofista também insinuou sua antipatia pelos judeus, chamando-os de “problemáticas tribos perdidas de Israel” (Ibidem, p.73). Se pararmos para pensar um pouco, observamos o grande destaque que Helena dava aos textos cabalísticos, então como ela iria inferioriza-los? Isso fica mais claro quando examinamos o volume I de Ísis sem Véu (1995a, p.230) onde ela atribuiu a Cabala aos indianos, explicando que o rei Salomão se apossou desses conhecimentos, o que também explicaria melhor outra afirmação que ela fez no volume III de A Doutrina Secreta (1998, p. 218) dizendo que os judeus enganaram o mundo se apossando dos nomes das antigas tribos de Israel. Em Ísis, deixou claro sua posição em relação os povos semitas, quando criticou os cristãos de usarem o antigo testamento como base religiosa. Estranha e infeliz escolha! Dentre todos os escritos sagrados das nações básicas, oriundos do berço primitivo da Humanidade, o Cristianismo escolheu para seu guia os registros e as escrituras nacionais do povo menos espiritual talvez da família humana - o semita. Um ramo que nunca foi capaz de desenvolver, a partir de seus numerosos idiomas, uma língua capaz de encarnar as ideias do mundo moral e intelectual; cuja forma de expressão e cuja inclinação mental jamais conseguiu se elevar mais alto do que as figuras de linguagem puramente sensuais e terrestres; cuja literatura nada deixou de original, nada que não foi tomado do pensamento ariano; e cuja ciência e filosofia carecem totalmente das nobres características que caracterizam os sistemas altamente espirituais e metafísicos das raças indo-européias (jaféticas) (BLAVATSKY, Ísis Sem Véu vol. IV. 1995d, p.77-78). Em uma passagem de A Doutrina Secreta diz: Os semitas, e especialmente os árabes, são arianos mais recentes, espiritualmente degenerados e materialmente aperfeiçoados. A essa categoria pertencem todos os judeus e árabes. Os primeiros representam uma tribo descendente dos Chandalas da Índia - os ‘fora de casta’, muitos deles ex-brâmanes, que buscaram refúgio na Caldéia, na Cíndia e em Ária (Irã) (BLAVATSKY, A Doutrina Secreta vol. III,
São elogiáveis a inteligência e o conhecimento filosófico da professora LÚCIA HELENA. Ela é brilhante , ensina com facilidade didática , é objetiva e mostra a importância da FILOSOFIA para todos nós. Modestamente , eu gostaria de acrescentar um conceito à análise do ser humano. Vejamos: --Por que , ainda em 2023 , há tantas guerras , tanta fome , tantos conflitos familiares , tanta ganância , tanto ódio , tanta inveja , tanta vaidade de se ter fortunas e bens , tanta vaidade de se ter status , de se aparentar poder , de pouco se importar com os mais necessitados , de se ter prazer em praticar o disse - me - disse (fofoca) sentindo uma satisfação doentia em falar mal do outro, de a notícia ruim ser o lucro da mídia , etc , etc , etc. Creio que a """" ESSÊNCIA """" da ""maioria"" dos seres humanos seja R U I M. E essa ESSÊNCIA RUIM alimenta o ódio , a ganância , a inveja e a vaidade. A história da humanidade mostra um enorme desenvolvimento tecnológico , porém , desde os tempos mais antigos , tudo de ruim que citei acima é ainda característico das atitudes do ser humano de hoje
Por que ela é a maior filósofa brasileira, sendo a filosofia a busca da sabedoria e o encontro da verdade? ELA CHEGOU AO FIM DA LINHA NESSAS DUAS VERTENTES? COM QUAL INSTRUMENTO VOSSA SENHORIA FEZ ESSA MENSURAÇÃO? PARA FAZER E SUA INFORMAÇÃO, QUALQUER PESSOA TERIA DE SER MAIS COMPLETO DO QUE ELA. SE VOCÊ NÃO O É, A SUA AFIRMAÇÃO É FALSA, ASSIM ,NÃO FILOSÓFICA.
Como abordado anteriormente, o darwinismo social se tornou um mecanismo de justificação ideológica para o imperialismo europeu com o discurso de que passariam a civilizar os povos ainda bárbaros, os ajudando no processo evolutivo, isto também estava presente na doutrina teosófica, por exemplo, em uma carta do mestre dos mestres de Helena Blavatsky, fala-se sobre o papel futuro da Sociedade Teosófica: Para alcançar o objetivo proposto, foi determinado que houvesse uma convivência maior, mais sábia, e especialmente mais benevolente, do superior com o inferior, do Alfa e do Ômega da sociedade. A raça branca deve ser a primeira a estender a mão da fraternidade aos povos de cor escura e a chamar de ‘irmão’ o pobre ‘negro’ desprezado. Esta perspectiva pode não agradar a todos, mas não é teosofista aquele que se opõe a este princípio (JINARAJADASA, 1996, p. 18). Helena Blavatsky acreditava que o universo se materializou aos poucos, de forma gradual, passando de estados de composição mais sutis aos mais grosseiros, que seria o nosso plano físico. Seres celestiais se responsabilizaram por organizar a evolução da matéria e estes teriam criado no planeta Terra, durante o tempo de sete rondas, ou eras; setes raças, e cada uma dessas sete raças-raizes se desdobraria em sete sub-raças. Cada uma diferente entre si nos aspectos interiores e exteriores (BLVATSKY, 1998, p. 91). A raça que Blavatsky deu mais destaque positivo chamou de ária ou ariana, que afirmou ser de origem indo-europeia, ou seja, grupos humanos antigos que compartilhavam uma linguagem comum que se espalhou pela Europa e Ásia dando origem as línguas e culturas da Índia e de várias regiões da Europa, baseada nas teorias linguísticas do britânico William Jones e reproduzidas por Max Muller em estudos orientalistas comparados (LUBELSKY, 2013, p.338-339). Alegou que os indo-europeus se deslocaram, num passado remoto, para a Índia e levaram com sigo os princípios sagrados dos Vedas, ou A Filosofia Ária e implantaram a sociedade de Bhramanes17 , tendo como símbolo a cruz gamada, que faz parte de uma série de religiões hindus como o Jainismo e na Yoga de Patanjali, está presente no budismo e nas artes de muitos povos germânicos. Helena acreditava que a origem dos seres humanos de sua época era ligada a Índia, porém a maioria dos indianos era e é negra, só que para os teosofistas os indianos-ários eram brancos em tempos antigos, assim como acreditavam também serem os primeiros egípcios. Acreditavam que os egípcios antigos deviam sua cultura aos indianos, citando pesquisadores da época (Alfred R. Wallace e Robert Knox ), disse que os crânios de múmias egípcias eram de tipo caucasiano. Há em Ísis sem véu, uma suposta ligação ancestral entre os etíopes e os indianos que “se sua pele era de cor menos escura do que a dos etíopes modernos, os próprios etíopes devem ter tido outrora uma tez mais clara” (BLAVATSKY, 1995d, p.79). José Barros (2013, p.181-185) explica muito bem a construção do tempo histórico, sendo o tempo mítico, utilizado em genealogias das civilizações o de padrão circular, com a ideia de ascensão e decadência dos povos. O autor destaca os mitos indianos que estipulam Eras que modificam a realidade do universo, como o respirar da divindade Brahma. Helena se inspirou no Rig Veda e nas teorias raciais da época, que classificavam o fim de um povo a sua decadência moral ou a miscigenação com outros povos. O melhor exemplo que temos disso foi Joseph Arthur de Gobineau, que em Ensaio sobre a desigualdade das raças humanas, publicado em 1853, atribuiu a miscigenação como o principal fator da decadência de uma civilização, e que isso podia ser demonstrado pelo estudo dos crânios e de características morais e culturais. Ao mesmo tempo em que acreditava que era inevitável a mistura de raças, e que em alguns casos algo de bom poderia surgir, mas havia o sacrifício da degeneração dosuperiores, desta forma tanto Gobineau como outros eruditos da época tentavam criar listas de raças e sub-raças para classificar as humanidades (SOUZA, 2013, p. 24-28). A teosofista também insinuou sua antipatia pelos judeus, chamando-os de “problemáticas tribos perdidas de Israel” (Ibidem, p.73). Se pararmos para pensar um pouco, observamos o grande destaque que Helena dava aos textos cabalísticos, então como ela iria inferioriza-los? Isso fica mais claro quando examinamos o volume I de Ísis sem Véu (1995a, p.230) onde ela atribuiu a Cabala aos indianos, explicando que o rei Salomão se apossou desses conhecimentos, o que também explicaria melhor outra afirmação que ela fez no volume III de A Doutrina Secreta (1998, p. 218) dizendo que os judeus enganaram o mundo se apossando dos nomes das antigas tribos de Israel. Em Ísis, deixou claro sua posição em relação os povos semitas, quando criticou os cristãos de usarem o antigo testamento como base religiosa. Estranha e infeliz escolha! Dentre todos os escritos sagrados das nações básicas, oriundos do berço primitivo da Humanidade, o Cristianismo escolheu para seu guia os registros e as escrituras nacionais do povo menos espiritual talvez da família humana - o semita. Um ramo que nunca foi capaz de desenvolver, a partir de seus numerosos idiomas, uma língua capaz de encarnar as ideias do mundo moral e intelectual; cuja forma de expressão e cuja inclinação mental jamais conseguiu se elevar mais alto do que as figuras de linguagem puramente sensuais e terrestres; cuja literatura nada deixou de original, nada que não foi tomado do pensamento ariano; e cuja ciência e filosofia carecem totalmente das nobres características que caracterizam os sistemas altamente espirituais e metafísicos das raças indo-européias (jaféticas) (BLAVATSKY, Ísis Sem Véu vol. IV. 1995d, p.77-78). Em uma passagem de A Doutrina Secreta diz: Os semitas, e especialmente os árabes, são arianos mais recentes, espiritualmente degenerados e materialmente aperfeiçoados. A essa categoria pertencem todos os judeus e árabes. Os primeiros representam uma tribo descendente dos Chandalas da Índia - os ‘fora de casta’, muitos deles ex-brâmanes, que buscaram refúgio na Caldéia, na Cíndia e em Ária (Irã) (BLAVATSKY, A Doutrina Secreta vol. III, 1998, p.218).
Não sou evangélico nem de nenhuma religião, mas é latente que você NÃO ENTENDEU nada dessa entrevista e é zero em filosofia. Religião e filosofia são vertentes diferentes, cidadão. Não se compara algo diverso, no máximo, isso é feito entre semelhantes. A religião é entrave à busca da verdade.
Eu não pertenço à nenhuma religião pq sempre tem algum ponto o qual eu me sinto desconfortável com o ensinamento e isso gera questionamentos em mim. Através da prof Lúcia Helena eu encontrei as respostas q buscava e me tornei de certa forma mto mais espiritualizada do q se estivesse frequentando qq religião! Os ensinamentos dela são coerentes e oferecem lógica com a interpretação de vários pontos de vista, onde tudo se encaixa e faz sentido! Sou mto grata! Sou um ser humano melhor depois q comecei a assistir as aulas dela! ❤
@@jeanandrade100 Como abordado anteriormente, o darwinismo social se tornou um mecanismo de justificação ideológica para o imperialismo europeu com o discurso de que passariam a civilizar os povos ainda bárbaros, os ajudando no processo evolutivo, isto também estava presente na doutrina teosófica, por exemplo, em uma carta do mestre dos mestres de Helena Blavatsky, fala-se sobre o papel futuro da Sociedade Teosófica: Para alcançar o objetivo proposto, foi determinado que houvesse uma convivência maior, mais sábia, e especialmente mais benevolente, do superior com o inferior, do Alfa e do Ômega da sociedade. A raça branca deve ser a primeira a estender a mão da fraternidade aos povos de cor escura e a chamar de ‘irmão’ o pobre ‘negro’ desprezado. Esta perspectiva pode não agradar a todos, mas não é teosofista aquele que se opõe a este princípio (JINARAJADASA, 1996, p. 18). Helena Blavatsky acreditava que o universo se materializou aos poucos, de forma gradual, passando de estados de composição mais sutis aos mais grosseiros, que seria o nosso plano físico. Seres celestiais se responsabilizaram por organizar a evolução da matéria e estes teriam criado no planeta Terra, durante o tempo de sete rondas, ou eras; setes raças, e cada uma dessas sete raças-raizes se desdobraria em sete sub-raças. Cada uma diferente entre si nos aspectos interiores e exteriores (BLVATSKY, 1998, p. 91). A raça que Blavatsky deu mais destaque positivo chamou de ária ou ariana, que afirmou ser de origem indo-europeia, ou seja, grupos humanos antigos que compartilhavam uma linguagem comum que se espalhou pela Europa e Ásia dando origem as línguas e culturas da Índia e de várias regiões da Europa, baseada nas teorias linguísticas do britânico William Jones e reproduzidas por Max Muller em estudos orientalistas comparados (LUBELSKY, 2013, p.338-339). Alegou que os indo-europeus se deslocaram, num passado remoto, para a Índia e levaram com sigo os princípios sagrados dos Vedas, ou A Filosofia Ária e implantaram a sociedade de Bhramanes17 , tendo como símbolo a cruz gamada, que faz parte de uma série de religiões hindus como o Jainismo e na Yoga de Patanjali, está presente no budismo e nas artes de muitos povos germânicos. Helena acreditava que a origem dos seres humanos de sua época era ligada a Índia, porém a maioria dos indianos era e é negra, só que para os teosofistas os indianos-ários eram brancos em tempos antigos, assim como acreditavam também serem os primeiros egípcios. Acreditavam que os egípcios antigos deviam sua cultura aos indianos, citando pesquisadores da época (Alfred R. Wallace e Robert Knox ), disse que os crânios de múmias egípcias eram de tipo caucasiano. Há em Ísis sem véu, uma suposta ligação ancestral entre os etíopes e os indianos que “se sua pele era de cor menos escura do que a dos etíopes modernos, os próprios etíopes devem ter tido outrora uma tez mais clara” (BLAVATSKY, 1995d, p.79). José Barros (2013, p.181-185) explica muito bem a construção do tempo histórico, sendo o tempo mítico, utilizado em genealogias das civilizações o de padrão circular, com a ideia de ascensão e decadência dos povos. O autor destaca os mitos indianos que estipulam Eras que modificam a realidade do universo, como o respirar da divindade Brahma. Helena se inspirou no Rig Veda e nas teorias raciais da época, que classificavam o fim de um povo a sua decadência moral ou a miscigenação com outros povos. O melhor exemplo que temos disso foi Joseph Arthur de Gobineau, que em Ensaio sobre a desigualdade das raças humanas, publicado em 1853, atribuiu a miscigenação como o principal fator da decadência de uma civilização, e que isso podia ser demonstrado pelo estudo dos crânios e de características morais e culturais. Ao mesmo tempo em que acreditava que era inevitável a mistura de raças, e que em alguns casos algo de bom poderia surgir, mas havia o sacrifício da degeneração dosuperiores, desta forma tanto Gobineau como outros eruditos da época tentavam criar listas de raças e sub-raças para classificar as humanidades (SOUZA, 2013, p. 24-28). A teosofista também insinuou sua antipatia pelos judeus, chamando-os de “problemáticas tribos perdidas de Israel” (Ibidem, p.73). Se pararmos para pensar um pouco, observamos o grande destaque que Helena dava aos textos cabalísticos, então como ela iria inferioriza-los? Isso fica mais claro quando examinamos o volume I de Ísis sem Véu (1995a, p.230) onde ela atribuiu a Cabala aos indianos, explicando que o rei Salomão se apossou desses conhecimentos, o que também explicaria melhor outra afirmação que ela fez no volume III de A Doutrina Secreta (1998, p. 218) dizendo que os judeus enganaram o mundo se apossando dos nomes das antigas tribos de Israel. Em Ísis, deixou claro sua posição em relação os povos semitas, quando criticou os cristãos de usarem o antigo testamento como base religiosa. Estranha e infeliz escolha! Dentre todos os escritos sagrados das nações básicas, oriundos do berço primitivo da Humanidade, o Cristianismo escolheu para seu guia os registros e as escrituras nacionais do povo menos espiritual talvez da família humana - o semita. Um ramo que nunca foi capaz de desenvolver, a partir de seus numerosos idiomas, uma língua capaz de encarnar as ideias do mundo moral e intelectual; cuja forma de expressão e cuja inclinação mental jamais conseguiu se elevar mais alto do que as figuras de linguagem puramente sensuais e terrestres; cuja literatura nada deixou de original, nada que não foi tomado do pensamento ariano; e cuja ciência e filosofia carecem totalmente das nobres características que caracterizam os sistemas altamente espirituais e metafísicos das raças indo-européias (jaféticas) (BLAVATSKY, Ísis Sem Véu vol. IV. 1995d, p.77-78). Em uma passagem de A Doutrina Secreta diz: Os semitas, e especialmente os árabes, são arianos mais recentes, espiritualmente degenerados e materialmente aperfeiçoados. A essa categoria pertencem todos os judeus e árabes. Os primeiros representam uma tribo descendente dos Chandalas da Índia - os ‘fora de casta’, muitos deles ex-brâmanes, que buscaram refúgio na Caldéia, na Cíndia e em Ária (Irã) (BLAVATSKY, A Doutrina Secreta vol. III, 1998, p.218).
Sim. Eu confesso envergonhada que achei no início que ela era um pouco despreparada... Quanta ignorância minha. Que vergonha... Que vergonha. ... Mas eu amo filosofia e me lembrei de décadas antes fazer um curso em minha cidade BH... Da nova acrópole e putz pq não continuei...
Me senti na sala da minha casa recebendo a Professora Lúcia Helena. Momentos muito especiais que ela me proporciona. Não perco mais meu tempo com coisas sem sentido pra mim.❤ 🎉❤
Fico muito feliz em ver a professora Lúcia tendo tanto sucesso. Acompanho a Nova Acrópole quando não tinha nem mil seguidores e hoje já superam os milhoes de seguidores. Longa vida à filosofia e aos despertares de consciência.
São elogiáveis a inteligência e o conhecimento filosófico da professora LÚCIA HELENA. Ela é brilhante , ensina com facilidade didática , é objetiva e mostra a importância da FILOSOFIA para todos nós. Modestamente , eu gostaria de acrescentar um conceito à análise do ser humano. Vejamos: --Por que , ainda em 2023 , há tantas guerras , tanta fome , tantos conflitos familiares , tanta ganância , tanto ódio , tanta inveja , tanta vaidade de se ter fortunas e bens , tanta vaidade de se ter status , de se aparentar poder , de pouco se importar com os mais necessitados , de se ter prazer em praticar o disse - me - disse (fofoca) sentindo uma satisfação doentia em falar mal do outro, de a notícia ruim ser o lucro da mídia , etc , etc , etc. Creio que a """" ESSÊNCIA """" da ""maioria"" dos seres humanos seja R U I M. E essa ESSÊNCIA RUIM alimenta o ódio , a ganância , a inveja e a vaidade. A história da humanidade mostra um enorme desenvolvimento tecnológico , porém , desde os tempos mais antigos , tudo de ruim que citei acima é ainda característico das atitudes do ser humano de hoje
E mto bom ouvir vc falando. Qta clareza, qta facilidade p a gente entender coisas q não sabíamos nem o significado correto. E mto construtivo te ouvir. Parabéns. Não pare. Continue. E importante o q está fazendo. Fique c Deus.
Em tempos tão difíceis, ouvir a Prof(a). Lúcia Helena falando com tanta lucidez, coerência, harmonia, sensatez, é como um bálsamo. Gratidão infinita. ❤
A FILOSOFIA deveria ser atualizada , corrigindo as barbaridades emitidas pelos grandes filósofos. Vejamos: 1--FOUCAULT disse que a loucura é social, ou seja, a pessoa se torna esquizofrênica através do contato social. Lembrando que a medicina , ainda hoje , não conhece as causas da esquizofrenia. 2_NIETSHIE era contra a DIALÉTICA . Imagine esse filósofo participando hj de um BRAINSTORM. 3-LACAN disse que é possível tratar um trauma psíquico usando uma fórmula matemática. Imagine uma mulher abusada na infância ser tratada pelo TEOREMA DE PITÁGORAS : ""a soma dos quadrados dos catetos..."" É simplesmente RIDÍCULO. E essas imbecilidades apequenam a FILOSOFIA
Ele pergunta. " Tem mais alguma coisa pra vc dizer sobre a vida?"...ai, a mulher esbanja inteligencia e sabedoria. Mais uma vez. Olha, espetacular o modo como ela estrutura td seu grande conhecimento sobre tudo que sabe e expressa sem nem titubear brilhantemente. Alguns não estão preparados para entender essa mulher. Ela é um gênio espiritualista ao extremo.
Não, eu vejo só um pouco diferente. Ela explica as coisas da forma mais calma, compreensível e clara POSSÍVEL. Se a pessoa não entender eu digo "meu amigo, eu sinto muito, mas vc é burro com B maiúsculo". É quase impossível não entender o que ela explica, a forma como ela fala o conhecimento que ela adquiriu é um masterclass a nível mundial, dos melhores. Os melhores professores são os que fazem os outros entenderem o que eles já sabem, eu vejo assim.
Como abordado anteriormente, o darwinismo social se tornou um mecanismo de justificação ideológica para o imperialismo europeu com o discurso de que passariam a civilizar os povos ainda bárbaros, os ajudando no processo evolutivo, isto também estava presente na doutrina teosófica, por exemplo, em uma carta do mestre dos mestres de Helena Blavatsky, fala-se sobre o papel futuro da Sociedade Teosófica: Para alcançar o objetivo proposto, foi determinado que houvesse uma convivência maior, mais sábia, e especialmente mais benevolente, do superior com o inferior, do Alfa e do Ômega da sociedade. A raça branca deve ser a primeira a estender a mão da fraternidade aos povos de cor escura e a chamar de ‘irmão’ o pobre ‘negro’ desprezado. Esta perspectiva pode não agradar a todos, mas não é teosofista aquele que se opõe a este princípio (JINARAJADASA, 1996, p. 18). Helena Blavatsky acreditava que o universo se materializou aos poucos, de forma gradual, passando de estados de composição mais sutis aos mais grosseiros, que seria o nosso plano físico. Seres celestiais se responsabilizaram por organizar a evolução da matéria e estes teriam criado no planeta Terra, durante o tempo de sete rondas, ou eras; setes raças, e cada uma dessas sete raças-raizes se desdobraria em sete sub-raças. Cada uma diferente entre si nos aspectos interiores e exteriores (BLVATSKY, 1998, p. 91). A raça que Blavatsky deu mais destaque positivo chamou de ária ou ariana, que afirmou ser de origem indo-europeia, ou seja, grupos humanos antigos que compartilhavam uma linguagem comum que se espalhou pela Europa e Ásia dando origem as línguas e culturas da Índia e de várias regiões da Europa, baseada nas teorias linguísticas do britânico William Jones e reproduzidas por Max Muller em estudos orientalistas comparados (LUBELSKY, 2013, p.338-339). Alegou que os indo-europeus se deslocaram, num passado remoto, para a Índia e levaram com sigo os princípios sagrados dos Vedas, ou A Filosofia Ária e implantaram a sociedade de Bhramanes17 , tendo como símbolo a cruz gamada, que faz parte de uma série de religiões hindus como o Jainismo e na Yoga de Patanjali, está presente no budismo e nas artes de muitos povos germânicos. Helena acreditava que a origem dos seres humanos de sua época era ligada a Índia, porém a maioria dos indianos era e é negra, só que para os teosofistas os indianos-ários eram brancos em tempos antigos, assim como acreditavam também serem os primeiros egípcios. Acreditavam que os egípcios antigos deviam sua cultura aos indianos, citando pesquisadores da época (Alfred R. Wallace e Robert Knox ), disse que os crânios de múmias egípcias eram de tipo caucasiano. Há em Ísis sem véu, uma suposta ligação ancestral entre os etíopes e os indianos que “se sua pele era de cor menos escura do que a dos etíopes modernos, os próprios etíopes devem ter tido outrora uma tez mais clara” (BLAVATSKY, 1995d, p.79). José Barros (2013, p.181-185) explica muito bem a construção do tempo histórico, sendo o tempo mítico, utilizado em genealogias das civilizações o de padrão circular, com a ideia de ascensão e decadência dos povos. O autor destaca os mitos indianos que estipulam Eras que modificam a realidade do universo, como o respirar da divindade Brahma. Helena se inspirou no Rig Veda e nas teorias raciais da época, que classificavam o fim de um povo a sua decadência moral ou a miscigenação com outros povos. O melhor exemplo que temos disso foi Joseph Arthur de Gobineau, que em Ensaio sobre a desigualdade das raças humanas, publicado em 1853, atribuiu a miscigenação como o principal fator da decadência de uma civilização, e que isso podia ser demonstrado pelo estudo dos crânios e de características morais e culturais. Ao mesmo tempo em que acreditava que era inevitável a mistura de raças, e que em alguns casos algo de bom poderia surgir, mas havia o sacrifício da degeneração dosuperiores, desta forma tanto Gobineau como outros eruditos da época tentavam criar listas de raças e sub-raças para classificar as humanidades (SOUZA, 2013, p. 24-28). A teosofista também insinuou sua antipatia pelos judeus, chamando-os de “problemáticas tribos perdidas de Israel” (Ibidem, p.73). Se pararmos para pensar um pouco, observamos o grande destaque que Helena dava aos textos cabalísticos, então como ela iria inferioriza-los? Isso fica mais claro quando examinamos o volume I de Ísis sem Véu (1995a, p.230) onde ela atribuiu a Cabala aos indianos, explicando que o rei Salomão se apossou desses conhecimentos, o que também explicaria melhor outra afirmação que ela fez no volume III de A Doutrina Secreta (1998, p. 218) dizendo que os judeus enganaram o mundo se apossando dos nomes das antigas tribos de Israel. Em Ísis, deixou claro sua posição em relação os povos semitas, quando criticou os cristãos de usarem o antigo testamento como base religiosa. Estranha e infeliz escolha! Dentre todos os escritos sagrados das nações básicas, oriundos do berço primitivo da Humanidade, o Cristianismo escolheu para seu guia os registros e as escrituras nacionais do povo menos espiritual talvez da família humana - o semita. Um ramo que nunca foi capaz de desenvolver, a partir de seus numerosos idiomas, uma língua capaz de encarnar as ideias do mundo moral e intelectual; cuja forma de expressão e cuja inclinação mental jamais conseguiu se elevar mais alto do que as figuras de linguagem puramente sensuais e terrestres; cuja literatura nada deixou de original, nada que não foi tomado do pensamento ariano; e cuja ciência e filosofia carecem totalmente das nobres características que caracterizam os sistemas altamente espirituais e metafísicos das raças indo-européias (jaféticas) (BLAVATSKY, Ísis Sem Véu vol. IV. 1995d, p.77-78). Em uma passagem de A Doutrina Secreta diz: Os semitas, e especialmente os árabes, são arianos mais recentes, espiritualmente degenerados e materialmente aperfeiçoados. A essa categoria pertencem todos os judeus e árabes. Os primeiros representam uma tribo descendente dos Chandalas da Índia - os ‘fora de casta’, muitos deles ex-brâmanes, que buscaram refúgio na Caldéia, na Cíndia e em Ária (Irã) (BLAVATSKY, A Doutrina Secreta vol. III, 1998, p.218).
A FILOSOFIA deveria ser atualizada , corrigindo as barbaridades emitidas pelos grandes filósofos. Vejamos: 1--FOUCAULT disse que a loucura é social, ou seja, a pessoa se torna esquizofrênica através do contato social. Lembrando que a medicina , ainda hoje , não conhece as causas da esquizofrenia. 2_NIETSHIE era contra a DIALÉTICA . Imagine esse filósofo participando hj de um BRAINSTORM. 3-LACAN disse que é possível tratar um trauma psíquico usando uma fórmula matemática. Imagine uma mulher abusada na infância ser tratada pelo TEOREMA DE PITÁGORAS : ""a soma dos quadrados dos catetos..."" É simplesmente RIDÍCULO. E essas imbecilidades apequenam a FILOSOFIA
acompanho a dona Lucia desde 2007, as aulas dela mais antigas são um patrimônio da humanidade, ela era mais "agressiva" em expor nossa burrice, era tanta chinelada na cara e martelada na mente, que eu saia chorando, hoje ela ta bem mais light, pra não assustar as mula.
