AINDA SOBRE GÊNERO, MUDANÇA LINGUÍSTICA E NOSSA REAÇÃO | PAPO DE LINGUISTA | JANA VISCARDI

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  • เผยแพร่เมื่อ 27 ต.ค. 2024

ความคิดเห็น • 120

  • @SAMUEL-fq4zr
    @SAMUEL-fq4zr 5 ปีที่แล้ว +54

    Vivemos um tempo em que as pessoas creem piamente que o seu microcosmo representa a totalidade.

    • @JanaViscardi
      @JanaViscardi  5 ปีที่แล้ว +3

      Pois.

    • @augustus7976
      @augustus7976 5 ปีที่แล้ว +1

      É bem isso. 👍

    • @RitaCandeu
      @RitaCandeu 5 ปีที่แล้ว +1

      é verdade Samuel
      se ela não usa, não conhece e nunca viu - non ecxiste - e zéfini
      incrivel isso, caramba!

  • @luaiello
    @luaiello 5 ปีที่แล้ว +59

    Resistir a mudança pq ela pode ter cunho ideológico é não entender que essa resistência é também ideologia

    • @JanaViscardi
      @JanaViscardi  5 ปีที่แล้ว +3

      Isso, Luiza, exatamente. :)

    • @sergiusantos
      @sergiusantos 5 ปีที่แล้ว +1

      A questão é verificar se de fato vem ocorrendo essa mudança.

  • @BelQueSeQuis
    @BelQueSeQuis 5 ปีที่แล้ว +51

    Jana, eu passei a usar o X pra ser mais inclusiva mas acabei percebendo com o vídeo anterior que o E seria mais pertinente e fácil de ler pra quem, como você citou de exemplo, tem alguma deficiência visual, também tem o caso de pessoas com dificuldades e dislexia... enfim, muito a aprender sobre linguagem mas uma coisa é certa: jamais será uma idiotice porque o mundo não gira em torno dos nossos umbigos, né?! Beijos 😘

  • @sergioa.7167
    @sergioa.7167 5 ปีที่แล้ว +24

    Vc é excelente comunicadora. E uma ótima professora. Clara, concisa, lúcida. Parabéns uma vez mais.
    PS: ponderada e empoderada.

  • @claytonaugustogramkow5726
    @claytonaugustogramkow5726 5 ปีที่แล้ว +7

    Jana, li recentemente "Notas Contemporâneas" de Eça de Queiroz, publicado em 1912, e por diversas vezes precisei pegar um bom dicionário que incluísse um bom embasamento gramatical para conseguir entender o que ele queria dizer, e o livro foi publicado faz 106 anos atrás. Não sou estudioso, sou só um curioso, gosto de história, gosto de saber como era a vida cotidiana daquele tempo etc. Pude ter um vislumbre do quanto mudamos e nem nos damos conta, e muda rápido. Quando eu era adolescente nos anos 90 o único grupo onde se ouvia falar o termo "balada" para designar uma festa, ir para danceteria... eram entre os "clubers" e "dragqueens", enfim público LBGTQ, hoje todos chamam o termo ir para uma festa, ou coisa assim como "balada", o mesmo aconteceu com "boate" que era usado especificamente como sinônimo de prostíbulo no passado, e que hoje é usado para designar uma danceteria normal, substituiu-se o termo de "discoteca" para "boate" bem como você falou, as coisas, as mudanças acontecem e nem nos damos conta disso.

  • @carlossolrac2569
    @carlossolrac2569 5 ปีที่แล้ว +20

    Até um cantor, com uma única musica, que seja tremendo sucesso , pode estabelecer uma mudança linguística de grande alcance. Uma palavra bem colocada de forma pouco usual, repetida n vezes, que caia no gosto popular, pode trazer repentinamente um novo entendimento .Acho que falamos aqui apenas de diferenças de tempo e de poder de alcance, não de ter legitimidade ou não. Todos que usamos a língua temos legitimidade para promover essa mudança. É patrimônio que parte do indivíduo para a coletividade.

    • @gabrieldonascimentogomes3635
      @gabrieldonascimentogomes3635 5 ปีที่แล้ว

      Nem precisa ir tão longe, praticamente todas as gírias do RJ e SP nos últimos 3 anos foram criados por streamers, tipo o "tá mec", ou "tá na Disney"

  • @babitarrataca
    @babitarrataca 5 ปีที่แล้ว +25

    Não canso de dizer que quero andar com você no recreio! hahahahaha

    • @JanaViscardi
      @JanaViscardi  5 ปีที่แล้ว +1

      😂😂😂❤️

    • @wana_s5980
      @wana_s5980 5 ปีที่แล้ว +2

      Aaaah, eu tbm queeero!!!
      *Pegando aquela carona marota no seu comentário...🤦‍♀️😊😊

    • @crismartins7825
      @crismartins7825 5 ปีที่แล้ว +1

      Eu tbm querooooo...rsrsrs

    • @JanaViscardi
      @JanaViscardi  5 ปีที่แล้ว +2

      hahahaha beijo procês tudo

  • @KateSilverio
    @KateSilverio 5 ปีที่แล้ว +31

    Preconceito e conservadorismo aparecem também na linguagem.

