Depois desses 2 vídeos virais, o Bira lançou uma nova turma do seu curso de sociologia, rs. Gênio do marketing. Deve tá vendendo que nem água, apesar do conteúdo duvidoso dos vídeos...
O que mais me irrita nessas posturas cínicas e discursos paralisantes é que reduzem qualquer luta contra as opressões a "identitarismo" (como bem explicou o camarada Jones) e as esquerdas a grupos intelectuais de classe média sem inserção real na luta de classes. Nunca falam dos movimentos sociais, de seus avanços, suas conquistas e a disputa que fazem pelo orçamento e por políticas públicas. Nunca citam o trabalho de movimentos camponeses em seus assentamentos e acampamentos, as ações de solidariedade concretas que sempre aconteceram nas periferias urbanas, as conquistas de movimentos por moradia, a melhora da condição de vida de populações quilombolas por meio da luta de organizações como a CONAQ, etc. Esses cínicos como a senhorita Bira desconhecem a realidade da luta social do próprio país, se reduzindo a choramingar e assumir uma postura conservadora, desmobilizante e derrotista que não alimenta uma única pessoa e não oferece teto a nenhuma família. É óbvio que o governo é limitado e o congresso é reacionário, mas precisamos de organizações coletivas que nos possibilitem fazer a disputa real e tensionar a institucionalidade. Recomendo que passe um tempo com movimentos sociais colocando a mão na massa em vez de chorar pitangas e fomentar a desmobilização. Em nada contribuem para a construção de um projeto nacional, soberano e popular esses discursos vazios e derrotistas. Não precisamos de Senhoritas Biras. Precisamos de mais Brizolas, Vânias, Lélias, Stédiles, Peróns, Zapatas, Chavez, Evos, Marielles e gente que ouse lutar! Saudações camponesas de um militante sem terra que não tem tempo nem possibilidade de assumir uma postura derrotista ! Viva o MST e os movimentos sociais populares !
Você deveria reagir ao vídeo "Pós-modernidade" da Senhorita Bira. Acho que pode trazer uma maior clareza do que a Senhorita Bira delimita sobre esse tema. É um vídeo bem interessante, também!
O vídeo da Senhorita Bira é uma salada de informação como ela mesma assumiu, mas algumas narrativas alguém já passou na vida e se identifica, uma questão eu concordo com Senhorita Bira, No Brasil cada um luta pra melhorar seu espaço, não existe uma união dos trabalhadores pra lutar pra melhorar pra todos, Por exemplo, uma parcela dos trabalhadores recebe salários ridículos abaixo de 2 mil pra sobreviver no período de um mês, enquanto outra parcela de trabalhadores recebe salários entre 3 mil e 4 mil que se sentem confortáveis e não querem mudanças, então como fazer revolução nesse cenário, E eu não estou criticando quem trabalha e ganha 4 mil, só acho que se todos ganhasse 3 mil as coisas seria bom pra todos, Ou então o salário mínimo hoje inicia-se em 3 mil e os preços se mantivesse como estão, esse valor hoje seria o mínimo pra manter o básico, Também acho que quem teve a sorte e condições de se formar em uma faculdade deveria ganhar até mais que 5 mil por mês, é justo pelo tempo é esforço dedicado, Porém quem só terminou o ensino médio não deveria trabalhar e viver passando dificuldades com salários abaixo de 2 mil.
O vídeo do Bira é sensacional, porque não é um simpósio ou seminário. Ele intenta falar com o pessoal que abarrota os transportes coletivos todos os dias. Não é uma "disputa" por corações e mentes, ou ainda, uma tentativa de monopolizar discursos, mas, sacudir o povão sobre sua condição. Aliás, vídeos como esse (Bira) ajudam na conscientização em tempos de aulas Tik Tok. Com todas as "adversidades" aqui apontadas, o Bira é mais capaz de conscientizar o trabalhador do que suas críticas. Aliás, nem os marxistas se entendem, então como propor qualquer alteração na sociedade? E o Bira que merece bordoadas intelectuais?
Veja, eu concordo com muita coisa do que você falou, mas a partir do momento que seu desabafo tem muitos conceitos, ou você explica o conceito ou deixa em aberto pra cada um entender o que quer, que é muito perigoso. Quando eu quero falar com o trabalhador no ônibus, eu só olho pro lado e falo pq eu tô no ônibus e não falo usando muitos conceitos, pra não ter que explicar eles. Agora se você usa conceitos, tem que explicar. Porque o que vejo é um monte de gente que concorda pro apelo emotivo, mas não sabe explica o que é metanarrativa, pós modernismo, identitarismo, pós política, o que disse Marcuse etc, e quando a pessoa usa esses termos e as pessoas reproduzem sem saber, há uma responsabilidade e um problema.
@@heribaldomaia Se concorda, então porque um vídeo tão longo e com tantas criticas? Veja, repito, o vídeo do Bira não requer rigor metodológico ou acadêmico. Já em idade avançada, o próprio Habermas (já que você citou autores de Frankfurt), diz que seu maior trabalho de pesquisa foi a democracia. Veja a Democracia Deliberativa. Mudando apenas o que precisa ser mudado, Bira, repito, pode ser um conteúdo apreciável em uma sociedade com a cabeça tão oca e vazia.
@@marcelo.mesquita o vídeo explica o porque. E como assim não requer rigor metodológico ou acadêmico? Só é apreciável pra quem não entende a tortura que ele faz com os conceitos
Ótima análise 👏. O vídeo de Bira é confuso, mas vc nos ajuda a tentar entendê-lo pelo menos um pouco kkk. Sigamos na luta!