❤ Essa mulher é a calma, inteligência e a prova de que de tempos em tempos, alguns humanos iluminados são dados de presentes ao nosso tempo. Ela exala inspiração, respeito e faz a gente se apaixonar pela filosofia. Maravilhosa!!❤
Como abordado anteriormente, o darwinismo social se tornou um mecanismo de justificação ideológica para o imperialismo europeu com o discurso de que passariam a civilizar os povos ainda bárbaros, os ajudando no processo evolutivo, isto também estava presente na doutrina teosófica, por exemplo, em uma carta do mestre dos mestres de Helena Blavatsky, fala-se sobre o papel futuro da Sociedade Teosófica: Para alcançar o objetivo proposto, foi determinado que houvesse uma convivência maior, mais sábia, e especialmente mais benevolente, do superior com o inferior, do Alfa e do Ômega da sociedade. A raça branca deve ser a primeira a estender a mão da fraternidade aos povos de cor escura e a chamar de ‘irmão’ o pobre ‘negro’ desprezado. Esta perspectiva pode não agradar a todos, mas não é teosofista aquele que se opõe a este princípio (JINARAJADASA, 1996, p. 18). Helena Blavatsky acreditava que o universo se materializou aos poucos, de forma gradual, passando de estados de composição mais sutis aos mais grosseiros, que seria o nosso plano físico. Seres celestiais se responsabilizaram por organizar a evolução da matéria e estes teriam criado no planeta Terra, durante o tempo de sete rondas, ou eras; setes raças, e cada uma dessas sete raças-raizes se desdobraria em sete sub-raças. Cada uma diferente entre si nos aspectos interiores e exteriores (BLVATSKY, 1998, p. 91). A raça que Blavatsky deu mais destaque positivo chamou de ária ou ariana, que afirmou ser de origem indo-europeia, ou seja, grupos humanos antigos que compartilhavam uma linguagem comum que se espalhou pela Europa e Ásia dando origem as línguas e culturas da Índia e de várias regiões da Europa, baseada nas teorias linguísticas do britânico William Jones e reproduzidas por Max Muller em estudos orientalistas comparados (LUBELSKY, 2013, p.338-339). Alegou que os indo-europeus se deslocaram, num passado remoto, para a Índia e levaram com sigo os princípios sagrados dos Vedas, ou A Filosofia Ária e implantaram a sociedade de Bhramanes17 , tendo como símbolo a cruz gamada, que faz parte de uma série de religiões hindus como o Jainismo e na Yoga de Patanjali, está presente no budismo e nas artes de muitos povos germânicos. Helena acreditava que a origem dos seres humanos de sua época era ligada a Índia, porém a maioria dos indianos era e é negra, só que para os teosofistas os indianos-ários eram brancos em tempos antigos, assim como acreditavam também serem os primeiros egípcios. Acreditavam que os egípcios antigos deviam sua cultura aos indianos, citando pesquisadores da época (Alfred R. Wallace e Robert Knox ), disse que os crânios de múmias egípcias eram de tipo caucasiano. Há em Ísis sem véu, uma suposta ligação ancestral entre os etíopes e os indianos que “se sua pele era de cor menos escura do que a dos etíopes modernos, os próprios etíopes devem ter tido outrora uma tez mais clara” (BLAVATSKY, 1995d, p.79). José Barros (2013, p.181-185) explica muito bem a construção do tempo histórico, sendo o tempo mítico, utilizado em genealogias das civilizações o de padrão circular, com a ideia de ascensão e decadência dos povos. O autor destaca os mitos indianos que estipulam Eras que modificam a realidade do universo, como o respirar da divindade Brahma. Helena se inspirou no Rig Veda e nas teorias raciais da época, que classificavam o fim de um povo a sua decadência moral ou a miscigenação com outros povos. O melhor exemplo que temos disso foi Joseph Arthur de Gobineau, que em Ensaio sobre a desigualdade das raças humanas, publicado em 1853, atribuiu a miscigenação como o principal fator da decadência de uma civilização, e que isso podia ser demonstrado pelo estudo dos crânios e de características morais e culturais. Ao mesmo tempo em que acreditava que era inevitável a mistura de raças, e que em alguns casos algo de bom poderia surgir, mas havia o sacrifício da degeneração dosuperiores, desta forma tanto Gobineau como outros eruditos da época tentavam criar listas de raças e sub-raças para classificar as humanidades (SOUZA, 2013, p. 24-28). A teosofista também insinuou sua antipatia pelos judeus, chamando-os de “problemáticas tribos perdidas de Israel” (Ibidem, p.73). Se pararmos para pensar um pouco, observamos o grande destaque que Helena dava aos textos cabalísticos, então como ela iria inferioriza-los? Isso fica mais claro quando examinamos o volume I de Ísis sem Véu (1995a, p.230) onde ela atribuiu a Cabala aos indianos, explicando que o rei Salomão se apossou desses conhecimentos, o que também explicaria melhor outra afirmação que ela fez no volume III de A Doutrina Secreta (1998, p. 218) dizendo que os judeus enganaram o mundo se apossando dos nomes das antigas tribos de Israel. Em Ísis, deixou claro sua posição em relação os povos semitas, quando criticou os cristãos de usarem o antigo testamento como base religiosa. Estranha e infeliz escolha! Dentre todos os escritos sagrados das nações básicas, oriundos do berço primitivo da Humanidade, o Cristianismo escolheu para seu guia os registros e as escrituras nacionais do povo menos espiritual talvez da família humana - o semita. Um ramo que nunca foi capaz de desenvolver, a partir de seus numerosos idiomas, uma língua capaz de encarnar as ideias do mundo moral e intelectual; cuja forma de expressão e cuja inclinação mental jamais conseguiu se elevar mais alto do que as figuras de linguagem puramente sensuais e terrestres; cuja literatura nada deixou de original, nada que não foi tomado do pensamento ariano; e cuja ciência e filosofia carecem totalmente das nobres características que caracterizam os sistemas altamente espirituais e metafísicos das raças indo-européias (jaféticas) (BLAVATSKY, Ísis Sem Véu vol. IV. 1995d, p.77-78). Em uma passagem de A Doutrina Secreta diz: Os semitas, e especialmente os árabes, são arianos mais recentes, espiritualmente degenerados e materialmente aperfeiçoados. A essa categoria pertencem todos os judeus e árabes. Os primeiros representam uma tribo descendente dos Chandalas da Índia - os ‘fora de casta’, muitos deles ex-brâmanes, que buscaram refúgio na Caldéia, na Cíndia e em Ária (Irã) (BLAVATSKY, A Doutrina Secreta vol. III,
Ser calma assim não é fácil não. Acredito que ela tenha visto muitas vezes ela mesma fora dela mesma e percebido como poderia melhorar um milímetro e ser um pouco melhor do ela mesma. Isso aconteceu desde muito nova. Eu lembro de palestras dela ainda jovem.
Estou a 8 horas ouvindo palestras da Prof.Lucia Helena Galvão.Não me canso de ouvi-la…Ela tem resposta para todas as nossas questões sobre a vida… Mil vezes parabéns,professora!!!👏👏👏👏👏👏
Muito satisfeito em ver como o canal da Nova Acrópole cresceu. A satisfação não é pura e simplesmente pelo sucesso no youtube, mas pelo significado. Canais de ciência, tecnologia e filosofia têm tido crescimento desproporcional aqui no Brasil. Me dá esperança quanto ao nosso povo e quanto à humanidade.
Chamar o Paquito no meio de uma reflexão profunda da professora Lúcia Helena Galvão mostra o despreparo do programa para receber tamanho convidado na área da filosofia. Vilela poderia ter trazido pessoas mais preparadas para dialogar com ela, um cohoster na mesa com conteúdo seria muito mais produtivo. Ela várias vezes trouxe exemplos do mundo "banal" para se fazer entender, foi como um adulto falando com criança, mas apesar de tudo é sempre válido aprender com a professora, parabéns ao programa!!!
Vcs falaram tudo agora! É realmente necessário uma pessoa, ou mais pessoas, do mesmo nível pra trazer um gancho baseado em repertórios mais expandidos. Quer dizer, pessoas mais intelectuais pra acrescentar e extraímos o máximo de conhecimento e esclarecimento que a professora pode nos proporcionar!
Nobre e humilde a PROFA Lucia. E divertido ler os comentários , lembrando que o assessor do Vilela, o "Paquito", é responsável por além de repassar questionamentos do público ao convidado, também providencia as coxinhas e refrigerantes pros mesmos , ajuda no Marketing , dá um Google que, quando há termo em inglês , é preciso que alguém soletre pra ele. E está tudo certo nisso pois é esse o diferencial do canal, o que o torna tão cativante e democrático. O nome por si só já resume o perfil dos colaboradores e membros. A filosofia é para todos , e havendo alguém com a habilidade e amor ao propósito de vida como a professora , que com a experiência adquirida recorre à exemplos do cotidiano justo pra adequar o conhecimento filosófico ao maior número de pessoas possível , nós leigos só temos a agradecer a oportunidade dada pelo canal !!!❤
Como abordado anteriormente, o darwinismo social se tornou um mecanismo de justificação ideológica para o imperialismo europeu com o discurso de que passariam a civilizar os povos ainda bárbaros, os ajudando no processo evolutivo, isto também estava presente na doutrina teosófica, por exemplo, em uma carta do mestre dos mestres de Helena Blavatsky, fala-se sobre o papel futuro da Sociedade Teosófica: Para alcançar o objetivo proposto, foi determinado que houvesse uma convivência maior, mais sábia, e especialmente mais benevolente, do superior com o inferior, do Alfa e do Ômega da sociedade. A raça branca deve ser a primeira a estender a mão da fraternidade aos povos de cor escura e a chamar de ‘irmão’ o pobre ‘negro’ desprezado. Esta perspectiva pode não agradar a todos, mas não é teosofista aquele que se opõe a este princípio (JINARAJADASA, 1996, p. 18). Helena Blavatsky acreditava que o universo se materializou aos poucos, de forma gradual, passando de estados de composição mais sutis aos mais grosseiros, que seria o nosso plano físico. Seres celestiais se responsabilizaram por organizar a evolução da matéria e estes teriam criado no planeta Terra, durante o tempo de sete rondas, ou eras; setes raças, e cada uma dessas sete raças-raizes se desdobraria em sete sub-raças. Cada uma diferente entre si nos aspectos interiores e exteriores (BLVATSKY, 1998, p. 91). A raça que Blavatsky deu mais destaque positivo chamou de ária ou ariana, que afirmou ser de origem indo-europeia, ou seja, grupos humanos antigos que compartilhavam uma linguagem comum que se espalhou pela Europa e Ásia dando origem as línguas e culturas da Índia e de várias regiões da Europa, baseada nas teorias linguísticas do britânico William Jones e reproduzidas por Max Muller em estudos orientalistas comparados (LUBELSKY, 2013, p.338-339). Alegou que os indo-europeus se deslocaram, num passado remoto, para a Índia e levaram com sigo os princípios sagrados dos Vedas, ou A Filosofia Ária e implantaram a sociedade de Bhramanes17 , tendo como símbolo a cruz gamada, que faz parte de uma série de religiões hindus como o Jainismo e na Yoga de Patanjali, está presente no budismo e nas artes de muitos povos germânicos. Helena acreditava que a origem dos seres humanos de sua época era ligada a Índia, porém a maioria dos indianos era e é negra, só que para os teosofistas os indianos-ários eram brancos em tempos antigos, assim como acreditavam também serem os primeiros egípcios. Acreditavam que os egípcios antigos deviam sua cultura aos indianos, citando pesquisadores da época (Alfred R. Wallace e Robert Knox ), disse que os crânios de múmias egípcias eram de tipo caucasiano. Há em Ísis sem véu, uma suposta ligação ancestral entre os etíopes e os indianos que “se sua pele era de cor menos escura do que a dos etíopes modernos, os próprios etíopes devem ter tido outrora uma tez mais clara” (BLAVATSKY, 1995d, p.79). José Barros (2013, p.181-185) explica muito bem a construção do tempo histórico, sendo o tempo mítico, utilizado em genealogias das civilizações o de padrão circular, com a ideia de ascensão e decadência dos povos. O autor destaca os mitos indianos que estipulam Eras que modificam a realidade do universo, como o respirar da divindade Brahma. Helena se inspirou no Rig Veda e nas teorias raciais da época, que classificavam o fim de um povo a sua decadência moral ou a miscigenação com outros povos. O melhor exemplo que temos disso foi Joseph Arthur de Gobineau, que em Ensaio sobre a desigualdade das raças humanas, publicado em 1853, atribuiu a miscigenação como o principal fator da decadência de uma civilização, e que isso podia ser demonstrado pelo estudo dos crânios e de características morais e culturais. Ao mesmo tempo em que acreditava que era inevitável a mistura de raças, e que em alguns casos algo de bom poderia surgir, mas havia o sacrifício da degeneração dosuperiores, desta forma tanto Gobineau como outros eruditos da época tentavam criar listas de raças e sub-raças para classificar as humanidades (SOUZA, 2013, p. 24-28). A teosofista também insinuou sua antipatia pelos judeus, chamando-os de “problemáticas tribos perdidas de Israel” (Ibidem, p.73). Se pararmos para pensar um pouco, observamos o grande destaque que Helena dava aos textos cabalísticos, então como ela iria inferioriza-los? Isso fica mais claro quando examinamos o volume I de Ísis sem Véu (1995a, p.230) onde ela atribuiu a Cabala aos indianos, explicando que o rei Salomão se apossou desses conhecimentos, o que também explicaria melhor outra afirmação que ela fez no volume III de A Doutrina Secreta (1998, p. 218) dizendo que os judeus enganaram o mundo se apossando dos nomes das antigas tribos de Israel. Em Ísis, deixou claro sua posição em relação os povos semitas, quando criticou os cristãos de usarem o antigo testamento como base religiosa. Estranha e infeliz escolha! Dentre todos os escritos sagrados das nações básicas, oriundos do berço primitivo da Humanidade, o Cristianismo escolheu para seu guia os registros e as escrituras nacionais do povo menos espiritual talvez da família humana - o semita. Um ramo que nunca foi capaz de desenvolver, a partir de seus numerosos idiomas, uma língua capaz de encarnar as ideias do mundo moral e intelectual; cuja forma de expressão e cuja inclinação mental jamais conseguiu se elevar mais alto do que as figuras de linguagem puramente sensuais e terrestres; cuja literatura nada deixou de original, nada que não foi tomado do pensamento ariano; e cuja ciência e filosofia carecem totalmente das nobres características que caracterizam os sistemas altamente espirituais e metafísicos das raças indo-européias (jaféticas) (BLAVATSKY, Ísis Sem Véu vol. IV. 1995d, p.77-78). Em uma passagem de A Doutrina Secreta diz: Os semitas, e especialmente os árabes, são arianos mais recentes, espiritualmente degenerados e materialmente aperfeiçoados. A essa categoria pertencem todos os judeus e árabes. Os primeiros representam uma tribo descendente dos Chandalas da Índia - os ‘fora de casta’, muitos deles ex-brâmanes, que buscaram refúgio na Caldéia, na Cíndia e em Ária (Irã) (BLAVATSKY, A Doutrina Secreta vol. III, 1998, p.218).
Já assisti a vários podcasts com a professora Lúcia Helena, mas nenhum é tão rico como este! Parabéns pela excelente e respeitosa condução da conversa, Rogério (Inteligência Ltda.)! Obrigado por propiciar um conhecimento tão especial e produtivo de modo tão orgânico e palatável! Sucesso ao canal!!!
Eu nunca fui radical, mais agora vou ser, essa entrevista foi, e, vai, ser a melhor desse programa de todos os tempos...professora Lúcia Helena simplesmente é top show....Luz pra nós
Acompanho a Prof. Lúcia Helena Galvão à quase 4 anos, essa semana, enfim, assinei o AcrópolePlay, concluindo, eu me tornei uma pessoa melhor, após conhecê-la. Há em mim uma profunda gratidão por ela viver nesse tempo histórico, o que é profundamente simbólico, é nesse tempo, que precisamos de pessoas como ela.
Vilela, meu primeiríssimo comentário no seu canal, que acompanho há muito tempo: Traz essa mulher maravilhosa uma vez por mês bicho! O Brasil precisa dela! Nunca te pedi nada! 🤣
Já passei horas e horas ouvindo Prof. Lúcia Helena aqui no TH-cam, seja estudando, trabalhando, cozinhando, lavando a louça... mesmo de longe ela consegue ser uma excelente companhia. Não canso nunca desse conhecimento, arrasou de tê-la convidado!
Como abordado anteriormente, o darwinismo social se tornou um mecanismo de justificação ideológica para o imperialismo europeu com o discurso de que passariam a civilizar os povos ainda bárbaros, os ajudando no processo evolutivo, isto também estava presente na doutrina teosófica, por exemplo, em uma carta do mestre dos mestres de Helena Blavatsky, fala-se sobre o papel futuro da Sociedade Teosófica: Para alcançar o objetivo proposto, foi determinado que houvesse uma convivência maior, mais sábia, e especialmente mais benevolente, do superior com o inferior, do Alfa e do Ômega da sociedade. A raça branca deve ser a primeira a estender a mão da fraternidade aos povos de cor escura e a chamar de ‘irmão’ o pobre ‘negro’ desprezado. Esta perspectiva pode não agradar a todos, mas não é teosofista aquele que se opõe a este princípio (JINARAJADASA, 1996, p. 18). Helena Blavatsky acreditava que o universo se materializou aos poucos, de forma gradual, passando de estados de composição mais sutis aos mais grosseiros, que seria o nosso plano físico. Seres celestiais se responsabilizaram por organizar a evolução da matéria e estes teriam criado no planeta Terra, durante o tempo de sete rondas, ou eras; setes raças, e cada uma dessas sete raças-raizes se desdobraria em sete sub-raças. Cada uma diferente entre si nos aspectos interiores e exteriores (BLVATSKY, 1998, p. 91). A raça que Blavatsky deu mais destaque positivo chamou de ária ou ariana, que afirmou ser de origem indo-europeia, ou seja, grupos humanos antigos que compartilhavam uma linguagem comum que se espalhou pela Europa e Ásia dando origem as línguas e culturas da Índia e de várias regiões da Europa, baseada nas teorias linguísticas do britânico William Jones e reproduzidas por Max Muller em estudos orientalistas comparados (LUBELSKY, 2013, p.338-339). Alegou que os indo-europeus se deslocaram, num passado remoto, para a Índia e levaram com sigo os princípios sagrados dos Vedas, ou A Filosofia Ária e implantaram a sociedade de Bhramanes17 , tendo como símbolo a cruz gamada, que faz parte de uma série de religiões hindus como o Jainismo e na Yoga de Patanjali, está presente no budismo e nas artes de muitos povos germânicos. Helena acreditava que a origem dos seres humanos de sua época era ligada a Índia, porém a maioria dos indianos era e é negra, só que para os teosofistas os indianos-ários eram brancos em tempos antigos, assim como acreditavam também serem os primeiros egípcios. Acreditavam que os egípcios antigos deviam sua cultura aos indianos, citando pesquisadores da época (Alfred R. Wallace e Robert Knox ), disse que os crânios de múmias egípcias eram de tipo caucasiano. Há em Ísis sem véu, uma suposta ligação ancestral entre os etíopes e os indianos que “se sua pele era de cor menos escura do que a dos etíopes modernos, os próprios etíopes devem ter tido outrora uma tez mais clara” (BLAVATSKY, 1995d, p.79). José Barros (2013, p.181-185) explica muito bem a construção do tempo histórico, sendo o tempo mítico, utilizado em genealogias das civilizações o de padrão circular, com a ideia de ascensão e decadência dos povos. O autor destaca os mitos indianos que estipulam Eras que modificam a realidade do universo, como o respirar da divindade Brahma. Helena se inspirou no Rig Veda e nas teorias raciais da época, que classificavam o fim de um povo a sua decadência moral ou a miscigenação com outros povos. O melhor exemplo que temos disso foi Joseph Arthur de Gobineau, que em Ensaio sobre a desigualdade das raças humanas, publicado em 1853, atribuiu a miscigenação como o principal fator da decadência de uma civilização, e que isso podia ser demonstrado pelo estudo dos crânios e de características morais e culturais. Ao mesmo tempo em que acreditava que era inevitável a mistura de raças, e que em alguns casos algo de bom poderia surgir, mas havia o sacrifício da degeneração dosuperiores, desta forma tanto Gobineau como outros eruditos da época tentavam criar listas de raças e sub-raças para classificar as humanidades (SOUZA, 2013, p. 24-28). A teosofista também insinuou sua antipatia pelos judeus, chamando-os de “problemáticas tribos perdidas de Israel” (Ibidem, p.73). Se pararmos para pensar um pouco, observamos o grande destaque que Helena dava aos textos cabalísticos, então como ela iria inferioriza-los? Isso fica mais claro quando examinamos o volume I de Ísis sem Véu (1995a, p.230) onde ela atribuiu a Cabala aos indianos, explicando que o rei Salomão se apossou desses conhecimentos, o que também explicaria melhor outra afirmação que ela fez no volume III de A Doutrina Secreta (1998, p. 218) dizendo que os judeus enganaram o mundo se apossando dos nomes das antigas tribos de Israel. Em Ísis, deixou claro sua posição em relação os povos semitas, quando criticou os cristãos de usarem o antigo testamento como base religiosa. Estranha e infeliz escolha! Dentre todos os escritos sagrados das nações básicas, oriundos do berço primitivo da Humanidade, o Cristianismo escolheu para seu guia os registros e as escrituras nacionais do povo menos espiritual talvez da família humana - o semita. Um ramo que nunca foi capaz de desenvolver, a partir de seus numerosos idiomas, uma língua capaz de encarnar as ideias do mundo moral e intelectual; cuja forma de expressão e cuja inclinação mental jamais conseguiu se elevar mais alto do que as figuras de linguagem puramente sensuais e terrestres; cuja literatura nada deixou de original, nada que não foi tomado do pensamento ariano; e cuja ciência e filosofia carecem totalmente das nobres características que caracterizam os sistemas altamente espirituais e metafísicos das raças indo-européias (jaféticas) (BLAVATSKY, Ísis Sem Véu vol. IV. 1995d, p.77-78). Em uma passagem de A Doutrina Secreta diz: Os semitas, e especialmente os árabes, são arianos mais recentes, espiritualmente degenerados e materialmente aperfeiçoados. A essa categoria pertencem todos os judeus e árabes. Os primeiros representam uma tribo descendente dos Chandalas da Índia - os ‘fora de casta’, muitos deles ex-brâmanes, que buscaram refúgio na Caldéia, na Cíndia e em Ária (Irã) (BLAVATSKY, A Doutrina Secreta vol. III, 1998, p.218).
A FILOSOFIA deveria ser atualizada , corrigindo as barbaridades emitidas pelos grandes filósofos. Vejamos: 1--FOUCAULT disse que a loucura é social, ou seja, a pessoa se torna esquizofrênica através do contato social. Lembrando que a medicina , ainda hoje , não conhece as causas da esquizofrenia. 2_NIETSHIE era contra a DIALÉTICA . Imagine esse filósofo participando hj de um BRAINSTORM. 3-LACAN disse que é possível tratar um trauma psíquico usando uma fórmula matemática. Imagine uma mulher abusada na infância ser tratada pelo TEOREMA DE PITÁGORAS : ""a soma dos quadrados dos catetos..."" É simplesmente RIDÍCULO. E essas imbecilidades apequenam a FILOSOFIA
Esse vídeo me deixou com um sorriso no rosto do início ao fim. A sua energia e entusiasmo são contagiante, e é impossível não se sentir motivado depois de assistir. Parabéns pela inspiração!
Como abordado anteriormente, o darwinismo social se tornou um mecanismo de justificação ideológica para o imperialismo europeu com o discurso de que passariam a civilizar os povos ainda bárbaros, os ajudando no processo evolutivo, isto também estava presente na doutrina teosófica, por exemplo, em uma carta do mestre dos mestres de Helena Blavatsky, fala-se sobre o papel futuro da Sociedade Teosófica: Para alcançar o objetivo proposto, foi determinado que houvesse uma convivência maior, mais sábia, e especialmente mais benevolente, do superior com o inferior, do Alfa e do Ômega da sociedade. A raça branca deve ser a primeira a estender a mão da fraternidade aos povos de cor escura e a chamar de ‘irmão’ o pobre ‘negro’ desprezado. Esta perspectiva pode não agradar a todos, mas não é teosofista aquele que se opõe a este princípio (JINARAJADASA, 1996, p. 18). Helena Blavatsky acreditava que o universo se materializou aos poucos, de forma gradual, passando de estados de composição mais sutis aos mais grosseiros, que seria o nosso plano físico. Seres celestiais se responsabilizaram por organizar a evolução da matéria e estes teriam criado no planeta Terra, durante o tempo de sete rondas, ou eras; setes raças, e cada uma dessas sete raças-raizes se desdobraria em sete sub-raças. Cada uma diferente entre si nos aspectos interiores e exteriores (BLVATSKY, 1998, p. 91). A raça que Blavatsky deu mais destaque positivo chamou de ária ou ariana, que afirmou ser de origem indo-europeia, ou seja, grupos humanos antigos que compartilhavam uma linguagem comum que se espalhou pela Europa e Ásia dando origem as línguas e culturas da Índia e de várias regiões da Europa, baseada nas teorias linguísticas do britânico William Jones e reproduzidas por Max Muller em estudos orientalistas comparados (LUBELSKY, 2013, p.338-339). Alegou que os indo-europeus se deslocaram, num passado remoto, para a Índia e levaram com sigo os princípios sagrados dos Vedas, ou A Filosofia Ária e implantaram a sociedade de Bhramanes17 , tendo como símbolo a cruz gamada, que faz parte de uma série de religiões hindus como o Jainismo e na Yoga de Patanjali, está presente no budismo e nas artes de muitos povos germânicos. Helena acreditava que a origem dos seres humanos de sua época era ligada a Índia, porém a maioria dos indianos era e é negra, só que para os teosofistas os indianos-ários eram brancos em tempos antigos, assim como acreditavam também serem os primeiros egípcios. Acreditavam que os egípcios antigos deviam sua cultura aos indianos, citando pesquisadores da época (Alfred R. Wallace e Robert Knox ), disse que os crânios de múmias egípcias eram de tipo caucasiano. Há em Ísis sem véu, uma suposta ligação ancestral entre os etíopes e os indianos que “se sua pele era de cor menos escura do que a dos etíopes modernos, os próprios etíopes devem ter tido outrora uma tez mais clara” (BLAVATSKY, 1995d, p.79). José Barros (2013, p.181-185) explica muito bem a construção do tempo histórico, sendo o tempo mítico, utilizado em genealogias das civilizações o de padrão circular, com a ideia de ascensão e decadência dos povos. O autor destaca os mitos indianos que estipulam Eras que modificam a realidade do universo, como o respirar da divindade Brahma. Helena se inspirou no Rig Veda e nas teorias raciais da época, que classificavam o fim de um povo a sua decadência moral ou a miscigenação com outros povos. O melhor exemplo que temos disso foi Joseph Arthur de Gobineau, que em Ensaio sobre a desigualdade das raças humanas, publicado em 1853, atribuiu a miscigenação como o principal fator da decadência de uma civilização, e que isso podia ser demonstrado pelo estudo dos crânios e de características morais e culturais. Ao mesmo tempo em que acreditava que era inevitável a mistura de raças, e que em alguns casos algo de bom poderia surgir, mas havia o sacrifício da degeneração dosuperiores, desta forma tanto Gobineau como outros eruditos da época tentavam criar listas de raças e sub-raças para classificar as humanidades (SOUZA, 2013, p. 24-28). A teosofista também insinuou sua antipatia pelos judeus, chamando-os de “problemáticas tribos perdidas de Israel” (Ibidem, p.73). Se pararmos para pensar um pouco, observamos o grande destaque que Helena dava aos textos cabalísticos, então como ela iria inferioriza-los? Isso fica mais claro quando examinamos o volume I de Ísis sem Véu (1995a, p.230) onde ela atribuiu a Cabala aos indianos, explicando que o rei Salomão se apossou desses conhecimentos, o que também explicaria melhor outra afirmação que ela fez no volume III de A Doutrina Secreta (1998, p. 218) dizendo que os judeus enganaram o mundo se apossando dos nomes das antigas tribos de Israel. Em Ísis, deixou claro sua posição em relação os povos semitas, quando criticou os cristãos de usarem o antigo testamento como base religiosa. Estranha e infeliz escolha! Dentre todos os escritos sagrados das nações básicas, oriundos do berço primitivo da Humanidade, o Cristianismo escolheu para seu guia os registros e as escrituras nacionais do povo menos espiritual talvez da família humana - o semita. Um ramo que nunca foi capaz de desenvolver, a partir de seus numerosos idiomas, uma língua capaz de encarnar as ideias do mundo moral e intelectual; cuja forma de expressão e cuja inclinação mental jamais conseguiu se elevar mais alto do que as figuras de linguagem puramente sensuais e terrestres; cuja literatura nada deixou de original, nada que não foi tomado do pensamento ariano; e cuja ciência e filosofia carecem totalmente das nobres características que caracterizam os sistemas altamente espirituais e metafísicos das raças indo-européias (jaféticas) (BLAVATSKY, Ísis Sem Véu vol. IV. 1995d, p.77-78). Em uma passagem de A Doutrina Secreta diz: Os semitas, e especialmente os árabes, são arianos mais recentes, espiritualmente degenerados e materialmente aperfeiçoados. A essa categoria pertencem todos os judeus e árabes. Os primeiros representam uma tribo descendente dos Chandalas da Índia - os ‘fora de casta’, muitos deles ex-brâmanes, que buscaram refúgio na Caldéia, na Cíndia e em Ária (Irã) (BLAVATSKY, A Doutrina Secreta vol. III, 1998, p.218).
