Ótimo vídeo. Só acho que vale lembrar que nessa discussão o sexismo tem que ser levado em total considerando, tendo como perspectiva todos os casos de mulheres que foram boicotadas pelas midias, e pelas produtoras midiáticas, por questões pessoais. Exemplo Winona Rider, que ficou anos sem receber papeis, pois ficou velha, mas também por que se envolveu na polêmica do roubo ao shopping. Também não é difícil perceber que todos os artistas, em sua maioria, que estão nessa discussão são artistas homens, e muitos deles não "pagam" aquilo que fizeram, não tem consequências.
Que discussão maravilhosa ❤ Eu acredito que existem duas formas de apreciar arte ou pelo seu caráter de competência técnica ou pela sua contrapartida social. Todos esses artistas que foram denunciados por abuso são artistas reconhecidos pela sua competência técnica. Concordo que é possível admirar a OBRA, pois isso é uma questão além da ética mas de relação estética com aquela criação. Mas também creio que seja errado patrocinar e esse tipo de artista, pois querendo ou não ele cometeu problemas éticas. Uma coisa que devemos tomar cuidado é que nunca, em hipótese alguma relativizar uma denúncia de assédio, por mais que seja duvidosa, é preciso lidar isso com extrema delicadeza. Enfim, essa é minha contribuição pra discussão 😊
É uma excelente contribuição, Natália. A gente não entrou nesse mérito no vídeo, mas eu vejo que algumas pessoas sentem uma necessidade muito grande de "defender" o ídolo, e dá até para entender o impulso, já que a situação é toda muito frustrante. Embora a frustração seja compreensível, nada justifica relativizar denúncia de assédio! ~ Clara
Temática super complicada. A pessoa que conseguir uma resposta universal deve, no mínimo, receber o Nobel da Paz. Eu discordo da ideia de consumo ético. Ela parte do pressuposto de que nós possuímos os instrumentos para avaliar a "pureza" de uma obra e dos autores envolvidos, o que não acontece, infelizmente. Não à toa ficamos chocados quando um ídolo é acusado de um crime cometido há anos. Já para aqueles cujos crimes são publicamente notórios, o fato deles continuarem ativos também mostra que o consumo ético está longe de ser ideal. Por outro lado, eu concordo com a ideia de que há julgamentos injustos. Não para crimes, como pedofilia, estupro ou assédio, mas para defeitos de caráter. É como se quiséssemos que, além de mestre na profissão, o sujeito fosse um mestre na arte da vida, um virtuoso. E isso é uma visão muito moralista do público em geral.
Muito bom o papo! É realmente um assunto tenso, e acho que ninguém sabe muito bem o que pensar, né? Porque casos assim já tinham aparecido de forma isolada, como o do Woody Allen, o do Polanski etc., mas dessa vez acho que estamos em outro patamar. Além do peso de cada abuso e violência, há o peso de todas as denuncias estarem acontecendo ao mesmo tempo, e essa sensação de que, finalmente, esse ambiente de abuso de poder pode mudar. Inclusive, estou vendo várias pessoas mudarem de opinião quanto a isso. Parece que agora o buraco é mais embaixo. Boto muita fé no que vocês falaram sobre consumo ético, e também acho que não há um jeito certo de se portar nesse assunto. Até porque, dentre todas as implicações e problemas a se pensar e reparar, acho que o menor deles é o de cagar regra em como alguém deve consumir arte e entretenimento, né? Enquanto assistia ao vídeo, estava pensando aqui em mais um fator que me parece pesar em certas obras: o tipo de mídia, ou de arte. Quando leio um livro, por exemplo, se fico sabendo que o escritor cometeu algum crime ou abuso, parece que isso me pesa menos do que quando se trata de um filme ou uma série. Isso pode até rolar por um fator de influencia visual (no livro eu imagino tudo, então pode ficar mais distante a relação do que no caso de algo audio-visual), mas pode ser também porque o livro é feito, grosso modo (sem entrar em detalhes editoriais) por "uma pessoa". Já nos filmes ou séries, são vários os envolvidos, dentre atores, diretores, equipe, enfim. E parece mais pesado assistir essas pessoas sabendo que elas sofreram algum tipo de violência enquanto faziam aquilo que estou assistindo. Mas não sei também, isso é tudo muito novo. Nunca pensei muito nessas coisas porque não sou de me apegar à vida pessoal dos artistas que curto, então essa nunca foi muito uma questão. Não sabia das paradas do Woody Allen até um ou dois anos atrás, por exemplo. Mas essa é uma discussão válida, mesmo que eu não me importe, individualmente, com a vida pessoal de artistas e produtores. Acho que é uma questão maior e mais importante do que apenas considerar ou não aspectos biográficos. (Ah, e eu me senti famoso pela citação hahaha)
Essa discussão me lembrou da obra Nanette da Hannah Gadsby, ela fala em uma parte sobre Picasso e o Cubismo, como ela se refere separando os dois é bem interessante A questão do Cubismo ela considera sua revolução para a arte, mas ela não dá brecha para exaltar o autor dando-se o direito de odia-lo, tanto por conta do caso de relação sexual que ele teve com uma menor quanto por ser claramente misógino. Quando conhecemos a natureza do autor, não todos, mas muitos se sentem ofendidos com suas obras, principalmente se a pessoa está tão fortemente ligada à obra quanto um artista do século. Há características que relevamos, atos que sentimos repulsa só de lembrar, então é muito válido não ter uma só maneira de se lidar com esse tipo de polêmica.
Eu nunca vou deixar de achar genial a obra "Guernica" msm sabendo do monstro que o Picasso foi, o abuso que ele fez e que resultou em mais problemas ainda, eu só n consigo ver como a misoginia dele poderia estar naquele quadro
Aobre anacronismo, essa questão pode ser ainda mais polêmica se incluir o Monteiro Lobato e a questão do racismo em suas obras e em suas atitudes eugenistas na vida política.
O racismo não era anacrônico em relação à época do Monteiro. Por isso não dá pra dizer que Platão era racista, mas no caso do Monteiro é mais debatível tal possibilidade.
Para mim é nessa linha de raciocínio, eu continuarei combatendo o cancer mesmo que sua tecnologia fosse descobrida pelo Hitler. O que é diferente quando a obra e o artista dizem a mesma coisa, mas nesse caso ainda há uma separação, só que o artista e a obra são controversas. Mas se você não via uma obra de tal forma significa que a obra abre para uma certa interpretação não degradante ou seja aprecia as obras e odeie o artista.
Mas é diferente uma remédio que cura o câncer de uma obra que foi vislumbrada na mente di diretor ou uma atuação incrível de um ator, aliás, Hitler morreu faz tempo, n tem como vc "apoiar" ele, o ponto é, um filme reflete mt mais o passoal do artista do que o médico fazendo um remédio, n tem como vc ressignificar um remédio da msm forma que uma obra de arte
Pra mim o complicado é: alguns casos não chegam nem a ser comprovados e se baseiam em relatos, acho bem complicado. Coisas que aconteceram há muito tempo, quando coisas que hje são reprováveis, antes não eram problematizadas. Parece hipócrita acreditar que as pessoa tem o direito de se arrepender e ao mesmo tempo pegar uma gravação de 10 anos atrás e querer usar para fazer um linchamento público hoje. Outra coisa: uma obra não se resume ao artista. No caso de um filme, existem milhares de profissionais que estão envolvidos no processo e boicotar a obra significa fazer milhares de trabalhadores vítimas tb.
Oi, acerca da discussão sobre as funções da pena, por ser advogado, acredito que posso acrescentar um pouquinho: Na verdade a aplicação da justiça, em casos moral/criminalmente tipificados, não se fala em dualidade, mas sim em uma tríplice função da pena. Isso porque, no nosso ordenamento jurídico tem-se que em cada um dos estágios ou fases da pena, cumpre ela três funções distintas: quando você proíbe algo, prevendo apenamento para determinada conduta, ocorre a fase da ameaça da pena, onde a atuação do legislador é decisiva para a prevenção geral. No momento da aplicação da pena, predomina a ideia de retribuição, é quando o sujeito estaria pagando pelo ato cometido, seja pela indenização, seja pela restrição da própria liberdade e direitos. Por fim, no momento da execução da pena, prevalece a prevenção especial, porque então se pretende a reeducação e socialização do delinquente. Abraços.
O meu primeiro baque nesse assunto já faz bastante tempo. Foi lá há uns 10 anos se não me engano, quando me peguei lendo sobre a polêmica do racismo na obra do Monteiro Lobato. O Sítio do Pica-Pau Amarelo havia marcado positivamente minha infância, tanto por causa da série da TV quanto pelos livros, e encarar a obra novamente agora através de um olhar crítico mais adulto e perceber que ela continha sim diversos trechos racistas, principalmente contra a Tia Nastácia, foi um choque. Mas como deixar de apreciar uma obra que me dera tanta alegria na infância com a Emília, o Visconde e até me introduziu ao folclore brasileiro com o Saci e com a Cuca? Pra mim até hoje é um assunto complicado.
Temos um caso complicadíssimo que veio a luz novamente. Vou utilizá-lo para ilustrar toda a problemática deste assunto: Björk e Von Trier. A acusação de assédio durante as gravações de Dançando no Escuro põe em xeque a dificuldade da conclusão: separar a obra de seu criador/autor. Veja, meu ponto é: Dançando no Escuro é um filme duro, cruel, belo e muito bem feito-dirigido. O que faremos após tal revelação? Teríamos de analisar todas as minúcias possíveis do filme, para tentar identificar qualquer traço de abuso ali, em seguida, concluir que a obra não refletiu a conduta particular do profissional-diretor da mesma? É por demais problemática essa situação. Melhor seria se colocássemos da seguinte forma: separar obra-autor-profissional X autor-e-sua-conduta-particular, sob o ponto de vista individual mesmo. Digo obra-autor, pois, se não notarmos nada do abuso no filme, podemos dizer que a direção do autor foi profissional.
eu costumo ver muito do video antes de decidir pelo like. geralmente até esqueço. o canal de vocês é o único que eu me dou ao luxo do like antecipado(não que eu não possa retirá-lo, mantenham o padrão, caras). o trabalho de vcs é show!
