Um professor de filosofia me disse que Geist em alemão pode ser traduzido como espírito ou como mente pro português, e que ele considera mentalidade uma melhor tradução pro Geist, porque uma mentalidade é formada de várias mentes individuais, uma mentalidade é social.
Ontem tivemos uma aula sobre a fenomenologia do Espírito de Hegel, na pós-graduação. Experiência de leitura desgastante, mas profunda. As noções de "unidade", "totalidade" deixam-nos provocados.
@@claudiamariarodriguesdelim2578 Companheira, tem que encarar. Não há outra forma. Faça uma leitura imanente visando dar conta de toda obra. Concluindo, recomece com suas anotações e com auxílio (livro) de algum comentador.
Putz, eu não lembro o nome agora, mas tem um livro do Lukács que é um amontoado de textinhos e transcrições de debates em universidade que ele participou, num deles o tema é a filosofia hegeliana. E lá ele expõe a interpretação dele da fenomenologia do espírito, que na verdade a fenomenologia é a "estória" da consciência repetida 3 vezes, por é rememorada 3 vezes e esse texto ajuda muuuuito. Eu comecei a ler a fenomenologia com aquela noção de que a fenomenologia era como se fosse um "romance da consciência", como se fosse uma estória linear, mas isso é falso, o livro se repete 3 vezes. Outra coisa que ajuda muito é entender a motivação dele e, pra isso, eu recomendo ler A história universal de um ponto de vista cosmopolita, do kant. Eu só fui ler isso depois que li a fenomenologia e fiquei embasbacado com quão "kantiano" o hegel era, tudo que ele escreveu eram sobre problemas postos e imaginados pelo kant e fica muito evidente isso lendo esse textinho do kant ANTES da fenomenologia, então recomendo!
Lembrei! Estava errado sobre a localização do texto do lukács. O que eu mencionei sobre sua interpretação da fenomenologia foi dita na parte 3 do capítulo 4 do livro O Jovem Hegel. Mais precisamente na parte 'Esquema da estrutura da “Fenomenologia do Espírito” '.
"Se considerarmos a "Fenomenologia do espírito" deste ponto de vista, se entendermos que sua tarefa é dominar a experiência genérica de um indivíduo, entender sua estrutura não é tão difícil quanto parece à primeira vista. A história e o sistema aqui não divergem, mas estão em uma conexão metodológica estritamente necessária entre si. Agora precisamos entender por que, na "Fenomenologia", todo o caminho da história com necessidade metodológica deve ser concluído três vezes. Os momentos históricos são apresentados na "Fenomenologia" não arbitrariamente, mas em uma sequência histórica real, que reproduz o curso de todo o processo histórico três vezes. O fato é que - e isso deve ser enfatizado - tal repetição não é a vontade de Hegel e nem seu capricho, mas uma consequência necessária de sua tarefa metodológica. Antes de tudo, consideraremos de forma breve e abstrata os momentos mais gerais dessa divisão tripla, a fim de apresentar em mais detalhes seções separadas. Uma tripla repetição do curso da história significa apenas o fato de que o processo de dominar por um indivíduo a experiência patrimonial histórica da humanidade é dividida por Hegel em vários níveis. O ponto de partida, é claro, é a consciência natural e comum do indivíduo. Para ele, a sociedade em todas as suas formas é diretamente algo completamente dado, algo que existe independentemente dela. O indivíduo, desenvolvendo-se como indivíduo e passando da percepção direta da realidade objetiva à racionalidade, passa por todas as etapas da história humana. No entanto, ele ainda não passa por todas as etapas da história como uma história conhecida, mas apenas como uma sequência de diferentes destinos humanos. A conquista pela consciência individual da racionalidade agora consiste no fato de que o indivíduo aprende gradualmente a natureza real da sociedade e da história, percebendo-a como algo criado pelas pessoas. Assim, a consciência individual entra na segunda rodada de dominar a experiência genérica. Agora, ela conhece a história como história real, e a sociedade e seu desenvolvimento não são mais uma coisa morta ou um destino terrível, mas um produto da atividade, prática das próprias pessoas. Saber disso, porém, sendo apenas um resultado simples da primeira rodada, ainda estava vazio e abstrato. A consciência individual, que dessa maneira alcançou um conhecimento real da essência da sociedade e da história, deve, portanto, mais uma vez passar por todo o processo de desenvolvimento tribal. No segundo estágio, que também abrange toda a história, do início ao presente, temos diante de nós uma história real em sua integridade social concreta."
Adicionalmente, umas dicas pra entender a fenomenologia é: pular o prefácio, ler a introdução, o resto do livro e só depois ir pra ele. E uma dica esquemática: o hegel sempre, literalmente sempre, é redundante nos capítulos. Ele começa um capítulo dando um resumo do que vai tratar, desenvolve e depois faz um resumão mais rico no final. Mas isso nunca tá marcado no texto, então a chave é vc perceber quando ele começa o resumo inicial, o dessenvolvimento e o resumo final.