Não há outra pessoa igual a professora Lúcia Helena Galvão no mundo! Aprendo muito com ela e sou extremamente grata! Qualquer palestra dela é valiosa! ❤
@@barbosadb7818 cuida desse ego aí, vê umas palestras da professora pra aprender a respeitar os outros. Pra mim, não há uma pessoa tão sábia e tão iluminada como ela na atualidade. Em que isso te afeta?
Obrigada por nos trazer esse presente, Vilela! A Prof. Lúcia Helena Galvão é, de fato, uma luz em nossas vidas e sua sabedoria merece brilhar cada vez mais e ser compartilhada aos quatro cantos!
Eureka, Vilela, deu match: um entrevistador respeitoso, curioso, estudioso e uma professora e filósofa admirável! Gratidão por tão entiquecedor encontro! 🙏🏼👏🏼👏🏼👏🏼🥰
Como abordado anteriormente, o darwinismo social se tornou um mecanismo de justificação ideológica para o imperialismo europeu com o discurso de que passariam a civilizar os povos ainda bárbaros, os ajudando no processo evolutivo, isto também estava presente na doutrina teosófica, por exemplo, em uma carta do mestre dos mestres de Helena Blavatsky, fala-se sobre o papel futuro da Sociedade Teosófica: Para alcançar o objetivo proposto, foi determinado que houvesse uma convivência maior, mais sábia, e especialmente mais benevolente, do superior com o inferior, do Alfa e do Ômega da sociedade. A raça branca deve ser a primeira a estender a mão da fraternidade aos povos de cor escura e a chamar de ‘irmão’ o pobre ‘negro’ desprezado. Esta perspectiva pode não agradar a todos, mas não é teosofista aquele que se opõe a este princípio (JINARAJADASA, 1996, p. 18). Helena Blavatsky acreditava que o universo se materializou aos poucos, de forma gradual, passando de estados de composição mais sutis aos mais grosseiros, que seria o nosso plano físico. Seres celestiais se responsabilizaram por organizar a evolução da matéria e estes teriam criado no planeta Terra, durante o tempo de sete rondas, ou eras; setes raças, e cada uma dessas sete raças-raizes se desdobraria em sete sub-raças. Cada uma diferente entre si nos aspectos interiores e exteriores (BLVATSKY, 1998, p. 91). A raça que Blavatsky deu mais destaque positivo chamou de ária ou ariana, que afirmou ser de origem indo-europeia, ou seja, grupos humanos antigos que compartilhavam uma linguagem comum que se espalhou pela Europa e Ásia dando origem as línguas e culturas da Índia e de várias regiões da Europa, baseada nas teorias linguísticas do britânico William Jones e reproduzidas por Max Muller em estudos orientalistas comparados (LUBELSKY, 2013, p.338-339). Alegou que os indo-europeus se deslocaram, num passado remoto, para a Índia e levaram com sigo os princípios sagrados dos Vedas, ou A Filosofia Ária e implantaram a sociedade de Bhramanes17 , tendo como símbolo a cruz gamada, que faz parte de uma série de religiões hindus como o Jainismo e na Yoga de Patanjali, está presente no budismo e nas artes de muitos povos germânicos. Helena acreditava que a origem dos seres humanos de sua época era ligada a Índia, porém a maioria dos indianos era e é negra, só que para os teosofistas os indianos-ários eram brancos em tempos antigos, assim como acreditavam também serem os primeiros egípcios. Acreditavam que os egípcios antigos deviam sua cultura aos indianos, citando pesquisadores da época (Alfred R. Wallace e Robert Knox ), disse que os crânios de múmias egípcias eram de tipo caucasiano. Há em Ísis sem véu, uma suposta ligação ancestral entre os etíopes e os indianos que “se sua pele era de cor menos escura do que a dos etíopes modernos, os próprios etíopes devem ter tido outrora uma tez mais clara” (BLAVATSKY, 1995d, p.79). José Barros (2013, p.181-185) explica muito bem a construção do tempo histórico, sendo o tempo mítico, utilizado em genealogias das civilizações o de padrão circular, com a ideia de ascensão e decadência dos povos. O autor destaca os mitos indianos que estipulam Eras que modificam a realidade do universo, como o respirar da divindade Brahma. Helena se inspirou no Rig Veda e nas teorias raciais da época, que classificavam o fim de um povo a sua decadência moral ou a miscigenação com outros povos. O melhor exemplo que temos disso foi Joseph Arthur de Gobineau, que em Ensaio sobre a desigualdade das raças humanas, publicado em 1853, atribuiu a miscigenação como o principal fator da decadência de uma civilização, e que isso podia ser demonstrado pelo estudo dos crânios e de características morais e culturais. Ao mesmo tempo em que acreditava que era inevitável a mistura de raças, e que em alguns casos algo de bom poderia surgir, mas havia o sacrifício da degeneração dosuperiores, desta forma tanto Gobineau como outros eruditos da época tentavam criar listas de raças e sub-raças para classificar as humanidades (SOUZA, 2013, p. 24-28). A teosofista também insinuou sua antipatia pelos judeus, chamando-os de “problemáticas tribos perdidas de Israel” (Ibidem, p.73). Se pararmos para pensar um pouco, observamos o grande destaque que Helena dava aos textos cabalísticos, então como ela iria inferioriza-los? Isso fica mais claro quando examinamos o volume I de Ísis sem Véu (1995a, p.230) onde ela atribuiu a Cabala aos indianos, explicando que o rei Salomão se apossou desses conhecimentos, o que também explicaria melhor outra afirmação que ela fez no volume III de A Doutrina Secreta (1998, p. 218) dizendo que os judeus enganaram o mundo se apossando dos nomes das antigas tribos de Israel. Em Ísis, deixou claro sua posição em relação os povos semitas, quando criticou os cristãos de usarem o antigo testamento como base religiosa. Estranha e infeliz escolha! Dentre todos os escritos sagrados das nações básicas, oriundos do berço primitivo da Humanidade, o Cristianismo escolheu para seu guia os registros e as escrituras nacionais do povo menos espiritual talvez da família humana - o semita. Um ramo que nunca foi capaz de desenvolver, a partir de seus numerosos idiomas, uma língua capaz de encarnar as ideias do mundo moral e intelectual; cuja forma de expressão e cuja inclinação mental jamais conseguiu se elevar mais alto do que as figuras de linguagem puramente sensuais e terrestres; cuja literatura nada deixou de original, nada que não foi tomado do pensamento ariano; e cuja ciência e filosofia carecem totalmente das nobres características que caracterizam os sistemas altamente espirituais e metafísicos das raças indo-européias (jaféticas) (BLAVATSKY, Ísis Sem Véu vol. IV. 1995d, p.77-78). Em uma passagem de A Doutrina Secreta diz: Os semitas, e especialmente os árabes, são arianos mais recentes, espiritualmente degenerados e materialmente aperfeiçoados. A essa categoria pertencem todos os judeus e árabes. Os primeiros representam uma tribo descendente dos Chandalas da Índia - os ‘fora de casta’, muitos deles ex-brâmanes, que buscaram refúgio na Caldéia, na Cíndia e em Ária (Irã) (BLAVATSKY, A Doutrina Secreta vol. III, 1998, p.218).
A simplicidade representa o mais alto grau de sofisticação. Essa mulher consegue falar de coisas extremamente complexas de uma forma extremamente simples. Ela consegue tornar a Filosofia simples e acessível para todos que buscam o conhecimento.❤️🙏
Como abordado anteriormente, o darwinismo social se tornou um mecanismo de justificação ideológica para o imperialismo europeu com o discurso de que passariam a civilizar os povos ainda bárbaros, os ajudando no processo evolutivo, isto também estava presente na doutrina teosófica, por exemplo, em uma carta do mestre dos mestres de Helena Blavatsky, fala-se sobre o papel futuro da Sociedade Teosófica: Para alcançar o objetivo proposto, foi determinado que houvesse uma convivência maior, mais sábia, e especialmente mais benevolente, do superior com o inferior, do Alfa e do Ômega da sociedade. A raça branca deve ser a primeira a estender a mão da fraternidade aos povos de cor escura e a chamar de ‘irmão’ o pobre ‘negro’ desprezado. Esta perspectiva pode não agradar a todos, mas não é teosofista aquele que se opõe a este princípio (JINARAJADASA, 1996, p. 18). Helena Blavatsky acreditava que o universo se materializou aos poucos, de forma gradual, passando de estados de composição mais sutis aos mais grosseiros, que seria o nosso plano físico. Seres celestiais se responsabilizaram por organizar a evolução da matéria e estes teriam criado no planeta Terra, durante o tempo de sete rondas, ou eras; setes raças, e cada uma dessas sete raças-raizes se desdobraria em sete sub-raças. Cada uma diferente entre si nos aspectos interiores e exteriores (BLVATSKY, 1998, p. 91). A raça que Blavatsky deu mais destaque positivo chamou de ária ou ariana, que afirmou ser de origem indo-europeia, ou seja, grupos humanos antigos que compartilhavam uma linguagem comum que se espalhou pela Europa e Ásia dando origem as línguas e culturas da Índia e de várias regiões da Europa, baseada nas teorias linguísticas do britânico William Jones e reproduzidas por Max Muller em estudos orientalistas comparados (LUBELSKY, 2013, p.338-339). Alegou que os indo-europeus se deslocaram, num passado remoto, para a Índia e levaram com sigo os princípios sagrados dos Vedas, ou A Filosofia Ária e implantaram a sociedade de Bhramanes17 , tendo como símbolo a cruz gamada, que faz parte de uma série de religiões hindus como o Jainismo e na Yoga de Patanjali, está presente no budismo e nas artes de muitos povos germânicos. Helena acreditava que a origem dos seres humanos de sua época era ligada a Índia, porém a maioria dos indianos era e é negra, só que para os teosofistas os indianos-ários eram brancos em tempos antigos, assim como acreditavam também serem os primeiros egípcios. Acreditavam que os egípcios antigos deviam sua cultura aos indianos, citando pesquisadores da época (Alfred R. Wallace e Robert Knox ), disse que os crânios de múmias egípcias eram de tipo caucasiano. Há em Ísis sem véu, uma suposta ligação ancestral entre os etíopes e os indianos que “se sua pele era de cor menos escura do que a dos etíopes modernos, os próprios etíopes devem ter tido outrora uma tez mais clara” (BLAVATSKY, 1995d, p.79). José Barros (2013, p.181-185) explica muito bem a construção do tempo histórico, sendo o tempo mítico, utilizado em genealogias das civilizações o de padrão circular, com a ideia de ascensão e decadência dos povos. O autor destaca os mitos indianos que estipulam Eras que modificam a realidade do universo, como o respirar da divindade Brahma. Helena se inspirou no Rig Veda e nas teorias raciais da época, que classificavam o fim de um povo a sua decadência moral ou a miscigenação com outros povos. O melhor exemplo que temos disso foi Joseph Arthur de Gobineau, que em Ensaio sobre a desigualdade das raças humanas, publicado em 1853, atribuiu a miscigenação como o principal fator da decadência de uma civilização, e que isso podia ser demonstrado pelo estudo dos crânios e de características morais e culturais. Ao mesmo tempo em que acreditava que era inevitável a mistura de raças, e que em alguns casos algo de bom poderia surgir, mas havia o sacrifício da degeneração dosuperiores, desta forma tanto Gobineau como outros eruditos da época tentavam criar listas de raças e sub-raças para classificar as humanidades (SOUZA, 2013, p. 24-28). A teosofista também insinuou sua antipatia pelos judeus, chamando-os de “problemáticas tribos perdidas de Israel” (Ibidem, p.73). Se pararmos para pensar um pouco, observamos o grande destaque que Helena dava aos textos cabalísticos, então como ela iria inferioriza-los? Isso fica mais claro quando examinamos o volume I de Ísis sem Véu (1995a, p.230) onde ela atribuiu a Cabala aos indianos, explicando que o rei Salomão se apossou desses conhecimentos, o que também explicaria melhor outra afirmação que ela fez no volume III de A Doutrina Secreta (1998, p. 218) dizendo que os judeus enganaram o mundo se apossando dos nomes das antigas tribos de Israel. Em Ísis, deixou claro sua posição em relação os povos semitas, quando criticou os cristãos de usarem o antigo testamento como base religiosa. Estranha e infeliz escolha! Dentre todos os escritos sagrados das nações básicas, oriundos do berço primitivo da Humanidade, o Cristianismo escolheu para seu guia os registros e as escrituras nacionais do povo menos espiritual talvez da família humana - o semita. Um ramo que nunca foi capaz de desenvolver, a partir de seus numerosos idiomas, uma língua capaz de encarnar as ideias do mundo moral e intelectual; cuja forma de expressão e cuja inclinação mental jamais conseguiu se elevar mais alto do que as figuras de linguagem puramente sensuais e terrestres; cuja literatura nada deixou de original, nada que não foi tomado do pensamento ariano; e cuja ciência e filosofia carecem totalmente das nobres características que caracterizam os sistemas altamente espirituais e metafísicos das raças indo-européias (jaféticas) (BLAVATSKY, Ísis Sem Véu vol. IV. 1995d, p.77-78). Em uma passagem de A Doutrina Secreta diz: Os semitas, e especialmente os árabes, são arianos mais recentes, espiritualmente degenerados e materialmente aperfeiçoados. A essa categoria pertencem todos os judeus e árabes. Os primeiros representam uma tribo descendente dos Chandalas da Índia - os ‘fora de casta’, muitos deles ex-brâmanes, que buscaram refúgio na Caldéia, na Cíndia e em Ária (Irã) (BLAVATSKY, A Doutrina Secreta vol. III, 1998, p.218).
Como abordado anteriormente, o darwinismo social se tornou um mecanismo de justificação ideológica para o imperialismo europeu com o discurso de que passariam a civilizar os povos ainda bárbaros, os ajudando no processo evolutivo, isto também estava presente na doutrina teosófica, por exemplo, em uma carta do mestre dos mestres de Helena Blavatsky, fala-se sobre o papel futuro da Sociedade Teosófica: Para alcançar o objetivo proposto, foi determinado que houvesse uma convivência maior, mais sábia, e especialmente mais benevolente, do superior com o inferior, do Alfa e do Ômega da sociedade. A raça branca deve ser a primeira a estender a mão da fraternidade aos povos de cor escura e a chamar de ‘irmão’ o pobre ‘negro’ desprezado. Esta perspectiva pode não agradar a todos, mas não é teosofista aquele que se opõe a este princípio (JINARAJADASA, 1996, p. 18). Helena Blavatsky acreditava que o universo se materializou aos poucos, de forma gradual, passando de estados de composição mais sutis aos mais grosseiros, que seria o nosso plano físico. Seres celestiais se responsabilizaram por organizar a evolução da matéria e estes teriam criado no planeta Terra, durante o tempo de sete rondas, ou eras; setes raças, e cada uma dessas sete raças-raizes se desdobraria em sete sub-raças. Cada uma diferente entre si nos aspectos interiores e exteriores (BLVATSKY, 1998, p. 91). A raça que Blavatsky deu mais destaque positivo chamou de ária ou ariana, que afirmou ser de origem indo-europeia, ou seja, grupos humanos antigos que compartilhavam uma linguagem comum que se espalhou pela Europa e Ásia dando origem as línguas e culturas da Índia e de várias regiões da Europa, baseada nas teorias linguísticas do britânico William Jones e reproduzidas por Max Muller em estudos orientalistas comparados (LUBELSKY, 2013, p.338-339). Alegou que os indo-europeus se deslocaram, num passado remoto, para a Índia e levaram com sigo os princípios sagrados dos Vedas, ou A Filosofia Ária e implantaram a sociedade de Bhramanes17 , tendo como símbolo a cruz gamada, que faz parte de uma série de religiões hindus como o Jainismo e na Yoga de Patanjali, está presente no budismo e nas artes de muitos povos germânicos. Helena acreditava que a origem dos seres humanos de sua época era ligada a Índia, porém a maioria dos indianos era e é negra, só que para os teosofistas os indianos-ários eram brancos em tempos antigos, assim como acreditavam também serem os primeiros egípcios. Acreditavam que os egípcios antigos deviam sua cultura aos indianos, citando pesquisadores da época (Alfred R. Wallace e Robert Knox ), disse que os crânios de múmias egípcias eram de tipo caucasiano. Há em Ísis sem véu, uma suposta ligação ancestral entre os etíopes e os indianos que “se sua pele era de cor menos escura do que a dos etíopes modernos, os próprios etíopes devem ter tido outrora uma tez mais clara” (BLAVATSKY, 1995d, p.79). José Barros (2013, p.181-185) explica muito bem a construção do tempo histórico, sendo o tempo mítico, utilizado em genealogias das civilizações o de padrão circular, com a ideia de ascensão e decadência dos povos. O autor destaca os mitos indianos que estipulam Eras que modificam a realidade do universo, como o respirar da divindade Brahma. Helena se inspirou no Rig Veda e nas teorias raciais da época, que classificavam o fim de um povo a sua decadência moral ou a miscigenação com outros povos. O melhor exemplo que temos disso foi Joseph Arthur de Gobineau, que em Ensaio sobre a desigualdade das raças humanas, publicado em 1853, atribuiu a miscigenação como o principal fator da decadência de uma civilização, e que isso podia ser demonstrado pelo estudo dos crânios e de características morais e culturais. Ao mesmo tempo em que acreditava que era inevitável a mistura de raças, e que em alguns casos algo de bom poderia surgir, mas havia o sacrifício da degeneração dosuperiores, desta forma tanto Gobineau como outros eruditos da época tentavam criar listas de raças e sub-raças para classificar as humanidades (SOUZA, 2013, p. 24-28). A teosofista também insinuou sua antipatia pelos judeus, chamando-os de “problemáticas tribos perdidas de Israel” (Ibidem, p.73). Se pararmos para pensar um pouco, observamos o grande destaque que Helena dava aos textos cabalísticos, então como ela iria inferioriza-los? Isso fica mais claro quando examinamos o volume I de Ísis sem Véu (1995a, p.230) onde ela atribuiu a Cabala aos indianos, explicando que o rei Salomão se apossou desses conhecimentos, o que também explicaria melhor outra afirmação que ela fez no volume III de A Doutrina Secreta (1998, p. 218) dizendo que os judeus enganaram o mundo se apossando dos nomes das antigas tribos de Israel. Em Ísis, deixou claro sua posição em relação os povos semitas, quando criticou os cristãos de usarem o antigo testamento como base religiosa. Estranha e infeliz escolha! Dentre todos os escritos sagrados das nações básicas, oriundos do berço primitivo da Humanidade, o Cristianismo escolheu para seu guia os registros e as escrituras nacionais do povo menos espiritual talvez da família humana - o semita. Um ramo que nunca foi capaz de desenvolver, a partir de seus numerosos idiomas, uma língua capaz de encarnar as ideias do mundo moral e intelectual; cuja forma de expressão e cuja inclinação mental jamais conseguiu se elevar mais alto do que as figuras de linguagem puramente sensuais e terrestres; cuja literatura nada deixou de original, nada que não foi tomado do pensamento ariano; e cuja ciência e filosofia carecem totalmente das nobres características que caracterizam os sistemas altamente espirituais e metafísicos das raças indo-européias (jaféticas) (BLAVATSKY, Ísis Sem Véu vol. IV. 1995d, p.77-78). Em uma passagem de A Doutrina Secreta diz: Os semitas, e especialmente os árabes, são arianos mais recentes, espiritualmente degenerados e materialmente aperfeiçoados. A essa categoria pertencem todos os judeus e árabes. Os primeiros representam uma tribo descendente dos Chandalas da Índia - os ‘fora de casta’, muitos deles ex-brâmanes, que buscaram refúgio na Caldéia, na Cíndia e em Ária (Irã) (BLAVATSKY, A Doutrina Secreta vol. III, 1998,
Clique em qualquer parte do vídeo e ouça qualquer frase, já vai ser uma lição gigantesca! Cada palavra colocada, cada intenção, tudo é delicado e sábio. Professora Lúcia Helena Galvão é iluminada demais, abre mente, instiga, inspira. Eu amo demais essa mulher e ela nem sabe da minha existência, modificou e modifica minha vida a cada vídeo/aula que vejo. Vi o nome dela no Podcast e abri imediatamente, parei o que estava fazendo pra me sentar em frente a tela e absorver, é prioridade pra mim, é saudável e valioso, engrandecedor. Dei o like antes de iniciar os primeiros segundos porque sabia que ao ouvir a primeira palavra dita por ela já teria valido a pena. Parabéns Vilela, por convidar ela para o programa. De todos os podcast que assisto você foi o primeiro a convidá-la, talvez você não tenha ideia também da imensidão disto tudo.
Sou professora de filosofia na Educação Básica. Os alunos costumam me perguntar sobre vídeos bons que trazem uma introdução à filosofia. Vou indicar este vídeo. A conversa flui maravilhosamente bem sobre temas e conceitos da história da filosofia. E Vilela, suas perguntas não foram nada limitadas. Sua inteligência não é limitada.
O Canal Nova Acropole onde ela da aulas de filosofia que companho a anos tem preciosidade la conheci o estoicismo de Seneca, principalmente Marco Aurelio o imperador mais sabio que ja existiu quem dera todo politicos se espelhassem nele, pra mim é uma referencia como homem sabio abaixo de Jesus.
Finalmente algum podcast grande trouxe essa grande mulher! Tinha que ser o Vilela! Será o maior podcast do Brasil! Não tenho dúvida! As melhores pessoas vêm aqui! Te desejo muito êxito, Vilela! E toda sabedoria e amor à querida professora Lúcia Helena!
Obrigado Vilela. Essa foi uma grande entrevista, trazer a Profª Lúcia Helena é uma honra. Ouví-la é sempre um grande aprendizado além de um privilégio. Sem dúvidas ela é uma das mentes mais sábias e lúcidas da atualidade.
Adorável Professora, adorava que visse a Portugal e ficasse na nossa propriedade. Maravilhosa e enche-nos de luz porque ela é luz....o entrevistador um querido, uma pessoa fantástica e cheia de vida e sede de saber. Mil beijinhos cheios de carinho e gratidào. Alto Douro Vinhateiro, Portugal....❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤😂
Vilella,sugiro que numa outra oportunidade chame ela pra falar sobre Hermetismo,simbolismos e a Divina Comédia de Dante Alighieri como temas específicos pra futuras entrevistas. Continue assim. Abraços pra vc.
Esta é uma mulher que podemos chamar de ARTISTA! Minha alma se enternece diante dessa mulher... Como eu gostaria que a maioria das pessoas tomassem esse tipo de ser humano como exemplo! LÚCIA HELENA GALVÃO é minha heroína... LÚCIA HELENA GALVÃO é um dos motivos que me orgulha de ser brasileiro, de existir neste tempo, de ser um ser humano e de ser grato ao Criador dos Céus e da Terra!!!
Se você gostou dessa entrevista, tenho uma ótima notícia pra você: isso é só a ponta do iceberg. Essa mulher tem ouro e _esmeraldas_ guardados entre os lábios. Siga ela e descubra uma nova forma de viver 💚
Como abordado anteriormente, o darwinismo social se tornou um mecanismo de justificação ideológica para o imperialismo europeu com o discurso de que passariam a civilizar os povos ainda bárbaros, os ajudando no processo evolutivo, isto também estava presente na doutrina teosófica, por exemplo, em uma carta do mestre dos mestres de Helena Blavatsky, fala-se sobre o papel futuro da Sociedade Teosófica: Para alcançar o objetivo proposto, foi determinado que houvesse uma convivência maior, mais sábia, e especialmente mais benevolente, do superior com o inferior, do Alfa e do Ômega da sociedade. A raça branca deve ser a primeira a estender a mão da fraternidade aos povos de cor escura e a chamar de ‘irmão’ o pobre ‘negro’ desprezado. Esta perspectiva pode não agradar a todos, mas não é teosofista aquele que se opõe a este princípio (JINARAJADASA, 1996, p. 18). Helena Blavatsky acreditava que o universo se materializou aos poucos, de forma gradual, passando de estados de composição mais sutis aos mais grosseiros, que seria o nosso plano físico. Seres celestiais se responsabilizaram por organizar a evolução da matéria e estes teriam criado no planeta Terra, durante o tempo de sete rondas, ou eras; setes raças, e cada uma dessas sete raças-raizes se desdobraria em sete sub-raças. Cada uma diferente entre si nos aspectos interiores e exteriores (BLVATSKY, 1998, p. 91). A raça que Blavatsky deu mais destaque positivo chamou de ária ou ariana, que afirmou ser de origem indo-europeia, ou seja, grupos humanos antigos que compartilhavam uma linguagem comum que se espalhou pela Europa e Ásia dando origem as línguas e culturas da Índia e de várias regiões da Europa, baseada nas teorias linguísticas do britânico William Jones e reproduzidas por Max Muller em estudos orientalistas comparados (LUBELSKY, 2013, p.338-339). Alegou que os indo-europeus se deslocaram, num passado remoto, para a Índia e levaram com sigo os princípios sagrados dos Vedas, ou A Filosofia Ária e implantaram a sociedade de Bhramanes17 , tendo como símbolo a cruz gamada, que faz parte de uma série de religiões hindus como o Jainismo e na Yoga de Patanjali, está presente no budismo e nas artes de muitos povos germânicos. Helena acreditava que a origem dos seres humanos de sua época era ligada a Índia, porém a maioria dos indianos era e é negra, só que para os teosofistas os indianos-ários eram brancos em tempos antigos, assim como acreditavam também serem os primeiros egípcios. Acreditavam que os egípcios antigos deviam sua cultura aos indianos, citando pesquisadores da época (Alfred R. Wallace e Robert Knox ), disse que os crânios de múmias egípcias eram de tipo caucasiano. Há em Ísis sem véu, uma suposta ligação ancestral entre os etíopes e os indianos que “se sua pele era de cor menos escura do que a dos etíopes modernos, os próprios etíopes devem ter tido outrora uma tez mais clara” (BLAVATSKY, 1995d, p.79). José Barros (2013, p.181-185) explica muito bem a construção do tempo histórico, sendo o tempo mítico, utilizado em genealogias das civilizações o de padrão circular, com a ideia de ascensão e decadência dos povos. O autor destaca os mitos indianos que estipulam Eras que modificam a realidade do universo, como o respirar da divindade Brahma. Helena se inspirou no Rig Veda e nas teorias raciais da época, que classificavam o fim de um povo a sua decadência moral ou a miscigenação com outros povos. O melhor exemplo que temos disso foi Joseph Arthur de Gobineau, que em Ensaio sobre a desigualdade das raças humanas, publicado em 1853, atribuiu a miscigenação como o principal fator da decadência de uma civilização, e que isso podia ser demonstrado pelo estudo dos crânios e de características morais e culturais. Ao mesmo tempo em que acreditava que era inevitável a mistura de raças, e que em alguns casos algo de bom poderia surgir, mas havia o sacrifício da degeneração dosuperiores, desta forma tanto Gobineau como outros eruditos da época tentavam criar listas de raças e sub-raças para classificar as humanidades (SOUZA, 2013, p. 24-28). A teosofista também insinuou sua antipatia pelos judeus, chamando-os de “problemáticas tribos perdidas de Israel” (Ibidem, p.73). Se pararmos para pensar um pouco, observamos o grande destaque que Helena dava aos textos cabalísticos, então como ela iria inferioriza-los? Isso fica mais claro quando examinamos o volume I de Ísis sem Véu (1995a, p.230) onde ela atribuiu a Cabala aos indianos, explicando que o rei Salomão se apossou desses conhecimentos, o que também explicaria melhor outra afirmação que ela fez no volume III de A Doutrina Secreta (1998, p. 218) dizendo que os judeus enganaram o mundo se apossando dos nomes das antigas tribos de Israel. Em Ísis, deixou claro sua posição em relação os povos semitas, quando criticou os cristãos de usarem o antigo testamento como base religiosa. Estranha e infeliz escolha! Dentre todos os escritos sagrados das nações básicas, oriundos do berço primitivo da Humanidade, o Cristianismo escolheu para seu guia os registros e as escrituras nacionais do povo menos espiritual talvez da família humana - o semita. Um ramo que nunca foi capaz de desenvolver, a partir de seus numerosos idiomas, uma língua capaz de encarnar as ideias do mundo moral e intelectual; cuja forma de expressão e cuja inclinação mental jamais conseguiu se elevar mais alto do que as figuras de linguagem puramente sensuais e terrestres; cuja literatura nada deixou de original, nada que não foi tomado do pensamento ariano; e cuja ciência e filosofia carecem totalmente das nobres características que caracterizam os sistemas altamente espirituais e metafísicos das raças indo-européias (jaféticas) (BLAVATSKY, Ísis Sem Véu vol. IV. 1995d, p.77-78). Em uma passagem de A Doutrina Secreta diz: Os semitas, e especialmente os árabes, são arianos mais recentes, espiritualmente degenerados e materialmente aperfeiçoados. A essa categoria pertencem todos os judeus e árabes. Os primeiros representam uma tribo descendente dos Chandalas da Índia - os ‘fora de casta’, muitos deles ex-brâmanes, que buscaram refúgio na Caldéia, na Cíndia e em Ária (Irã) (BLAVATSKY, A Doutrina Secreta vol. III, 1998, p.218).
