Eu gosto de jogar com personagens otimizados, mas independente do "combo", todo personagem tem uma fraqueza, seja ela classe, atributo ou economia de ação, você não consegue ter 20 em todos os atributos, nem proeficiencia em todas as salvaguardas(Exceto o monge) e mesmo se o personagem tiver um combo que faça ele acertar igual um caminhão, ele vai ter limite de usos pra isso, não existe combo perfeito, eu vejo combos como propostas, eu por exemplo fui convidado para uma mesa que já estava a um bom tempo, onde faltava gente pra linha de frente, então eu fiz a linha de frente com uma mistura de barbaro e guerreiro(Personagem da foto inclusive), eu segurava os inimigos com muito dano enquantos os outros ficavam seguros, mas caso viesse alvos menores mas em mais quantidade eu deixava a desejar e tudo bem, não fiz o personagem para ser um protagonista, eu queria enaltecer a história dos meus amigos. Eu não concordo em deixar o personagem fraco propositalmente, os personagem são as engrenagens que movem a história e uma engrenagem não serve para tudo.
Acho que tem um meio termo. NINGUÉM gosta de ser fraco, ninguém. E mesmo se você fizer isso deliberadamente você vai perder brilho quando o resto da mesa for bem mais forte que você sem sequer combar nada. O ideal ao meu ver, montar seu personagem, motivações e vínculos com a história e depois combar o máximo possível dentro dessas limitações. Assim o roleplay vai preceder o combo, mas você não vai ser um inútil em combate.
Vídeo interessantíssimo. Isso se aplica muito pra Baldur's Gate 3. Eu vejo TANTOS vídeos de gente postando builds absurdas, com 30 ações, matando boss com 1 único hit, jogando solo e 1-hitando todos os inimigos, e isso é TÃO BATATÃO, TÃO BOBÃO, pessoal sente prazer em jogar cheatado ou overpower. A graça de fato está em um personagem com fraquezas, que enfrente dificuldades, momento inesperados.
video muito maneiro quinta edicao é mto pensada pros combeiros, quem nao comba fica pra trás, fica fraco e ai o jogo fica chato atualmente estou jogando jogos mais narrativistas como "FRACTAL" eu sou 100% a favor de por exemplo num rpg de anos 80 cada um do grupo ser um esteriotipo diferente para que todos tenham seu momento de brilhar o nerd inteligente o bully forte e burro a popular famosa e charmosa o caipira que trabalha desde os 10 anos o esquisito que fala com espiritos etc etc
Eu prefiro jogar com personagens que são mais história (storytelling) do que regras. Por exemplo: Uma vez fiz um guerreiro que sempre quis ser bardo, mas que foi obrigado pelo pai a treinar para ser guerreiro. Ele tinha habilidades de guerreiro mas raramente partia para briga. Foi um dos mais divertidos que joguei até hoje
Existe uma questao nisso, que é o fato dos jogos, principalmente as versões mais novas do D&D, promoverem um power play mesmo, errado é não querer jogar sistemas assim dessa maneira, a gente pode ate querer jogar com personagens mais fracos, mas fazer isso numa 3e, 4e ou 5e é meio que uma gambiarra, o intuito é ser muito forte e num ter fadiga, sao jogos anti frustração que acabam por armar um escudo puramente mecanico no jogador e tiram dele a chance tomar decisões, jogar de forma inteligente nao com mas COMO o seu personagem. Atualmente tenho me aventurado em jogos que os personagens são menos poderosos, e reconendo bastant eo OldDragon 2e que é um jogo muito inpirado pelo D&D mais antigo, é brasileiro, muito bem trabalhado, e tem o libro basico em pdf de graça no proprio site da editora.
Eu não tenho ligado muito para combate ultimamente, realmente depois que passei a ser um veterano mudei muito minha mentalidade. O foda é que mesmo sem combate você acaba sendo forte, seja por suas decisões em jogo seja pela forma com que utiliza o personagem. Um exemplo meu: fiz um paladino idoso (fiz uma rolagem e tirei todos os atributos abaixo de 10), ele estava no fim da vida e decidiu entrar em uma aventura final, resultado foi que tive que ser criativo, agia mais como um clérigo curando, utilizando magias e as habilidades de forma inteligente usei todo o meu conhecimento e começaram a me considerar combeiro mesmo sendo o mais fraco em ficha.
D&d depois do nivel 8 +/- começa ficar zoado demais. Por isso curto low fantasy. Todo desafio é de fato um desafio, e os jogadores valorizam muito mais!
adicionando uma nota sobre seu comentario: eu acredito que 1-3 é muito extremo, pouco HP, poucas habilidades, ja tem inimigos nos livros q podem so destruir uma party, nivel 4-8 é o apice do DnD, com builds no inicio sendo legais, classes com bastante feats, atributos ate que altos, hp e CA se bem otimizados pode se achar muita diversao.
Eu sou esse tipo de player. Jogo rpg é praticamente os meus personagens sempre são os mais fracos, mas que tinham habilidades interessantes e que ajudava os outros. Falam que meus personagens são para alivio cômico, as vezes por serem fracos só pioram a situação. Nunca joguei D&D, sempre um sistema criado por amigos que nos dão a liberdade de criamos o que quisermos. Na minha sessão atual, o meu personagem tem uma família, ele teve seus traumas de infância e uma doença cronica, que pode afeta ele em combate, deixando até o personagem atordoado. Mas eu gosto disso, não fico limitado a poderes ou habilidades. Então ele pode morrer para os inimigos e para a sua própria doença. Como me dizem, eu mesmo nerfo meus personagem ksks. O meu ultimo era esquizofrênico e tinha um pato de borracha com quem conversava. O pato as vezes dava umas ideias malucas e ficavam discutindo no meio do combate se iria ou não da certo.
Geralmente eu penso primeiro na história e pela história eu escolhia a classe inicial dele, depois eu busco o combo que foca em uma coisa(isso da brecha prós outros brilharem), eu detesto a morte de meus personagens, uma vez eu criei um personagem que ele era extremamente vulnerável a magias de testes mentais e o ataque dele se escalava com os buffs que tavam nele o problema é que ele gastava tempo pra se bufar no final da campanha mesmo que eu tenha atrasado sua evolução pegando as habilidades de extras antes das essenciais pro combo ele quase matou um dos membros do grupo devido a um controle mental usado nele e ele solou o Boss que era um aboleth(não sei se é assim que se escreve) por que o aboleth forço ele a respirar debaixo da água e meu personagem não poderia ataca-lo antes porque o aboleth tava dentro de uma bolha de água criada por magia PS: fazia questão de descrever os ataques dele como os mais brutais possíveis ou as falhas mais ridículas possíveis fora que ele só tinha uma habilidade que podia ser usada fora de combate e ainda assim o mago fazia este serviço de maneira mais eficiente com suas magias
Eu sempre fui de otimizar meus personagens, independente do sistema que eu jogue. Ao longo do tempo eu fui descobrindo que quanto mais poderes você tem acesso, menos fora da caixa você precisa pensar e pensar fora da caixa é a melhor parte de jogar RPG. Por isso tenho me afastado de sistemas mais crunchy, estilo Pathfinder, e investido em sistemas old school, como Shadowdark. Nesse tipo de sistema ao invés de olhar para sua ficha para encontrar uma solução para o problema à sua frente, você precisa olhar para o ambiente que o seu personagem está, promovendo mais imersão e uma satisfação muito maior.
Adorei o conteúdo. Acho isso muito mais interessante. Já tem uns anos que sempre jogo com personagens não otimizados e limitações auto-impostas. Tinha um druida invocador que não atacava criaturas vivas. Daí ele invocava bichos que protegiam ele. Mas zero ataque direto. Fiz uma advinha pacifista. O único tipo de ataque que ela fazia era psíquico por magias de adivinhação. De resto, ela era mais utility. Fiz um guerreiro que só sacava a espada quando o oponente era digno de combate ou uma grande ameaça para outras pessoas. De resto, só lutava com as mãos. Tenho achado muito mais divertido fazer isso. Dá pra criar personagens mais divertidos, com conceitos interessantes. Mas atual é um bardo bodybuilder. Ele tem força alta (que não serve pra nada) só pelo conceito mesmo. E ele luta com os punhos, mas, via de regra, ele é mais suporte, embora ele vá na frente por se achar forte. 😂
Nas minhas mesas os personagens ficam realmente fortes, tanto em nivel quanto em poder (a atual estão no lv39) E isso não é um problema pq os desafios não são só ataque e dano, alguns necessitam de estratégias e versatilidade, além do mundo ser vivo então sempre tem alguém muito poderoso que representa um desafio ao PDJ. Alem disso, ha coisas na campanha que aumentam drasticamente o nível de poder dos personagens, um dos meus jogadores é um Viltrumita que é mais rápido que a luz e destroi um planeta com 1 soco então não importa se ele combou ou se ele ta lv10 ou lv20, a força nem sempre é skill de classe.
Excelente vídeo. Por isso que muitos Mestres e Jogadores estão procurando jogar DCC, OSR, OSE, Old Dragon entre outros, pois isso remete ao jogo mais aventuresco que lida com o trabalho em equipe e a estratégia. O erro da edição atual, e desde a 4 ed., e gameficar o Hobby e recompensar o individualismo em detrimento à equipe e outro problema com essa geração é a de jogadores mimizentos que não aceitam uma condição querendo adaptar o cenário a eles (deve ser muito engraçado quando eles enfrentam o mundo real). Estratégias bem planejadas e trabalho em equipe devem sempre ser recompensados já atos inconsequentes devem sofrer suas consequências.
pois é, acho que no geral, a galera tem medo de achar chato o jogo se tiver muita limitação, falta só o incentivo de arriscar! mas tem que ser todo mundo abraçando a ideia, senão é foda mesmo.
@@DungeonMasterQuest seria interessante trazer esses retrô-clones/golens para o público em geral, apesar que o movimento está bem forte atualmente o pessoal está procurando mesmo esses jogos. Eles têm vários benefícios que começam com o preço, sai bem mais barato do que os livros de D&D e já tem o suplemento para quem quer jogar como Paladino, Druida, Ranger, Bárbaro e/ou Bardo. Algo que é diferente nos retro-clones/golens é o fator evolução de classe começando com os personagens de nível 0, chamado funil de personagens, cada jogador pode fazer 4 ou mais personagens e os que sobreviverem a Dungeon será o seu personagem fixo, as jogadas de atributos são feitas uma vez e se um atributo-chave ficou abaixo da média não tem choro é o que tem para hoje, e as evoluções Guerreiros podem evoluir para Paladinos ou Bárbaros, Clérigos para Druidas, Ladinos para Rangers ou Bardos, e Magos podem ir para a escola de Necromancia ou Ilusão se assim os jogadores quiserem se não podem ir evoluindo nas classes básicas. Anãos, Elfos e Halflings são as classes Guerreiros, Magos/Guerreiros e Ladinos respectivamente que podem chegar ao 8° nível (salvo engano), itens embutidos de magia acho que vão ao 3° nível e assim por diante. É um sistema bem desafiador e com letalidade bem constantes e se jogadores/personagens inventarem de sair matando tudo pela frente vão morrer logo no primeiro nível da Dungeon, até mesmo um grupo de esqueletos são mortiferos para os jogadores. Outra pedida é o Pathfinder e o StarFinder, não abandonaram o Brasil e estão com uma mecânica excelente, estou migrando para eles.