@@FilosofiaVermelha super! Soweit ich verstanden habe, machst du einen Master in Deutschland, oder? Könntest du vielleicht darüber sprechen? Ist es schwer einen Studienplatz zu erlangen? Ich überlege mir, eines Tages in Deutschland einen Master zu absolvieren. 😊😊
@@kierkegaard2010 Eigentlich habe ich das Masterstudium schon abgeschlossen. Ich bin nach Deutschland gezogen, um zu arbeiten, ich studiere hier noch nicht. Zuerst muss ich mich vom Masterstudium erholen (ich habe es erst letztes Jahr abgeschlossen), und danach, wenn ich mich motiviert fühle, fange ich mit der Promotion an:)
Realmente! Mas conheça tb meu canal do TH-cam e inscreva-se! Assim vc estará contribuindo para a existência de mais um canal de filosofia aqui no TH-cam th-cam.com/video/oQgFpm4AC7c/w-d-xo.html
Excelente. Conhecimento e conteúdo interessante e útil. Ótima exposição e didática. Mais. Comentário: Gosto deveras do tema "Critica Imanente" e penso que seja uma crítica por excelência ética! Sim? Parabéns e sucesso. Tenho dito. 🤭🤭🤭
Muito bom camarada, fui me lembrando de cada estilo de figura de todos os capítulos que eu tive a oportunidade de estudar com o Leonardo Vieira e com nossa querida Professora Italiana que me fugiu nome agora. Mas foi muito boa a visão que você passou, serve para todo mundo, quem conhece na pratica a apenas que ouviu falar de Hegel. Obrigado companheiro! Abraço aeh!
Eu não sei o pq, mas eu tive uma enorme facilidade de entender a Fenomenologia do Espírito. O que eu acho incrível nela é como ela sepulta o empirismo, cria bases para linhas de ciencias analíticas como marxismo, psicanalise e fenomenologia. Pra mim, é de uma pobreza alguém se dizer marxista e ignorar o conteúdo da obra hegeliana.
Muito bom, estou fazendo mestrado e seus videos estão me ajudando muito. Também tenho a intenção de um doutorado na Alemanha. Ainda preciso de muita aprendizagem.
O livro de Klaus Vieweg, na versão original tem 824 páginas. A versão em inglês tem apenas 448 páginas. Apesar de 336 páginas a menos, os reviews não mencionam essa diferença. A impressão é que é incompleta, mas me pergunto se não passa apenas de impressão.
Gostando muito deste seu canal. Uma honra estar inscrita. Sou grata pelos seus ensinamentos, referências. Às vezes, retomo alguns vídeos para melhor compreender. Grata.
Conheci o canal hoje e estou adorando, apesar de ter me deixado mais ansioso com o fato de que tenho muito pra estudar antes de ter domínio sobre esses métodos. Precisamos agir na realidade pra ontem, mas uma compreensão limitada dessa realidade pode trazer resultados catastróficos quando a ação erronea é posta em prática....
Valeu, Marlon! Tem razão, é preciso pensar bem antes de agir, senão isso pode nos levar às pseudo-atividades. Inclusive tem um vídeo sobre isso aqui no canal. Abraços!
@@FilosofiaVermelha Agradeço pela resposta! Estou me esforçando pr aestudar bastante, Meu m edo é apenas continuar no imobilismo. Há de se buscar um equilibrio, a própria teoria marxista nos traz o conceito de praxis, e estou me esforçando para aplicar isso na prática. Temos sorte de ter pessoas como você para nos ajudar nesse caminho tão tortuoso.Abraços, fique bem!
Já li muitos comentadores e materiais de apoio, mas o que tem funcionado pra mim é ler a Fenomenologia junto com o Roteiro do próprio Paulo Meneses. É basicamente um resumo, mas funciona para decifrar algumas passagens difíceis, ou acompanhar certinho o passo a passo da argumentação do Hegel.
Em 3:00 falou que Hegel tirou o título original na 2a Edição. Primeiro, desde a 1a Ed o título é o mesmo de 1807; 2o. Não houve uma 2a Ed publicada por Hegel. Um pequeno lapso que pode ter passado batido na edição do vídeo. Mas, se isso estiver equivocado, por favor indique uma fonte de consulta. Gosto de seus vídeos e os acompanho desde o início. Hoje reassisti a esse e notei o acima relatado
Vc poderia explicar a dialética negativa em Adorno? Tbm como curiosidade, vc pretende fazer vídeos sobre outros filosofos do idealismo alemão como Ficht e Schelling?
O significado de consciência, para Hegel, e neste vídeo, pode ser o do dicionário mesmo? Consciência -> sentimento ou conhecimento que permite ao ser humano vivenciar, experimentar ou compreender aspectos ou a totalidade de seu mundo interior.
Então, quando eu lanço algum episódio do podcast eu gravo tudo de novo, porque às vezes eu menciono algo sobre o "vídeo" ou sobre coisas que estão na "tela", e aí ficaria estranho ouvir isso num programa que é só áudio. Mas de fato seria bem mais fácil pra mim apenas extrair os áudios dos vídeos e subir pro podcast.