Eu não entendia filosofia até conhecer a Professora Lúcia; E lamento profundamente não tê-la conhecido antes. E agora não consigo ser o que eu era antes. Obrigado pela sua doação professora!!! imensurável sua importância e a importância do trabalho da Nova Acrópole.
Sem sombra de dúvidas a melhor entrevista do programa. Apesar das piadinhas sem graça, a elegante sabedoria de nossa nobre professora nos presenteou com tantos ensinamentos. Vida longa Professora 🙏
Me admira a professora conceder entrevista pra um idiota igual esse cara. Nem consegui terminar de assistir. Ainda vem que a mestra Lucia Helena não precisa da publicidade desse inútil
Também achei piadas sem graça, desnecessárias. Falta de preparo! Até no início da entrevista foi constrangedor aquelas "imitação de piadas" sobre melhores trabalhos do mundo: bebidas alcoólica e sexo🤦🏻♀️
Essa professora mudou minha vida a 5 anos atrás, elevou minha mente para outro patamar e me apresentou o plano das ideias,eternamente grata❤❤❤ amo te professora Lúcia
VENCEMOS! Eu senti daqui o cheiro dos neurônios do Vilela fritarem . Seguidos de pausas dramáticas que tiraram sua fala. 😂 Aqui não foi diferente. Essa mulher transcende! ❤ Inspiradora ❤
Quando penso que me aprofundei demais em algum assunto filosófico, vem a Prof. Lucia Helena e me faz perceber que ainda estou na superfície boiando ainda.
Dizer o quê desse episódio com a Lúcia Helena Galvão?! A cada fala dela lhe incute na mente a obrigação de reflexão sobre tudo em que acreditamos ou do que estamos lutando na vida. E ainda nos presenteia com um vocabulário espetacular… próprio de quem se dedicou e ainda se dedica à leitura e conhecimento. Muito obrigada por mais essa aula.
Fico pensando se fosse eu entrevistando ela, tem que ter desenvoltura, pq ela termina de falar e fim, fica ali te olhando esperando a troca, acho que a gnt ia ficar se olhando um bom tempo! Hahahahahahahahhah Vilela arrasou, pq a mulher é sensacional! 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
o podcast do Vilela vem melhorando a cada etapa, sem dúvida é o melhor podcast do Brasil. até hoje só trouxe pessoas maravilhosas que nos ensinam a sermos mais humanos. parabéns
Como é agradável ouvir a Professora Lúcia Helena! Obrigada sempre ! Por onde passa, deixa Luz. 🙏🩷 Paz, Sabedoria, Sensibilidade são palavras que a representam.
Faço parte da Nova Acropole de Goiânia e foi pela Prof. Lucia Helena que pude conhecer sobre a escola e ver ela no Inteligencia LTDA me da uma alegria, porque assim mais pessoas vão conhecer mais deste trabalho e as pessoas incriveis que participam!
Aplausos 🎉 🎉🎉 Encantada com a humildade do Vilela: ele se colocou como um discípulo, deixando claro que se apresentou como uma folha em branco. Até para fazer perguntas era difícil; entretanto, a humildade com que conduziu a entrevista nos proporcionou um banquete de informações que, se compreendidas, poderão se transformar em rico conhecimento para cada um que passar por aqui. Em contrapartida, a verdadeira aula de humildade, foi dada pela professora que é uma fonte de sabedoria que se colocou numa postura de “ serva” ( serviço) com toda a paciência que é peculiar de um verdadeiro educador ( guia). Muito obrigada aos dois! Saio daqui “ rica” de novas possibilidades. Vou assistir mais muitas vezes. Parabéns!!! Show!!! Encantada com essa aula de humildade, sabedoria e conhecimento!
Marilene só sei que valeu a pena ter assistido esta live de grande conhecimento obrigada professora Lúcia obrigada a todos que participaram dessa live maravilhosa eu agradeço a todos de todo meu ❤❤❤
Maravilhoso esse bate-papo. Gostaria muito que a professora Lúcia pudesse participar maus vezes. A coerência, calma e cadência de voz e pensamento que ela transmite é muito boa. Sucesso ao Nova Acropole
Lúcia é um orgulho nacional, pois arrasta de primeira quem estiver disposto a ouví-la com atenção. Ela, talvez, não seja o típico convidado de podcast mainstream, mas o Podcast tá de parabéns por chamar alguém desse calibre.
Como abordado anteriormente, o darwinismo social se tornou um mecanismo de justificação ideológica para o imperialismo europeu com o discurso de que passariam a civilizar os povos ainda bárbaros, os ajudando no processo evolutivo, isto também estava presente na doutrina teosófica, por exemplo, em uma carta do mestre dos mestres de Helena Blavatsky, fala-se sobre o papel futuro da Sociedade Teosófica: Para alcançar o objetivo proposto, foi determinado que houvesse uma convivência maior, mais sábia, e especialmente mais benevolente, do superior com o inferior, do Alfa e do Ômega da sociedade. A raça branca deve ser a primeira a estender a mão da fraternidade aos povos de cor escura e a chamar de ‘irmão’ o pobre ‘negro’ desprezado. Esta perspectiva pode não agradar a todos, mas não é teosofista aquele que se opõe a este princípio (JINARAJADASA, 1996, p. 18). Helena Blavatsky acreditava que o universo se materializou aos poucos, de forma gradual, passando de estados de composição mais sutis aos mais grosseiros, que seria o nosso plano físico. Seres celestiais se responsabilizaram por organizar a evolução da matéria e estes teriam criado no planeta Terra, durante o tempo de sete rondas, ou eras; setes raças, e cada uma dessas sete raças-raizes se desdobraria em sete sub-raças. Cada uma diferente entre si nos aspectos interiores e exteriores (BLVATSKY, 1998, p. 91). A raça que Blavatsky deu mais destaque positivo chamou de ária ou ariana, que afirmou ser de origem indo-europeia, ou seja, grupos humanos antigos que compartilhavam uma linguagem comum que se espalhou pela Europa e Ásia dando origem as línguas e culturas da Índia e de várias regiões da Europa, baseada nas teorias linguísticas do britânico William Jones e reproduzidas por Max Muller em estudos orientalistas comparados (LUBELSKY, 2013, p.338-339). Alegou que os indo-europeus se deslocaram, num passado remoto, para a Índia e levaram com sigo os princípios sagrados dos Vedas, ou A Filosofia Ária e implantaram a sociedade de Bhramanes17 , tendo como símbolo a cruz gamada, que faz parte de uma série de religiões hindus como o Jainismo e na Yoga de Patanjali, está presente no budismo e nas artes de muitos povos germânicos. Helena acreditava que a origem dos seres humanos de sua época era ligada a Índia, porém a maioria dos indianos era e é negra, só que para os teosofistas os indianos-ários eram brancos em tempos antigos, assim como acreditavam também serem os primeiros egípcios. Acreditavam que os egípcios antigos deviam sua cultura aos indianos, citando pesquisadores da época (Alfred R. Wallace e Robert Knox ), disse que os crânios de múmias egípcias eram de tipo caucasiano. Há em Ísis sem véu, uma suposta ligação ancestral entre os etíopes e os indianos que “se sua pele era de cor menos escura do que a dos etíopes modernos, os próprios etíopes devem ter tido outrora uma tez mais clara” (BLAVATSKY, 1995d, p.79). José Barros (2013, p.181-185) explica muito bem a construção do tempo histórico, sendo o tempo mítico, utilizado em genealogias das civilizações o de padrão circular, com a ideia de ascensão e decadência dos povos. O autor destaca os mitos indianos que estipulam Eras que modificam a realidade do universo, como o respirar da divindade Brahma. Helena se inspirou no Rig Veda e nas teorias raciais da época, que classificavam o fim de um povo a sua decadência moral ou a miscigenação com outros povos. O melhor exemplo que temos disso foi Joseph Arthur de Gobineau, que em Ensaio sobre a desigualdade das raças humanas, publicado em 1853, atribuiu a miscigenação como o principal fator da decadência de uma civilização, e que isso podia ser demonstrado pelo estudo dos crânios e de características morais e culturais. Ao mesmo tempo em que acreditava que era inevitável a mistura de raças, e que em alguns casos algo de bom poderia surgir, mas havia o sacrifício da degeneração dosuperiores, desta forma tanto Gobineau como outros eruditos da época tentavam criar listas de raças e sub-raças para classificar as humanidades (SOUZA, 2013, p. 24-28). A teosofista também insinuou sua antipatia pelos judeus, chamando-os de “problemáticas tribos perdidas de Israel” (Ibidem, p.73). Se pararmos para pensar um pouco, observamos o grande destaque que Helena dava aos textos cabalísticos, então como ela iria inferioriza-los? Isso fica mais claro quando examinamos o volume I de Ísis sem Véu (1995a, p.230) onde ela atribuiu a Cabala aos indianos, explicando que o rei Salomão se apossou desses conhecimentos, o que também explicaria melhor outra afirmação que ela fez no volume III de A Doutrina Secreta (1998, p. 218) dizendo que os judeus enganaram o mundo se apossando dos nomes das antigas tribos de Israel. Em Ísis, deixou claro sua posição em relação os povos semitas, quando criticou os cristãos de usarem o antigo testamento como base religiosa. Estranha e infeliz escolha! Dentre todos os escritos sagrados das nações básicas, oriundos do berço primitivo da Humanidade, o Cristianismo escolheu para seu guia os registros e as escrituras nacionais do povo menos espiritual talvez da família humana - o semita. Um ramo que nunca foi capaz de desenvolver, a partir de seus numerosos idiomas, uma língua capaz de encarnar as ideias do mundo moral e intelectual; cuja forma de expressão e cuja inclinação mental jamais conseguiu se elevar mais alto do que as figuras de linguagem puramente sensuais e terrestres; cuja literatura nada deixou de original, nada que não foi tomado do pensamento ariano; e cuja ciência e filosofia carecem totalmente das nobres características que caracterizam os sistemas altamente espirituais e metafísicos das raças indo-européias (jaféticas) (BLAVATSKY, Ísis Sem Véu vol. IV. 1995d, p.77-78). Em uma passagem de A Doutrina Secreta diz: Os semitas, e especialmente os árabes, são arianos mais recentes, espiritualmente degenerados e materialmente aperfeiçoados. A essa categoria pertencem todos os judeus e árabes. Os primeiros representam uma tribo descendente dos Chandalas da Índia - os ‘fora de casta’, muitos deles ex-brâmanes, que buscaram refúgio na Caldéia, na Cíndia e em Ária (Irã) (BLAVATSKY, A Doutrina Secreta vol. III, 1998, p.218).
Dr Lucia Helena é uma referência a ser seguida na filosofia, seus ensinamentos e a forma como aborda cada tema traz a luz ao ser que se aventura a compreender cada palavra dita. ❤ Minha admiração.
A professora Lúcia Helena Galvão é muito querida! Observem o início da entrevista: ela, super serena, neutra, observando toda a agitação de euforia ao seu redor. O entrevistador, em poucos minutos, se rende à harmonia estabelecida pelo tom de voz dela, sua postura delicada, porém firme, e a sintonia se estabelece, ao ponto dele falar tal como ela, serenos e pausados, encadeando os assuntos. Ao final, estão acelerando a fala para atender a tantas dúvidas e aproveitar o tempo. Amei a entrevista! Parabéns ao canal pela condução. Tive o privilégio de abraçar esta doçura de mulher em um evento em Brasília durante a apresentação teatral sobre HPB, escrita por ela. Gratidão a todos pela entrevista!
Lucia Helena Galvão é uma das melhores professoras de filosofia que já conheci. Nunca fui a mesma depois de ouvi-la. Me mudou e continua me moldando profundamente. Ademais, a professora me fez me interessar e estudar mais ainda filosofia. ❤
10 livros indicados pela Maravilhosa Professora Lúcia Helena:
1 - A República - Platão
2 - Os Analectos - Confúcio
3 - Dhammapada - Escrito Budista
4 - Bagavadeguitá - Viasa (Indiano)
5 - A Voz do Silêncio - Helena P. Blavatsky
6 - Ramáiana - Valmique (Clássico Indiano)
7 - Dom Quixote
8 - Moby Dick - Herman Melville
9 - Otelo, o Mouro de Veneza - William Shakespeare
10 - Tao Te Ching - Lao Tse
Edit: Pessoal, todos os livros pesquisei o nome também no Google pra deixar o nome certinho aqui, talvez exista outras versões de nome, mas foram essas que encontrei.
Boa leitura! E quando vocês lerem os 10, vem comentar aqui que leu!!! Hahaha
Um abraço
Temos leitura sobre todos no canal, menos do Moby Dick
⭐️⭐️⭐️⭐️⭐️GREAT COMMENT
Up
A REPÚBLICA É ESPETACULAR
E tem também O Profeta, que é SENSACIONAL.
Vilela até falou mais baixo e mais calmo que o normal. Professora Lucia Helena é um presente. Obrigada
Caraca! Eu vim aqui só para fazer esse comentário e você falou exatamente a mesma coisa 👏
Ela domina o ambiente! Sou de Brasília e me sinto orgulhosa dela morar aqui.
Simmmm 👏👏👏👏👏😌
Ahhhh mas a professora leva numa boa!!! Sabe q é estilo do programa!!
@@nessafgr4016 Comentáriozinho vazio e sem propósito. Se a lógica é essa, existe uma corja politiqueira maldita que também mora aí.
E aí?
Tem consistência?
Somos extremamente privilegiados de poder existir na mesma época da prof. Lúcia.
Fato!
Ela é fantástica! Inteligência em forma humana.
Completamente!!! ❤
Muito!
Bah, essa professora, ficou pe comigo, quando disse que preferia o Baruch Spinoza.
"Qualquer capacidade de construir coisas q façam diferença exige q vc tenha a satisfação adiada. Imediatismo torna o ser humano medíocre." Lucia Helena 👏🏼👏🏼🔥
Estudos de Harvard comprovam
Tenho 70 anos e terceiro ano primário. Renasci com as aulas da Prof.Lucia Helena. Fala com simplicidade, humildade e muita clareza. Muito obrigada. Deus a proteja e abençoe sempre.
Propagadora da manipuladora mística Sociedade Teosófica (Luz de Lúcifer) através da sua afiliada brasileira: Nova Acrópole, Eubiose etc.
Para ser sábio não é necessário anos de estudo e sim boa vontade para entender a vida, a natureza e a complexidade do ser humano. Você deve ser uma pessoa sábia. Fico aqui imaginando que sim.❤
Que bacana ver seu relato. ❤
Como abordado anteriormente, o darwinismo social se tornou um mecanismo
de justificação ideológica para o imperialismo europeu com o discurso de que
passariam a civilizar os povos ainda bárbaros, os ajudando no processo evolutivo, isto
também estava presente na doutrina teosófica, por exemplo, em uma carta do mestre
dos mestres de Helena Blavatsky, fala-se sobre o papel futuro da Sociedade Teosófica:
Para alcançar o objetivo proposto, foi determinado que houvesse uma
convivência maior, mais sábia, e especialmente mais benevolente, do
superior com o inferior, do Alfa e do Ômega da sociedade. A raça
branca deve ser a primeira a estender a mão da fraternidade aos povos
de cor escura e a chamar de ‘irmão’ o pobre ‘negro’ desprezado. Esta
perspectiva pode não agradar a todos, mas não é teosofista aquele que
se opõe a este princípio (JINARAJADASA, 1996, p. 18).
Helena Blavatsky acreditava que o universo se materializou aos poucos, de
forma gradual, passando de estados de composição mais sutis aos mais grosseiros, que
seria o nosso plano físico. Seres celestiais se responsabilizaram por organizar a
evolução da matéria e estes teriam criado no planeta Terra, durante o tempo de sete
rondas, ou eras; setes raças, e cada uma dessas sete raças-raizes se desdobraria em sete
sub-raças. Cada uma diferente entre si nos aspectos interiores e exteriores (BLVATSKY,
1998, p. 91).
A raça que Blavatsky deu mais destaque positivo chamou de ária ou ariana, que
afirmou ser de origem indo-europeia, ou seja, grupos humanos antigos que
compartilhavam uma linguagem comum que se espalhou pela Europa e Ásia dando
origem as línguas e culturas da Índia e de várias regiões da Europa, baseada nas teorias
linguísticas do britânico William Jones e reproduzidas por Max Muller em estudos
orientalistas comparados (LUBELSKY, 2013, p.338-339). Alegou que os indo-europeus
se deslocaram, num passado remoto, para a Índia e levaram com sigo os princípios sagrados dos Vedas, ou A Filosofia Ária e implantaram a sociedade de Bhramanes17
,
tendo como símbolo a cruz gamada, que faz parte de uma série de religiões hindus
como o Jainismo e na Yoga de Patanjali, está presente no budismo e nas artes de muitos
povos germânicos.
Helena acreditava que a origem dos seres humanos de sua época era ligada a
Índia, porém a maioria dos indianos era e é negra, só que para os teosofistas os
indianos-ários eram brancos em tempos antigos, assim como acreditavam também
serem os primeiros egípcios. Acreditavam que os egípcios antigos deviam sua cultura
aos indianos, citando pesquisadores da época (Alfred R. Wallace e Robert Knox ), disse
que os crânios de múmias egípcias eram de tipo caucasiano. Há em Ísis sem véu, uma
suposta ligação ancestral entre os etíopes e os indianos que “se sua pele era de cor
menos escura do que a dos etíopes modernos, os próprios etíopes devem ter tido
outrora uma tez mais clara” (BLAVATSKY, 1995d, p.79).
José Barros (2013, p.181-185) explica muito bem a construção do tempo
histórico, sendo o tempo mítico, utilizado em genealogias das civilizações o de padrão
circular, com a ideia de ascensão e decadência dos povos. O autor destaca os mitos
indianos que estipulam Eras que modificam a realidade do universo, como o respirar
da divindade Brahma. Helena se inspirou no Rig Veda e nas teorias raciais da época,
que classificavam o fim de um povo a sua decadência moral ou a miscigenação com
outros povos. O melhor exemplo que temos disso foi Joseph Arthur de Gobineau, que
em Ensaio sobre a desigualdade das raças humanas, publicado em 1853, atribuiu a
miscigenação como o principal fator da decadência de uma civilização, e que isso
podia ser demonstrado pelo estudo dos crânios e de características morais e culturais.
Ao mesmo tempo em que acreditava que era inevitável a mistura de raças, e que em alguns casos algo de bom poderia surgir, mas havia o sacrifício da degeneração dosuperiores, desta forma tanto Gobineau como outros eruditos da época tentavam criar
listas de raças e sub-raças para classificar as humanidades (SOUZA, 2013, p. 24-28).
A teosofista também insinuou sua antipatia pelos judeus, chamando-os de
“problemáticas tribos perdidas de Israel” (Ibidem, p.73). Se pararmos para pensar um
pouco, observamos o grande destaque que Helena dava aos textos cabalísticos, então
como ela iria inferioriza-los? Isso fica mais claro quando examinamos o volume I de
Ísis sem Véu (1995a, p.230) onde ela atribuiu a Cabala aos indianos, explicando que o
rei Salomão se apossou desses conhecimentos, o que também explicaria melhor outra
afirmação que ela fez no volume III de A Doutrina Secreta (1998, p. 218) dizendo que os
judeus enganaram o mundo se apossando dos nomes das antigas tribos de Israel.
Em Ísis, deixou claro sua posição em relação os povos semitas, quando criticou
os cristãos de usarem o antigo testamento como base religiosa.
Estranha e infeliz escolha! Dentre todos os escritos sagrados das nações
básicas, oriundos do berço primitivo da Humanidade, o Cristianismo
escolheu para seu guia os registros e as escrituras nacionais do povo
menos espiritual talvez da família humana - o semita. Um ramo que
nunca foi capaz de desenvolver, a partir de seus numerosos idiomas,
uma língua capaz de encarnar as ideias do mundo moral e intelectual;
cuja forma de expressão e cuja inclinação mental jamais conseguiu se
elevar mais alto do que as figuras de linguagem puramente sensuais e
terrestres; cuja literatura nada deixou de original, nada que não foi
tomado do pensamento ariano; e cuja ciência e filosofia carecem
totalmente das nobres características que caracterizam os sistemas
altamente espirituais e metafísicos das raças indo-européias (jaféticas)
(BLAVATSKY, Ísis Sem Véu vol. IV. 1995d, p.77-78).
Em uma passagem de A Doutrina Secreta diz:
Os semitas, e especialmente os árabes, são arianos mais recentes,
espiritualmente degenerados e materialmente aperfeiçoados. A essa
categoria pertencem todos os judeus e árabes. Os primeiros
representam uma tribo descendente dos Chandalas da Índia - os ‘fora
de casta’, muitos deles ex-brâmanes, que buscaram refúgio na Caldéia,
na Cíndia e em Ária (Irã) (BLAVATSKY, A Doutrina Secreta vol. III,
Benedita, fiquei emocionada com seu comentário. Ser letrado não é sinônimo de ser sábio. E o grande segredo da vida plena está na sabedoria. Parabéns! Se mais pessoas se inspirarem em seu exemplo teremos uma sociedade melhor.👏
Qualquer oportunidade de assistir a prof. Lucia Helena, é uma oportunidade de ouro
pena que aqui...
@@adriananc5362 kkkkkkk verdade
Virei fã! 🥰👍🏻
Como abordado anteriormente, o darwinismo social se tornou um mecanismo
de justificação ideológica para o imperialismo europeu com o discurso de que
passariam a civilizar os povos ainda bárbaros, os ajudando no processo evolutivo, isto
também estava presente na doutrina teosófica, por exemplo, em uma carta do mestre
dos mestres de Helena Blavatsky, fala-se sobre o papel futuro da Sociedade Teosófica:
Para alcançar o objetivo proposto, foi determinado que houvesse uma
convivência maior, mais sábia, e especialmente mais benevolente, do
superior com o inferior, do Alfa e do Ômega da sociedade. A raça
branca deve ser a primeira a estender a mão da fraternidade aos povos
de cor escura e a chamar de ‘irmão’ o pobre ‘negro’ desprezado. Esta
perspectiva pode não agradar a todos, mas não é teosofista aquele que
se opõe a este princípio (JINARAJADASA, 1996, p. 18).
Helena Blavatsky acreditava que o universo se materializou aos poucos, de
forma gradual, passando de estados de composição mais sutis aos mais grosseiros, que
seria o nosso plano físico. Seres celestiais se responsabilizaram por organizar a
evolução da matéria e estes teriam criado no planeta Terra, durante o tempo de sete
rondas, ou eras; setes raças, e cada uma dessas sete raças-raizes se desdobraria em sete
sub-raças. Cada uma diferente entre si nos aspectos interiores e exteriores (BLVATSKY,
1998, p. 91).
A raça que Blavatsky deu mais destaque positivo chamou de ária ou ariana, que
afirmou ser de origem indo-europeia, ou seja, grupos humanos antigos que
compartilhavam uma linguagem comum que se espalhou pela Europa e Ásia dando
origem as línguas e culturas da Índia e de várias regiões da Europa, baseada nas teorias
linguísticas do britânico William Jones e reproduzidas por Max Muller em estudos
orientalistas comparados (LUBELSKY, 2013, p.338-339). Alegou que os indo-europeus
se deslocaram, num passado remoto, para a Índia e levaram com sigo os princípios sagrados dos Vedas, ou A Filosofia Ária e implantaram a sociedade de Bhramanes17
,
tendo como símbolo a cruz gamada, que faz parte de uma série de religiões hindus
como o Jainismo e na Yoga de Patanjali, está presente no budismo e nas artes de muitos
povos germânicos.
Helena acreditava que a origem dos seres humanos de sua época era ligada a
Índia, porém a maioria dos indianos era e é negra, só que para os teosofistas os
indianos-ários eram brancos em tempos antigos, assim como acreditavam também
serem os primeiros egípcios. Acreditavam que os egípcios antigos deviam sua cultura
aos indianos, citando pesquisadores da época (Alfred R. Wallace e Robert Knox ), disse
que os crânios de múmias egípcias eram de tipo caucasiano. Há em Ísis sem véu, uma
suposta ligação ancestral entre os etíopes e os indianos que “se sua pele era de cor
menos escura do que a dos etíopes modernos, os próprios etíopes devem ter tido
outrora uma tez mais clara” (BLAVATSKY, 1995d, p.79).
José Barros (2013, p.181-185) explica muito bem a construção do tempo
histórico, sendo o tempo mítico, utilizado em genealogias das civilizações o de padrão
circular, com a ideia de ascensão e decadência dos povos. O autor destaca os mitos
indianos que estipulam Eras que modificam a realidade do universo, como o respirar
da divindade Brahma. Helena se inspirou no Rig Veda e nas teorias raciais da época,
que classificavam o fim de um povo a sua decadência moral ou a miscigenação com
outros povos. O melhor exemplo que temos disso foi Joseph Arthur de Gobineau, que
em Ensaio sobre a desigualdade das raças humanas, publicado em 1853, atribuiu a
miscigenação como o principal fator da decadência de uma civilização, e que isso
podia ser demonstrado pelo estudo dos crânios e de características morais e culturais.
Ao mesmo tempo em que acreditava que era inevitável a mistura de raças, e que em alguns casos algo de bom poderia surgir, mas havia o sacrifício da degeneração dosuperiores, desta forma tanto Gobineau como outros eruditos da época tentavam criar
listas de raças e sub-raças para classificar as humanidades (SOUZA, 2013, p. 24-28).
A teosofista também insinuou sua antipatia pelos judeus, chamando-os de
“problemáticas tribos perdidas de Israel” (Ibidem, p.73). Se pararmos para pensar um
pouco, observamos o grande destaque que Helena dava aos textos cabalísticos, então
como ela iria inferioriza-los? Isso fica mais claro quando examinamos o volume I de
Ísis sem Véu (1995a, p.230) onde ela atribuiu a Cabala aos indianos, explicando que o
rei Salomão se apossou desses conhecimentos, o que também explicaria melhor outra
afirmação que ela fez no volume III de A Doutrina Secreta (1998, p. 218) dizendo que os
judeus enganaram o mundo se apossando dos nomes das antigas tribos de Israel.
Em Ísis, deixou claro sua posição em relação os povos semitas, quando criticou
os cristãos de usarem o antigo testamento como base religiosa.
