Eu achava q abominava os socialistas, e descobri q estava errado, apesar de eu ainda não concordar com o socialismo, eu descobri q na verdade quem eu abomino são os os stalinistas
@@homemmacaco2084 Eu creio que as experiências socialistas são um ponto bastante relevante para as pessoas não concordarem. As pessoas olham e pensam: "Se o socialismo real é isso aí, é melhor ficar como está". A minoria vai discordar por questões intelectuais como por exemplo, concordar com a teoria moderna do preço e rejeitar a visão de Marx sobre valor. Isso é normalmente mais para estudantes de economia. O grosso da população não quer saber dessas coisas.
@@homemmacaco2084 O que tem de contrarrevolucionário em defender a Coreia? Vejo a defesa da Coreia mais como uma defesa anti-imperialista que uma defesa de transição ao socialismo. Acredito que falta um debate marxista sério sobre as alternativas para a Coreia dentro do contexto internacional em que o país está inserido. Quanto a posições contrarrevolucionárias no âmbito internacional, o PSTU faz um grande desserviço nesse sentido, muitas vezes repete o discurso liberal da mídia ou inclusive apoia revoluções coloridas (por exemplo, durante os últimos protestos opositores em Cuba). E isso não é necessariamente devido ao trotskismo, existem outros movimentos trotskistas (como o Esquerda Marxista) que não agem da mesma forma.
@@guilherme_de_souza Coreia não é defensora do Socialismo, que socialismo é esse que tem uma elite economica que vive da extração de mais valia da população de fora da capital ? Coreia é um país semelhante a Arabia Saudita com uma monarquia absolutista com intenso culto de personalidade em torno de Kim Il-sung e sua família.
E isso porque ele é o mais inteligente e honesto dos ML, Ian Neves e Gustavo Gaiofato por outro lado iriam ter um treco na primeira frase, duas criancinhas mimadas.
Victor Serge foi o primeiro autor de esquerda que li, deveria ter 11 anos mais ou menos. Era do meu irmão que na epoca ja frequentava a universidade. Ele e alguns colegas iam la em casa discutir politica e eu ficava ouvindo aquilo. Foi ai que ouvi pela primeira vez de Stalin e Trotsky.
@Jose Santos Ao contrário dos outros dois comentadores do que você escreveu, não vou duvidar de sua história, por ter começado a ler livros tão complexos com apenas 11 anos de idade. De minha parte, por exemplo, comecei a me interessar por Ciências Humanas e Filosofia antes de completar 15 anos de idade, quando deixei de lado as resistas em quadrinhos e o videogame e mergulhei de cabeça nos livros. Hoje tenho 36 anos, completados em 15 de agosto. Resultado: nesses mais de vinte anos a coisa que mais comprei na vida foi livro e mais livro. Tenho em minha casa uma biblioteca de 12 mil livros, entre os quais, as obras completas de Marx e Engels, algumas no original em alemão e outras em inglês e francês, idiomas que razoavelmente domino.
@@mauriciopiresnatorp9419 Pois é, existe pessoas que acham que todas as familias são iguais. Nunca faltou livros em casa. Meu pai foi professor assim como meus irmãos. Discutia-se politica todas as refeições (para desgosto de minha mãe!), mas nunca futebol.. Só não me formei em História, Ciências Politicas ou Sociologia por falta de mercado de trabalho. Quanto à biblioteca tinhamos muitos romances (só classicos) e livros de Historia. Meu irmão quando na faculdade vinha carregado de livros de autores de esquerda. Foi ai que passei a conhecer um pouco deles embora não seja conhecedor profundo de nenhum. Me viro bem em ingles e francês. Abraços
Pois é, os caras acham que todo mundo é um completo imbecil, não pode haver gente que já leu esses livros desde nova ou que já leu milhares de livros, como o camarada aí acima diz que leu, a inveja é uma merda mesmo.
Estou a ler as obras de Rosdolsky e Rubin, bem como outras de economia, em especial do economista Wilson Cano. Realmente são obras preciosas que todo estudioso do Marxismo deve conhecer e ler.
Gustavo, queria usar este espaço pra sugerir um assunto que pra você deve igual falar da última partida de futebol. Cheguei até você por acaso por sua resenha sobre o livro do Harari, que eu tinha acabado de ler, adorado,mas também fiquei satisfeito com sua resenha crítica. Vou transcrever um trecho do último livro de Jesse Souza, que bota os marxistas num saco que acho que você não vai gostar e terá algo a dizer. Como eh livro fresco de um autor de sucesso, uma resenha poderia ganhar alcance. Confesso que a argumentaçao do Jesse nesse livro eh bem sagaz, já começa o livro batendo forte e mortalmente na ideia de lugar de fala e depois no racismo estrutural, pra então desenhar algo que se pareça minimamente com uma estrutura. Então vamos lá: " se refletirmos bem, veremos que, no fundo, a acumulação de riqueza tende a ser motivada, antes de tudo, pela nossa necessidade de reconhecimento e de distinção social positiva em relação aos outros, ou seja, de assegurar a sensação de que somos superiores e melhores que os outros. Assim, o dinheiro e a riqueza, que proporcionam esse sentimento, atendem a uma necessidade moral. Normalmente, quando nos referimos a "economia", "necessidades econômicas", "mercado", etc., Estamos simplesmente falando de necessidades morais que foram petrificadas e " se esqueceram de sua gênese" para fins de simplificação ou manipulação. [...] Também o marxismo tradicional tende a transpor para o comportamento das classes sociais o mesmo economicismo redutor que o liberalismo aplica ao indivíduo. Assim, a classe trabalhadora é reduzida ao seu aspecto instrumental e produtivista, o que permite que seus supostos interesses "de classe" sejam deduzidos externamente pelo intelectual ou pelo partido que alegam representar seu lugar de fala. Todavia, mesmo grandes historiadores influenciados pelo marxismo como E P Thompson e Barrington Moore mostraram de modo convivente que as bases motivacionais da revolta da própria classe trabalhadora e de sua resistencia organizada estavam associadas, desde sempre, à percepção de que expectativas morais ligadas à noção de honra haviam sido violadas"
O curioso é que essa noçao redutora de moral é demolida por autores como Nietzsche. O que existe de forma efetiva sao as relaçoes de poder, a relaçao de infraestrutura-superestrutura de forma dialetica (bloco historico)
Olá Gustavo! Embora vc tenha explicado o papel do Stalinismo no extermínio dos estudiosos Marxistas. Não está claro para mim o motivo ou o temor de Stalin em relação aos Marxistas soviéticos. Vc poderia expor os motivos que Stalin tinha para perseguir e exterminar os estudiosos do Marxismo. PS: Outro dia, vi um vídeo do "Economista" Elias Jabour que, respondendo a uma crítica do assassinato de Trotsky a mando de Stalin, disse: "Pena que não matou antes."
Gustavo, caberia um vídeo da série indicando livros do novo volume de Comunistas contra Stalin do Broué? O timing é bom já que vai ser o próximo lançamento da Sundermann e vê se arruma um cupom de desconto pra gente kk ótimo vídeo e didática excelente como sempre. Abraço
O problema de acabar com instrutores que falta este pessoal fez sou formado em filosofia e sempre gostei de ler inclusive Marx antes de me graduar e sendo filho de professores aprendi que a informação é mais que a opinião que é falha e seus videos me ajudam a entender sobre Marx e de como ele foi deturpado e hoje em dia com o Brasil para lerdos e o ministro (sinistro) da educação (evangelico bandido e ignorante) acentua a ignorância sobre Marx e outros filosofos que são discriminado pelo chamado cidadão de bem (uma versão de nazistas dos tropicos). Muito obrigado pela ajuda para entender Marx.
Bom trabalho! Só uma observação: Alfred Marshall, o economista inglês, é diferente do George Marshall, secretário de Estado ianque da reconstrução da Europa ocidental no pós-guerra
Sei que os temas são complexos e demandam tempo, mas só tenho meu horário de almoço pra acompanhar os vídeos, faz uma força e posta um ou outro vídeo de uns 25mim, contudo o mais importante ainda é manter a qualidade do conteúdo. Parabéns pelo trabalho
acho que você poderia falar mais sobre o funcionamento de uma sociedade socialista. Sobre a economia planificada, sobre a democracia socialista vs democracia liberal, comentar mais sobre as experiências socialistas e dizer sua opinião como pode acontecer um revolução socialista sem se transformar em ditaduras como o da URSS, Cuba, Coreia do norte, Vietnã...