O problema que tenho com combeiros são 2: é quando o jogador comba sozinho e quando ele quer resolver tudo com o combo. Já tive um jogador que montou um combo (claro q dnd) e na discusão (ingame mesmo) os outros personagens falaram ¨Pq tu tá discutindo alternativa? É só tu chegar lá chegar lá e fazer o combo!¨, e ele respondeu: ¨Ele funcionou até agora mas um dia não vai funcionar e talvez seja a unica e ultima vez que ele não funcione, então, até lá, vou evitar de tudo para ter que usar e preservar nossas vidas¨. Até o momento eu num tinha me tocado que ele, de fato, era bem ¨medroso¨ e evitava combate. Achei legal a visão dele.
Começar fraco e ficar cada vez mais forte é interessante na teoria, mas na pratica, infelizmente a maior parte dos RPG's não passam de algumas sessões, dai nunca chega a parte de você ficar forte naturalmente. Mesmo algumas mesas que duram mais tempo, raramente chegam até os níveis mais altos, quando os personagens ficariam realmente fortes. Eu até entendo o ponto de jogar como personagem mais fraco, mas vejo a força dos personagens como um "problema" mais pro mestre do que pro jogador.
Cara, não tem jeito certo de jogar né, se todo mundo gosta de jogar com personagem mais forte, taca pau. Não acho que seja problema pra ninguém, se o mestre curte jogo assim e os jogadores também, po, sucesso
Em minhas mesas sempre falo da diferença entre o Super Herói (no sentido Marvel) e o Heroísmo que qualquer PJ nível baixo pode ter. O Heroísmo é muito mais satisfatório! Pois superar os desafios com poucos recursos e sem poderes ou habilidades mirabolantes exige muito mais criatividade, adaptação, imersão no cenário, gestão de recursos e trabalho em equipe. Essa vitória vale muito mais do que simplesmente "apertar botões" na sua ficha e vencer tudo facilmente...
Eu ia falar algo que vc mesmo já disse no vídeo. O 5ed ele não permite muito isso, pois pra rodar bem vc tem que ter uma ficha "otimizada", dá pra ir só até certo ponto, se passar fica sem graça. O personagem que mais me diverti foi um arqueiro que fiz no DnD, ele era fraco, ficou meio que um mr.Satã, mas ficou engraçado e divertido, acabou quase que o protagonista da campanha, meio que naturalmente, pq se envolvia mais com a história. E mesmo sendo o mais fraco, os feitos heróicos terminavam sendo dele, por puro acaso (o que tb era engraçado). Eu trouxe esse personagem pro ad&d, depois pro 3, depois 3.5, 5ed, e agora tá no 5.5 na campanha do Vecna e ele tá bem forte, mas não tem como fazer igual no dnd, adnd ou 3ed, a mecânica do jogo mudou muito, está mais redonda. É legal uma mecânica mais redonda por um lado, mas por outro meio que limita esse tipo de gameplay. O que fiz (e fica de sugestão pra galera) foi deixar ele mais burro e mais carismático, que é um atributo que geralmente ninguém escolhe se não for pra formar um combo. Não mexam nos atributos básicos, mas peguem alguma coisa mais off-combat. Pode ser um atributo menos útil pra classe, background diferente, um talento mais focado em roleplay. E se não quiserem, não tenham medo de ser combeiro, pq o 5ed tá mais preparado pra lidar com isso pelo que tô sentindo. Valeus!
Eu acredito que esse problema só aparece quando existe desnível de poder entre os membros da party. Se todos são muito fortes eu como mestre posso apenas aumentar o nível médio dos encontros, tornando o jogo interessaante independentemente do poder dos PJs. Agora, se metade do grupo tem builds redondas e otimizadas e a outra metade não, gerando um desnível de poder, a situação fica mais complicada. Nesse contexto aumentar a dificuldade pode fazer alguns se sentirem "fracos" e pouco impactantes.
Realmente, o player combeiro normalmente pensa mais em si e no seu personagem apenas, querendo "vencer ", em detrimento da diversão dos demais. Já a algum tempo aprendi que jogar em equipe, jogando "pro time " é muito mais dahora. Todos se divertem, inclusive o mestre, e a estórias ficam marcada rs
eu e meus amigos já combamos muito, às vezes você quer fazer a “build perfeita” ou o cara que é muito bom em x coisa, e acaba que você se diverte sim. Mas quem paga o preço disso são as pessoas que não combaram. Por isso, eu e meus amigos fazemos um acordo no começo da campanha para ver se alguém quer combar ou não, porque o mestre sempre irá balancear para o mais forte da pt!
Concordo com boa parte do vídeo, só não gosto de rolar atributo ainda kk Mas de resto fiquei de acordo, e mandei uma sugestão de vídeo em outro comentário! Ótimo trabalho, espero que seu canal cresça muito ainda Mestre!
Concordo totalmente! Geralmente escolho personagens fracos e me preocupo mais com a lore do personagem. Mas algumas mesas pegam de surpresa de ver todos os outros totalmemte combeiros, voando o cenário todo e dando altos danos, e você começa a ter que pensar em combo porque o nível dos inimigos era pensado para os combeiros.
Prefiro as duas coisas. Um personagem bem pensado, bem criado, com lore foda, mas que também seja capaz no que faz e otimizado dentro da proposta dele.
Fala Mestre! Ainda não terminei o vídeo mas queria colocar uma sugestão, fazer um vídeo sobre a sua opinião, ou experiência com desenvolvimento de personagem em mesa. Na primeira campanha que narrei, isso foi incrivelmente usado, e a liberdade (as vezes a gente ignorava o sistema) era alta. Mas recentemente estou jogando com uma galera que joga 100% focado no livro de regras e que comba bastante. Por isso essa sugestão, queria ver sua visão! Abraços!
Nada contra fazer os combos, uma mega habilidade, etc, mas por via das duvidas sempre pergunto pro mestre oque ele acha daquilo e se ele quiser, ele nerfa o combo. Tudo sempre pela diversao da mesa, esse que é o foco. Amo esse canal. Todo sucesso nos seus videos!❤
Alerta de textão. Primeiramente, gostei bastante do vídeo. E é um assunto levemente polêmico e legal de se discutir. Nas raras vezes que eu jogo como player, eu tento montar um personagem que eu goste de como as mecânicas funcionam e eu consiga ter uma imagem mental do personagem que me interesse. Por exemplo o último personagem da 5e que joguei era um Dhampiro Monge Kensei + Ranger, que provavelmente ia pegar hunter no final da campanha. As classes tem sinergia, então é possível considerar um "combo", mas não é nem de longe um combo forte, e o que eu gostava do mecanicamente personagem, é que as mecanicas me dava oportunidade de utilizar várias coisas diferentes, como agarrar, arrastar pessoas pela parede, bater com espada, com chicote, jogar facas, sair no soco, como monge ter deslocamento e eventualmente stunning strike, e usar tudo isso de maneira "eficaz". O ranger estava no mix, simplesmente pq a ideia era ser basicamente um caçador de monstros, então ele viajava bastante, vivia da natureza e etc... Na parte mecanica queria a proeficiência com armas, expertise em athletics, dado de vida a mais, alguma perícias e eventualmente melhorar a mordida do dhampir com Hunter's Mark ou a "nova" feature que não lembro o nome Então, resumindo vc pode ter um "combo" que é simplesmente para melhor representar em mecanicas a visão que vc tem do personagem, sem contar que pode ajudar a dar mais profundidade para o personagem, e criar mecanicas que seja divertida de usar em jogo, o que faz eu não concordar tanto com o seu ponto de que o jogo pode virar monótono. Um exemplo disso é um Warlock clássico na minha opinião, sem combo nenhum, 90% do tempo vc vai estar lançando Eldritch Blast e concentrando em algum feitiço, oq foi um gameplay que não gostei tanto. Agora sobre combos para realmente otimizar o personagem, nunca fiz algo assim como player, e como narrador, não me importo se um jogador meu fizer, desde que ele crie um personagem que seja mais que números em um papel. Uma coisa que eu acredito, que é importante que o jogador goste do próprio personagem, mas é importante também que o narrador goste, já que se eu como narrador não tiver nada sobre seu personagem que eu goste, o jogo pode acabar ficando maçante para mim. Em geral eu não ligo muito para balanceamento anyway, é uma das razões que prefiro sistemas como CofD do que D&D 5e, mas entendo que um jogador debalanceadamente forte, pode ser um problema com outros jogadores que não tem fichas tão otimizadas, você entra em um problema como narrador. Se você criar desafios para este jogador, pode ser impossível para os outros, mas se você criar desafios para os outros, vai ser muito fácil para o jogador otimizado. Dos dois jeitos só o jogador otimizado vai ficar feliz, e na segunda opção, por pouco tempo, até notar que não há desafio. Honestamente nunca tive que lidar com uma situação assim, em geral mesmo os meus jogadores que otimizam mais, tem pontos fracos bem evidentes que eu consiguia desafiar aquilo em específico em combate, sem contar de itens mágicos que pode ajudar a balancear o poder. E no meu sistema favorito que é CofD, nunca tive esse "problema", já que o power level é menor de certa forma, e por ser um jogo baseado em skills, raramente meus jogadores tem a mesma àrea de expertise, e quando tem, é mais eles trabalhando junto pra alcançar um objetivo. Resumindo, isso é um problema ao meu ver, quando os desafios do jogo é a mesma régua (em geral combate)... Mas se existem outras opções na minha experiência nunca foi um problema.
Como o narrador eu também acho que é bom fazer os jogadores sofrerem um pouco antes de conseguirem a gloriosa Vitória mas isso não significa que eu vou ficar roubando e esse é o detalhe de ser ao mesmo tempo um bombeiro e um narrador eu nunca precisei usar a totalidade dos meus combos quando tava jogando e por causa que eu sempre crio personagens com dados o desafio contra o chefão acaba sendo muito maior não só pela questão do combate mas por causa do desespero que dá quando chega essas lutas de novo eu sempre tento tornar as coisas equilibradas porém extremamente desafiadoras e se você tem dificuldade de equilibrar o jogo para um bombeiro é muito fácil geralmente o combo focado em combate só é focado em combate se você deixar esse jogador em outras situações ele vai penar para conseguir avançar na história e o mesmo vale para quem tem um combo focado somente em intrigas ou então imagina: tira ele dessa zona de conforto para ver se o combo vai ser assim tão útil
Grande César ! Excelente vídeo, tomara que instigue jogadores e mestres atrelados a relações tóxicas e oprimidos pela maioria a expandir seus horizontes e buscar novas experiências. Vou contribuir me tornando membro do canal, merece pelo que já produziu até aqui.
@@Rodgarcia666 Rodrigo, muito obrigado pelo apoio! Estou me organizando por aqui pra criar algo de valor e diferenciado pra membros, por isso não fiz alarde ainda, mas vai vir coisa boa por aí!
Eu entendo quem pensa assim, mas eu discordo radicalmente. Se eu particularmente amo personagem que consegue varrer o campo facilmente. Por que eu sempre terei alternativa. Para mim, é muito mais limitado jogar com personagem fraco que com um forte. Um personagem forte pode trabalhar em equipe, pode agir de forma inventiva, pode fazer tudo oque foi dita no vídeo. Oque ele não pode, é atropelar tudo caso ele queira.
É limitado mesmo, a ideia é jogar na limitação, mas é gosto mesmo, eu gosto mais de jogar exatamente com personagem mais limitado, claro, se o grupo todo estiver na mesma ideia, senão não há como.