Eu não tenho duvidas que aspectos bibliográficos do autor tem que ser levados em concideração na interpretação de obras logo a reiterpretação das piadas do Louis C.K. é quase inevitável, assim com Neil deGrasse falando das mulheres e do machismo na ciência. O boicote econômico como apontado pelo Tavos é o que mais me convence, apesar de entender as motivações de um boicote relacionado a imagem que o autor passou a representar, como no caso do Johnny Depp. Acho que temos que separar o artista da obra para não "descartar" a obra mas não podemos separar a obra do artista para ecolher dar suporte financiero e interpreta-la dentro de uma complexidade contextual.
Acabei de ver Meia noite em Paris do Woody Allen e vim pesquisar sobre separar obra do autor e acabei vendo esse vídeo, obrigado por isso galera, ótimo canal.
ótimo vídeo, muito bom como foi levado a discussão, ao meu ver nunca se deve isentar o individuo por causa do seu renome, mas ainda tem muita discussão pela frente. PS: bem que poderia tem um video sobre Rammstein 😁
Essa parada moro na minha mente. Mas não demoro muito pra lembrar q pessoas, por mais extraordinários q sejam seus feitos, eles são só pessoas, que erram também...e feio.
nos casos de estupro não acho que reparação ou reabilitação fossem o "suficiente". me parece que é facilitar pros caras que tem grana, pois ele simplesmemte pagam, literalmente, pelos erros (como comentaram através de doação de dinheiro). entendo que é uma resposta melhor do que eles passarem impunes, mas acho que o justo seria todos presos como qualquer outro criminoso. uma vez que tenham seus crimes revelados (e legitimados), eles não "merecem" mais a vida na fama, merecem punição. por outro lado também acho que em alguns casos, as obras não devem ser desmerecidas, por que enquanto obras, são válidas. é uma linha tênue, separar o que é admirar/ apoiar a obra e o que é admirar/apoiar seu autor. isso torna toda a discussão mais complicada, por isso que acho cada caso é um caso, e é preciso muita cautela.
Acho importante essa discussão pq cada um tem uma opinião diferente, muitas vezes baseada no modo como a pessoa consome arte/mídia. Eu, por exemplo, admiro o trabalho de vários artistas mesmo não concordando com as ações deles (admiro a obra e não o criador). Um desses artistas é o Salvador Dalí. O surrealismo é um gênero da arte q gosto e me inspiro e o Dalí é um dos principais nomes q eu destaco como influência, PORÉM detesto ele como ser humano, desde as acusações de necrofilia até o modo homofóbico e agressivo em q ele tratou outro membro do surrealismo, o García Lorca, fazendo piadas sobre ele em Um Cão Andaluz me deixam realmente revoltada, mesmo admirando as obras. Não defendo ele (pq realmente é impossível, já q ele agia de maneira despresível) mas tbm não consigo não notar e apagar a influência do Dalí nas artes.
Grato pelas opiniões. Orientam bem, também! A proxima pauta poderia ser: "Online trashing e qual poderia ser o efeito reverso disso" Tavo! Fala de prog rock de novo!
Bom vídeo. Entendo a postura de quem prefere não consumir material de uma pessoa envolvida em qualquer tipo de escândalo e comportamento duvidoso. Mas também acho importante separar, quando possível o autor/ator do material, afinal existem muito mais coisas envolvidas do que apenas uma unica pessoa. Uma atitude inteligente foi da Netflix que cortou laços com Kevin Spacey, e o diretor Ridley Scott, que o removeu de um filme inteiro com refilmagens. Há também o fator Hollywodiano de esquecer/perdoar celebridades masculinas numa velocidade razoavelmente rápida enquanto as femininas levam um tempo mais considerável(Winona Ryder por exemplo, que retornou recentemente com Stranger Things) enquanto Johnny Depp nunca saiu dos holofotes. Talvez a luz dos recentes fatos as coisas mudem.
Olá mimimidiastas! Ótimo vídeo, como sempre. Meu comentário vem um pouco atrasado mas espero que ainda esteja valendo. Faço duas graduações, uma em Midialogia e outra em Direito, e quando o Tavos mencionou a questão da ética jurídica nesses casos de artistas abusadores me senti encorajado a comentar a respeito do assunto. Quanto ao equilíbrio entre reparação e reabilitação como responsabilidades da justiça frente a um ato ilícito, creio que alguns princípios prevalecem dependendo do tipo de ato ilícito em questão. Se for um ato ilícito civil, que desrespeita os direitos civis de uma pessoa (inclusive a imagem e a personalidade como um todo), geralmente o princípio mais substancial é a reparação - e geralmente ela é traduzida em termos materiais. Se for um ato ilícito penal, que ofende um bem jurídico valorizado pela sociedade como um todo (como a dignidade sexual, contra a qual se classificam quase todos os crimes desses artistas) o princípio que se costuma ressaltar é a prevenção, além da reabilitação, é claro - ou seja, a função da justiça é, além de reintegrar o delinquente na sociedade, puni-lo para desestimular novas ocorrências do crime que ele cometeu. Aí chego no outro lado da questão, um pouco menos jurídico e mais midialógico, que acho que vale a pena ressaltar: a memória. Como estamos falando de pessoas públicas, acho que um dos maiores bens que esses abusadores polêmicos possuem é a qualidade de serem lembrados por suas obras e por suas personalidades. O que pode entrar em cheque, uma vez que esses escândalos vêm à tona, é a integridade dessa memória - uma espécie de adendo semiótico que se coloca nas biografias deles, fazendo eles serem lembrados como abusadores além de grandes artistas ou qualquer coisa que eles sejam. Essa é uma forma de punição que acontece no foro social, extrajudicialmente, feita por nós espectadores e consumidores de mídia, e pode servir pra fazer reparar (pelo menos a longo prazo) os danos morais das vítimas, que nunca esquecem o abuso que sofreram desses caras. Enfim, espero ter contribuído pra discussão e continuem fazendo vídeos incríveis. Sucesso para o canal e um beijo no coração direto do público mimimídico do Canadá!
As acusações de abuso do Kevin Spacey são toda tipo: deu um beijo na bochecha no festival da abóbora em 1984, falou oi, colocou a mão no queixo. O Polanski teve relações consentidas. Michael Jackson foi seduzido e extorquido por uma família de psicopatas. Fala sério, tem algum desses artistas que realmente fizeram algo, ou são todas acusações falsas é ridículas?
Esse vídeo é mais antigo, mas só assisti agora e queria compartilhar minha opinião e espero que vejam hahahaha. Eu me senti muito envolvido no caso do Tarantino e a Uma Thurman, que ele fez ela dirigir enquanto falava fazendo ela sofrer um acidente sério, ter cuspido na cara dela(na cena, não era ele o ator, mas disse que ele mesmo cuspiria), entre outras coisas. Eu fiquei abalado mesmo porque praticamente todos os filmes dele estão entre meus favoritos, incluindo os três com a Uma(pulp fiction e kill bill vol 1 e 2) e não sabia o que fazer quanto a isso. Depois de refletir e pensar muito comigo mesmo eu decidi: eu gosto desses filmes e pronto, não foi só o Tarantino que fez, muita gente trabalhou em cima deles e elas não devem sofrer por uma merda que ele fez(a Uma, por exemplo, ta MARAVILHOSA nos 3 filmes) e, como um louco por cinema, acho o trabalho do Tarantino como diretor incrível(é foda, não supero), mas de agora em diante eu só assisto filmes dele pirata e não vou mais comprar nada sobre filmes dele ou dele mesmo hahahahaha. Não sei se acrescenta na discussão ou se gostaram da minha saída, mas foi isso. Obrigado por aparecerem com vídeos assim, vocês são fodas!
Odeio assistir esse tipo de vídeo com assuntos complexos, pois sempre caio no erro de ler os comentários e presenciar o povo passando pano ou tentando relativizar abusador. O vídeo é ótimo! O problema é algumas pessoas que o assiste.
Detalhe : depois do Kevin Spacey a moda de ver abuso em bom dia se tornou uma constante. Depois disso virou moda todo mundo dizer que foi abusado em algum momento da vida.
Por que não entra nesse juízo de valor o fato da mulher, no caso ex-companheiro do Depp, colocar um preço em sua "dor"? Então é tudo uma questão de preço? Estou apenas incitando a provocação.
Dá aquela decepção, infelizmente, ficamos triste. É um baque muito grande. Eu super fã do Spacey, fã do house of cards. Fiquei abalado com as acusações. É foda
"Eu não queria que Maria interpretasse a raiva e a humilhação. Queria que ela as sentisse". Com estas palavras, o diretor italiano Bernardo Bertolucci justificou por que não contou os detalhes da cena de estupro de O Último Tango em Paris para a atriz Maria Schneider, então com 19 anos. O filme, de 1972, explorava a relação entre o personagem cinquentão de Marlon Brando e uma jovem 20 anos mais nova, vivida por Schneider, então uma desconhecida atriz francesa. "Não contei (a Schneider) o que ia acontecer porque queria que a sua reação fosse a de uma garota, não a de uma atriz", disse o italiano em uma entrevista de 2013, parcialmente divulgada novamente na internet nos últimos dias e que vem provocando uma enxurrada de críticas. EXTRUPO TEM VALIDADE? OU ANACRONISMO?
Cara, esse caso é um ótimo e exemplo de como a obra lucrou em cima de um crime, porque começou a ser vista e revista por muitos. Confesso que fiquei curiosa para ver o filme, mas não fui atrás por motivo de gatilho (que cenas de estupros de interpretadas já são, imagina uma cena que você sabe que foi real) e dois por motivo de que eu não poderia patrocinar uma coisa dessa. As consequências dessa atitude do diretor e do ator foram severas e até mesmo trágica para a atriz.
as discussões que envolvem valor de certo e errado são complexas, esse assunto é bem extenso. mas enfim, algumas considerações: a maioria do q a gente consome foi produzido por e vai ser revertido para pessoas de moral e ética duvidosas ou mesmo pessoas que cometem esses crimes, disso n tem muito como escapar. acho que essa ação individual de parar de consumir ao saber desses casos de abuso não é efetivo. mas colocados esses pensamentos a pergunta de o que fazer ainda fica em aberto shaushuahs
complicado ainda mais no cinema que sou novato. como ver os grandes clássicos sem esbarrar em algum diretor abusador? claro que n iria num filme lançado hoje sabendo que o cara é abusador. fiquei pensando nisso vendo o Iluminado um parte minha estava adorando outra se sentindo culpado.
