O nascimento do GEKIGÁ e o problema da biografia de Yoshihiro Tatsumi

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  • เผยแพร่เมื่อ 19 ก.ย. 2024

ความคิดเห็น • 102

  • @QuadrinhosNaSarjeta
    @QuadrinhosNaSarjeta  2 ปีที่แล้ว +6

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  • @gabrielulissesferreiraluiz2672
    @gabrielulissesferreiraluiz2672 2 ปีที่แล้ว +58

    Esse é o meu canal preferido, sempre espero ansioso os vídeos novos.

    • @otaviorodrigues4917
      @otaviorodrigues4917 2 ปีที่แล้ว +1

      Nem me fala

    •  2 ปีที่แล้ว +3

      Recomendo que conheça o canal Ilha Kaijuu, tão foda como esse!

  • @LucasLucas-fw7lq
    @LucasLucas-fw7lq 2 ปีที่แล้ว +74

    Em 1:00,podemos já considerar que esse foi o primeiro "unboxing" do canal?Kkkkkkkkk

    • @user-yg6ki7ou2y
      @user-yg6ki7ou2y 2 ปีที่แล้ว +3

      E que unboxing hein

    • @Scorhos
      @Scorhos 2 ปีที่แล้ว +1

      Se achar ruim dá pra usar pra forrar uma parede. Já vi concreto menos rijo que essa caixa.

    • @joao.nunes.46
      @joao.nunes.46 2 ปีที่แล้ว +3

      @@Scorhos Usei para bater uma laje, obrigado pela dica.

    • @otartaro1
      @otartaro1 ปีที่แล้ว

      13:35 "retoumá"???

  • @eduardoreis7147
    @eduardoreis7147 2 ปีที่แล้ว +11

    Grandes análise. Faz a mente viajar nas reflexões. A minha me levou a graduação, uns quase 30 anos atrás. Lembro que depois de uma fala minha no corredor da Universidade, conversando com meu professor de metodologia, ele acabou afirmando: "você é muito iluminista", de uma forma pejorativa. Não entendi bem na hora e sim confirmei, "sou mesmo". Lutar contra o direto divino dos Reis no absolutismo, acreditar na educação como direito de todos e não privilégio das elites, ter como base a igualdade de direitos políticos... Sim sou "muito iluminista". Porém, durante o curso, percebi o que meu professor quis dizer. Na verdade, uma visão tecnicista e pseudociêntifica, oriunda em grande medida do iluminismo, acabou reduzindo os estudos históricos a uma visão positivista, impregnada de um evolucionismo que superestimava os eventos políticos. Estudar a crítica da escola dos Annales foi fundamental. A história das mentalidades e o conceito de longa duração provocou uma tremenda transformação em minha visão de mundo, para muito além da questão de ruptura e permanencia. Só posso agradecer por mais essa aula fantástica.

  • @nerdincorreto7233
    @nerdincorreto7233 2 ปีที่แล้ว +62

    Eu diria que pro BR é bem mais difícil de entender essa lógica de tempo do que os ocidentais de fato. Visto que a história do Brasil é todo cronológica baseada em uma coisa leva a outra, onde tudo é racionalizado ao ponto que própria religião e fábulas tb. E pelo fato que o Brasileiro é muito influenciado por filosofias modernistas como materilismo e positivismo, nos entendemos o mundo muito físico ou seja, aquilo que aconteceu deve ser escrito e o resto ignorado.

  • @CarlosVinicius136
    @CarlosVinicius136 2 ปีที่แล้ว +18

    O que você falou nesse vídeo me lembra a maneira como o pessoal "daqui" do ocidente vê o Shounen, o Seinen, o Shoujo, o Jousei, etc. Na prática são só demografias sugeridas que atendem a lógicas internas do campo editorial dessas revistas e/ou um rótulo que elas tinham no passado e parou de fazer sentido com o tempo, mas o pessoal cisma em falar delas como se fossem algo cravado em pedra. Juntando isso com as ideias pré-concebidas que o pessoal tem do que supostamente é "infantil", "adulto", "de mulher", "de homem", geram as confusões que acontecem quando veem que, por ex., K-ON é seinen e Death Note é shounen.

  • @dyel1975
    @dyel1975 2 ปีที่แล้ว +11

    Falando em Yoshihiro Tatsumi, uma das obras dele que eu espero um dia ver publicada no Brasil, é KUROI FUBUKI, publicado nos EUA pela editora Drawn & Quaterly com o título de BLACK BLIZZARD ("Nevasca Negra", em português). É considerada não apenas a obra-prima de Tatsumi, como também é considerado uma obra seminal do gênero Gekiga.