Estranha e infeliz escolha! Dentre todos os escritos sagrados das nações
básicas, oriundos do berço primitivo da Humanidade, o Cristianismo
escolheu para seu guia os registros e as escrituras nacionais do povo
menos espiritual talvez da família humana - o semita. Um ramo que
nunca foi capaz de desenvolver, a partir de seus numerosos idiomas,
uma língua capaz de encarnar as ideias do mundo moral e intelectual;
cuja forma de expressão e cuja inclinação mental jamais conseguiu se
elevar mais alto do que as figuras de linguagem puramente sensuais e
terrestres; cuja literatura nada deixou de original, nada que não foi
tomado do pensamento ariano; e cuja ciência e filosofia carecem
totalmente das nobres características que caracterizam os sistemas
altamente espirituais e metafísicos das raças indo-européias (jaféticas)
(BLAVATSKY, Ísis Sem Véu vol. IV. 1995d, p.77-78).
Em uma passagem de A Doutrina Secreta diz:
Os semitas, e especialmente os árabes, são arianos mais recentes,
espiritualmente degenerados e materialmente aperfeiçoados. A essa
categoria pertencem todos os judeus e árabes. Os primeiros
representam uma tribo descendente dos Chandalas da Índia - os ‘fora
de casta’, muitos deles ex-brâmanes, que buscaram refúgio na Caldéia,
na Cíndia e em Ária (Irã) (BLAVATSKY, A Doutrina Secreta vol. III,
São elogiáveis a inteligência e o conhecimento filosófico da professora
LÚCIA HELENA.
Ela é brilhante , ensina com facilidade didática , é objetiva e mostra a
importância da FILOSOFIA para todos nós.
Modestamente , eu gostaria de acrescentar um conceito à análise do ser
humano. Vejamos:
--Por que , ainda em 2023 , há tantas guerras , tanta fome , tantos conflitos
familiares , tanta ganância , tanto ódio , tanta inveja , tanta vaidade de se ter
fortunas e bens , tanta vaidade de se ter status , de se aparentar poder , de
pouco se importar com os mais necessitados , de se ter prazer em praticar
o disse - me - disse (fofoca) sentindo uma satisfação doentia em falar mal
do outro, de a notícia ruim ser o lucro da mídia , etc , etc , etc.
Creio que a """" ESSÊNCIA """" da ""maioria"" dos seres humanos seja
R U I M.
E essa ESSÊNCIA RUIM alimenta o ódio , a ganância , a inveja e a vaidade.
A história da humanidade mostra um enorme desenvolvimento tecnológico ,
porém , desde os tempos mais antigos , tudo de ruim que citei acima é ainda
característico das atitudes do ser humano de hoje
Admiro essa mulher! A maior filósofa brasileira, merece todo reconhecimento possível... Essa venceu assim como nós venceremos!
Agradecemos o carinho ❤
Por que ela é a maior filósofa brasileira, sendo a filosofia a busca da sabedoria e o encontro da verdade? ELA CHEGOU AO FIM DA LINHA NESSAS DUAS VERTENTES? COM QUAL INSTRUMENTO VOSSA SENHORIA FEZ ESSA MENSURAÇÃO? PARA FAZER E SUA INFORMAÇÃO, QUALQUER PESSOA TERIA DE SER MAIS COMPLETO DO QUE ELA. SE VOCÊ NÃO O É, A SUA AFIRMAÇÃO É FALSA, ASSIM ,NÃO FILOSÓFICA.
Como abordado anteriormente, o darwinismo social se tornou um mecanismo
de justificação ideológica para o imperialismo europeu com o discurso de que
passariam a civilizar os povos ainda bárbaros, os ajudando no processo evolutivo, isto
também estava presente na doutrina teosófica, por exemplo, em uma carta do mestre
dos mestres de Helena Blavatsky, fala-se sobre o papel futuro da Sociedade Teosófica:
Para alcançar o objetivo proposto, foi determinado que houvesse uma
convivência maior, mais sábia, e especialmente mais benevolente, do
superior com o inferior, do Alfa e do Ômega da sociedade. A raça
branca deve ser a primeira a estender a mão da fraternidade aos povos
de cor escura e a chamar de ‘irmão’ o pobre ‘negro’ desprezado. Esta
perspectiva pode não agradar a todos, mas não é teosofista aquele que
se opõe a este princípio (JINARAJADASA, 1996, p. 18).
Helena Blavatsky acreditava que o universo se materializou aos poucos, de
forma gradual, passando de estados de composição mais sutis aos mais grosseiros, que
seria o nosso plano físico. Seres celestiais se responsabilizaram por organizar a
evolução da matéria e estes teriam criado no planeta Terra, durante o tempo de sete
rondas, ou eras; setes raças, e cada uma dessas sete raças-raizes se desdobraria em sete
sub-raças. Cada uma diferente entre si nos aspectos interiores e exteriores (BLVATSKY,
1998, p. 91).
A raça que Blavatsky deu mais destaque positivo chamou de ária ou ariana, que
afirmou ser de origem indo-europeia, ou seja, grupos humanos antigos que
compartilhavam uma linguagem comum que se espalhou pela Europa e Ásia dando
origem as línguas e culturas da Índia e de várias regiões da Europa, baseada nas teorias
linguísticas do britânico William Jones e reproduzidas por Max Muller em estudos
orientalistas comparados (LUBELSKY, 2013, p.338-339). Alegou que os indo-europeus
se deslocaram, num passado remoto, para a Índia e levaram com sigo os princípios sagrados dos Vedas, ou A Filosofia Ária e implantaram a sociedade de Bhramanes17
,
tendo como símbolo a cruz gamada, que faz parte de uma série de religiões hindus
como o Jainismo e na Yoga de Patanjali, está presente no budismo e nas artes de muitos
povos germânicos.
Helena acreditava que a origem dos seres humanos de sua época era ligada a
Índia, porém a maioria dos indianos era e é negra, só que para os teosofistas os
indianos-ários eram brancos em tempos antigos, assim como acreditavam também
serem os primeiros egípcios. Acreditavam que os egípcios antigos deviam sua cultura
aos indianos, citando pesquisadores da época (Alfred R. Wallace e Robert Knox ), disse
que os crânios de múmias egípcias eram de tipo caucasiano. Há em Ísis sem véu, uma
suposta ligação ancestral entre os etíopes e os indianos que “se sua pele era de cor
menos escura do que a dos etíopes modernos, os próprios etíopes devem ter tido
outrora uma tez mais clara” (BLAVATSKY, 1995d, p.79).
José Barros (2013, p.181-185) explica muito bem a construção do tempo
histórico, sendo o tempo mítico, utilizado em genealogias das civilizações o de padrão
circular, com a ideia de ascensão e decadência dos povos. O autor destaca os mitos
indianos que estipulam Eras que modificam a realidade do universo, como o respirar
da divindade Brahma. Helena se inspirou no Rig Veda e nas teorias raciais da época,
que classificavam o fim de um povo a sua decadência moral ou a miscigenação com
outros povos. O melhor exemplo que temos disso foi Joseph Arthur de Gobineau, que
em Ensaio sobre a desigualdade das raças humanas, publicado em 1853, atribuiu a
miscigenação como o principal fator da decadência de uma civilização, e que isso
podia ser demonstrado pelo estudo dos crânios e de características morais e culturais.
Ao mesmo tempo em que acreditava que era inevitável a mistura de raças, e que em alguns casos algo de bom poderia surgir, mas havia o sacrifício da degeneração dosuperiores, desta forma tanto Gobineau como outros eruditos da época tentavam criar
listas de raças e sub-raças para classificar as humanidades (SOUZA, 2013, p. 24-28).
A teosofista também insinuou sua antipatia pelos judeus, chamando-os de
“problemáticas tribos perdidas de Israel” (Ibidem, p.73). Se pararmos para pensar um
pouco, observamos o grande destaque que Helena dava aos textos cabalísticos, então
como ela iria inferioriza-los? Isso fica mais claro quando examinamos o volume I de
Ísis sem Véu (1995a, p.230) onde ela atribuiu a Cabala aos indianos, explicando que o
rei Salomão se apossou desses conhecimentos, o que também explicaria melhor outra
afirmação que ela fez no volume III de A Doutrina Secreta (1998, p. 218) dizendo que os
judeus enganaram o mundo se apossando dos nomes das antigas tribos de Israel.
Em Ísis, deixou claro sua posição em relação os povos semitas, quando criticou
os cristãos de usarem o antigo testamento como base religiosa.
Estranha e infeliz escolha! Dentre todos os escritos sagrados das nações
básicas, oriundos do berço primitivo da Humanidade, o Cristianismo
escolheu para seu guia os registros e as escrituras nacionais do povo
menos espiritual talvez da família humana - o semita. Um ramo que
nunca foi capaz de desenvolver, a partir de seus numerosos idiomas,
uma língua capaz de encarnar as ideias do mundo moral e intelectual;
cuja forma de expressão e cuja inclinação mental jamais conseguiu se
elevar mais alto do que as figuras de linguagem puramente sensuais e
terrestres; cuja literatura nada deixou de original, nada que não foi
tomado do pensamento ariano; e cuja ciência e filosofia carecem
totalmente das nobres características que caracterizam os sistemas
altamente espirituais e metafísicos das raças indo-européias (jaféticas)
(BLAVATSKY, Ísis Sem Véu vol. IV. 1995d, p.77-78).
Em uma passagem de A Doutrina Secreta diz:
Os semitas, e especialmente os árabes, são arianos mais recentes,
espiritualmente degenerados e materialmente aperfeiçoados. A essa
categoria pertencem todos os judeus e árabes. Os primeiros
representam uma tribo descendente dos Chandalas da Índia - os ‘fora
de casta’, muitos deles ex-brâmanes, que buscaram refúgio na Caldéia,
na Cíndia e em Ária (Irã) (BLAVATSKY, A Doutrina Secreta vol. III,
1998, p.218).
A única coisa que ela fez foi ler!
"Vc so ensina quando vc é aquilo q vc ensina." Lucia Helena 👏🏽👏🏽 Caraca pura vdd!
Vc foi no ponto. Por isso tamanha serenidade de quem não necessita convencer ninguém porque é e está segura do que é e do que lhe serve.
Sou evangélico e me humanizo mais ouvindo a prof Lúcia Helena Galvão do que muitos "pregadores"contemporaneos.
Gratidão.
Propagadora da manipuladora mística Sociedade Teosófica (Luz de Lúcifer) através da sua afiliada brasileira: Nova Acrópole, Eubiose etc.
Não sou evangélico nem de nenhuma religião, mas é latente que você NÃO ENTENDEU nada dessa entrevista e é zero em filosofia. Religião e filosofia são vertentes diferentes, cidadão. Não se compara algo diverso, no máximo, isso é feito entre semelhantes. A religião é entrave à busca da verdade.
Eu não pertenço à nenhuma religião pq sempre tem algum ponto o qual eu me sinto desconfortável com o ensinamento e isso gera questionamentos em mim.
Através da prof Lúcia Helena eu encontrei as respostas q buscava e me tornei de certa forma mto mais espiritualizada do q se estivesse frequentando qq religião! Os ensinamentos dela são coerentes e oferecem lógica com a interpretação de vários pontos de vista, onde tudo se encaixa e faz sentido! Sou mto grata! Sou um ser humano melhor depois q comecei a assistir as aulas dela! ❤
@@jeanandrade100Estou digitando usando os pés pq as mãos estou aplaudindo seu comentário 👏👏👏
@@jeanandrade100 Como abordado anteriormente, o darwinismo social se tornou um mecanismo
de justificação ideológica para o imperialismo europeu com o discurso de que
passariam a civilizar os povos ainda bárbaros, os ajudando no processo evolutivo, isto
também estava presente na doutrina teosófica, por exemplo, em uma carta do mestre
dos mestres de Helena Blavatsky, fala-se sobre o papel futuro da Sociedade Teosófica:
Para alcançar o objetivo proposto, foi determinado que houvesse uma
convivência maior, mais sábia, e especialmente mais benevolente, do
superior com o inferior, do Alfa e do Ômega da sociedade. A raça
branca deve ser a primeira a estender a mão da fraternidade aos povos
de cor escura e a chamar de ‘irmão’ o pobre ‘negro’ desprezado. Esta
perspectiva pode não agradar a todos, mas não é teosofista aquele que
se opõe a este princípio (JINARAJADASA, 1996, p. 18).
Helena Blavatsky acreditava que o universo se materializou aos poucos, de
forma gradual, passando de estados de composição mais sutis aos mais grosseiros, que
seria o nosso plano físico. Seres celestiais se responsabilizaram por organizar a
evolução da matéria e estes teriam criado no planeta Terra, durante o tempo de sete
rondas, ou eras; setes raças, e cada uma dessas sete raças-raizes se desdobraria em sete
sub-raças. Cada uma diferente entre si nos aspectos interiores e exteriores (BLVATSKY,
1998, p. 91).
A raça que Blavatsky deu mais destaque positivo chamou de ária ou ariana, que
afirmou ser de origem indo-europeia, ou seja, grupos humanos antigos que
compartilhavam uma linguagem comum que se espalhou pela Europa e Ásia dando
origem as línguas e culturas da Índia e de várias regiões da Europa, baseada nas teorias
linguísticas do britânico William Jones e reproduzidas por Max Muller em estudos
orientalistas comparados (LUBELSKY, 2013, p.338-339). Alegou que os indo-europeus
se deslocaram, num passado remoto, para a Índia e levaram com sigo os princípios sagrados dos Vedas, ou A Filosofia Ária e implantaram a sociedade de Bhramanes17
,
tendo como símbolo a cruz gamada, que faz parte de uma série de religiões hindus
como o Jainismo e na Yoga de Patanjali, está presente no budismo e nas artes de muitos
povos germânicos.
Helena acreditava que a origem dos seres humanos de sua época era ligada a
Índia, porém a maioria dos indianos era e é negra, só que para os teosofistas os
indianos-ários eram brancos em tempos antigos, assim como acreditavam também
serem os primeiros egípcios. Acreditavam que os egípcios antigos deviam sua cultura
aos indianos, citando pesquisadores da época (Alfred R. Wallace e Robert Knox ), disse
que os crânios de múmias egípcias eram de tipo caucasiano. Há em Ísis sem véu, uma
suposta ligação ancestral entre os etíopes e os indianos que “se sua pele era de cor
menos escura do que a dos etíopes modernos, os próprios etíopes devem ter tido
outrora uma tez mais clara” (BLAVATSKY, 1995d, p.79).
José Barros (2013, p.181-185) explica muito bem a construção do tempo
histórico, sendo o tempo mítico, utilizado em genealogias das civilizações o de padrão
circular, com a ideia de ascensão e decadência dos povos. O autor destaca os mitos
indianos que estipulam Eras que modificam a realidade do universo, como o respirar
da divindade Brahma. Helena se inspirou no Rig Veda e nas teorias raciais da época,
que classificavam o fim de um povo a sua decadência moral ou a miscigenação com
outros povos. O melhor exemplo que temos disso foi Joseph Arthur de Gobineau, que
em Ensaio sobre a desigualdade das raças humanas, publicado em 1853, atribuiu a
miscigenação como o principal fator da decadência de uma civilização, e que isso
podia ser demonstrado pelo estudo dos crânios e de características morais e culturais.
Ao mesmo tempo em que acreditava que era inevitável a mistura de raças, e que em alguns casos algo de bom poderia surgir, mas havia o sacrifício da degeneração dosuperiores, desta forma tanto Gobineau como outros eruditos da época tentavam criar
listas de raças e sub-raças para classificar as humanidades (SOUZA, 2013, p. 24-28).
A teosofista também insinuou sua antipatia pelos judeus, chamando-os de
“problemáticas tribos perdidas de Israel” (Ibidem, p.73). Se pararmos para pensar um
pouco, observamos o grande destaque que Helena dava aos textos cabalísticos, então
como ela iria inferioriza-los? Isso fica mais claro quando examinamos o volume I de
Ísis sem Véu (1995a, p.230) onde ela atribuiu a Cabala aos indianos, explicando que o
rei Salomão se apossou desses conhecimentos, o que também explicaria melhor outra
afirmação que ela fez no volume III de A Doutrina Secreta (1998, p. 218) dizendo que os
judeus enganaram o mundo se apossando dos nomes das antigas tribos de Israel.
Em Ísis, deixou claro sua posição em relação os povos semitas, quando criticou
os cristãos de usarem o antigo testamento como base religiosa.
Estranha e infeliz escolha! Dentre todos os escritos sagrados das nações
básicas, oriundos do berço primitivo da Humanidade, o Cristianismo
escolheu para seu guia os registros e as escrituras nacionais do povo
menos espiritual talvez da família humana - o semita. Um ramo que
nunca foi capaz de desenvolver, a partir de seus numerosos idiomas,
uma língua capaz de encarnar as ideias do mundo moral e intelectual;
cuja forma de expressão e cuja inclinação mental jamais conseguiu se
elevar mais alto do que as figuras de linguagem puramente sensuais e
terrestres; cuja literatura nada deixou de original, nada que não foi
tomado do pensamento ariano; e cuja ciência e filosofia carecem
totalmente das nobres características que caracterizam os sistemas
altamente espirituais e metafísicos das raças indo-européias (jaféticas)
(BLAVATSKY, Ísis Sem Véu vol. IV. 1995d, p.77-78).
Em uma passagem de A Doutrina Secreta diz:
Os semitas, e especialmente os árabes, são arianos mais recentes,
espiritualmente degenerados e materialmente aperfeiçoados. A essa
categoria pertencem todos os judeus e árabes. Os primeiros
representam uma tribo descendente dos Chandalas da Índia - os ‘fora
de casta’, muitos deles ex-brâmanes, que buscaram refúgio na Caldéia,
na Cíndia e em Ária (Irã) (BLAVATSKY, A Doutrina Secreta vol. III,
1998, p.218).
eu não acredito que um podcast acordou pra vida e chamou essa preciosidade! meu deus! ♥
Simmmm
Disse tudoooooo!
👏🏾
A professora Lucia Helena é fantástica. Ela nao se exibe. Ao contrario: deixa as pessoas a vontade e ensina com humildade
Sim. Eu confesso envergonhada que achei no início que ela era um pouco despreparada... Quanta ignorância minha. Que vergonha... Que vergonha. ... Mas eu amo filosofia e me lembrei de décadas antes fazer um curso em minha cidade BH... Da nova acrópole e putz pq não continuei...
Concordo contigo, mas a entrevista ficou enfadonha. Não aguentei 15 minutos
Me senti na sala da minha casa recebendo a Professora Lúcia Helena. Momentos muito especiais que ela me proporciona. Não perco mais meu tempo com coisas sem sentido pra mim.❤ 🎉❤
Fico muito feliz em ver a professora Lúcia tendo tanto sucesso. Acompanho a Nova Acrópole quando não tinha nem mil seguidores e hoje já superam os milhoes de seguidores. Longa vida à filosofia e aos despertares de consciência.
Finalmente A LUCIA NA GRANDE MIDIA, agora LIDEM COM O ALTO GRAU DE SABEDORIA PRA NOS FAZER SUBIR
São elogiáveis a inteligência e o conhecimento filosófico da professora
LÚCIA HELENA.
Ela é brilhante , ensina com facilidade didática , é objetiva e mostra a
importância da FILOSOFIA para todos nós.
Modestamente , eu gostaria de acrescentar um conceito à análise do ser
humano. Vejamos:
--Por que , ainda em 2023 , há tantas guerras , tanta fome , tantos conflitos
familiares , tanta ganância , tanto ódio , tanta inveja , tanta vaidade de se ter
fortunas e bens , tanta vaidade de se ter status , de se aparentar poder , de
pouco se importar com os mais necessitados , de se ter prazer em praticar
o disse - me - disse (fofoca) sentindo uma satisfação doentia em falar mal
do outro, de a notícia ruim ser o lucro da mídia , etc , etc , etc.
Creio que a """" ESSÊNCIA """" da ""maioria"" dos seres humanos seja
R U I M.
E essa ESSÊNCIA RUIM alimenta o ódio , a ganância , a inveja e a vaidade.
A história da humanidade mostra um enorme desenvolvimento tecnológico ,
porém , desde os tempos mais antigos , tudo de ruim que citei acima é ainda
característico das atitudes do ser humano de hoje
E mto bom ouvir vc falando. Qta clareza, qta facilidade p a gente entender coisas q não sabíamos nem o significado correto. E mto construtivo te ouvir. Parabéns. Não pare. Continue. E importante o q está fazendo. Fique c Deus.
Grande mídia!!!É Globolixo ,Record, Band,SBT e sequazes!!!!
@@marciocoutinho7266A parte tecnológica evoluiu, mas a moral humana está cada dia pior.
Em tempos tão difíceis, ouvir a Prof(a). Lúcia Helena falando com tanta lucidez, coerência, harmonia, sensatez, é como um bálsamo. Gratidão infinita. ❤
Concordo totalmente
@@liz6216 vc a conhece? Ou apenas diverge das opiniões dela? Nâo entendi mt bem suas colocações.
@@liz6216 indivíduo putinho com a vida detectado
A FILOSOFIA deveria ser atualizada , corrigindo as barbaridades
emitidas pelos grandes filósofos.
Vejamos:
1--FOUCAULT disse que a loucura é social, ou seja, a pessoa
se torna esquizofrênica através do contato social.
Lembrando que a medicina , ainda hoje , não conhece as causas
da esquizofrenia.
2_NIETSHIE era contra a DIALÉTICA .
Imagine esse filósofo participando hj de um BRAINSTORM.
3-LACAN disse que é possível tratar um trauma psíquico usando
uma fórmula matemática.
Imagine uma mulher abusada na infância ser tratada pelo
TEOREMA DE PITÁGORAS : ""a soma dos quadrados dos catetos...""
É simplesmente RIDÍCULO.
E essas imbecilidades apequenam a FILOSOFIA
Ele pergunta. " Tem mais alguma coisa pra vc dizer sobre a vida?"...ai, a mulher esbanja inteligencia e sabedoria. Mais uma vez. Olha, espetacular o modo como ela estrutura td seu grande conhecimento sobre tudo que sabe e expressa sem nem titubear brilhantemente. Alguns não estão preparados para entender essa mulher. Ela é um gênio espiritualista ao extremo.
E super humilde !
Esse rapaz nem tem como fazer perguntas a ela. Eu piro quando a ouço. Tenho que parar e ouvir para tentar alcançar.
Não, eu vejo só um pouco diferente. Ela explica as coisas da forma mais calma, compreensível e clara POSSÍVEL. Se a pessoa não entender eu digo "meu amigo, eu sinto muito, mas vc é burro com B maiúsculo". É quase impossível não entender o que ela explica, a forma como ela fala o conhecimento que ela adquiriu é um masterclass a nível mundial, dos melhores. Os melhores professores são os que fazem os outros entenderem o que eles já sabem, eu vejo assim.
Professora, como disse Caetano, vc é Totalmente demais! Obrigada por tanta luz!
Agora vc chamou a lenda. Eu já tive a honra de assistir uma aula dela pessoalmente
Nossa, que sonho! 🥰
@@bubbyfernandes Há uns anos atrás ela passou uns tempos na minha cidade e fez várias aulas gratuitas
Eu também! ❤
Eu também assisti aqui em Lisboa no início do mês!!! É bom demais!!! 💚🌹
Que inveja meu deus
A voz da Lúcia Helena faz um carinho na alma da gente.
Realmente! Já ouvi muito. Inclusive, para dormir. É muito bom, é tipo ''doce''
Verdade!
Nunca vi o Vilela tão desconcertado com alguém. A professora está em um nível muito elevado de inteligência!
Nossa achei que só eu tinha achado isso 😅
Não só de inteligência mas, de sensibilidade, sabedoria. Está muito além do jardim. Que a paz e a harmonia continuem de mãos dadas com ela...
Verdade
Muito pelo contrário, achei que ele sabia muito menos sobre filosofia mas ele se revelou muito mais interessado e inteligente do que eu concebera.
Vilela é extremamente educado, o fanatismo é que mata neste comentário
Isso é um bálsamo fantástico para a mente. Ela agradece sorrindo sem parar.
OUTRO NÍVEL DE ENTREVISTA, COM OUTRO NÍVEL DE SER HUMANO. ❤
Como abordado anteriormente, o darwinismo social se tornou um mecanismo
de justificação ideológica para o imperialismo europeu com o discurso de que
passariam a civilizar os povos ainda bárbaros, os ajudando no processo evolutivo, isto
também estava presente na doutrina teosófica, por exemplo, em uma carta do mestre
dos mestres de Helena Blavatsky, fala-se sobre o papel futuro da Sociedade Teosófica:
Para alcançar o objetivo proposto, foi determinado que houvesse uma
convivência maior, mais sábia, e especialmente mais benevolente, do
superior com o inferior, do Alfa e do Ômega da sociedade. A raça
branca deve ser a primeira a estender a mão da fraternidade aos povos
de cor escura e a chamar de ‘irmão’ o pobre ‘negro’ desprezado. Esta
perspectiva pode não agradar a todos, mas não é teosofista aquele que
se opõe a este princípio (JINARAJADASA, 1996, p. 18).
Helena Blavatsky acreditava que o universo se materializou aos poucos, de
forma gradual, passando de estados de composição mais sutis aos mais grosseiros, que
seria o nosso plano físico. Seres celestiais se responsabilizaram por organizar a
evolução da matéria e estes teriam criado no planeta Terra, durante o tempo de sete
rondas, ou eras; setes raças, e cada uma dessas sete raças-raizes se desdobraria em sete
sub-raças. Cada uma diferente entre si nos aspectos interiores e exteriores (BLVATSKY,
1998, p. 91).
A raça que Blavatsky deu mais destaque positivo chamou de ária ou ariana, que
afirmou ser de origem indo-europeia, ou seja, grupos humanos antigos que
compartilhavam uma linguagem comum que se espalhou pela Europa e Ásia dando
origem as línguas e culturas da Índia e de várias regiões da Europa, baseada nas teorias
linguísticas do britânico William Jones e reproduzidas por Max Muller em estudos
orientalistas comparados (LUBELSKY, 2013, p.338-339). Alegou que os indo-europeus
se deslocaram, num passado remoto, para a Índia e levaram com sigo os princípios sagrados dos Vedas, ou A Filosofia Ária e implantaram a sociedade de Bhramanes17
,
tendo como símbolo a cruz gamada, que faz parte de uma série de religiões hindus
como o Jainismo e na Yoga de Patanjali, está presente no budismo e nas artes de muitos
povos germânicos.
Helena acreditava que a origem dos seres humanos de sua época era ligada a
Índia, porém a maioria dos indianos era e é negra, só que para os teosofistas os
indianos-ários eram brancos em tempos antigos, assim como acreditavam também
serem os primeiros egípcios. Acreditavam que os egípcios antigos deviam sua cultura
aos indianos, citando pesquisadores da época (Alfred R. Wallace e Robert Knox ), disse
que os crânios de múmias egípcias eram de tipo caucasiano. Há em Ísis sem véu, uma
suposta ligação ancestral entre os etíopes e os indianos que “se sua pele era de cor
menos escura do que a dos etíopes modernos, os próprios etíopes devem ter tido
outrora uma tez mais clara” (BLAVATSKY, 1995d, p.79).
José Barros (2013, p.181-185) explica muito bem a construção do tempo
histórico, sendo o tempo mítico, utilizado em genealogias das civilizações o de padrão
circular, com a ideia de ascensão e decadência dos povos. O autor destaca os mitos
indianos que estipulam Eras que modificam a realidade do universo, como o respirar
da divindade Brahma. Helena se inspirou no Rig Veda e nas teorias raciais da época,
que classificavam o fim de um povo a sua decadência moral ou a miscigenação com
outros povos. O melhor exemplo que temos disso foi Joseph Arthur de Gobineau, que
em Ensaio sobre a desigualdade das raças humanas, publicado em 1853, atribuiu a
miscigenação como o principal fator da decadência de uma civilização, e que isso
podia ser demonstrado pelo estudo dos crânios e de características morais e culturais.
Ao mesmo tempo em que acreditava que era inevitável a mistura de raças, e que em alguns casos algo de bom poderia surgir, mas havia o sacrifício da degeneração dosuperiores, desta forma tanto Gobineau como outros eruditos da época tentavam criar
listas de raças e sub-raças para classificar as humanidades (SOUZA, 2013, p. 24-28).