Bacana o video e o canal. Eu sempre tive dificuldade com a leitura de Hegel. Lembro da minha graduação e não obtive muito sucesso, muito porque não conhecia o desenvolvimento da filosofia clássica alemã como um todo, além do que não tive muito incentivo. Eu pensava que só conseguiria entender alguma coisa da fenomenologia se eu conseguisse fazer a ponte com a filosofia critica de Kant. Até hoje eu não sei bem em que medida a filosofia de kant é incorporada ou criticada no sistema de Hegel. Vida que segue, tive oportunidade de conhecer o pensamento de Marx mais a fundo, através da teoria critica e da ontologia do ser social de Luckacs. Fazendo um estudo de alguns dos manuscritos de Marx, inclusive aqueles com interlocução explicita com os hegelianos, consegui entender a "coisa" com muito mais clareza que na forma do idealismo de Hegel. Mas ai acabei perdendo o Hegel por que entre ele e Marx estavam uma série de outros autores, mais notadamente Feuerbach. Irei aproveitar sua sugestão para futuras tentativas de leitura de Hegel, insistindo na fenomenologia do espirito. Mas ainda assim me pergunto (e pergunto a você) se não haveria outras obras de Hegel em que ele estivesse preocupado em introduzir seu próprio pensamento em vista da historia da filosofia, com tradução em português ou inglês. Caso contrário, irei atrás de comentadores.
Obrigado pela explicação Glauber. Eu tenho algumas dúvidas: essa primeira experiência da consciência em Hegel, a experiência do que nos rodeia, tem alguma relação com a nossa incapacidade de conhecer a coisas em si kantiana? Ou Hegel esta nos dizendo que não há coisa em si, mas simplesmente uma verdade para a consciência no instante em que experiencio algo?
Marx dizia que o segredo da filosofia de Hegel está na Fenomenologia do Espírito. De fato é uma obra difícil. Para mim, a mais difícil de Hegel. Parabéns pelo trabalho!
Você sabe me responder se o livro "compreender hegel" é bom para quem nunca teve contato com hegel e filosofia de maneira séria? Eu li esse livro e gostei.
Eu li A dialética de Hegel de Hans Georg Gadamer. Eu quero saber si Hegel é um idealista porque de acordo com um autor chamado Antonio Escohotado, ele não é idealista.
Excelente conteúdo. Esse canal cumpre um papel sui generis no TH-cam. Parabéns! Talvez um tema de vídeo interessante seria sobre o método de pesquisa e estudo que você utiliza para entender essas obras mais complexas que poucos marxistas se atrevem a aprofundar
Glauber, certa vez eu vi uma postagem sua sobre a questão da leitura de Hegel e os idiomas. Você havia dito que no inglês é mais fácil de se ler. A minha dúvida é: Você já chegou a ler Hegel direto no alemão? Se sim, acha mais fácil ler no alemão ou no inglês? Tô querendo me introduzir, no entanto, vejo que muitos falam que as particularidades da língua portuguesa complicam mais a linguagem hegeliana nas suas traduções e estou querendo saber se numa língua estrangeira seria melhor.
Olá, Eduardo! Eu leio Hegel apenas em alemão, e como mencionei no vídeo, há comentadores que afirmam que Hegel é mais fácil em seu idioma original do que traduzido. Eu acho inglês mais fácil enquanto idioma, de forma geral, mas não para ler Hegel. Agora, pode ser que alguma tradução de Hegel seja mais fácil que outra, aí tem que analisar caso a caso.
Tudo que ouço a respeito dessas curiosidades ,eu em algum momento já questionei. O que isto significa ,pelo fato de que estes assuntos são pouco divulgado ,mas parece que sempre eu conheço o assunto.?
Excelente vídeo, estava esperando por ele. Vou comprar a Fenomenologia e a obra do Ralf Ludwig junto nesse mês, deve-se ler as duas em paralelo ou termino primeiro o comentador e depois vou pra Fenomenologia? Abraço grande trabalho camarada
Valeu, camarada! Eu acho legal fazer o seguinte, primeiro ler a obra do Ralf Ludwig uma vez só, do início ao fim, pra ter uma visão geral da fenomenologia. Depois ler as duas em paralelo, capítulo por capítulo. Tipo, ler um capítulo do Ralf, um capítulo do Hegel, o próximo do Ralf, o próximo do Hegel, e ir alternando assim.
olá, professor! eu tenho interesse em estudar Hegel, mas queria saber se é necessário anteriormente buscar conhecer mais as obras de outros filósofos como Platão, Aistóteles, Kant etc antes de estuda-lo. Se sim, quais obras você indicaria para eu ter uma base antes de adentrar em seu pensamento?
Caro, eu só pediria que os livros indicados nos seus vídeos fossem colocados também nos comentários. Assim, ficaria mais fácil procurá-los. Um abraço e obrigado.
Eu li uma das obras do Hegel.... não é fácil. Tem que ler e reler e ainda por cima precisa pegar tutela de quem manja do sujeito. A mesma coisa vale para o Heidegger.