  • @AderbalPassando
    @AderbalPassando 2 ปีที่แล้ว +20

    Pois é, a Segunda Guerra foi justamente o choque que fez a Familia Real colocar um pouco de lado esse lance da ascendência descrita no Kojiki. Foi algo que balançou a população, pro bem e pro mal, porque houve aqueles que não aceitaram bem e se radicalizaram.

  • @dieles10
    @dieles10 2 ปีที่แล้ว +5

    Venho da arquitetura e isso acontece lá também, mano, os arquitetos japoneses possuem uma relação com espacialidade, razão e forma totalmente diferente dos arquitetos aqui do ocidente e sua razão. O mesmo acontece na literatura, é totalmente diferente a relação dos autores com os temas tratados, a forma de descrever e escrever, nós, aqui no ocidente, que procuramos razão em tudo, temos necessidade de colocar tudo em caixinhas.

  • @ivyjmarinho
    @ivyjmarinho 2 ปีที่แล้ว +8

    Caramba! Foi demais👏🏿👏🏿👏🏿👏🏿. Admiro muito essa parte da cultura japonesa relacionada aos mangás, a escrita etc. Mas acho que ainda não estou preparado mentalmente e financeiramente para mergulhar nela kkkkk. Quem sabe um dia!?

    • @leandrofrealdo4814
      @leandrofrealdo4814 2 ปีที่แล้ว +3

      "Leitor de Manga online"

    • @ivyjmarinho
      @ivyjmarinho 2 ปีที่แล้ว

      @@leandrofrealdo4814 kkkkkk tô fora...mas é uma boa ideia kkkkk

  • @ANomadeCosmica
    @ANomadeCosmica 2 ปีที่แล้ว +7

    Estabelecendo um paralelismo (eu acho, vamos tentar kkkkk) com isso de divindades aparentadas à nobreza, na Mesopotâmia havia a ideia de que rei e rainha eram mensageiro e mensageira das divindades, algo intermediário entre divindades e seres humanos "comuns". Gilgamesh era tido como filho de uma deusa (se bem me lembro, Ninsuna) e um rei (tem também o lance das sacerdotisas e ritos sagrados e de Ishtar e Dumuzi/Tammuz, mas isso é outro lance) e isso se refletiu até na língua hebraica, onde a infixação das palavras rei e rainha é a mesma de anjo, vulgo, mensageiro :)

    • @misakitakazaki8951
      @misakitakazaki8951 2 ปีที่แล้ว +2

      Também na Assíria era assim. O rei era considerado um intermediário entre os humanos e Ashur, deus principal da Assíria. Místicos da corte assíria apontavam a "natureza divina" do rei de forma similar (mas não igual) à cristã.
      É curioso como a ideia da realeza e da divindade se estende pelo tempo (mandato divino na Europa na Idade Média) e no espaço ("o mandato do Céu" na China).

    • @ANomadeCosmica
      @ANomadeCosmica 2 ปีที่แล้ว

      @@misakitakazaki8951 siiim! Que coisa boa trocar ideia com mais alguém que manja dessas culturas, foi a principal inspiração do meu primeiro livro :)

  • @sapobrothers
    @sapobrothers 2 ปีที่แล้ว +7

    Dúvida sincera: Toda "biografia" não tem uma dose de "ficção", pelo simples fato de tentarem contar a história de uma forma que ela fique minimamente interessante até nas partes que não são?

    • @QuadrinhosNaSarjeta
      @QuadrinhosNaSarjeta  2 ปีที่แล้ว +10

      Sim. Toda autobiografia é uma autoficção. Por isso pincelei muito rapidamente que inclusive aqui no ocidente hoje há também essa revisão. Isso tem efeitos até mesmo no campo do direito. Testemunhas oculares cada vez menos valem para atestarem um acontecimento, justamente pela compreensão que o ser humano fabula o real a despeito inclusive de sua vontade.

    • @matheusberica
      @matheusberica 2 ปีที่แล้ว

      Caralho, Sapo Brothers, você desenterrou uma memória que eu não lembrava que eu tinha pqp

    • @sapobrothers
      @sapobrothers 2 ปีที่แล้ว +2

      @@matheusberica Eita, que memória?