Eu não tenho experiência nenhuma em RPG de Mesa por nunca ter tido a chance de jogar (meus amigos não são tão interessados quanto eu) mas tenho MUITO interesse no tema e consumo muitos conteúdos a respeito. Só joguei RPGs de computador. Dito isso, concordo com você e acho que isso vale para qualquer jogo que você esteja jogando. Exemplo: Um dos jogos que eu mais joguei na vida são os jogos de futebol (Winnin Eleven, PES e FIFA) e eu sei que determinado nível de dificuldade eu consigo vencer com facilidade mesmo com times de terceira divisão. Mas eu sempre escolhi jogar em dificuldades a cima da minha experiência e com times fracos (pra não dizer horríveis) por que o que importa no final é vencer esse desafio e superar as limitações do meu time. Aquele 1x0 na prorrogação do último jogo do campeonato valendo a vaga para a próxima divisão vale muito mais a emoção do que um 3x0 na final de um mundial na minha gameplay. Penso ser o mesmo raciocínio que você descorreu no vídeo. Outra pessoa que me fez refletir isso foi o Azaghal, do Jovem Nerd. Eu os ouço desde 2011 e acompanhei todas as campanhas de RPG deles e o Azaghal sempre disse que gosta de por dificuldades e limitações nos personagens dele justamente pra se desafiar. Jogando de Doppelganger, por exemplo, ele se limita a mudar apenas forma e não forma e roupa. São coisas pequenas mas que fazem a diferença na jogabilidade e na narrativa que está sendo jogada. Bom, é a visão de alguém que, como dito antes, nunca jogou RPG de mesa e só ouve falar das coisas. Mas não acho que fui tão longe.
Acredito que tudo vai variar do cenário que voce joga, do grupo e da vibe da mesa, personagens fracos no sentido de possuirem limitações são oque deixam a dinamica do grupo maneira, cada um completamenta um ponto em que os outros são ruins (ex: um mago não tem a força de um guerreiro, um guerreiro não tem curas e resistencias de um clerigo e o ladino tem que aproveitar do tatico para compensar sua falta de força e magia) mesas com foco em história são mais sobre você como personagem do que seus stats, agora uma mesa de dungeon, ter stats maiores ajudam muito. Isso pq to so falando de d&d, pros que jogam ctulhu já e uma questão de "ja estamos mortos só nao sabemos disso ainda" então forte ou fraco tanto faz ksks
Eu não gosto de combo = misturar habilidades nada a ver Mas gosto MUITO de otimizar = montar um conceito e fazer o mais eficiente possível dentro do conceito. Inclusive como mestre eu costumo incentivar os personagens a otimizar, dando dicas e tal
Eu gosto da ideia de combos, mas ai que ta, eu sempre faço um combo com base na história do meu personagem, ou então faço combo zoeira. Eu tava jogando ordem paranormal (rpg do cellbit), e eu fiz um atirador ladrão, então, eu fiz uma puta ação de muito tempo, o que eu fiz? É ae, eu fiz uma ação de ataque full roubado com crime, é, eu rolei enganação com crime pra atirar no cara e dar IK, qual o problema? Só funciona uma vez, e se der errado. . só funciona uma vez :)
Isso ja não funciona nas mesas que jogo. Em uma delas, o mestre só pensa em combate, matar PJ e colocar desafios impossíveis (chega a ser chato). No fim combar e tudo que importa. Na outra, independente da dificuldade de superar os desafios, não a recompensa narrativa. Já salvei metrópoles e recebi um "quem e você?", "Você e fraco" etc.. de pessoas mais fracas e "sabias". E olha que o mestre e voltado para a interpretação/trama! Tudo que resta e lutar e seguir a historia dele (por que até seguir o BG e um favor). Com exceção de alguns PJs. No fim, combar e tudo que me resta.
Acho que vc tem outra opção : expandir seu leque e jogar coms outras pessoas, de outros perfis. Fazendo isso seu repertório vai se ampliar e vc pode se pegar curtindo outras formas/sistemas de jogo.
Tá certo mano, cada um joga com o que prefere, tenho no meu grupo os dois tipos de jogadores e ambos conseguem se divertir a seu modo, não nerfo o combeiro safado nem tosso as idéias malucas dos mais fracos e todos se divertem , já mestrei com fichas prontas pra eles e não deu outra eles mesmos pegaram os personagens mais fortes ou fracos de propósito e todos se divertiram, eu gosto de jogar é ponto não importa se o meu personagem vai matar sozinho o boss ou não desde que eu ajude e dermos risada é o que vale.
Um mago burro, um bárbaro sem força são exemplos de personagens fracos. Não joguem com personagens fracos, joguem com personagens com defeitos, personagens fracos inevitavelmente irão falhas nos desafios e morrer, personagens com defeitos são divertidos e fáceis de interpretar.
Outra questão é que as vezes mesmo que vc não queira fazer um combo, vc se sente compelido dentro do grupo que vc participa. Se eu nao faço um personagem otimizado e meus colegas fazem, naturalmente eu vou me tornar um coadjuvante dentro da nossa história e isso não é legal
Totalmente depende do grupo, ou todo mundo ta na mesma ideia ou nao tem jeito, tem que adequar. é uma ideia pra ser explorada em conjunto mesmo, caso pareça legal, claro!
Sem dúvida, personagens que usa combo está, no fim, deixando o jogo mais fácil. Os monstros e desafios não são customizaveis, a não ser que o mestre se dedique muito para isso.
Tendo a concordar. Iniciei RPG com o AD&D e naquela época o sistema como era não induzia tanto ao combismo e o jogo tendia muito mais as soluções criativas e ao lado interpretativo/inventivo. Com o D&D 3 percebi essa onda crescente do combismo. Mas tenho apenas um adendo. Concordo que o combismo acaba estragando uma parte da diversão e que ter personagens com fraquezas é até essencial, mas isso tem de ser uma iniciativa do grupo todo e não algo individual, pq e uma disparidade de poder entre os jogadores de um grupo pode atrapalhar ainda mais. Ter lá 1 jogador super combado q faz tudo sozinho no meio dos outros todos mais modestos e com fraquezas. Acaba gerando a sensação de q todos os jogadores fracos estão ali só de enfeite e que o combadão poderia fazer tudo sozinho. Então o equilíbrio entre os personagens do grupo é juntamente a todo esse papo de combismo ou não, personagens fracos ou não essencial. Por isso não gosto da rolagem de dados para atributos. Joguei assim uma época e num caso de alguém com muita sorte gerou uma mesa muito desequilibrada e aquele cara q teve mais azar se sentiu um merda pq só ele tinha a vida "mais difícil".
Mesma coisa aqui, Julian! E perfeito, ou o grupo todo adere à ideia ou não da certo, claro! Na segunda edição (que foi quando eu comecei a jogar também) parecia que era outro jogo! tem coisas que eu não sou muito fã de segunda edição, mas tem outras que eu sinto falta, é questão de adaptar o estilo pro sistema que você gostar mais. Mas jogar com personagem muito forte, independente do sistema, não faz mais minha cabeça :)
Olha, eu entendo o seu ponto de vista, mas acho que o RPG é justamente isso: um espaço onde cabe todo tipo de jogador e personagem. No fim das contas, cada um encontra diversão à sua maneira, né? Eu, por exemplo, gosto de interpretar personagens mais poderosos porque adoro essa sensação de liberdade pra fazer coisas épicas, que estão fora do nosso alcance na vida real. Poder lançar magias, enfrentar criaturas gigantes ou salvar reinos inteiros é o que me empolga! Agora, morrer nas mãos do primeiro goblinzinho gabiru que aparece com uma faquinha enferrujada... não é exatamente o tipo de experiência que eu busco. 😅 Mas olha, respeito muito o seu estilo também! O mais importante é que cada jogador encontre o que faz sentido pra ele e se divirta. Afinal, o RPG é sobre contar histórias juntos, com todos os tipos de heróis e estilos. Espero que você continue curtindo suas aventuras! Bons jogos e nos vemos por aí nas mesas!
Pessoalmente, não vejo que combo faça sentido numa mesa de RPG, se o mestre quiser ele sobe o CR e faz TPK toda sessão. Não existe espaço para competição, não é um board game, não faz sentido, o mestre controla o passo da história! A história é pra ser curtida e desenvolvida pelos jogadores. Um personagem tomado como "fraco" trata-se de um personagem sub-otimizado tentando representar com alguma fidelidade um aventureiro comum num mundo de fantasia. Como mestre, costumo balancear tanto os encontros como incentivar um bom roleplay com itens mágicos.
Eu não chamaria isso de fraco. Eu chamo de Combo: o cara juntou várias skills (geralmente multiclasse) pra fazer algo especificamente de maneira anormalmente forte (geralmente causar dano) Isso eu ja vejo alguns problemas e concordo com oque você pontuou. Mas oque vc chama de fraco eu chamo de personagem otimizado, que é pegar as skills fortes pro personagem sair bom mas ainda dentro da mesma classe, ou sem planejar 100% do personagem antes do começo do jogo. Oque é sempre bom é personagem otimizado, combo nem sempre é bom mas personagem fraco (não faz nada de nada) é quase sempre ruim.
Salve mestre Cesar.... Cara eu vejo isso como um problema do sistema, ex: Eu jogo D&D 5e/5.5 e o sistema meio que faz com que vc tenha que ''combar'' para se divertir, geralmente nas minhas mesas eu acabo tendo sei lá, 3/4 encontros e ai se tu faz um pj fraco vc não faz nada na mesa e a interpretação fica sempre em segundo plano. Eu acabei jogando com muitos mestres carrascos de DND tmb, então acho que isso ajuda kkkkkkkk, mas no frigir dos ovos hoje eu tento equilibrar então hoje eu faço da seguinte forma: Eu faço um personagem combado, mas que vai usar esse combo 2 no máximo 3 vezes durante toda a campanha.
Se tu acha ruim pq tu ainda joga o d&d pq tu não para de causar essa dor em tu mesmo e não pega um outro sistema que vai lhe agradar e ser mais dentro do que vc entende como melhor opção? Fica ai a reflexão.
Geralmente, eu acabo narrando pada combeiros, tudo bem, eles se divertem assim. De todo modo, eu não acho legal que seus combos simplesmente destroem o jogo, entao apesar de trabalhoso eu arrumo monstro a monstro para responder a eles. Assim eles se divertem com os combos, os desafios continuam, ate por que independente de tudo, eles tem pouco Hp. Mas admito que eu prefereriria estar narrando um old dragon sem mexer em tanta coisa XD
Eu prefiro jogar com um personagem otimizado e não combado. Eu não saio catando raça e classe boas pra o personagem ser mais forte. Se eu quiser jogar de anão ladino eu vou jogar de anão ladino mesmo sabendo que anão tem a furtividadede um dragão
Boa noite Cezar! Bão? Respondendo a sua pergunta do final do vídeo sobre achar que você está certo ou errado, eu não acho que exista um certo ou errado nisso, até porque você somente deu a sua opinião sobre o assunto! Eu gostei bastante do vídeo e do modo como você abordou ele, porém, eu discordo um pouco dessa abordagem... Eu acredito que dependendo da mesa (e do sistema que vai ser jogado) isso pode ser uma ideia ruim. Pensa comigo, nessas duas situações: Situação 1: Você vai lá e faz esse "personagem fraco", p traçar uma jornada do herói e se sentir mais realizado c a jogatina e etc, porém, do nada, toda a sua party fez "personagens combados" p certas coisas (como um personagem combado p combate em DnD 5e ou um personagem combado p diplomacia em T20) e no final você acaba não se divertindo tanto, porque custa a aparecer uma situação que o seu personagem realmente faça a diferença p avançar em algo. Situação 2: Você e toda sua party fazem esses "personagens fracos" porém o mestre acaba não planejando isso, porque normalmente os jogadores acabam tendo um equilíbrio na party entre "o fraco e o combado" e ele simplesmente não consegue balancear a campanha de modo que fique satisfatório p todo mundo (incluindo ele mesmo, já que no final de tudo, ele também é um dos famosos jogadores kkkk). Claro que isso são situações bem pontuais e etc, e vai depender do "jogo de cintura" do mestre e da party, porém, eu acredito que esses "personagens fracos" se dão bem em "sistemas menores" e mais simples, enquanto em DnD 5e e T20 por exemplo, eles acabem sendo meio "tiro no pé" de modo geral... Claro que isso é somente a minha opinião baseado nas mesas e nas pessoas com que joguei! Abraço, e continue trazendo mais vídeos, eu acho seus vídeos extremamente interessantes e divertidos, eles agregam muito p mim pelo menos, obrigado!!