A teosofista também insinuou sua antipatia pelos judeus, chamando-os de
“problemáticas tribos perdidas de Israel” (Ibidem, p.73). Se pararmos para pensar um
pouco, observamos o grande destaque que Helena dava aos textos cabalísticos, então
como ela iria inferioriza-los? Isso fica mais claro quando examinamos o volume I de
Ísis sem Véu (1995a, p.230) onde ela atribuiu a Cabala aos indianos, explicando que o
rei Salomão se apossou desses conhecimentos, o que também explicaria melhor outra
afirmação que ela fez no volume III de A Doutrina Secreta (1998, p. 218) dizendo que os
judeus enganaram o mundo se apossando dos nomes das antigas tribos de Israel.
Em Ísis, deixou claro sua posição em relação os povos semitas, quando criticou
os cristãos de usarem o antigo testamento como base religiosa.
Estranha e infeliz escolha! Dentre todos os escritos sagrados das nações
básicas, oriundos do berço primitivo da Humanidade, o Cristianismo
escolheu para seu guia os registros e as escrituras nacionais do povo
menos espiritual talvez da família humana - o semita. Um ramo que
nunca foi capaz de desenvolver, a partir de seus numerosos idiomas,
uma língua capaz de encarnar as ideias do mundo moral e intelectual;
cuja forma de expressão e cuja inclinação mental jamais conseguiu se
elevar mais alto do que as figuras de linguagem puramente sensuais e
terrestres; cuja literatura nada deixou de original, nada que não foi
tomado do pensamento ariano; e cuja ciência e filosofia carecem
totalmente das nobres características que caracterizam os sistemas
altamente espirituais e metafísicos das raças indo-européias (jaféticas)
(BLAVATSKY, Ísis Sem Véu vol. IV. 1995d, p.77-78).
Em uma passagem de A Doutrina Secreta diz:
Os semitas, e especialmente os árabes, são arianos mais recentes,
espiritualmente degenerados e materialmente aperfeiçoados. A essa
categoria pertencem todos os judeus e árabes. Os primeiros
representam uma tribo descendente dos Chandalas da Índia - os ‘fora
de casta’, muitos deles ex-brâmanes, que buscaram refúgio na Caldéia,
na Cíndia e em Ária (Irã) (BLAVATSKY, A Doutrina Secreta vol. III,
1998, p.218).
Propagadora da manipuladora mística Sociedade Teosófica (Luz de Lúcifer) através da sua afiliada brasileira: Nova Acrópole, Eubiose etc
A FILOSOFIA deveria ser atualizada , corrigindo as barbaridades
emitidas pelos grandes filósofos.
Vejamos:
1--FOUCAULT disse que a loucura é social, ou seja, a pessoa
se torna esquizofrênica através do contato social.
Lembrando que a medicina , ainda hoje , não conhece as causas
da esquizofrenia.
2_NIETSHIE era contra a DIALÉTICA .
Imagine esse filósofo participando hj de um BRAINSTORM.
3-LACAN disse que é possível tratar um trauma psíquico usando
uma fórmula matemática.
Imagine uma mulher abusada na infância ser tratada pelo
TEOREMA DE PITÁGORAS : ""a soma dos quadrados dos catetos...""
É simplesmente RIDÍCULO.
E essas imbecilidades apequenam a FILOSOFIA
Foi bem diferente mesmo.😊
Eu amo a professora Lucia Helena, ela mudou minha vida na pandemia!!!🎉🎉🎉🎉🎉
Me ocorreu o mesmo graças a ela!!!
Sim. Foi na mesma época que assiti os vídeos da professora pela primeira vez . E simplesmente me apaixonei ❤️
Se apegue a filosofia e coloque em prática na sua vida. 🤘
acompanho a dona Lucia desde 2007, as aulas dela mais antigas são um patrimônio da humanidade, ela era mais "agressiva" em expor nossa burrice, era tanta chinelada na cara e martelada na mente, que eu saia chorando, hoje ela ta bem mais light, pra não assustar as mula.
Ela mudou a minha vida também! Devíamos fazer um grupo de pessoas como nós! ❤
❤ Essa mulher é a calma, inteligência e a prova de que de tempos em tempos, alguns humanos iluminados são dados de presentes ao nosso tempo. Ela exala inspiração, respeito e faz a gente se apaixonar pela filosofia. Maravilhosa!!❤
Como abordado anteriormente, o darwinismo social se tornou um mecanismo
de justificação ideológica para o imperialismo europeu com o discurso de que
passariam a civilizar os povos ainda bárbaros, os ajudando no processo evolutivo, isto
também estava presente na doutrina teosófica, por exemplo, em uma carta do mestre
dos mestres de Helena Blavatsky, fala-se sobre o papel futuro da Sociedade Teosófica:
Para alcançar o objetivo proposto, foi determinado que houvesse uma
convivência maior, mais sábia, e especialmente mais benevolente, do
superior com o inferior, do Alfa e do Ômega da sociedade. A raça
branca deve ser a primeira a estender a mão da fraternidade aos povos
de cor escura e a chamar de ‘irmão’ o pobre ‘negro’ desprezado. Esta
perspectiva pode não agradar a todos, mas não é teosofista aquele que
se opõe a este princípio (JINARAJADASA, 1996, p. 18).
Helena Blavatsky acreditava que o universo se materializou aos poucos, de
forma gradual, passando de estados de composição mais sutis aos mais grosseiros, que
seria o nosso plano físico. Seres celestiais se responsabilizaram por organizar a
evolução da matéria e estes teriam criado no planeta Terra, durante o tempo de sete
rondas, ou eras; setes raças, e cada uma dessas sete raças-raizes se desdobraria em sete
sub-raças. Cada uma diferente entre si nos aspectos interiores e exteriores (BLVATSKY,
1998, p. 91).
A raça que Blavatsky deu mais destaque positivo chamou de ária ou ariana, que
afirmou ser de origem indo-europeia, ou seja, grupos humanos antigos que
compartilhavam uma linguagem comum que se espalhou pela Europa e Ásia dando
origem as línguas e culturas da Índia e de várias regiões da Europa, baseada nas teorias
linguísticas do britânico William Jones e reproduzidas por Max Muller em estudos
orientalistas comparados (LUBELSKY, 2013, p.338-339). Alegou que os indo-europeus
se deslocaram, num passado remoto, para a Índia e levaram com sigo os princípios sagrados dos Vedas, ou A Filosofia Ária e implantaram a sociedade de Bhramanes17
,
tendo como símbolo a cruz gamada, que faz parte de uma série de religiões hindus
como o Jainismo e na Yoga de Patanjali, está presente no budismo e nas artes de muitos
povos germânicos.
Helena acreditava que a origem dos seres humanos de sua época era ligada a
Índia, porém a maioria dos indianos era e é negra, só que para os teosofistas os
indianos-ários eram brancos em tempos antigos, assim como acreditavam também
serem os primeiros egípcios. Acreditavam que os egípcios antigos deviam sua cultura
aos indianos, citando pesquisadores da época (Alfred R. Wallace e Robert Knox ), disse
que os crânios de múmias egípcias eram de tipo caucasiano. Há em Ísis sem véu, uma
suposta ligação ancestral entre os etíopes e os indianos que “se sua pele era de cor
menos escura do que a dos etíopes modernos, os próprios etíopes devem ter tido
outrora uma tez mais clara” (BLAVATSKY, 1995d, p.79).
José Barros (2013, p.181-185) explica muito bem a construção do tempo
histórico, sendo o tempo mítico, utilizado em genealogias das civilizações o de padrão
circular, com a ideia de ascensão e decadência dos povos. O autor destaca os mitos
indianos que estipulam Eras que modificam a realidade do universo, como o respirar
da divindade Brahma. Helena se inspirou no Rig Veda e nas teorias raciais da época,
que classificavam o fim de um povo a sua decadência moral ou a miscigenação com
outros povos. O melhor exemplo que temos disso foi Joseph Arthur de Gobineau, que
em Ensaio sobre a desigualdade das raças humanas, publicado em 1853, atribuiu a
miscigenação como o principal fator da decadência de uma civilização, e que isso
podia ser demonstrado pelo estudo dos crânios e de características morais e culturais.
Ao mesmo tempo em que acreditava que era inevitável a mistura de raças, e que em alguns casos algo de bom poderia surgir, mas havia o sacrifício da degeneração dosuperiores, desta forma tanto Gobineau como outros eruditos da época tentavam criar
listas de raças e sub-raças para classificar as humanidades (SOUZA, 2013, p. 24-28).
A teosofista também insinuou sua antipatia pelos judeus, chamando-os de
“problemáticas tribos perdidas de Israel” (Ibidem, p.73). Se pararmos para pensar um
pouco, observamos o grande destaque que Helena dava aos textos cabalísticos, então
como ela iria inferioriza-los? Isso fica mais claro quando examinamos o volume I de
Ísis sem Véu (1995a, p.230) onde ela atribuiu a Cabala aos indianos, explicando que o
rei Salomão se apossou desses conhecimentos, o que também explicaria melhor outra
afirmação que ela fez no volume III de A Doutrina Secreta (1998, p. 218) dizendo que os
judeus enganaram o mundo se apossando dos nomes das antigas tribos de Israel.
Em Ísis, deixou claro sua posição em relação os povos semitas, quando criticou
os cristãos de usarem o antigo testamento como base religiosa.
Estranha e infeliz escolha! Dentre todos os escritos sagrados das nações
básicas, oriundos do berço primitivo da Humanidade, o Cristianismo
escolheu para seu guia os registros e as escrituras nacionais do povo
menos espiritual talvez da família humana - o semita. Um ramo que
nunca foi capaz de desenvolver, a partir de seus numerosos idiomas,
uma língua capaz de encarnar as ideias do mundo moral e intelectual;
cuja forma de expressão e cuja inclinação mental jamais conseguiu se
elevar mais alto do que as figuras de linguagem puramente sensuais e
terrestres; cuja literatura nada deixou de original, nada que não foi
tomado do pensamento ariano; e cuja ciência e filosofia carecem
totalmente das nobres características que caracterizam os sistemas
altamente espirituais e metafísicos das raças indo-européias (jaféticas)
(BLAVATSKY, Ísis Sem Véu vol. IV. 1995d, p.77-78).
Em uma passagem de A Doutrina Secreta diz:
Os semitas, e especialmente os árabes, são arianos mais recentes,
espiritualmente degenerados e materialmente aperfeiçoados. A essa
categoria pertencem todos os judeus e árabes. Os primeiros
representam uma tribo descendente dos Chandalas da Índia - os ‘fora
de casta’, muitos deles ex-brâmanes, que buscaram refúgio na Caldéia,
na Cíndia e em Ária (Irã) (BLAVATSKY, A Doutrina Secreta vol. III,
Ser calma assim não é fácil não. Acredito que ela tenha visto muitas vezes ela mesma fora dela mesma e percebido como poderia melhorar um milímetro e ser um pouco melhor do ela mesma. Isso aconteceu desde muito nova. Eu lembro de palestras dela ainda jovem.
Estou a 8 horas ouvindo palestras da Prof.Lucia Helena Galvão.Não me canso de ouvi-la…Ela tem resposta para todas as nossas questões sobre a vida…
Mil vezes parabéns,professora!!!👏👏👏👏👏👏
Muito satisfeito em ver como o canal da Nova Acrópole cresceu. A satisfação não é pura e simplesmente pelo sucesso no youtube, mas pelo significado. Canais de ciência, tecnologia e filosofia têm tido crescimento desproporcional aqui no Brasil. Me dá esperança quanto ao nosso povo e quanto à humanidade.
Somos muitos!
Propagadora da manipuladora mística Sociedade Teosófica (Luz de Lúcifer) através da sua afiliada brasileira: Nova Acrópole, Eubiose etc.
Eu notei isso também. Estou orgulhoso 🇧🇷
DEMOROU HEIN VILELA, pra trazer uma convidada que realmente ACRESCENTA na nossa vida. Um grande bjo a Professora Lúcia Helena Galvão!
Chamar o Paquito no meio de uma reflexão profunda da professora Lúcia Helena Galvão mostra o despreparo do programa para receber tamanho convidado na área da filosofia. Vilela poderia ter trazido pessoas mais preparadas para dialogar com ela, um cohoster na mesa com conteúdo seria muito mais produtivo. Ela várias vezes trouxe exemplos do mundo "banal" para se fazer entender, foi como um adulto falando com criança, mas apesar de tudo é sempre válido aprender com a professora, parabéns ao programa!!!
@@luisaugustocazunydossantos9254 essa é uma crítica a que tenho aos podcasts. falta por vezes qualidade do apresentador
Vcs falaram tudo agora! É realmente necessário uma pessoa, ou mais pessoas, do mesmo nível pra trazer um gancho baseado em repertórios mais expandidos. Quer dizer, pessoas mais intelectuais pra acrescentar e extraímos o máximo de conhecimento e esclarecimento que a professora pode nos proporcionar!
Nobre e humilde a PROFA Lucia. E divertido ler os comentários , lembrando que o assessor do Vilela, o "Paquito", é responsável por além de repassar questionamentos do público ao convidado, também providencia as coxinhas e refrigerantes pros mesmos , ajuda no Marketing , dá um Google que, quando há termo em inglês , é preciso que alguém soletre pra ele. E está tudo certo nisso pois é esse o diferencial do canal, o que o torna tão cativante e democrático. O nome por si só já resume o perfil dos colaboradores e membros. A filosofia é para todos , e havendo alguém com a habilidade e amor ao propósito de vida como a professora , que com a experiência adquirida recorre à exemplos do cotidiano justo pra adequar o conhecimento filosófico ao maior número de pessoas possível , nós leigos só temos a agradecer a oportunidade dada pelo canal !!!❤
@@lauracini9539 sim Laura. Lucia Helena é uma vela em um quarto escuro. Certamente estou grato pela oportunidade de ouvir e refletir.
A professora Lúcia Helena é uma das melhores palestrantes do Brasil e é uma verdadeira luz de sabedoria em nossos dias. Vencemos!
Como abordado anteriormente, o darwinismo social se tornou um mecanismo
de justificação ideológica para o imperialismo europeu com o discurso de que
passariam a civilizar os povos ainda bárbaros, os ajudando no processo evolutivo, isto
também estava presente na doutrina teosófica, por exemplo, em uma carta do mestre
dos mestres de Helena Blavatsky, fala-se sobre o papel futuro da Sociedade Teosófica:
Para alcançar o objetivo proposto, foi determinado que houvesse uma
convivência maior, mais sábia, e especialmente mais benevolente, do
superior com o inferior, do Alfa e do Ômega da sociedade. A raça
branca deve ser a primeira a estender a mão da fraternidade aos povos
de cor escura e a chamar de ‘irmão’ o pobre ‘negro’ desprezado. Esta
perspectiva pode não agradar a todos, mas não é teosofista aquele que
se opõe a este princípio (JINARAJADASA, 1996, p. 18).
Helena Blavatsky acreditava que o universo se materializou aos poucos, de
forma gradual, passando de estados de composição mais sutis aos mais grosseiros, que
seria o nosso plano físico. Seres celestiais se responsabilizaram por organizar a
evolução da matéria e estes teriam criado no planeta Terra, durante o tempo de sete
rondas, ou eras; setes raças, e cada uma dessas sete raças-raizes se desdobraria em sete
sub-raças. Cada uma diferente entre si nos aspectos interiores e exteriores (BLVATSKY,
1998, p. 91).
A raça que Blavatsky deu mais destaque positivo chamou de ária ou ariana, que
afirmou ser de origem indo-europeia, ou seja, grupos humanos antigos que
compartilhavam uma linguagem comum que se espalhou pela Europa e Ásia dando
origem as línguas e culturas da Índia e de várias regiões da Europa, baseada nas teorias
linguísticas do britânico William Jones e reproduzidas por Max Muller em estudos
orientalistas comparados (LUBELSKY, 2013, p.338-339). Alegou que os indo-europeus
se deslocaram, num passado remoto, para a Índia e levaram com sigo os princípios sagrados dos Vedas, ou A Filosofia Ária e implantaram a sociedade de Bhramanes17
,
tendo como símbolo a cruz gamada, que faz parte de uma série de religiões hindus
como o Jainismo e na Yoga de Patanjali, está presente no budismo e nas artes de muitos
povos germânicos.
Helena acreditava que a origem dos seres humanos de sua época era ligada a
Índia, porém a maioria dos indianos era e é negra, só que para os teosofistas os
indianos-ários eram brancos em tempos antigos, assim como acreditavam também
serem os primeiros egípcios. Acreditavam que os egípcios antigos deviam sua cultura
aos indianos, citando pesquisadores da época (Alfred R. Wallace e Robert Knox ), disse
que os crânios de múmias egípcias eram de tipo caucasiano. Há em Ísis sem véu, uma
suposta ligação ancestral entre os etíopes e os indianos que “se sua pele era de cor
menos escura do que a dos etíopes modernos, os próprios etíopes devem ter tido
outrora uma tez mais clara” (BLAVATSKY, 1995d, p.79).
José Barros (2013, p.181-185) explica muito bem a construção do tempo
histórico, sendo o tempo mítico, utilizado em genealogias das civilizações o de padrão
circular, com a ideia de ascensão e decadência dos povos. O autor destaca os mitos
indianos que estipulam Eras que modificam a realidade do universo, como o respirar
da divindade Brahma. Helena se inspirou no Rig Veda e nas teorias raciais da época,
que classificavam o fim de um povo a sua decadência moral ou a miscigenação com
outros povos. O melhor exemplo que temos disso foi Joseph Arthur de Gobineau, que
em Ensaio sobre a desigualdade das raças humanas, publicado em 1853, atribuiu a
miscigenação como o principal fator da decadência de uma civilização, e que isso
podia ser demonstrado pelo estudo dos crânios e de características morais e culturais.
Ao mesmo tempo em que acreditava que era inevitável a mistura de raças, e que em alguns casos algo de bom poderia surgir, mas havia o sacrifício da degeneração dosuperiores, desta forma tanto Gobineau como outros eruditos da época tentavam criar
listas de raças e sub-raças para classificar as humanidades (SOUZA, 2013, p. 24-28).
A teosofista também insinuou sua antipatia pelos judeus, chamando-os de
“problemáticas tribos perdidas de Israel” (Ibidem, p.73). Se pararmos para pensar um
pouco, observamos o grande destaque que Helena dava aos textos cabalísticos, então
como ela iria inferioriza-los? Isso fica mais claro quando examinamos o volume I de
Ísis sem Véu (1995a, p.230) onde ela atribuiu a Cabala aos indianos, explicando que o
rei Salomão se apossou desses conhecimentos, o que também explicaria melhor outra
afirmação que ela fez no volume III de A Doutrina Secreta (1998, p. 218) dizendo que os
judeus enganaram o mundo se apossando dos nomes das antigas tribos de Israel.
Em Ísis, deixou claro sua posição em relação os povos semitas, quando criticou
os cristãos de usarem o antigo testamento como base religiosa.
Estranha e infeliz escolha! Dentre todos os escritos sagrados das nações
básicas, oriundos do berço primitivo da Humanidade, o Cristianismo
escolheu para seu guia os registros e as escrituras nacionais do povo
menos espiritual talvez da família humana - o semita. Um ramo que
nunca foi capaz de desenvolver, a partir de seus numerosos idiomas,
uma língua capaz de encarnar as ideias do mundo moral e intelectual;
cuja forma de expressão e cuja inclinação mental jamais conseguiu se
elevar mais alto do que as figuras de linguagem puramente sensuais e
terrestres; cuja literatura nada deixou de original, nada que não foi
tomado do pensamento ariano; e cuja ciência e filosofia carecem
totalmente das nobres características que caracterizam os sistemas
altamente espirituais e metafísicos das raças indo-européias (jaféticas)
(BLAVATSKY, Ísis Sem Véu vol. IV. 1995d, p.77-78).
Em uma passagem de A Doutrina Secreta diz:
Os semitas, e especialmente os árabes, são arianos mais recentes,
espiritualmente degenerados e materialmente aperfeiçoados. A essa
categoria pertencem todos os judeus e árabes. Os primeiros
representam uma tribo descendente dos Chandalas da Índia - os ‘fora
de casta’, muitos deles ex-brâmanes, que buscaram refúgio na Caldéia,
na Cíndia e em Ária (Irã) (BLAVATSKY, A Doutrina Secreta vol. III,
1998, p.218).
Que pena q não temos mais entre nós, o nosso amado filósofo Olavo de Carvalho.
Já assisti a vários podcasts com a professora Lúcia Helena, mas nenhum é tão rico como este! Parabéns pela excelente e respeitosa condução da conversa, Rogério (Inteligência Ltda.)! Obrigado por propiciar um conhecimento tão especial e produtivo de modo tão orgânico e palatável! Sucesso ao canal!!!
Suas palavras foram incríveis l!!! Tinha pensado em comentar o vídeo, mas, quando li seu texto, identifiquei-me totalmente com o que você escreveu!
@@CristianeMendes. Ah, que incrível, Cristiane! ☕️ Tivemos conexão!
Eu nunca fui radical, mais agora vou ser, essa entrevista foi, e, vai, ser a melhor desse programa de todos os tempos...professora Lúcia Helena simplesmente é top show....Luz pra nós
Ouvir quem vale a pena.....aula pra vida.
Acompanho a Prof. Lúcia Helena Galvão à quase 4 anos, essa semana, enfim, assinei o AcrópolePlay, concluindo, eu me tornei uma pessoa melhor, após conhecê-la. Há em mim uma profunda gratidão por ela viver nesse tempo histórico, o que é profundamente simbólico, é nesse tempo, que precisamos de pessoas como ela.
Propagadora da manipuladora mística Sociedade Teosófica (Luz de Lúcifer) através da sua afiliada brasileira: Nova Acrópole, Eubiose etc.
Devorei quase tudo que estava disponível, preciso ir pro nova acrópole play tbm rs, vou fazer isso \o/... Até hoje me emociono ela contando o Ramayana
Vilela, meu primeiríssimo comentário no seu canal, que acompanho há muito tempo:
Traz essa mulher maravilhosa uma vez por mês bicho! O Brasil precisa dela!
Nunca te pedi nada! 🤣
Posso só corrigir uma coisinha? Aqui vai: O Mundo precisa dela!!
Muito Obrigada por mais este momento fabuloso.
@@Shasushisor correção necessária, te agradeço.
@@pedrofortes542 Que diálogo culto! Sabedoria é atemporal!!
Penso, apenas, que o entrevistador poderia se preparar... que tristeza!😢
"Sagrado é função de dar sentido. Tirar da banalidade e dar sentido..." Cada fala dessa mulher é um livro! Amo demais.
Já passei horas e horas ouvindo Prof. Lúcia Helena aqui no TH-cam, seja estudando, trabalhando, cozinhando, lavando a louça... mesmo de longe ela consegue ser uma excelente companhia. Não canso nunca desse conhecimento, arrasou de tê-la convidado!
Como abordado anteriormente, o darwinismo social se tornou um mecanismo
de justificação ideológica para o imperialismo europeu com o discurso de que
passariam a civilizar os povos ainda bárbaros, os ajudando no processo evolutivo, isto
também estava presente na doutrina teosófica, por exemplo, em uma carta do mestre
dos mestres de Helena Blavatsky, fala-se sobre o papel futuro da Sociedade Teosófica:
Para alcançar o objetivo proposto, foi determinado que houvesse uma
convivência maior, mais sábia, e especialmente mais benevolente, do
superior com o inferior, do Alfa e do Ômega da sociedade. A raça
branca deve ser a primeira a estender a mão da fraternidade aos povos
de cor escura e a chamar de ‘irmão’ o pobre ‘negro’ desprezado. Esta
perspectiva pode não agradar a todos, mas não é teosofista aquele que
se opõe a este princípio (JINARAJADASA, 1996, p. 18).
Helena Blavatsky acreditava que o universo se materializou aos poucos, de
forma gradual, passando de estados de composição mais sutis aos mais grosseiros, que
seria o nosso plano físico. Seres celestiais se responsabilizaram por organizar a
evolução da matéria e estes teriam criado no planeta Terra, durante o tempo de sete
rondas, ou eras; setes raças, e cada uma dessas sete raças-raizes se desdobraria em sete
sub-raças. Cada uma diferente entre si nos aspectos interiores e exteriores (BLVATSKY,
1998, p. 91).
A raça que Blavatsky deu mais destaque positivo chamou de ária ou ariana, que
afirmou ser de origem indo-europeia, ou seja, grupos humanos antigos que
compartilhavam uma linguagem comum que se espalhou pela Europa e Ásia dando
origem as línguas e culturas da Índia e de várias regiões da Europa, baseada nas teorias
linguísticas do britânico William Jones e reproduzidas por Max Muller em estudos
orientalistas comparados (LUBELSKY, 2013, p.338-339). Alegou que os indo-europeus
se deslocaram, num passado remoto, para a Índia e levaram com sigo os princípios sagrados dos Vedas, ou A Filosofia Ária e implantaram a sociedade de Bhramanes17
,
tendo como símbolo a cruz gamada, que faz parte de uma série de religiões hindus
como o Jainismo e na Yoga de Patanjali, está presente no budismo e nas artes de muitos
povos germânicos.
Helena acreditava que a origem dos seres humanos de sua época era ligada a
Índia, porém a maioria dos indianos era e é negra, só que para os teosofistas os
indianos-ários eram brancos em tempos antigos, assim como acreditavam também
serem os primeiros egípcios. Acreditavam que os egípcios antigos deviam sua cultura
aos indianos, citando pesquisadores da época (Alfred R. Wallace e Robert Knox ), disse
que os crânios de múmias egípcias eram de tipo caucasiano. Há em Ísis sem véu, uma
suposta ligação ancestral entre os etíopes e os indianos que “se sua pele era de cor
menos escura do que a dos etíopes modernos, os próprios etíopes devem ter tido
outrora uma tez mais clara” (BLAVATSKY, 1995d, p.79).
José Barros (2013, p.181-185) explica muito bem a construção do tempo
histórico, sendo o tempo mítico, utilizado em genealogias das civilizações o de padrão
circular, com a ideia de ascensão e decadência dos povos. O autor destaca os mitos
indianos que estipulam Eras que modificam a realidade do universo, como o respirar
da divindade Brahma. Helena se inspirou no Rig Veda e nas teorias raciais da época,
que classificavam o fim de um povo a sua decadência moral ou a miscigenação com
outros povos. O melhor exemplo que temos disso foi Joseph Arthur de Gobineau, que
em Ensaio sobre a desigualdade das raças humanas, publicado em 1853, atribuiu a
miscigenação como o principal fator da decadência de uma civilização, e que isso
podia ser demonstrado pelo estudo dos crânios e de características morais e culturais.
Ao mesmo tempo em que acreditava que era inevitável a mistura de raças, e que em alguns casos algo de bom poderia surgir, mas havia o sacrifício da degeneração dosuperiores, desta forma tanto Gobineau como outros eruditos da época tentavam criar
listas de raças e sub-raças para classificar as humanidades (SOUZA, 2013, p. 24-28).
A teosofista também insinuou sua antipatia pelos judeus, chamando-os de
“problemáticas tribos perdidas de Israel” (Ibidem, p.73). Se pararmos para pensar um
pouco, observamos o grande destaque que Helena dava aos textos cabalísticos, então
como ela iria inferioriza-los? Isso fica mais claro quando examinamos o volume I de
Ísis sem Véu (1995a, p.230) onde ela atribuiu a Cabala aos indianos, explicando que o
rei Salomão se apossou desses conhecimentos, o que também explicaria melhor outra
afirmação que ela fez no volume III de A Doutrina Secreta (1998, p. 218) dizendo que os
judeus enganaram o mundo se apossando dos nomes das antigas tribos de Israel.
Em Ísis, deixou claro sua posição em relação os povos semitas, quando criticou
os cristãos de usarem o antigo testamento como base religiosa.
Estranha e infeliz escolha! Dentre todos os escritos sagrados das nações
básicas, oriundos do berço primitivo da Humanidade, o Cristianismo
escolheu para seu guia os registros e as escrituras nacionais do povo
menos espiritual talvez da família humana - o semita. Um ramo que
nunca foi capaz de desenvolver, a partir de seus numerosos idiomas,
uma língua capaz de encarnar as ideias do mundo moral e intelectual;
cuja forma de expressão e cuja inclinação mental jamais conseguiu se
elevar mais alto do que as figuras de linguagem puramente sensuais e
terrestres; cuja literatura nada deixou de original, nada que não foi
tomado do pensamento ariano; e cuja ciência e filosofia carecem
totalmente das nobres características que caracterizam os sistemas
altamente espirituais e metafísicos das raças indo-européias (jaféticas)
(BLAVATSKY, Ísis Sem Véu vol. IV. 1995d, p.77-78).