Se vc acha esses países uma ditadura, o certo seria de vc achar q todos os países são. Os países q mais matam inocentes mundo a fora são EUA, o Brasil tem o estado q mais mata pessoas tbm. Nos paises do caribe, todos vivem na miséria, se nao fosse o regime cubano, cuba estaria na miseria igual seus vizinhos como o haiti, el sakvador, etc. Vou nem citar a violência e miséria nos mais de 200 países capitalistas q existem nesse planeta. Detalhe q o capitalismo já tem mais de 500 anos de existência, aí vcs exigem perfeição nos países q tentam buscar outros caminhos em tão pouco tempo.
Uma dúvida me surgiu com esse vídeo: quais são os argumentos dos stalinistas para justificar esse extermínio dos estudiosos do marxismo na URSS stalinista? (Desde já, vídeo excelente!)
@@lucas5893 Fake news. O discurso na época era "fora todos". E de fato, a Dilma não tinha mais condições de governar o país. Não foi apoio ao Temer. Em todo caso, não é como se eleições no Brasil significassem algo. Vai dizer que a Revolução de Outubro foi um golpe também?
Sobre Löwy de uma assistida no vídeo 3 do mini curso que prof Alexandre costa fez no canal Na raiz do Trotskysta Rojú aqui no youtube, ele fez críticas a Marx, lênin, e trostsky e não só stalin. - th-cam.com/video/kfjSDPAFDJw/w-d-xo.html
Gustavo, vc tem algum video falando sobre a URSS no contexto de guerra fria? Ñ vi todos seus videos, mas os q vi este assunto nunca vem a tona, parece q a URSS estava em um ambiente pleno e de paz, q suas decisões foram feitas sem pressão externa. Enfim, gostaria muito de ver uma posição sua colando a URSS em um contexto de guerra fria
Perfeito. EXCELENTE vídeo. Gostaria de saber a posição política do Gustavo a respeito do golpe de estado de 2016. Segue a posição do PSTU de que não houve golpe?
Salve, Gustavo! Você acha que algum livro em particular do Preobrajenski, entre esses não traduzidos, se destaca pela relevância para os estudos atuais? Trabalho como tradutor de russo há 5 anos e estou considerando dar uma olhada nisso. Abraços!
A realidade socialstórica é plástica, flexível, maleável demais para ser encaixada em qualquer rígido modelo determinista, como a dialética hegelo-marxiana, por mais dinâmica que esta aparentemente seja. O magma da história de uma comunidade vai pra lá, volta ora cá, remete-se de uns aspectos a muitos outros, cada ponto envolve a co-causação de uma síndrome de outros aspectos e condições, alguns desaparecendo, outros surgindo virtualmente de maneira contínua, num complexo interjogo fluxual de co-causas que não forma estruturas permanentes, a história é e permanece sempre sendo criação de formas emergentes o tempo todo. O que confere alguma "pastosidiade" mágmica de quase-estabilidade às totalidades da história é a necessidade de as coisas se coagularem e permanecerem por tempo suficiente para permitir a vida e a com-vida. O que evita, na história, que a imbricação adveniente coletiva de muitas e muitas e muitas ações individuais agindo ao mesmo tempo descambe para o caos é a necessidade incontornável de conviver e sobreviver juntos por um tempo, criando juntos um mundo comum e o solidificando tanto quanto viável e possível, através de instituições apoiadas/suportadas por/em um estrato natural, ainda que de maneira transitória. O que é que praticamente amarra as ações individuais humanas juntas numa totalidade mais ou menos estável? É a instituição significante imaginária (imaginária no sentido de historicamente CRIADA como forma e complexo de formas/eidé). A criatividade confere liquidez à totalidade das ações coletivas, mas a instituição confere tendência solidificante, permanecntizante, estabilizante. O magma é o compromisso social e histórico resultante desses dois impulsos: nem líquido, nem sólido. Po que a história não perfaz conjunto de elementos e sim "magma" e magma de magmas, totalidades abertas hiperplásticas já na tendência mesma de estabilização inquieta? Porque é e só pode ser sempre resultado adveniente e emergente da ação de uma gigrande multiplicidade coletiva. A história não é um cristal formado a partir de moléculas mais ou menos rígidas, ela vem da vida complexa e criativa das pessoas, abarbanteadas juntas em quasistável convivência que segue adiante por algum tempo, pulsando criativamente e, ao mesmo tempo, tentando se preservar com um mínimo de alterações profundas nas suas significações imaginárias mais nucleares centrais, até algum incerto ponto de ruptura a partir do qual o magma não se sustém mais e entra em erupção revolucionária, tensionado pela pressão subterrânea de algum novo contra-magma imaginário-instituinte, ou a coletividade em questão simplesmente entra em processo de colapso e extinção, na ausência de tal contra-magma instituinte viável. O problema de Marx e do marxismo foi tentar abordar essa realidade histórica sui generis com as categorias e modelos errados, usados em outros campos do conhecimento. Na verdade, as categorias adequadas para a elucidação de realidades e totalidades socialstóricas ainda não existiam nos tempos de Marx e Engels, nem eles ou seus seguidoras posteriores foram capazes de as criar, embora alguns esboços e intuições tenham sido às vezes sugeridos, mas essencialmente logo abandonados e descartados por não se encaixarem na episteme e ontologia implícitas da dialética empregada. A dialética do materialismo histórico é epistêmica e lógico-ontologicamente inadequada para essa pesquisa. Por exemplo, as totalidades mágmicas abertas aconjuntuais não configuram "leis naturais" gerais, de modo que a lei do valor ou da tendência de decréscimo da taxa de lucro ou da pauperização crescente do proletariado são construtos mentais (logo, idealistas ainda se e quando materialistas) que não correspondem à realidade do capitalismo, tanto que o valor-trabalho na prática não pode ser aplicado, a taxa de lucro não decaiu consistentemente conforme previsto, nem o proletariado como um todo foi pauperizado inexoravelmente, surgindo ilhas de prosperidade operária significativas o bastante, como em Inglaterra, França e Alemanha, para neutralizar fortemente a penetração do impulso revolucionário em grande quantidade de trabalhadores fabris, sindicados e ± bem satisfeitos com seus salários e condições de trabalho, no máximo intermitentemente grevando para manter ou incrementar marginalmente tais salários e condições. As supostas leis descobertas por Marx no capitalismo não funcionam na prática porque o sistema capitalista não é um mecanismo conjuntual deterninístico como a lógica identitária dos conjuntos de elementos ontologicamente exige pressupostualmente.
A grande professora de Economia Maria da Conceição Tavares costumava dizer que não se pode ser um bom economista sem ter-se uma boa base de história, tanto mundial, como do Brasil. Bem, tomando o raciocínio dela como base, posso me atrever a dizer que nunca se será um bom estudioso do Marxismo sem se ter uma boa base de História, de Economia e de Filosofia. O estudo aprofundado do Marxismo aliado ao estudo das áreas de Humanidades em geral dá ao estudioso uma base poderosa para entender o mundo em que vivemos e verificar como o sistema capitalista, que para muitos é o sistema econômico definitivo, é uma terrível máquina de exploração de trabalho humano e acumulação de renda.
do Glauber Ataíde, do Filosofia Vermelha, onde ele se propõe a desmentir várias afirmações sobre a repressão stalinista. Uma das afirmações ditas foi de que Lukács, apesar das fitas repressões, permaneceu na URSS. Também nega que a Grande Fome na Ucrânia foi causada por ação de Stalin.
Gustavo. O que você acha da posição do PCO sobre o trotskismo e o stalinismo? Me parece bem similares a sua. Vejo divergência apenas na atuação política partidária quanto ao PSTU.
Gustavo, eu entrei nesta do David Harvey por indicação de canais sem o embasamento do Orientação Marxista. Devo renegá-lo totalmente ou tem algum proveito? Caso renegá-lo, qual a tua sugestão? Confesso que sou um neófito na obra de Marx e não tenho pretensões de um aprofundamento que você e vários assinantes do canal tem no entendimento de O Capital. Abs
Olá, Gustavo Machado. Estou conhecendo a teoria marxista aos poucos. Por favor, poderia indicar algum livro introdutório ou site sobre o tema? Grato pela atenção e continue com o excelente trabalho.