    • @JanaViscardi
      @JanaViscardi  5 ปีที่แล้ว

      Está em tudo, né? :)

    • @KateSilverio
      @KateSilverio 5 ปีที่แล้ว +2

      E depois dizem que direita e esquerda são coisas da esfera política. Aliás... o que é política? Jana, seria um ótimo tema a ser debatido, não acha? Para mim, como nossa democracia é muito jovem, somos um tanto quanto ingênuos politicamente falando. É tanto que esse era um assunto muito pouco debatido. Deixo aqui minha sugestão e um grande abraço!

  • @cristianolodi4589
    @cristianolodi4589 5 ปีที่แล้ว +3

    Jana, você é minha pílula de conteúdo construtivo no TH-cam! Obrigado por existir!

    • @JanaViscardi
      @JanaViscardi  5 ปีที่แล้ว

      Cristiano, super obrigada por esse comentário. É minha pílula de entusiasmo para seguir fazendo. hihihih :)

  • @allysonjbneves
    @allysonjbneves 5 ปีที่แล้ว +1

    Um dos melhores canais do youtube

    • @JanaViscardi
      @JanaViscardi  5 ปีที่แล้ว

      Obrigada ❤️❤️❤️

  • @ivaninhaf
    @ivaninhaf 5 ปีที่แล้ว +1

    Siiiiim, ótima ideia! Traga sim alguém para desenvolvermos ainda mais esse assunto! ❤

  • @brunadeoliveira4586
    @brunadeoliveira4586 5 ปีที่แล้ว

    Na minha infância eu li Emília no País da Gramática (veja bem, logo um Monteiro Lobato) e em certo momento do livro era questionado o uso do artigo masculino para se referir às pessoas no geral e era posto em questão como aquilo era excludente para com as mulheres, e nunca mais me esqueci disto. Fico impressionada como as pessoas se incomodam tanto com algo que busca acolher as pessoas do que com a manutenção de algo que exclui. Acho que falta mesmo um olhar além da bolha (ou do próprio umbigo)! Obrigada pela complementação, Jana!

  • @Filipemoreirasilva1
    @Filipemoreirasilva1 5 ปีที่แล้ว

    Jana,
    Você é fantástica!! 🥰

  • @byankaveronica8152
    @byankaveronica8152 5 ปีที่แล้ว +8

    Você falou tanto e tanto, nesse e no outro vídeo e eu fiquei esperando abordar a questão do machismo e do feminismo, do binarismo e do sexismo na linguagem.
    Pq se referindo a deslegitimacao, quem deslegítima é justamente é a professora, é o professor, é o acadêmico, é o academicista, é aquele que usa a norma culta, achando que detém o poder de julgamento.
    Pq quem se recusa a usar é justamente o transfobico, o machista. Quem se recusa a usar é quem não reconhece e não tem empatia suficiente pra entender a necessidade de algumas pessoas de fazerem essa mudança.
    Fazer esse questionamento e propor essa mudança no idioma português pt é uma das mais escancaradas provas de que o machismo/sexismo é tão estrutural que está até na norma culta e as pessoas não se dão conta, pq até na academia, o gênero/pronome de um homem é mais importante do que o de qualquer outra pessoa de outro gênero. É ter que lidar com o fato de que em uma sala com 59 mulheres e um só homem, o pronome dele é predominante no plural.
    Isso é literalmente só o começo.

    • @JanaViscardi
      @JanaViscardi  5 ปีที่แล้ว +7

      Oi, Byanka, o objetivo deste vídeo não era falar sobre todas as questões de uma vez. Eu estava falando especificamente sobre o uso de "x" nessas estruturas e as razões linguísticas para sua permanência ou não na língua. Com relação à deslegitimação, não acho que seja simplesmente isso. Essas estruturas de poder sim estão aí, mas as comunidades de fala vão produzindo suas variantes de acordo com suas demandas. Veja o caso do pajubá, por exemplo. Um acadêmico, de um lado, pode dizer que não concorda com uma alteração qualquer, mas isso não implica que ela não esteja já acontecendo - e esse era o ponto que eu queria trazer. As mudanças podem gerar desconforto que tem a ver com o que vc disse: machismo, transfobia, entre tantas outras razões. No entanto, se uma variante existe e é empregada por uma comunidade de fala, assim o é. Se essa variante vai se configurar, a longo prazo, como mudança linguística, isso já é outra história.
      Mudanças impostas não necessariamente funcionam na língua. Não importando de que lado venham. Isso é fundamental para entendermos os processos de mudança linguística.
      A questão do masculino genérico é outra temática, que eu vou abordar em outro vídeo, que já está planejado.
      São vários temas interrelacionados e eu costumo fazer a opção de segmentá-los, por serem bem complexos.
      Obrigada por seu comentário! Beijos, Jana

    • @byankaveronica8152
      @byankaveronica8152 5 ปีที่แล้ว +1

      @@JanaViscardi ah, entendi. aguardando ansiosamente por esse vídeo de masculino genérico. eu que agradeço pela pronta resposta.

    • @sergiusantos
      @sergiusantos 5 ปีที่แล้ว

      Sinalizo este comentário como o mais claramente evidenciador do caráter prescritivo dessa suposta mudança natural da língua: Ao dizer que "quem se recusa a usar é justamente o transfobico, o machista. Quem se recusa a usar é quem não reconhece e não tem empatia suficiente pra entender a necessidade de algumas pessoas de fazerem essa mudança", o comentarista não está apenas reconhecendo a existência de uma comunidade de fala que se utiliza da tal "variante". Em vez disso, ele espera que todas as pessoas adiram a ela,, pois, do contrário, revelar-se-ão transfóbicas e machistas. Aqui não há meio termo. Também não se trata de convite, como alguém chegou a escrever. É a tentativa de prescrever uma norma. No entanto, toda prescrição, como é o caso da gramática normativa, está fadada ao fracasso.

