Ep. 02: O que diferencia os negócios sociais dos tradicionais?

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  • เผยแพร่เมื่อ 15 ต.ค. 2024
  • Neste episódio a jornalista e coordenadora do movimento Rio de Impacto, Geiza Rocha, entrevista a economista e diretora do Observatório dos Negócios de Impacto Social e Ambiental, Inessa Salomão, sobre os critérios e pilares que diferenciam os negócios sociais dos tradicionais.
    Segundo Inessa, os pilares essenciais de um negócio de impacto socioambiental incluem abordar um problema social, público ou ambiental, ter um objetivo claro e criar uma solução sustentável. Essas empresas sociais não dependem de doações, mas operam de acordo com as leis do mercado, comercializando seus bens e serviços para sustentar seus negócios.
    Medir o impacto positivo desses negócios é crucial, pois eles visam a gerar transformação. No entanto, não existe uma metodologia única para medição desse impacto, e muitas certificações têm custos que os pequenos empreendedores podem não ter condições de arcar. Uma boa saída para isso é buscar dentre os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU, quais são aqueles para os quais o negócio endereça soluções.
    Os ODSs servem como um guia para as empresas entenderem seu papel na transformação social. Ao categorizá-las com base em suas áreas de foco, fica mais fácil para os empresários entenderem o impacto e começarem a medi-lo, mas também fica mais claro para o consumidor o diferencial daquele empreendimento, permitindo que eles possam fazer escolhas informadas sobre quais empresas ou produtos se alinham com seus valores.
    No quadro "Palavra do Empreendedor", um vídeo cedido pela startup de Impacto Socioambiental, a Água Camelo, mapeada em nosso Observatório dos Negócios de Impacto Socioambiental, apresenta sua tese de impacto e discute a importância de ter um propósito claro, criar um produto ou serviço para resolver uma questão social e sustentar o negócio por meio da venda da solução. O Água Camelo, por exemplo, aborda o problema do acesso à água em comunidades carentes, prestando um serviço às empresas para viabilizar o acesso à água potável para os mais necessitados em favelas, áreas semiáridas do Nordeste brasileiro e na floresta amazônica.
    Eles realizam um diagnóstico das comunidades para entender suas necessidades específicas e utiliza tecnologias simples para fornecer uma solução. O kit, que inclui um filtro portátil, suporte de parede e manual, permite que os usuários acessem e mantenham facilmente o sistema de filtragem, reduzindo a necessidade de água engarrafada cara e economizando recursos. Para mais informações sobre a Água Camelo, visite o site www.riodeimpacto.com.br/observatorio.
    No encerramento do Programa, Inessa ressalta que muitos dos empreendimentos de impacto que nasceram no Rio de Janeiro têm, como o Água Camelo, o potencial de expandir seu alcance para além da cidade e até internacionalmente.
    Na próxima quarta-feira o episódio 3 vai falar sobre o conceito de rede e a importância para os empreendedores de impacto conhecerem essa forma de atuar e agir. Nossa convidada será a diretora da Asplande, Dayse Valença. Não perca!
    Gostou do podcast? Se você é empreendedor ou faz parte de uma dinamizadores e quer se juntar ao Observatório NIS, acesse: www.rioimpacto.com.br/observatorio e inscreva-se.
    Venha fazer parte desse ecossistema crescente e fazer prosperar novos negócios de impacto!
    Ouça este conteúdo no Spotify: podcasters.spo...

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