História da Filosofia - aula 2

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  • เผยแพร่เมื่อ 25 ส.ค. 2024
  • História da Filosofia - aula 2
    O NASCIMENTO DA FILOSOFIA
    Os historiadores da Filosofia dizem que ela possui data e local de nascimento: final do século VII e início do século VI antes de Cristo, nas colônias gregas da Ásia Menor (particularmente as que formavam uma região denominada Jônia), na cidade de Mileto. E o primeiro filósofo foi Tales de Mileto.
    Além de possuir data e local de nascimento e de possuir seu primeiro autor, a Filosofia também possui um conteúdo preciso ao nascer: é uma cosmologia. A palavra cosmologia é composta de duas outras: cosmos, que significa mundo ordenado e organizado, e logos, que vem da palavra jogos, que significa pensamento racional, discurso racional, conhecimento. Assim, a Filosofia nasce como conhecimento racional da ordem do mundo ou da Natureza, donde, cosmologia. Apesar da segurança desses lados, existe um problema que, durante séculos, vem ocupando os historiadores da Filosofia: o de saber se a Filosofia - que é um fato especificamente grego - nasceu por si mesma ou dependeu de contribuições da sabedoria oriental (egípcios, assírios, persas, caldeus, babilônicos) e da sabedoria de civilizações que antecederam à grega, na região que, antes de ser a Grécia ou a Hélade, abrigara as civilizações de Creta, Tirento e Micenas.
    Durante muito tempo, considerou-se que a Filosofia nascera por transformações que os gregos operaram oriental (egípcia, persa,caldéia e babilônica). Assim, filósofos como Platão e Aristóteles afirmavam a origem oriental da Filosofia. Os gregos, diziam eles, povo comerciante e navegante, descobriu, através das viagens, a agrimensura dos egípcios (usada para medir as terras, após as cheias do Nilo), a astrologia dos caldeus e dos babilônicos (usada para prever grandes guerras, subia e queda dos reis, catástrofes como peste, fome,furações), as genealogias dos persas (usadas para dar continuidade às linhagens e dinastias dos governantes), os mistérios religiosos orientais referentes aos rituais de purificação da alma (para livrá-la da reencarnação continua e garantir-lhe o descanso eterno), etc. A Filosofia teria nascido por elas transformação que os gregos impuseram a esses conhecimentos.
    Dessa forma, da agrimensura, os gregos fizeram nascer duas ciências: a aritmética e a geometria; da astrologia, fizeram surgir também duas ciências: a astronomia e a meteorologia; das genealogias, fizeram surgir mais uma outra ciência: a história; dos mistérios religiosos de purificação da alma, fizeram surgir às teorias filosóficas sobre a natureza e o destino da alma humana.
    Todos esses conhecimentos teriam propiciado o aparecimento da filosofia, isto é, da cosmologia, de sorte que a filosofia só teria podido nascer graças ao saber oriental.
    Essa idéia de uma filiação oriental da filosofia foi muito defendida oito séculos depois de seu nascimento (durante o século 11 e 111 depois de Cristo), no período do Império Romano. Quem a defendia? Os pensadores judaicos, como filho de Alexandria, e os Padres da Igreja, como Eusébio de Cesaréia e Clemente de Alexandria.
    Por que defendia a origem da filosofia grega? Pelo seguinte motivo; a Filosofia grega tomara-se, em toda a Antiguidade clássica, e para os poderosos da época, os romanos, a forma superior ou mais elevada do pensamento e da moral.
    Os judeus, para valorizar seu pensamento, desejavam que a Filosofia tivesse uma origem oriental, dizendo que o pensamento de filósofos importantes, como Platão, tinha surgido no Egito, onde se originara o pensamento de Moisés, de modo que havia uma ligação entre a Filosofia grega e a Bíblia.
    Os Padres da Igreja, por sua vez, queriam mostrar que ensinamentos de Jesus eram elevados e perfeitos, não eram superstição, nem primitivos e incultos, e por isso mostravam que os filósofos gregos estavam filiados a correntes de pensamentos místicos e orientais e, dessa maneira, estariam próximos do cristianismo, que é uma religião.
    No entanto, nem todos aceitaram a tese chamada “Orientalista”, e muitos, sobretudo no século XIX da nossa era, passaram a falar na Filosofia como sendo o “milagre grego”.
    Com a palavra “milagre” queriam dizer várias coisas:
    Que a Filosofia surgiu inesperada e espanto somente na Grécia,sem que nada anterior a preparasse;
    Que a Filosofia grega foi um acontecimento grega foi um acontecimento espontâneo, único e sem par, como é próprio, de um milagre;
    ITADESP - Instituto Teológico das Assembleias de Deus de São Paulo
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ความคิดเห็น • 1