Cara, Hitchcock era um assediador nato que destruiu a carreira de uma atriz por ela negar sexo, todo o filme que eu assisto dele só sinto ódio com as aparições, todos os clássicos são problemáticos de alguma forma, mas estão todos mortos, n se preocupe em enquiqecer um canalha desse jeito
eu acredito q essa separaçao deve ocorer por que existe o trabalha de quantas outras pessoas por traz da obra q acabam sendo prejudicadas pelo erro do ator principal
Pra sorte da humanidade , há obras maiores que seus criadores. Ou, todos os criadores são Santos? Machismo, homofobia, racismo... leva um tempo para ser desmontado. Tudo que é cultural precisa se tempo. Ninguém deixa de ser machista, racista... de uma hora pra outra, é necessário a desconstrução cultural dos males, isso é tempo. Eu separo a Obra do Criador!
Eu acho o seguinte as opiniões antigas que eu tinha são baseado na performance dos respectivos envolvidos Se eu por acaso tinha uma opinião que hoje eu não tenho isso se deu meramente por quê o grupo que antes eu não concordava não conseguiram fazer uma boa performance perante seus antagonistas então eu peço para que quando se ver coisas antigas de determinada pessoa que as pessoas usem menos o paradigma de certo e errado e mais como se fosse um placar
Não vou deixar de assistir bons filmes por causa de pessoas detestáveis, eles não tem nenhuma admiração minha. Mas temo que isso possa se tornar uma caça as bruxas, como ocorreu com o diretor de guardião das galáxias. Que recebeu uma punição enorme por piadas feitas a uma década atrás
Nossa... Fiquei sabendo do Neil deGrasse pelo video , estão explodindo acusações de abuso, assédio e estupro. Acredito que, como vocês mesmos comentaram no video, não sabemos ao certo como lidar com a situação, vamos ter que aprender a nos portar diante desse tipo de situação no dia-a-dia, uma vez que hoje (2017), não é mais aceito esse tipo de comportamento. Digo isso porque, sempre soubemos das agressões e abusos que os artistas cometiam, se não fosse a vitima, pessoas próximas, da equipe de trabalho tinham ciência disso. A diferença é que antes essas situações eram aceitas socialmente, sempre falamos que "era coisa de homem". Isso mudou de tempo pra cá. Ainda bem que mudou!!! Mas o preço é esse!!!! Questionamento que temos sobre a validade da obra de um abusador, se ele merece uma chance de redenção, se ficará marcado para sempre, se deve perder todos os seus trabalhos e ir para o ostracismo. Acho importante a discussão.
Eu tenho uma perspectiva sobre esse tipo de debate. Eu não me incomodo de deixar de dar suporte a artistas que eu admirava, mas que se mostraram canalhas. Acho a parte mais facil, inclusive. O cara é canalha, não tenho porque apoiá-lo. AGORA: o que eu acho MUITO hipócrita é quando, logo depois de que o caráter do artista é revelado, sua obra é IMEDIATAMENTE invalidada pela opinião pública e pelo mundo da arte. Se HIPOTETICAMENTE descobrissem que Gilberto Gil estuprou alguém, logicamente eu ficaria chocado e decepcionado. Agora, NEGAR A IMPORTÂNCIA DE SUA OBRA, pra arte, pra música brasileira, seria simplesmente um absurdo. A arte é a forma de expressão dos sentimentos dos seres humanos. Alguns deles, sentimentos ruins, errados, como todos nós temos em algum momento. Quando admiramos a obra de um artista, temos que ter a consciência de que a mesma é um resultado da individualidade desse artista. É um pacote de coisas boas, e ruins. A arte canaliza tudo isso. Ninguém é perfeito. Se o artista, mesmo sendo um canalha, teve a capacidade de inspirar pessoas positivamente com a sua obra, e até outros artistas, invalidar essa mesma obra por conta do caráter duvidoso desse artista é totalmente irresponsável, pela perspectiva da crítica de arte. Minha postura é: eu posso até parar de advogar por tal artista, e de consumir seus produtos novos que eventualmente sejam lançados. Condenar publicamente suas atitudes, e tal. Mas o que ele fez pela arte, pela cultura, está feito. E não será desfeito. Pra mim, não consigo assistir mais um especial sequer do Louis CK, por tudo o que vocês mencionaram. Agora, pergunte como um humorista de lá se sente quando tentam diminuir o que Louis CK fez. Em termos humorísticos, de técnica e tudo mais, o humor ganhou MUITO com ele. É inegável. E ele continua sendo um homem que abusou de mulheres de forma asquerosa. É simples. Pode se deixar de dar suporte a esse artistas, advogando em sua causa. Mas a sua obra está feita. Negar a sua importância em livros de história da arte, por exemplo, é alienante. Até pra ciência, por exemplo. Se Eiensten fosse um bosta, talvez pudessem querer censurar os seus livros, com a lógica de hoje. E isso é irresponsável da perspectiva acadêmica/científica. É isso. Espero ter colaborado pro debate. Um abraço, excelente canal o de vocês.
E eu achava que caue moura era bom, vocês realmente trazem conteúdo, se inspiraram em algum canal? Porque sinceramente não consigo pensar em nada melhor no youtube que vocês ❤❤
Quando a gente começou, nossa principal inspiração era um canal que não existe mais, o Idea Channel! :( A gente fica super feliz em saber que você tá gostando tanto do nosso conteúdo! ❤
mimimidias seria legal que vocês usassem como pauta futuramente o quanto a gente tem ou n q se deixar levar pela palavra "acusado" porque n me entendam mal, mas no caso de uma acusação, um único caso, o cara pra mim é inocente até que se prove o contrário, vide Johny Depp agredir a mulher, sabe...o que eu quero dizer é: por qual ângulo olhar acusado e acusador? Afinal ambos podem ser dotados de má fé, e sim...eu falo acusador, porque mesmo em casos como o do Kevin Spacey em q várias pessoas relataram, me vem a cabeça tbm q algumas, nem q um número bem pequeno delas, esteja mentindo só pra aproveita a maré, enfim....queria que um dia vocês discutissem isso de o quanto a gente tende à ouvir mais a suposta "vítima", talvez a necessidade de mais frieza e profissionalismo judicial...enfim, repito o que eu disse, não me entendam mal, eu sinceramente só acho q tem essa vertente do assunto q poucas pessoas pensam, e que a vida de uma pessoa pode ser comprometida por uma mera acusação falsa caso n tenha feito nada do mesmo jeito :x
Ué, ele foi acusado, de um “crime” cometido há anos, em que a única prova que se tem é o quê? O relato de uma pessoa? E aí um dos caras mais geniais da atualidade aparece no “quadro da vergonha” com sangue no rosto?! Quer dizer, uma acusação é suficiente pra “condenar” uma pessoa? Porque esses escândalos aparecem depois de vários anos, quando as pessoas estão ricas e famosas? Não estou dizendo que sejam santos, pois gente machista e abusiva é o que mais tem, apenas são perguntas que vem a tona imediatamente quando leio essas notícias, especialmente com essa onda espetacular de sensacionalismo, fake news e destruição de carreiras por conta de meras acusações (nos casos em que são meras acusações).
Esse caso do Neil especialmente... Qual a credibilidade dessa pessoa? Como ela sabe que foi acido gama-hidroxibutirico? Como ela sabe o que aconteceu se esteve insconsciente? Como ela ficou com estresse pós traumático depois de uma experiência em que estava inconsciente? Uma coisa é certa: muito cliques foram gerados ao associar o nome do Tyson com estupro. Novamente: apenas surgem mais perguntas....
Pior de tudo é que a mulher (pelo visto) é uma drogada ambulante. Quem garante que ela não se drogou antes de ir na casa dele ? Por isso q eu digo, gente que se cala, consente. Não adianta o mimimi, se a pessoa foi abusada e não curtiu, É SÓ DENUNCIAR, CARALHO !
Louis c.k é um caso especialíssimo, pois mesmo sendo um caso de agressão (ou transgressão) sexual, ocorreu em um tempo em que ele ainda estava construindo uma carreira em clubes de stand up e com mídia em geral (descaracterizando um pouco a situação de "carta branca" no caso dele). O ato (por mais que repugnante) praticado pelo Louis C.K, foi transformado num circo, em que poderia ter sido evitado por uma das vítimas simplesmente desligando o telefone. A extensão da perversão sexual dele gerou vítimas? Sim. Mas é necessário analisar e julgar (pela corte americana), quantas dessas vítimas de fato foram vítimas, ou estão só entrando no bonde da "masturbação que ofendeu", pois uma das vítimas de fato sofreu ramificações negativas derivadas do comportamento do C.K e sua coerção. Mas a facilidade com que atos mais desprezíveis que esse caiam no esquecimento, é gigante, pois comparar pedofilia e estupro, a um voyeurismo forçado nas vítimas, parece uma tentativa de colocar o despudor sexual como um ato execrável em demasia comparado a outros crimes que de fato precisam ser analisados. Posso estar falando besteira, então se a menina do cabelo roxo respondesse com sua perspectiva feminina seria interessante. Valeu gente
Sim e eu realmente não entendi, afinal ele foi totalmente inocentado a mais de 10 anos, o caráter dele nunca foi duvidoso e ele não merecia estar no meio desses canalhas
Os filhos não herdam os pecados do pai,no caso,a obra não deve pagar pela canalhice do seu autor.Preferiria uma clausula no contrato que se o autor fizesse canalhices,ele perderia os lucros da ou os direitos sobre obra,assim preservaria a obra e puniria o autor,não os colocando no mesmo balaio de gato.