    • @byankaveronica8152
      @byankaveronica8152 5 ปีที่แล้ว +2

      @@sergiusantos note que eu falei quem se recusa, mas não quem não adere, quem não muda. A minha intenção era falar justamente daquela pessoa que detém todos esses conhecimentos, de que é sobre inclusão, que é sobre respeito, que é sobre dignidade, e não apenas não usa, mas repudia a ideia. este comentário foi feito às pressas, tanto que tem erros de ortografia e argumentativo, como me apontas agora. achei que a intenção do vídeo da Jana fora outro, mas enfim.

    • @byankaveronica8152
      @byankaveronica8152 5 ปีที่แล้ว +1

      @@sergiusantos "Ela espera que todas as pessoas adiram a ela", olha, eu nem mencionei pessoas não binárias nesse contexto, mas é justamente o que queremos, tá bom? Pra mim é inevitável não abordar essas questões não apenas por serem estruturais, mas por serem validadas socialmente por essas estruturas como a academia. Um pronome ou dois pronomes a mais no idioma realmente é muito mais complexo, mas todos por todes? Trocar o o pelo e? A diferença é ínfima, sério. Ínfima. Ninguém se sentiria na obrigação de nada. Apenas o plural dos géneros mudaria, plural de masculino e feminino, é neutro, não masculino genérico ou masculino no plural. Simples assim.

  • @LuziaJ
    @LuziaJ 5 ปีที่แล้ว +1

    Jana, esses seus últimos vídeos estão maravilhosos! Arrasando. E não acho que você seja apenas uma curiosa. Vejo que você pesquisa e tem repertório (inclusive acadêmico) para falar do assunto. O que por si só já é um diferencial notável em relação a vídeos cheios de opiniões com base no "capitulo 1 e 2 do livro". Parabéns!
    ões

    • @JanaViscardi
      @JanaViscardi  5 ปีที่แล้ว +1

      Muito obrigada, Luzia!

  • @ANomadeCosmica
    @ANomadeCosmica 2 ปีที่แล้ว

    Se tem uma coisa pela qual sou grata ao "x" da questão, foi por ter me forçado a encontrar alternativas a ele. Solução? Um romance e vários contos escritos com "masculino genérico" devidamente driblado, e mais uma trilogia a caminho \o/

  • @mar_fortes_maress
    @mar_fortes_maress 5 ปีที่แล้ว +9

    na língua de sinais é comum encontrar o @ como neutro em algumas explanações de sinais. Não sei se faz parte da gramatica, mas é utilizado dentro do meio acadêmico.

    • @JanaViscardi
      @JanaViscardi  5 ปีที่แล้ว +2

      É mesmo? Adoraria saber mais sobre isso!!!

    • @malumad
      @malumad 5 ปีที่แล้ว +4

      @@JanaViscardi Isso é pq em Libras não tem gênero. Lindo e linda tem o mesmo sinal, se entende de quem você está falando. Então muita gente para transcrever para o português usa @ para indicar isso, no exemplo citado usariam lind@. É uma coisa recente, os livros antigos simplesmente traduziriam para 'lindo' e ficaria por isso mesmo.

  • @fernandohenrique9464
    @fernandohenrique9464 5 ปีที่แล้ว

    Jana, adoro o seu canal!! Sou professor de língua portuguesa e utilizo muito dos seus exemplos nas minhas aulas. Gostaria muito de entender de uma maneira mais simples e claro sobre ethos lingúistico. Obrigado, lindíssima!! Beijokas!!😘

    • @JanaViscardi
      @JanaViscardi  5 ปีที่แล้ว

      Que bacana! Fico feliz em contribuir!! ❤️❤️

  • @anandasavitri5552
    @anandasavitri5552 5 ปีที่แล้ว

    Lhe achei fantástica, Jana! Parabéns!!! Excelente explanação!!

  • @galadrielioshua2813
    @galadrielioshua2813 5 ปีที่แล้ว +7

    Sou feminista radical e concordo com a mudança de linguagem. Se eu quero me adentrar e respeitar alguém, eu vou falar com E ou escrever com X ou @ sim. Isso diz muito mais sobre meu caráter do que meu posicionamento.

    • @JanaViscardi
      @JanaViscardi  5 ปีที่แล้ว +1

      Oi, obrigada por seu comentário. Para mim também é importante pensar no que é a demanda por respeito das outras pessoas, enxergar portanto além de mim e minhas conjecturas.
      Um ponto aqui que eu trago bastante para o vídeo é justamente esse: pode ser que eu não concorde, mas para a comunidade de fala que já usa a variante, a minha opinião como falante não terá impacto porque os acordos sociais a que estão atrelados aqueles indivíduos já os coloca em acordo para o uso da variante. :) Um abração, Jana

    • @sergiusantos
      @sergiusantos 5 ปีที่แล้ว

      Só para sinalizar para quem quiser evidenciar o caráter prescritivo do que estou denunciando. Neste comentário, afirma-se que a adesão ao "x" no lugar das desinências de gênero historicamente dadas é mais importante do que posicionar-se contra as posturas discriminatórias quanto à identidade de gênero. Mas por que seria mais importante?