Por que a lógica dialética de Hegel, nem mesmo "materialicizada", é aplicável aos fenômenos socialstóricos? Basicamente porque tal dialética se baseia ontologicamente na lógica determínica (aristotélica) dos conjuntos formados por elementos determinados. Ora, nas totalidades socialstóricas os componentes advenientes não são elementos nem determinados ou determináveis, a não ser num sentido superficial ditado pelas necessidades da linguagem e das instituições básicas do dizer (legein) e fazer (teukhein) sociais, seus aspectos de criações simbólico-imaginarias escapando à determinidade exaustiva que as categorias dialéticas necessariamente carregam em si implicitamente. Além do mais, nas totalidades socialstóricas novos componentes ou "elementos" ou formas inéditas estão surgindo o tempo todo, trazidas à tona pelas ações imaginário-criativas das pessoas, inviabilizando assim toda e qualquer tentativa de determinar exaustivamente o que quer que seja aí diante da continua invasão emergente do não-determinado, do apeiron. O suposto ser determinado desde sempre não se verifica nas totalidades abertas da história. A determiniidade aí cai por terra, ontologicamente impotente diante da criatividade instituinte das pessoas. Essa capacidade é o único combustível que pode manter o motor da revolução em funcionamento rumo à autonomia desalienante. Ora, precisamente esse combustível é suprimido por Marx na maior parte de sua obra e na quase totalidade dos marxistas, salvo algum lampejo ou outro aqui num jovem Lukács, ali numa Rosa Luxemburgo, até em raríssimos insights de um Lenin quando talvez distraído de seus impulsos de bullying intelectual generalizado.
A continuidade do Livro II de o Capital é o III. E eles não podem ser lidos separadamente. rosdolsky aborda isso em um artigo famoso, que saiu como apêndice na edição brasileira de Gênese e estrutura de O Capital.
@@orientacaomarxista eu perguntei sobre os autores que usavam a o V2 como base pra dizer que o capitalismo não teria continuidade no tempo. Então, o artigo que o rolsdowsky refuta isso tá no "estrutura e gênese do capital"? E a resposta tá no vol 3 do capital também?
A grande problemática está no fato de que a obra de Marx não é para amadores. É preciso estudo, dedicação, uma preparação em outras obras de filosofia, sociologia e do próprio Marx, antes de encarar, de forma minimamente aceitável, a leitura da obra O Capital. Sou um estudioso das humanidades e estou a ler algumas obras de marxistas de peso (algumas até indicadas aqui neste canal), para depois ter condições de me sentir seguro para iniciar minhas leituras sobre O Capital. Na minha modesta opinião, nunca existiu um regime Comunista ou Socialista no mundo. O que existiram foram experiências de regimes que se inspiraram nas ideias marxistas, mas que foram na sua quase totalidade, regimes ditatoriais de partido único. As experiências que mais se aproximaram do que seriam um modelo baseado nos ensinamentos das ideias marxistas teriam sido, para mim, a comunas de Paris e o governo provisório da Hungria (da qual fez parte Gyorg Lukacs). Fora estes últimos, não se teve no mundo regimes verdadeiramente baseados nas ideias marxistas. O Capital é uma obra prima e complexa, que exige uma base intelectual de filosofia, história, economia e sociologia. Daí ter sido uma obra até hoje tão mal compreendida. O fato de a maioria dos marxistas usar o resumo de O Capital feito por Kautsky já mostra a gravidade do problema.
Não apenas Lenine, muitos bolcheviques tinham uma visão tecnocrata e produtivista, não significa que nós no século XXI temos que aplaudir tudo o que foi feito. Pesquise sobre Rosa Luxemburgo.
Você já leu autores que dizem que os marxistas da 2a e 3a internacional não tinha conhecimento bom dos conceitos fetichismo e reficação? E que isso poderia ter afetado a prática. Eu falo que Lukaks que conhecia bem os conceitos acabou apoiando Stalin.
O "apoio" do Lukács ao Stálin foi na verdade uma questão de sobrevivência. Ele chegou a ser preso, então era necessário puxar o saco do "pai dos povos" para não ser fuzilado.
“É um grande mérito de Lenin e Stalin de haver concretizado também as doutrinas do marxismo e ter-las desenvolvido nas circunstâncias do imperialismo, nas vésperas das guerras mundiais e revoluções”. (LUKÁCS, 1966, p. 486).
@@luizhumberto8802 “É um grande mérito de Lenin e Stalin de haver concretizado também as doutrinas do marxismo e ter-las desenvolvido nas circunstâncias do imperialismo, nas vésperas das guerras mundiais e revoluções”. (LUKÁCS, 1966, p. 486).
@@luciosanto6506 É verdade que é possível encontrar citações elogiosas à Stálin na obra de Lukács, porém é preciso ter em mente que ele chegou a ser preso na União Soviética, chegando inclusive a correr risco de vida. Diante disto, fica claro que o Lukács fez essas citações não por vontade própria, mas por questão de sobrevivência. Além disso, na segunda edição de A Destruição da Razão (edição esta posterior à morte de Stálin), ele removeu as menções positivas ao stalinismo. Não obstante, em entrevistas de maturidade o Lukács critica veementemente Stálin e o stalinismo.
Outras obras brilhantes são as elaboradas por Engels, entre elas A origem da família, da propriedade privada e do Estado, bem como sua obra prima (em minha modesta opinião) a Situação da Classe Trabalhadora na Inglaterra, onde ele mostra de forma brilhante os tipos de Concorrência existentes no sistema capitalista e como os capitalistas sempre vão buscar que os trabalhadores concorram entre si, evitando assim a situação de pleno emprego, pois nesta última, a concorrência se dará entre os capitalistas, gerando no médio prazo melhores salários e condições de trabalho para os trabalhadores. Ou seja, Engels, ainda no século XIX, mostrou que o tão falado objetivo de alguns economistas de buscar o pleno emprego é uma falácia, visto que no Capitalismo não interessa ao empresariado o pleno emprego, pois não traz benefícios a ele empresário. Logo, para os capitalistas o ideal é ter sempre situações de alto desemprego, pois aí ele pode pagar salários baixos, independente do nível de qualificação da classe trabalhadora.
"O ponto de partida aonde estava a análise científica do Manifesto Comunista é O Capital" Pode explicar o que quis dizer com essa frase e onde Marx diz isso? Estranho porque o Manifesto é de 1848, e os grandes estudos econômicos que Marx fez é posterior a isso, culminando no capital 20 anos depois.
Eu entendi que a defesa pela destruição da sociedade capitalista, exposta no Manifesto, se fundamenta pela análise e crítica do capitalismo, pelo estudo feito n' O capital. Lá é demonstrado que o socialismo não é uma criação daquele ou desse reformador do mundo (nas palavras de Marx), e sim algo que o próprio modo de produção capitalista constrói em seu interior como uma possibilidade.
Tem um artigo da Rosa Luxemburgo chamado "estagnação e progresso do marxismo" onde ela diz ,discutindo a incompletude do primeiro volume do capital : "...Além disso, quando o terceiro volume finalmente viu a luz, embora no início tenha atraído alguma atenção nos círculos restritos de especialistas e despertado certa quantidade de comentários - por parte do movimento socialista como um todo, o novo volume não causou praticamente nenhuma impressão nas regiões mais vastas, onde as ideias expostas no livro original se tornaram dominantes. A conclusão teórica do volume 3 não evocou até aqui nenhuma tentativa de popularização, nem obteve larga difusão. Ao contrário, mesmo entre os social-democratas, às vezes nós ouvimos, hoje em dia, ecos repetidos de “decepção” com o terceiro volume d'O Capital, o que é tão frequentemente expressado por economistas burgueses - e assim os social-democratas somente mostram como tinham aceitado inteiramente a exposição “incompleta” da teoria do valor apresentada no primeiro volume. Como podemos explicar um fenômeno tão notável?" ... "Do ponto de vista científico, o terceiro volume d’O Capital deve, sem dúvida, ser considerado fundamentalmente como a conclusão da crítica de Marx ao capitalismo. Sem este terceiro volume nós não podemos compreender nem a lei realmente dominante da taxa de lucro; ou a divisão da mais-valia em lucro, juro e renda; ou o funcionamento da lei do valor no campo da competição. Mas, e este é o ponto principal, todos estes problemas, apesar de serem importantes na perspectiva da teoria pura, comparativamente não têm importância na perspectiva prática da luta de classes. Com relação à luta de classes, o problema teórico fundamental é a origem da mais-valia, isto é, a explicação científica da exploração; juntamente com a elucidação das tendências para a socialização do processo de produção, isto é, a explicação científica da base objetiva da revolução socialista."
