Existe Machismo e Objetificação no Funk? | em prosa

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  • เผยแพร่เมื่อ 27 ม.ค. 2025

ความคิดเห็น • 324

  • @mateusneves9744
    @mateusneves9744 7 ปีที่แล้ว +61

    acho ótimo essa capacidade de vcs de diferenciar produto de categoria, sem generalização. continuem assim s2

    • @mimimidias
      @mimimidias  7 ปีที่แล้ว +4

      A gente pretende continuar, Mateus! E sinta-se livre pra puxar nossa orelha se cometermos algum deslize! :D

  • @Filipekai
    @Filipekai 7 ปีที่แล้ว +292

    Dois erros comuns que estou lendo em diversos comentários aqui:
    1º: é a associação do conceito de "cultura" com coisas como qualidade, arte, algo que é aceito ou não por toda sociedade, algo moral ou imoral, etc. Mas cultura não necessariamente tem a ver com isso, cultura é todo tipo de costume, ideias, comportamentos, etc, que permeiam uma determina sociedade e que continua (com pequenas alterações ora ou outra) sendo ensinado de geração em geração.
    2º: achar que estupro é apenas quando alguém coage uma outra pessoa, normalmente usando a força e ameaças, a praticar atos sexuais com ela. E se esquecem que fazer sexo com alguém enquanto ela está inconsciente, seja por ela estar dormindo ou por ela ter usado algum tipo de droga (e não nos esqueçamos que álcool entra nisso e inclusive é o mais comum para esse tipo de caso), também é estupro.
    Um exemplo clássico é o costume de embebedar alguém para tentar depois praticar algum ato sexual (que é justamente o caso da música em questão), ou mesmo procurar as pessoas que já estão bastante alcoolizadas (e vulneráveis) para tentar algo. Outro exemplo: a ideia de que namorada ou esposa não pode negar sexo ao marido/namorado e insistir até ela ceder ou mesmo forçá-la, acreditando que tem esse direito sobre seu corpo apenas por ser seu companheiro. Infelizmente são práticas ainda bastante comuns e que para muita gente é normal.
    Concordo que o termo "cultura do estupro" é um pouco complicado de se usar e gera muitos debates, porque mesmo dentro dos estudos sociais já há bastante discordância apenas sobre o termo "cultura". Mas o que eu acho realmente preocupante é o esforço de tanta gente em combater um termo (no caso, o "cultura do estupro"). Quando este é apenas um termo onde, como estamos vendo há tempos, pode ser entendido de várias formas diferentes. E acabam deixando de lado o debate principal: que são todas as problemáticas que ainda vivemos em nossa sociedade relacionadas ao estupro, como nos exemplo que citei acima e também muitos outros.

    • @Xtraluis
      @Xtraluis 7 ปีที่แล้ว +2

      Uau

    • @alessandrodaolio1
      @alessandrodaolio1 7 ปีที่แล้ว +6

      Que legal ter explicado com tanta dedicação! Sobre os debates gerados pelo termo "cultura de estupro", parece realmente q o termo inflama os ânimos, acho q por alguns na internet é encarada como uma critica pesada à cultura ocidental. Fiquei curioso, sabem se existem outros termos pra se referir a este fenômeno?

    • @peps767
      @peps767 4 ปีที่แล้ว +1

      Imagine um casal que bebeu e chapou. Ambos tiveram sexo, se a mulher se arrepender é estupro?

  • @alanabel6527
    @alanabel6527 7 ปีที่แล้ว +33

    Fico feliz por vocês terem feito esse vídeo complementando o anterior. É realmente um tema complicado de ser discutido, visto que, quando músicas como a " surubinha de leve" são alvos de críticas ( com razão nesse caso), um gênero musical inteiro acaba por ser alvo de opiniões mais extremas por parte do grande público, o que é algo muito perigoso, como se músicas como a citada anteriormente fossem categorizadas como "farinha do mesmo saco" ( como o próprio Leonardo ressaltou muito bem no vídeo). Parabéns pelo vídeo e também pelo canal, espero que vocês façam mais vídeos abordando o assunto e, dessa forma, possam fortalecer ainda mais a discussão. Abraços!

    • @mimimidias
      @mimimidias  7 ปีที่แล้ว +2

      Valeu Alan, a gente sentiu mesmo a necessidade de complementar essa conversa com vocês a partir dos comentários do vídeo anterior sobre Funk. E de fato é um tema que ainda dá muito pano pra manga! quem sabe não vem mais coisa relacionada pela frente... Grande abraço :)
      ~Leo

  • @nyiecany4665
    @nyiecany4665 7 ปีที่แล้ว +32

    E essa mudança nas cores, na estética. Que sensação de prazer esse fundo de galáxia combinando com o cabelo da clara

  • @nyiecany4665
    @nyiecany4665 7 ปีที่แล้ว +46

    Muito bom os posicionamentos de vocês. Uma coisa q eu levantei entre amigos e o tavos até comentou rapidamente ali : o homem negro normalmente é a figura associada à cultura do estupro (o violento, animalizado que estupra), a surubinha é de um homem negro, e em poucos dias de repercussão a música dele foi retirada de plataformas importantes (Spotify por ex.) enquanto que letras MUITO parecidas com a dele existem e são lançadas (e são rechaçadas nas redes sociais pelas feministas, como foi com a surubinha de leve) e continuam e até se tornam hits, etc. Todo o estardalhaço que destruiu a ascensão do funkeiro (n tô com pena não, achei muito bom) provavelmente foi muito mais potencializado pelo fato de ele ser negro. Então me fica a dúvida, as mídias descartaram a música pela letra com apologia ao estupro ou pq ele era um alvo fácil. Acho q esse ponto n faz muito parte da discussão q vocês fizeram no vídeo, mas normalmente é um ponto q passa bastante esquecido e normalizado.

    • @nyiecany4665
      @nyiecany4665 7 ปีที่แล้ว +10

      UOR , n entendi bem o q você quiser dizer. Mas coisas n são simples, n existe só uma faceta. A sociedade é estruturada tanto de cultura de estupro quanto de racismo, ambos existem e n agem isoladamente. Só quis levantar um outro ponto da mesma história

    • @alessandrodaolio1
      @alessandrodaolio1 7 ปีที่แล้ว +2

      Bem colocado

    • @karinasoares5031
      @karinasoares5031 7 ปีที่แล้ว +6

      UOR. Ela só quis dizer que pro mesmo problema dão soluções diferentes dependendo da cor. E isso acontece sim, pq é estrutural. O mundo é repleto de problemas e não tem como dizer que onde chega um, não chega o outro. Ta tudo envolvido e misturado.

    • @mr.blondjose6180
      @mr.blondjose6180 7 ปีที่แล้ว +8

      Acho que o fato da música pertencer a o gênero funk também contribuiu para que ela fosse alvo de críticas, uma vez que o funk é um gênero bastante marginalizado e costuma ter sua imagem associada a machismo. Acredito que o fato de um homem negro cantar a música também contribuiu para o que houve, mas não podemos descartar que o fato de ser uma música funk também tem relação com isso.

    • @cahaureliano7
      @cahaureliano7 7 ปีที่แล้ว +4

      não acho q teve racismo direto nisso não, só tivemos pessoas grandes q normalmente não ligariam pro assunto falando sobre e gerando repercussão, q raramente acontece. e como já disseram aqui, temos o caso do Biel, q é clássico branco com cara de classe média, e teve consequências iguais.
      + não sei se é pq sou da periferia, mas sempre ligo (ou tenho mais medo) homens brancos de classe alta a toda chamada cultura do estupro, já q esses sabem q não vão ser punidos severamente, é mais fácil cometer qualquer crime.