Não se pode fazer isso, n se pode simplesmente separar a obra totalmente do autor, foi ideia dele, tem as reflexões, pensamentos e imaginações dele lá, se acontecer dele ser pedófilo, a obra podr até ser ressignificada, mas retirar a autoria dele é fora de questão, infleizmente temos que arcar com essas questões filosóficas
É muito difícil mesmo! Acho que foi mais difícil ainda por ter a carinha do Michael Jackson ali. As obras artísticas nos tocam emocionalmente, eu gostei da comparação com o vegetarianismo, mas por exemplo, a questão da carne pra mim é fácil de encarar de forma racional e ter um posicionamento claro. Mas como (e deve-se?) associar as emoções de escutar Michael com a pedofilia?! Me parece um desrespeito com a musica dele, mas por outro lado endossar o artista lhe da dinheiro, e ainda, no caso do Michael ouvir as musicas dele mesmo apos a morte dava o dinheiro para o pai, do qual é melhor nem falar... Será que a quebra do copyright pelo compartilhamento p2p é uma boa forma de boicotar o artista? Mas alem disso, será que o problema não esta ligado à idolatração do artista e dos valores desnecessários que suas fortunas podem chegar? A conversa me fez lembrar do ostracismo dos gregos, talvez essa seria uma punição inteligente (: Foi muito bom ouvir o pequeno debate entre vocês pra pensar um pouco mais no assunto! E gostei como decidiram, mesmo em um vídeo polemico, encerrar de uma forma pratica e realista com a fala da Clara e as 3 abordagens!
Eu achei um caso contrário.. Não sei se vcs conhecem Filthy Frank, então, ele é super machista, racista, preconceituoso e tudo mais Porém entretanto toda via, ele é só um personagem, mas o autor dessa 'obra' é umas das pessoas mais geniais que eu já vi (e boa parte das opiniões que ele denominou pro personagem são contrárias a dele) Sei que não era essa exatamente a proposta mas quis comentar :)
@@MrLimaGui totalmemte diferente, veja o vídeo do Quinton Reviews dobre o Filthy Frank, o cara faz uma análise do contexto em que ele surgiu, os primeiros vídeos, as mudanças, o final e o livro sobre o lore, George é bem diferente da persona racista q é o Filthy Frank
Um monte de sinais compartilhados com a esfera neonazi na internet tb, talvez só pra ganhar mais inscritos desse grupo, mas de qlqr forma, n é por acaso que nazistinhas amam defendê-lo
Não separar artista da obra = Cultura do cancelamento. Sem mais, nem menos. Sem falar dos famigerados "hur dur, a Emma Watson que escreveu Harry Potter".
Mas as vezes n tem como separar mano, se o autor é literalmente Hitler e ele faz o Mein Kampf é óbvio q n tem separação, mas se ele tivesse feito uma alegoria? Uma históroa fictícia que refletisse nas próprias ideias? Ou se o criador de uma emorme franquia de livros e filmes é um racista declarado? Vc n vai ver se as partes que mencionam raça nessas obras n merecem uma releitura? Acho que sim tem como separar a obra do autor mas só em casos q n refletem o pessoal do artista, o q é difícil visto que é um artista
@@italucenaz Não falei que é não separar, apenas afirmei que não tem como não separar sem cancelar. Se a obra faz parte do artista e o artista é uma pessoa ruim, a obra é ruim e o artista merece cancelamento. Pra mim o artista faz parte do contexto da obra, mas não é parte dela muito menso é um só com ela. E mesmo em casos como o do Mein Kampf, a obra tem uma valor histórico e documental inegável.
@@randomavenger3048 mas o meu ponto é que as vezes a obra n pode ser separada do artista pq com o que sabemos dele podemos ressignificar partes da obra, se o Mein Kampf tivesse sido escrito como uma sátira ao reacionarismo e fascismo da época teria outra conotação, em momento nenhum eu disse que a obra n tem contexto histórico, quando que eu disse que era pra "boicotar" o Mein Kampf? mas tem uma coisa, se hitler estivesse vivo hj, comprar as obras dele seria indiretamente dar dinheiro, e aí sim cabe o "cancelamento"
Entre eu meus amigos rola altos debates sobre isso. Ñ consigo mais ouvir Phil Anselmo do Pantera. Amava Behemooth mais quando descobri que o Nergal é antiantifa e eu apoiando AntiFA, a coisa complica.
acho que se deve separar o autor da obra,por exemplo kevin spacey é um ator,um profissional,quem deve puni-lo n é a sociedade mas sim os profissionais da lei triste isso,as vezes por alguma mentira a vida de uma pessoa é destruída num show do louis ck ele fala, vocs n podem me julgar por essa piada vc riram daqula
Acusado de estupro e assédio sexual, após investigações ele mantem o emprego, mas ele admite ter atuado de forma estúpida no passado, entretanto, diz n ter cometido estes crimes
Do Polanski n tem mt a dizer, estuprou uma criança, foi acusado, fugiu dos EUA e fica fznd filme na Europa c os hipócritas batendo palminha ignorando esse fato amplamente conhecido
Se for por essas de teor racista, olhem o video resposta dele para o jornal que o acusou, fizeram manchete somente pela midia do cara, nessa ele é inocente
Ele tb tem uma histproa em usar símbolos neonazistas (não como paródia, mas de foema implícita sem chamar a atenção), já recomendou canais nazistas dizendo que n sabia que eram e neonazis elogiam mt o cara por atrair mt gnt p o movimento deles
Consumir a arte e conteúdo desses caras é dá dinheiro pra eles, dinheiro é poder. O caso do harvem waitem é um exemplo. Ele era (acho) muito influente pelo fato d produzir a grande maioria do conteúdo d audiovisual. Com isso MUITAS se calaram. Para e pensa; como uma jovem atriz q vai revelar algo q esse cara fez; Ela vai ter trabalho?? Ela vai ter credibilidade?? Ela vai ter apoio?? Vcs podem tomar por exemplos vários por ai; João de deus e o medico q dopava as pacientes da serie Assedio. A luta q é pra essas mulheres pra faze justiça. Eu financio pessoas abusivas/criminosas, exclui as q tinha e se alguém me perguntar o porq eu faço questão d falar o porq. Vcs pegam leve d+++. É crime!!! Ñ é erro. Pedir desculpa é muito pouco. Obs: Eu fui abusada psicologicamente e fisicamente por caras influentes na região em vivo então sei na pele oq é passar por isso.
Bom, vou procurar sobre mas, ele sempre teve esse humor negro. A matéria do Wall Street Journal foi tendenciosa sim, tirando várias coisas de contexto, isso é inegável.
Ele é bem elogiado em meios nazistas por mostrar símbolos e coisas assim p o público, inclusive elogiam ele por trazer mt gnt normal p ser radicalizadoz uma vez ele recomendou um canal de anime que em certos vídeos mostrava opiniões nazistas (antissemitas e racistas), msm que ele n esteja fznd isso de propósito, ele tem que ter responsabilidade, ppxa, maior canal do mundo
Ótimo vídeo. Só acho que vale lembrar que nessa discussão o sexismo tem que ser levado em total considerando, tendo como perspectiva todos os casos de mulheres que foram boicotadas pelas midias, e pelas produtoras midiáticas, por questões pessoais. Exemplo Winona Rider, que ficou anos sem receber papeis, pois ficou velha, mas também por que se envolveu na polêmica do roubo ao shopping. Também não é difícil perceber que todos os artistas, em sua maioria, que estão nessa discussão são artistas homens, e muitos deles não "pagam" aquilo que fizeram, não tem consequências.
Porra mano esse canal é muito bom os apresentadores são muitos carismáticos tomara que cresça bastante
A gente fica feliz em ouvir isso, João! :D
O bonitao de óculos se parece com meu amigo Yuri!😀
Que discussão maravilhosa ❤
Eu acredito que existem duas formas de apreciar arte ou pelo seu caráter de competência técnica ou pela sua contrapartida social.
Todos esses artistas que foram denunciados por abuso são artistas reconhecidos pela sua competência técnica.
Concordo que é possível admirar a OBRA, pois isso é uma questão além da ética mas de relação estética com aquela criação. Mas também creio que seja errado patrocinar e esse tipo de artista, pois querendo ou não ele cometeu problemas éticas.
Uma coisa que devemos tomar cuidado é que nunca, em hipótese alguma relativizar uma denúncia de assédio, por mais que seja duvidosa, é preciso lidar isso com extrema delicadeza.
Enfim, essa é minha contribuição pra discussão 😊
É uma excelente contribuição, Natália.
A gente não entrou nesse mérito no vídeo, mas eu vejo que algumas pessoas sentem uma necessidade muito grande de "defender" o ídolo, e dá até para entender o impulso, já que a situação é toda muito frustrante. Embora a frustração seja compreensível, nada justifica relativizar denúncia de assédio!
~ Clara
Nossa, concordo! Você explicou de forma concisa o núcleo do dilema, me fez entender mais algumas coisas.
Obrigada por esse comentário!
Temática super complicada. A pessoa que conseguir uma resposta universal deve, no mínimo, receber o Nobel da Paz.
Eu discordo da ideia de consumo ético. Ela parte do pressuposto de que nós possuímos os instrumentos para avaliar a "pureza" de uma obra e dos autores envolvidos, o que não acontece, infelizmente. Não à toa ficamos chocados quando um ídolo é acusado de um crime cometido há anos. Já para aqueles cujos crimes são publicamente notórios, o fato deles continuarem ativos também mostra que o consumo ético está longe de ser ideal.
Por outro lado, eu concordo com a ideia de que há julgamentos injustos. Não para crimes, como pedofilia, estupro ou assédio, mas para defeitos de caráter. É como se quiséssemos que, além de mestre na profissão, o sujeito fosse um mestre na arte da vida, um virtuoso. E isso é uma visão muito moralista do público em geral.
Muito bom o papo! É realmente um assunto tenso, e acho que ninguém sabe muito bem o que pensar, né? Porque casos assim já tinham aparecido de forma isolada, como o do Woody Allen, o do Polanski etc., mas dessa vez acho que estamos em outro patamar. Além do peso de cada abuso e violência, há o peso de todas as denuncias estarem acontecendo ao mesmo tempo, e essa sensação de que, finalmente, esse ambiente de abuso de poder pode mudar. Inclusive, estou vendo várias pessoas mudarem de opinião quanto a isso. Parece que agora o buraco é mais embaixo.
Boto muita fé no que vocês falaram sobre consumo ético, e também acho que não há um jeito certo de se portar nesse assunto. Até porque, dentre todas as implicações e problemas a se pensar e reparar, acho que o menor deles é o de cagar regra em como alguém deve consumir arte e entretenimento, né?