  • @MestreJosielSaraiva
    @MestreJosielSaraiva  หลายเดือนก่อน +1

    História da Filosofia - aula 2
    O NASCIMENTO DA FILOSOFIA
    Os historiadores da Filosofia dizem que ela possui data e local de nascimento: final do século VII e início do século VI antes de Cristo, nas colônias gregas da Ásia Menor (particularmente as que formavam uma região denominada Jônia), na cidade de Mileto. E o primeiro filósofo foi Tales de Mileto.
    Além de possuir data e local de nascimento e de possuir seu primeiro autor, a Filosofia também possui um conteúdo preciso ao nascer: é uma cosmologia. A palavra cosmologia é composta de duas outras: cosmos, que significa mundo ordenado e organizado, e logos, que vem da palavra jogos, que significa pensamento racional, discurso racional, conhecimento. Assim, a Filosofia nasce como conhecimento racional da ordem do mundo ou da Natureza, donde, cosmologia. Apesar da segurança desses lados, existe um problema que, durante séculos, vem ocupando os historiadores da Filosofia: o de saber se a Filosofia - que é um fato especificamente grego - nasceu por si mesma ou dependeu de contribuições da sabedoria oriental (egípcios, assírios, persas, caldeus, babilônicos) e da sabedoria de civilizações que antecederam à grega, na região que, antes de ser a Grécia ou a Hélade, abrigara as civilizações de Creta, Tirento e Micenas.
    Durante muito tempo, considerou-se que a Filosofia nascera por transformações que os gregos operaram oriental (egípcia, persa,caldéia e babilônica). Assim, filósofos como Platão e Aristóteles afirmavam a origem oriental da Filosofia. Os gregos, diziam eles, povo comerciante e navegante, descobriu, através das viagens, a agrimensura dos egípcios (usada para medir as terras, após as cheias do Nilo), a astrologia dos caldeus e dos babilônicos (usada para prever grandes guerras, subia e queda dos reis, catástrofes como peste, fome,furações), as genealogias dos persas (usadas para dar continuidade às linhagens e dinastias dos governantes), os mistérios religiosos orientais referentes aos rituais de purificação da alma (para livrá-la da reencarnação continua e garantir-lhe o descanso eterno), etc. A Filosofia teria nascido por elas transformação que os gregos impuseram a esses conhecimentos.
    Dessa forma, da agrimensura, os gregos fizeram nascer duas ciências: a aritmética e a geometria; da astrologia, fizeram surgir também duas ciências: a astronomia e a meteorologia; das genealogias, fizeram surgir mais uma outra ciência: a história; dos mistérios religiosos de purificação da alma, fizeram surgir às teorias filosóficas sobre a natureza e o destino da alma humana.
    Todos esses conhecimentos teriam propiciado o aparecimento da filosofia, isto é, da cosmologia, de sorte que a filosofia só teria podido nascer graças ao saber oriental.
    Essa idéia de uma filiação oriental da filosofia foi muito defendida oito séculos depois de seu nascimento (durante o século 11 e 111 depois de Cristo), no período do Império Romano. Quem a defendia? Os pensadores judaicos, como filho de Alexandria, e os Padres da Igreja, como Eusébio de Cesaréia e Clemente de Alexandria.
    Por que defendia a origem da filosofia grega? Pelo seguinte motivo; a Filosofia grega tomara-se, em toda a Antiguidade clássica, e para os poderosos da época, os romanos, a forma superior ou mais elevada do pensamento e da moral.
    Os judeus, para valorizar seu pensamento, desejavam que a Filosofia tivesse uma origem oriental, dizendo que o pensamento de filósofos importantes, como Platão, tinha surgido no Egito, onde se originara o pensamento de Moisés, de modo que havia uma ligação entre a Filosofia grega e a Bíblia.
    Os Padres da Igreja, por sua vez, queriam mostrar que ensinamentos de Jesus eram elevados e perfeitos, não eram superstição, nem primitivos e incultos, e por isso mostravam que os filósofos gregos estavam filiados a correntes de pensamentos místicos e orientais e, dessa maneira, estariam próximos do cristianismo, que é uma religião.
    No entanto, nem todos aceitaram a tese chamada “Orientalista”, e muitos, sobretudo no século XIX da nossa era, passaram a falar na Filosofia como sendo o “milagre grego”.
    Com a palavra “milagre” queriam dizer várias coisas:
    Que a Filosofia surgiu inesperada e espanto somente na Grécia,sem que nada anterior a preparasse;
    Que a Filosofia grega foi um acontecimento grega foi um acontecimento espontâneo, único e sem par, como é próprio, de um milagre;
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