    • @matheusberica
      @matheusberica 2 ปีที่แล้ว +1

      @@sapobrothers Dos Sapo Brothers hasudhiauhduias tinha uns joguinhos em flash deles antigamente na internet, nem lembro onde... jogava a rodo

    • @sapobrothers
      @sapobrothers 2 ปีที่แล้ว +3

      @@matheusberica Rapaz, então era você que jogava? Hehheeh, tenho todos aqui guardados comigo que agora só funcionam localmente, tive que "esconder" do site porque o Google já tava ameaçando tirar o site dos resultados de busca se tivesse conteúdo em flash mesmo antes dos browsers banirem o plugin de vez.

  • @matheus.bonfim
    @matheus.bonfim 2 ปีที่แล้ว +3

    Como estudante de História adorei a referência a escola dos Annales!

  • @kronsjdr
    @kronsjdr 2 ปีที่แล้ว +3

    Por favor, faça realmente os "vídeos à parte" mencionados pois realmente merecem, como foi dito.

  • @androsanches
    @androsanches 2 ปีที่แล้ว

    o senhor tem sido do canal que eu mais acompanho atualmente, e é difícil eu me engajar assim.
    e quando vem um vídeo longo assim... me deixa ansioso pelos próximos

  • @paulofelix2676
    @paulofelix2676 2 ปีที่แล้ว +2

    Resumindo: É o mesmo que acreditar que Todo mundo odeia o Chris é uma biografia do Chris Rock

  • @ALESSANDROJEFF
    @ALESSANDROJEFF ปีที่แล้ว

    Adorei a "Aula"! Ótimo vídeo!

  • @rouge-sematalhos9372
    @rouge-sematalhos9372 2 ปีที่แล้ว

    Primeiramente quero lhe agradecer por ter mencionado meu video sobre minimalismo e Coleção de quadrinhos... no seu outro vídeo! MUITO obrigado!
    Mais um video maravilhoso Alexandre!
    Sempre aguardo ansiosamente seus videos! rsrs
    Sempre nos presenteando com boas reflexões! parabéns brother!

  • @MsValdenor
    @MsValdenor 2 ปีที่แล้ว +2

    O Japão pós guerra produziu tantas coisas em termos artísticos que nos deixa encantados

  • @diegofigueiredo7316
    @diegofigueiredo7316 2 ปีที่แล้ว +2

    Como eu conheci a sua mãe é uma fabulação .
    A série é um cara contando prós filhos como ele e a mãe deles se conheceram.
    Mas pra história ficar legal ele se põe fazendo coisas dignas de herói de HQ.
    O famoso "dar uma floseada"

  • @cinsalabim4692
    @cinsalabim4692 ปีที่แล้ว

    Que resenha incrível! Tão bem embasada que dá gosto. ❤

  • @marcoprates3251
    @marcoprates3251 2 ปีที่แล้ว

    Seus vídeos parecem(ou realmente são) aulas(no melhor sentido!)

  • @gri309
    @gri309 2 ปีที่แล้ว

    Sempre uma análise de qualidade. Parabéns pelo canal.

  • @gabriel_brasil_
    @gabriel_brasil_ 2 ปีที่แล้ว +16

    Resumindo: nós tendemos a pensar no Osamu Tezuka como o Stan Lee do Japão. Hehehe
    Mas é como eu costumo dizer: nós enquanto seres humanos, temos muita curiosidade em conhecer outros planetas e estrelas, mas sabemos muito pouco sobre a cultura oriental, nossos vizinhos.

    • @theLikou1
      @theLikou1 ปีที่แล้ว +2

      Pensar que Osamu Tezuka é Stan Lee do japão é uma ofensa ao Osamu Tezuka, sinceramente.

  • @caiocross
    @caiocross 2 ปีที่แล้ว

    Vídeo maravilhoso. Cada vez que vejo seus vídeos minha mente se expande e adquiro mais conhecimento e inteligência kkk. Sou seu fã Alexandre.

  • @eduardomedeiros6029
    @eduardomedeiros6029 ปีที่แล้ว

    Essas reflexões são sofisticadas.

