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- เผยแพร่เมื่อ 15 ต.ค. 2024
- Em junho de 1988, o radialista José Antônio Daudt foi assassinado com tiros de espingarda na frente do prédio onde morava. A suspeita é que o crime tenha sido cometido por um amigo: o médico Antônio Dexheimer, que estaria enciumado pela relação de Daudt com sua esposa.
Tanto José quanto Antônio eram deputados estaduais no Rio Grande do Sul. Não é por acaso que o crime se tornou um dos mais famosos de Porto Alegre. É dessa história real que Carol Bensimon parte para criar o seu novo romance.
Com as liberdades propiciadas pela ficção, em “Diorama” (Companhia das Letras) acompanhamos uma história semelhante àquela dos anos 80 se mesclar com o país embrutecido dos últimos anos. No centro da trama, Cecília, taxidermista que vive nos Estados Unidos assombrada tanto pelo passado quanto pelo presente de sua família no Brasil.
Esse é o quarto romance de Carol, que estreou no gênero com “Sinuca Embaixo D’Água”, publicado em 2009. Depois vieram “Todos Nós Adorávamos Caubóis” e “O Clube dos Jardineiros de Fumaça”, que lhe valeu um Jabuti em 2018. Também contista, há pouco o seu primeiro livro voltou às livrarias. Falo de “Pó de Parede” (Dublinense), do qual tratamos no papo que vocês ouvirão a seguir.
Há quase cinco anos morando nos Estados Unidos, também falamos sobre como a experiência tem influenciado a sua literatura e passamos por nomes como Cormac McCarthy, que morreu nesta semana.
Aproveito, então, para sugerir que ouçam o episódio 156 do podcast. Nele há um papo com Daniel Galera sobre a obra de McCarthy, autor, dentre outros, do “Meridiano de Sangue”: open.spotify.c...
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R. Casarin sempre um bom papo .
Valeu grande São Paulino! Eu queria o Dorival no Vasco, bela aquisição.
Abç do Rio!
Ame o Rio! ❤
Cruz-maltino RJ.
Valeu, vascaíno! Abração
Beleza de entrevista. Gosto muito da Carol e já comprei Diorama.