Hegel escreve, sim, "Deus está morto" como uma expressão que representaria a consciência infeliz. A expressão, em Hegel, é de caráter lamurioso e não afirmador como em Nietzsche, a consciência infeliz lamenta que "Deus está morto" porque ela reconhece seu caráter cindido como uma perda, a dor de não fazer parte de um "todo" (deus). O espírito supera essa infelicidade porque ele admite que a cisão é necessária para o reconhecimento, é o sacrifício de Deus que permite a comunidade, o espírito conhece sua verdade "em seu dilaceramento", escreve o véio.
Esclarecimento sobre a Fenomenologia do Espírito por um especialista e crítico de Hegel, o filósofo alemão Lorenz Puntel, veja www.faje.edu.br/periodicos/index.php/Sintese/article/view/77
Glauber, o livro "Três estudos sobre Hegel" de Adorno ajuda compreender Hegel? Comprei esse livro há um tempo atrás, porém fiquei com um pouco de receio de ser "contaminado" pelo caráter subjetivista da dialética negativa de Adorno, pois confesso ter criado um certo preconceito com Adorno depois de ter lido "O Poder da Ideologia", que Mészaros meio que bota o pobre do Adorno do avesso...
15:00 Tem muita gente da filosofia analítica que é extremamente arrogante. Acham que tudo que foge à sua área de especialidade é baboseira e sem sentido.
Um professor de filosofia me disse que Geist em alemão pode ser traduzido como espírito ou como mente pro português, e que ele considera mentalidade uma melhor tradução pro Geist, porque uma mentalidade é formada de várias mentes individuais, uma mentalidade é social.
Ótimo conceito
Penso que essa compreensão desse conceito, na crítica a Hegel, faz uma grande diferença na abordagem de Marx a Hegel.
Nunca vou cansar de ver e rever seus vídeos
Eu também não me canso!
Pelo o que eu vi, em 2022 saiu uma tradução para o português do "Introdução à Dialética" do Adorno pela editora UNESP!
Que achado esse canal, maratonando! Já se tornou um dos meus favoritos do TH-cam.
Valeu, Gabriel!!
Sim, o cara é fera!
Esse rapaz explica excepcionalmente bem.
Obrigado pela aula professor. Sr consegue transmitir muito bem o conhecimento. Valeu.
Amigo... essa foi A Explicação. Puta que pariu! Parabéns... e olha q foi breve e superficial, imagina uma aula de 1h30min, seloko
Ontem tivemos uma aula sobre a fenomenologia do Espírito de Hegel, na pós-graduação. Experiência de leitura desgastante, mas profunda. As noções de "unidade", "totalidade" deixam-nos provocados.
Sempre elucidativo! Sou muito fã do canal
Que maravilhoso! Parece a descrição da consciência passando por um processo psicanalítico
Eu sou formada em História e tenho um livro de Hegel que nunca consegui ler. Muito difícil de entender. E eu tenho problema para me concentrar.
@@claudiamariarodriguesdelim2578 Companheira, tem que encarar. Não há outra forma. Faça uma leitura imanente visando dar conta de toda obra. Concluindo, recomece com suas anotações e com auxílio (livro) de algum comentador.
Essa abertura de filosofia vermelha é a melhor
Putz, eu não lembro o nome agora, mas tem um livro do Lukács que é um amontoado de textinhos e transcrições de debates em universidade que ele participou, num deles o tema é a filosofia hegeliana. E lá ele expõe a interpretação dele da fenomenologia do espírito, que na verdade a fenomenologia é a "estória" da consciência repetida 3 vezes, por é rememorada 3 vezes e esse texto ajuda muuuuito.
Eu comecei a ler a fenomenologia com aquela noção de que a fenomenologia era como se fosse um "romance da consciência", como se fosse uma estória linear, mas isso é falso, o livro se repete 3 vezes.
Outra coisa que ajuda muito é entender a motivação dele e, pra isso, eu recomendo ler A história universal de um ponto de vista cosmopolita, do kant. Eu só fui ler isso depois que li a fenomenologia e fiquei embasbacado com quão "kantiano" o hegel era, tudo que ele escreveu eram sobre problemas postos e imaginados pelo kant e fica muito evidente isso lendo esse textinho do kant ANTES da fenomenologia, então recomendo!
Lembrei! Estava errado sobre a localização do texto do lukács. O que eu mencionei sobre sua interpretação da fenomenologia foi dita na parte 3 do capítulo 4 do livro O Jovem Hegel. Mais precisamente na parte 'Esquema da estrutura da “Fenomenologia do Espírito” '.
"Se considerarmos a "Fenomenologia do espírito" deste ponto de vista, se
entendermos que sua tarefa é dominar a experiência genérica de um
indivíduo, entender sua estrutura não é tão difícil quanto parece à primeira
vista. A história e o sistema aqui não divergem, mas estão em uma conexão
metodológica estritamente necessária entre si.