  • @mariliaaguiar1691
    @mariliaaguiar1691 7 ปีที่แล้ว +51

    É uma fronteira bem sutil mesmo... me lembro de uma tirinha de Calvin e Haroldo, em que Calvin enquanto discutia com seu pai aprendia a ver outros lados de uma questão, o que o levou a ver outros lados de tudo e surtar. Ao longo dos quadros o estilo de traço da tira, do Calvin e do cenário, vai se abstraindo junto com o pensamento virando praticamente um Picasso; para voltar ao normal, ele precisa eliminar as alternativas e lidar com o simples preto e branco, retornar ao seu ponto original... é assim que me parece quando me deparo com a falta de capacidade ou vontade das pessoas de pensar além do trivial, mesmo sobre coisas simples, é como se a própria estrutura da realidade para elas se perdesse numa abstração tão suprema que elas quase deixassem de se reconhecer como elas mesmas, portanto é fundamental manter tudo no preto e branco.
    Sobre o funk, concordo com vocês sobre "defenderem" o gênero. Eu não gosto, mas ele tem muito mais valor do que imaginamos, sobretudo para as comunidades de onde surgiu. E é positivo colocar esses assuntos na roda pra discussão, esfregar na nossa cara que é esse o mundo que vivemos (pelo menos pra isso já serve hahaha). Provavelmente o limite seja mesmo só uma questão de não apoiar a violência a que estamos todos expostos, e sim denuncia-la; E atentar para o fato de que enquanto consumidores e sociedade, nós temos o direito, o dever e a possibilidade de não engolir absurdos como esse.
    Adorei o cabelo novo da Clara :)

  • @brunofunnie
    @brunofunnie 3 ปีที่แล้ว +21

    Vou resumir o título do vídeo: Sim existe machismo e QUASE todo funk atualmente que faz sucesso e "bomba" na internet é sobre objetificação da mulher ou sobre sexo (implícito ou explícito) e isso não é de hoje não. Sem contar que os vídeo clipes que mais fazem sucesso são os que tem mulheres/garotas vestidas de com ultra-micro-mini-shorts balançando a bunda simulando movimentos sexuais. Inclusive eu acredito que culturalmente desde os rituais mais primitivos o ato de balançar/rebolar a bunda remete ao ato sexual.

    • @sans6307
      @sans6307 ปีที่แล้ว +2

      Inclusive as mesmas nos video clipes levam tapa na bunda, rebolam no pau do cara ou seja coisas que se acontecem no mundo, o que cai de feminista o que cai de mulher reclamando n é brincadeira n cara ou seja hipocrisia vc lutar por algo e gostar de uma música que exalta aquilo que vc luta contra

  • @ThiagoVerissimo87
    @ThiagoVerissimo87 7 ปีที่แล้ว +45

    Eu não sei a linha que divide o erótico do porno, mas sei quando vejo uma cena pornográfica.

    • @DanteMoraes
      @DanteMoraes 7 ปีที่แล้ว +7

      O erótico é o insinuante: La duquesa de Alba - Goya
      O pornográfico é o explicito: The Adonis Plant 4 - Katsushika Hokusai

    • @GabrielMartins-tu1br
      @GabrielMartins-tu1br 4 ปีที่แล้ว +1

      Pornografia mal tem uma definição consolidada.

  • @tarcisioneslen2979
    @tarcisioneslen2979 7 ปีที่แล้ว +8

    Gente, esse vídeo é de utilidade pública, sério!

  • @stephaniresende2825
    @stephaniresende2825 7 ปีที่แล้ว +7

    mais um vídeo incrível! É muito bom ver dois homens conscientes que não negam essa coisa da objetificação da mulher. Infelizmente, alguns homens só fazem esforço para entender algum assunto onde o feminino tá em questão central quando outros homens falam do assunto. Vocês estão ajudando demais na discussão do assunto.
    E a Clara, como mulher, também mostra a visão feminina no debate. Até mesmo nos dias atuais, muitas mulhres negam a cultura machista (e por favor, amiguinhos. não neguem o machismo. Ele existe e muitas vezes apenas nós, mulheres, sofremos as suas consequências).
    É ótimo ver uma discussão equilibrada e respeitosa aqui na internet.

  • @envur5355
    @envur5355 7 ปีที่แล้ว +1

    Não consigo acreditar como um canal tão bom e bem produzido não tem nem 100.000 inscritos quando a qualidade é de um canal de 1.000.000. Parabéns pelo trabalho.

  • @pedrocronemberger2505
    @pedrocronemberger2505 7 ปีที่แล้ว

    Adoro a forma responsavel e informativa com que o canal aborda os temas. É esse profissionalismo que eu sinto falta nessa plataforma, e que da até orgulho de ver que ainda existe. Parabens pelo canal e pela qualidade que possuem

  • @canaluniversos
    @canaluniversos 7 ปีที่แล้ว +69

    E.... Mimimidas 2.0!! :)
    Parabens pelo video. Mantiveram a coerencia na analise do genero e acrescentaram mais elementos a ela.
    P.S. As novas cores do canal estao maravilhosas.
    Abracos em todos!!

    • @mimimidias
      @mimimidias  7 ปีที่แล้ว +3

      Valeu Diego, deu um trabalhão essa nova linguagem! A gente também tá contente com o resultado :)
      Abraço
      ~Leo

  • @Latrocínica
    @Latrocínica 7 ปีที่แล้ว +33

    Os vídeos de vocês me fizeram abrir a cabeça pro funk.
    Aliás,amei o cabelo azul da Clara.

    • @J-pw8lb
      @J-pw8lb 7 ปีที่แล้ว +1

      Dmsmsks é lilás

    • @Xtraluis
      @Xtraluis 7 ปีที่แล้ว

      RockJooJ O que significa poop?

    • @lucasdorneles929
      @lucasdorneles929 7 ปีที่แล้ว

      luis felipe
      Cocô

    • @Xtraluis
      @Xtraluis 7 ปีที่แล้ว

      Cacetinho Baguale YTPooP

    • @ViniciusSilva-of2nm
      @ViniciusSilva-of2nm 7 ปีที่แล้ว

      RockJooJ Agora tá combinando com a logo do canal, porque antes era da cor do logo do Instagram kkkkk

  • @capivara6094
    @capivara6094 5 ปีที่แล้ว +7

    Como esse canal ainda tem só 84 mil inscritos? vcs deveriam fazer mais collabs! Meteoro Brasil, Phelipe Peters, Quadro em Branco, Ludoviajante. Isaac Ness, Antídoto, Normose...

  • @alessandrodaolio1
    @alessandrodaolio1 7 ปีที่แล้ว +9

    Adorei! O q mais gosto são os argumentos

  • @TheLukas4546
    @TheLukas4546 5 ปีที่แล้ว +1

    O melhor achado de 2019 foi esse canal!

  • @fry339
    @fry339 7 ปีที่แล้ว +1

    Eu olho no geral, eu não consigo tratar o funk individualmente porque a cada funk diferente que eu escuto, eu vejo a mulher sendo tratado da mesma forma : um objeto pronto para ser usado ou difícil de manusear.

  • @viniciuscoelho7761
    @viniciuscoelho7761 7 ปีที่แล้ว +44

    Um quadro novo, de cara nova... Excelente debate, galera.

  • @glaubercarvalho370
    @glaubercarvalho370 7 ปีที่แล้ว +1

    Adorei o vídeo, maravilhoso pessoal. Assim, acho que muito do que vocês falaram naquele anterior de Funk também deve ser levado em consideração. Não sei se viram, mas ele disse que o que ele relatou na musica era o que ele “vivia”, o que ele observava, então tem muito dessa marginalização também, do intelecto local, do que vive cada pessoa. Até porque, se ele tivesse a nossa mentalidade, seria bem diferente.

  • @samiradossantos5236
    @samiradossantos5236 5 ปีที่แล้ว +1

    Eu ia comentar um monte de coisa, mas vou ouvir um som de qualidade aqui...sejam felizes na decisão e façam isso também ahhahsh

  • @websarinha2000
    @websarinha2000 7 ปีที่แล้ว

    Socorro, queria que todo mundo assistisse esse vídeo!!!
    Ótimo trabalho do canal, desejo muito sucesso ♡♡♡

  • @isaacmiguel1344
    @isaacmiguel1344 6 ปีที่แล้ว +61

    E o funk proibidão que tb não só faz apologia ao estupro como tb a violência e a propaganda a facções criminosas? Vcs falam como se 99% do funk fosse anitta e etc, mas esquecem que em seu local de berço, as comunidades e favelas , muitas letras propagam violência. E o que a gente costuma ouvir é uma versão que se tornou mais da elite ou que tem a pretensão de ser mais popular entre a elite.

    • @LuizHenrique-wv4fg
      @LuizHenrique-wv4fg 5 ปีที่แล้ว +10

      E o Rap tbm cara. Os dois vem do mesmo berço, a vida cotidiana violentissima das comunidades periféricas, onde o único Estado que chega é a Policia.