Mas mesmo assim, com certeza não deve ter sido pequena a tiragem...vc acha que a mera leitura de Marx já provocaria rebeldia? Pq? Se havia fazendas coletivas no campo, planos quinquenais...não era isso que ele pensou???
cheguei primeiro! bom dia, voce é durão mesmo.!!! O cara pode ser marxista e estar no PT por estar( talvez se sinta bem!). GUSTAVO não fala muito dificil senão o Kim e boiada não vai entender! KKKK
Gustavo esse vídeo não precisava ter 40 minutos eu acho. Você escreve o conteúdo do seu vídeo numa redação e depois ensaia e lê pra câmera? É demorado mas acho que podia cortar o tempo dos seus vídeos e deixar eles bem mais claros e objetivos. Organizar o conteúdo sabe?
Mestre Gustavo, tenho uma sugestão de tema. Estava assistindo ao seriado Mr. Robot e o personagem consegue apagar todos os dados de dívidas de cada pessoa do planeta. Supondo que isso acontecesse de verdade, qual seria a análise marxista das possíveis consequências disso para o capitalismol??
Eheuejeu o Gustavo falando sobre o desleixo dos neo comunas com a obra do capital aos 12 minutos, parece catolico reclamando q o gado ta abandonando o catecismo e virando crente ehehehehehdh
Menger explicou que o valor de um bem não deriva da quantidade de trabalho despendida em sua fabricação. Um homem pode gastar centenas de horas fazendo sorvetes de lama, mas se ninguém atribuir qualquer serventia a estes sorvetes de lama - e, portanto, não os valorizar o suficiente para pagar alguma coisa por eles -, então tais produtos não têm nenhum valor, não obstante as centenas de horas gastas em sua fabricação. Assim como a beleza, o valor - como diz o velho provérbio - está nos olhos de quem vê. O valor de um bem é subjetivo: depende do uso e do grau de importância pessoal (subjetiva) que alguém confere a esse bem (seja ele uma mercadoria ou um serviço). Se o bem servir para algum fim ou propósito, então terá valor para ao menos uma pessoa. Bens, ao contrário do que diz a teoria marxista, não têm valor por causa da quantidade de trabalho consumida em sua produção. Por outro lado, uma determinada habilidade de trabalho pode ter grande valor caso seja considerada útil (como um meio produtivo) para se alcançar um objetivo que alguém tem em mente. Adicionalmente, o valor de bens idênticos decresce à medida que a quantidade delas aumenta. E isso ocorre porque atribuímos a cada quantidade adicional de um mesmo bem à nossa disposição um propósito menos importante do que o propósito já atribuído para as unidades previamente adquiridas desse bem. Por exemplo, à medida que acrescento camisas idênticas ao meu guarda-roupa, cada camisa extra em geral terá menos importância para mim do que as mesmas camisas que comprei anteriormente. Os economistas chamam isto de "utilidade marginal decrescente dos bens".
Um coisa pode ser duas coisas contrarias ao mesmo tempo, por exemplo, todo ser vivo também será um ser morto, e todo ser morto foi um ser vivo, de modo que vida e morte são duas faces da mesma moeda, para você viver suas células tem que morrer e se renovar, vc tem que matar para comer e se manter vivo. Outro exemplo: O valor de um nota de 50$ é subjetivo pois todo valor é dado por sujeitos subjetivos, mas ela também é socialmente objetiva por que toda a sociedade concorda o quanto essa nota vale, de modo que mesmo se nós não quisermos que uma nota de 50$ valha 50$, nossa subjetividade não teria efeito no valor que a sociedade dá a ela. Marx analisa o lado objetivo do valor.
Engraçado que vocês usam o fato de um bem não-útil (por exemplo, tortas de lama, sorvetes de lama, etc.) não possuir valor como se isso refutasse a teoria do valor de Marx kkkkkkk. O próprio Marx demonstra que caso uma mercadoria não tenha utilidade ela não terá valor (O capital, Livro I, capítulo 1, final do item 1).
Eu achava q abominava os socialistas, e descobri q estava errado, apesar de eu ainda não concordar com o socialismo, eu descobri q na verdade quem eu abomino são os os stalinistas
Isso é foda, os caras cumprem um papel contra revolucionário até hoje, espantam qualquer um defendendo porra de Coréia do Norte, é muita burrice
porque tu n concorda com o socialismo? falta o que?
@@homemmacaco2084 Eu creio que as experiências socialistas são um ponto bastante relevante para as pessoas não concordarem. As pessoas olham e pensam: "Se o socialismo real é isso aí, é melhor ficar como está". A minoria vai discordar por questões intelectuais como por exemplo, concordar com a teoria moderna do preço e rejeitar a visão de Marx sobre valor. Isso é normalmente mais para estudantes de economia. O grosso da população não quer saber dessas coisas.
@@homemmacaco2084 O que tem de contrarrevolucionário em defender a Coreia? Vejo a defesa da Coreia mais como uma defesa anti-imperialista que uma defesa de transição ao socialismo. Acredito que falta um debate marxista sério sobre as alternativas para a Coreia dentro do contexto internacional em que o país está inserido. Quanto a posições contrarrevolucionárias no âmbito internacional, o PSTU faz um grande desserviço nesse sentido, muitas vezes repete o discurso liberal da mídia ou inclusive apoia revoluções coloridas (por exemplo, durante os últimos protestos opositores em Cuba). E isso não é necessariamente devido ao trotskismo, existem outros movimentos trotskistas (como o Esquerda Marxista) que não agem da mesma forma.
@@guilherme_de_souza Coreia não é defensora do Socialismo, que socialismo é esse que tem uma elite economica que vive da extração de mais valia da população de fora da capital ?
Coreia é um país semelhante a Arabia Saudita com uma monarquia absolutista com intenso culto de personalidade em torno de Kim Il-sung e sua família.
Jones Manoel nunca vai fazer uma discussão qualificada desse jeito
E isso porque ele é o mais inteligente e honesto dos ML, Ian Neves e Gustavo Gaiofato por outro lado iriam ter um treco na primeira frase, duas criancinhas mimadas.
Victor Serge foi o primeiro autor de esquerda que li, deveria ter 11 anos mais ou menos. Era do meu irmão que na epoca ja frequentava a universidade. Ele e alguns colegas iam la em casa discutir politica e eu ficava ouvindo aquilo. Foi ai que ouvi pela primeira vez de Stalin e Trotsky.
Que legal cara. Do jeito que escreveu parece até trecho de conto brasileiro
@Jose Santos Ao contrário dos outros dois comentadores do que você escreveu, não vou duvidar de sua história, por ter começado a ler livros tão complexos com apenas 11 anos de idade. De minha parte, por exemplo, comecei a me interessar por Ciências Humanas e Filosofia antes de completar 15 anos de idade, quando deixei de lado as resistas em quadrinhos e o videogame e mergulhei de cabeça nos livros. Hoje tenho 36 anos, completados em 15 de agosto. Resultado: nesses mais de vinte anos a coisa que mais comprei na vida foi livro e mais livro. Tenho em minha casa uma biblioteca de 12 mil livros, entre os quais, as obras completas de Marx e Engels, algumas no original em alemão e outras em inglês e francês, idiomas que razoavelmente domino.
@@mauriciopiresnatorp9419 duvidei da história não, só achei bonita. Não foi um comentário irônico
@@mauriciopiresnatorp9419 Pois é, existe pessoas que acham que todas as familias são iguais. Nunca faltou livros em casa. Meu pai foi professor assim como meus irmãos. Discutia-se politica todas as refeições (para desgosto de minha mãe!), mas nunca futebol.. Só não me formei em História, Ciências Politicas ou Sociologia por falta de mercado de trabalho. Quanto à biblioteca tinhamos muitos romances (só classicos) e livros de Historia. Meu irmão quando na faculdade vinha carregado de livros de autores de esquerda. Foi ai que passei a conhecer um pouco deles embora não seja conhecedor profundo de nenhum. Me viro bem em ingles e francês. Abraços
Pois é, os caras acham que todo mundo é um completo imbecil, não pode haver gente que já leu esses livros desde nova ou que já leu milhares de livros, como o camarada aí acima diz que leu, a inveja é uma merda mesmo.