  • @NardellaGardner
    @NardellaGardner 2 ปีที่แล้ว

    Seus vídeos só melhoram

  • @rodrigobastos5719
    @rodrigobastos5719 2 ปีที่แล้ว

    Muito instrutivo como sempre! Gostaria só de observar que segundo o filósofo Eric Voegelin essa mistura das narrativas histórica e mítica representaria uma constante na trajetória humana, tendo como exemplo mais antigo as narrativas da Suméria e chegando até mesmo em Hegel. Trata-se do conceito de "historiogênese", teorizado por ele, que salvo engano pode se aplicar ao Kojiki. Abraço

  • @masterponynight2994
    @masterponynight2994 2 ปีที่แล้ว +1

    Será que não é só usar o termo "autoficção", até porque acredito que qualquer história que contamos até em nosso dia a dia existe essa questão de "enfeitar", "dramatizar".
    Mesmo "Maus" e "Persépolis"(principalmente), muitas vezes são vendidas como autobiografias, mas na verdade poderiam ser colocadas como autoficção. Até porque elas partem exatamente de uma perspectiva subjetiva, são extremamente pessoais, isso sem entrar no âmbito da confiabilidade da memória.

    • @antoniocesar7591
      @antoniocesar7591 2 ปีที่แล้ว

      Retalhos também tem um pouco disso.

  • @marlonfernandesdc
    @marlonfernandesdc 2 ปีที่แล้ว +1

    Quadrinhos na Sarjeta é necessário para o universo dos quadrinhos brasileiro!

  • @professorromulo5937
    @professorromulo5937 2 ปีที่แล้ว +2

    A lenda arthuriana não seria uma maneira de fabulação análoga ao kojiki?
    Já leu a Espécie fabuladora, da Nancy Houston ? Ela fala bastante disso.

  • @andrevpedro
    @andrevpedro 2 ปีที่แล้ว +2

    Eu sei que você não conseguiu terminar Boa noite Punpun, até onde eu sei. Mas queria muito uma reflexão sua de outra obra do Asano, "Dead Dead Demon's Destruction". Acho que você vai encontrar temas muito interessantes ali. Está lança do pela JBC e acho que tem uns 11 ou 12 volumes

    • @luizsantana5179
      @luizsantana5179 2 ปีที่แล้ว

      E dessa vez uma obra bem mais palatável. Ainda abordando coisas comuns nas obras do Asano, mas com uma nova roupagem.

  • @bunnizamy2201
    @bunnizamy2201 2 ปีที่แล้ว

    A parte sobre realidade e ficção dentro da cultura japonesa me fez lembrar muito do Satoshi Kon. Os trabalhos dele iniciam de forma ''contida'' e vão crescendo dentro do surrealismo até tudo ficar nesse espaço entre o ''real'' e o lúdico.

  • @atilafariasmagalhaes038
    @atilafariasmagalhaes038 2 ปีที่แล้ว

    De todo o TH-cam , vc é o único que vi que falou sobre gekiga👏👏👏👏 o estilo japonês mais realista diferente dos animes e personagens com olhos grandes .conheci isso quando a muito tempo atrás ganhei uma revista de desenho .como fazer desenho japonês ou como fazer seu personagem de anime favorito

  • @berserkskull8458
    @berserkskull8458 2 ปีที่แล้ว

    Excelente análise. Tenho aqui (e li) essa obra, e realmente ela não se presta a ser um "documentário", como aquele publicado pela Pipoca e Nanquim, o "Virgem depois dos 30", portanto, a começar pelos pseudônimos, é compreensível supor que possui fabulações, até mesmo porque Tatsumi começou a produzi-lo tardiamente, nos anos 90. Mas é honesto o trabalho, pois em momento algum o autor se propõe a apresentar uma súmula definitiva de nada, como muitos por aí parecem mesmo ter entendido. Essa obra se complementa muito bem, a propósito, com a biografia do Tezuka em mangá, publicada pela Conrad. Notei passagens que remetiam a passagens contadas naquele.