Agora precisamos entender por que, na "Fenomenologia", todo o
caminho da história com necessidade metodológica deve ser concluído três
vezes. Os momentos históricos são apresentados na "Fenomenologia" não
arbitrariamente, mas em uma sequência histórica real, que reproduz o curso
de todo o processo histórico três vezes. O fato é que - e isso deve ser
enfatizado - tal repetição não é a vontade de Hegel e nem seu capricho, mas
uma consequência necessária de sua tarefa metodológica.
Antes de tudo, consideraremos de forma breve e abstrata os momentos
mais gerais dessa divisão tripla, a fim de apresentar em mais detalhes seções
separadas. Uma tripla repetição do curso da história significa apenas o fato
de que o processo de dominar por um indivíduo a experiência patrimonial
histórica da humanidade é dividida por Hegel em vários níveis.
O ponto de partida, é claro, é a consciência natural e comum do
indivíduo. Para ele, a sociedade em todas as suas formas é diretamente algo
completamente dado, algo que existe independentemente dela. O indivíduo,
desenvolvendo-se como indivíduo e passando da percepção direta da
realidade objetiva à racionalidade, passa por todas as etapas da história
humana. No entanto, ele ainda não passa por todas as etapas da história
como uma história conhecida, mas apenas como uma sequência de
diferentes destinos humanos. A conquista pela consciência individual da
racionalidade agora consiste no fato de que o indivíduo aprende
gradualmente a natureza real da sociedade e da história, percebendo-a
como algo criado pelas pessoas.
Assim, a consciência individual entra na segunda rodada de dominar a
experiência genérica. Agora, ela conhece a história como história real, e a
sociedade e seu desenvolvimento não são mais uma coisa morta ou um
destino terrível, mas um produto da atividade, prática das próprias pessoas.
Saber disso, porém, sendo apenas um resultado simples da primeira rodada,
ainda estava vazio e abstrato. A consciência individual, que dessa maneira
alcançou um conhecimento real da essência da sociedade e da história,
deve, portanto, mais uma vez passar por todo o processo de
desenvolvimento tribal. No segundo estágio, que também abrange toda a
história, do início ao presente, temos diante de nós uma história real em sua
integridade social concreta."
Adicionalmente, umas dicas pra entender a fenomenologia é: pular o prefácio, ler a introdução, o resto do livro e só depois ir pra ele.
E uma dica esquemática: o hegel sempre, literalmente sempre, é redundante nos capítulos. Ele começa um capítulo dando um resumo do que vai tratar, desenvolve e depois faz um resumão mais rico no final. Mas isso nunca tá marcado no texto, então a chave é vc perceber quando ele começa o resumo inicial, o dessenvolvimento e o resumo final.
ESPETACULAR CONTRIBUIÇÃO, muito obrigado pela Conferência!
Schopenhauer discordaria de você. Hegel não era kantiano.
Ich freue mich, eine allgemeinverständliche Erklärung der Philosophie Hegels gefunden zu haben. Ich interessiere mich sehr für das Thema 😊
Danke für den netten Kommentar! Bald werden wir mehr Videos über dieses Thema veröffentlichen :)
@@FilosofiaVermelha super! Soweit ich verstanden habe, machst du einen Master in Deutschland, oder? Könntest du vielleicht darüber sprechen? Ist es schwer einen Studienplatz zu erlangen? Ich überlege mir, eines Tages in Deutschland einen Master zu absolvieren. 😊😊
@@kierkegaard2010 Eigentlich habe ich das Masterstudium schon abgeschlossen. Ich bin nach Deutschland gezogen, um zu arbeiten, ich studiere hier noch nicht. Zuerst muss ich mich vom Masterstudium erholen (ich habe es erst letztes Jahr abgeschlossen), und danach, wenn ich mich motiviert fühle, fange ich mit der Promotion an:)
@@FilosofiaVermelha Verstanden! Danke! Ich habe eben deinen Kurs auf Udemy gekauft. Bin gespannt =)
Estava esperando por esse vídeo, camarada ✊🏻✊🏻🔥
Valeu, camarada! Aí está! :D
Realmente! Mas conheça tb meu canal do TH-cam e inscreva-se! Assim vc estará contribuindo para a existência de mais um canal de filosofia aqui no TH-cam th-cam.com/video/oQgFpm4AC7c/w-d-xo.html
Cara você explica muito bem, parabens!! Abraços..
Valeu, Marcelo! ✊🏼✊🏼✊🏼
Excelente. Conhecimento e conteúdo interessante e útil. Ótima exposição e didática. Mais.
Comentário:
Gosto deveras do tema "Critica Imanente" e penso que seja uma crítica por excelência ética! Sim?
Parabéns e sucesso.
Tenho dito.
🤭🤭🤭
Bela explicação, prof. Valeu!!
Seus vídeos, não deixam nada a desejar. Quisera eu saber alemão. Sou um admirador dos escritos de Nietzsche. Sou graduando de filosofia.
Obrigada pelas dicas de bibliografia.
À disposição, Roxana!
Vídeo maravilhoso. Obrigado por apresentar alguns "macetes" para entender Hegel.