O que vc disse esta correto mas não se relaciona de fato ao conteúdo do video. Sistemas e jogadores são talhados para certas formas/abordagens de jogo então é inócuo alegar que essa abordagem não funciona com jogador/sistema tipo A ou B. Entendo que o propósito do vídeo é lançar luz sobre o fato de que existe outras formas de jogar e se divertir além do modo combeiro/5e. Em alguns casos isso pode implicar em mudar de sistema e/ou jogadores. Jogar com um personagem que seja uma pessoa quase comum de OSE/OD e não o super herói poderoso de 5e pode ser muito divertido, essa é a premissa.
Grande conteúdo. Passo um cortado mestrando pra personagem combado. D&D e dificil pois tem subclasse combada por si só tipo clerigo do crepúsculo. Ele não tem fraqueza, só benefícios em cima de um classe que por si só já é forte. Grupo passou do nível 5 o CR padrão já era.
Cara, pois é, chega todo mundo level 7 o jogo fica diferente, da mais trabalho planejar e conduzir, apesar de ser legal também, por vezes cansa. Quer dizer, tem gente que gosta de jogar assim exclusivamente, ta certo, eu não gosto tanto, prefiro outro estilo mais pé no chão :)
@@sten5165 Total, por conta disso eu tenho achado mais interessante outras maneiras de dar experiencia pros jogadores que não atreladas ao combate, como tesouros e quests. aí eu abri mão totalmente do balanço no combate, tem hora que vai ser forte demais mesmo
Eu como mestre iniciante, (com players iniciantes tbm muitas das vezes)dou preferência em aventuras low level para forçar os jogadores a situações como as que comentou durante o vídeo
O problema é quando o cara acha que personagem fraco é fazer um mago com 6 de inteligência ou coisa do tipo. Ai vc só se frustra, pq tudo que vc tentar vai dar errado, e ainda atrapalha o resto do time. Pointy Hat soltou um excelente vídeo sobre isso recentemente.
Eu não faço personagem combado em RPG não pq eu não goste de ser forte/ ter facilidade, e sim pq eu curto mais o roleplay em RPG. Agora em relação a jogos eu gosto exatamente do oposto q vc e a galera de "Souls like", eu jogo pra me divertir e não pra passar raiva com jogo dificil, eu coloco macete mesmo, boto no very easy e os caraio, eu quero e me divertir e ver o final do jogo, não e por menos q detesto jogos como elden ring/ dark souls etc, de dificil ja basta a vida real, eu quero e facilidade mesmo e diversão ^^
Recomendo dar uma chance a dark souls , no começo você vai morrer bastante só que com o passar do tempo você vai melhorar e conseguir superar os desafios com mais facilidade .
Então, eu concordo contigo, mas com um asterisco*. *: Jogar / mestrar para personagens mais fracos é sim mais divertido se todos os jogadores estiverem na mesma página. Não há nada mais frustrante do que sentir que seu personagem é o único inútil naquela mesa e que, mesmo que vc seja criativo e estratégico, você não fará diferença nos desafios propostos. Do ponto de vista do Mestre, é importante estabelecer essa filosofia antes do jogo se iniciar para não gerar disparidade entre os jogadores. Algumas opções possíveis para isso é limitar itens mágicos e acesso à magias poderosas, e desativar algumas regras opcionais que costumamos usar por default, como feats e multiclasse. (Isso quando falamos de DnD, claro)
Eu nao gosto de personagem combado, pq ai o mestre nivela a barra alto e os que pegaram personagem pela lore sofrem de mais kkkkkk Meu Halfling ranger das feras tribal que foi pra matar um archlich, so que ele pediu pra conversar antes, e sai de la sendo aluno dele e comprei multclasse de mago so de pela historia kkkkkkk
Eu gosto de combar, mas infelizmente n tive muitas experiências jogando, e quando joguei o mestre simplesmente "nerfava" meu personagem e me deixava frustrado, e quando eu n fazia um combo me sentia perdido quando a minha função
Nerfar pode ser muito frustrante, o certo seria conversar antes de permitir, se o mestre concordou com o persongem melhor deixar rolar. A menos que esteja realmente desequilibrando muito e dificultando a diversão geral, aí talvez justificaria, mas claro, conversando antes pra não ter mal entendido e ressentimento.
Isso acontecia comigo diversas vezes. As vezes o personagem nem era forte ou quebrado, eu só entendia melhor as regras de combate. Minha personagem atual já foi nerfada umas 5 vezes, uma delas o mestre me obrigou a refazer a ficha toda. (sendo infantil:) O que fazia depois? combava de verdade! ele tinha medo de 200 de dano, agora são 1.200. Quando era focado em curar e curava 300 em todos, agora deixo todos full life! Quando era focado em dar suporte (sem causar dano, desarmar armadilhas ou usar magias arcanas) e era nerfado, agora faço tudo ao mesmo tempo. (Infantil? SIM! Mas engraçado de ver as reações)
Kkkk eu fiz um teste aqui, deixei agendado para ficar publico as 8 da manha mas deixei para os membros à meia noite, queria saber se membros eram assinantes do canal ou se pessoas que clicaram no membros lá, vivendo e aprendendo!
Faz um bom tempo que D&D deixou de explorar as possibilidades do RPG para tentar virar uma espécie de simulador de video-game. Nada contra, tem seu público, mas não é para mim. Minhas mesas com certa frequência nem combate tem. Faz anos que não jogo D&D.
Não é a força do personagem mas a trivialidade do jogo, se houvese os mesmos risco para um personagem "forte" o suspense seria igual. É mais fácil imaginar stuações desafiadores para personagens mais fracos do que o contrário, esse tipo do problema me parece mais ser do cenário e do sistema do que do jogador.
não sei qual o problema que as pessoas tem com personagens combados(bem construidos), a maioria da galera simplesmente faz umas fichas aleatorias, sem se dedicar ao minimo pra criar um personagem interessante so pensando em rolar dados e dificilmente da certo. jogo com combo a anos; em qlqr jogo que eu participe(de mesa ou on line) eu leio tudo q tem disponivel e vejo oq eu quero fazer e oq da pra fazer com oq o jogo me apresenta. o sistema daemon é bem mais balanceado que o D&D e ainda assim da pra fazer combos, porém nem por isso se perde a graça do jogo, quando uma ficha é bem construida e se tem um respaldo do pq o personagem faz oq faz em história n há nenhum problema, além do mais q qnd alguem é perfeito e um ponto ele é falho em diversos outros, n tem como fazer um personagem perfeito de tudo. tenho personagem q lvl 15-17 mata tarrasque com uma investida(edição 3.5, atributos do livro) mas não tem pericias, magia, nem diversos outros pontos em que ele n se propõe. qnd a mesa se estrutura pra discutir ql papel cada um quer ter e cria seu personagens e backgrounds conciso, n se tem problema com combo. mas se dedicar a ler n é o forte da maioria, a galera quer só jogar dado e ver no q da...
Não diria que é "problema que se tem com combeiro" mas sim com a premissa de que isso e apenas isso é jogar RPG. Sem desqualificar o que vc descreveu, que é um simulador de VG, RPG pode ser uma experiência bem maior que isso. E se a "maioria não tem interesse" em ler, problema da maioria não ? Se meia dúzia de gatos pingados resolverem experimentar algo diferente após verem o vídeo, provavelmente o César já ficará feliz. Além do mais, já dizia Nelson Rodrigues : "Toda unanimidade é burra"
@@Rodgarcia666 concordo q RPG não é só fazer uma ficha bem construida, como disse o importante é fazer a ficha e justificar ela no background, oq ate auxilia em como interpretar o personagem; se pareceu q, oq descrevi é um simulador de video game, fico triste por ter me feito entender tão porcamente. RPG pra mim é a melhor maneira interativa de se divertir com os amigos, mas jogar no aleatório, com um personagem sem o minimo de consideração com o mestre q desprende tempo pra construir uma narrativa, nem com os companheiros q sacrificam tempo pra explorar o mundo fantastico, não me desce. entendo perfeitamente o ponto que foi levantado mas ainda assim n creio q esperar q oq se drope e os deuses da aleatoriedade vão me ajudar a passar ou n me preocupar com morte de personagem num cenario q outra pessoa se dedicou não me parece válido. se for oneshot ou todos so querem rir de algo, vai fundo, joga pedras pra cima de um livro e nas palavras q cairem vc cria um personagem, mas numa campanha msm eu acho valido a conversa dos players pra saber oq cada um pretende exercer e poder ter certeza q eles desempenham suas funções da melhor maneira possível.
Eu gosto de jogar com personagens otimizados, mas independente do "combo", todo personagem tem uma fraqueza, seja ela classe, atributo ou economia de ação, você não consegue ter 20 em todos os atributos, nem proeficiencia em todas as salvaguardas(Exceto o monge) e mesmo se o personagem tiver um combo que faça ele acertar igual um caminhão, ele vai ter limite de usos pra isso, não existe combo perfeito, eu vejo combos como propostas, eu por exemplo fui convidado para uma mesa que já estava a um bom tempo, onde faltava gente pra linha de frente, então eu fiz a linha de frente com uma mistura de barbaro e guerreiro(Personagem da foto inclusive), eu segurava os inimigos com muito dano enquantos os outros ficavam seguros, mas caso viesse alvos menores mas em mais quantidade eu deixava a desejar e tudo bem, não fiz o personagem para ser um protagonista, eu queria enaltecer a história dos meus amigos.
Eu não concordo em deixar o personagem fraco propositalmente, os personagem são as engrenagens que movem a história e uma engrenagem não serve para tudo.
Acho que tem um meio termo. NINGUÉM gosta de ser fraco, ninguém. E mesmo se você fizer isso deliberadamente você vai perder brilho quando o resto da mesa for bem mais forte que você sem sequer combar nada.
O ideal ao meu ver, montar seu personagem, motivações e vínculos com a história e depois combar o máximo possível dentro dessas limitações. Assim o roleplay vai preceder o combo, mas você não vai ser um inútil em combate.
é pq combate é um pilar dentre 3, evitar combate é a meta
Pode crerzasso
Vídeo interessantíssimo.