Moço, vc precisa ir em podcast urgente
Comentário do engajamento.
Oh eu aqui com meu engajamentário
Esse canal faz parte da minha contínua formação. Obrigado Gustavo!
Muito interessante. Não sabia que o capital era complexo a esse nível, camarada Gustavo
Seu trabalho neste canal é brilhante. Continue firme e forte. Meus parabéns.
Bom demais!
obrigado por mais um vídeo brilhante, Gustavo!
Exclente conteúdo, e de suma importância. 👏👏👏
Vídeo foda! Gustavo, seria legal alguns vídeos falando sobre as Obras de Lenin, vc já pensou em algo do tipo?
Sem dúvida. Daria muitos vídeos
olha os progressivos lá na estante, chique! Banco é bom demais.
@@pedrofbraz Tago Mago do CAN
@@pedrofbraz Banco del Mutuo Soccorso
Ótimo vídeo. É muito bom saber estes detalhes da história que é necessário garimpar muito para se obter.
Camarada, tem data já pra aula do cáp. 24 do Capital? E pro anuário do ILAESE? To ansioso pros dois aí
O anuário do ILAESE em uns 15 dias. O capítulo 24, talvez por aí também. Me esforçarei para isso.
@@orientacaomarxista justo
Gostei bastante, obrigado pelo conteúdo
Parabéns pelo teu trabalho, muito bom mesmo!!! 🌹🌹🌹
Muito bom, vídeo fantástico.
Salve, chará! Um abraço!
Estou a ler as obras de Rosdolsky e Rubin, bem como outras de economia, em especial do economista Wilson Cano. Realmente são obras preciosas que todo estudioso do Marxismo deve conhecer e ler.
Parabéns pelo trabalho
Gustavo, queria usar este espaço pra sugerir um assunto que pra você deve igual falar da última partida de futebol. Cheguei até você por acaso por sua resenha sobre o livro do Harari, que eu tinha acabado de ler, adorado,mas também fiquei satisfeito com sua resenha crítica.
Vou transcrever um trecho do último livro de Jesse Souza, que bota os marxistas num saco que acho que você não vai gostar e terá algo a dizer. Como eh livro fresco de um autor de sucesso, uma resenha poderia ganhar alcance. Confesso que a argumentaçao do Jesse nesse livro eh bem sagaz, já começa o livro batendo forte e mortalmente na ideia de lugar de fala e depois no racismo estrutural, pra então desenhar algo que se pareça minimamente com uma estrutura.
Então vamos lá: " se refletirmos bem, veremos que, no fundo, a acumulação de riqueza tende a ser motivada, antes de tudo, pela nossa necessidade de reconhecimento e de distinção social positiva em relação aos outros, ou seja, de assegurar a sensação de que somos superiores e melhores que os outros. Assim, o dinheiro e a riqueza, que proporcionam esse sentimento, atendem a uma necessidade moral. Normalmente, quando nos referimos a "economia", "necessidades econômicas", "mercado", etc., Estamos simplesmente falando de necessidades morais que foram petrificadas e " se esqueceram de sua gênese" para fins de simplificação ou manipulação.
[...]
Também o marxismo tradicional tende a transpor para o comportamento das classes sociais o mesmo economicismo redutor que o liberalismo aplica ao indivíduo. Assim, a classe trabalhadora é reduzida ao seu aspecto instrumental e produtivista, o que permite que seus supostos interesses "de classe" sejam deduzidos externamente pelo intelectual ou pelo partido que alegam representar seu lugar de fala. Todavia, mesmo grandes historiadores influenciados pelo marxismo como E P Thompson e Barrington Moore mostraram de modo convivente que as bases motivacionais da revolta da própria classe trabalhadora e de sua resistencia organizada estavam associadas, desde sempre, à percepção de que expectativas morais ligadas à noção de honra haviam sido violadas"
O curioso é que essa noçao redutora de moral é demolida por autores como Nietzsche. O que existe de forma efetiva sao as relaçoes de poder, a relaçao de infraestrutura-superestrutura de forma dialetica (bloco historico)
Olá Gustavo!
Embora vc tenha explicado o papel do Stalinismo no extermínio dos estudiosos Marxistas. Não está claro para mim o motivo ou o temor de Stalin em relação aos Marxistas soviéticos.
Vc poderia expor os motivos que Stalin tinha para perseguir e exterminar os estudiosos do Marxismo.
PS: Outro dia, vi um vídeo do "Economista" Elias Jabour que, respondendo a uma crítica do assassinato de Trotsky a mando de Stalin, disse: "Pena que não matou antes."
Muito bom.
Gustavo, caberia um vídeo da série indicando livros do novo volume de Comunistas contra Stalin do Broué? O timing é bom já que vai ser o próximo lançamento da Sundermann e vê se arruma um cupom de desconto pra gente kk ótimo vídeo e didática excelente como sempre. Abraço
Não sabia que o livro seria lançado pela Sundermann. Excelente escolha. Esse livro eu importei em espanhol muitos anos atrás, de tão importante que é.
Muito bom!
Cadê a continuação da série das mortes do capitalismo???? Está devendo!!
quanto material bom estes teus Vídeos! sensacional!
Conteúdo excelente
Acho que um tema interessante seria; como o capital destruiu a familia.
Onde q está escrito isso em Marx?
@@tomasbarros125 onde que eu falei de Marx??
@@marcelalentejodaboamorte9826 Acho que ele interpretou errado, vc disse "como o capital destruiu a familia" atribuindo "o capital" ao livro de Marx.
@@tomasbarros125 Marx comenta sobre na Seção IV d' _O capital_ (ver capítulo 13, por exemplo) e na Seção II do _Manifesto Comunista_ .
O problema de acabar com instrutores que falta este pessoal fez sou formado em filosofia e sempre gostei de ler inclusive Marx antes de me graduar e sendo filho de professores aprendi que a informação é mais que a opinião que é falha e seus videos me ajudam a entender sobre Marx e de como ele foi deturpado e hoje em dia com o Brasil para lerdos e o ministro (sinistro) da educação (evangelico bandido e ignorante) acentua a ignorância sobre Marx e outros filosofos que são discriminado pelo chamado cidadão de bem (uma versão de nazistas dos tropicos). Muito obrigado pela ajuda para entender Marx.
O que acha sobre o stalinismo?
Bom trabalho! Só uma observação: Alfred Marshall, o economista inglês, é diferente do George Marshall, secretário de Estado ianque da reconstrução da Europa ocidental no pós-guerra
Sei que os temas são complexos e demandam tempo, mas só tenho meu horário de almoço pra acompanhar os vídeos, faz uma força e posta um ou outro vídeo de uns 25mim, contudo o mais importante ainda é manter a qualidade do conteúdo. Parabéns pelo trabalho
acho que você poderia falar mais sobre o funcionamento de uma sociedade socialista. Sobre a economia planificada, sobre a democracia socialista vs democracia liberal, comentar mais sobre as experiências socialistas e dizer sua opinião como pode acontecer um revolução socialista sem se transformar em ditaduras como o da URSS, Cuba, Coreia do norte, Vietnã...
Se vc acha esses países uma ditadura, o certo seria de vc achar q todos os países são. Os países q mais matam inocentes mundo a fora são EUA, o Brasil tem o estado q mais mata pessoas tbm. Nos paises do caribe, todos vivem na miséria, se nao fosse o regime cubano, cuba estaria na miseria igual seus vizinhos como o haiti, el sakvador, etc. Vou nem citar a violência e miséria nos mais de 200 países capitalistas q existem nesse planeta. Detalhe q o capitalismo já tem mais de 500 anos de existência, aí vcs exigem perfeição nos países q tentam buscar outros caminhos em tão pouco tempo.
Uma dúvida me surgiu com esse vídeo: quais são os argumentos dos stalinistas para justificar esse extermínio dos estudiosos do marxismo na URSS stalinista? (Desde já, vídeo excelente!)
Não há argumentos, eles simplesmente negam que aconteceu
Negação. Nenhum stalinista consegue explicar os sumiços na URSS.
th-cam.com/video/7Uj9tXiXbrs/w-d-xo.html
@@viniciussouza4599Famosa feitiçaria stalinista que fez os opositores sumirem do mapa sem explicação prévia
Aproveitando gostaria de perguntar o que o nobre colega Gustavo acha da obra de Plekhanov ?
