O algorítimo deve ter me trazido aqui pq devo ter assistido todos os videos sobre o Wallace na internet. Excelente palestra e excelente trabalho, estou na pagina 457 do Graça Infinita e cada vez mais perdido no espiral. Que tenhamos outros trabalhos do Wallace por aqui. Vou dormir feliz sabendo que existem outros fãs Wallace. Abraço aqui Guarapari - ES!
Que aula. Fiquei tão inspirado que até me matriculei na faculdade. Não é nem que eu queira construir uma carreira, mas a perspectiva de conhecer pessoas com interesses convergentes e que dispõem de tanta eloquência para se comunicar me inspira bastante. Parabéns, Caetano.
Livro espetacular. Personagens memoráveis, engraçados e profundamente melancólicos. Hal, Marathe, Don Gately, Kate Gompert etc, todos memoráveis. Vontade de revisitar essa história
Muito real quando você diz sobre os personagens serem extremamente vivos mesmo que as vezes aparecendo pouco. Quando disse na hora me lembrei do infame Randy Lenz, que personagem impressionantemente bem-construído, um traficante medíocre e covarde que comete atos violentos repugnantes contra animais mas que ao mesmo tempo é construído de uma forma tão humana pelo Wallace que quando ele é expulso da Casa Ennet você fica muito angustiado querendo saber se você vai voltar a reencontrá-lo no livro. Chega a ser surreal como esse personagem cresce repentinamente a ponto de roubar o protagonismo em determinadas partes do livro, mas há vários grandes personagens secundários como a Kate Gompert que rende um estudo sobre depressão e suicídio lá pela página 700 impressionante, Bruce Green é outro que cresce junto ao Lenz (e o background da vida anterior dos dois na infância são duas histórias mirabolantes que te deixam de boca-aberta), o infame Coitado do Tony Krause que tem um dos capítulos mais poderosos do livro detalhando o processo de abstinência e posterior convulsão dentro do trem/metrô que ele sofre, mas enfim todos os personagens são riquissímos, se fosse uma série sairia spin-off de todos os personagens do livro. Os filmes do Incandenza que vão aparecendo ao longo do livro e tendo suas histórias expandidas até níveis absurdos como Irmã de Sangue e Drama Achado que você citou. Enfim, ainda não terminei o livro mas estou encantado, é um livro para se ler o resto da vida.
Caetano, amo suas traduções, sou muito grato ao seu trabalho! Trago aqui uma reflexão:... dentro da discussão sobre um geração pós-utopicas(1990 em diante), uma saida que o Wallace parece encontrar para sua geração é da aceitação de uma um mundo altamente complexo.. Pensando aqui no exemplo que você usou do garoto que deu a festa em casa...Talvez, dia seguinte, ele teria que lidar minuciosamente, com cada problema ali encontrado....o tapete persa..o cara dormindo nu na sala...etc...utilizando tudo que aprendeu com as gerações anteriores.....Talvez por isso que o Foster Wallace acabe sendo um maximalista...é quase uma consequencia de toda essa complexidade em que chegamos (em todas as areas...matématica, fisica quantica ,artes plasticas etc). E talvez adentrar na complexidade e viver ela a fundo seja uma resistencia ao capitalismo que devora tudo...pois a tendencia deste é sempre simplificar a ideia de qq geração...
Incrível o vídeo. Li o livro assim que saiu. Há pouquíssimo material em português sobre o livro. Esses vídeos que você tem disponibilizado são sensacionais. Para usar uma parada que estaria no vocabulário do Dfw se ele vivesse no Brasil de hoje : gratidão !
Simplesmente sem palavras. Já estou terminando o Ulysses na tradução do Caetano, e estou convencido de qual será minha próxima leitura após esse vídeo. Só tenho a agradecer a essa mente brilhante!
Que ótimo! Gostaria de ter visto este vídeo antes ou durante a leitura do livro. Muito dos aspectos apresentados me passaram completamente batido, assim como consegui também reconhecer perfeitamente algumas sensações e reflexões que o livro suscita. Fica até a vontande de uma re-leitura...
Não faz nenhum sentido essa engenharia social acadêmica. Me parece deficiente em fertilidade. Ao embarcar na carreira acadêmica, as discussões profundas com pessoas muito queridas rarificam, enquanto o lato senso das metodologias normativas ocupam todo o espaço bruto. O núcleo acaba perdendo pros claterais, não é mesmo? Concordo com caetano. Por isso amo amar o amadorismo.
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O algorítimo deve ter me trazido aqui pq devo ter assistido todos os videos sobre o Wallace na internet. Excelente palestra e excelente trabalho, estou na pagina 457 do Graça Infinita e cada vez mais perdido no espiral. Que tenhamos outros trabalhos do Wallace por aqui. Vou dormir feliz sabendo que existem outros fãs Wallace. Abraço aqui Guarapari - ES!
Abraço meu querido! Felicitações
Que aula. Fiquei tão inspirado que até me matriculei na faculdade. Não é nem que eu queira construir uma carreira, mas a perspectiva de conhecer pessoas com interesses convergentes e que dispõem de tanta eloquência para se comunicar me inspira bastante. Parabéns, Caetano.