Enquanto assistia ao vídeo, estava pensando aqui em mais um fator que me parece pesar em certas obras: o tipo de mídia, ou de arte. Quando leio um livro, por exemplo, se fico sabendo que o escritor cometeu algum crime ou abuso, parece que isso me pesa menos do que quando se trata de um filme ou uma série. Isso pode até rolar por um fator de influencia visual (no livro eu imagino tudo, então pode ficar mais distante a relação do que no caso de algo audio-visual), mas pode ser também porque o livro é feito, grosso modo (sem entrar em detalhes editoriais) por "uma pessoa". Já nos filmes ou séries, são vários os envolvidos, dentre atores, diretores, equipe, enfim. E parece mais pesado assistir essas pessoas sabendo que elas sofreram algum tipo de violência enquanto faziam aquilo que estou assistindo.
Mas não sei também, isso é tudo muito novo. Nunca pensei muito nessas coisas porque não sou de me apegar à vida pessoal dos artistas que curto, então essa nunca foi muito uma questão. Não sabia das paradas do Woody Allen até um ou dois anos atrás, por exemplo. Mas essa é uma discussão válida, mesmo que eu não me importe, individualmente, com a vida pessoal de artistas e produtores. Acho que é uma questão maior e mais importante do que apenas considerar ou não aspectos biográficos.
(Ah, e eu me senti famoso pela citação hahaha)
Me senti muito triste com o caso do Louis C.K, estava esperando vcs falarem algo haha Obrigado pelo excelente vídeo
A gente também tá triste demais! :(
Que bom que você gostou do vídeo! :D
Essa discussão me lembrou da obra Nanette da Hannah Gadsby, ela fala em uma parte sobre Picasso e o Cubismo, como ela se refere separando os dois é bem interessante
A questão do Cubismo ela considera sua revolução para a arte, mas ela não dá brecha para exaltar o autor dando-se o direito de odia-lo, tanto por conta do caso de relação sexual que ele teve com uma menor quanto por ser claramente misógino.
Quando conhecemos a natureza do autor, não todos, mas muitos se sentem ofendidos com suas obras, principalmente se a pessoa está tão fortemente ligada à obra quanto um artista do século.
Há características que relevamos, atos que sentimos repulsa só de lembrar, então é muito válido não ter uma só maneira de se lidar com esse tipo de polêmica.
Eu nunca vou deixar de achar genial a obra "Guernica" msm sabendo do monstro que o Picasso foi, o abuso que ele fez e que resultou em mais problemas ainda, eu só n consigo ver como a misoginia dele poderia estar naquele quadro
Aobre anacronismo, essa questão pode ser ainda mais polêmica se incluir o Monteiro Lobato e a questão do racismo em suas obras e em suas atitudes eugenistas na vida política.
O racismo não era anacrônico em relação à época do Monteiro. Por isso não dá pra dizer que Platão era racista, mas no caso do Monteiro é mais debatível tal possibilidade.
MELHOR CONTEÚDO DO TH-cam!!!! Que riqueza no debate, parabéns...
Tô editando um vídeo sobre o mesmo assunto aqui pro meu canal. Mas enfim, vocês levaram a discussão muito bem, ótimo vídeo!
Para mim é nessa linha de raciocínio, eu continuarei combatendo o cancer mesmo que sua tecnologia fosse descobrida pelo Hitler. O que é diferente quando a obra e o artista dizem a mesma coisa, mas nesse caso ainda há uma separação, só que o artista e a obra são controversas. Mas se você não via uma obra de tal forma significa que a obra abre para uma certa interpretação não degradante ou seja aprecia as obras e odeie o artista.
Mas é diferente uma remédio que cura o câncer de uma obra que foi vislumbrada na mente di diretor ou uma atuação incrível de um ator, aliás, Hitler morreu faz tempo, n tem como vc "apoiar" ele, o ponto é, um filme reflete mt mais o passoal do artista do que o médico fazendo um remédio, n tem como vc ressignificar um remédio da msm forma que uma obra de arte
Voltando a fazer parte dos 9%
não sei se já há video sobre o Depp, mas, caso não, creio que vale o tema.
Amo o canal, alias
Pra mim o complicado é: alguns casos não chegam nem a ser comprovados e se baseiam em relatos, acho bem complicado. Coisas que aconteceram há muito tempo, quando coisas que hje são reprováveis, antes não eram problematizadas. Parece hipócrita acreditar que as pessoa tem o direito de se arrepender e ao mesmo tempo pegar uma gravação de 10 anos atrás e querer usar para fazer um linchamento público hoje. Outra coisa: uma obra não se resume ao artista. No caso de um filme, existem milhares de profissionais que estão envolvidos no processo e boicotar a obra significa fazer milhares de trabalhadores vítimas tb.
E as outras pessoas envolvidas nas produções dessas celebridades? Muitas pessoas perdem trabalhos e não só o artistas. Complicado 🤦🏽
Boicotar esses artistas é válido, mas consumir arte ñ depende (necessariamente) de apoiar financeiramente essas pessoas. Boicota e pirateia.
Oi, acerca da discussão sobre as funções da pena, por ser advogado, acredito que posso acrescentar um pouquinho:
Na verdade a aplicação da justiça, em casos moral/criminalmente tipificados, não se fala em dualidade, mas sim em uma tríplice função da pena.
Isso porque, no nosso ordenamento jurídico tem-se que em cada um dos estágios ou fases da pena, cumpre ela três funções distintas: quando você proíbe algo, prevendo apenamento para determinada conduta, ocorre a fase da ameaça da pena, onde a atuação do legislador é decisiva para a prevenção geral. No momento da aplicação da pena, predomina a ideia de retribuição, é quando o sujeito estaria pagando pelo ato cometido, seja pela indenização, seja pela restrição da própria liberdade e direitos. Por fim, no momento da execução da pena, prevalece a prevenção especial, porque então se pretende a reeducação e socialização do delinquente.
Abraços.
Vira e mexe esse assunto retorna por aí. Super vale rever o vídeo.
O meu primeiro baque nesse assunto já faz bastante tempo. Foi lá há uns 10 anos se não me engano, quando me peguei lendo sobre a polêmica do racismo na obra do Monteiro Lobato. O Sítio do Pica-Pau Amarelo havia marcado positivamente minha infância, tanto por causa da série da TV quanto pelos livros, e encarar a obra novamente agora através de um olhar crítico mais adulto e perceber que ela continha sim diversos trechos racistas, principalmente contra a Tia Nastácia, foi um choque. Mas como deixar de apreciar uma obra que me dera tanta alegria na infância com a Emília, o Visconde e até me introduziu ao folclore brasileiro com o Saci e com a Cuca? Pra mim até hoje é um assunto complicado.
Faz um tempo que estou tendo esse pensamento, vi a chamada do vídeo é tive que ver. Parabéns pela escolha do tema
Temos um caso complicadíssimo que veio a luz novamente. Vou utilizá-lo para ilustrar toda a problemática deste assunto: Björk e Von Trier. A acusação de assédio durante as gravações de Dançando no Escuro põe em xeque a dificuldade da conclusão: separar a obra de seu criador/autor. Veja, meu ponto é: Dançando no Escuro é um filme duro, cruel, belo e muito bem feito-dirigido. O que faremos após tal revelação? Teríamos de analisar todas as minúcias possíveis do filme, para tentar identificar qualquer traço de abuso ali, em seguida, concluir que a obra não refletiu a conduta particular do profissional-diretor da mesma? É por demais problemática essa situação. Melhor seria se colocássemos da seguinte forma: separar obra-autor-profissional X autor-e-sua-conduta-particular, sob o ponto de vista individual mesmo. Digo obra-autor, pois, se não notarmos nada do abuso no filme, podemos dizer que a direção do autor foi profissional.
eu costumo ver muito do video antes de decidir pelo like. geralmente até esqueço. o canal de vocês é o único que eu me dou ao luxo do like antecipado(não que eu não possa retirá-lo, mantenham o padrão, caras). o trabalho de vcs é show!
Que que o Neil fez?
Eu não tenho duvidas que aspectos bibliográficos do autor tem que ser levados em concideração na interpretação de obras logo a reiterpretação das piadas do Louis C.K. é quase inevitável, assim com Neil deGrasse falando das mulheres e do machismo na ciência. O boicote econômico como apontado pelo Tavos é o que mais me convence, apesar de entender as motivações de um boicote relacionado a imagem que o autor passou a representar, como no caso do Johnny Depp. Acho que temos que separar o artista da obra para não "descartar" a obra mas não podemos separar a obra do artista para ecolher dar suporte financiero e interpreta-la dentro de uma complexidade contextual.
nossa, porque não encontrei vcs antes? adorei o canal, vcs falam muito bem, fizeram uma otima discussão...continue, vcs são otimos.
Acabei de ver Meia noite em Paris do Woody Allen e vim pesquisar sobre separar obra do autor e acabei vendo esse vídeo, obrigado por isso galera, ótimo canal.
às vezes a pessoa ta dentro de um universo que impõe esse tipo de atitude nela, mas até que ponto a pessoa ta disposta em se permitir mudar?
Alguns caras sabiam do q acontecia e ñ falaram nada por causa da ''cumplicidade masculina''. Vale pesquisar sobre.
ótimo vídeo, muito bom como foi levado a discussão, ao meu ver nunca se deve isentar o individuo por causa do seu renome, mas ainda tem muita discussão pela frente.
PS: bem que poderia tem um video sobre Rammstein 😁
Essa parada moro na minha mente. Mas não demoro muito pra lembrar q pessoas, por mais extraordinários q sejam seus feitos, eles são só pessoas, que erram também...e feio.
Esse canal foi a melhor coisa que encontrei nos últimos dias. Parabéns!
Faltou uma breve explanação de cada caso, mas gostei do tom do debate e o tema é muito legal, conheci o canal hj, gostei
nos casos de estupro não acho que reparação ou reabilitação fossem o "suficiente". me parece que é facilitar pros caras que tem grana, pois ele simplesmemte pagam, literalmente, pelos erros (como comentaram através de doação de dinheiro). entendo que é uma resposta melhor do que eles passarem impunes, mas acho que o justo seria todos presos como qualquer outro criminoso. uma vez que tenham seus crimes revelados (e legitimados), eles não "merecem" mais a vida na fama, merecem punição. por outro lado também acho que em alguns casos, as obras não devem ser desmerecidas, por que enquanto obras, são válidas. é uma linha tênue, separar o que é admirar/ apoiar a obra e o que é admirar/apoiar seu autor. isso torna toda a discussão mais complicada, por isso que acho cada caso é um caso, e é preciso muita cautela.