Em uma passagem de A Doutrina Secreta diz:
Os semitas, e especialmente os árabes, são arianos mais recentes,
espiritualmente degenerados e materialmente aperfeiçoados. A essa
categoria pertencem todos os judeus e árabes. Os primeiros
representam uma tribo descendente dos Chandalas da Índia - os ‘fora
de casta’, muitos deles ex-brâmanes, que buscaram refúgio na Caldéia,
na Cíndia e em Ária (Irã) (BLAVATSKY, A Doutrina Secreta vol. III,
1998, p.218).
❤❤❤
Vc disse tudo! Ela é uma excelente companhia. Sinto isso. E é raro isso.
A FILOSOFIA deveria ser atualizada , corrigindo as barbaridades
emitidas pelos grandes filósofos.
Vejamos:
1--FOUCAULT disse que a loucura é social, ou seja, a pessoa
se torna esquizofrênica através do contato social.
Lembrando que a medicina , ainda hoje , não conhece as causas
da esquizofrenia.
2_NIETSHIE era contra a DIALÉTICA .
Imagine esse filósofo participando hj de um BRAINSTORM.
3-LACAN disse que é possível tratar um trauma psíquico usando
uma fórmula matemática.
Imagine uma mulher abusada na infância ser tratada pelo
TEOREMA DE PITÁGORAS : ""a soma dos quadrados dos catetos...""
É simplesmente RIDÍCULO.
E essas imbecilidades apequenam a FILOSOFIA
❤Idem 💖 gratidão por ela ser assim tão generosa em compartilhar sabedoria
Patrimônio nacional nossa Professora Helena
A professora Lúcia Helena e o reflexo de quem se alimenta com sabedoria mostrando que a leitura de livros aumenta ainda mais o conhecimento.
Esse vídeo me deixou com um sorriso no rosto do início ao fim. A sua energia e entusiasmo são contagiante, e é impossível não se sentir motivado depois de assistir. Parabéns pela inspiração!
"Certifica-te de que és um fator de soma na vida das pessoas de quem participa." Cícero. LINDO!! Amei! 😍
Como abordado anteriormente, o darwinismo social se tornou um mecanismo
de justificação ideológica para o imperialismo europeu com o discurso de que
passariam a civilizar os povos ainda bárbaros, os ajudando no processo evolutivo, isto
também estava presente na doutrina teosófica, por exemplo, em uma carta do mestre
dos mestres de Helena Blavatsky, fala-se sobre o papel futuro da Sociedade Teosófica:
Para alcançar o objetivo proposto, foi determinado que houvesse uma
convivência maior, mais sábia, e especialmente mais benevolente, do
superior com o inferior, do Alfa e do Ômega da sociedade. A raça
branca deve ser a primeira a estender a mão da fraternidade aos povos
de cor escura e a chamar de ‘irmão’ o pobre ‘negro’ desprezado. Esta
perspectiva pode não agradar a todos, mas não é teosofista aquele que
se opõe a este princípio (JINARAJADASA, 1996, p. 18).
Helena Blavatsky acreditava que o universo se materializou aos poucos, de
forma gradual, passando de estados de composição mais sutis aos mais grosseiros, que
seria o nosso plano físico. Seres celestiais se responsabilizaram por organizar a
evolução da matéria e estes teriam criado no planeta Terra, durante o tempo de sete
rondas, ou eras; setes raças, e cada uma dessas sete raças-raizes se desdobraria em sete
sub-raças. Cada uma diferente entre si nos aspectos interiores e exteriores (BLVATSKY,
1998, p. 91).
A raça que Blavatsky deu mais destaque positivo chamou de ária ou ariana, que
afirmou ser de origem indo-europeia, ou seja, grupos humanos antigos que
compartilhavam uma linguagem comum que se espalhou pela Europa e Ásia dando
origem as línguas e culturas da Índia e de várias regiões da Europa, baseada nas teorias
linguísticas do britânico William Jones e reproduzidas por Max Muller em estudos
orientalistas comparados (LUBELSKY, 2013, p.338-339). Alegou que os indo-europeus
se deslocaram, num passado remoto, para a Índia e levaram com sigo os princípios sagrados dos Vedas, ou A Filosofia Ária e implantaram a sociedade de Bhramanes17
,
tendo como símbolo a cruz gamada, que faz parte de uma série de religiões hindus
como o Jainismo e na Yoga de Patanjali, está presente no budismo e nas artes de muitos
povos germânicos.
Helena acreditava que a origem dos seres humanos de sua época era ligada a
Índia, porém a maioria dos indianos era e é negra, só que para os teosofistas os
indianos-ários eram brancos em tempos antigos, assim como acreditavam também
serem os primeiros egípcios. Acreditavam que os egípcios antigos deviam sua cultura
aos indianos, citando pesquisadores da época (Alfred R. Wallace e Robert Knox ), disse
que os crânios de múmias egípcias eram de tipo caucasiano. Há em Ísis sem véu, uma
suposta ligação ancestral entre os etíopes e os indianos que “se sua pele era de cor
menos escura do que a dos etíopes modernos, os próprios etíopes devem ter tido
outrora uma tez mais clara” (BLAVATSKY, 1995d, p.79).
José Barros (2013, p.181-185) explica muito bem a construção do tempo
histórico, sendo o tempo mítico, utilizado em genealogias das civilizações o de padrão
circular, com a ideia de ascensão e decadência dos povos. O autor destaca os mitos
indianos que estipulam Eras que modificam a realidade do universo, como o respirar
da divindade Brahma. Helena se inspirou no Rig Veda e nas teorias raciais da época,
que classificavam o fim de um povo a sua decadência moral ou a miscigenação com
outros povos. O melhor exemplo que temos disso foi Joseph Arthur de Gobineau, que
em Ensaio sobre a desigualdade das raças humanas, publicado em 1853, atribuiu a
miscigenação como o principal fator da decadência de uma civilização, e que isso
podia ser demonstrado pelo estudo dos crânios e de características morais e culturais.
Ao mesmo tempo em que acreditava que era inevitável a mistura de raças, e que em alguns casos algo de bom poderia surgir, mas havia o sacrifício da degeneração dosuperiores, desta forma tanto Gobineau como outros eruditos da época tentavam criar
listas de raças e sub-raças para classificar as humanidades (SOUZA, 2013, p. 24-28).
A teosofista também insinuou sua antipatia pelos judeus, chamando-os de
“problemáticas tribos perdidas de Israel” (Ibidem, p.73). Se pararmos para pensar um
pouco, observamos o grande destaque que Helena dava aos textos cabalísticos, então
como ela iria inferioriza-los? Isso fica mais claro quando examinamos o volume I de
Ísis sem Véu (1995a, p.230) onde ela atribuiu a Cabala aos indianos, explicando que o
rei Salomão se apossou desses conhecimentos, o que também explicaria melhor outra
afirmação que ela fez no volume III de A Doutrina Secreta (1998, p. 218) dizendo que os
judeus enganaram o mundo se apossando dos nomes das antigas tribos de Israel.
Em Ísis, deixou claro sua posição em relação os povos semitas, quando criticou
os cristãos de usarem o antigo testamento como base religiosa.
Estranha e infeliz escolha! Dentre todos os escritos sagrados das nações
básicas, oriundos do berço primitivo da Humanidade, o Cristianismo
escolheu para seu guia os registros e as escrituras nacionais do povo
menos espiritual talvez da família humana - o semita. Um ramo que
nunca foi capaz de desenvolver, a partir de seus numerosos idiomas,
uma língua capaz de encarnar as ideias do mundo moral e intelectual;
cuja forma de expressão e cuja inclinação mental jamais conseguiu se
elevar mais alto do que as figuras de linguagem puramente sensuais e
terrestres; cuja literatura nada deixou de original, nada que não foi
tomado do pensamento ariano; e cuja ciência e filosofia carecem
totalmente das nobres características que caracterizam os sistemas
altamente espirituais e metafísicos das raças indo-européias (jaféticas)
(BLAVATSKY, Ísis Sem Véu vol. IV. 1995d, p.77-78).
Em uma passagem de A Doutrina Secreta diz:
Os semitas, e especialmente os árabes, são arianos mais recentes,
espiritualmente degenerados e materialmente aperfeiçoados. A essa
categoria pertencem todos os judeus e árabes. Os primeiros
representam uma tribo descendente dos Chandalas da Índia - os ‘fora
de casta’, muitos deles ex-brâmanes, que buscaram refúgio na Caldéia,
na Cíndia e em Ária (Irã) (BLAVATSKY, A Doutrina Secreta vol. III,
1998, p.218).
Não há outra pessoa igual a professora Lúcia Helena Galvão no mundo! Aprendo muito com ela e sou extremamente grata! Qualquer palestra dela é valiosa! ❤
Propagadora da manipuladora mística Sociedade Teosófica (Luz de Lúcifer) através da sua afiliada brasileira: Nova Acrópole, Eubiose etc.
será?
as vezes fico pensando, será que não é a encarnação de Blavatsky com Platão? kkkkkkkkk
Normal! Assim como não há outra como você.
Cada uma...
@@barbosadb7818 cuida desse ego aí, vê umas palestras da professora pra aprender a respeitar os outros. Pra mim, não há uma pessoa tão sábia e tão iluminada como ela na atualidade. Em que isso te afeta?
Obrigada por nos trazer esse presente, Vilela!
A Prof. Lúcia Helena Galvão é, de fato, uma luz em nossas vidas e sua sabedoria merece brilhar cada vez mais e ser compartilhada aos quatro cantos!
Propagadora da manipuladora mística Sociedade Teosófica (Luz de Lúcifer) através da sua afiliada brasileira: Nova Acrópole, Eubiose etc.
Super enriquecedor. Vou seguir ela em Nova Acrópole. Deus seja louvado por esse programa. 🙏🏻
Eureka, Vilela, deu match: um entrevistador respeitoso, curioso, estudioso e uma professora e filósofa admirável! Gratidão por tão entiquecedor encontro! 🙏🏼👏🏼👏🏼👏🏼🥰
Como abordado anteriormente, o darwinismo social se tornou um mecanismo
de justificação ideológica para o imperialismo europeu com o discurso de que
passariam a civilizar os povos ainda bárbaros, os ajudando no processo evolutivo, isto
também estava presente na doutrina teosófica, por exemplo, em uma carta do mestre
dos mestres de Helena Blavatsky, fala-se sobre o papel futuro da Sociedade Teosófica:
Para alcançar o objetivo proposto, foi determinado que houvesse uma
convivência maior, mais sábia, e especialmente mais benevolente, do
superior com o inferior, do Alfa e do Ômega da sociedade. A raça
branca deve ser a primeira a estender a mão da fraternidade aos povos
de cor escura e a chamar de ‘irmão’ o pobre ‘negro’ desprezado. Esta
perspectiva pode não agradar a todos, mas não é teosofista aquele que
se opõe a este princípio (JINARAJADASA, 1996, p. 18).
Helena Blavatsky acreditava que o universo se materializou aos poucos, de
forma gradual, passando de estados de composição mais sutis aos mais grosseiros, que
seria o nosso plano físico. Seres celestiais se responsabilizaram por organizar a
evolução da matéria e estes teriam criado no planeta Terra, durante o tempo de sete
rondas, ou eras; setes raças, e cada uma dessas sete raças-raizes se desdobraria em sete
sub-raças. Cada uma diferente entre si nos aspectos interiores e exteriores (BLVATSKY,
1998, p. 91).
A raça que Blavatsky deu mais destaque positivo chamou de ária ou ariana, que
afirmou ser de origem indo-europeia, ou seja, grupos humanos antigos que
compartilhavam uma linguagem comum que se espalhou pela Europa e Ásia dando
origem as línguas e culturas da Índia e de várias regiões da Europa, baseada nas teorias
linguísticas do britânico William Jones e reproduzidas por Max Muller em estudos
orientalistas comparados (LUBELSKY, 2013, p.338-339). Alegou que os indo-europeus
se deslocaram, num passado remoto, para a Índia e levaram com sigo os princípios sagrados dos Vedas, ou A Filosofia Ária e implantaram a sociedade de Bhramanes17
,
tendo como símbolo a cruz gamada, que faz parte de uma série de religiões hindus
como o Jainismo e na Yoga de Patanjali, está presente no budismo e nas artes de muitos
povos germânicos.
Helena acreditava que a origem dos seres humanos de sua época era ligada a
Índia, porém a maioria dos indianos era e é negra, só que para os teosofistas os
indianos-ários eram brancos em tempos antigos, assim como acreditavam também
serem os primeiros egípcios. Acreditavam que os egípcios antigos deviam sua cultura
aos indianos, citando pesquisadores da época (Alfred R. Wallace e Robert Knox ), disse
que os crânios de múmias egípcias eram de tipo caucasiano. Há em Ísis sem véu, uma
suposta ligação ancestral entre os etíopes e os indianos que “se sua pele era de cor
menos escura do que a dos etíopes modernos, os próprios etíopes devem ter tido
outrora uma tez mais clara” (BLAVATSKY, 1995d, p.79).
José Barros (2013, p.181-185) explica muito bem a construção do tempo
histórico, sendo o tempo mítico, utilizado em genealogias das civilizações o de padrão
circular, com a ideia de ascensão e decadência dos povos. O autor destaca os mitos
indianos que estipulam Eras que modificam a realidade do universo, como o respirar
da divindade Brahma. Helena se inspirou no Rig Veda e nas teorias raciais da época,
que classificavam o fim de um povo a sua decadência moral ou a miscigenação com
outros povos. O melhor exemplo que temos disso foi Joseph Arthur de Gobineau, que
em Ensaio sobre a desigualdade das raças humanas, publicado em 1853, atribuiu a
miscigenação como o principal fator da decadência de uma civilização, e que isso
podia ser demonstrado pelo estudo dos crânios e de características morais e culturais.
Ao mesmo tempo em que acreditava que era inevitável a mistura de raças, e que em alguns casos algo de bom poderia surgir, mas havia o sacrifício da degeneração dosuperiores, desta forma tanto Gobineau como outros eruditos da época tentavam criar
listas de raças e sub-raças para classificar as humanidades (SOUZA, 2013, p. 24-28).
A teosofista também insinuou sua antipatia pelos judeus, chamando-os de
“problemáticas tribos perdidas de Israel” (Ibidem, p.73). Se pararmos para pensar um
pouco, observamos o grande destaque que Helena dava aos textos cabalísticos, então
como ela iria inferioriza-los? Isso fica mais claro quando examinamos o volume I de
Ísis sem Véu (1995a, p.230) onde ela atribuiu a Cabala aos indianos, explicando que o
rei Salomão se apossou desses conhecimentos, o que também explicaria melhor outra
afirmação que ela fez no volume III de A Doutrina Secreta (1998, p. 218) dizendo que os
judeus enganaram o mundo se apossando dos nomes das antigas tribos de Israel.
Em Ísis, deixou claro sua posição em relação os povos semitas, quando criticou
os cristãos de usarem o antigo testamento como base religiosa.
Estranha e infeliz escolha! Dentre todos os escritos sagrados das nações
básicas, oriundos do berço primitivo da Humanidade, o Cristianismo
escolheu para seu guia os registros e as escrituras nacionais do povo
menos espiritual talvez da família humana - o semita. Um ramo que
nunca foi capaz de desenvolver, a partir de seus numerosos idiomas,
uma língua capaz de encarnar as ideias do mundo moral e intelectual;
cuja forma de expressão e cuja inclinação mental jamais conseguiu se
elevar mais alto do que as figuras de linguagem puramente sensuais e
terrestres; cuja literatura nada deixou de original, nada que não foi
tomado do pensamento ariano; e cuja ciência e filosofia carecem
totalmente das nobres características que caracterizam os sistemas
altamente espirituais e metafísicos das raças indo-européias (jaféticas)
(BLAVATSKY, Ísis Sem Véu vol. IV. 1995d, p.77-78).
Em uma passagem de A Doutrina Secreta diz:
Os semitas, e especialmente os árabes, são arianos mais recentes,
espiritualmente degenerados e materialmente aperfeiçoados. A essa
categoria pertencem todos os judeus e árabes. Os primeiros
representam uma tribo descendente dos Chandalas da Índia - os ‘fora
de casta’, muitos deles ex-brâmanes, que buscaram refúgio na Caldéia,
na Cíndia e em Ária (Irã) (BLAVATSKY, A Doutrina Secreta vol. III,
1998, p.218).
A simplicidade representa o mais alto grau de sofisticação. Essa mulher consegue falar de coisas extremamente complexas de uma forma extremamente simples. Ela consegue tornar a Filosofia simples e acessível para todos que buscam o conhecimento.❤️🙏
Como abordado anteriormente, o darwinismo social se tornou um mecanismo
de justificação ideológica para o imperialismo europeu com o discurso de que
passariam a civilizar os povos ainda bárbaros, os ajudando no processo evolutivo, isto
também estava presente na doutrina teosófica, por exemplo, em uma carta do mestre
dos mestres de Helena Blavatsky, fala-se sobre o papel futuro da Sociedade Teosófica:
Para alcançar o objetivo proposto, foi determinado que houvesse uma
convivência maior, mais sábia, e especialmente mais benevolente, do
superior com o inferior, do Alfa e do Ômega da sociedade. A raça
branca deve ser a primeira a estender a mão da fraternidade aos povos
de cor escura e a chamar de ‘irmão’ o pobre ‘negro’ desprezado. Esta
perspectiva pode não agradar a todos, mas não é teosofista aquele que
se opõe a este princípio (JINARAJADASA, 1996, p. 18).
Helena Blavatsky acreditava que o universo se materializou aos poucos, de
forma gradual, passando de estados de composição mais sutis aos mais grosseiros, que
seria o nosso plano físico. Seres celestiais se responsabilizaram por organizar a
evolução da matéria e estes teriam criado no planeta Terra, durante o tempo de sete
rondas, ou eras; setes raças, e cada uma dessas sete raças-raizes se desdobraria em sete
sub-raças. Cada uma diferente entre si nos aspectos interiores e exteriores (BLVATSKY,
1998, p. 91).
A raça que Blavatsky deu mais destaque positivo chamou de ária ou ariana, que
afirmou ser de origem indo-europeia, ou seja, grupos humanos antigos que
compartilhavam uma linguagem comum que se espalhou pela Europa e Ásia dando
origem as línguas e culturas da Índia e de várias regiões da Europa, baseada nas teorias
linguísticas do britânico William Jones e reproduzidas por Max Muller em estudos
orientalistas comparados (LUBELSKY, 2013, p.338-339). Alegou que os indo-europeus
se deslocaram, num passado remoto, para a Índia e levaram com sigo os princípios sagrados dos Vedas, ou A Filosofia Ária e implantaram a sociedade de Bhramanes17
,
tendo como símbolo a cruz gamada, que faz parte de uma série de religiões hindus
como o Jainismo e na Yoga de Patanjali, está presente no budismo e nas artes de muitos
povos germânicos.
Helena acreditava que a origem dos seres humanos de sua época era ligada a
Índia, porém a maioria dos indianos era e é negra, só que para os teosofistas os
indianos-ários eram brancos em tempos antigos, assim como acreditavam também
serem os primeiros egípcios. Acreditavam que os egípcios antigos deviam sua cultura
aos indianos, citando pesquisadores da época (Alfred R. Wallace e Robert Knox ), disse
que os crânios de múmias egípcias eram de tipo caucasiano. Há em Ísis sem véu, uma
suposta ligação ancestral entre os etíopes e os indianos que “se sua pele era de cor
menos escura do que a dos etíopes modernos, os próprios etíopes devem ter tido
outrora uma tez mais clara” (BLAVATSKY, 1995d, p.79).
José Barros (2013, p.181-185) explica muito bem a construção do tempo
histórico, sendo o tempo mítico, utilizado em genealogias das civilizações o de padrão
circular, com a ideia de ascensão e decadência dos povos. O autor destaca os mitos
indianos que estipulam Eras que modificam a realidade do universo, como o respirar
da divindade Brahma. Helena se inspirou no Rig Veda e nas teorias raciais da época,
que classificavam o fim de um povo a sua decadência moral ou a miscigenação com
outros povos. O melhor exemplo que temos disso foi Joseph Arthur de Gobineau, que
em Ensaio sobre a desigualdade das raças humanas, publicado em 1853, atribuiu a
miscigenação como o principal fator da decadência de uma civilização, e que isso
podia ser demonstrado pelo estudo dos crânios e de características morais e culturais.
Ao mesmo tempo em que acreditava que era inevitável a mistura de raças, e que em alguns casos algo de bom poderia surgir, mas havia o sacrifício da degeneração dosuperiores, desta forma tanto Gobineau como outros eruditos da época tentavam criar
listas de raças e sub-raças para classificar as humanidades (SOUZA, 2013, p. 24-28).
A teosofista também insinuou sua antipatia pelos judeus, chamando-os de
“problemáticas tribos perdidas de Israel” (Ibidem, p.73). Se pararmos para pensar um
pouco, observamos o grande destaque que Helena dava aos textos cabalísticos, então
como ela iria inferioriza-los? Isso fica mais claro quando examinamos o volume I de
Ísis sem Véu (1995a, p.230) onde ela atribuiu a Cabala aos indianos, explicando que o
rei Salomão se apossou desses conhecimentos, o que também explicaria melhor outra
afirmação que ela fez no volume III de A Doutrina Secreta (1998, p. 218) dizendo que os
judeus enganaram o mundo se apossando dos nomes das antigas tribos de Israel.
Em Ísis, deixou claro sua posição em relação os povos semitas, quando criticou
os cristãos de usarem o antigo testamento como base religiosa.
Estranha e infeliz escolha! Dentre todos os escritos sagrados das nações
básicas, oriundos do berço primitivo da Humanidade, o Cristianismo
escolheu para seu guia os registros e as escrituras nacionais do povo
menos espiritual talvez da família humana - o semita. Um ramo que
nunca foi capaz de desenvolver, a partir de seus numerosos idiomas,
uma língua capaz de encarnar as ideias do mundo moral e intelectual;
cuja forma de expressão e cuja inclinação mental jamais conseguiu se
elevar mais alto do que as figuras de linguagem puramente sensuais e
terrestres; cuja literatura nada deixou de original, nada que não foi
tomado do pensamento ariano; e cuja ciência e filosofia carecem
totalmente das nobres características que caracterizam os sistemas
altamente espirituais e metafísicos das raças indo-européias (jaféticas)
(BLAVATSKY, Ísis Sem Véu vol. IV. 1995d, p.77-78).
Em uma passagem de A Doutrina Secreta diz:
Os semitas, e especialmente os árabes, são arianos mais recentes,
espiritualmente degenerados e materialmente aperfeiçoados. A essa
categoria pertencem todos os judeus e árabes. Os primeiros
representam uma tribo descendente dos Chandalas da Índia - os ‘fora
de casta’, muitos deles ex-brâmanes, que buscaram refúgio na Caldéia,
na Cíndia e em Ária (Irã) (BLAVATSKY, A Doutrina Secreta vol. III,
1998, p.218).
Como abordado anteriormente, o darwinismo social se tornou um mecanismo
de justificação ideológica para o imperialismo europeu com o discurso de que
passariam a civilizar os povos ainda bárbaros, os ajudando no processo evolutivo, isto
também estava presente na doutrina teosófica, por exemplo, em uma carta do mestre
dos mestres de Helena Blavatsky, fala-se sobre o papel futuro da Sociedade Teosófica:
Para alcançar o objetivo proposto, foi determinado que houvesse uma
convivência maior, mais sábia, e especialmente mais benevolente, do
superior com o inferior, do Alfa e do Ômega da sociedade. A raça
branca deve ser a primeira a estender a mão da fraternidade aos povos
de cor escura e a chamar de ‘irmão’ o pobre ‘negro’ desprezado. Esta
perspectiva pode não agradar a todos, mas não é teosofista aquele que
se opõe a este princípio (JINARAJADASA, 1996, p. 18).
Helena Blavatsky acreditava que o universo se materializou aos poucos, de
forma gradual, passando de estados de composição mais sutis aos mais grosseiros, que
seria o nosso plano físico. Seres celestiais se responsabilizaram por organizar a
evolução da matéria e estes teriam criado no planeta Terra, durante o tempo de sete
rondas, ou eras; setes raças, e cada uma dessas sete raças-raizes se desdobraria em sete
sub-raças. Cada uma diferente entre si nos aspectos interiores e exteriores (BLVATSKY,
1998, p. 91).
A raça que Blavatsky deu mais destaque positivo chamou de ária ou ariana, que
afirmou ser de origem indo-europeia, ou seja, grupos humanos antigos que
compartilhavam uma linguagem comum que se espalhou pela Europa e Ásia dando
origem as línguas e culturas da Índia e de várias regiões da Europa, baseada nas teorias
linguísticas do britânico William Jones e reproduzidas por Max Muller em estudos
orientalistas comparados (LUBELSKY, 2013, p.338-339). Alegou que os indo-europeus
se deslocaram, num passado remoto, para a Índia e levaram com sigo os princípios sagrados dos Vedas, ou A Filosofia Ária e implantaram a sociedade de Bhramanes17
,
tendo como símbolo a cruz gamada, que faz parte de uma série de religiões hindus
como o Jainismo e na Yoga de Patanjali, está presente no budismo e nas artes de muitos
povos germânicos.
Helena acreditava que a origem dos seres humanos de sua época era ligada a
Índia, porém a maioria dos indianos era e é negra, só que para os teosofistas os
indianos-ários eram brancos em tempos antigos, assim como acreditavam também
serem os primeiros egípcios. Acreditavam que os egípcios antigos deviam sua cultura
aos indianos, citando pesquisadores da época (Alfred R. Wallace e Robert Knox ), disse
que os crânios de múmias egípcias eram de tipo caucasiano. Há em Ísis sem véu, uma
suposta ligação ancestral entre os etíopes e os indianos que “se sua pele era de cor
menos escura do que a dos etíopes modernos, os próprios etíopes devem ter tido
outrora uma tez mais clara” (BLAVATSKY, 1995d, p.79).
José Barros (2013, p.181-185) explica muito bem a construção do tempo
histórico, sendo o tempo mítico, utilizado em genealogias das civilizações o de padrão
circular, com a ideia de ascensão e decadência dos povos. O autor destaca os mitos
indianos que estipulam Eras que modificam a realidade do universo, como o respirar
da divindade Brahma. Helena se inspirou no Rig Veda e nas teorias raciais da época,
que classificavam o fim de um povo a sua decadência moral ou a miscigenação com
outros povos. O melhor exemplo que temos disso foi Joseph Arthur de Gobineau, que
em Ensaio sobre a desigualdade das raças humanas, publicado em 1853, atribuiu a
miscigenação como o principal fator da decadência de uma civilização, e que isso
podia ser demonstrado pelo estudo dos crânios e de características morais e culturais.
Ao mesmo tempo em que acreditava que era inevitável a mistura de raças, e que em alguns casos algo de bom poderia surgir, mas havia o sacrifício da degeneração dosuperiores, desta forma tanto Gobineau como outros eruditos da época tentavam criar
listas de raças e sub-raças para classificar as humanidades (SOUZA, 2013, p. 24-28).
A teosofista também insinuou sua antipatia pelos judeus, chamando-os de
“problemáticas tribos perdidas de Israel” (Ibidem, p.73). Se pararmos para pensar um
pouco, observamos o grande destaque que Helena dava aos textos cabalísticos, então
como ela iria inferioriza-los? Isso fica mais claro quando examinamos o volume I de
Ísis sem Véu (1995a, p.230) onde ela atribuiu a Cabala aos indianos, explicando que o
rei Salomão se apossou desses conhecimentos, o que também explicaria melhor outra
afirmação que ela fez no volume III de A Doutrina Secreta (1998, p. 218) dizendo que os
judeus enganaram o mundo se apossando dos nomes das antigas tribos de Israel.
Em Ísis, deixou claro sua posição em relação os povos semitas, quando criticou
os cristãos de usarem o antigo testamento como base religiosa.
Estranha e infeliz escolha! Dentre todos os escritos sagrados das nações
básicas, oriundos do berço primitivo da Humanidade, o Cristianismo
escolheu para seu guia os registros e as escrituras nacionais do povo
menos espiritual talvez da família humana - o semita. Um ramo que
nunca foi capaz de desenvolver, a partir de seus numerosos idiomas,
uma língua capaz de encarnar as ideias do mundo moral e intelectual;
cuja forma de expressão e cuja inclinação mental jamais conseguiu se
elevar mais alto do que as figuras de linguagem puramente sensuais e
terrestres; cuja literatura nada deixou de original, nada que não foi
tomado do pensamento ariano; e cuja ciência e filosofia carecem
totalmente das nobres características que caracterizam os sistemas
altamente espirituais e metafísicos das raças indo-européias (jaféticas)
(BLAVATSKY, Ísis Sem Véu vol. IV. 1995d, p.77-78).