Isso se aplica muito pra Baldur's Gate 3. Eu vejo TANTOS vídeos de gente postando builds absurdas, com 30 ações, matando boss com 1 único hit, jogando solo e 1-hitando todos os inimigos, e isso é TÃO BATATÃO, TÃO BOBÃO, pessoal sente prazer em jogar cheatado ou overpower. A graça de fato está em um personagem com fraquezas, que enfrente dificuldades, momento inesperados.
video muito maneiro
quinta edicao é mto pensada pros combeiros, quem nao comba fica pra trás, fica fraco e ai o jogo fica chato
atualmente estou jogando jogos mais narrativistas como "FRACTAL"
eu sou 100% a favor de por exemplo num rpg de anos 80 cada um do grupo ser um esteriotipo diferente para que todos tenham seu momento de brilhar
o nerd inteligente
o bully forte e burro
a popular famosa e charmosa
o caipira que trabalha desde os 10 anos
o esquisito que fala com espiritos
etc etc
É, a ideia do personagem mais fraco tem que ser abraçada por todos, senão não vira mesmo
Seu conteúdo é 10/10 meu amigo. Comunidade RPGista agradece. Somos fãs por aqui :)
@@ecosdataverna Muito obrigado!
Eu prefiro jogar com personagens que são mais história (storytelling) do que regras. Por exemplo: Uma vez fiz um guerreiro que sempre quis ser bardo, mas que foi obrigado pelo pai a treinar para ser guerreiro. Ele tinha habilidades de guerreiro mas raramente partia para briga. Foi um dos mais divertidos que joguei até hoje
Existe uma questao nisso, que é o fato dos jogos, principalmente as versões mais novas do D&D, promoverem um power play mesmo, errado é não querer jogar sistemas assim dessa maneira, a gente pode ate querer jogar com personagens mais fracos, mas fazer isso numa 3e, 4e ou 5e é meio que uma gambiarra, o intuito é ser muito forte e num ter fadiga, sao jogos anti frustração que acabam por armar um escudo puramente mecanico no jogador e tiram dele a chance tomar decisões, jogar de forma inteligente nao com mas COMO o seu personagem.
Atualmente tenho me aventurado em jogos que os personagens são menos poderosos, e reconendo bastant eo OldDragon 2e que é um jogo muito inpirado pelo D&D mais antigo, é brasileiro, muito bem trabalhado, e tem o libro basico em pdf de graça no proprio site da editora.
Eu não tenho ligado muito para combate ultimamente, realmente depois que passei a ser um veterano mudei muito minha mentalidade. O foda é que mesmo sem combate você acaba sendo forte, seja por suas decisões em jogo seja pela forma com que utiliza o personagem.
Um exemplo meu: fiz um paladino idoso (fiz uma rolagem e tirei todos os atributos abaixo de 10), ele estava no fim da vida e decidiu entrar em uma aventura final, resultado foi que tive que ser criativo, agia mais como um clérigo curando, utilizando magias e as habilidades de forma inteligente usei todo o meu conhecimento e começaram a me considerar combeiro mesmo sendo o mais fraco em ficha.
@@PedrolucasFS po, que legal!
D&d depois do nivel 8 +/- começa ficar zoado demais. Por isso curto low fantasy. Todo desafio é de fato um desafio, e os jogadores valorizam muito mais!
@@gabrielluvizotto3353 os 3 primeiros niveis de d&d sao os mais divertidos
adicionando uma nota sobre seu comentario:
eu acredito que 1-3 é muito extremo, pouco HP, poucas habilidades, ja tem inimigos nos livros q podem so destruir uma party, nivel 4-8 é o apice do DnD, com builds no inicio sendo legais, classes com bastante feats, atributos ate que altos, hp e CA se bem otimizados pode se achar muita diversao.
Jogue Old School Essentials ou qualquer Retroclone
Eu sou esse tipo de player. Jogo rpg é praticamente os meus personagens sempre são os mais fracos, mas que tinham habilidades interessantes e que ajudava os outros. Falam que meus personagens são para alivio cômico, as vezes por serem fracos só pioram a situação.
Nunca joguei D&D, sempre um sistema criado por amigos que nos dão a liberdade de criamos o que quisermos.
Na minha sessão atual, o meu personagem tem uma família, ele teve seus traumas de infância e uma doença cronica, que pode afeta ele em combate, deixando até o personagem atordoado. Mas eu gosto disso, não fico limitado a poderes ou habilidades. Então ele pode morrer para os inimigos e para a sua própria doença.
Como me dizem, eu mesmo nerfo meus personagem ksks. O meu ultimo era esquizofrênico e tinha um pato de borracha com quem conversava. O pato as vezes dava umas ideias malucas e ficavam discutindo no meio do combate se iria ou não da certo.
Muito maneiro, po, é, eu acho mais legal desse jeito tb!
Geralmente eu penso primeiro na história e pela história eu escolhia a classe inicial dele, depois eu busco o combo que foca em uma coisa(isso da brecha prós outros brilharem), eu detesto a morte de meus personagens, uma vez eu criei um personagem que ele era extremamente vulnerável a magias de testes mentais e o ataque dele se escalava com os buffs que tavam nele o problema é que ele gastava tempo pra se bufar no final da campanha mesmo que eu tenha atrasado sua evolução pegando as habilidades de extras antes das essenciais pro combo ele quase matou um dos membros do grupo devido a um controle mental usado nele e ele solou o Boss que era um aboleth(não sei se é assim que se escreve) por que o aboleth forço ele a respirar debaixo da água e meu personagem não poderia ataca-lo antes porque o aboleth tava dentro de uma bolha de água criada por magia
PS: fazia questão de descrever os ataques dele como os mais brutais possíveis ou as falhas mais ridículas possíveis fora que ele só tinha uma habilidade que podia ser usada fora de combate e ainda assim o mago fazia este serviço de maneira mais eficiente com suas magias
Eu sempre fui de otimizar meus personagens, independente do sistema que eu jogue. Ao longo do tempo eu fui descobrindo que quanto mais poderes você tem acesso, menos fora da caixa você precisa pensar e pensar fora da caixa é a melhor parte de jogar RPG. Por isso tenho me afastado de sistemas mais crunchy, estilo Pathfinder, e investido em sistemas old school, como Shadowdark. Nesse tipo de sistema ao invés de olhar para sua ficha para encontrar uma solução para o problema à sua frente, você precisa olhar para o ambiente que o seu personagem está, promovendo mais imersão e uma satisfação muito maior.
Falou e disse!
Adorei o conteúdo. Acho isso muito mais interessante.
Já tem uns anos que sempre jogo com personagens não otimizados e limitações auto-impostas. Tinha um druida invocador que não atacava criaturas vivas. Daí ele invocava bichos que protegiam ele. Mas zero ataque direto.
Fiz uma advinha pacifista. O único tipo de ataque que ela fazia era psíquico por magias de adivinhação. De resto, ela era mais utility.
Fiz um guerreiro que só sacava a espada quando o oponente era digno de combate ou uma grande ameaça para outras pessoas. De resto, só lutava com as mãos.
Tenho achado muito mais divertido fazer isso. Dá pra criar personagens mais divertidos, com conceitos interessantes.
Mas atual é um bardo bodybuilder. Ele tem força alta (que não serve pra nada) só pelo conceito mesmo. E ele luta com os punhos, mas, via de regra, ele é mais suporte, embora ele vá na frente por se achar forte. 😂
Nas minhas mesas os personagens ficam realmente fortes, tanto em nivel quanto em poder (a atual estão no lv39)
E isso não é um problema pq os desafios não são só ataque e dano, alguns necessitam de estratégias e versatilidade, além do mundo ser vivo então sempre tem alguém muito poderoso que representa um desafio ao PDJ.
Alem disso, ha coisas na campanha que aumentam drasticamente o nível de poder dos personagens, um dos meus jogadores é um Viltrumita que é mais rápido que a luz e destroi um planeta com 1 soco então não importa se ele combou ou se ele ta lv10 ou lv20, a força nem sempre é skill de classe.
Muito bom o vídeo. Melhor parte foi a do "grupo antigo com pessoas mais inteligentes" hahahahaha
Isso ai a mentalidade é essa mesmo e entra dentro do que vc colocou no titulo do video.
Excelente vídeo.
Por isso que muitos Mestres e Jogadores estão procurando jogar DCC, OSR, OSE, Old Dragon entre outros, pois isso remete ao jogo mais aventuresco que lida com o trabalho em equipe e a estratégia. O erro da edição atual, e desde a 4 ed., e gameficar o Hobby e recompensar o individualismo em detrimento à equipe e outro problema com essa geração é a de jogadores mimizentos que não aceitam uma condição querendo adaptar o cenário a eles (deve ser muito engraçado quando eles enfrentam o mundo real). Estratégias bem planejadas e trabalho em equipe devem sempre ser recompensados já atos inconsequentes devem sofrer suas consequências.
pois é, acho que no geral, a galera tem medo de achar chato o jogo se tiver muita limitação, falta só o incentivo de arriscar! mas tem que ser todo mundo abraçando a ideia, senão é foda mesmo.
@@DungeonMasterQuest seria interessante trazer esses retrô-clones/golens para o público em geral, apesar que o movimento está bem forte atualmente o pessoal está procurando mesmo esses jogos. Eles têm vários benefícios que começam com o preço, sai bem mais barato do que os livros de D&D e já tem o suplemento para quem quer jogar como Paladino, Druida, Ranger, Bárbaro e/ou Bardo. Algo que é diferente nos retro-clones/golens é o fator evolução de classe começando com os personagens de nível 0, chamado funil de personagens, cada jogador pode fazer 4 ou mais personagens e os que sobreviverem a Dungeon será o seu personagem fixo, as jogadas de atributos são feitas uma vez e se um atributo-chave ficou abaixo da média não tem choro é o que tem para hoje, e as evoluções Guerreiros podem evoluir para Paladinos ou Bárbaros, Clérigos para Druidas, Ladinos para Rangers ou Bardos, e Magos podem ir para a escola de Necromancia ou Ilusão se assim os jogadores quiserem se não podem ir evoluindo nas classes básicas.
Anãos, Elfos e Halflings são as classes Guerreiros, Magos/Guerreiros e Ladinos respectivamente que podem chegar ao 8° nível (salvo engano), itens embutidos de magia acho que vão ao 3° nível e assim por diante. É um sistema bem desafiador e com letalidade bem constantes e se jogadores/personagens inventarem de sair matando tudo pela frente vão morrer logo no primeiro nível da Dungeon, até mesmo um grupo de esqueletos são mortiferos para os jogadores.
Outra pedida é o Pathfinder e o StarFinder, não abandonaram o Brasil e estão com uma mecânica excelente, estou migrando para eles.
O problema que tenho com combeiros são 2: é quando o jogador comba sozinho e quando ele quer resolver tudo com o combo. Já tive um jogador que montou um combo (claro q dnd) e na discusão (ingame mesmo) os outros personagens falaram ¨Pq tu tá discutindo alternativa? É só tu chegar lá chegar lá e fazer o combo!¨, e ele respondeu: ¨Ele funcionou até agora mas um dia não vai funcionar e talvez seja a unica e ultima vez que ele não funcione, então, até lá, vou evitar de tudo para ter que usar e preservar nossas vidas¨. Até o momento eu num tinha me tocado que ele, de fato, era bem ¨medroso¨ e evitava combate. Achei legal a visão dele.
Começar fraco e ficar cada vez mais forte é interessante na teoria, mas na pratica, infelizmente a maior parte dos RPG's não passam de algumas sessões, dai nunca chega a parte de você ficar forte naturalmente. Mesmo algumas mesas que duram mais tempo, raramente chegam até os níveis mais altos, quando os personagens ficariam realmente fortes.