Vc é o máximo é muito claro
Glauber, faz um curso no Udemy sobre a dialética hegeliana, ficaria muito feliz hehehe
Muito bom camarada, fui me lembrando de cada estilo de figura de todos os capítulos que eu tive a oportunidade de estudar com o Leonardo Vieira e com nossa querida Professora Italiana que me fugiu nome agora. Mas foi muito boa a visão que você passou, serve para todo mundo, quem conhece na pratica a apenas que ouviu falar de Hegel.
Obrigado companheiro! Abraço aeh!
Eu não sei o pq, mas eu tive uma enorme facilidade de entender a Fenomenologia do Espírito. O que eu acho incrível nela é como ela sepulta o empirismo, cria bases para linhas de ciencias analíticas como marxismo, psicanalise e fenomenologia. Pra mim, é de uma pobreza alguém se dizer marxista e ignorar o conteúdo da obra hegeliana.
recomendação que me ajuda muito é o professor Gregory Sadler com a série Half Hour Hegel, vídeos de 30 minutos para cada 2-3 parágrafos.
Muito interessante as abordagem oferecida
Muito bom, estou fazendo mestrado e seus videos estão me ajudando muito. Também tenho a intenção de um doutorado na Alemanha. Ainda preciso de muita aprendizagem.
th-cam.com/video/DGMay1kwETA/w-d-xo.html
Muito boa explicação a sua!!!
Parabéns pela clareza🙌🙌🏾
Valeu demais por tornar acessível o conhecimento filosófico!
O livro de Klaus Vieweg, na versão original tem 824 páginas. A versão em inglês tem apenas 448 páginas. Apesar de 336 páginas a menos, os reviews não mencionam essa diferença. A impressão é que é incompleta, mas me pergunto se não passa apenas de impressão.
Gostando muito deste seu canal. Uma honra estar inscrita. Sou grata pelos seus ensinamentos, referências. Às vezes, retomo alguns vídeos para melhor compreender. Grata.
Você poderia gravar algo sobre o slavoj žižek? Gosto bastante do trabalho dele e de seus documentários.
Mano, seu canal vale ouro!! Que grande descoberta!
Muito bom, estou começando a me interessar por filosofia e gostei muito das indicações dos livros para acompanhar a obra
Cara, faz um tour por sua estante aí ao fundo.
Mostrando quais são essas coleções para que nós possamos adquirir, caso for em português ou não.
Conheci o canal hoje e estou adorando, apesar de ter me deixado mais ansioso com o fato de que tenho muito pra estudar antes de ter domínio sobre esses métodos. Precisamos agir na realidade pra ontem, mas uma compreensão limitada dessa realidade pode trazer resultados catastróficos quando a ação erronea é posta em prática....
Valeu, Marlon! Tem razão, é preciso pensar bem antes de agir, senão isso pode nos levar às pseudo-atividades. Inclusive tem um vídeo sobre isso aqui no canal. Abraços!
@@FilosofiaVermelha Agradeço pela resposta! Estou me esforçando pr aestudar bastante, Meu m edo é apenas continuar no imobilismo. Há de se buscar um equilibrio, a própria teoria marxista nos traz o conceito de praxis, e estou me esforçando para aplicar isso na prática. Temos sorte de ter pessoas como você para nos ajudar nesse caminho tão tortuoso.Abraços, fique bem!
Já li muitos comentadores e materiais de apoio, mas o que tem funcionado pra mim é ler a Fenomenologia junto com o Roteiro do próprio Paulo Meneses. É basicamente um resumo, mas funciona para decifrar algumas passagens difíceis, ou acompanhar certinho o passo a passo da argumentação do Hegel.
Em 3:00 falou que Hegel tirou o título original na 2a Edição. Primeiro, desde a 1a Ed o título é o mesmo de 1807; 2o. Não houve uma 2a Ed publicada por Hegel. Um pequeno lapso que pode ter passado batido na edição do vídeo. Mas, se isso estiver equivocado, por favor indique uma fonte de consulta. Gosto de seus vídeos e os acompanho desde o início. Hoje reassisti a esse e notei o acima relatado
Que vídeo excelente!
Obrigado.
Tudo muito bom!
Ótimo vídeo. Seria interessante comentários dos capítulos.
Vc poderia explicar a dialética negativa em Adorno? Tbm como curiosidade, vc pretende fazer vídeos sobre outros filosofos do idealismo alemão como Ficht e Schelling?
como que escreve ciencia da experiencia da consciencia, Glauber? No google tradutor saiu diferente:
Wissenschaft der Bewusstseinserfahrung
Impressionante como você consegue explicar didaticamente até conceitos complexos.
Muito bom camarada
Valeu, camarada!!
Vc poderia fazer um vídeo sobre Che e a revolução cubano?
Lhe sugiro a estudar a escola Yogachara do budismo tibetano.
Obrigado!
Poderia fazer uma vídeo de dicas, sobre Kant?
Sou novo aqui no canal. Amei o conteúdo! ❤️
Valeu, Victor!