Em uma passagem de A Doutrina Secreta diz:
Os semitas, e especialmente os árabes, são arianos mais recentes,
espiritualmente degenerados e materialmente aperfeiçoados. A essa
categoria pertencem todos os judeus e árabes. Os primeiros
representam uma tribo descendente dos Chandalas da Índia - os ‘fora
de casta’, muitos deles ex-brâmanes, que buscaram refúgio na Caldéia,
na Cíndia e em Ária (Irã) (BLAVATSKY, A Doutrina Secreta vol. III,
1998,
Clique em qualquer parte do vídeo e ouça qualquer frase, já vai ser uma lição gigantesca!
Cada palavra colocada, cada intenção, tudo é delicado e sábio.
Professora Lúcia Helena Galvão é iluminada demais, abre mente, instiga, inspira.
Eu amo demais essa mulher e ela nem sabe da minha existência, modificou e modifica minha vida a cada vídeo/aula que vejo. Vi o nome dela no Podcast e abri imediatamente, parei o que estava fazendo pra me sentar em frente a tela e absorver, é prioridade pra mim, é saudável e valioso, engrandecedor.
Dei o like antes de iniciar os primeiros segundos porque sabia que ao ouvir a primeira palavra dita por ela já teria valido a pena.
Parabéns Vilela, por convidar ela para o programa.
De todos os podcast que assisto você foi o primeiro a convidá-la, talvez você não tenha ideia também da imensidão disto tudo.
Professora MESTRE . Humildade e sabedoria de um meio e fim crescente. Nossa estou impressionada
Deixo aqui meu reconheimento e aplausous, por trazer professora, Lucia Helena, detentora de grande saber e experiencia.
Propagadora da manipuladora mística Sociedade Teosófica (Luz de Lúcifer) através da sua afiliada brasileira: Nova Acrópole, Eubiose etc.
Sou professora de filosofia na Educação Básica. Os alunos costumam me perguntar sobre vídeos bons que trazem uma introdução à filosofia. Vou indicar este vídeo. A conversa flui maravilhosamente bem sobre temas e conceitos da história da filosofia. E Vilela, suas perguntas não foram nada limitadas. Sua inteligência não é limitada.
O Canal Nova Acropole onde ela da aulas de filosofia que companho a anos tem preciosidade la conheci o estoicismo de Seneca, principalmente Marco Aurelio o imperador mais sabio que ja existiu quem dera todo politicos se espelhassem nele, pra mim é uma referencia como homem sabio abaixo de Jesus.
Não existe professor(a) de filosofia.
O que existe é professores de conceitos filosóficos.
@@thaylerpneves ah obrigada! Vou ver sim. Já me inscrevi na Nova Acrópole.
@@fatimaraposo5621 assista sim, são 3 minutinhos que me trouxeram uma luz enorme e triplicou meu interesse
Eu amo as palestras da Prof Lúcia Helena! Que grata surpresa vê-lá aqui!😊
CA-RA-LHO esse podcast vai ser revisto nos próximos 100 anos. Conteúdo rico que deve ser repassado nas salas de aula. The best ❤
Verdade
Sensacional, mas não vai passar...😢
Seria maravilhoso, mas não vai passar 😢.
DISPARADO O MELHOR DE TODOS! COMO EU AMO ESSE SER HUMANO BATIZADO DE LUCIA HELENA. ESSA MULHER DEVERIA SER CONHECIDA MUNDIALMENTE. GRATA POR TANTO.
Finalmente algum podcast grande trouxe essa grande mulher! Tinha que ser o Vilela! Será o maior podcast do Brasil! Não tenho dúvida! As melhores pessoas vêm aqui! Te desejo muito êxito, Vilela! E toda sabedoria e amor à querida professora Lúcia Helena!
Obrigado Vilela. Essa foi uma grande entrevista, trazer a Profª Lúcia Helena é uma honra. Ouví-la é sempre um grande aprendizado além de um privilégio. Sem dúvidas ela é uma das mentes mais sábias e lúcidas da atualidade.
Lúcia, uma consciência além do nosso tempo. Uma missionária da filosofia. ❤
Que bate papo foda, como é bom poder acompanhar conversas que agregam na nossa vida. Obrigado Professora Lúcia e Vivela. Vencemos!
Por mais professores e filósofos que só acrescentam em nossas vidas, até que enfim Vilela❤
Primeiro ep de qualquer podcast que tenho paciência para assistir, um oásis de sabedoria em meio a loucura do mundo atual.
Amei sua frase.
Adorável Professora, adorava que visse a Portugal e ficasse na nossa propriedade. Maravilhosa e enche-nos de luz porque ela é luz....o entrevistador um querido, uma pessoa fantástica e cheia de vida e sede de saber. Mil beijinhos cheios de carinho e gratidào. Alto Douro Vinhateiro, Portugal....❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤😂
Obrigado senhora por ser um ser humano tão incrível ❤️.
Estamos juntos na trilha sempre
Vilella,sugiro que numa outra oportunidade chame ela pra falar sobre Hermetismo,simbolismos e a Divina Comédia de Dante Alighieri como temas específicos pra futuras entrevistas. Continue assim. Abraços pra vc.
Up
Up
Esta é uma mulher que podemos chamar de ARTISTA! Minha alma se enternece diante dessa mulher... Como eu gostaria que a maioria das pessoas tomassem esse tipo de ser humano como exemplo! LÚCIA HELENA GALVÃO é minha heroína... LÚCIA HELENA GALVÃO é um dos motivos que me orgulha de ser brasileiro, de existir neste tempo, de ser um ser humano e de ser grato ao Criador dos Céus e da Terra!!!
Um presente a participação da prof Lúcia Helena Galvão, e vcs também, gratidão 🙏🏻🌹☀️
Esse tipo de conteúdo deveria estar em muito mais presente na sociedade.
Professora Lucia Helena e o Guilherme Freire no mesmo mês, ta subindo o nível este programa 😊😊
Citar um indigente intelectual com a professora na mesma frase é blasfêmia das graves.
Concordo em parte, a grande Lúcia Helena não iria gostar de desmerecer ninguém
Que sacrilégio colocar esses dois no mesmo patamar
@@Pr0d0taindigente por quê? Consegur refuta-lo?? Paspalhao
Se você gostou dessa entrevista, tenho uma ótima notícia pra você: isso é só a ponta do iceberg. Essa mulher tem ouro e _esmeraldas_ guardados entre os lábios. Siga ela e descubra uma nova forma de viver 💚
Realmente ela é incrível❤❤❤
Assino em baixo a fala do colega aqui.
E se você entendeu a esmeralda cifrada nesse comentário, é sinal que uma benção já chegou à sua vida.
☀️
Como abordado anteriormente, o darwinismo social se tornou um mecanismo
de justificação ideológica para o imperialismo europeu com o discurso de que
passariam a civilizar os povos ainda bárbaros, os ajudando no processo evolutivo, isto
também estava presente na doutrina teosófica, por exemplo, em uma carta do mestre
dos mestres de Helena Blavatsky, fala-se sobre o papel futuro da Sociedade Teosófica:
Para alcançar o objetivo proposto, foi determinado que houvesse uma
convivência maior, mais sábia, e especialmente mais benevolente, do
superior com o inferior, do Alfa e do Ômega da sociedade. A raça
branca deve ser a primeira a estender a mão da fraternidade aos povos
de cor escura e a chamar de ‘irmão’ o pobre ‘negro’ desprezado. Esta
perspectiva pode não agradar a todos, mas não é teosofista aquele que
se opõe a este princípio (JINARAJADASA, 1996, p. 18).
Helena Blavatsky acreditava que o universo se materializou aos poucos, de
forma gradual, passando de estados de composição mais sutis aos mais grosseiros, que
seria o nosso plano físico. Seres celestiais se responsabilizaram por organizar a
evolução da matéria e estes teriam criado no planeta Terra, durante o tempo de sete
rondas, ou eras; setes raças, e cada uma dessas sete raças-raizes se desdobraria em sete
sub-raças. Cada uma diferente entre si nos aspectos interiores e exteriores (BLVATSKY,
1998, p. 91).
A raça que Blavatsky deu mais destaque positivo chamou de ária ou ariana, que
afirmou ser de origem indo-europeia, ou seja, grupos humanos antigos que
compartilhavam uma linguagem comum que se espalhou pela Europa e Ásia dando
origem as línguas e culturas da Índia e de várias regiões da Europa, baseada nas teorias
linguísticas do britânico William Jones e reproduzidas por Max Muller em estudos
orientalistas comparados (LUBELSKY, 2013, p.338-339). Alegou que os indo-europeus
se deslocaram, num passado remoto, para a Índia e levaram com sigo os princípios sagrados dos Vedas, ou A Filosofia Ária e implantaram a sociedade de Bhramanes17
,
tendo como símbolo a cruz gamada, que faz parte de uma série de religiões hindus
como o Jainismo e na Yoga de Patanjali, está presente no budismo e nas artes de muitos
povos germânicos.
Helena acreditava que a origem dos seres humanos de sua época era ligada a
Índia, porém a maioria dos indianos era e é negra, só que para os teosofistas os
indianos-ários eram brancos em tempos antigos, assim como acreditavam também
serem os primeiros egípcios. Acreditavam que os egípcios antigos deviam sua cultura
aos indianos, citando pesquisadores da época (Alfred R. Wallace e Robert Knox ), disse
que os crânios de múmias egípcias eram de tipo caucasiano. Há em Ísis sem véu, uma
suposta ligação ancestral entre os etíopes e os indianos que “se sua pele era de cor
menos escura do que a dos etíopes modernos, os próprios etíopes devem ter tido
outrora uma tez mais clara” (BLAVATSKY, 1995d, p.79).
José Barros (2013, p.181-185) explica muito bem a construção do tempo
histórico, sendo o tempo mítico, utilizado em genealogias das civilizações o de padrão
circular, com a ideia de ascensão e decadência dos povos. O autor destaca os mitos
indianos que estipulam Eras que modificam a realidade do universo, como o respirar
da divindade Brahma. Helena se inspirou no Rig Veda e nas teorias raciais da época,
que classificavam o fim de um povo a sua decadência moral ou a miscigenação com
outros povos. O melhor exemplo que temos disso foi Joseph Arthur de Gobineau, que
em Ensaio sobre a desigualdade das raças humanas, publicado em 1853, atribuiu a
miscigenação como o principal fator da decadência de uma civilização, e que isso
podia ser demonstrado pelo estudo dos crânios e de características morais e culturais.
Ao mesmo tempo em que acreditava que era inevitável a mistura de raças, e que em alguns casos algo de bom poderia surgir, mas havia o sacrifício da degeneração dosuperiores, desta forma tanto Gobineau como outros eruditos da época tentavam criar
listas de raças e sub-raças para classificar as humanidades (SOUZA, 2013, p. 24-28).
A teosofista também insinuou sua antipatia pelos judeus, chamando-os de
“problemáticas tribos perdidas de Israel” (Ibidem, p.73). Se pararmos para pensar um
pouco, observamos o grande destaque que Helena dava aos textos cabalísticos, então
como ela iria inferioriza-los? Isso fica mais claro quando examinamos o volume I de
Ísis sem Véu (1995a, p.230) onde ela atribuiu a Cabala aos indianos, explicando que o
rei Salomão se apossou desses conhecimentos, o que também explicaria melhor outra
afirmação que ela fez no volume III de A Doutrina Secreta (1998, p. 218) dizendo que os
judeus enganaram o mundo se apossando dos nomes das antigas tribos de Israel.
Em Ísis, deixou claro sua posição em relação os povos semitas, quando criticou
os cristãos de usarem o antigo testamento como base religiosa.
Estranha e infeliz escolha! Dentre todos os escritos sagrados das nações
básicas, oriundos do berço primitivo da Humanidade, o Cristianismo
escolheu para seu guia os registros e as escrituras nacionais do povo
menos espiritual talvez da família humana - o semita. Um ramo que
nunca foi capaz de desenvolver, a partir de seus numerosos idiomas,
uma língua capaz de encarnar as ideias do mundo moral e intelectual;
cuja forma de expressão e cuja inclinação mental jamais conseguiu se
elevar mais alto do que as figuras de linguagem puramente sensuais e
terrestres; cuja literatura nada deixou de original, nada que não foi
tomado do pensamento ariano; e cuja ciência e filosofia carecem
totalmente das nobres características que caracterizam os sistemas
altamente espirituais e metafísicos das raças indo-européias (jaféticas)
(BLAVATSKY, Ísis Sem Véu vol. IV. 1995d, p.77-78).
Em uma passagem de A Doutrina Secreta diz:
Os semitas, e especialmente os árabes, são arianos mais recentes,
espiritualmente degenerados e materialmente aperfeiçoados. A essa
categoria pertencem todos os judeus e árabes. Os primeiros
representam uma tribo descendente dos Chandalas da Índia - os ‘fora
de casta’, muitos deles ex-brâmanes, que buscaram refúgio na Caldéia,
na Cíndia e em Ária (Irã) (BLAVATSKY, A Doutrina Secreta vol. III,
1998, p.218).
Não poderia dizer melhor viu, amo a sabedoria dela e que bom que a internet eterniza as coisas
Traga mais pessoas com tamanha sabedoria e conhecimento. Parabéns a você e à Lúcia Helena Galvão ❤❤❤❤❤❤❤❤
Eu não entendia filosofia até conhecer a Professora Lúcia; E lamento profundamente não tê-la conhecido antes. E agora não consigo ser o que eu era antes. Obrigado pela sua doação professora!!! imensurável sua importância e a importância do trabalho da Nova Acrópole.
pelo menos você já conheceu
simplesmente amo essa mulher, minha filha vai se chamar Helena em homenagem a ela e a helena blavatsky que mudaram totalmente minha vida.
Minha mae me deu a vida , a professora Lucia Helena Galvao me ensinou a viver , sou eternamente grata a esse ser de luz
Que coisa mais linda, é assim que me sinto, só comecei a viver depois de tê-la conhecido.
Adoro a professora Helena , sua voz me traz tranquilidade, até um soninho e quanta sabedoria. 😊
Sem sombra de dúvidas a melhor entrevista do programa. Apesar das piadinhas sem graça, a elegante sabedoria de nossa nobre professora nos presenteou com tantos ensinamentos. Vida longa Professora 🙏
Com certeza até eu fiquei constrangido com as piadinhas desnecessárias
Exatamente, sem graça mesmo.
Me admira a professora conceder entrevista pra um idiota igual esse cara. Nem consegui terminar de assistir. Ainda vem que a mestra Lucia Helena não precisa da publicidade desse inútil
Também achei piadas sem graça, desnecessárias. Falta de preparo! Até no início da entrevista foi constrangedor aquelas "imitação de piadas" sobre melhores trabalhos do mundo: bebidas alcoólica e sexo🤦🏻♀️
Essa professora mudou minha vida a 5 anos atrás, elevou minha mente para outro patamar e me apresentou o plano das ideias,eternamente grata❤❤❤ amo te professora Lúcia
VENCEMOS!
Eu senti daqui o cheiro dos neurônios do Vilela fritarem . Seguidos de pausas dramáticas que tiraram sua fala. 😂
Aqui não foi diferente. Essa mulher transcende! ❤ Inspiradora ❤
Verdade. Saiu ate da atmosfera costumeira do podcast. Uma experiencia unica pra ele e p nós
Quando penso que me aprofundei demais em algum assunto filosófico, vem a Prof. Lucia Helena e me faz perceber que ainda estou na superfície boiando ainda.
Dizer o quê desse episódio com a Lúcia Helena Galvão?! A cada fala dela lhe incute na mente a obrigação de reflexão sobre tudo em que acreditamos ou do que estamos lutando na vida. E ainda nos presenteia com um vocabulário espetacular… próprio de quem se dedicou e ainda se dedica à leitura e conhecimento. Muito obrigada por mais essa aula.
Fico pensando se fosse eu entrevistando ela, tem que ter desenvoltura, pq ela termina de falar e fim, fica ali te olhando esperando a troca, acho que a gnt ia ficar se olhando um bom tempo! Hahahahahahahahhah
Vilela arrasou, pq a mulher é sensacional! 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
As palestras dela na Nova Acrópole mudaram e muda a minha vida, ela é incrível ❤️
A minha vida também, sou realmente grata por todo ensinamento que esser ser de luz trouxe para minha vida.
A minha também.
o podcast do Vilela vem melhorando a cada etapa, sem dúvida é o melhor podcast do Brasil. até hoje só trouxe pessoas maravilhosas que nos ensinam a sermos mais humanos. parabéns
Como é agradável ouvir a Professora Lúcia Helena!
Obrigada sempre ! Por onde passa, deixa Luz. 🙏🩷
Paz, Sabedoria, Sensibilidade são palavras que a representam.
Faço parte da Nova Acropole de Goiânia e foi pela Prof. Lucia Helena que pude conhecer sobre a escola e ver ela no Inteligencia LTDA me da uma alegria, porque assim mais pessoas vão conhecer mais deste trabalho e as pessoas incriveis que participam!
Essa mulher é um anjo na vida de muitas pessoas, ela falando traz tanta paz ❤❤❤
Aplausos 🎉 🎉🎉
Encantada com a humildade do Vilela: ele se colocou como um discípulo, deixando claro que se apresentou como uma folha em branco. Até para fazer perguntas era difícil; entretanto, a humildade com que conduziu a entrevista nos proporcionou um banquete de informações que, se compreendidas, poderão se transformar em rico conhecimento para cada um que passar por aqui. Em contrapartida, a verdadeira aula de humildade, foi dada pela professora que é uma fonte de sabedoria que se colocou numa postura de “ serva” ( serviço) com toda a paciência que é peculiar de um verdadeiro educador ( guia).
Muito obrigada aos dois! Saio daqui “ rica” de novas possibilidades. Vou assistir mais muitas vezes. Parabéns!!! Show!!!
Encantada com essa aula de humildade, sabedoria e conhecimento!
Marilene só sei que valeu a pena ter assistido esta live de grande conhecimento obrigada professora Lúcia obrigada a todos que participaram dessa live maravilhosa eu agradeço a todos de todo meu ❤❤❤
Maravilhoso esse bate-papo.
Gostaria muito que a professora Lúcia pudesse participar maus vezes.
A coerência, calma e cadência de voz e pensamento que ela transmite é muito boa.
Sucesso ao Nova Acropole
Professora Lúcia Helena foi um divisor de águas em minha vida! Ela tem o dom de nos tocar a alma❤️
A tranquilidade e sabedoria que essa mulher emana é coisa de outro mundo ❤
Obrigada por trazer a nossa querida Professora Lúcia Helena!
Propagadora da manipuladora mística Sociedade Teosófica (Luz de Lúcifer) através da sua afiliada brasileira: Nova Acrópole, Eubiose etc.
Gratidão Prof. Lucia Helena Galvão 🙏
Que surpresa maravilhosa!!Conheci a Acrópole em 2019 via TH-cam. Essa é umas das melhores professora e palestrante sobre temas filosoficos...
Amo as palestras da prof Lúcia Helena, a mulher é excepcional!!
vim deixar esse comentário! Mulher excepcional, adoro ela. 👏👏
Lúcia é um orgulho nacional, pois arrasta de primeira quem estiver disposto a ouví-la com atenção. Ela, talvez, não seja o típico convidado de podcast mainstream, mas o Podcast tá de parabéns por chamar alguém desse calibre.
A professora Lúcia Helena é uma luz para nossas mentes e corações! É a nossa Platão da atualidade.
A sabedoria da professora é um presente do Universo!
Propagadora da manipuladora mística Sociedade Teosófica (Luz de Lúcifer) através da sua afiliada brasileira: Nova Acrópole, Eubiose etc.
Como abordado anteriormente, o darwinismo social se tornou um mecanismo
de justificação ideológica para o imperialismo europeu com o discurso de que
passariam a civilizar os povos ainda bárbaros, os ajudando no processo evolutivo, isto
também estava presente na doutrina teosófica, por exemplo, em uma carta do mestre
dos mestres de Helena Blavatsky, fala-se sobre o papel futuro da Sociedade Teosófica:
Para alcançar o objetivo proposto, foi determinado que houvesse uma
convivência maior, mais sábia, e especialmente mais benevolente, do
superior com o inferior, do Alfa e do Ômega da sociedade. A raça
branca deve ser a primeira a estender a mão da fraternidade aos povos
de cor escura e a chamar de ‘irmão’ o pobre ‘negro’ desprezado. Esta
perspectiva pode não agradar a todos, mas não é teosofista aquele que
se opõe a este princípio (JINARAJADASA, 1996, p. 18).
Helena Blavatsky acreditava que o universo se materializou aos poucos, de
forma gradual, passando de estados de composição mais sutis aos mais grosseiros, que
seria o nosso plano físico. Seres celestiais se responsabilizaram por organizar a
evolução da matéria e estes teriam criado no planeta Terra, durante o tempo de sete
rondas, ou eras; setes raças, e cada uma dessas sete raças-raizes se desdobraria em sete
sub-raças. Cada uma diferente entre si nos aspectos interiores e exteriores (BLVATSKY,
1998, p. 91).
A raça que Blavatsky deu mais destaque positivo chamou de ária ou ariana, que
afirmou ser de origem indo-europeia, ou seja, grupos humanos antigos que
compartilhavam uma linguagem comum que se espalhou pela Europa e Ásia dando
origem as línguas e culturas da Índia e de várias regiões da Europa, baseada nas teorias
linguísticas do britânico William Jones e reproduzidas por Max Muller em estudos
orientalistas comparados (LUBELSKY, 2013, p.338-339). Alegou que os indo-europeus
se deslocaram, num passado remoto, para a Índia e levaram com sigo os princípios sagrados dos Vedas, ou A Filosofia Ária e implantaram a sociedade de Bhramanes17
,
tendo como símbolo a cruz gamada, que faz parte de uma série de religiões hindus
como o Jainismo e na Yoga de Patanjali, está presente no budismo e nas artes de muitos
povos germânicos.
Helena acreditava que a origem dos seres humanos de sua época era ligada a
Índia, porém a maioria dos indianos era e é negra, só que para os teosofistas os
indianos-ários eram brancos em tempos antigos, assim como acreditavam também
serem os primeiros egípcios. Acreditavam que os egípcios antigos deviam sua cultura
aos indianos, citando pesquisadores da época (Alfred R. Wallace e Robert Knox ), disse
que os crânios de múmias egípcias eram de tipo caucasiano. Há em Ísis sem véu, uma
suposta ligação ancestral entre os etíopes e os indianos que “se sua pele era de cor
menos escura do que a dos etíopes modernos, os próprios etíopes devem ter tido
outrora uma tez mais clara” (BLAVATSKY, 1995d, p.79).
José Barros (2013, p.181-185) explica muito bem a construção do tempo
histórico, sendo o tempo mítico, utilizado em genealogias das civilizações o de padrão
circular, com a ideia de ascensão e decadência dos povos. O autor destaca os mitos
indianos que estipulam Eras que modificam a realidade do universo, como o respirar
da divindade Brahma. Helena se inspirou no Rig Veda e nas teorias raciais da época,
que classificavam o fim de um povo a sua decadência moral ou a miscigenação com
outros povos. O melhor exemplo que temos disso foi Joseph Arthur de Gobineau, que
em Ensaio sobre a desigualdade das raças humanas, publicado em 1853, atribuiu a
miscigenação como o principal fator da decadência de uma civilização, e que isso
podia ser demonstrado pelo estudo dos crânios e de características morais e culturais.
Ao mesmo tempo em que acreditava que era inevitável a mistura de raças, e que em alguns casos algo de bom poderia surgir, mas havia o sacrifício da degeneração dosuperiores, desta forma tanto Gobineau como outros eruditos da época tentavam criar
listas de raças e sub-raças para classificar as humanidades (SOUZA, 2013, p. 24-28).
A teosofista também insinuou sua antipatia pelos judeus, chamando-os de
“problemáticas tribos perdidas de Israel” (Ibidem, p.73). Se pararmos para pensar um
pouco, observamos o grande destaque que Helena dava aos textos cabalísticos, então
como ela iria inferioriza-los? Isso fica mais claro quando examinamos o volume I de
Ísis sem Véu (1995a, p.230) onde ela atribuiu a Cabala aos indianos, explicando que o
rei Salomão se apossou desses conhecimentos, o que também explicaria melhor outra
afirmação que ela fez no volume III de A Doutrina Secreta (1998, p. 218) dizendo que os
judeus enganaram o mundo se apossando dos nomes das antigas tribos de Israel.
Em Ísis, deixou claro sua posição em relação os povos semitas, quando criticou
os cristãos de usarem o antigo testamento como base religiosa.
Estranha e infeliz escolha! Dentre todos os escritos sagrados das nações
básicas, oriundos do berço primitivo da Humanidade, o Cristianismo
escolheu para seu guia os registros e as escrituras nacionais do povo
menos espiritual talvez da família humana - o semita. Um ramo que
nunca foi capaz de desenvolver, a partir de seus numerosos idiomas,
uma língua capaz de encarnar as ideias do mundo moral e intelectual;
cuja forma de expressão e cuja inclinação mental jamais conseguiu se
elevar mais alto do que as figuras de linguagem puramente sensuais e
terrestres; cuja literatura nada deixou de original, nada que não foi
tomado do pensamento ariano; e cuja ciência e filosofia carecem
totalmente das nobres características que caracterizam os sistemas
altamente espirituais e metafísicos das raças indo-européias (jaféticas)
(BLAVATSKY, Ísis Sem Véu vol. IV. 1995d, p.77-78).
Em uma passagem de A Doutrina Secreta diz:
Os semitas, e especialmente os árabes, são arianos mais recentes,
espiritualmente degenerados e materialmente aperfeiçoados. A essa
categoria pertencem todos os judeus e árabes. Os primeiros
representam uma tribo descendente dos Chandalas da Índia - os ‘fora
de casta’, muitos deles ex-brâmanes, que buscaram refúgio na Caldéia,
na Cíndia e em Ária (Irã) (BLAVATSKY, A Doutrina Secreta vol. III,
1998, p.218).
Lúcia Helena, o ser humano mais inteligente que eu ouço. Grata por convida-la .
A professora é um manancial de sabedoria… e a voz dela dá uma paz!
Dr Lucia Helena é uma referência a ser seguida na filosofia, seus ensinamentos e a forma como aborda cada tema traz a luz ao ser que se aventura a compreender cada palavra dita. ❤ Minha admiração.
A professora Lúcia Helena Galvão é muito querida! Observem o início da entrevista: ela, super serena, neutra, observando toda a agitação de euforia ao seu redor. O entrevistador, em poucos minutos, se rende à harmonia estabelecida pelo tom de voz dela, sua postura delicada, porém firme, e a sintonia se estabelece, ao ponto dele falar tal como ela, serenos e pausados, encadeando os assuntos. Ao final, estão acelerando a fala para atender a tantas dúvidas e aproveitar o tempo. Amei a entrevista! Parabéns ao canal pela condução. Tive o privilégio de abraçar esta doçura de mulher em um evento em Brasília durante a apresentação teatral sobre HPB, escrita por ela. Gratidão a todos pela entrevista!
A convidada mais esperada de todos os tempos. Minha queridíssima professora
Lucia Helena Galvão é uma das melhores professoras de filosofia que já conheci. Nunca fui a mesma depois de ouvi-la. Me mudou e continua me moldando profundamente. Ademais, a professora me fez me interessar e estudar mais ainda filosofia. ❤
Propagadora da manipuladora mística Sociedade Teosófica (Luz de Lúcifer) através da sua afiliada brasileira: Nova Acrópole, Eubiose etc.
Vilela, vcs são demais, falar e convidar a profa.Lucia é muita coragem inteligente. "Sem medo de ser feliz". Tão de Parabéns!!!! IBest mesmo!!!!❤
Tive o prazer de assistir algumas aulas dela presencialmente na nova acrópole em Brasília, muito aprendizado.
Que privilégio poder ouvir a professora Lúcia Helena!!!
Vencemos! Que podcast, que aula! Professora Helena Lúcia Galvão tem de ser apreciada.
Hoje pela primeira vez tive oportunidade, de ouvir Lúcia Helena, aprendi que eu posso melhorar muito mais.