Eu até entendo o ponto de jogar como personagem mais fraco, mas vejo a força dos personagens como um "problema" mais pro mestre do que pro jogador.
Cara, não tem jeito certo de jogar né, se todo mundo gosta de jogar com personagem mais forte, taca pau. Não acho que seja problema pra ninguém, se o mestre curte jogo assim e os jogadores também, po, sucesso
Em minhas mesas sempre falo da diferença entre o Super Herói (no sentido Marvel) e o Heroísmo que qualquer PJ nível baixo pode ter. O Heroísmo é muito mais satisfatório! Pois superar os desafios com poucos recursos e sem poderes ou habilidades mirabolantes exige muito mais criatividade, adaptação, imersão no cenário, gestão de recursos e trabalho em equipe. Essa vitória vale muito mais do que simplesmente "apertar botões" na sua ficha e vencer tudo facilmente...
eu penso parecido tb!
Eu ia falar algo que vc mesmo já disse no vídeo. O 5ed ele não permite muito isso, pois pra rodar bem vc tem que ter uma ficha "otimizada", dá pra ir só até certo ponto, se passar fica sem graça. O personagem que mais me diverti foi um arqueiro que fiz no DnD, ele era fraco, ficou meio que um mr.Satã, mas ficou engraçado e divertido, acabou quase que o protagonista da campanha, meio que naturalmente, pq se envolvia mais com a história. E mesmo sendo o mais fraco, os feitos heróicos terminavam sendo dele, por puro acaso (o que tb era engraçado). Eu trouxe esse personagem pro ad&d, depois pro 3, depois 3.5, 5ed, e agora tá no 5.5 na campanha do Vecna e ele tá bem forte, mas não tem como fazer igual no dnd, adnd ou 3ed, a mecânica do jogo mudou muito, está mais redonda. É legal uma mecânica mais redonda por um lado, mas por outro meio que limita esse tipo de gameplay. O que fiz (e fica de sugestão pra galera) foi deixar ele mais burro e mais carismático, que é um atributo que geralmente ninguém escolhe se não for pra formar um combo. Não mexam nos atributos básicos, mas peguem alguma coisa mais off-combat. Pode ser um atributo menos útil pra classe, background diferente, um talento mais focado em roleplay. E se não quiserem, não tenham medo de ser combeiro, pq o 5ed tá mais preparado pra lidar com isso pelo que tô sentindo. Valeus!
Eu acredito que esse problema só aparece quando existe desnível de poder entre os membros da party.
Se todos são muito fortes eu como mestre posso apenas aumentar o nível médio dos encontros, tornando o jogo interessaante independentemente do poder dos PJs.
Agora, se metade do grupo tem builds redondas e otimizadas e a outra metade não, gerando um desnível de poder, a situação fica mais complicada. Nesse contexto aumentar a dificuldade pode fazer alguns se sentirem "fracos" e pouco impactantes.
Realmente, o player combeiro normalmente pensa mais em si e no seu personagem apenas, querendo "vencer ", em detrimento da diversão dos demais. Já a algum tempo aprendi que jogar em equipe, jogando "pro time " é muito mais dahora. Todos se divertem, inclusive o mestre, e a estórias ficam marcada rs
eu e meus amigos já combamos muito, às vezes você quer fazer a “build perfeita” ou o cara que é muito bom em x coisa, e acaba que você se diverte sim. Mas quem paga o preço disso são as pessoas que não combaram. Por isso, eu e meus amigos fazemos um acordo no começo da campanha para ver se alguém quer combar ou não, porque o mestre sempre irá balancear para o mais forte da pt!
Concordo com boa parte do vídeo, só não gosto de rolar atributo ainda kk
Mas de resto fiquei de acordo, e mandei uma sugestão de vídeo em outro comentário! Ótimo trabalho, espero que seu canal cresça muito ainda Mestre!
"Jogadores de RPG experientes preferem personagens fracos".
Fonte: Arial 12
Concordo totalmente! Geralmente escolho personagens fracos e me preocupo mais com a lore do personagem. Mas algumas mesas pegam de surpresa de ver todos os outros totalmemte combeiros, voando o cenário todo e dando altos danos, e você começa a ter que pensar em combo porque o nível dos inimigos era pensado para os combeiros.
Prefiro as duas coisas. Um personagem bem pensado, bem criado, com lore foda, mas que também seja capaz no que faz e otimizado dentro da proposta dele.
Fala Mestre! Ainda não terminei o vídeo mas queria colocar uma sugestão, fazer um vídeo sobre a sua opinião, ou experiência com desenvolvimento de personagem em mesa. Na primeira campanha que narrei, isso foi incrivelmente usado, e a liberdade (as vezes a gente ignorava o sistema) era alta. Mas recentemente estou jogando com uma galera que joga 100% focado no livro de regras e que comba bastante. Por isso essa sugestão, queria ver sua visão! Abraços!
Nada contra fazer os combos, uma mega habilidade, etc, mas por via das duvidas sempre pergunto pro mestre oque ele acha daquilo e se ele quiser, ele nerfa o combo. Tudo sempre pela diversao da mesa, esse que é o foco.
Amo esse canal. Todo sucesso nos seus videos!❤
Alerta de textão.
Primeiramente, gostei bastante do vídeo. E é um assunto levemente polêmico e legal de se discutir.
Nas raras vezes que eu jogo como player, eu tento montar um personagem que eu goste de como as mecânicas funcionam e eu consiga ter uma imagem mental do personagem que me interesse. Por exemplo o último personagem da 5e que joguei era um Dhampiro Monge Kensei + Ranger, que provavelmente ia pegar hunter no final da campanha. As classes tem sinergia, então é possível considerar um "combo", mas não é nem de longe um combo forte, e o que eu gostava do mecanicamente personagem, é que as mecanicas me dava oportunidade de utilizar várias coisas diferentes, como agarrar, arrastar pessoas pela parede, bater com espada, com chicote, jogar facas, sair no soco, como monge ter deslocamento e eventualmente stunning strike, e usar tudo isso de maneira "eficaz". O ranger estava no mix, simplesmente pq a ideia era ser basicamente um caçador de monstros, então ele viajava bastante, vivia da natureza e etc... Na parte mecanica queria a proeficiência com armas, expertise em athletics, dado de vida a mais, alguma perícias e eventualmente melhorar a mordida do dhampir com Hunter's Mark ou a "nova" feature que não lembro o nome
Então, resumindo vc pode ter um "combo" que é simplesmente para melhor representar em mecanicas a visão que vc tem do personagem, sem contar que pode ajudar a dar mais profundidade para o personagem, e criar mecanicas que seja divertida de usar em jogo, o que faz eu não concordar tanto com o seu ponto de que o jogo pode virar monótono. Um exemplo disso é um Warlock clássico na minha opinião, sem combo nenhum, 90% do tempo vc vai estar lançando Eldritch Blast e concentrando em algum feitiço, oq foi um gameplay que não gostei tanto.
Agora sobre combos para realmente otimizar o personagem, nunca fiz algo assim como player, e como narrador, não me importo se um jogador meu fizer, desde que ele crie um personagem que seja mais que números em um papel. Uma coisa que eu acredito, que é importante que o jogador goste do próprio personagem, mas é importante também que o narrador goste, já que se eu como narrador não tiver nada sobre seu personagem que eu goste, o jogo pode acabar ficando maçante para mim.
Em geral eu não ligo muito para balanceamento anyway, é uma das razões que prefiro sistemas como CofD do que D&D 5e, mas entendo que um jogador debalanceadamente forte, pode ser um problema com outros jogadores que não tem fichas tão otimizadas, você entra em um problema como narrador. Se você criar desafios para este jogador, pode ser impossível para os outros, mas se você criar desafios para os outros, vai ser muito fácil para o jogador otimizado. Dos dois jeitos só o jogador otimizado vai ficar feliz, e na segunda opção, por pouco tempo, até notar que não há desafio. Honestamente nunca tive que lidar com uma situação assim, em geral mesmo os meus jogadores que otimizam mais, tem pontos fracos bem evidentes que eu consiguia desafiar aquilo em específico em combate, sem contar de itens mágicos que pode ajudar a balancear o poder. E no meu sistema favorito que é CofD, nunca tive esse "problema", já que o power level é menor de certa forma, e por ser um jogo baseado em skills, raramente meus jogadores tem a mesma àrea de expertise, e quando tem, é mais eles trabalhando junto pra alcançar um objetivo. Resumindo, isso é um problema ao meu ver, quando os desafios do jogo é a mesma régua (em geral combate)... Mas se existem outras opções na minha experiência nunca foi um problema.
Como o narrador eu também acho que é bom fazer os jogadores sofrerem um pouco antes de conseguirem a gloriosa Vitória mas isso não significa que eu vou ficar roubando e esse é o detalhe de ser ao mesmo tempo um bombeiro e um narrador eu nunca precisei usar a totalidade dos meus combos quando tava jogando e por causa que eu sempre crio personagens com dados o desafio contra o chefão acaba sendo muito maior não só pela questão do combate mas por causa do desespero que dá quando chega essas lutas de novo eu sempre tento tornar as coisas equilibradas porém extremamente desafiadoras e se você tem dificuldade de equilibrar o jogo para um bombeiro é muito fácil geralmente o combo focado em combate só é focado em combate se você deixar esse jogador em outras situações ele vai penar para conseguir avançar na história e o mesmo vale para quem tem um combo focado somente em intrigas ou então imagina: tira ele dessa zona de conforto para ver se o combo vai ser assim tão útil
Acho que vai mais depender do mestre do que o combo em si.
Grande César ! Excelente vídeo, tomara que instigue jogadores e mestres atrelados a relações tóxicas e oprimidos pela maioria a expandir seus horizontes e buscar novas experiências. Vou contribuir me tornando membro do canal, merece pelo que já produziu até aqui.
@@Rodgarcia666 Rodrigo, muito obrigado pelo apoio! Estou me organizando por aqui pra criar algo de valor e diferenciado pra membros, por isso não fiz alarde ainda, mas vai vir coisa boa por aí!
@@DungeonMasterQuestRodolfo !
@@Rodgarcia666 Perdão Rodolfo!
Adorooooooooo pegar um personagem cheio de defeito para eu corrigi! 😍
Eu entendo quem pensa assim, mas eu discordo radicalmente.
Se eu particularmente amo personagem que consegue varrer o campo facilmente.
Por que eu sempre terei alternativa.
Para mim, é muito mais limitado jogar com personagem fraco que com um forte.
Um personagem forte pode trabalhar em equipe, pode agir de forma inventiva, pode fazer tudo oque foi dita no vídeo.
Oque ele não pode, é atropelar tudo caso ele queira.
É limitado mesmo, a ideia é jogar na limitação, mas é gosto mesmo, eu gosto mais de jogar exatamente com personagem mais limitado, claro, se o grupo todo estiver na mesma ideia, senão não há como.