Acho importante essa discussão pq cada um tem uma opinião diferente, muitas vezes baseada no modo como a pessoa consome arte/mídia. Eu, por exemplo, admiro o trabalho de vários artistas mesmo não concordando com as ações deles (admiro a obra e não o criador). Um desses artistas é o Salvador Dalí. O surrealismo é um gênero da arte q gosto e me inspiro e o Dalí é um dos principais nomes q eu destaco como influência, PORÉM detesto ele como ser humano, desde as acusações de necrofilia até o modo homofóbico e agressivo em q ele tratou outro membro do surrealismo, o García Lorca, fazendo piadas sobre ele em Um Cão Andaluz me deixam realmente revoltada, mesmo admirando as obras. Não defendo ele (pq realmente é impossível, já q ele agia de maneira despresível) mas tbm não consigo não notar e apagar a influência do Dalí nas artes.
Grato pelas opiniões. Orientam bem, também!
A proxima pauta poderia ser: "Online trashing e qual poderia ser o efeito reverso disso"
Tavo! Fala de prog rock de novo!
Michael não deveria estar aí! Nada nunca foi provado contra ele e isso acabou com sua vida!
Luíza Ferro por favor assista ao documentário da HBO Leaving Neverland. Talvez voce mude de ideia
@@silviacpguerra O Leaving Neverland teve muitas inconsistências, tipo de datas, depoimentos etc...
Bom vídeo. Entendo a postura de quem prefere não consumir material de uma pessoa envolvida em qualquer tipo de escândalo e comportamento duvidoso. Mas também acho importante separar, quando possível o autor/ator do material, afinal existem muito mais coisas envolvidas do que apenas uma unica pessoa. Uma atitude inteligente foi da Netflix que cortou laços com Kevin Spacey, e o diretor Ridley Scott, que o removeu de um filme inteiro com refilmagens. Há também o fator Hollywodiano de esquecer/perdoar celebridades masculinas numa velocidade razoavelmente rápida enquanto as femininas levam um tempo mais considerável(Winona Ryder por exemplo, que retornou recentemente com Stranger Things) enquanto Johnny Depp nunca saiu dos holofotes. Talvez a luz dos recentes fatos as coisas mudem.
Olá mimimidiastas! Ótimo vídeo, como sempre. Meu comentário vem um pouco atrasado mas espero que ainda esteja valendo.
Faço duas graduações, uma em Midialogia e outra em Direito, e quando o Tavos mencionou a questão da ética jurídica nesses casos de artistas abusadores me senti encorajado a comentar a respeito do assunto. Quanto ao equilíbrio entre reparação e reabilitação como responsabilidades da justiça frente a um ato ilícito, creio que alguns princípios prevalecem dependendo do tipo de ato ilícito em questão. Se for um ato ilícito civil, que desrespeita os direitos civis de uma pessoa (inclusive a imagem e a personalidade como um todo), geralmente o princípio mais substancial é a reparação - e geralmente ela é traduzida em termos materiais. Se for um ato ilícito penal, que ofende um bem jurídico valorizado pela sociedade como um todo (como a dignidade sexual, contra a qual se classificam quase todos os crimes desses artistas) o princípio que se costuma ressaltar é a prevenção, além da reabilitação, é claro - ou seja, a função da justiça é, além de reintegrar o delinquente na sociedade, puni-lo para desestimular novas ocorrências do crime que ele cometeu.
Aí chego no outro lado da questão, um pouco menos jurídico e mais midialógico, que acho que vale a pena ressaltar: a memória. Como estamos falando de pessoas públicas, acho que um dos maiores bens que esses abusadores polêmicos possuem é a qualidade de serem lembrados por suas obras e por suas personalidades. O que pode entrar em cheque, uma vez que esses escândalos vêm à tona, é a integridade dessa memória - uma espécie de adendo semiótico que se coloca nas biografias deles, fazendo eles serem lembrados como abusadores além de grandes artistas ou qualquer coisa que eles sejam. Essa é uma forma de punição que acontece no foro social, extrajudicialmente, feita por nós espectadores e consumidores de mídia, e pode servir pra fazer reparar (pelo menos a longo prazo) os danos morais das vítimas, que nunca esquecem o abuso que sofreram desses caras.
Enfim, espero ter contribuído pra discussão e continuem fazendo vídeos incríveis. Sucesso para o canal e um beijo no coração direto do público mimimídico do Canadá!
Alguém me explica o caso Pewdiepie?
Eu não sei muito bem pq ele tá no quadro...
As acusações de abuso do Kevin Spacey são toda tipo: deu um beijo na bochecha no festival da abóbora em 1984, falou oi, colocou a mão no queixo. O Polanski teve relações consentidas. Michael Jackson foi seduzido e extorquido por uma família de psicopatas. Fala sério, tem algum desses artistas que realmente fizeram algo, ou são todas acusações falsas é ridículas?
Vocês são muito bons fiquei um tempo pensando sobre o assunto
O canal estilo 'Pirula' das Letras que eu tanto precisava. +1 fã inscrito.
Nossa nada haver
Esse vídeo é mais antigo, mas só assisti agora e queria compartilhar minha opinião e espero que vejam hahahaha.
Eu me senti muito envolvido no caso do Tarantino e a Uma Thurman, que ele fez ela dirigir enquanto falava fazendo ela sofrer um acidente sério, ter cuspido na cara dela(na cena, não era ele o ator, mas disse que ele mesmo cuspiria), entre outras coisas. Eu fiquei abalado mesmo porque praticamente todos os filmes dele estão entre meus favoritos, incluindo os três com a Uma(pulp fiction e kill bill vol 1 e 2) e não sabia o que fazer quanto a isso. Depois de refletir e pensar muito comigo mesmo eu decidi: eu gosto desses filmes e pronto, não foi só o Tarantino que fez, muita gente trabalhou em cima deles e elas não devem sofrer por uma merda que ele fez(a Uma, por exemplo, ta MARAVILHOSA nos 3 filmes) e, como um louco por cinema, acho o trabalho do Tarantino como diretor incrível(é foda, não supero), mas de agora em diante eu só assisto filmes dele pirata e não vou mais comprar nada sobre filmes dele ou dele mesmo hahahahaha. Não sei se acrescenta na discussão ou se gostaram da minha saída, mas foi isso.
Obrigado por aparecerem com vídeos assim, vocês são fodas!
Odeio assistir esse tipo de vídeo com assuntos complexos, pois sempre caio no erro de ler os comentários e presenciar o povo passando pano ou tentando relativizar abusador. O vídeo é ótimo! O problema é algumas pessoas que o assiste.
Vc é feminista que odeia homens.
Detalhe : depois do Kevin Spacey a moda de ver abuso em bom dia se tornou uma constante. Depois disso virou moda todo mundo dizer que foi abusado em algum momento da vida.
E quando dentro da própria obra há a difusão de ideias que você discorda? Racismo nas obras do Lovecraft, por exemplo.
Como não lembrar do Nobuhiro...
Melhor canal ! Parabéns 👍
Atualizando: Jonny Deep e Michael Jackson foram inocentados.
O Depp não foi inocentado. Ele fez um acordo judicial com a ex mulher, é diferente.
Por que não entra nesse juízo de valor o fato da mulher, no caso ex-companheiro do Depp, colocar um preço em sua "dor"? Então é tudo uma questão de preço? Estou apenas incitando a provocação.
O Michael já foi inocentado faz muito tempo, mas as pessoas ainda levam acusação como sentença
@ era um dos meus atores favoritos... :(
Atualizando novamente Jonny Deep, venceu o processo de difamação...
Dá aquela decepção, infelizmente, ficamos triste. É um baque muito grande. Eu super fã do Spacey, fã do house of cards. Fiquei abalado com as acusações. É foda
Otima escolha do tema. Extremamente atual. Parabens, Mimimidias!!
Com esse crédito a gente não pode ficar, o tema foi escolhido por alguns de nossos inscritos, que sempre mandam muito bem nas sugestões! :)
Uoou!! Canal qualificado, publico qualificado. :)
Queria o nome de todos os rostos que aparecem na TV, no fundo do vídeo; *alguns* eu ñ conheço e nem sei do caso ocorrido!
"Eu não queria que Maria interpretasse a raiva e a humilhação. Queria que ela as sentisse". Com estas palavras, o diretor italiano Bernardo Bertolucci justificou por que não contou os detalhes da cena de estupro de O Último Tango em Paris para a atriz Maria Schneider, então com 19 anos. O filme, de 1972, explorava a relação entre o personagem cinquentão de Marlon Brando e uma jovem 20 anos mais nova, vivida por Schneider, então uma desconhecida atriz francesa.
"Não contei (a Schneider) o que ia acontecer porque queria que a sua reação fosse a de uma garota, não a de uma atriz", disse o italiano em uma entrevista de 2013, parcialmente divulgada novamente na internet nos últimos dias e que vem provocando uma enxurrada de críticas.
EXTRUPO TEM VALIDADE? OU ANACRONISMO?
Cara, esse caso é um ótimo e exemplo de como a obra lucrou em cima de um crime, porque começou a ser vista e revista por muitos. Confesso que fiquei curiosa para ver o filme, mas não fui atrás por motivo de gatilho (que cenas de estupros de interpretadas já são, imagina uma cena que você sabe que foi real) e dois por motivo de que eu não poderia patrocinar uma coisa dessa. As consequências dessa atitude do diretor e do ator foram severas e até mesmo trágica para a atriz.
Argumentum ad hominem é o que o povo pratica contra essas figuras quando não sabem do seu conteúdo
Ahuahauahauha eu juro que entendi ICQ (to com o barulhinho de notificação dessa porra na mente agr)
as discussões que envolvem valor de certo e errado são complexas, esse assunto é bem extenso. mas enfim, algumas considerações: a maioria do q a gente consome foi produzido por e vai ser revertido para pessoas de moral e ética duvidosas ou mesmo pessoas que cometem esses crimes, disso n tem muito como escapar. acho que essa ação individual de parar de consumir ao saber desses casos de abuso não é efetivo. mas colocados esses pensamentos a pergunta de o que fazer ainda fica em aberto shaushuahs
O Michael Jackson foi inocentado mas as pessoas levam acusações como se fossem sentenças
Puta discussão boa
é o pewdiepie ali no canto inferior esquerdo?