O significado de consciência, para Hegel, e neste vídeo, pode ser o do dicionário mesmo?
Consciência -> sentimento ou conhecimento que permite ao ser humano vivenciar, experimentar ou compreender aspectos ou a totalidade de seu mundo interior.
Camarada, upe todos os episódios no Spotify
Então, quando eu lanço algum episódio do podcast eu gravo tudo de novo, porque às vezes eu menciono algo sobre o "vídeo" ou sobre coisas que estão na "tela", e aí ficaria estranho ouvir isso num programa que é só áudio. Mas de fato seria bem mais fácil pra mim apenas extrair os áudios dos vídeos e subir pro podcast.
Muito didática suas explicações Glauber. 🤘🤘🤘
Muito obrigado por tão valiosas recomendações!
Muito agradecida !
Bacana o video e o canal. Eu sempre tive dificuldade com a leitura de Hegel. Lembro da minha graduação e não obtive muito sucesso, muito porque não conhecia o desenvolvimento da filosofia clássica alemã como um todo, além do que não tive muito incentivo. Eu pensava que só conseguiria entender alguma coisa da fenomenologia se eu conseguisse fazer a ponte com a filosofia critica de Kant. Até hoje eu não sei bem em que medida a filosofia de kant é incorporada ou criticada no sistema de Hegel. Vida que segue, tive oportunidade de conhecer o pensamento de Marx mais a fundo, através da teoria critica e da ontologia do ser social de Luckacs. Fazendo um estudo de alguns dos manuscritos de Marx, inclusive aqueles com interlocução explicita com os hegelianos, consegui entender a "coisa" com muito mais clareza que na forma do idealismo de Hegel. Mas ai acabei perdendo o Hegel por que entre ele e Marx estavam uma série de outros autores, mais notadamente Feuerbach. Irei aproveitar sua sugestão para futuras tentativas de leitura de Hegel, insistindo na fenomenologia do espirito. Mas ainda assim me pergunto (e pergunto a você) se não haveria outras obras de Hegel em que ele estivesse preocupado em introduzir seu próprio pensamento em vista da historia da filosofia, com tradução em português ou inglês. Caso contrário, irei atrás de comentadores.
Obrigado pela explicação Glauber. Eu tenho algumas dúvidas: essa primeira experiência da consciência em Hegel, a experiência do que nos rodeia, tem alguma relação com a nossa incapacidade de conhecer a coisas em si kantiana? Ou Hegel esta nos dizendo que não há coisa em si, mas simplesmente uma verdade para a consciência no instante em que experiencio algo?
Taide, tem possibilidade de falar da obra de Sartre, O ser e o nada
Fantástico essa explicação da consciência. Consciência e pensamento tem o mesmo significado?
queria indicações pra uma ajuda na leitura de hege a e fenomenologia
Marx dizia que o segredo da filosofia de Hegel está na Fenomenologia do Espírito. De fato é uma obra difícil. Para mim, a mais difícil de Hegel.
Parabéns pelo trabalho!
Estou lendo a FE tbm, tem interesse em fazer um grupo de estudos da obra?
Você sabe me responder se o livro "compreender hegel" é bom para quem nunca teve contato com hegel e filosofia de maneira séria? Eu li esse livro e gostei.
Ótimo vídeo, Glauber!
Salve camarada Glauber. A única biografia de Hegel que li foi bem suscinta: "Hegel em 90 minutos" de Paul Stratern (Jorge Zahar Editor).
O que você acha de Para Ler A Fenomenologia do Espírito?
Bom dia
Eu li A dialética de Hegel de Hans Georg Gadamer. Eu quero saber si Hegel é um idealista porque de acordo com um autor chamado Antonio Escohotado, ele não é idealista.
Ou seja : "Renovar o entendimento" que nos foi apresentado pela sociedade.
Sempre achei isso : "O espírito é a nossa auto-consciência".
Boa noite🖐️
Como conceber um universo após uma extinção total da espécie humana ?
Eu entendo o espírito como consciÊncia coletiva. Será isso?
Muito bom esse vídeo.
Excelente conteúdo. Esse canal cumpre um papel sui generis no TH-cam. Parabéns! Talvez um tema de vídeo interessante seria sobre o método de pesquisa e estudo que você utiliza para entender essas obras mais complexas que poucos marxistas se atrevem a aprofundar
Glauber, certa vez eu vi uma postagem sua sobre a questão da leitura de Hegel e os idiomas. Você havia dito que no inglês é mais fácil de se ler. A minha dúvida é: Você já chegou a ler Hegel direto no alemão? Se sim, acha mais fácil ler no alemão ou no inglês? Tô querendo me introduzir, no entanto, vejo que muitos falam que as particularidades da língua portuguesa complicam mais a linguagem hegeliana nas suas traduções e estou querendo saber se numa língua estrangeira seria melhor.