    • @marisanti2088
      @marisanti2088 4 ปีที่แล้ว +7

      @@LuizHenrique-wv4fg O rap? depende...tem aqueles que sabem falar de violência sem exaltar a mesma. Dicção na música é essencial, pois mexe com a mente das pessoas. Consegue ver a diferença nas palavras? não justifica relevar algo ruim, mas sim criticar. Coisa que o funk carioca atual não faz, mas sim dá espaço a facções/menores e coisas além do "normal". Não é vivência, é como vc faz a sua música até pq o Black/soul etc...saiu de lugares negros/pobres e melancólicos, nem por isso vangloriza esse passado.

  • @heloynlucy8694
    @heloynlucy8694 4 ปีที่แล้ว +7

    Forró, funk,Rock,hip hop, R&B,até mesmo K Pop tem letras nojentas. N é o gênero musical é a intensão de quem escreve.

    • @diegopinho7919
      @diegopinho7919 3 ปีที่แล้ว +2

      Obrigado, vc resumiu tudo.

  • @brunoginghini
    @brunoginghini 7 ปีที่แล้ว +6

    Parando pra pensar, o funk como uma plataforma extremamente vulgar nos serve como ferramenta para enxergar e até conversar de alguma forma com raízes muito profundas do machismo e da cultura do estupro diferente de outras plataformas que não são tão explícitas.

    • @brunoginghini
      @brunoginghini 7 ปีที่แล้ว +1

      Não que em outras plataformas o machismo não esteja presente, ele só não vem a ser tão óbvio. Quero ressaltar.

    • @joanapfa
      @joanapfa 7 ปีที่แล้ว

      uma 'ferramenta para enxergar e até conversar'. parece até que funks extremamente machistas só tem a nos adicionar... .... vamos lembrar que isso também repercute essas ideias e dá palco para a propagação de ideologias desse nível

    • @brunoginghini
      @brunoginghini 7 ปีที่แล้ว

      Joana Peleira Eu acredito que esses ideais machistas não surgem do funk mas são mostrados de maneira explícita atravéz dele.

    • @brunoginghini
      @brunoginghini 7 ปีที่แล้ว

      Sendo positivo ou não essa cultura do estupro existe, ou fechamos os olhos ou buscamos olhar e tentar sair disso de alguma forma e nesse ponto acho que o funk tem um grande papel, entende?

    • @joanapfa
      @joanapfa 7 ปีที่แล้ว +1

      em momento nenhum disse que vinha do funk MAS que os que tem cunho machistas repercutiam. E não é uma repercussão pra 'mudar' essa realidade. Acredito que funks machistas só 'passam pano/incentivam'

  • @Rthefall
    @Rthefall 7 ปีที่แล้ว

    Talvez por abordar de forma explícita assuntos que não são abordados (em muitos casos) nem em família, o funk é visto por muitas pessoas como um gênero musical pior que os outros, indigno de respeito e de apreciação. É como vocês disseram, vivemos em uma cultura que dentre outros pontos, não fala sobre sexo nem de forma clara e realista, nem de forma abstrata ou cheia de cuidados. Em boa parte das casas os pais se limitam a falar da cegonha ou da semente e na adolescência, recomendar o uso de preservativo. Acredito na influência direta e forte da construção social nos discursos artísticos ou não, bem como na possibilidade de mudança do discurso e consequentemente, nas produções artísticas, tanto na diminuição considerável das falas de ódio e de violência seja ela qual for, quanto na liberdade de se expressar livremente respeitando a diversidade e os indivíduos. Estamos em processo de mudança desde sempre e talvez pra sempre, crescendo e melhorando gradativamente e faz parte do processo os erros. Saímos de uma ditadura que proibia deus e o mundo e estamos aprendendo a usar nossa liberdade e entender nosso impacto no outro, entender nossa construção social e cultural. É importante ter isso em mente pra agir de forma inteligente, com cautela, mas sem deixar de questionar ou condenar, aquilo que seja passível de condenação e/ou questionamento.

  • @carolesshaar
    @carolesshaar 6 หลายเดือนก่อน

    Boa noite, pessoal! Tudo bem? Gostaria de entender como a cultura cristã, branca é a "culpada" pela objetivação da mulher? Obrigada.

  • @franciscoemanuel2421
    @franciscoemanuel2421 7 ปีที่แล้ว +3

    Interessante é essa "linha". Gostaria de entender mais, estou aberto aqui nesse comentário para sugestões de músicas que sejam claramente sexuais, mas não objetifiquem, para que fique, ainda mais, evidente a diferença entre os dois lados da linha.

  • @nickboygg6065
    @nickboygg6065 7 ปีที่แล้ว +13

    ficou incrível

  • @x_jun_x
    @x_jun_x 4 ปีที่แล้ว +10

    EU ADOREI A PERGUNTA TIPO “existe machismo e objetificação no funk” QUANDO O PRINCIPAL TÓPICO DO GÊNERO FUNK É OBJETIFICAR A MULHER KKKKKKK

    • @Nagashiima
      @Nagashiima 4 ปีที่แล้ว +6

      E quem mais contribuem pro sucesso dessas " musicas" com muitas visualizações são as próprias mulheres .. eeaa laiá

    • @x_jun_x
      @x_jun_x 4 ปีที่แล้ว

      Denis Mateus - É, misoginia interna e ignorância existe 🤷🏼‍♂️

    • @Nagashiima
      @Nagashiima 4 ปีที่แล้ว

      @@x_jun_x acho q vou é fazer um churrasco , bora ?, tu leva o refri e eu compro a carne kkkkk

    • @x_jun_x
      @x_jun_x 4 ปีที่แล้ว +1

      Denis Mateus - Bora skkskkkKK

    • @marisanti2088
      @marisanti2088 4 ปีที่แล้ว +2

      @@Nagashiima Elas dizem que isso é se empoderar por poder falar a mesma coisa que o homem, só que aí eu te pergunto:
      Se elas não querem ser objetificadas e querem ser vistas como revolucionárias do sexo, pq elas se chamam de vadia, se auto hipersexualizam etc..? pq falam uma coisa e vão meio que em contra partida? é muita estúpidez mesmo!

  • @LuksThiago007
    @LuksThiago007 7 ปีที่แล้ว

    Adorei a nova abertura e o novo quadro. Muito bom!

  • @gustavodesmoura
    @gustavodesmoura 6 ปีที่แล้ว

    Gostei do vídeo, mas poderia ter analisado formas de resolução do problema, poderiam trazer alguém para fazer a oposição do argumento principal.

  • @m.l.galateia1688
    @m.l.galateia1688 2 ปีที่แล้ว

    Show essa discussão!

  • @matteusoishi6545
    @matteusoishi6545 7 ปีที่แล้ว

    Eu por algum motivo acabo entendendo q os atos são TDS com consentimento, talvez eu esteja errado mas parece pra algumas pessoas. O contexto em q a mulher está embriagada realmente é um tanto errado, mas realmente isso acontece e deve ser discutido.

  • @Sam-dn6oq
    @Sam-dn6oq 7 ปีที่แล้ว +16

    Eu tenho esperança que o funk se torne algo maior, o rock o jazz e o rap no início também sofriam esse preconceito marginalizado, por terem começado como músicas feitas por negros e falarem coisas que os brancos não queriam ouvir (tanto que só se popularizou quando estes estilos se esbranquiçaram).
    Recomendo verem o vídeo que o Thunder do canal MusicThunderVideo enviou ontem falando sobre o funk, tem participação do Guz Lanzeta e é uma aula de história!

    • @alisonsilva2440
      @alisonsilva2440 7 ปีที่แล้ว +2

      Sam a diferença é q o fank só fala em sentar mamjuba e isso não é só os brancos q não gostam de ouvir (WTF q espécie de preconceito e esse)os negros também não gostam,só o pessoal mais alienado q gosta( tanto os branco como os negros )

    • @rafaoliveira3333
      @rafaoliveira3333 7 ปีที่แล้ว

      Eu vi esse vídeo também, muito bom!

