Muito boa aula, Filipe! Uma coisa que eu não consigo me convencer 100% é aquele argumento pra Lei de Gauss pro Magnetismo de que a mesma quantidade de linhas que entra em uma superfície fechada também sai, ai isso faz com que o fluxo do campo magnético seja nulo. Meu problema é pelo fato de que embora as mesmas linhas que saiam também entrem na superfície, pra mim isso não significa que o produto do campo pela área de um lado vai ser compensado de forma negativa pelo outro lado, assim gerando um fluxo líquido nulo.
Na vdd o caminho é inverso! O que gera fluxo não nulo de E e B são campos que decaem com o quadrado da distância. Mas esses campos são campos de cargas. Cargas magnéticas não existem, e isso é verificado exatamente pelo comportamento do decaimento dos campos magnéticos. A partir disso que se obtem que o fluxo de B pra qualquer superfície fechado é nulo. Essa ideia que vc falou, no mesmo número de linhas que entram tb saem, é análise do resultado, não a forma de se obter o fluxo nulo.
Estou adorando o curso, o prof. Filipe é muito claro e constrói tudo pouco a pouco, por enquanto estou entendendo tudo rsrs. Engraçado, no Ensino Médio a gente aprende que por haver mais linhas de campo próximos à carga geradora, o campo tem maior valor, ou seja, dá a ideia de que a presença de mais linhas geraria uma força maior em uma carga que estivesse ali. Na verdade, é a distância da carga que é causa dos dois, de haver mais linhas (visualmente) e do módulo ser maior. De fato, visualmente, mais linhas significam um módulo maior, mas por uma relação de correlação, não de causa e efeito. Ta aí um bom exemplo da diferença entre os dois.
Então eu posso pensar nas linhas de campo como a trajetória de uma partícula positiva de carga desprezível (que não perturbe o campo)? Obs: Eu imagino que possivelmente não seja, ou precise de uma hipótese a mais. Pq o campo será paralelo a aceleração, mas não necessariamente a velocidade (que essa sim é tangente a trajetória)
Não! As linhas de campo indicam a direção e sentido do campo, e por consequência da força. Nesse sentido, elas contem informações apenas da direção que a velocidade da partícula varia.
@@uaifisica verdade, é uma interpretação enganosa. Se pensar num campo columbiano, largar uma particula em repouso nesse campo, a trajetória seguiria sim as linhas de campo, mas somente nesse caso. Pq com qualquer outra velocidade as trajetórias seriam as secções cônicas e nao teriam muito haver com as linhas de campo.
Pense que se fosse o contrário, as tangentes as linhas de campo seriam antiparalelas ao campo, ao invés de paralelas. A convenção, e por simplicidade, é tomar elas paralelas. Pra carga pontual vc já sabe: Campo é radial pra fora quando q>0 Campo é radial pra dentro quando q
cara, tu tem uma didática absurdamente boa
parabéns, de verdade, seu canal é excelente
Bom curso irei tentar fazer por hobby... obrigado.
Me ajudará a concertar motores elétricos
Muito bom o curso!
Muito boa a aula!!!! parabéns, professor!!!
Muito boa aula, Filipe! Uma coisa que eu não consigo me convencer 100% é aquele argumento pra Lei de Gauss pro Magnetismo de que a mesma quantidade de linhas que entra em uma superfície fechada também sai, ai isso faz com que o fluxo do campo magnético seja nulo. Meu problema é pelo fato de que embora as mesmas linhas que saiam também entrem na superfície, pra mim isso não significa que o produto do campo pela área de um lado vai ser compensado de forma negativa pelo outro lado, assim gerando um fluxo líquido nulo.
Na vdd o caminho é inverso! O que gera fluxo não nulo de E e B são campos que decaem com o quadrado da distância. Mas esses campos são campos de cargas. Cargas magnéticas não existem, e isso é verificado exatamente pelo comportamento do decaimento dos campos magnéticos. A partir disso que se obtem que o fluxo de B pra qualquer superfície fechado é nulo. Essa ideia que vc falou, no mesmo número de linhas que entram tb saem, é análise do resultado, não a forma de se obter o fluxo nulo.
Obrigado pelo vídeo
Estou adorando o curso, o prof. Filipe é muito claro e constrói tudo pouco a pouco, por enquanto estou entendendo tudo rsrs. Engraçado, no Ensino Médio a gente aprende que por haver mais linhas de campo próximos à carga geradora, o campo tem maior valor, ou seja, dá a ideia de que a presença de mais linhas geraria uma força maior em uma carga que estivesse ali. Na verdade, é a distância da carga que é causa dos dois, de haver mais linhas (visualmente) e do módulo ser maior.
De fato, visualmente, mais linhas significam um módulo maior, mas por uma relação de correlação, não de causa e efeito. Ta aí um bom exemplo da diferença entre os dois.
Excelente.
👏👏👏👏
Então eu posso pensar nas linhas de campo como a trajetória de uma partícula positiva de carga desprezível (que não perturbe o campo)?
Obs: Eu imagino que possivelmente não seja, ou precise de uma hipótese a mais. Pq o campo será paralelo a aceleração, mas não necessariamente a velocidade (que essa sim é tangente a trajetória)
Não! As linhas de campo indicam a direção e sentido do campo, e por consequência da força. Nesse sentido, elas contem informações apenas da direção que a velocidade da partícula varia.
@@uaifisica verdade, é uma interpretação enganosa. Se pensar num campo columbiano, largar uma particula em repouso nesse campo, a trajetória seguiria sim as linhas de campo, mas somente nesse caso. Pq com qualquer outra velocidade as trajetórias seriam as secções cônicas e nao teriam muito haver com as linhas de campo.
Por que as linhas de campo de cargas positivas saem e de cargas negativas entram?
Convenção. Vem da expressão do campo.
Pense que se fosse o contrário, as tangentes as linhas de campo seriam antiparalelas ao campo, ao invés de paralelas. A convenção, e por simplicidade, é tomar elas paralelas.
Pra carga pontual vc já sabe:
Campo é radial pra fora quando q>0
Campo é radial pra dentro quando q
Vc está pensando nas linhas de potencial constantes