Depois desses 2 vídeos virais, o Bira lançou uma nova turma do seu curso de sociologia, rs. Gênio do marketing. Deve tá vendendo que nem água, apesar do conteúdo duvidoso dos vídeos...
imagina o referencial teórico do curso: thread no X
O que mais me irrita nessas posturas cínicas e discursos paralisantes é que reduzem qualquer luta contra as opressões a "identitarismo" (como bem explicou o camarada Jones) e as esquerdas a grupos intelectuais de classe média sem inserção real na luta de classes. Nunca falam dos movimentos sociais, de seus avanços, suas conquistas e a disputa que fazem pelo orçamento e por políticas públicas. Nunca citam o trabalho de movimentos camponeses em seus assentamentos e acampamentos, as ações de solidariedade concretas que sempre aconteceram nas periferias urbanas, as conquistas de movimentos por moradia, a melhora da condição de vida de populações quilombolas por meio da luta de organizações como a CONAQ, etc. Esses cínicos como a senhorita Bira desconhecem a realidade da luta social do próprio país, se reduzindo a choramingar e assumir uma postura conservadora, desmobilizante e derrotista que não alimenta uma única pessoa e não oferece teto a nenhuma família. É óbvio que o governo é limitado e o congresso é reacionário, mas precisamos de organizações coletivas que nos possibilitem fazer a disputa real e tensionar a institucionalidade. Recomendo que passe um tempo com movimentos sociais colocando a mão na massa em vez de chorar pitangas e fomentar a desmobilização. Em nada contribuem para a construção de um projeto nacional, soberano e popular esses discursos vazios e derrotistas.
Não precisamos de Senhoritas Biras. Precisamos de mais Brizolas, Vânias, Lélias, Stédiles, Peróns, Zapatas, Chavez, Evos, Marielles e gente que ouse lutar!
Saudações camponesas de um militante sem terra que não tem tempo nem possibilidade de assumir uma postura derrotista !
Viva o MST e os movimentos sociais populares !
👏👏👏👏
👏👏👏
Você deveria reagir ao vídeo "Pós-modernidade" da Senhorita Bira. Acho que pode trazer uma maior clareza do que a Senhorita Bira delimita sobre esse tema. É um vídeo bem interessante, também!
O vídeo da Senhorita Bira é uma salada de informação como ela mesma assumiu, mas algumas narrativas alguém já passou na vida e se identifica, uma questão eu concordo com Senhorita Bira, No Brasil cada um luta pra melhorar seu espaço, não existe uma união dos trabalhadores pra lutar pra melhorar pra todos, Por exemplo, uma parcela dos trabalhadores recebe salários ridículos abaixo de 2 mil pra sobreviver no período de um mês, enquanto outra parcela de trabalhadores recebe salários entre 3 mil e 4 mil que se sentem confortáveis e não querem mudanças, então como fazer revolução nesse cenário, E eu não estou criticando quem trabalha e ganha 4 mil, só acho que se todos ganhasse 3 mil as coisas seria bom pra todos, Ou então o salário mínimo hoje inicia-se em 3 mil e os preços se mantivesse como estão, esse valor hoje seria o mínimo pra manter o básico, Também acho que quem teve a sorte e condições de se formar em uma faculdade deveria ganhar até mais que 5 mil por mês, é justo pelo tempo é esforço dedicado, Porém quem só terminou o ensino médio não deveria trabalhar e viver passando dificuldades com salários abaixo de 2 mil.
Também concordo com isso, não concordo com os motivos disso acontecer que ela expõe, mas isso concordo demais, não tem como negar
O vídeo do Bira é sensacional, porque não é um simpósio ou seminário. Ele intenta falar com o pessoal que abarrota os transportes coletivos todos os dias. Não é uma "disputa" por corações e mentes, ou ainda, uma tentativa de monopolizar discursos, mas, sacudir o povão sobre sua condição. Aliás, vídeos como esse (Bira) ajudam na conscientização em tempos de aulas Tik Tok. Com todas as "adversidades" aqui apontadas, o Bira é mais capaz de conscientizar o trabalhador do que suas críticas. Aliás, nem os marxistas se entendem, então como propor qualquer alteração na sociedade? E o Bira que merece bordoadas intelectuais?
Veja, eu concordo com muita coisa do que você falou, mas a partir do momento que seu desabafo tem muitos conceitos, ou você explica o conceito ou deixa em aberto pra cada um entender o que quer, que é muito perigoso. Quando eu quero falar com o trabalhador no ônibus, eu só olho pro lado e falo pq eu tô no ônibus e não falo usando muitos conceitos, pra não ter que explicar eles. Agora se você usa conceitos, tem que explicar. Porque o que vejo é um monte de gente que concorda pro apelo emotivo, mas não sabe explica o que é metanarrativa, pós modernismo, identitarismo, pós política, o que disse Marcuse etc, e quando a pessoa usa esses termos e as pessoas reproduzem sem saber, há uma responsabilidade e um problema.
@@heribaldomaia Se concorda, então porque um vídeo tão longo e com tantas criticas? Veja, repito, o vídeo do Bira não requer rigor metodológico ou acadêmico. Já em idade avançada, o próprio Habermas (já que você citou autores de Frankfurt), diz que seu maior trabalho de pesquisa foi a democracia. Veja a Democracia Deliberativa. Mudando apenas o que precisa ser mudado, Bira, repito, pode ser um conteúdo apreciável em uma sociedade com a cabeça tão oca e vazia.
@@marcelo.mesquita o vídeo explica o porque. E como assim não requer rigor metodológico ou acadêmico? Só é apreciável pra quem não entende a tortura que ele faz com os conceitos