    • @marcoantonio.42
      @marcoantonio.42 7 ปีที่แล้ว

      Eu penso, ciclicamente, que o funk hj em dia(em análise de gênero, não de qualidade) sendo desvalorizado como o jazz, Rock e rap em suas respetivas épocas;Será, um dia, tão respeitado igual os outros(que um dia também já foram desrespeitados)

    • @alisonsilva2440
      @alisonsilva2440 7 ปีที่แล้ว

      Ocram o funk ao msm tempo q e odiado por todas camadas sociais também é amado

    • @marcoantonio.42
      @marcoantonio.42 7 ปีที่แล้ว

      Assim como o rock (e os demais) na sua repectiva época

  • @petersonsimoesdesouza4820
    @petersonsimoesdesouza4820 7 ปีที่แล้ว

    ótimo vídeo. gostei muito da rima visual entre a imagem da tv e da capa do livro, tudo a ver com o tema do vídeo. parabéns pelo canal.

  • @miriaandressa2734
    @miriaandressa2734 6 ปีที่แล้ว +1

    O funk é a manifestação tudo o que a sociedade nega e finge não ser, a sujeira que a gente varre para baixo do tapete enquanto fazemos cara de seres humanos muito civilizados e que tá vindo à tona, é impressionante o número de pessoas que escutam atualmente, tem muita letra lixo sim e sofre todo esse preconceito porque vem da periferia sim, mas amando ou odiando tá ai e crescendo, eu acho sertanejo atual tão ruim quanto, disfarça as mesmas coisas de uma maneira dissimulada.

  • @allephsullivan4629
    @allephsullivan4629 7 ปีที่แล้ว +26

    essa suavização da realidade me encomoda tanto, e essa disculpa da licença artística, afinal (arte é subverção ), isso já tá chato, a nudez e abuso na arte quando bem representada e criticada, se é extremamente marcante e emocionante, entretando o funk não faz uma crítica a realidade, ele faz uma alusão quase em apoio...
    e qual o problema?
    a gente não pode admitir que esse estilo realmente faz esse disfavor, sem tocar nesse aspecto de (o funk é marginalizado), vocês estão criando um escudo de falacia a esse aspecto da sociedade.
    o ser vulgar é artístico, acho que a sexualização na arte é válida, da mesma forma que a sensualidade é, porém na ótica do funk, a sexualização não é crítica gente, não é uma perspetiva otimista e sim abuso.
    o abuso e estupro é algo sobre domínio, fetiche, o ser é fruto do meio, claro, mas é sério que vocês querem mesmo dizer que um estuprador é fruto principalmente da cultura e não do sadismo?
    me soa estranho.

    • @J-pw8lb
      @J-pw8lb 7 ปีที่แล้ว

      Ke

    • @berthdichianni3745
      @berthdichianni3745 7 ปีที่แล้ว +1

      Concordo

    • @picapauraivoso8988
      @picapauraivoso8988 7 ปีที่แล้ว +3

      Realmente, as vezes eles tem uns posicionamentos sem pé e cabeça

    • @mariliaaguiar1691
      @mariliaaguiar1691 7 ปีที่แล้ว +6

      Mas eles não disseram nada disso... eles disseram só que você não pode julgar todo o funk por causa de uma música ... da mesma forma que você não fala que todos os filmes de terror do mundo são ruins só por que viu Sharknado... uma obra não é suficiente pra falar de tudo o que é produzido por determinado gênero. E existem funks que não tem relação com nada disso (sei que é difícil de achar, mas tem, eu já vi, juro!).

    • @allephsullivan4629
      @allephsullivan4629 7 ปีที่แล้ว

      pessoa pessoa nhan?

  • @dayanerafaele6314
    @dayanerafaele6314 7 ปีที่แล้ว +5

    agora da pra ler as palavras no vídeo. Cês são do caralho

    • @mimimidias
      @mimimidias  7 ปีที่แล้ว

      :D
      Essa foi uma das principais questões a serem resolvidas na nova linguagem! Que bom que curtiu!
      Grande abraço!
      ~Leo

  • @fabiocorreagomes
    @fabiocorreagomes 6 ปีที่แล้ว +1

    Boa noite galera ,muito interessante o conteúdo de vocês. Também sou de BH cresci ouvindo rock metal e tocando na cena. Foi difícil para eu admitir para mim mesmo pois legislo em causa própria, mas o funk pode estar sendo marginalizado tal como rock um dia o foi. Existe Sim várias bandas com conteúdo cabeça em suas letras, Mas no rock também Jaz muita putaria com bandas como Raimundos, Mamonas, Sem contar os internacionais Glam rock, etc que também objetificava muito as mulheres. Contudo tem vez que a minha repulsa ao funk é forte, não sei se é pelo fato de hoje eu estar mais careta por ter me Tornado pai de menina, ou se é porque vejo o funk como algo que realmente só deteriora a sociedade. A impressão que eu tenho é que o rock com todas as suas nuances de também falar de putaria em alguns momentos, ao menos estimulava o jovem a pegar um instrumento e aprender a tocar o que o estimulava positivamente em vários aspectos. No funk Em contrapartida eu não consigo enxergar quase nada de positivo... Será que eu penso assim porque gosto de rock como um torcedor fanático torce para seu time, ou por que de fato o funk é um vírus para sociedade que está nos levando ao fundo do poço? Pode parecer arrogante a minha indagação mas estou dizendo isso de forma humilde. E como vocês mesmo dizem, não temos certeza de nada estamos aqui para provocar, não para cagar regra. Obrigado

  • @marianafernandes.
    @marianafernandes. 7 ปีที่แล้ว

    Muito legal o tipo de discussão que vocês propõem. Uma faísca pra refletir sobre as coisas.

  • @Rthefall
    @Rthefall 7 ปีที่แล้ว

    Adorei as cores e o design novo. Ta ainda mais bonito e caprichoso. 😊

  • @ClausTessmann
    @ClausTessmann 7 ปีที่แล้ว +1

    Pelos motivos apresentados acima, é por isso que eu curto Linn da Quebrada. Além de inverte as estruturas de poder da sociedade, ela da voz pra parcela da comunidade lgbt que é mais discriminada, aqueles indivíduos que não são heteronormativos. Nem tanto batendo de frente com os heteros que ainda tem preconceito, suas musicas atacam o preconceito dentro da própria comunidade lgbt, sempre com um tom mega agressivo e na maioria das vezes vulgar.

  • @jailsonbonatti9903
    @jailsonbonatti9903 7 ปีที่แล้ว

    Gostei do vídeo, reflexões e contrapontos excelentes e fundamentais para o pensar nossa sociedade. No entanto, em uma parte do vídeo, em minha compreensão entendi q nossa "cultura" é de origem branca, cristã e greco-romana, considero ser um reducionismo. As culturas vinculadas no Brasil são de origens e traços culturais dos mais distintos, ou seja, não tem como afirmar existir uma generalização sobre "cultura brasileira". Posso estar equivocado, mas compreendi assim. Uma sugestão: o canal poderia explorar algumas teorias de hibridismo cultural, principalmente, do autor Canclini. Abraços, amo os vídeos deste canal, parabéns
    ;)

  • @Ygorbrunoskii
    @Ygorbrunoskii 7 ปีที่แล้ว

    é bom ver um canal com conteúdo crescendo no meio de tanta bosta no youtube!! obrigado por fazer esse trabalho maravilhoso!

  • @ricarte67
    @ricarte67 4 ปีที่แล้ว +1

    Pergunta com resposta obvia: Sim, o funk é machista, homofobico, criminoso, subserviente, apologista, violento, subversivo e etc. Pelo menos a maioria deles são isso.

  • @amorarubus333
    @amorarubus333 7 ปีที่แล้ว

    Sobre a atualização do design, eu achei genial como vocês resolveram o problema das legendas no vídeo (essas frases que vocês destacam em momentos específicos): antigamente não era 100% legível pelo fato de serem brancas e nem sempre o fundo ser contrastável. A solução óbvia seria atribuir uma borda. Acontece que essa solução gráfica, nem sempre é esteticamente aceita.
    Daí pegaram as cores novas e aplicaram em forma de 'drop shadow' e borda, resultando num lettering agradável visualmente e muito mais contrastado do que o anterior.
    Esse era um dos problemas que mais me incomodavam, no caso.
    Mas ainda sinto falta da Roboto (mentira).