    • @galadrielioshua2813
      @galadrielioshua2813 5 ปีที่แล้ว +1

      Sérgio Santos, quando se usa uma escrita/linguajar neutro para incluir, isso é uma maneira de englobar uma camada de pessoa que sempre foram excluídas. Faz parte da nossa sociedade fazer com que os outros participem, isso ajuda em diversos âmbitos, não só sociais como também econômicos. O mundo tende, por incrível que pareça, evoluir. E não podemos nos atrasar com pequenas coisas como modo como falamos ou escrevemos, isso é algo que gera um impacto grande. Digo pequenas coisas, pois se inicia aos poucos, mas no fim, fazemos um trabalho gigantesco. Nunca é demais incluir as pessoas, nunca é demais respeitar o eu de quem só luta para ser enxergado.

    • @sergiusantos
      @sergiusantos 5 ปีที่แล้ว

      @@galadrielioshua2813 Você não está errada quanto a querer lutar pela inclusão. Mas não se pode fugir do caráter prescritivo dessa proposta de mudança. É uma prescrição de natureza moral, mas não deixa de ser uma prescrição. Quem não aderir a ela será vítima do mesmo preconceito linguístico que Marcos Bagno denuncia em toda a sua produção acadêmica. Será julgado e condenado.

  • @RitaCandeu
    @RitaCandeu 5 ปีที่แล้ว +1

    é divertido ver como algumas pessoas não suportam nada de novo
    que medo é esse!!!!!
    me lembra a fala da JanainaPacoal (é assim que escreve?) que disse que conservador é aquele que quer conservar o que é bom - carácoles! bom pra quem cara pálida?
    gente - é pra frente que sa anda, e as mudanças são inevitáveis, pode estrebuchar quanto quiser....

  • @eduardovasconcelos8906
    @eduardovasconcelos8906 5 ปีที่แล้ว +1

    Maravilhosaaaa!
    Pretendo prestar letras, adorei seu canal!

  • @albertovalencaneto1872
    @albertovalencaneto1872 5 ปีที่แล้ว +11

    maXismo, achei o X da questão... naturalmente...

  • @hashtagpasseadiante
    @hashtagpasseadiante 5 ปีที่แล้ว +1

    ADORO como "ideologia" virou uma espécie de cria do capeta, como se desse pra existir no mundo sem a influência de alguma dela.... e adoro mais ainda quando as pessoas acham que as mudanças 1) não podem ocorrer; 2) ocorram sem incomodar o grupo dominante; ou 3) que só ocorrem porque o status quo tá mudando. Muito bonita essa forma autocentrada do "xóven" de hoje de ver as coisas apenas sob a própria perspectiva. ¬¬

  • @mavespercyceridwen551
    @mavespercyceridwen551 5 ปีที่แล้ว

    Jana, amo seus videos, excelente trabalho! Como sou militante da diversidade religiosa e direitos humanos h´mais de 20 anos, bruxa wiccaniana, pagã, para mim a questão do feminino se reveste de muita importância. Então, em 2003, quando publiquei pela editora Gaia meu livro Wicca Brasil - Guia de rituais para as Deusas dos povos indígenas brasileiros, eu usei o @ para grafar o gênero comum ( não chamo de neutro, é inclusivo e não neutro). Mas há pouco tempo me informaram que o @ não tinha condição de ser lido em Braile, portanto, comecei a usar o "e". Mas sendo bem sincera, gosto mais do @ grafado, falado como "e". Muita coisa ainda para ser experimentada e sedimentada nesse campo, obrigada pela reflexão. :)

  • @allysonjbneves
    @allysonjbneves 5 ปีที่แล้ว

    MARAVILHOSAAAAAA

  • @rivangela_andrade
    @rivangela_andrade 3 ปีที่แล้ว

    Aqui na Paraíba nós falamos OXENTE, feliz da vida 🤗👏👏👏👏

  • @fragamarianas
    @fragamarianas 5 ปีที่แล้ว

    Muito bom!

  • @malachyw.9053
    @malachyw.9053 5 ปีที่แล้ว +4

    Assistindo isso e estando surpreso da forma que estou a respeito do debate gerado, me incomoda refletir sobre o conservadorismo presente em alguns dos comentários e o quão similar este é a intolerância.
    Odeio equiparar ambas as coisas, afinal, conservadorismo é algo que existe e que pode ser de certa forma coeso... Mas ouvir sobre POSSÍVEIS transformações FUTURAS em meio a um campo MUTÁVEL que é a gramática e a linguística em geral me é algo tão sutil e incerto que ler as refutações repetitivas quando a argumentação expressa todo um viés intolerante presente em meio ao conservadorismo; não se fala de revolução, opressão ou "forçação", os grupos usam entre si e adora quem acha coerente, portanto, por que o discurso político é tão linear a respeito disso?

    • @JanaViscardi
      @JanaViscardi  5 ปีที่แล้ว

      Oi, Jackson, tudo joia? Não sei se entendi bem sua pergunta... um abração

  • @lumafelic
    @lumafelic 5 ปีที่แล้ว +3

    A grande velocidade das informações, na atualidade, dá a falsa sensação de que as mudanças na sociedade não são naturais.

  • @sergiusantos
    @sergiusantos 5 ปีที่แล้ว

    Jana, apesar de discordar de você quanto a esta questão, saiba que sou inscrito do canal, gosto do seu trabalho e penso que oportunizar esse tipo de discussão é algo muito bom. Um abraço!