Podiam falar sobre o culto a celebridade
Cult of personality
Vocês são demais, queria ser amigo de vocês. Venham morar em Porto Alegre!
Rafael O. Marques bora montar um canal assim aqui em porto alegre haha
complicado ainda mais no cinema que sou novato. como ver os grandes clássicos sem esbarrar em algum diretor abusador? claro que n iria num filme lançado hoje sabendo que o cara é abusador. fiquei pensando nisso vendo o Iluminado um parte minha estava adorando outra se sentindo culpado.
Cara, Hitchcock era um assediador nato que destruiu a carreira de uma atriz por ela negar sexo, todo o filme que eu assisto dele só sinto ódio com as aparições, todos os clássicos são problemáticos de alguma forma, mas estão todos mortos, n se preocupe em enquiqecer um canalha desse jeito
Eu AMO Harry Potter, mas me recuso a ir no cinema assistir Animais Fantásticos e dar dinheiro pro Johnny Depp
Hj em dia tem gnt q faria o msm, mas pensando na JK
o de boina parece ser o mais respeitado do grupo, como um líder, uou
Onde comprou essa blusa de botão na gola ?
Que canal incrível
eu acredito q essa separaçao deve ocorer por que existe o trabalha de quantas outras pessoas por traz da obra q acabam sendo prejudicadas pelo erro do ator principal
Faltou a foto do momoa no quadro
Pra sorte da humanidade , há obras maiores que seus criadores.
Ou, todos os criadores são Santos?
Machismo, homofobia, racismo... leva um tempo para ser desmontado. Tudo que é cultural precisa se tempo.
Ninguém deixa de ser machista, racista... de uma hora pra outra, é necessário a desconstrução cultural dos males, isso é tempo.
Eu separo a Obra do Criador!
Eu acho o seguinte as opiniões antigas que eu tinha são baseado na performance dos respectivos envolvidos Se eu por acaso tinha uma opinião que hoje eu não tenho isso se deu meramente por quê o grupo que antes eu não concordava não conseguiram fazer uma boa performance perante seus antagonistas então eu peço para que quando se ver coisas antigas de determinada pessoa que as pessoas usem menos o paradigma de certo e errado e mais como se fosse um placar
o de barba parece ser o mais respeitado do grupo, como um líder, uou
É o Tavos, acho que é só pela voz grossa msm
Não vou deixar de assistir bons filmes por causa de pessoas detestáveis, eles não tem nenhuma admiração minha.
Mas temo que isso possa se tornar uma caça as bruxas, como ocorreu com o diretor de guardião das galáxias. Que recebeu uma punição enorme por piadas feitas a uma década atrás
Do Kevin Spacey foi um soco no estômago
Nossa... Fiquei sabendo do Neil deGrasse pelo video , estão explodindo acusações de abuso, assédio e estupro.
Acredito que, como vocês mesmos comentaram no video, não sabemos ao certo como lidar com a situação, vamos ter que aprender a nos portar diante desse tipo de situação no dia-a-dia, uma vez que hoje (2017), não é mais aceito esse tipo de comportamento. Digo isso porque, sempre soubemos das agressões e abusos que os artistas cometiam, se não fosse a vitima, pessoas próximas, da equipe de trabalho tinham ciência disso. A diferença é que antes essas situações eram aceitas socialmente, sempre falamos que "era coisa de homem". Isso mudou de tempo pra cá. Ainda bem que mudou!!! Mas o preço é esse!!!! Questionamento que temos sobre a validade da obra de um abusador, se ele merece uma chance de redenção, se ficará marcado para sempre, se deve perder todos os seus trabalhos e ir para o ostracismo. Acho importante a discussão.
Lembro que meu mundo caiu qdo soube q o Salvador Dali era admirador do nazismo...
Eu tenho uma perspectiva sobre esse tipo de debate. Eu não me incomodo de deixar de dar suporte a artistas que eu admirava, mas que se mostraram canalhas. Acho a parte mais facil, inclusive. O cara é canalha, não tenho porque apoiá-lo.
AGORA: o que eu acho MUITO hipócrita é quando, logo depois de que o caráter do artista é revelado, sua obra é IMEDIATAMENTE invalidada pela opinião pública e pelo mundo da arte. Se HIPOTETICAMENTE descobrissem que Gilberto Gil estuprou alguém, logicamente eu ficaria chocado e decepcionado.
Agora, NEGAR A IMPORTÂNCIA DE SUA OBRA, pra arte, pra música brasileira, seria simplesmente um absurdo.
A arte é a forma de expressão dos sentimentos dos seres humanos. Alguns deles, sentimentos ruins, errados, como todos nós temos em algum momento.
Quando admiramos a obra de um artista, temos que ter a consciência de que a mesma é um resultado da individualidade desse artista. É um pacote de coisas boas, e ruins. A arte canaliza tudo isso. Ninguém é perfeito.
Se o artista, mesmo sendo um canalha, teve a capacidade de inspirar pessoas positivamente com a sua obra, e até outros artistas, invalidar essa mesma obra por conta do caráter duvidoso desse artista é totalmente irresponsável, pela perspectiva da crítica de arte.
Minha postura é: eu posso até parar de advogar por tal artista, e de consumir seus produtos novos que eventualmente sejam lançados. Condenar publicamente suas atitudes, e tal. Mas o que ele fez pela arte, pela cultura, está feito. E não será desfeito.
Pra mim, não consigo assistir mais um especial sequer do Louis CK, por tudo o que vocês mencionaram.
Agora, pergunte como um humorista de lá se sente quando tentam diminuir o que Louis CK fez. Em termos humorísticos, de técnica e tudo mais, o humor ganhou MUITO com ele. É inegável.
E ele continua sendo um homem que abusou de mulheres de forma asquerosa.
É simples. Pode se deixar de dar suporte a esse artistas, advogando em sua causa. Mas a sua obra está feita. Negar a sua importância em livros de história da arte, por exemplo, é alienante.
Até pra ciência, por exemplo. Se Eiensten fosse um bosta, talvez pudessem querer censurar os seus livros, com a lógica de hoje. E isso é irresponsável da perspectiva acadêmica/científica.
É isso. Espero ter colaborado pro debate. Um abraço, excelente canal o de vocês.
nao vejo mais nada do johnny depp pq agora tudo q ele faz e um jack sparrow paralelo
Pq o Neil Degrasse tysson tá ali na tela? Alguém sabe oque ele fez?
revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2017/10/neil-degrasse-tyson-e-acusado-de-estupro.html
E eu achava que caue moura era bom, vocês realmente trazem conteúdo, se inspiraram em algum canal? Porque sinceramente não consigo pensar em nada melhor no youtube que vocês ❤❤
Quando a gente começou, nossa principal inspiração era um canal que não existe mais, o Idea Channel! :(
A gente fica super feliz em saber que você tá gostando tanto do nosso conteúdo! ❤
Por que o Neil DeGrasse Tyson tá no quadro?
revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2017/10/neil-degrasse-tyson-e-acusado-de-estupro.html
Ele não se pronunciou sobre o assunto... :(
mimimidias seria legal que vocês usassem como pauta futuramente o quanto a gente tem ou n q se deixar levar pela palavra "acusado" porque n me entendam mal, mas no caso de uma acusação, um único caso, o cara pra mim é inocente até que se prove o contrário, vide Johny Depp agredir a mulher, sabe...o que eu quero dizer é: por qual ângulo olhar acusado e acusador? Afinal ambos podem ser dotados de má fé, e sim...eu falo acusador, porque mesmo em casos como o do Kevin Spacey em q várias pessoas relataram, me vem a cabeça tbm q algumas, nem q um número bem pequeno delas, esteja mentindo só pra aproveita a maré, enfim....queria que um dia vocês discutissem isso de o quanto a gente tende à ouvir mais a suposta "vítima", talvez a necessidade de mais frieza e profissionalismo judicial...enfim, repito o que eu disse, não me entendam mal, eu sinceramente só acho q tem essa vertente do assunto q poucas pessoas pensam, e que a vida de uma pessoa pode ser comprometida por uma mera acusação falsa caso n tenha feito nada do mesmo jeito :x
Ué, ele foi acusado, de um “crime” cometido há anos, em que a única prova que se tem é o quê? O relato de uma pessoa? E aí um dos caras mais geniais da atualidade aparece no “quadro da vergonha” com sangue no rosto?! Quer dizer, uma acusação é suficiente pra “condenar” uma pessoa? Porque esses escândalos aparecem depois de vários anos, quando as pessoas estão ricas e famosas? Não estou dizendo que sejam santos, pois gente machista e abusiva é o que mais tem, apenas são perguntas que vem a tona imediatamente quando leio essas notícias, especialmente com essa onda espetacular de sensacionalismo, fake news e destruição de carreiras por conta de meras acusações (nos casos em que são meras acusações).
Esse caso do Neil especialmente... Qual a credibilidade dessa pessoa? Como ela sabe que foi acido gama-hidroxibutirico? Como ela sabe o que aconteceu se esteve insconsciente? Como ela ficou com estresse pós traumático depois de uma experiência em que estava inconsciente? Uma coisa é certa: muito cliques foram gerados ao associar o nome do Tyson com estupro. Novamente: apenas surgem mais perguntas....
Pior de tudo é que a mulher (pelo visto) é uma drogada ambulante. Quem garante que ela não se drogou antes de ir na casa dele ?
Por isso q eu digo, gente que se cala, consente.
Não adianta o mimimi, se a pessoa foi abusada e não curtiu, É SÓ DENUNCIAR, CARALHO !
Louis c.k é um caso especialíssimo, pois mesmo sendo um caso de agressão (ou transgressão) sexual, ocorreu em um tempo em que ele ainda estava construindo uma carreira em clubes de stand up e com mídia em geral (descaracterizando um pouco a situação de "carta branca" no caso dele). O ato (por mais que repugnante) praticado pelo Louis C.K, foi transformado num circo, em que poderia ter sido evitado por uma das vítimas simplesmente desligando o telefone. A extensão da perversão sexual dele gerou vítimas? Sim.