    • @mimimidias
      @mimimidias  7 ปีที่แล้ว +1

      Valeu, Art Dark's! Tive que fritar um pouquinho pra encontrar uma solução que realmente me agradasse! Ficou feliz de você também ter gostado! Só por curiosidade, não é um Drop shadow, mas outro recurso! Mas isso eu vou deixar no mistério haha
      Grande abraço! :)
      ~Leo

    • @amorarubus333
      @amorarubus333 7 ปีที่แล้ว

      Ah, Achei que fosse, vou tentar descobrir como fez isso hahaha! Ficou muito bom mesmo!

  • @williamalvescandido
    @williamalvescandido 4 ปีที่แล้ว

    No caso caso do funk fica difícil não falar do estilo musical.90% ou mais dos funks tem teor sexual de objetificação nas músicas !!!

  • @liviadesousa7886
    @liviadesousa7886 4 ปีที่แล้ว

    Infelizmente, alguns anos pra cá os novos funkeiro estão conseguindo acabar com gênero funk, o funk tinha tudo pra ser um gênero ótimo, mas tem se tornando algo nojento, inaceitável, que faz apologia ao crime, ao estrupo

  • @CezarRibeiro
    @CezarRibeiro 7 ปีที่แล้ว +12

    Vamos por partes, sobre cultura do estupro:
    Cultura significa tudo qie condiz a arte, as crenças, a lei, a moral, os costumes e todos os hábitos e aptidões adquiridos pelo ser humano não somente em família, como também em sua vida na sociedade em que ele vive.
    No Brasil, estupro não é uma forma de arte, não é dogma difundido por alguma crença, não é apoiado ou defendido por lei, é considerado imoral por todos, não é costume ou habito comum de pessoas socialmente saldáveis, logo, ESTUPRO NÃO SE ENCAIXA EM NENHUMA FORMA DE CULTURA NACIONAL!
    Se dissesse "cultura da objetificação sexual", eu até concordaria, porque existem milhões de pessoas que desejam ser vistas como símbolos sexuais, como uma forma de ganhar status social, ou uma carreira, temos exemplos disso na musica, na fotografia, na literatura, jogos, cinema, moda, etc (você já deve ter se deparado com pelo menos uma amigo seu mostrando o peitoral forte ou uma amiga valorizando o decote no face). E isso é poiado por homens e mulheres (tem pessoas que vivem disso, apenas de sua imagem) e não tem nada de errado nisso, se você é favorecido com isso sem fazer mal a ninguém nem a você mesmo, ninguém tem que cuidar da sua vida. Mas dizer que todo homem é conivente em aceitar que toda mulher que decide ser assim (ou não) só serve pra sexo, e se ela não quiser, deve ser obrigada?... Pô vei... Com que tipo de homens vocês andam? Vocês estão forçando a barra...
    O Brasil não tem cultura do estupro, por uma razão simples, existem países com cultura do estupro que podemos usar para comparação, existem países onde o estuprador é visto como um homem poderoso e viril como países da africa, onde ha leis que favorecem o estuprador e penaliza a vitima como a india e o oriente médio, precisa desses dois pontos para ser uma cultura, no Brasil, a lei pune o estuprador (a policia é ineficiente, mas a lei pune) e ninguém apoia atos de estupro, tanto que até os idiotas que culpam a mulher por ser estuprada, também deseja punições medievais para o estuprador, (da mesma forma que quem culpa a pessoa bem arrumada andando de noite de ser roubada, mas ainda deseja a punição do ladrão) estuprador faz isso na surdina, ele não vai gritar pra todo mundo que pegou uma mulher a força, não duvido que alguém já tenha feito isso, mas exceções confirmam a regra, o estuprador sabe que oque ele esta fazendo é crime, falar que existe cultura do estupro, é como falar que existe cultura de qualquer outro crime.
    É fato que um crime que não é punido, gera mais criminosos (se é fácil roubar um banco, mais pessoas propensas a cometer um crime, irão roubas esse banco), então serio, parem de refletir em toda uma sociedade, o crime de estupradores que você devia estar exigindo justiça e punição em seus textões, ao invés de ficarem com esse papo de que todo homem é um estuprador em potencial condicionado a aprender q estupro é legal, todo mundo é qualquer coisa em potencial, é medico em potencial, é policial em potencial, é bandido em potencial é o amor da sua vida em potencial, mas quando você só se lembra do "estuprador em potencial", sabe oque você se torna? Sexista! Porque você esta deduzindo que alguém te fará mal apenas pelo seu sexo, apenas pelo fato de ser homem, isso é o mesmo que racistas fazem, achando que negros serão criminosos apenas por serem negros, é o mesmo que homofóbicos fazem, achando que todo homossexual é má influencia apenas por serem homossexuais...
    Isso é uma jogada desleal que ideologias extremistas adoram fazer, criar um preconceito maligno que causará medo nas pessoas, e a história ensina que o medo gera ódio... Serio vei, oque difere um racista que tem medo de ser roubado se passar perto de negros, de uma mulher que sente medo de um homem que só está andando na rua?
    Eu apoio varias ideologias feministas, eu realmente quero que todo estuprador tenha punições exemplares sempre, mas eu consigo entender perfeitamente porque existem pessoas que sentem raiva ou não levam a serio movimentos ativistas, porque eles forçam a barra na hora de mostrar seus ideias, eles criam uma doutrinação através da histeria coletiva, "TODOS SÃO CULPADOS, TODOS SÃO POSSÍVEIS CULPADOS, NÃO CONFIEM EM NINGUÉM, APENAS NO NOSSO GRUPO... NÓS VAMOS TE SALVAR!"

    • @SinestroPlay
      @SinestroPlay 7 ปีที่แล้ว +6

      Eles não disseram que todo homem é estuprador em potencial, inclusive, disseram que achavam errado reduzir um gênero como se todos fizessem a mesma coisa. De resto, eu concordo, não dá pra dizer que estupro é algo aceitável na nossa sociedade, se for isso que "cultura do estupro" implica. Gosto como nesse canal mesmo o pessoal que discorda tem uma argumentação e não sai esbravejando dizendo que é tudo minimi. Mesmo discordando disso, consigui encontrar muito valor nesse vídeo.

    • @jaque3424
      @jaque3424 6 ปีที่แล้ว

      Ngm leu

  • @ewertonalves-93
    @ewertonalves-93 7 ปีที่แล้ว +4

    Vídeo ótimo, exceto pela definição de "cultura do estupro".

  • @claudiodossantos5075
    @claudiodossantos5075 7 ปีที่แล้ว +2

    Não sei pq mas eu vejo a mulher mais sabia na clara

  • @emmanuelabreu1986
    @emmanuelabreu1986 6 ปีที่แล้ว

    Eu nunca acreditei q precisasse de um bom professor de canto e um canal INCRÍVEL do yt p abrir o leque musical kkjj

  • @kelvinoliveira3340
    @kelvinoliveira3340 6 ปีที่แล้ว

    Ninguém é educado a estuprar, não vejo esse problema como cultura, até porque estupro e pedofilia vem de gerações anteriores desses funks de hoje em dia, vejo como um problema psicológico.

  • @cahaureliano7
    @cahaureliano7 7 ปีที่แล้ว

    vc poderiam fazer um vídeo sobre as letras do rock, fazendo paralelo com hip-hop e funk! todos gêneros q foram marginalizados (ou ainda são) mas chegaram ao grande público. as músicas q fazem sucesso dizem muito sobre nosso tempo e nossa sociedade.

  • @SharingaSaint
    @SharingaSaint 7 ปีที่แล้ว

    Mas sobre o conteúdo do vídeo. Faltou comentar os tweets do criador do funk que corrobora a tese da cultura do estupro.

  • @jurkperson
    @jurkperson 7 ปีที่แล้ว +9

    Vídeo maravilhoso, pessoal! A internet ganha muito com esse tipo de debate, feito de forma saudável.
    Mas o que me coçou aqui foi outra coisa, algo que o Tavos falou. Fiquei curioso sobre a crítica dele às letras do Cannibal Corpse. Ouvi pouquíssimo da banda até hoje, já que mesmo gostando de metal, não acho death metal tão interessante, e queria entender se o problema das letras deles é a brutalidade, e se sim, queria entender se então esse é um problema que se aplica a todo gênero e por que exatamente é um problema (até hoje sempre pensei nas letras brutais como uma forma de arte, uma mera encarnação de personagem, talvez), ou SE existem letras deles que exibem cenas de estupro.