  • @Timewillcome
    @Timewillcome ปีที่แล้ว

    Nossa, mas tem gente que acha mesmo que o Tezuka inventou o mangá? Todas as biografias dele contam que ele é importante e tão venerado porque fez parte de um movimento que buscou transportar para essa mídia as críticas, análises e literatura. Críticas sociais, análises históricas e sociais e literatura clássica e contemporânea, do Japão e de outros lugares do mundo. Até cinema foi transformado em mangá com releituras incríveis na época (não estou falando de Metropolis do próprio Tezuka porque ele mesmo admitiu que quando escreveu não tinha visto o filme do Lang ainda, se inspirou apenas no cartaz). O Tezuka fez parte disso sendo um expoente e vanguardista desse movimento que buscava tirar o estigma de que era uma mídia descartável e/ou exclusiva pro público infantil. Daí a importância dele com tantas obras que se tornaram símbolo desse movimento, inclusive nos animes ali nos anos 60. Mas não foi o único, outros mangakas tiveram tanta importância quanto ele ao longo dos anos e que foram contemporâneos a ele. Aliás, é chamado internacionalmente de "O Deus do mangá" por causa dessa importância na cena japonesa e porque era um autor extremamente criativo, prolixo e versátil, ia da comédia pastelão, Don Drácula, por exemplo, ao drama psicológico, O Livro dos Insetos Humanos, que lida com psicopatia e sociopatia usando como metáfora uma sociedade doente e machista onde a mulher empoderada precisa ser um monstro pra sobreviver, isso lá nos anos 70, - meus dois centavos sobre esse a obra incrível é que além dela estar anos luz à frente do seu tempo em termos de construção de texto e de personagens e principalmente de narrativa em mangás e hqs no geral, chegando onde os quadrinhos franceses estavam à época, ela lida mais com a sociopatia do que com o machismo estrutural, tema abordado grandemente e exposto pelo autor em sua intencionalidade, mas tem mais, muito mais que apenas esse tema, que é muito óbvio, mas isso é outro papo, - com uma facilidade incrível sem perder nada de qualidade. Pelo contrário, as obras dele foram ficando mais densas com o passar do tempo.
    Eu queria saber o que essa galera lê ou escuta pra chegar nessas conclusões absurdas... Não deve ser nem Wikipedia, não é possível.

  • @leandrororschach2523
    @leandrororschach2523 2 ปีที่แล้ว +1

    treinamento de bicepts com 4kg em cada braço: 😎mó paz
    tirar mangá de slipcasen: 🥵

  • @atilafariasmagalhaes038
    @atilafariasmagalhaes038 2 ปีที่แล้ว

    Agora realmente entendi oque gekiga não é só realismo no olhos boca e sim na temática no assunto ou proposta .achava que era mais estético como junji Ito ou Akira Berserk e lobo solitário. Na minha revista só falava isso era só um texto pequeno.

  • @silviocosta9573
    @silviocosta9573 2 ปีที่แล้ว

    Essa percepção de tempo ímpar que os japoneses tem acaba por soar um tanto estranha para quem não convive com eles. No meu caso, convivi com amigos e alunos japoneses por muito tempo, principalmente depois de me converter ao budismo e passar a conviver com a família da minha noiva, e para mim acaba soando um pouco mais natural. Inclusive, nas reuniões de família, tem sempre aquelas rodas de contação das memórias dos mais velhos (aos moldes das rodas de prosa tão comuns nas comunidades rurais daqui), e é onde as memórias ganham um tom fabulesco quando um acontecimento extraordinário ou sobrenatural muda uma sequencia de eventos aparentemente banal. Mas ao contrário das histórias de pescador que geram algazarra e incredulidade, para eles é algo natural, não há questionamentos sobre se aquele fato seria possível ou não, não existe descrença, apenas expressões de surpresa e aprovação... Quanto ao gekigá, realmente existe uma continuidade ao mangá pré-guerra, marcado por experiências tanto na forma quanto na linguagem, e encharcado de influencia do cinema e da literatura, não á toa, Tatsumi publica Black Blizzard em 56, que em sua estrutura, lembra o filme The Defiant Ones, de 1958, e Tezuka publica a versão em quadrinhos de Crime e Castigo de Dostoyevski em 53. Já em fins da década de 60, entretanto, esse "movimento" já perdia folego, e aqui sim existe uma ruptura, com a influencia da juventude intelectual movida pela obra de Marx, e a discussão da luta de classes com o revisionismo histórico sobre as revoltas camponesas no Japão feudal (lembrando que Kurosawa já apontava para esses temas em Rashomon, de 1950, 7 Samurais, de 54 e Yojimbo, de 61, como resposta ao hedonismo imperial em meio a II Guerra). Aí entram em cena os supra-citados Takao Saito, Sampei Shirato, Hiroshi Hirata e a dupla Koike e Kojima, ao mesmo tempo em que eclode o movimento Heta-Uma. E essas duas visões tão dispares do mangá enquanto meio e mensagem vão conviver e se auto influenciar nas páginas da Garô... Cara isso aí dá assunto pra mais de metro. O elgal também é apontar que essas ruptura não tem a mesmo sentido que nós ocidentais damos ao termo, pois pois romper com o passado é sempre seguido de uma reverencia ao que veio antes, o que torna a ruptura um tom de continuísmo. Um bom complemnto sobre isso é o vídeo "Referência no Manga e por que comparações como “quem é melhor?” são uma bobagem maior do que parecem", do Canal Ilha Kaiju (th-cam.com/video/Vrim9G8c91I/w-d-xo.html). Aguardando mais vídeos sobre Gekiga e o surgimento das vanguardas pós Garo/KON... Ótimo vídeo, Linck (desculpa pelo textão kkk)!