Olá, Eduardo! Eu leio Hegel apenas em alemão, e como mencionei no vídeo, há comentadores que afirmam que Hegel é mais fácil em seu idioma original do que traduzido. Eu acho inglês mais fácil enquanto idioma, de forma geral, mas não para ler Hegel. Agora, pode ser que alguma tradução de Hegel seja mais fácil que outra, aí tem que analisar caso a caso.
@@FilosofiaVermelha Para se introduzir em Hegel, então, você recomenda ler pelo português mesmo?
@@eduardoduarte3457 Sim, a tradução em português é boa. A gente menciona o alemão só para os casos em que for possível, mas não sendo, tá ok tbm.
Entendi, muito obrigado!
muito bom!
Muito bom!!!
Faltou você falar quais obras Hegel estava lendo na época da concepção de Fenomenologia do Espírito.
Um abraço.
Tudo que ouço a respeito dessas curiosidades ,eu em algum momento já questionei. O que isto significa ,pelo fato de que estes assuntos são pouco divulgado ,mas parece que sempre eu conheço o assunto.?
nao consegui achar o do adorno
Apenas uma sugestão ( caso ache necessário) coloque os nomes dos livros e autores que você indica no início do vídeo. Sucesso!!!!
Que canal!!!
Excelente vídeo, estava esperando por ele. Vou comprar a Fenomenologia e a obra do Ralf Ludwig junto nesse mês, deve-se ler as duas em paralelo ou termino primeiro o comentador e depois vou pra Fenomenologia?
Abraço grande trabalho camarada
Valeu, camarada! Eu acho legal fazer o seguinte, primeiro ler a obra do Ralf Ludwig uma vez só, do início ao fim, pra ter uma visão geral da fenomenologia. Depois ler as duas em paralelo, capítulo por capítulo. Tipo, ler um capítulo do Ralf, um capítulo do Hegel, o próximo do Ralf, o próximo do Hegel, e ir alternando assim.
@@FilosofiaVermelha obrigado!!
olá, professor! eu tenho interesse em estudar Hegel, mas queria saber se é necessário anteriormente buscar conhecer mais as obras de outros filósofos como Platão, Aistóteles, Kant etc antes de estuda-lo. Se sim, quais obras você indicaria para eu ter uma base antes de adentrar em seu pensamento?
O que está escrito na sua camisa português
É uma frase atribuída a Sócrates: "Tudo o que sei é que nada sei".
Caro, eu só pediria que os livros indicados nos seus vídeos fossem colocados também nos comentários. Assim, ficaria mais fácil procurá-los. Um abraço e obrigado.
Pode colocar por escrito a bibliografia apresentada?
Eu li uma das obras do Hegel.... não é fácil. Tem que ler e reler e ainda por cima precisa pegar tutela de quem manja do sujeito. A mesma coisa vale para o Heidegger.
🔥
O que Marx pensava sobre a fenomenologia do espírito?
Hegel foi o primeiro a dizer que "Deus está morto", ou foi Schoppenhauer?
Não sei, alguém me ajuda.
Greg, pergunta aleatória: você disse que estuda psicologia, já estudou ou leu Jung?
@@trajano5812 já.
Um dos maiores intelectuais do século passado
Deus está morto foi nietzsche
Hegel escreve, sim, "Deus está morto" como uma expressão que representaria a consciência infeliz. A expressão, em Hegel, é de caráter lamurioso e não afirmador como em Nietzsche, a consciência infeliz lamenta que "Deus está morto" porque ela reconhece seu caráter cindido como uma perda, a dor de não fazer parte de um "todo" (deus). O espírito supera essa infelicidade porque ele admite que a cisão é necessária para o reconhecimento, é o sacrifício de Deus que permite a comunidade, o espírito conhece sua verdade "em seu dilaceramento", escreve o véio.
@@pdrumond9606 brigado, eu realmente não conhecia
Esclarecimento sobre a Fenomenologia do Espírito por um especialista e crítico de Hegel, o filósofo alemão Lorenz Puntel, veja www.faje.edu.br/periodicos/index.php/Sintese/article/view/77
Glauber, o livro "Três estudos sobre Hegel" de Adorno ajuda compreender Hegel? Comprei esse livro há um tempo atrás, porém fiquei com um pouco de receio de ser "contaminado" pelo caráter subjetivista da dialética negativa de Adorno, pois confesso ter criado um certo preconceito com Adorno depois de ter lido "O Poder da Ideologia", que Mészaros meio que bota o pobre do Adorno do avesso...
A energia escura ê o espírito da matéria.
Fiquei curioso no início e você terminou o vídeo sem citar nenhuma.
Excelente, explicação. Você manda bem demais.
Professor, o que senhor acha dos comentários do Charles Taylor à obra de Hegel?
Abraços.
Está provado q só é possível filosofar em Alemão (CV).
A investigação dialética é "escutar o objeto epistêmico".
Esse camarada é parecido com o ator José Wilker
15:00 Tem muita gente da filosofia analítica que é extremamente arrogante. Acham que tudo que foge à sua área de especialidade é baboseira e sem sentido.
Sim, muitos simplesmente nem tentam interagir com autores e obras da "Filosofia Continental".