    • @mimimidias
      @mimimidias  7 ปีที่แล้ว +3

      Oi Mateus!
      Então, o gore e a brutalidade em si não são por si só um problema do death metal (e sub gêneros como splatter, gore grind, etc). O problema é o quanto essa brutalidade, nas letras do CC (e de várias outras bandas), é especificamente dirigida às mulheres, e o quanto dessa violência é associada ao estupro, mutilação genital, violência obstetrícia, etc.
      É um problema mais a fundo também, porque é algo que tá ligado até ao cinema de terror dos anos 1980 (que é uma grande fonte de onde essa galera bebe), onde essa violência tem um componente de gênero muito forte.
      Mas como dizemos no vídeo: isso acontece porque temos uma CULTURA do estupro, que permeia as mais variadas expressões artísticas e midiáticas.
      ~Tavos

  • @victorox94
    @victorox94 7 ปีที่แล้ว

    bom... se vcs pensarem no hit do verão passado essa música ai talvez tenha potencial... e se ela ficar fazendo sucesso seja por polemica seja por fazer sucesso normalmente é bem provável que lance uma música não-explícita como o G15 fez pra massificar ainda mais e tentar fugir da polêmica

  • @iwrypereira615
    @iwrypereira615 7 ปีที่แล้ว

    Ficaram muito boas as novas artes do canal

  • @danielfrancener9250
    @danielfrancener9250 7 ปีที่แล้ว

    Ótimas reflexões

  • @frangokill
    @frangokill 7 ปีที่แล้ว +2

    Aquela conversa sóbria que da gosto de ouvir.

  • @ngb123full
    @ngb123full 7 ปีที่แล้ว

    Oi gente, gostaria de compartilhar minha experiência com essa música, e como ela pode ser lida diferente em diferentes espaços.
    Dentro do meu meio acadêmico e profissional, que é central e """culto""", a leitura desta música é a mesma que vocês fizeram no vídeo e apontam como ela ultrapassa os limites do incômodo. Mas moro no Boqueirão, periferia de Curitiba, e as pessoas com quem conversei sobre a música dentro do bairro, não entendiam o q causou tanta discussão, e analisando o cotidiano dos jovens daqui: As baladas são " mulher Free e open bar" -taca bebida-
    No meio de risadas e conversas, um rapaz convida duas amigas para irem ao motel, elas aceitam -taca a pica-
    Um amigo uma vez fingiu que o carro tinha estragado e pediu pras meninas empurrarem, quando elas desceram ele arrancou e essa história gera risadas até hoje nas conversas - depois abandona na rua-
    Então por mais que eu concorde que a música representa a cultura, é que ela é sim machista, e de forma alguma tô tentando passar pano pra qualquer ideia de que não devemos discutir, q está tudo bem, acredito que a discussão é mais do que necessária, e seja em qualquer leitura essa música é um exemplo de como não agir. Só queria compartilhar como pode ser interessante, que de onde se olha, o mesmo objeto pode significar coisas diferentes, pois como usado no vídeo , "absurdo" de alguns pode ser só o cotidiano de outros.

  • @amorarubus333
    @amorarubus333 7 ปีที่แล้ว

    Só acho bem triste o fato da cultura do estupro realmente existir, eu não sei nem o que comentar além disso, só é triste mesmo. Sei que concordam comigo pela maneira como abordaram o assunto no vídeo.

  • @andrecarvalho4785
    @andrecarvalho4785 7 ปีที่แล้ว

    Um ótimo vídeo , porem tenho que fazer um adendo o fenômeno descrito como cultura do estupro não é restrita a sociedades influênciadas pelas culturas grego romanas pois tal fenômeno também está presente no Oriente em alguns aspectos de forma menos intensa é outras mais intrnças ( tendo como exemplo a permissão da mulher para seu par amoroso )

  • @victordomaine5662
    @victordomaine5662 7 ปีที่แล้ว

    Surubinha de leve já tocou algumas vezes em duas festas que eu fui, ninguém deu a mínima atenção a letra e continuaram a dançar normal. Acho que o problema disso vem antes e depois que a música toca, homens vão usar essa música como defesa pras suas ações e vão normalizar um comportamento inaceitável (embebedar a garota para fazer sexo sem o consentimento delas).
    Eu tava muito drogado na hora que a música tocou pra conseguir prestar atenção na letra, não sei se tocou a versão original ou a tal versão light que o cantor disse que ia fazer.
    Muito bom o vídeo de vocês.

  • @almeidabelly
    @almeidabelly 7 ปีที่แล้ว

    Pessoas bonitas desse canal MARAVILHOSO!!!
    Quando vai ter podcast de vcs???

  • @animebanger6662
    @animebanger6662 4 ปีที่แล้ว

    Olha,eu gosto de Mötley Crüe e Black Metal,então minha opinião não tem mta validez

  • @peps767
    @peps767 4 ปีที่แล้ว

    Eu só acho q escroto não é uma palavra legal de falar. Sinto menosprezado pelo meu sexo. É algo que remete a partes íntimas masculinas pejorativamente.

  • @nelson_alves
    @nelson_alves 2 หลายเดือนก่อน

    Parece que o Funk agrega tudo que existe de pior na baixa cultura brasileira. Não somos obrigados a suportar o Funk. Temos direito à liberdade de não ouvir ou participar desta droga. Chega de imposição ao Funk.

  • @lucastavares5539
    @lucastavares5539 7 ปีที่แล้ว

    Amo os quadros paralelos do mimimidias

  • @Nan-pr8hs
    @Nan-pr8hs 4 ปีที่แล้ว

    Ótimo! Adorei o vídeo!

  • @MrMarcusV606
    @MrMarcusV606 7 ปีที่แล้ว +4

    Vocês são muito bons!

  • @coolala38
    @coolala38 7 ปีที่แล้ว

    Particularmente, eu não suporto funk. Mas reconheço que todos os argumentos apresentados no vídeo são excelentes! É uma puta hipocrisia de fato alguém usar dois pesos e duas medidas pra falar de funk e do tipo de música que lhe apetece. Uma cegueira seletiva bem tosca até. Excelente vídeo de vocês, como sempre! :)

  • @gabrielbabe
    @gabrielbabe 5 ปีที่แล้ว

    Carol Conka é outro nível, ela é funkeira mesmo? Tens a certeza disso!?

  • @JeAga_
    @JeAga_ 6 ปีที่แล้ว

    A pior parte de falar que odeia funk, é que você automaticamente diz que odeia Earth, Wind & Fire, Cool & The Gang, James Brown, etc, quando na vdd você só não gosta de alguns funks... O grande problema disso é que os próprios consumidores e produtores do conteúdo acabam estragando a reputação do gênero, ouvindo as músicas num volume muito alto pra dizer que ele gosta da música, escrevendo músicas erradas pra se mostrar como alguém que ele não é, enaltecendo o uso de drogas e armas... Enfim, é de realmente ruim pra reputação desse gênero, e pro pessoal que não ouve direto e não tá familiarizado com ele, vê esses tantos exemplos e considera como uma regra, como se TODOS os funks fossem assim. Eu particularmente não gosto do estilo do funk aqui no Brasil, mas ouço uma ou outra música como o famoso "Rap do Silva".

  • @michelqueridinho8539
    @michelqueridinho8539 6 ปีที่แล้ว +3

    Gostaria q vcs falassem sobre o aborto.
    Um vídeo sobre o aborto!

    • @mimimidias
      @mimimidias  6 ปีที่แล้ว +1

      Opa, esse vídeo existe, ó:
      th-cam.com/video/2iFMHp2QPk4/w-d-xo.html

    • @michelqueridinho8539
      @michelqueridinho8539 6 ปีที่แล้ว

      ✌Olhei 👍

  • @lisabiancarindana6535
    @lisabiancarindana6535 6 ปีที่แล้ว

    Eu concordo muito com isso, quase todos os funks querem submeter a mulher inferior, e como se fosse"mandar nela".
    Há várias musicas que falam sobre "bunda, peito e todo o resto".
    E ainda que a maioria das pessoas que gostam de funk são as crianças, elas perdem sua inocência, aprendem a serem submissas aos homens, que isso prejudica muito, e ainda elas acham que isso nem é uma ofensa, simplesmente acham que é uma musica boa, bom achei o comentário de vocés muito importante e gostei muito de como vocês ligam mesmo para isso!!