Gostaria muito de novos livros do DFW sendo lançados aqui no Brasil
Livro espetacular. Personagens memoráveis, engraçados e profundamente melancólicos. Hal, Marathe, Don Gately, Kate Gompert etc, todos memoráveis. Vontade de revisitar essa história
Quem lembra do doidão Eric Clipperton? kkkkk simplesmente louco jogando enquanto aponta uma arma para a própria cabeça
Muito real quando você diz sobre os personagens serem extremamente vivos mesmo que as vezes aparecendo pouco. Quando disse na hora me lembrei do infame Randy Lenz, que personagem impressionantemente bem-construído, um traficante medíocre e covarde que comete atos violentos repugnantes contra animais mas que ao mesmo tempo é construído de uma forma tão humana pelo Wallace que quando ele é expulso da Casa Ennet você fica muito angustiado querendo saber se você vai voltar a reencontrá-lo no livro. Chega a ser surreal como esse personagem cresce repentinamente a ponto de roubar o protagonismo em determinadas partes do livro, mas há vários grandes personagens secundários como a Kate Gompert que rende um estudo sobre depressão e suicídio lá pela página 700 impressionante, Bruce Green é outro que cresce junto ao Lenz (e o background da vida anterior dos dois na infância são duas histórias mirabolantes que te deixam de boca-aberta), o infame Coitado do Tony Krause que tem um dos capítulos mais poderosos do livro detalhando o processo de abstinência e posterior convulsão dentro do trem/metrô que ele sofre, mas enfim todos os personagens são riquissímos, se fosse uma série sairia spin-off de todos os personagens do livro. Os filmes do Incandenza que vão aparecendo ao longo do livro e tendo suas histórias expandidas até níveis absurdos como Irmã de Sangue e Drama Achado que você citou. Enfim, ainda não terminei o livro mas estou encantado, é um livro para se ler o resto da vida.
Caetano, amo suas traduções, sou muito grato ao seu trabalho! Trago aqui uma reflexão:... dentro da discussão sobre um geração pós-utopicas(1990 em diante), uma saida que o Wallace parece encontrar para sua geração é da aceitação de uma um mundo altamente complexo.. Pensando aqui no exemplo que você usou do garoto que deu a festa em casa...Talvez, dia seguinte, ele teria que lidar minuciosamente, com cada problema ali encontrado....o tapete persa..o cara dormindo nu na sala...etc...utilizando tudo que aprendeu com as gerações anteriores.....Talvez por isso que o Foster Wallace acabe sendo um maximalista...é quase uma consequencia de toda essa complexidade em que chegamos (em todas as areas...matématica, fisica quantica ,artes plasticas etc). E talvez adentrar na complexidade e viver ela a fundo seja uma resistencia ao capitalismo que devora tudo...pois a tendencia deste é sempre simplificar a ideia de qq geração...
Faça mais vídeos, Caetano!
Exposição maravilhosa, professor. Gera um apetite e tanto na leitura dessa magnífica obra! Grato.❤
Grande, grande Caetano!!! Palestra maravilhosa!
Incrível o vídeo. Li o livro assim que saiu. Há pouquíssimo material em português sobre o livro. Esses vídeos que você tem disponibilizado são sensacionais. Para usar uma parada que estaria no vocabulário do Dfw se ele vivesse no Brasil de hoje : gratidão !
Simplesmente sem palavras. Já estou terminando o Ulysses na tradução do Caetano, e estou convencido de qual será minha próxima leitura após esse vídeo. Só tenho a agradecer a essa mente brilhante!
Bacana, primeira vez que ele fala de fato sobre graça infinita no TH-cam
que presente esse vídeo! obrigado, galindo!
deu vontade de reler o livro imediatamente
Caetano, muito bom. Aliás, vc manda bem sempre. Um abraço.
Muitíssimo obrigado
Que ótimo! Gostaria de ter visto este vídeo antes ou durante a leitura do livro. Muito dos aspectos apresentados me passaram completamente batido, assim como consegui também reconhecer perfeitamente algumas sensações e reflexões que o livro suscita. Fica até a vontande de uma re-leitura...
Gostaria de ter visto essa palestra antes de ter lido o livro, há anos. Fiquei com vontade de reler.
Maravilha de exposição. Aprendendo muito aqui.
gosto muito de o ouvir!!
Caí aqui vindo de "Ulysses"... nao conhecia o autor, mas esse livro me parece perfeito para uma versao cinematográfica do David Lynch hehe
Muito obrigado
Fantástico!
Excelente, professor!
Maravilha!
Gostaria de ler Graça infinita, mas o preço está bem salgado em todos os lugares que eu achei.
Eu achei que muitas das previsões do Infinite Jest foram chupadas de For Us, the Living do autor Robert Heinlein.
Graça Infinita ou Desgraça Infinita?
Gostei da decisão de repetir o mote do "só essa pequena história vale o livro" várias vezes.
Olá ! Qual as dois autores que vc citou da retórica /ensaio ?
16:52
Alguém sabe o nome do conto?
Good Old Neon, do livro Oblivion!
Não sei se saiu aqui no Brasil traduzido, mas tem um audiobook brabo em inglês aqui no youtube
@@TheNetomom Obrigada!!
@David Foster Wallace O blog Cadela eslava traduziu o Good old neon
@@zatchi7811 Te amo. Obrigado. :D
Não faz nenhum sentido essa engenharia social acadêmica. Me parece deficiente em fertilidade. Ao embarcar na carreira acadêmica, as discussões profundas com pessoas muito queridas rarificam, enquanto o lato senso das metodologias normativas ocupam todo o espaço bruto. O núcleo acaba perdendo pros claterais, não é mesmo? Concordo com caetano. Por isso amo amar o amadorismo.