Eu acho incrível como essa turma do Jones não percebe que está fazendo direitinho o jogo da direita.
O trotskismo brasileiro apoiou o golpe contra a presidente Dilma
@@lucas5893 Fake news. O discurso na época era "fora todos". E de fato, a Dilma não tinha mais condições de governar o país. Não foi apoio ao Temer. Em todo caso, não é como se eleições no Brasil significassem algo. Vai dizer que a Revolução de Outubro foi um golpe também?
qual é a fonte dessa história do rubin?
Está na descrição. É um livro em inglês
Trabalho incrível, camarada.
Gustavo, em um comentário meu vc disse não gostar do Löwy e do ecossocialismo, faz um vídeo explicando o pq.
farei sim
Sobre Löwy de uma assistida no vídeo 3 do mini curso que prof Alexandre costa fez no canal Na raiz do Trotskysta Rojú aqui no youtube, ele fez críticas a Marx, lênin, e trostsky e não só stalin. - th-cam.com/video/kfjSDPAFDJw/w-d-xo.html
Realmente uma tragédia a perda desses grandes estudiosos marxistas.
Grato.
Gustavo, vc tem algum video falando sobre a URSS no contexto de guerra fria? Ñ vi todos seus videos, mas os q vi este assunto nunca vem a tona, parece q a URSS estava em um ambiente pleno e de paz, q suas decisões foram feitas sem pressão externa. Enfim, gostaria muito de ver uma posição sua colando a URSS em um contexto de guerra fria
Perfeito. EXCELENTE vídeo.
Gostaria de saber a posição política do Gustavo a respeito do golpe de estado de 2016. Segue a posição do PSTU de que não houve golpe?
Salve, Gustavo! Você acha que algum livro em particular do Preobrajenski, entre esses não traduzidos, se destaca pela relevância para os estudos atuais? Trabalho como tradutor de russo há 5 anos e estou considerando dar uma olhada nisso. Abraços!
A realidade socialstórica é plástica, flexível, maleável demais para ser encaixada em qualquer rígido modelo determinista, como a dialética hegelo-marxiana, por mais dinâmica que esta aparentemente seja. O magma da história de uma comunidade vai pra lá, volta ora cá, remete-se de uns aspectos a muitos outros, cada ponto envolve a co-causação de uma síndrome de outros aspectos e condições, alguns desaparecendo, outros surgindo virtualmente de maneira contínua, num complexo interjogo fluxual de co-causas que não forma estruturas permanentes, a história é e permanece sempre sendo criação de formas emergentes o tempo todo. O que confere alguma "pastosidiade" mágmica de quase-estabilidade às totalidades da história é a necessidade de as coisas se coagularem e permanecerem por tempo suficiente para permitir a vida e a com-vida. O que evita, na história, que a imbricação adveniente coletiva de muitas e muitas e muitas ações individuais agindo ao mesmo tempo descambe para o caos é a necessidade incontornável de conviver e sobreviver juntos por um tempo, criando juntos um mundo comum e o solidificando tanto quanto viável e possível, através de instituições apoiadas/suportadas por/em um estrato natural, ainda que de maneira transitória. O que é que praticamente amarra as ações individuais humanas juntas numa totalidade mais ou menos estável? É a instituição significante imaginária (imaginária no sentido de historicamente CRIADA como forma e complexo de formas/eidé). A criatividade confere liquidez à totalidade das ações coletivas, mas a instituição confere tendência solidificante, permanecntizante, estabilizante. O magma é o compromisso social e histórico resultante desses dois impulsos: nem líquido, nem sólido. Po que a história não perfaz conjunto de elementos e sim "magma" e magma de magmas, totalidades abertas hiperplásticas já na tendência mesma de estabilização inquieta? Porque é e só pode ser sempre resultado adveniente e emergente da ação de uma gigrande multiplicidade coletiva. A história não é um cristal formado a partir de moléculas mais ou menos rígidas, ela vem da vida complexa e criativa das pessoas, abarbanteadas juntas em quasistável convivência que segue adiante por algum tempo, pulsando criativamente e, ao mesmo tempo, tentando se preservar com um mínimo de alterações profundas nas suas significações imaginárias mais nucleares centrais, até algum incerto ponto de ruptura a partir do qual o magma não se sustém mais e entra em erupção revolucionária, tensionado pela pressão subterrânea de algum novo contra-magma imaginário-instituinte, ou a coletividade em questão simplesmente entra em processo de colapso e extinção, na ausência de tal contra-magma instituinte viável. O problema de Marx e do marxismo foi tentar abordar essa realidade histórica sui generis com as categorias e modelos errados, usados em outros campos do conhecimento. Na verdade, as categorias adequadas para a elucidação de realidades e totalidades socialstóricas ainda não existiam nos tempos de Marx e Engels, nem eles ou seus seguidoras posteriores foram capazes de as criar, embora alguns esboços e intuições tenham sido às vezes sugeridos, mas essencialmente logo abandonados e descartados por não se encaixarem na episteme e ontologia implícitas da dialética empregada. A dialética do materialismo histórico é epistêmica e lógico-ontologicamente inadequada para essa pesquisa. Por exemplo, as totalidades mágmicas abertas aconjuntuais não configuram "leis naturais" gerais, de modo que a lei do valor ou da tendência de decréscimo da taxa de lucro ou da pauperização crescente do proletariado são construtos mentais (logo, idealistas ainda se e quando materialistas) que não correspondem à realidade do capitalismo, tanto que o valor-trabalho na prática não pode ser aplicado, a taxa de lucro não decaiu consistentemente conforme previsto, nem o proletariado como um todo foi pauperizado inexoravelmente, surgindo ilhas de prosperidade operária significativas o bastante, como em Inglaterra, França e Alemanha, para neutralizar fortemente a penetração do impulso revolucionário em grande quantidade de trabalhadores fabris, sindicados e ± bem satisfeitos com seus salários e condições de trabalho, no máximo intermitentemente grevando para manter ou incrementar marginalmente tais salários e condições. As supostas leis descobertas por Marx no capitalismo não funcionam na prática porque o sistema capitalista não é um mecanismo conjuntual deterninístico como a lógica identitária dos conjuntos de elementos ontologicamente exige pressupostualmente.
Vídeo extraordinário parabéns. Gustavo o que você pensa sobre o conceito de pseudoconcreticidade do Karel Kosik?
Gustavo, excelente vídeo. Uma pergunta: Os artigos de Lênin, que você menciona, estão disponíveis em algum lugar?
A grande professora de Economia Maria da Conceição Tavares costumava dizer que não se pode ser um bom economista sem ter-se uma boa base de história, tanto mundial, como do Brasil. Bem, tomando o raciocínio dela como base, posso me atrever a dizer que nunca se será um bom estudioso do Marxismo sem se ter uma boa base de História, de Economia e de Filosofia. O estudo aprofundado do Marxismo aliado ao estudo das áreas de Humanidades em geral dá ao estudioso uma base poderosa para entender o mundo em que vivemos e verificar como o sistema capitalista, que para muitos é o sistema econômico definitivo, é uma terrível máquina de exploração de trabalho humano e acumulação de renda.
Meu russo é um lixo, mas vou tentar ver se acho essas obras talvez me façam melhorar o russo além de aprender mais sobre o Capital.
Boa Gustavo, vamos chamar as mulheres pra aulas do canal, abraço!
Roundabout é uma música maravilhosa
A contribuição do Rui Fausto é boa? Estudei com o Eleutério Prado à 16 anos atrás e ele nos incentivava a ler. Só estou lendo o livro todo agora..
Em minha modesta opinião, tem coisas importantes, mas muitas falsas questões e confusão tb. Gosto bem mais de seu discípulo, o eleutério.
Alguém aí sabe onde consigo o pdf do livro Teoria Marxista do Valor, do Rubin, pois na estante virtual estão cobrando mais de R$ 200,00!
Libgen ou z-library.
@@Ismaeldima17 , já encontrei e já baixei, graças à indicação de Wesley Tomaz. De qualquer forma, muito obrigado pela atenção.