    • @JanaViscardi
      @JanaViscardi  5 ปีที่แล้ว

      É um prazer tê-lo por aqui contribuindo para o debate, Sérgio! Um abração

  •  5 ปีที่แล้ว

    Eu tenho visto muito é uma questão de ego. (se eu não gosto disso então não é válido). Isso tem acontecido com a música, com a literatura, com o cinema. Enfim... as mudanças linguísticas ocorrem e continuarão a acontecer. Sugiro a leitura do livro "Preconceito Linguístico, do Marcos Bagno" por ser uma boa leitura e que fala sobre esses preconceitos vividos por quem não segue a risca a gramática forma. No fim das contas, mesmo com @, e ou x (salvo os casos de áudio transcrição) a comunicação continua a acontecer.

  • @lucasemanuel5743
    @lucasemanuel5743 5 ปีที่แล้ว

    Meudeus que vídeo maravilhoso

  • @koymark5091
    @koymark5091 4 ปีที่แล้ว

    Por que temos que colocar vogal? Eu escrevo: "Benvinds tods mys amigs!"

  • @joset01
    @joset01 5 ปีที่แล้ว

    Acho que o ponto é a origem e natureza da mudança. Vivemos agora de forma ativa a possível transformação de você para cê ou de vamos embora para bora ( no Rio de janeiro) ou diversas outras contrações em Minas gerais ;-). Mas acho que em todas elas vemos uma mudança espontânea visando a contração das palavras tentando facilitar sua pronúncia.
    Vou pedir licença para fazer o uso de uma metáfora para tentar deixar mais claro meu ponto. Imagine uma grande área verde gramada, como os jardins europeus dos palácios, só que ocupando uma quadra inteira de uma cidade grande. Imagine que não se pode pisar na grama. As pessoas tem que contornar toda a área cada vez que querem ir ao outro lado. Em determinado momento algumas pessoas começam a atravessar pelo meio por um caminho não tão regular. Sofrem repreensão de alguns, é reforçado que aquilo está errado, mas cada vez mais pessoas o fazem e vai se formando um trilho de travessia.
    Imagine agora que na mesma área ainda intacta, os moradores do bairro ou outro grupo organizado constroe um caminho definido e impõe que se use exclusivamente ele. Da mesma forma talvez algumas pessoas reajam mas com o tempo passam a usá-lo tal qual o trilho do exemplo anterior.
    Em ambos os casos as mudanças foram mediadas pelas atitudes de pessoas, talvez refletindo alguma pressão ou desejo específico que se manifestava naquele momento mas me parece que os dois casos são distintos em sua natureza.
    Como comentário final considero que se alguém ou algum grupo se sente ofendido por algum termo ou designação é razoável que se discuta a mudança do mesmo. No entanto, acho que o problema não está nas expressões mas nas assimetrias de poder, representação, valor, etc. Por exemplo o adesivo "cuidado mulher no volante" em um carro pode ser muito ofensivo para diversas mulheres por já existir o estigma que não são tão boas motoristas como os homens. Mas conheço várias casas onde tem uma luva de forno ou avental " cuidado homens na cozinha" e não vejo homens ofendidos. Assim como se depois de uma grande festa com a pia cheia de louça, o tapete sujo e o sofá desarrumado eu usasse um aplicativo "mulher de aluguel" para vir arrumar tudo seria inaceitável, já para desentupir um sifão, pregar um quadro ou trocar uma carrapeta de torneira posso tranquilamente chamar um "marido de aluguel" sem temer ser chamado de sexista.
    Em resumo, considero que mudar o léxico não é o que irá resolver o problema já que as assimetrias entre os diversos grupos na sociedade são gigantescas, mas pode inversamente atrair a antipatia de diversos grupos que tenham que adotar tal mudança. Nas últimas eleições vimos em primeira mão a péssima reação de grupos que se sentiram pressionados por este tipo de atitude (Como homem e considerando que acho o efeito desta iniciativa nulo posso quase garantir que ia me sentir incomodado e iria contra ela também, ainda que não endosse em absoluto a onda moralista e conservadora que vemos atualmente).
    Estabelecer cotas de representação feminina entre os candidatos nas eleições acho que provoca bem menos reação e tem um efeito na causa e não no sintoma do problema. Mas também como homem não sei se estou autorizado a opinar sobre essas questões.