Eu não tenho experiência nenhuma em RPG de Mesa por nunca ter tido a chance de jogar (meus amigos não são tão interessados quanto eu) mas tenho MUITO interesse no tema e consumo muitos conteúdos a respeito. Só joguei RPGs de computador. Dito isso, concordo com você e acho que isso vale para qualquer jogo que você esteja jogando. Exemplo:
Um dos jogos que eu mais joguei na vida são os jogos de futebol (Winnin Eleven, PES e FIFA) e eu sei que determinado nível de dificuldade eu consigo vencer com facilidade mesmo com times de terceira divisão. Mas eu sempre escolhi jogar em dificuldades a cima da minha experiência e com times fracos (pra não dizer horríveis) por que o que importa no final é vencer esse desafio e superar as limitações do meu time. Aquele 1x0 na prorrogação do último jogo do campeonato valendo a vaga para a próxima divisão vale muito mais a emoção do que um 3x0 na final de um mundial na minha gameplay. Penso ser o mesmo raciocínio que você descorreu no vídeo.
Outra pessoa que me fez refletir isso foi o Azaghal, do Jovem Nerd. Eu os ouço desde 2011 e acompanhei todas as campanhas de RPG deles e o Azaghal sempre disse que gosta de por dificuldades e limitações nos personagens dele justamente pra se desafiar. Jogando de Doppelganger, por exemplo, ele se limita a mudar apenas forma e não forma e roupa. São coisas pequenas mas que fazem a diferença na jogabilidade e na narrativa que está sendo jogada.
Bom, é a visão de alguém que, como dito antes, nunca jogou RPG de mesa e só ouve falar das coisas. Mas não acho que fui tão longe.
Acredito que tudo vai variar do cenário que voce joga, do grupo e da vibe da mesa, personagens fracos no sentido de possuirem limitações são oque deixam a dinamica do grupo maneira, cada um completamenta um ponto em que os outros são ruins (ex: um mago não tem a força de um guerreiro, um guerreiro não tem curas e resistencias de um clerigo e o ladino tem que aproveitar do tatico para compensar sua falta de força e magia) mesas com foco em história são mais sobre você como personagem do que seus stats, agora uma mesa de dungeon, ter stats maiores ajudam muito. Isso pq to so falando de d&d, pros que jogam ctulhu já e uma questão de "ja estamos mortos só nao sabemos disso ainda" então forte ou fraco tanto faz ksks
@@rainbowfiv3381 Acredito que é isso também.
Eu não gosto de combo = misturar habilidades nada a ver
Mas gosto MUITO de otimizar = montar um conceito e fazer o mais eficiente possível dentro do conceito.
Inclusive como mestre eu costumo incentivar os personagens a otimizar, dando dicas e tal
Eu gosto da ideia de combos, mas ai que ta, eu sempre faço um combo com base na história do meu personagem, ou então faço combo zoeira.
Eu tava jogando ordem paranormal (rpg do cellbit), e eu fiz um atirador ladrão, então, eu fiz uma puta ação de muito tempo, o que eu fiz? É ae, eu fiz uma ação de ataque full roubado com crime, é, eu rolei enganação com crime pra atirar no cara e dar IK, qual o problema? Só funciona uma vez, e se der errado. . só funciona uma vez :)
Isso ja não funciona nas mesas que jogo.
Em uma delas, o mestre só pensa em combate, matar PJ e colocar desafios impossíveis (chega a ser chato). No fim combar e tudo que importa.
Na outra, independente da dificuldade de superar os desafios, não a recompensa narrativa. Já salvei metrópoles e recebi um "quem e você?", "Você e fraco" etc.. de pessoas mais fracas e "sabias". E olha que o mestre e voltado para a interpretação/trama! Tudo que resta e lutar e seguir a historia dele (por que até seguir o BG e um favor). Com exceção de alguns PJs. No fim, combar e tudo que me resta.
Acho que vc tem outra opção : expandir seu leque e jogar coms outras pessoas, de outros perfis. Fazendo isso seu repertório vai se ampliar e vc pode se pegar curtindo outras formas/sistemas de jogo.
Tá certo mano, cada um joga com o que prefere, tenho no meu grupo os dois tipos de jogadores e ambos conseguem se divertir a seu modo, não nerfo o combeiro safado nem tosso as idéias malucas dos mais fracos e todos se divertem , já mestrei com fichas prontas pra eles e não deu outra eles mesmos pegaram os personagens mais fortes ou fracos de propósito e todos se divertiram, eu gosto de jogar é ponto não importa se o meu personagem vai matar sozinho o boss ou não desde que eu ajude e dermos risada é o que vale.
Se ta todo mundo se divertindo, ta tudo certo :)
Um mago burro, um bárbaro sem força são exemplos de personagens fracos. Não joguem com personagens fracos, joguem com personagens com defeitos, personagens fracos inevitavelmente irão falhas nos desafios e morrer, personagens com defeitos são divertidos e fáceis de interpretar.
Facil de interpretar é uma palavra forte, mas entendi o que quis dizer.
Outra questão é que as vezes mesmo que vc não queira fazer um combo, vc se sente compelido dentro do grupo que vc participa. Se eu nao faço um personagem otimizado e meus colegas fazem, naturalmente eu vou me tornar um coadjuvante dentro da nossa história e isso não é legal
Totalmente depende do grupo, ou todo mundo ta na mesma ideia ou nao tem jeito, tem que adequar. é uma ideia pra ser explorada em conjunto mesmo, caso pareça legal, claro!
Sem dúvida, personagens que usa combo está, no fim, deixando o jogo mais fácil. Os monstros e desafios não são customizaveis, a não ser que o mestre se dedique muito para isso.
Personagens mais fracos são muito mais legais e recompensadores com toda certeza
Tendo a concordar. Iniciei RPG com o AD&D e naquela época o sistema como era não induzia tanto ao combismo e o jogo tendia muito mais as soluções criativas e ao lado interpretativo/inventivo. Com o D&D 3 percebi essa onda crescente do combismo.
Mas tenho apenas um adendo. Concordo que o combismo acaba estragando uma parte da diversão e que ter personagens com fraquezas é até essencial, mas isso tem de ser uma iniciativa do grupo todo e não algo individual, pq e uma disparidade de poder entre os jogadores de um grupo pode atrapalhar ainda mais. Ter lá 1 jogador super combado q faz tudo sozinho no meio dos outros todos mais modestos e com fraquezas. Acaba gerando a sensação de q todos os jogadores fracos estão ali só de enfeite e que o combadão poderia fazer tudo sozinho. Então o equilíbrio entre os personagens do grupo é juntamente a todo esse papo de combismo ou não, personagens fracos ou não essencial. Por isso não gosto da rolagem de dados para atributos. Joguei assim uma época e num caso de alguém com muita sorte gerou uma mesa muito desequilibrada e aquele cara q teve mais azar se sentiu um merda pq só ele tinha a vida "mais difícil".
Mesma coisa aqui, Julian! E perfeito, ou o grupo todo adere à ideia ou não da certo, claro! Na segunda edição (que foi quando eu comecei a jogar também) parecia que era outro jogo! tem coisas que eu não sou muito fã de segunda edição, mas tem outras que eu sinto falta, é questão de adaptar o estilo pro sistema que você gostar mais. Mas jogar com personagem muito forte, independente do sistema, não faz mais minha cabeça :)
Olha, eu entendo o seu ponto de vista, mas acho que o RPG é justamente isso: um espaço onde cabe todo tipo de jogador e personagem. No fim das contas, cada um encontra diversão à sua maneira, né? Eu, por exemplo, gosto de interpretar personagens mais poderosos porque adoro essa sensação de liberdade pra fazer coisas épicas, que estão fora do nosso alcance na vida real. Poder lançar magias, enfrentar criaturas gigantes ou salvar reinos inteiros é o que me empolga! Agora, morrer nas mãos do primeiro goblinzinho gabiru que aparece com uma faquinha enferrujada... não é exatamente o tipo de experiência que eu busco. 😅
Mas olha, respeito muito o seu estilo também! O mais importante é que cada jogador encontre o que faz sentido pra ele e se divirta. Afinal, o RPG é sobre contar histórias juntos, com todos os tipos de heróis e estilos. Espero que você continue curtindo suas aventuras! Bons jogos e nos vemos por aí nas mesas!
falou e disse!
Pessoalmente, não vejo que combo faça sentido numa mesa de RPG, se o mestre quiser ele sobe o CR e faz TPK toda sessão. Não existe espaço para competição, não é um board game, não faz sentido, o mestre controla o passo da história! A história é pra ser curtida e desenvolvida pelos jogadores.
Um personagem tomado como "fraco" trata-se de um personagem sub-otimizado tentando representar com alguma fidelidade um aventureiro comum num mundo de fantasia. Como mestre, costumo balancear tanto os encontros como incentivar um bom roleplay com itens mágicos.
Eu não chamaria isso de fraco.
Eu chamo de Combo: o cara juntou várias skills (geralmente multiclasse) pra fazer algo especificamente de maneira anormalmente forte (geralmente causar dano)
Isso eu ja vejo alguns problemas e concordo com oque você pontuou.
Mas oque vc chama de fraco eu chamo de personagem otimizado, que é pegar as skills fortes pro personagem sair bom mas ainda dentro da mesma classe, ou sem planejar 100% do personagem antes do começo do jogo.
Oque é sempre bom é personagem otimizado, combo nem sempre é bom mas personagem fraco (não faz nada de nada) é quase sempre ruim.
Tenho 6 anos de RPG jogando toda semana. E te digo que meus melhores personagens e mais marcantes foram os mais simples
Salve mestre Cesar....
Cara eu vejo isso como um problema do sistema, ex: Eu jogo D&D 5e/5.5 e o sistema meio que faz com que vc tenha que ''combar'' para se divertir, geralmente nas minhas mesas eu acabo tendo sei lá, 3/4 encontros e ai se tu faz um pj fraco vc não faz nada na mesa e a interpretação fica sempre em segundo plano. Eu acabei jogando com muitos mestres carrascos de DND tmb, então acho que isso ajuda kkkkkkkk, mas no frigir dos ovos hoje eu tento equilibrar então hoje eu faço da seguinte forma: Eu faço um personagem combado, mas que vai usar esse combo 2 no máximo 3 vezes durante toda a campanha.
Se tu acha ruim pq tu ainda joga o d&d pq tu não para de causar essa dor em tu mesmo e não pega um outro sistema que vai lhe agradar e ser mais dentro do que vc entende como melhor opção?
Fica ai a reflexão.
@@silviorodriguesgouvea4588 Mas em momento algum eu disse que eu acho ruim... acho que vc interpretou errado o que eu quis dizer.
Geralmente, eu acabo narrando pada combeiros, tudo bem, eles se divertem assim. De todo modo, eu não acho legal que seus combos simplesmente destroem o jogo, entao apesar de trabalhoso eu arrumo monstro a monstro para responder a eles. Assim eles se divertem com os combos, os desafios continuam, ate por que independente de tudo, eles tem pouco Hp.
Mas admito que eu prefereriria estar narrando um old dragon sem mexer em tanta coisa XD
Eu prefiro jogar com um personagem otimizado e não combado. Eu não saio catando raça e classe boas pra o personagem ser mais forte. Se eu quiser jogar de anão ladino eu vou jogar de anão ladino mesmo sabendo que anão tem a furtividadede um dragão
Me senti representado
Boa noite Cezar! Bão?
Respondendo a sua pergunta do final do vídeo sobre achar que você está certo ou errado, eu não acho que exista um certo ou errado nisso, até porque você somente deu a sua opinião sobre o assunto!