  • @luccaaiello
    @luccaaiello 7 ปีที่แล้ว +1

    O fink sempre teve esse tipo de letra, acho estranho só reclamarem agora

  • @TKSheep1
    @TKSheep1 7 ปีที่แล้ว

    Começa errado quando tiram o funk do seu contexto ou nem levam ele em conta e fazem análise.

    • @nksilva1854
      @nksilva1854 5 ปีที่แล้ว +1

      Então vamos colocar o funk no seu contexto: estilo musical que nasce na favela, em local marginalizado, pobre, com muita desigualdade social e onde as mulheres são sexualizadas. Ok! Agora colocando no seu contexto cultural/ social, o que vemos nas letras? Uma crítica da marginalização, das desigualdades e da violência contra a mulher? Não! A gente vê a valorização de todos esses problemas. É diferente do Rap, por exemplo, que também tem um contexto similar, mas usa a música como forma de protesto contra os problemas sociais que vivem. Nas letras de rap vc vai ver crítica social. No funk vc vê a valorização das problemáticas. Letras que incitam violência, que valorizam marginalização, que sexualizam a mulher.
      (Não falo de forma generalizada, pq acredito que tenham alguns funks que tenham letras melhores).

  • @NatOrThan
    @NatOrThan 7 ปีที่แล้ว

    Primeiro... Ótimas cores do canal kkkk... E sério... Se isso se tornar um hit, o preconceito contra o funk vai piorar, e assim como essa " linha " do funk kkkk também vai ficar distante, ou seja, o funk também ficará mais pesado
    O que acham ? (Parabéns pelo vídeo.... Pelo ótimo vídeo)

  • @char2635
    @char2635 3 ปีที่แล้ว

    O problema é que o tão diguinho não entendeu que o grande problema dessa, podemos chamar de música? É a parte "taca bebida, depois taca a pic*" fazendo uma alusão ao estupr0... ele até refez a letra e mudou apenas a parte: não abandona na rua. E cara não é só isso...

  • @fromdestroyer
    @fromdestroyer 7 ปีที่แล้ว

    Eu sinceramente achei plausível o argumento de vcs, em umas partes eu ri até e tudo dentro do consenso filosófico sobre o assunto kkkkkkk. parabéns pelo material e continuem colocando conteúdos incríveis no youtube, amo vcs

  • @nathanmesquita1051
    @nathanmesquita1051 3 ปีที่แล้ว

    Olá, vejo o vídeo atentamente hoje. Uma questão que achei que deve ser aprofundada é sobre referência sobre a banda Cannibal Corpse. O gênero death metal, especificamente. Isto se vale pois o próprio gênero é fundamentado no horror, gore, enfim, tratando-se de morte, assassinatos e etc... Várias bandas de death metal associam que as canções são baseadas em narrativas de filmes de terror. Certo? Não estou dizendo que as letras são bonitas, sabe-se que isso é gosto musical individual. Eu acompanho bandas de heavy metal e música extrema em geral. Acredito que há problemáticas, mas o comentário deve-se ser utilizado por um contexto histórico-musical. Enfim, abraços. Curti demais o vídeo!
    Um adendo: há vários trabalhos acadêmicos tratando o gênero. Diferentemente do que é mencionado no vídeo como música de adolescente que fica no quarto desejando ser hardcore, há bastante temas e indagações acerca dessa cena musical. Uma sugestão.

  • @EstartaAe21
    @EstartaAe21 7 ปีที่แล้ว

    Amooooo esse canal!!!

  • @renanavila1467
    @renanavila1467 7 ปีที่แล้ว

    Isso é um tutorial de como tampar o sol com a peneira?

  • @liviadesousa7886
    @liviadesousa7886 4 ปีที่แล้ว

    Tem duas músicas que sinto vergonha alheia(não são só essas, tem várias, mas essas são gritantes), é muito decepcionada que é : VAI FAZ A FILA e EU QUE SABOTEI, gentee essas músicas faz tanta apologia ao estrupo

  • @nihilexistence8574
    @nihilexistence8574 2 ปีที่แล้ว

    Iria escrever uem textão, ma sdá pra resumir em poucas palavras, é óbvio que ai realizar uma análise de um produto de mídia, precisamos ser específicos sobre nosso objeto de estudo, mas quando estamos retratando sobre um estilo musical, além de uma estética que o caracteriza quanto a sua aparência, seja no quesito ritmo, batida e etc... há também um conjunto de ideias e valores a qual ele se propõe transmitir, vou dar um exemplo do meio contracultural a qual estou inserido, muitos aqui devem conhecer o Black metal, não preciso dizer aqui que a primeira coisa que vem a mente de alguém que está familiarizado com o estilo ao ouvir falar, é satanismo, anticristianismo, queima de igrejas e etc... Isso pq são essas as ideias que servem como base deste estilo, é a sua substância, agora vocês sabiam que existem bandas de black metal cristãs? Algumas que por exemplo falam sobre sentimentos e experiências introspectivas, há ainda bandas que falam até de amor a questão é que estas são exceção, muitas das vezes destoando da proposta que caracteriza o próprio estilo. Faço essa explanação para dizer que embora nem todo funk seja erotizado, faça menção à cultura do estupro ou trate a mulher como apenas um produto sexual, é justamente isso que caracteriza o estilo, quer a maioria goste ou não, pode ser que o funk amadureça , procure novos horizontes e formas de expressão que voltem às origens, como quando este flertava com o rap nacional, mas definitivamente não é o caso atual. Disse que não seria textão, mas no final acabou sendo kkk.

    • @nihilexistence8574
      @nihilexistence8574 2 ปีที่แล้ว

      Outro ponto que considerei um erro foi a comparação ao rock, de que rock vcs estão falando? Já que existem diferentes subgêneros, se vocês me disserem que ao hard rock ou glam, concordo, são elementos que estão presentes, mas não diria que o caracterizam, já que hard e glam predominantemente falam sobre amor.

  • @FabioBReis
    @FabioBReis 6 ปีที่แล้ว

    Gostei do vídeo.
    Acho que se pode produzir funk de qualidade sim. O problema é que, honestamente, a sensibilidade lírica neste tipo de gênero é mais escasso de se ver, ou melhor, se ouvir. Mas não tenho dúvidas de que se pode usar o gênero para produzir letras de qualidade.
    Sobre cultura do estupro, acho problemático o termo, pois implica uma noção de que está enraizado no seio da sociedade esse ato como sendo aceitável, coisa que sinceramente acho que não é bem assim. Se existe uma cultura do estupro de fato em nossa época, acredito que isso ocorra em núcleos muito específicos da sociedade, e ela independe da formação cultural ocidental ou do cristianismo, como foi dito. Na verdade, o curso da tradição cristã foi na contra-mao disso. Num processo histórico religioso em que o sexo sempre foi associado ao pecado, o próprio sexo consentido já é problemático para a Igreja, se não for feito dentro do matrimônio, ou se for casual; a própria masturbacao, que faz parte da auto descoberta sexual é vista como pecado. Que dirá, pois, o estupro, que é um crime hediondo? A Igreja fomentou muito mais a auto repressão do que qualquer outra coisa, inclusive. Então sugerir um endosso ao estupro por parte da tradição cristã foi bem nada a ver, na minha opinião. Na verdade, a cultura islâmica tem muito mais intensificada a idéia da mulher como posse do homem, e a subsequente vulnerabilidade dela a toda sorte de abusos. Na tradição ocidental cristã, faz sentido falar em misoginia mas não em cultura do estupro, eu acho. (Apesar da segunda ser um eventual resultado da primeira). Entretanto, o feminicidio existe, em qualquer parte do globo, e precisamos sempre combater isso.

  • @PedroAugusto-lv9gk
    @PedroAugusto-lv9gk 7 ปีที่แล้ว

    Acho estranho quando falam de funk de forma generalizada, pois ignoram claudinho e buchecha, Marcinho (se quiser falar de amor, fale com o Marcinho), dentre tantos outros que não são conhecidos por letras violentas de forma tão explícita; daí fica uma pergunta houve uma degeneração do estilo após a força que os funkeiros obtiveram ao ver suas músicas descerem o morro e tomar o Brasil como um todo; ou o "criminoso" está se sentindo mais a vontade para incitar violência diante da divisão político-social brasileira em que de um lado há uma marcha conservadora que grita na internet (que acredito ser público para essa música) e no outro extremo o que eles chamam de "feminazi"?
    O funk como qualquer outro estilo musical está passando por transformações há muitos anos, e muitas das fases do funk podem ser comparadas com os estilos do rock, pra cada "eu não existo longe de você" há um "close your eyes and i will kiss you, tomorrow i will miss you". Então de certa forma dá até pra prever mais ou menos os caminhos que serão tomados, pois as perguntas e as repostas tendem a ser as mesmas com qualquer estilo musical, o que muda é a época em si.