  • @FabioVazTorres
    @FabioVazTorres 2 ปีที่แล้ว

    Quando a lenda se tornar fato, publique a lenda.

  • @shuichimaruya
    @shuichimaruya 2 ปีที่แล้ว

    Parabéns pelo canal!
    Gostaria de deixar aqui uma sugestão de análise, que seria o “The Laughing Salesman” (笑ウせぇるすまん - Warau sērusuman) de autoria de Fujiko A. Fujio.
    Abraços!

  •  2 ปีที่แล้ว

    Além de tudo explicitado no vídeo, eu tenho um palpite que o nosso afastamento, ou mesmo pouco conhecimento dessa cultura editorial japonesa e de seus autores, também contribui para essas confusões aqui no Brasil. O Bukowski (por exemplo), que também brinca com fábulas sobre a sua vida, dificilmente terá suas obras classificadas como autobiográficas. Por termos um maior conhecimento de sua obra e sua vida, sabemos que ele passeia nessa linha do real, memória e fabulações.

  • @pietrolitivitiski3581
    @pietrolitivitiski3581 2 ปีที่แล้ว

    Esse canal acabou virando a primeira coisa que procuro quando vou fazer meu trabalho, sensacional ! Gostaria ver mais sobre quadrinho brasileiro, tanto que fiquei curioso pra saber quem é o pai do quadrinho BR kkkkkkkkk

    • @QuadrinhosNaSarjeta
      @QuadrinhosNaSarjeta  2 ปีที่แล้ว

      Grato! E já tem vídeo sobre isso.
      th-cam.com/video/6bal28_DreI/w-d-xo.html

  • @pedroleonelli6304
    @pedroleonelli6304 2 ปีที่แล้ว

    Lembro que esse lance de levar uma hq de ficção como um retrato da realidade tbm rolou muito durante o auge de bakuman (o mangá sobre criadores de mangás).....em bakuman tem muita coisa real sobre bastidores, técnicas, dicas, mercado.....mas muita coisa distorcida pra deixar a história mais interessante (como rola em mangás de esporte por exemplo)...... acho esquisito o povo não sacar muito a diferença..... é como assistir titanic ou gladiador.....
    Uma coisa que me confunde quando vc compara gekigá com underground... é que aqui no ocidente a principal caracteristica do underground é o lance da auto-publicaçãoou independente..... ou pelo menos uma ruptura significativa com o mercado editorial vigente. No japão sempre associei os "generos" (shonen, shoujo, gekiga) com recortes etários (inclusive sempre me venderam gekigá como "quadrinho adulto"..um recorte editorial.....mais ligado a um marvel epic, black label, vertigo ou uma editora de nicho)... e o "underground" achava mais ligado ao doujinshi (tipo fanzines..... revista feitas por fãs)...

  • @danilobittencourt3850
    @danilobittencourt3850 2 ปีที่แล้ว +1

    O Japão jamais se modernizou em sentido filosófico-ocidental. Jamais abraçou, com fé, o racionalismo e suas meta-narrativas... O que lhe rende certas vantagens em tempos pós-modernos.