Gustavo, o que vc acha da obra do Luckás? Seria mt massa um vídeo abordando a ideia de ontologia do ser Social na obra do Marx
Maior do séc XX
@@homemmacaco2084 Kkkkkk menos meu caro,menos.kkkkk
do Glauber Ataíde, do Filosofia Vermelha, onde ele se propõe a desmentir várias afirmações sobre a repressão stalinista. Uma das afirmações ditas foi de que Lukács, apesar das fitas repressões, permaneceu na URSS. Também nega que a Grande Fome na Ucrânia foi causada por ação de Stalin.
Salve Gustavo! Se pensa em fazer um vídeo sobre o percussor do Losurdo, o Grover Furr?
👏👏👏👏👏
gustavo faz um video sobre o yes!
Preobranjenski sabe mais economia que os especialistas da atualidade. Não duvido, mas temo ser um bom debate. Isso daria um vídeo.
Gustavo, vc aconselha a leitura de algum livro do Ludovico Silva?
Gustavo. O que você acha da posição do PCO sobre o trotskismo e o stalinismo? Me parece bem similares a sua. Vejo divergência apenas na atuação política partidária quanto ao PSTU.
Esse cara não vai com a cara do Pco mas não diz o pq
bora
Gustavo, sou iniciante no estudo de maxismo. Agora fico pensando este conhecimento não deu certo em nenhum lugar pois o que domina é o capital.
Gustavo, eu entrei nesta do David Harvey por indicação de canais sem o embasamento do Orientação Marxista. Devo renegá-lo totalmente ou tem algum proveito? Caso renegá-lo, qual a tua sugestão? Confesso que sou um neófito na obra de Marx e não tenho pretensões de um aprofundamento que você e vários assinantes do canal tem no entendimento de O Capital. Abs
Olá, Gustavo Machado. Estou conhecendo a teoria marxista aos poucos. Por favor, poderia indicar algum livro introdutório ou site sobre o tema? Grato pela atenção e continue com o excelente trabalho.
Por que a lógica dialética de Hegel, nem mesmo "materialicizada", é aplicável aos fenômenos socialstóricos? Basicamente porque tal dialética se baseia ontologicamente na lógica determínica (aristotélica) dos conjuntos formados por elementos determinados. Ora, nas totalidades socialstóricas os componentes advenientes não são elementos nem determinados ou determináveis, a não ser num sentido superficial ditado pelas necessidades da linguagem e das instituições básicas do dizer (legein) e fazer (teukhein) sociais, seus aspectos de criações simbólico-imaginarias escapando à determinidade exaustiva que as categorias dialéticas necessariamente carregam em si implicitamente. Além do mais, nas totalidades socialstóricas novos componentes ou "elementos" ou formas inéditas estão surgindo o tempo todo, trazidas à tona pelas ações imaginário-criativas das pessoas, inviabilizando assim toda e qualquer tentativa de determinar exaustivamente o que quer que seja aí diante da continua invasão emergente do não-determinado, do apeiron. O suposto ser determinado desde sempre não se verifica nas totalidades abertas da história. A determiniidade aí cai por terra, ontologicamente impotente diante da criatividade instituinte das pessoas. Essa capacidade é o único combustível que pode manter o motor da revolução em funcionamento rumo à autonomia desalienante. Ora, precisamente esse combustível é suprimido por Marx na maior parte de sua obra e na quase totalidade dos marxistas, salvo algum lampejo ou outro aqui num jovem Lukács, ali numa Rosa Luxemburgo, até em raríssimos insights de um Lenin quando talvez distraído de seus impulsos de bullying intelectual generalizado.
8:58, Camarada, de qual livro estás falando?
Qual a obra do rolsdowsky que ele rebate que o capital v2 diz que o capital teria continuidade prolongada?
A continuidade do Livro II de o Capital é o III. E eles não podem ser lidos separadamente. rosdolsky aborda isso em um artigo famoso, que saiu como apêndice na edição brasileira de Gênese e estrutura de O Capital.
@@orientacaomarxista eu perguntei sobre os autores que usavam a o V2 como base pra dizer que o capitalismo não teria continuidade no tempo. Então, o artigo que o rolsdowsky refuta isso tá no "estrutura e gênese do capital"? E a resposta tá no vol 3 do capital também?
Rapaz...aquilo ali no fundo é um Fragile do Yes?
A grande problemática está no fato de que a obra de Marx não é para amadores. É preciso estudo, dedicação, uma preparação em outras obras de filosofia, sociologia e do próprio Marx, antes de encarar, de forma minimamente aceitável, a leitura da obra O Capital. Sou um estudioso das humanidades e estou a ler algumas obras de marxistas de peso (algumas até indicadas aqui neste canal), para depois ter condições de me sentir seguro para iniciar minhas leituras sobre O Capital. Na minha modesta opinião, nunca existiu um regime Comunista ou Socialista no mundo. O que existiram foram experiências de regimes que se inspiraram nas ideias marxistas, mas que foram na sua quase totalidade, regimes ditatoriais de partido único. As experiências que mais se aproximaram do que seriam um modelo baseado nos ensinamentos das ideias marxistas teriam sido, para mim, a comunas de Paris e o governo provisório da Hungria (da qual fez parte Gyorg Lukacs). Fora estes últimos, não se teve no mundo regimes verdadeiramente baseados nas ideias marxistas. O Capital é uma obra prima e complexa, que exige uma base intelectual de filosofia, história, economia e sociologia. Daí ter sido uma obra até hoje tão mal compreendida. O fato de a maioria dos marxistas usar o resumo de O Capital feito por Kautsky já mostra a gravidade do problema.
E o que acha da revolução ucraniana do Makhno? Não foi inspirado no marxismo, mas pelo que sei chegou perto do comunismo.
rapaz cadê seu curso da história da filosofia?
Up
Muito interessante. Um tema que poderia ser discutido em outro vídeo é a acusação de Marx ser antissemita em seu artigo "Sobre a questão judaica".
Marx era judeu mano
Me emocionei na parte da história do Rubin...
Descanse em paz Rubin
Stakhanovismo era uma adaptação do fordismo e o fordismo como método foi muito defendido por Lênin.
Em qual livro ou artigo?
Não apenas Lenine, muitos bolcheviques tinham uma visão tecnocrata e produtivista, não significa que nós no século XXI temos que aplaudir tudo o que foi feito. Pesquise sobre Rosa Luxemburgo.
@@jblp92 então vc admite que nesse ponto trotsky se opos a lenin?
@@lukasmatheus4777 eu postei o link aqui, Gustavo deve ter censurado
@@jblp92 para lenin, era um método avançado, método científico
Você já leu autores que dizem que os marxistas da 2a e 3a internacional não tinha conhecimento bom dos conceitos fetichismo e reficação? E que isso poderia ter afetado a prática.
Eu falo que Lukaks que conhecia bem os conceitos acabou apoiando Stalin.
O "apoio" do Lukács ao Stálin foi na verdade uma questão de sobrevivência. Ele chegou a ser preso, então era necessário puxar o saco do "pai dos povos" para não ser fuzilado.
@@luizhumberto8802 O problema é que Stálin segue Lênin, né, Lukacs constatou o óbvio
“É um grande mérito de Lenin e Stalin de haver concretizado também as doutrinas do marxismo e ter-las desenvolvido nas circunstâncias do imperialismo, nas vésperas das guerras mundiais e revoluções”. (LUKÁCS, 1966, p. 486).
@@luizhumberto8802 “É um grande mérito de Lenin e Stalin de haver concretizado também as doutrinas do marxismo e ter-las desenvolvido nas circunstâncias do imperialismo, nas vésperas das guerras mundiais e revoluções”. (LUKÁCS, 1966, p. 486).
@@luciosanto6506 É verdade que é possível encontrar citações elogiosas à Stálin na obra de Lukács, porém é preciso ter em mente que ele chegou a ser preso na União Soviética, chegando inclusive a correr risco de vida.
Diante disto, fica claro que o Lukács fez essas citações não por vontade própria, mas por questão de sobrevivência. Além disso, na segunda edição de A Destruição da Razão (edição esta posterior à morte de Stálin), ele removeu as menções positivas ao stalinismo.
Não obstante, em entrevistas de maturidade o Lukács critica veementemente Stálin e o stalinismo.