  • @RobertoGarcia-gq2ck
    @RobertoGarcia-gq2ck 7 ปีที่แล้ว +1

    VCS sabem q o funk n é só sobre sexo e putaria, mas sera q os FUNKEIROS sabem disso? Reflita sobre isso

  • @prof.nestor.cortes
    @prof.nestor.cortes 7 ปีที่แล้ว

    De acordo com a lógica analítica que vcs adotaram, que por sinal eu concordo, do micro pro macro, a música citada da "surubinha" é exemplo de música do gênerk funk muito mal formulada. Apologia da cultura do estupro, claro. É o caso de censura? Pelos ouvintes, mulheres e homens, todos anti-machistas. Decorre daí esse "frear", não ouvir, não consumir, denunciar o discurso pelo boicote talvez.
    Tavos, vc falou muito bem na relação da sexualidade com a cultura do estupro.

  • @rodrigoperes4805
    @rodrigoperes4805 5 ปีที่แล้ว

    Querem ver cultura de estupro de verdade? Deem uma passadinha nos países do Oriente Médio, onde POR LEI é permitido a um homem muito mais velho se casar com uma criança as vezes até menor de 10 anos. Essa criança dificilmente sobrevive à noite de núpcias. Vão lá e depois a gente conversa novamente.

  • @billy_kross1132
    @billy_kross1132 7 ปีที่แล้ว

    Concordo! Acima de tudo, a cultura da objetificação da mulher/estupro é o que tem de errado na música "surubinha de leve". Concordo que se esse verso fosse trocado por um menos "agressivo", essa discussão não estaria acontecendo. O que me entristece mais do que essa música é o fato que há muita generalização entre os artistas do mesmo gênero musical. O Funk não é crime! Uma orgia não é crime! Sexo não é crime nem vulgar! Mas o estupro, sim é um crime, e não se deve usar do mesmo para produzir entreterimento. Pois a última coisa que quero, é que minha geração mentalize o sexo como um ato unilateral em que apenas o homem comanda e ordena.

  • @ZarlanSantos
    @ZarlanSantos 7 ปีที่แล้ว +1

    Não vejo motivos para que músicas com teor sexual não sejam criadas ou reproduzidas. Mas vamos criar um raciocínio.
    Temos vários tipos de filmes, dentre eles temos o filme pornô. os filmes pornôs não são exibidos em telões públicos, tem um certo tipo de restrição em vários veículos. Nenhum adulto que se respeite assiste filmes pornôs na frente de crianças, mas porque músicas com teor sexual explícito podem tocar livremente? por que as pessoas não tem a noção de escuta-las em ambiente restrito? por que veículos como o youtube, televisão e rádios facilitam tanto a execução de clipes com este teor?
    Não tenho nada contra a música sexual, independente do estilo. Sou admirador da banda velhas virgens, mas só escuto só ou com a minha esposa, jamais colocaria alto o suficiente para que minha vizinha de 2 anos escute. " abre essas pernas" sabe aquele semancol? parece que desapareceu das pessoas.
    acho que só um freio neste tipo de produção resolva. Não com a proibição, mas com regras de exibição.

  • @moonriseillusion
    @moonriseillusion 7 ปีที่แล้ว

    Funk brasileiro é melhor do que que "outros"??

  • @ladymorwendaebrethil-feani4031
    @ladymorwendaebrethil-feani4031 5 ปีที่แล้ว

    Do funk a bossa nova, a musica brasileira esta repleta disso. Mas isso nao eh so uma construção machista, mas também racista, pois a sexualizacao sempre passa pela objetificacao do corpo das mulheres negras e isso faz parte de toda uma politica velada de embranquecimento da população que vem desde a colonia. No lusotropicalismo, a sexualidade eh o que permeia a sociedade brasileira pois eh nela que se da a tal da mestiçagem, ou seja, a politica de branqueamento apagada pelo discurso idilico de democracia racial. Porem, na cultura e na arte brasileira, a mulher, principalmente negra (geralmente chamada de modo racista de mulata) eh sempre retratada de modo hipersexualizado, do funk a bossa nova, da literatura a arte moderna. E isso eh o cerne da nossa identidade nacional, uma construção idilica que prega um mundo que nao existe, pq o que existe sao pessoas negras sendo fuziladas nas ruas.
    Agora, tem muito funk mais consciente por ai, engraçado eh q o q ta no Kond Zilla eh justamente o funk q objetifica a mulher, prega a ostentação e os mcs sao mais brancos do que o funk raiz dos anos 2000 q falava de trafico e violencia policial.
    Agora, se vc reclama do funk do surubinha e nao reclama de garota de ipanema, vc eh hipocrita.

  • @Luis-lb9df
    @Luis-lb9df 7 ปีที่แล้ว +6

    a única coisa que não existe no funk é qualidade

    • @cahaureliano7
      @cahaureliano7 7 ปีที่แล้ว +1

      luis ricom sapiência - ponta de lança. pas

    • @dupgamess
      @dupgamess 7 ปีที่แล้ว

      carol aureliano rap

    • @cahaureliano7
      @cahaureliano7 7 ปีที่แล้ว

      AnnalCreudo falei pela mensagem da música mesmo

    • @dupgamess
      @dupgamess 7 ปีที่แล้ว

      carol aureliano ok

  • @user-li3pg5oh8r
    @user-li3pg5oh8r 7 ปีที่แล้ว

    A situação é realmente uma questão de cultura. A música é um reflexo da normalização do estupro em periferias, principalmente em bailes funk. Vamos analisar o refrão: "Taca a bebida e depois taca a pica...", vejamos aí um ato estratégico, praticado por muitos homens em festas, para inibir a capacidade da vítima de recusar o sexo e de se defender contra o estupro, a fim de abusá-la sexualmente; mesmo que a mulher aceite, estando bêbada ela não terá controle sobre suas ações, pois não está sóbria e, portanto, sem possibilidade de colocar suas questões morais e de valores em prática. "E depois joga na rua.", nisto há uma objetificação, porque dá a entender que a mulher é vista apenas como uso para a satisfação do estuprador, ignorando os aspectos importantes que todo ser humano tem, como seu direito de dignidade, que deve ser respeitado. Então, é concebida como um objeto descartável, omitindo a existência de sentimentos da mulher estuprada, sendo perceptível a falta de empatia por parte dos estupradores. Porém alguns nem têm conhecimento das más consequências que a vítima sofre, o que pode ser explicado pela normalização extrema dessa prática ilícita, a ponto do estuprador pensar que a mulher não sofrerá com isso, justamente porque as letras de funk retratam as mulheres tendo consenso e gosto pelos atos sexuais (o que não é errado), interpretando que frequentadoras de bailes e ouvintes de funk não terão problema com sexo sem consenso, já que demonstram tanto prazer em relação a isso. As escolas precisam fazer campanhas e projetos contra essa cultura em periferias. Por meio da educação os jovens, que vivem em meio a essa cultura, serão ensinados a não apoiar ou praticar o estupro, assim evitando uma próxima geração em continuidade com essa cultura, "desnormalizando" esse tipo de crime. E quanto à geração atual, devemos fazer justiça e prestar solidariedade e apoio às vítimas, além de repreender qualquer incitação ao estupro, sobretudo no meio artístico onde há maior influência e alcance.

  • @andrecastro8205
    @andrecastro8205 7 ปีที่แล้ว +2

    Ainda bem que não é o mimimidias de verão, não "acredito" em estações do ano porque onde moro elas não são dintinguíveis e minha vida não segue o compasso delas. :P

  • @victorweiss8188
    @victorweiss8188 7 ปีที่แล้ว

    Fui procurar a música no TH-cam e parece que já adaptaram para as rádios: "Taca bebida, taca e fica, mas Não abandona na rua"...

    • @J-pw8lb
      @J-pw8lb 7 ปีที่แล้ว

      Victor Weiss Sério? Espero que não toque não :/