  • @sergiusantos
    @sergiusantos 5 ปีที่แล้ว +1

    Olá, Jana. Fico feliz que tenha considerado as intervenções aqui no canal como uma discussão saudável. Pois bem: creio que também preciso deixar mais claras algumas coisas. Em primeiro lugar, não tenho a visão romântica de que mudanças linguísticas ocorram sem desconforto. Muito pelo contrário. O desconforto é a regra. O internetês sempre foi uma linguagem desconfortável para mim, mas, gostando ou não, aderindo ou não a essa variação, não posso negar sua existência e legitimidade.
    Em segundo, não uso a linguagem prescritiva do "vale" e do "não vale". O que eu afirmei e continuo afirmando é que essa mudança é intencional e, sendo intencional, consequentemente não é natural. É algo dirigido para atender a um propósito, conforme expus no vídeo anterior. Sem dúvida que o propósito é nobre, mas quando as coisas se operam assim a mudança passa a ter um caráter, sim, de prescrição. Há um comentário aqui que evidencia o que estou dizendo. Alguém diz que as pessoas que não aderem a essa linguagem é porque têm preconceito de gênero; não aderir a isso seria praticar "violência simbólica". Se é assim, a preocupação não é científica, isto é, de apenas DESCREVER como as pessoas de fato se utilizam do idioma, ou de caracterizar um dialeto. Em vez disso, a proposta carrega em si um juízo de valor sobre quem utiliza as desinências de gênero historicamente dadas.
    Em terceiro, eu afirmei que não existe uma comunidade de fala que se utiliza dessa suposta variação linguística. Quando fiz o recorte dos meus contatos do Facebook, dei apenas um exemplo facilmente palpável, mas certamente o grande desafio do pesquisador é conseguir montar um corpus suficiente para possibilitar uma análise linguística.
    Por fim, penso que tem ocorrido uma confusão entre os conceitos de gênero gramatical e de identidade de gênero. Evidentemente que uma cadeira não tem uma identidade de gênero, apesar de seu gênero gramatical ser feminino. Acontece que estão esquecendo que, em Português, o gênero masculino acumula também o papel de neutro. Se na origem isso refletia uma cultura machista, com o tempo essa ideia foi-se apagando. A língua é um organismo vivo, não podemos esquecer isso. Até há pouco tempo, quando alguém falava na Igreja, por exemplo, "os irmãos fiquem de pé", as mulheres também se sentiam incluídas e se levantavam. Na verdade, isso ainda ocorre, apesar de alguns insistirem no contrário.

    • @JanaViscardi
      @JanaViscardi  5 ปีที่แล้ว +1

      Oi, Sérgio, tudo joia?
      Obrigada por seu comentário.
      Com relação ao ponto 2, em nenhum momento no meu vídeo eu afirmei que não usar essas formas implica em ser preconceituoso. Pode ser entendimento de algumas pessoas, mas isso é a percepção como falante, não da ciência da linguagem. Ela me parece preconceituosa nos casos em que a pessoa se recusa em fazer pequenas modificações mesmo quando sugerido, em contextos muito específicos. As variantes existem concomitantemente com outras formas de expressão e as pessoas não são obrigadas a empregá-las, mas poderá sofrer pressão para isso em função do momento em que vive aquela cultura (não sei o quanto isso acontece nesse caso que trouxe aqui especificamente). Se isso fará com que a variante se fixe com norma, é uma outra historia. Com relação à ideia de violência simbólica, ela é um conceito da sociologia, uma ciência, que procura estudar as relações entre os indivíduos - com olhar aqui sobre a linguagem. Há inúmeras discussões sobre o tema e essas discussões não significam necessariamente um julgamento de valor sobre indivíduos per se, mas uma avaliação/discussão do emprego de mecanismos linguísticos por uma sociedade. Assim funcionam as ciências humanas. São reflexões com base em diferentes teorias, que discutem diferentes entendimentos de mundo e, portanto, vão interpretar o mundo, as relações entre os indivíduos e as sociedades.
      Com relação ao terceiro ponto, tanto existem comunidades de fala usando essa variante que estamos nós aqui as discutindo entre nós. Não entendo porque você nega a existência de algo que as pessoas utilizam em suas mais variadas formas. Pode ser que a maneira como essa variante se revela hoje te incomode ou te cause estranhamento, mas ela continua existindo. E os estudos sobre esses usos já existem também - não só em português mas em línguas no mundo todo. Além disso, a variante existir ou não não depende que um corpus seja montado para que seja estudada. O ponto seria diferente: essa variante vai sobreviver ou vai, digamos, se "dissolver"/se perder em função do baixo número de membros de uma comunidade que a utilizam?
      Com relação ao seu ponto final, ele vai ser tema de meu próximo vídeo. Muito se tem discutido sobre o uso do masculino para o que se chama de "masculino genérico". O fato de o masculino ter tido essa função não implica que ela se manterá para sempre, novamente, considerando as possíveis mudanças que vão acontecendo por "pressão" de comunidades de fala que vão fazendo uso desses recursos e de recursos outros para expressar a mesma ideia. O fato de que se passa a usar "senhoras e senhores" mostra uma mudança da sociedade sobre o olhar que se tem para a mulher que vai, aos poucos se refletindo na língua. Isso é mudança linguística acontecendo. E esse é o desconforto que incomoda e que nos faz pensar que essas mudanças podem não ser boas ou importantes. O fato de as mulheres seguirem levantando quando "irmãos" é evocado é porque, justamente, essa é a norma, essa é a regra. O que acontece, hoje, no entanto, é que outras formas também são empregadas porque o gênero neste caso está relacionado à identidade de gênero (o que não é o caso para "cadeira", como vc disse) e as pessoas passam a questionar porque o feminino também não poderia ser evocado.
      Um abraço, Jana

    • @sergiusantos
      @sergiusantos 5 ปีที่แล้ว

      @@JanaViscardi Ok. Vou fazer uma concessão e admitir a existência dessa comunidade de fala que se utiliza dessa variante. É possível. Mas a minha questão continua sendo seu caráter prescritivo. E penso que você acabou confirmando isso ao falar em pressão de comunidades de fala em contextos específicos. Se há pressão para se falar de um jeito e não de outro, é porque, para essas comunidades, a variante virou norma e esta deve ser seguida por todos. Não sei se isso é desejável até, mas, mesmo sendo, isso não elimina o fato de que se está prescrevendo o uso. É muito semelhante com o que acontece com a gramática normativa. Ninguém é obrigado a dizer "nós vamos" em vez de "nós vai", mas quem não o faz sofre pressão para se adequar à língua padrão.
      Mas vou parar por aqui. Não quero correr o risco de aborrecê-la. Talvez a gente continue o papo no próximo vídeo. Abraço!