  • @fortalbrz
    @fortalbrz 2 ปีที่แล้ว

    Essa "resenha" foi particular mesmo... De fato, a primeira coisa a esperar seria a pergunta "é bom?"... Mas a coisa passa bem longe disso...
    Não sei se a questão é muito academicismo ou o incômodo legítimo que vêm da real compreensão da visão histórica, e mesmo a própria visão da verdade, de outra cultura... Mas virou um discurso sobre o método...
    E nessa "deriva", já nem sei se o mais relevante é ou não é discutir se o gekiga foi disruptivo ou evolutivo em relação ao manga tradicional... Certamente não são iguais, o gekiga é mais adulto, e certamente foi uma transição lenta, com várias pessoas em seu zeitgeist... E a evolução, no longo prazo, não pode ser disruptiva? E será q o foco da discussão de fato é esse, ou estamos deviando, ou não tem nada haver? Toda classificação implica em simplificação, e a simplificação implica em optimalidade, pois caso contrário temos o fenômeno matemático de overfitting. Talvez então a natureza e a história tenham sim seu logos ainda q não decartesiano...
    Mas concordo que a visão de verdade oriental tenha muito mais abertura ao mítico. É claramente outra visão, outro pensar... Na verdade, um pensar muito mais natural e comum na história da humanidade... A ciência é um anomalia, uma excessão aos múltiplos conceitos possíveis de verdade, e por sua raridade e singularidade uma pequena jóia a ser preservada. Porque a visão factual e mecanicista de verdade da ciência, por menos humana na necessidade mítica e mágica, converge a uma verdade de qualidade superior em relação a uma dita verdade universal. A verdade científica, o rigor e o método, proporcionam claramente uma aceleração do conhecimento... A arte pode sim trabalhar com verdades fabulosas ou "flexíveis", como tolerado nas culturas orientais, mas para todo o resto ainda gosto do fato verificado, da verdade científica, enquanto essa durar ou não seja revista (e inclusive isso faz parte do método, pois uma das maiores belezas da verdade científica é q não é absoluta ou incontestável, somente deve ser contestada pelo próprio método)... Então compreendamos as nuancias da verdade oriental, mas mantemos a nossa, vinculada a ciência e factualidade. E infelizmente tenho q reconhecer o sentimento pessoal de superioridade dessa visão, e do culto a ciência...
    Nossa, isso q dá comentar um discurso viajante desses, até eu viajei pesado... Kkkkk

  • @mattheus1616
    @mattheus1616 2 ปีที่แล้ว

    A crítica materialista ao slipcase uahauhauhauahauhauah

  • @marianatorres3510
    @marianatorres3510 2 หลายเดือนก่อน

  • @felipemotta5074
    @felipemotta5074 2 ปีที่แล้ว

    Esse tema me lembrou do caso do monstro tarrasque e santa marta. A origem do nome da cidade veio do fato da santa ter domado essa criatura mágica e depois os moradores terem matado a criatura. Não a distinção entre real e lúdico aí, não é mentira nem verdade. O nome da cidade inclusive é tarascon e tem a criatura no brasão.

  • @robertavillar
    @robertavillar 2 ปีที่แล้ว

    Então, esse mangá teria elementos de "watakushi shōsetsu"?

  • @luisscarasatti1950
    @luisscarasatti1950 2 ปีที่แล้ว

    Mano, eu pensava em fazer um conteúdo falando sobre quadrinhos, mas meu irmão eu sou um merda!
    Como voce sabe tanta coisa ? E nao só isso fala com uma simplisidade que só alguém que entende onque ta falando pode replicar.

  • @andrebianco9748
    @andrebianco9748 2 ปีที่แล้ว

    Belíssima análise (como sempre)
    Introdução com piadinhas do tipo “vergonha alheia” (como sempre)

  • @bluejollyroger5572
    @bluejollyroger5572 2 ปีที่แล้ว +1

    Somos ocidentais?

  • @topnilson5841
    @topnilson5841 2 ปีที่แล้ว

    Oi, você poderia comentar o Mangá do Golgo13 e seu criador Takao Saito.

  • @capetadacharneca7631
    @capetadacharneca7631 ปีที่แล้ว

    É tipo um todo mundo odeia o Chris

  • @guilhermevieira5035
    @guilhermevieira5035 2 ปีที่แล้ว

    Então poderia se dizer que o movimento do gekigá foi para o mangá como a transição da era de prata pra era de bronze foi pros quadrinhos estadunidenses?

  • @jorgepacheco8836
    @jorgepacheco8836 2 ปีที่แล้ว +1

    quase 20 minutos de vídeo... coitado do editor!

  • @alexmoore740
    @alexmoore740 2 ปีที่แล้ว

    Ok! Ok! Eu aumento, mas não invento! - Nelson Rubens

  • @jacomohodnik7161
    @jacomohodnik7161 2 ปีที่แล้ว

    Inclusive essa evolução desencadeou nos seinen e nosso modernos
    Acho que em questão de ruptura,.as demográficas femininas representam melhor.

  • @eltonbormes
    @eltonbormes 2 ปีที่แล้ว

    Fabular é mentira. É literalmente como o famoso baseado em fatos reais. É apenas ficção. Realmente não deve ser levado como algo mais sério ou preciso. Pois é apenas isso, fábula, estória.