Eu gostei bastante do vídeo e do modo como você abordou ele, porém, eu discordo um pouco dessa abordagem... Eu acredito que dependendo da mesa (e do sistema que vai ser jogado) isso pode ser uma ideia ruim. Pensa comigo, nessas duas situações:
Situação 1: Você vai lá e faz esse "personagem fraco", p traçar uma jornada do herói e se sentir mais realizado c a jogatina e etc, porém, do nada, toda a sua party fez "personagens combados" p certas coisas (como um personagem combado p combate em DnD 5e ou um personagem combado p diplomacia em T20) e no final você acaba não se divertindo tanto, porque custa a aparecer uma situação que o seu personagem realmente faça a diferença p avançar em algo.
Situação 2: Você e toda sua party fazem esses "personagens fracos" porém o mestre acaba não planejando isso, porque normalmente os jogadores acabam tendo um equilíbrio na party entre "o fraco e o combado" e ele simplesmente não consegue balancear a campanha de modo que fique satisfatório p todo mundo (incluindo ele mesmo, já que no final de tudo, ele também é um dos famosos jogadores kkkk).
Claro que isso são situações bem pontuais e etc, e vai depender do "jogo de cintura" do mestre e da party, porém, eu acredito que esses "personagens fracos" se dão bem em "sistemas menores" e mais simples, enquanto em DnD 5e e T20 por exemplo, eles acabem sendo meio "tiro no pé" de modo geral...
Claro que isso é somente a minha opinião baseado nas mesas e nas pessoas com que joguei!
Abraço, e continue trazendo mais vídeos, eu acho seus vídeos extremamente interessantes e divertidos, eles agregam muito p mim pelo menos, obrigado!!
Ah, verdade, o lance só daria certo se todo mundo abraçasse a ideia, se for um só aí não tem como
O que vc disse esta correto mas não se relaciona de fato ao conteúdo do video. Sistemas e jogadores são talhados para certas formas/abordagens de jogo então é inócuo alegar que essa abordagem não funciona com jogador/sistema tipo A ou B. Entendo que o propósito do vídeo é lançar luz sobre o fato de que existe outras formas de jogar e se divertir além do modo combeiro/5e. Em alguns casos isso pode implicar em mudar de sistema e/ou jogadores. Jogar com um personagem que seja uma pessoa quase comum de OSE/OD e não o super herói poderoso de 5e pode ser muito divertido, essa é a premissa.
Grande conteúdo.
Passo um cortado mestrando pra personagem combado.
D&D e dificil pois tem subclasse combada por si só tipo clerigo do crepúsculo. Ele não tem fraqueza, só benefícios em cima de um classe que por si só já é forte.
Grupo passou do nível 5 o CR padrão já era.
Cara, pois é, chega todo mundo level 7 o jogo fica diferente, da mais trabalho planejar e conduzir, apesar de ser legal também, por vezes cansa. Quer dizer, tem gente que gosta de jogar assim exclusivamente, ta certo, eu não gosto tanto, prefiro outro estilo mais pé no chão :)
D&D sendo D&D. No nível 5, dependendo do grupo, o ND deixa de funcionar totalmente. Mesmo para pessoas não voltadas ao combate!
@@sten5165 Total, por conta disso eu tenho achado mais interessante outras maneiras de dar experiencia pros jogadores que não atreladas ao combate, como tesouros e quests. aí eu abri mão totalmente do balanço no combate, tem hora que vai ser forte demais mesmo
Eu como mestre iniciante, (com players iniciantes tbm muitas das vezes)dou preferência em aventuras low level para forçar os jogadores a situações como as que comentou durante o vídeo
O problema é quando o cara acha que personagem fraco é fazer um mago com 6 de inteligência ou coisa do tipo. Ai vc só se frustra, pq tudo que vc tentar vai dar errado, e ainda atrapalha o resto do time.
Pointy Hat soltou um excelente vídeo sobre isso recentemente.
é, não precisa fazer isso, faz o mago com o melhor atributo que vc tiver! não precisa ser maluco também :)
Melhor personagem que já joguei foi um kender bardo com atributos bem merdas no AD&D... Me diverti horrores com esse personagem. Dá até saudades.
Eu não faço personagem combado em RPG não pq eu não goste de ser forte/ ter facilidade, e sim pq eu curto mais o roleplay em RPG. Agora em relação a jogos eu gosto exatamente do oposto q vc e a galera de "Souls like", eu jogo pra me divertir e não pra passar raiva com jogo dificil, eu coloco macete mesmo, boto no very easy e os caraio, eu quero e me divertir e ver o final do jogo, não e por menos q detesto jogos como elden ring/ dark souls etc, de dificil ja basta a vida real, eu quero e facilidade mesmo e diversão ^^
Concordo. Não tenho tempo para ficar sofrendo em jogo que pode se tornar mais fácil.
kkkk ta certo, eu entendo, usei o exemplo por achar que é um paralelo fácil de fazer :)
Recomendo dar uma chance a dark souls , no começo você vai morrer bastante só que com o passar do tempo você vai melhorar e conseguir superar os desafios com mais facilidade .
Então, eu concordo contigo, mas com um asterisco*.
*: Jogar / mestrar para personagens mais fracos é sim mais divertido se todos os jogadores estiverem na mesma página. Não há nada mais frustrante do que sentir que seu personagem é o único inútil naquela mesa e que, mesmo que vc seja criativo e estratégico, você não fará diferença nos desafios propostos.
Do ponto de vista do Mestre, é importante estabelecer essa filosofia antes do jogo se iniciar para não gerar disparidade entre os jogadores. Algumas opções possíveis para isso é limitar itens mágicos e acesso à magias poderosas, e desativar algumas regras opcionais que costumamos usar por default, como feats e multiclasse. (Isso quando falamos de DnD, claro)
Perfeito, exatamnte isso, ou todos aderem ou não da certo.
D&D gosto de personagem forte, mas Chamado de Cthulhu, ou low fantasy no Gurps fica legal mais fracos
Adoro personagens fracos ou excêntricos! (*IDDQD é de Doom. Não sei se era tbm de Quake)
Porra, pode crer, é do doom mesmo!
Eu nao gosto de personagem combado, pq ai o mestre nivela a barra alto e os que pegaram personagem pela lore sofrem de mais kkkkkk
Meu Halfling ranger das feras tribal que foi pra matar um archlich, so que ele pediu pra conversar antes, e sai de la sendo aluno dele e comprei multclasse de mago so de pela historia kkkkkkk
eu adorava jogar de bardo no d&d 3;5 prq era extremamente inutil. eu me divertia muito
Eu gosto de combar, mas infelizmente n tive muitas experiências jogando, e quando joguei o mestre simplesmente "nerfava" meu personagem e me deixava frustrado, e quando eu n fazia um combo me sentia perdido quando a minha função
Nerfar pode ser muito frustrante, o certo seria conversar antes de permitir, se o mestre concordou com o persongem melhor deixar rolar. A menos que esteja realmente desequilibrando muito e dificultando a diversão geral, aí talvez justificaria, mas claro, conversando antes pra não ter mal entendido e ressentimento.
Isso acontecia comigo diversas vezes. As vezes o personagem nem era forte ou quebrado, eu só entendia melhor as regras de combate. Minha personagem atual já foi nerfada umas 5 vezes, uma delas o mestre me obrigou a refazer a ficha toda.
(sendo infantil:) O que fazia depois? combava de verdade! ele tinha medo de 200 de dano, agora são 1.200. Quando era focado em curar e curava 300 em todos, agora deixo todos full life! Quando era focado em dar suporte (sem causar dano, desarmar armadilhas ou usar magias arcanas) e era nerfado, agora faço tudo ao mesmo tempo. (Infantil? SIM! Mas engraçado de ver as reações)
de madrugada mestrão?
Agora posso dormir em paz...
Kkkk eu fiz um teste aqui, deixei agendado para ficar publico as 8 da manha mas deixei para os membros à meia noite, queria saber se membros eram assinantes do canal ou se pessoas que clicaram no membros lá, vivendo e aprendendo!
Faz um bom tempo que D&D deixou de explorar as possibilidades do RPG para tentar virar uma espécie de simulador de video-game. Nada contra, tem seu público, mas não é para mim. Minhas mesas com certa frequência nem combate tem. Faz anos que não jogo D&D.
Não é a força do personagem mas a trivialidade do jogo, se houvese os mesmos risco para um personagem "forte" o suspense seria igual.
É mais fácil imaginar stuações desafiadores para personagens mais fracos do que o contrário, esse tipo do problema me parece mais ser do cenário e do sistema do que do jogador.
Isso é verdade, perfeito. Aí é questão de preferencia do estilo mesmo, mas a essencia é aceitar riscos mais altos, essa é a essencia da mensagem :)
Combo nada, quero só fazer um personagem maneiro que renda boas histórias!
não sei qual o problema que as pessoas tem com personagens combados(bem construidos), a maioria da galera simplesmente faz umas fichas aleatorias, sem se dedicar ao minimo pra criar um personagem interessante so pensando em rolar dados e dificilmente da certo. jogo com combo a anos; em qlqr jogo que eu participe(de mesa ou on line) eu leio tudo q tem disponivel e vejo oq eu quero fazer e oq da pra fazer com oq o jogo me apresenta. o sistema daemon é bem mais balanceado que o D&D e ainda assim da pra fazer combos, porém nem por isso se perde a graça do jogo, quando uma ficha é bem construida e se tem um respaldo do pq o personagem faz oq faz em história n há nenhum problema, além do mais q qnd alguem é perfeito e um ponto ele é falho em diversos outros, n tem como fazer um personagem perfeito de tudo. tenho personagem q lvl 15-17 mata tarrasque com uma investida(edição 3.5, atributos do livro) mas não tem pericias, magia, nem diversos outros pontos em que ele n se propõe. qnd a mesa se estrutura pra discutir ql papel cada um quer ter e cria seu personagens e backgrounds conciso, n se tem problema com combo. mas se dedicar a ler n é o forte da maioria, a galera quer só jogar dado e ver no q da...
Se ta todo mundo feliz, maravilha, taca pau no combo!
Não diria que é "problema que se tem com combeiro" mas sim com a premissa de que isso e apenas isso é jogar RPG. Sem desqualificar o que vc descreveu, que é um simulador de VG, RPG pode ser uma experiência bem maior que isso. E se a "maioria não tem interesse" em ler, problema da maioria não ? Se meia dúzia de gatos pingados resolverem experimentar algo diferente após verem o vídeo, provavelmente o César já ficará feliz. Além do mais, já dizia Nelson Rodrigues : "Toda unanimidade é burra"
@@Rodgarcia666 concordo q RPG não é só fazer uma ficha bem construida, como disse o importante é fazer a ficha e justificar ela no background, oq ate auxilia em como interpretar o personagem; se pareceu q, oq descrevi é um simulador de video game, fico triste por ter me feito entender tão porcamente. RPG pra mim é a melhor maneira interativa de se divertir com os amigos, mas jogar no aleatório, com um personagem sem o minimo de consideração com o mestre q desprende tempo pra construir uma narrativa, nem com os companheiros q sacrificam tempo pra explorar o mundo fantastico, não me desce. entendo perfeitamente o ponto que foi levantado mas ainda assim n creio q esperar q oq se drope e os deuses da aleatoriedade vão me ajudar a passar ou n me preocupar com morte de personagem num cenario q outra pessoa se dedicou não me parece válido. se for oneshot ou todos so querem rir de algo, vai fundo, joga pedras pra cima de um livro e nas palavras q cairem vc cria um personagem, mas numa campanha msm eu acho valido a conversa dos players pra saber oq cada um pretende exercer e poder ter certeza q eles desempenham suas funções da melhor maneira possível.
Aeeee