    • @roberta68274
      @roberta68274 5 ปีที่แล้ว

      @@sergiusantos Realmente talvez seja prescritivo. Mas pensemos em quem a prescreve: diferente da norma culta q é/foi imposta e se caracteriza como um processo de exclusão das camadas mais pobres que não tinham/tem acesso a educação formal de qualidade, essa variante é um simbolo de apoio e de conscientização sobre pautas q foram por vezes reprimidas.

  • @helocarvalho1
    @helocarvalho1 5 ปีที่แล้ว +5

    Eu não gosto do uso do X e do @ porque acho que acabam atrapalhando. Tanto na questão da pronúncia na língua falada como para quem precisa dos leitores ou até para quem tem dislexia, por exemplo. Mas também não tenho uma ideia para solução. Gostaria que houvesse um gênero neutro, como existe em outras línguas. O uso do masculino como padrão sempre me incomodou então, sempre que possível, dou preferência por palavras que não necessitem de gênero.

    • @brunadeoliveira4586
      @brunadeoliveira4586 5 ปีที่แล้ว +1

      O uso do "e"

    • @JanaViscardi
      @JanaViscardi  5 ปีที่แล้ว +1

      Oi, Heloísa, tudo joia?
      No outro vídeo eu trouxe justamente os 3 exemplos de gênero neutro para substantivo, tanto os para escrita quanto o para fala. Essas variantes acontecem concomitantemente, e não há uma solução - no sentido de que todos vão usar só uma coisa - porque estamos justamente vivendo as variantes.
      O caso do masculino genérico é uma outra coisa. Vai ter vídeo falando sobre o tema porque tem muita gente por aí dizendo que é errado dizer "senhoras e senhores", por exemplo... :)
      Beijoca

    • @helocarvalho1
      @helocarvalho1 5 ปีที่แล้ว +1

      @@JanaViscardi sim, até como você mesma disse no vídeo, com o uso do "e", por exemplo, é necessário mudar tudo. E essa mudança não seria rápida pois envolveria todo o vocabulário.
      Hm, levantando a questão do não-binário? Entendo, mas ainda acho que, como não temos definição, ou usar palavras neutras ou acabar usando os dois gêneros na fala. Bom, é uma discussão ainda. No aguardo da sequência!

    • @amandaborb
      @amandaborb 5 ปีที่แล้ว

      Idem! Ia comentar justamente isso =)

  • @KateSilverio
    @KateSilverio 5 ปีที่แล้ว +2

    Li na faculdade “A língua de Eulália” e “Preconceito Linguístico”. Bons para reflexão sobre questão sociolinguísticas.

  • @Maisoumenosoutrora
    @Maisoumenosoutrora 5 ปีที่แล้ว

    O mundo está em constante transformação, mas tem gente que se acomoda e acha que o mundo tem que viver a base da acomodação deles. #generoneutro eu apoio essa ideia

  • @cristiellemara
    @cristiellemara 5 ปีที่แล้ว

    Sobre mudanças e vocabulários na linguagem que são de cunho ideológico fiquei pensando em quantas palavras e expressões usamos até hoje por conta do período de escravidão, que é um movimento ideológico.

  • @sandralima5065
    @sandralima5065 5 ปีที่แล้ว +4

    Muito boa reflexão.

  • @lulima6346
    @lulima6346 5 ปีที่แล้ว

    Ghostei: vc toko nu X da kestão! Oxente prof!

  • @reginaguerra2209
    @reginaguerra2209 5 ปีที่แล้ว

    Intelugente....mt mt bom !! Acompanho tds seus videos 💖💖💖💖..e te sigo no twiter bjsss ADMIRO mt !!!!

  • @luaiello
    @luaiello 5 ปีที่แล้ว +1

    Sempre a resistência em mudar é maior do que a força de vontade em mudar estruturas básicas como a língua. Então é óbvio que o esforço maior precisa acontecer mais em abrir possibilidades, conjecturar e refletir do que em insistir no que já acontece naturalmente..

  • @vitorgustavopereira6380
    @vitorgustavopereira6380 5 ปีที่แล้ว

    Jana, eu queria ter sido seu colega de sala na universidade! Você aceita ser minha amiga? Pelo menos de coração? rsrsrsrsrs
    Parabéns pelos seu canal! Eu tenho aprendido aqui no seu modesto espaço. Não apenas sobre os conteúdos trazido por você, mas, se não mais importante do que eles, a forma como você explora os conteúdos pacifica e gentilmente. Forte abraço!

  • @danielcarvalho1752
    @danielcarvalho1752 5 ปีที่แล้ว +1

    Você citou meu comentário da "violência simbólica". Achei bonitinho ser respondido rsrs.
    Adoro seu didatismo e simplicidade pra responder os temas.
    Abraços.