  • @ANomadeCosmica
    @ANomadeCosmica 2 ปีที่แล้ว +1

    10 x 0 pra caixinha das livrêta XDDD

  • @polianagabrielasantim5107
    @polianagabrielasantim5107 2 ปีที่แล้ว

    Na história Le Goff usa o conceito de imaginário

  • @flaviogomesdesouza1412
    @flaviogomesdesouza1412 2 ปีที่แล้ว

    Tem críticas e críticas....

  • @marcusbacellos7143
    @marcusbacellos7143 2 ปีที่แล้ว

    Não entendi mas adorei.

    • @BruceTorres
      @BruceTorres 2 ปีที่แล้ว +2

      1) ele explica que a ideia de etapas históricas claras - p.ex., Idade Moderna, Contemporaneidade - foi superada, não é possível fazer uma distinção dessas observando os elementos que constituem a História;
      2) daí ele parte para explicar que enxergar a cultura oriental por esse viés é um erro, cada civilização tem sua própria história;
      3) disto, ele explica que essa ideia de clareza, de algo autocontido, um período que seja, tampouco pode ser empregado em estudos sobre o desenvolvimento de qualquer cultura, neste caso ele menciona o erro de pensar que houve ruptura entre o gekigá e o mangá. Um exemplo: na escola estudamos que o realismo vem depois do romantismo em termos de literatura, mas fato é que obras de ideal romântico continuaram sendo escritas mesmo durante o período que se define como realista; e
      4) o autor da obra não propôs que ela devesse ser lida como uma obra sua vida, mas sobre o período do qual fez parte. Vide as obras de Jack Kerouac, que tomam várias liberdades enquanto exploram o universo literário e social que ele habitou, mesmo que fizesse uso de personagens e eventos reais como inspiração.
      Ter essas coisas em mente nos dá mais clareza (rs) pra entender os contextos das obras geradas, sem precisar fazer uso de generalizações na hora da crítica e do estudo.

    • @BruceTorres
      @BruceTorres 2 ปีที่แล้ว +2

      Ah sim, e em certo momento ele fala que a fabulação é um elemento da obra mencionada, dando o exemplo de outro texto japonês, mas vide como os pensadores gregos e latinos costumavam fazer uso da Razão enquanto concebiam que algo tão fantástico como a Odisseia e a Ilíada realmente aconteceu tal e qual descrito.

    • @marcusbacellos7143
      @marcusbacellos7143 2 ปีที่แล้ว +1

      @@BruceTorres era meme cara kkkkk

    • @BruceTorres
      @BruceTorres 2 ปีที่แล้ว +1

      @@marcusbacellos7143 sem ironias, adorei 🤣🤣🤣

    • @amanjadora
      @amanjadora 2 ปีที่แล้ว +1

      @@BruceTorres eu agradeço pelo resumo, eu não entendi o video mesmo.

  • @franciscoaps9303
    @franciscoaps9303 2 ปีที่แล้ว

    parece que definir gekica é a mesma coisa que definir anime ou grafic novels, na real tudo é quadrinho e animação, valia uma video sobre nomes que gormetizam essas midias rsrs

  • @mistervmaster1479
    @mistervmaster1479 2 ปีที่แล้ว +2

    Que mangá é esse?

    • @silviocosta9573
      @silviocosta9573 2 ปีที่แล้ว +1

      VIDA À DERIVA de Yoshihiro Tatsumi, saiu no Brasil pela editora Veneta.

  • @rafaelschmitt5036
    @rafaelschmitt5036 2 ปีที่แล้ว

    Demonstrou que o realismo capitalista não é apenas sobre economia política, é uma visão de mundo que permeia tudo. Media até a leitura de um mangá. Nós leitores ficamos como uma mosca na garrafa, de saquê no caso, que não sabe que está presa dada a transparência da prisão.

  • @sapobrothers
    @sapobrothers 2 ปีที่แล้ว

    Que inveja do mercado americano! Lançam lá na ordem de leitura do público e não impõe o outro.

  • @Brasil9255
    @Brasil9255 2 ปีที่แล้ว

    Pra min nem existe quadrinho brasileiro.

  • @chadgaming7466
    @chadgaming7466 2 ปีที่แล้ว

    EU NÃO AGUENTO MAIS VÍDEO DE MANGÁ JAPONÊS AHHHHHHHH