Mas é necessário analisar e julgar (pela corte americana), quantas dessas vítimas de fato foram vítimas, ou estão só entrando no bonde da "masturbação que ofendeu", pois uma das vítimas de fato sofreu ramificações negativas derivadas do comportamento do C.K e sua coerção. Mas a facilidade com que atos mais desprezíveis que esse caiam no esquecimento, é gigante, pois comparar pedofilia e estupro, a um voyeurismo forçado nas vítimas, parece uma tentativa de colocar o despudor sexual como um ato execrável em demasia comparado a outros crimes que de fato precisam ser analisados.
Posso estar falando besteira, então se a menina do cabelo roxo respondesse com sua perspectiva feminina seria interessante.
Valeu gente
Achei meu comentário
Três anos depois, já deu de adiar essa conversa consigo mesmo, né Léo? Já adotou o vegetarianismo ou veganismo?
É o MJ no quadro ?
All SF sim
Sim e eu realmente não entendi, afinal ele foi totalmente inocentado a mais de 10 anos, o caráter dele nunca foi duvidoso e ele não merecia estar no meio desses canalhas
Vcs colocam a mão no fogo em quem nem conhecia kkkkkkkkkkk
Os filhos não herdam os pecados do pai,no caso,a obra não deve pagar pela canalhice do seu autor.Preferiria uma clausula no contrato que se o autor fizesse canalhices,ele perderia os lucros da ou os direitos sobre obra,assim preservaria a obra e puniria o autor,não os colocando no mesmo balaio de gato.
Não se pode fazer isso, n se pode simplesmente separar a obra totalmente do autor, foi ideia dele, tem as reflexões, pensamentos e imaginações dele lá, se acontecer dele ser pedófilo, a obra podr até ser ressignificada, mas retirar a autoria dele é fora de questão, infleizmente temos que arcar com essas questões filosóficas
É muito difícil mesmo! Acho que foi mais difícil ainda por ter a carinha do Michael Jackson ali. As obras artísticas nos tocam emocionalmente, eu gostei da comparação com o vegetarianismo, mas por exemplo, a questão da carne pra mim é fácil de encarar de forma racional e ter um posicionamento claro. Mas como (e deve-se?) associar as emoções de escutar Michael com a pedofilia?! Me parece um desrespeito com a musica dele, mas por outro lado endossar o artista lhe da dinheiro, e ainda, no caso do Michael ouvir as musicas dele mesmo apos a morte dava o dinheiro para o pai, do qual é melhor nem falar... Será que a quebra do copyright pelo compartilhamento p2p é uma boa forma de boicotar o artista? Mas alem disso, será que o problema não esta ligado à idolatração do artista e dos valores desnecessários que suas fortunas podem chegar? A conversa me fez lembrar do ostracismo dos gregos, talvez essa seria uma punição inteligente (: Foi muito bom ouvir o pequeno debate entre vocês pra pensar um pouco mais no assunto! E gostei como decidiram, mesmo em um vídeo polemico, encerrar de uma forma pratica e realista com a fala da Clara e as 3 abordagens!
Eu achei um caso contrário..
Não sei se vcs conhecem Filthy Frank, então, ele é super machista, racista, preconceituoso e tudo mais
Porém entretanto toda via, ele é só um personagem, mas o autor dessa 'obra' é umas das pessoas mais geniais que eu já vi (e boa parte das opiniões que ele denominou pro personagem são contrárias a dele)
Sei que não era essa exatamente a proposta mas quis comentar :)
Eu amo o Filthy Frank
não sei o quão diferente ele é do personagem...
Mas aí n foi personagens foi vida real msm
@@MrLimaGui totalmemte diferente, veja o vídeo do Quinton Reviews dobre o Filthy Frank, o cara faz uma análise do contexto em que ele surgiu, os primeiros vídeos, as mudanças, o final e o livro sobre o lore, George é bem diferente da persona racista q é o Filthy Frank
Clapton falando merda e tendo seu passado racista exposto e eu aqui
Pq o pewdiepie está ali?
Breno Silva Morais declarações de cunho racista
Um monte de sinais compartilhados com a esfera neonazi na internet tb, talvez só pra ganhar mais inscritos desse grupo, mas de qlqr forma, n é por acaso que nazistinhas amam defendê-lo
Não separar artista da obra = Cultura do cancelamento. Sem mais, nem menos. Sem falar dos famigerados "hur dur, a Emma Watson que escreveu Harry Potter".
Mas as vezes n tem como separar mano, se o autor é literalmente Hitler e ele faz o Mein Kampf é óbvio q n tem separação, mas se ele tivesse feito uma alegoria? Uma históroa fictícia que refletisse nas próprias ideias? Ou se o criador de uma emorme franquia de livros e filmes é um racista declarado? Vc n vai ver se as partes que mencionam raça nessas obras n merecem uma releitura? Acho que sim tem como separar a obra do autor mas só em casos q n refletem o pessoal do artista, o q é difícil visto que é um artista
@@italucenaz Não falei que é não separar, apenas afirmei que não tem como não separar sem cancelar. Se a obra faz parte do artista e o artista é uma pessoa ruim, a obra é ruim e o artista merece cancelamento.
Pra mim o artista faz parte do contexto da obra, mas não é parte dela muito menso é um só com ela. E mesmo em casos como o do Mein Kampf, a obra tem uma valor histórico e documental inegável.
@@randomavenger3048 mas o meu ponto é que as vezes a obra n pode ser separada do artista pq com o que sabemos dele podemos ressignificar partes da obra, se o Mein Kampf tivesse sido escrito como uma sátira ao reacionarismo e fascismo da época teria outra conotação, em momento nenhum eu disse que a obra n tem contexto histórico, quando que eu disse que era pra "boicotar" o Mein Kampf? mas tem uma coisa, se hitler estivesse vivo hj, comprar as obras dele seria indiretamente dar dinheiro, e aí sim cabe o "cancelamento"
Entre eu meus amigos rola altos debates sobre isso.
Ñ consigo mais ouvir Phil Anselmo do Pantera.
Amava Behemooth mais quando descobri que o Nergal é antiantifa e eu apoiando AntiFA, a coisa complica.
Antifa são uns merda
@@odescobridordascausas290 vc é um merda
PewDiePie?
Racismo e repetidas vezes demonstrando símbolos nazistas (de forma implícita, n to falando dele ironizar ou fzr paródia)
@@italucenaz nem lembro exatamente o contexto desse meu comentário pq tem dois anos que eu vi o vídeo, mas obrigado por explicar :)
@@guilhermemorel7695 ah, é pq o rosto dele tá entre os "cancelados" no vídeo, mas boa parte nem tem mt a ver, é só pq foram casos famosos
acho que se deve separar o autor da obra,por exemplo kevin spacey é um ator,um profissional,quem deve puni-lo n é a sociedade mas sim os profissionais da lei
triste isso,as vezes por alguma mentira a vida de uma pessoa é destruída
num show do louis ck ele fala, vocs n podem me julgar por essa piada vc riram daqula
Oq q o Neil dGrasse fez?
Acusado de estupro e assédio sexual, após investigações ele mantem o emprego, mas ele admite ter atuado de forma estúpida no passado, entretanto, diz n ter cometido estes crimes
Falem do Polanski, passando por Allen, até Kubrick e etc
Do Polanski n tem mt a dizer, estuprou uma criança, foi acusado, fugiu dos EUA e fica fznd filme na Europa c os hipócritas batendo palminha ignorando esse fato amplamente conhecido
Faltou o Varg Vikernes... Ah, ninguém gosta do Burzum.
Alguém sabe por quê (aparentemente) o Pewdiepie tá ali? Foi por causa dos roles que ele falou ou algo mais?
Bia Portezan declarações de teor racista
Se for por essas de teor racista, olhem o video resposta dele para o jornal que o acusou, fizeram manchete somente pela midia do cara, nessa ele é inocente
Carol, imaginei que fosse isso mesmo. Acompanho ele e lembro da polêmica que deu. Valeu!
Ele tb tem uma histproa em usar símbolos neonazistas (não como paródia, mas de foema implícita sem chamar a atenção), já recomendou canais nazistas dizendo que n sabia que eram e neonazis elogiam mt o cara por atrair mt gnt p o movimento deles
Falta o vocalista do down e ex pantera Phil Anselmo
Consumir a arte e conteúdo desses caras é dá dinheiro pra eles, dinheiro é poder.
O caso do harvem waitem é um exemplo. Ele era (acho) muito influente pelo fato d produzir a grande maioria do conteúdo d audiovisual. Com isso MUITAS se calaram. Para e pensa; como uma jovem atriz q vai revelar algo q esse cara fez; Ela vai ter trabalho?? Ela vai ter credibilidade?? Ela vai ter apoio?? Vcs podem tomar por exemplos vários por ai; João de deus e o medico q dopava as pacientes da serie Assedio. A luta q é pra essas mulheres pra faze justiça.
Eu financio pessoas abusivas/criminosas, exclui as q tinha e se alguém me perguntar o porq eu faço questão d falar o porq.
Vcs pegam leve d+++. É crime!!! Ñ é erro. Pedir desculpa é muito pouco.
Obs: Eu fui abusada psicologicamente e fisicamente por caras influentes na região em vivo então sei na pele oq é passar por isso.
Realmente essa é uma péssima hora para sair do armário kkk
é o pewdiepie q tá ali no fundo? ué, mas a mídia q manipulou os vídeos dele e tirou de contexto, é só ver os vídeos dele :)
Bom, vou procurar sobre mas, ele sempre teve esse humor negro. A matéria do Wall Street Journal foi tendenciosa sim, tirando várias coisas de contexto, isso é inegável.
Vitor Franchi sim, sem dúvida, eu sigo ele a anos, mas oq ele disse na stream foi bizarro, foi racista sim, ele falou com intenção de ser ofensivo
ele tem esse vídeo ainda ou apagou? queria dar uma olhada
Vitor Franchi youtu.be/ 4jdh7EQRgps
lógico q ele apagou né
Ele é bem elogiado em meios nazistas por mostrar símbolos e coisas assim p o público, inclusive elogiam ele por trazer mt gnt normal p ser radicalizadoz uma vez ele recomendou um canal de anime que em certos vídeos mostrava opiniões nazistas (antissemitas e racistas), msm que ele n esteja fznd isso de propósito, ele tem que ter responsabilidade, ppxa, maior canal do mundo