    • @JanaViscardi
      @JanaViscardi  5 ปีที่แล้ว

      Oi, Daniel!! Agradeço demais por seu comentário. Quero estudar com mais cuidado esse aspecto. Gosto muito de ler. Se vc tiver sugestões da sua área, aceito super :) (ou da minha, claro hahaha)

    • @danielcarvalho1752
      @danielcarvalho1752 5 ปีที่แล้ว

      Olá Jana, boa tarde!
      Esse conceito de violência simbólica eu tomei emprestado de um autor chamado Pierre Bourdieu. Ele foi um dos maiores sociólogos do século XX e a violência simbólica foi um conceito chave na sua obra.
      Eu recomendo nesse sentido o artigo "Violência Simbólica" que está na coletânea "Senso Prático" (disponível em português e publicado pela editora vozes).
      Sobre a questão de "linguística" (não exatamente sobre isso, mas que tem a fala legitimada), eu recomendo o artigo "O que falar quer dizer".
      O problema do Bourdieu é que ele escreve de forma rebuscada, o que torna a leitura um pouco chata, as vezes rsrs.

    • @danielcarvalho1752
      @danielcarvalho1752 5 ปีที่แล้ว

      @@JanaViscardi Ainda sobre violência simbólica, esse vídeo da uma introdução legal sobre o conceito:
      th-cam.com/video/Qlc6GBeCO50/w-d-xo.html
      EDIT: O vídeo não é exatamente sobre o assunto, mas acaba abordando a violência simbólica indiretamente.

  • @_theajotamesmo
    @_theajotamesmo 5 ปีที่แล้ว

    força, Jana

  • @ShelinK1
    @ShelinK1 5 ปีที่แล้ว +1

    Só um exemplo para apoiar seu argumento. Eu sou a Argentina, criada na fronteira com o Brasil, sempre houve um intercâmbio social com as pessoas do outro lado do rio. Minha mãe me contou uma vez que conheceu uma avó de sua amiga brasileira, por amabilidade con a mesma, tentou falar português. Saiu muito errado, porque a avó ficou ofendida com o "você", ela estava esperando um "vossa messe" . Nao foi faz tanto tempo, uns 60 anos.

    • @JanaViscardi
      @JanaViscardi  5 ปีที่แล้ว

      Muito interessante, viu?

  • @jacksonchagas9230
    @jacksonchagas9230 5 ปีที่แล้ว

    Ansioso pelo vídeo da linguística histórica...

    • @JanaViscardi
      @JanaViscardi  5 ปีที่แล้ว

      Preciso encontrar a entrevistada ou entrevistado hahahaah

  • @jingaRaquelmonteiro
    @jingaRaquelmonteiro 5 ปีที่แล้ว

    A língua é Viva e como tudo que tem vida sogre transformações. Sou super aberta e muito me agrada usar as variantes, mas Tenho birra de palavras como "emponderamento", "objetificação" e mais algumas outras que circulam de qualquer jeito em alguns ambientes que frequento. Vou gostar muito de ouvir outras opiniões. Obrigada!

    • @JanaViscardi
      @JanaViscardi  5 ปีที่แล้ว

      Oi, Raquel, obrigada pela sugestão!

  • @carlossolrac2569
    @carlossolrac2569 5 ปีที่แล้ว +1

    em uma semana já subiu 1000 inscritos,,uhuuu!

  • @lauramartins8689
    @lauramartins8689 5 ปีที่แล้ว

    Jana faz um video analisando o discurso do Bolsonaro em Davos!!

  • @RbbDeiane
    @RbbDeiane 5 ปีที่แล้ว

    Sempre aprendendo a refletir contigo Jana...
    "Adólooo ocê"... Não está certo, mas amo falar assim de forma carinhosa🙈🙈😋😋😋
    Bjinhos e muita luz pra ti😘💫😘💫😘

  • @fabio.lous_
    @fabio.lous_ 5 ปีที่แล้ว

    Falando sobre incômodo e resistência de fala: há algum tempo, 'Ocê' era a forma dxs "caipirxs" falarem 'Você'. Hoje já se usa informalmente somente o 'Cê'.

    • @JanaViscardi
      @JanaViscardi  5 ปีที่แล้ว +1

      sim :) e "ocê" continua existindo também :)

    • @fabio.lous_
      @fabio.lous_ 5 ปีที่แล้ว

      @@JanaViscardi Detalhe: Vi o video da sua reação com a Jout Jout e já me sentindo exatamente da mesma forma aqui.. kkk
      Amo seus vídeos. Continue sempre!!

    • @JanaViscardi
      @JanaViscardi  5 ปีที่แล้ว +1

      hahaha a vida é isso hahaha

  • @lucas005pe
    @lucas005pe 5 ปีที่แล้ว +1

    ótimo vídeo Jana. acho q é algo mto complexo, o que pode realmente mudar uma língua? ou apenas virar uma gíria? ou um "dialeto" regional? Eu acho q mudanças fortes hj em dia dificil de acontecer, mas dizem q a lingua é algo vivo, então quem viver, verá rs

    • @JanaViscardi
      @JanaViscardi  5 ปีที่แล้ว +1

      Oi, Lucas, a mudança parece difícil porque nós, como falantes, em geral vivemos as variações, mas não vemos a mudança segmentada. Mas ela está aí, acontecendo. :) bejioca

  • @137magdiel
    @137magdiel 5 ปีที่แล้ว

    agora n sei mais o que pensar

  • @MariaConceicao-cb6of
    @MariaConceicao-cb6of 5 ปีที่แล้ว +1

    Janaaaaa quero ser igual vc.Qdo eu crescer.hahahah

  • @mercianefariasrocha8472
    @mercianefariasrocha8472 5 ปีที่แล้ว

    OIEEEE