Outras obras brilhantes são as elaboradas por Engels, entre elas A origem da família, da propriedade privada e do Estado, bem como sua obra prima (em minha modesta opinião) a Situação da Classe Trabalhadora na Inglaterra, onde ele mostra de forma brilhante os tipos de Concorrência existentes no sistema capitalista e como os capitalistas sempre vão buscar que os trabalhadores concorram entre si, evitando assim a situação de pleno emprego, pois nesta última, a concorrência se dará entre os capitalistas, gerando no médio prazo melhores salários e condições de trabalho para os trabalhadores. Ou seja, Engels, ainda no século XIX, mostrou que o tão falado objetivo de alguns economistas de buscar o pleno emprego é uma falácia, visto que no Capitalismo não interessa ao empresariado o pleno emprego, pois não traz benefícios a ele empresário. Logo, para os capitalistas o ideal é ter sempre situações de alto desemprego, pois aí ele pode pagar salários baixos, independente do nível de qualificação da classe trabalhadora.
"O ponto de partida aonde estava a análise científica do Manifesto Comunista é O Capital"
Pode explicar o que quis dizer com essa frase e onde Marx diz isso?
Estranho porque o Manifesto é de 1848, e os grandes estudos econômicos que Marx fez é posterior a isso, culminando no capital 20 anos depois.
Eu entendi que a defesa pela destruição da sociedade capitalista, exposta no Manifesto, se fundamenta pela análise e crítica do capitalismo, pelo estudo feito n' O capital. Lá é demonstrado que o socialismo não é uma criação daquele ou desse reformador do mundo (nas palavras de Marx), e sim algo que o próprio modo de produção capitalista constrói em seu interior como uma possibilidade.
Tem um artigo da Rosa Luxemburgo chamado "estagnação e progresso do marxismo" onde ela diz ,discutindo a incompletude do primeiro volume do capital :
"...Além disso, quando o terceiro volume finalmente viu a luz, embora no início tenha atraído alguma atenção nos círculos restritos de especialistas e despertado certa quantidade de comentários - por parte do movimento socialista como um todo, o novo volume não causou praticamente nenhuma impressão nas regiões mais vastas, onde as ideias expostas no livro original se tornaram dominantes. A conclusão teórica do volume 3 não evocou até aqui nenhuma tentativa de popularização, nem obteve larga difusão. Ao contrário, mesmo entre os social-democratas, às vezes nós ouvimos, hoje em dia, ecos repetidos de “decepção” com o terceiro volume d'O Capital, o que é tão frequentemente expressado por economistas burgueses - e assim os social-democratas somente mostram como tinham aceitado inteiramente a exposição “incompleta” da teoria do valor apresentada no primeiro volume.
Como podemos explicar um fenômeno tão notável?" ... "Do ponto de vista científico, o terceiro volume d’O Capital deve, sem dúvida, ser considerado fundamentalmente como a conclusão da crítica de Marx ao capitalismo. Sem este terceiro volume nós não podemos compreender nem a lei realmente dominante da taxa de lucro; ou a divisão da mais-valia em lucro, juro e renda; ou o funcionamento da lei do valor no campo da competição. Mas, e este é o ponto principal, todos estes problemas, apesar de serem importantes na perspectiva da teoria pura, comparativamente não têm importância na perspectiva prática da luta de classes. Com relação à luta de classes, o problema teórico fundamental é a origem da mais-valia, isto é, a explicação científica da exploração; juntamente com a elucidação das tendências para a socialização do processo de produção, isto é, a explicação científica da base objetiva da revolução socialista."
33:20 chega arrupiei
fala da coreia do norte
Mais um contexto histórico onde a literatura foi tornada uma propaganda alienante e a verdade assassinada.
Repassando esse vídeo no grupo "Unidade da Esquerda" só pra sair do marasmo e pra abrir o debate que realmente nos interessa rsrsrs....
Cadê o Vitor Machado?
41:04 "foicebook" hahahaha sem querer, querendo né?
Gustavo: os gundrisse não foram lidos e foram lançados...lembre se do instituto. Instituto Marx e Engels, né?
Lançaram a primeira versão das obras completas de Marx. Sem grande alarde, sem qualquer divulgação, sem grandes estudos, antes, durante depois.
Mas mesmo assim, com certeza não deve ter sido pequena a tiragem...vc acha que a mera leitura de Marx já provocaria rebeldia? Pq? Se havia fazendas coletivas no campo, planos quinquenais...não era isso que ele pensou???
cheguei primeiro! bom dia, voce é durão mesmo.!!! O cara pode ser marxista e estar no PT por estar( talvez se sinta bem!). GUSTAVO não fala muito dificil senão o Kim e boiada não vai entender! KKKK
Gustavo esse vídeo não precisava ter 40 minutos eu acho. Você escreve o conteúdo do seu vídeo numa redação e depois ensaia e lê pra câmera? É demorado mas acho que podia cortar o tempo dos seus vídeos e deixar eles bem mais claros e objetivos. Organizar o conteúdo sabe?
Mestre Gustavo, tenho uma sugestão de tema. Estava assistindo ao seriado Mr. Robot e o personagem consegue apagar todos os dados de dívidas de cada pessoa do planeta. Supondo que isso acontecesse de verdade, qual seria a análise marxista das possíveis consequências disso para o capitalismol??
Sujeito limitado pelo socialismo.
Esse vídeo dá uma ideia boa do tamanho do estrago feito pelo stalinismo!!!
MUIYO NOM!!!
Só sabe falar disso.
Rapaz n tem um canal stalinista no youtube, só trotskysta, quando tem é de lacrador que nem é de stalinista de verdade
Eheuejeu o Gustavo falando sobre o desleixo dos neo comunas com a obra do capital aos 12 minutos, parece catolico reclamando q o gado ta abandonando o catecismo e virando crente ehehehehehdh
Menger explicou que o valor de um bem não deriva da quantidade de trabalho despendida em sua fabricação. Um homem pode gastar centenas de horas fazendo sorvetes de lama, mas se ninguém atribuir qualquer serventia a estes sorvetes de lama - e, portanto, não os valorizar o suficiente para pagar alguma coisa por eles -, então tais produtos não têm nenhum valor, não obstante as centenas de horas gastas em sua fabricação.
Assim como a beleza, o valor - como diz o velho provérbio - está nos olhos de quem vê. O valor de um bem é subjetivo: depende do uso e do grau de importância pessoal (subjetiva) que alguém confere a esse bem (seja ele uma mercadoria ou um serviço). Se o bem servir para algum fim ou propósito, então terá valor para ao menos uma pessoa.
Bens, ao contrário do que diz a teoria marxista, não têm valor por causa da quantidade de trabalho consumida em sua produção. Por outro lado, uma determinada habilidade de trabalho pode ter grande valor caso seja considerada útil (como um meio produtivo) para se alcançar um objetivo que alguém tem em mente.
Adicionalmente, o valor de bens idênticos decresce à medida que a quantidade delas aumenta. E isso ocorre porque atribuímos a cada quantidade adicional de um mesmo bem à nossa disposição um propósito menos importante do que o propósito já atribuído para as unidades previamente adquiridas desse bem.
Por exemplo, à medida que acrescento camisas idênticas ao meu guarda-roupa, cada camisa extra em geral terá menos importância para mim do que as mesmas camisas que comprei anteriormente. Os economistas chamam isto de "utilidade marginal decrescente dos bens".
Um coisa pode ser duas coisas contrarias ao mesmo tempo, por exemplo, todo ser vivo também será um ser morto, e todo ser morto foi um ser vivo, de modo que vida e morte são duas faces da mesma moeda, para você viver suas células tem que morrer e se renovar, vc tem que matar para comer e se manter vivo. Outro exemplo: O valor de um nota de 50$ é subjetivo pois todo valor é dado por sujeitos subjetivos, mas ela também é socialmente objetiva por que toda a sociedade concorda o quanto essa nota vale, de modo que mesmo se nós não quisermos que uma nota de 50$ valha 50$, nossa subjetividade não teria efeito no valor que a sociedade dá a ela. Marx analisa o lado objetivo do valor.
Engraçado que vocês usam o fato de um bem não-útil (por exemplo, tortas de lama, sorvetes de lama, etc.) não possuir valor como se isso refutasse a teoria do valor de Marx kkkkkkk. O próprio Marx demonstra que caso uma mercadoria não tenha utilidade ela não terá valor (O capital, Livro I, capítulo 1, final do item 1).
Uma coisa que Stalin fez de bom foi a picaretada.
Essa é a melhor propaganda que vcs fazem de si próprios.
HOJE O AVÓ DA TH-camR NAIY MORO MORREU DE COVID NO PARAISO CUBANO
VTNC