Heri, acabei de ver seu vídeo após o react de Jones da segunda parte do video de Srta. Bira. Apesar de ser mais um video longo, seria interessantíssimo ver as suas contribuições sobre as questões que Srta. Bira traz na segunda parte, especialmente quanto à questão da "pós-verdade" e das "meta-narrativas". Parabéns pelo trabalho!
Tanto no vídeo anterior como nesse acredito que Heribaldo bate num ponto central: o discurso de Srta Bira é um convite perfeito para o imobilismo, para uma esquerda liberal suicida e emparedada. É isso que nosso campo precisa combater! E debater.
Heribaldo, obrigada por sua dignidade, honestidade, respeito pelo coletivo e compartilhar aquilo que estudou, vive e acredita. Compartilhar e cooperar. A luta é diária, tentar desqualificar e invalidar os conhecimentos, também é uma estratégia do capital para nos desarticular. Vamos avançar nos debates e nas compreensões.
O problema é que o trabalhador que vocês convivem e dialogam é no máximo o técnico admistrativo da secretaria do departamento de ciências sociais. Eu queria estar errado mas é simplesmente IMPOSSÍVEL para um brasileiro médio trabalhador entender meia frase que vocês soltam.
Debatedores como a senhorita bira deveriam ser celebradas por escancaram as contradições e limitações no discurso da esquerda usando uma linguagem simples e acessível. Ao contrário disso é colocada como alvo por youtubers como você, Jones e Gaiofato simplesmente por falta de purismo teórico e ausência de definição técnica dos termos.
@@raphaelalves5288cara, 2024 e tu ainda cai nessa de inferir coisas sobre a realidade do outro sem ter nenhuma NOÇÃO da vida do outro. que nem no vídeo da bira que tá cheio de comentário do tipo "ai pq querem fazer revolução do sofá" sem nem saber o que a pessoa faz da vida. e tu, mais uma vez, reduz o trabalhador a uma criatura bárbara e ignorante, que não tem a MENOR capacidade de compreender a realidade ao seu redor. como o camarada ali disse, a maior prova que esse papo do "suposto academicismo e dificuldade de comunicação com o trabalhador" não funciona são os comentários dos vídeos de muitos criadores de conteúdo comunistas, que tá cheio de "fulano, eu era reacionário e hoje entendo minha classe etc". sempre tem uma abordagem a melhorar, um tema mais a tratar e tals, mas dizer que isso é purismo teórico é desonestidade, sinceramente. a senhorita bira cita centenas de autores, movimentos, acontecimentos e conceitos que não são explicados e nunca vi alguém chamando ela de academicista, pelo contrário, tão sempre elogiando ela. isso não é purismo teórico e lealdade ao marxismo, claro que tem como se produzir uma crítica com outros autoees, mas vira e mexe ela não articula bem e em outros momentos chegou a falar coisas erradas. isso é purismo?
baita vídeo, heri! teu canal é sempre uma jóia nas discussões do nosso campo. fico feliz que tu também critique essa ideia pobre do academicismo, vejo que muitos esquerdistas caem nessa como se recussassem a aprofundar debate e já apontam o dedo quando a pessoa cita um conceito básico. como bem disse o camarada enver hoxha, "é preciso temperar as massas com consciência de classe"!
Oii Heribaldoo!! ❤ Eu fui uma das pessoas que falei que os vídeos acentuados nos seus vídeos ficam em uma bolha acadêmica, mas não falei em um viés de ofensa ao conteúdo, e sim uma critica. Não acho que pensadores e pensamentos de certas correntes filosóficas não podem ser divulgadas, mas sim que os termos que são colocados nos vídeos "parece" como se o telespectador já tivesse que saber sobre o conhecimento apresentado, sendo que a maioria ou uma parcela das pessoais que acessa esses canais estão em busca de informação para transformar em conhecimento, e quando essa informação é divulgada de forma acadêmica (Com palavras extremamente incoerente ao seu público) é bem dificil de o conhecimento ser produzido. Muito das vezes a Bira consegue chegar ativamente em uma "população significativa", pois ela gera exemplos com os conhecimento do cotidiano das pessoas, e apresenta ideias de certos pensadores explicando de uma maneira simples e muito das vezes ela nem cita o nome do filósofo destacando apenas o conhecimento que importa, como por exemplo os lances das lentes que ela citou no video dela. Emfim nada contra você, acho você uma pessoa muito inteligente como o Jones Manoel (E muito bonito, com todo o respeito), enfim espero que você tenha lido e entendido 😅 Bom descanso!!
Veja, vamos lá. Sabe um dos pressupostos da pós modernidade, inclusive da educação pós moderna, que tudo se resume a linguagem. Por exemplo, falar de alienação em Marx, numa proposta de formação política e teórica, que é minha proposta e de Jones, por exemplo, requer respeito ao autor, isso significa que um rigor é necessário. Podemos simplificar a linguagem, mas isso leva a uma simplificação do conceito e distorce o autor. Há quem faz isso, eu discordo, nesse sentido sou freudiano. Mas educação requer apresentar o mais palatável possível, o que não significa que não vai haver estranhamento, não entendimento, dificuldade etc, até porque só se aprende algo que não se sabe e pra saber que não se sabe precisa perceber que não se sabe e só se percebe isso não entendendo, estranhando e tendo dificuldades. Aí vem a parte de que uma boa formação teórica convida ao estudo por apresentar um problema que é mais complexo do que nos era apresentado. Eu quando assisto certos conteúdos sinto dificuldades, mas o problema não é linguagem, é que eu tenho meus limites, cabe a mim buscar aprender mais, foi o que aconteceu com astronomia, eu assistia vídeos que pra galera de física era básico, pra mim era um enigma. Era linguagem? Não, já estava didático, eu que não sabia aquela linguagem, porque teoria é como aprender um idioma, e cada autor é um idioma. Na primeira aula a gente não sabe nem um what is your name? Mas essa frase é simples. Com o tempo a gente vai pegando, mas precisa estudar, se aprofundar. Percebe?
O Jones faltou comentar sobre outro erro serio de analise de senhorita Bira, que foi atrinuir o crescimento da extrema direita na Europa ao fato da esquerda ter aderido ao identitarismo. Serio, só faltou ela falar em "cultura woke". É um erro.serio dela considerar isso o motivo central, em vez de falar sobre a adesão da esquerda europeia a agenda liberal na economia.
Heri, se achar legal faz um react do vídeo mais recente do Baka Gaijin sobre depressão e niilismo, acho que combina muito com seu trabalho e seria um diálogo bem legal!
Oi Heribaldo! Gosto muito do canal do Bira, e acho que esse último vídeo foi muito mais reflexivo do que propositivo. A palavra "identitarismo" não me soa muito bem, mas entendo a crítica como: vamos expandir as lutas contra as opressões, ou a linha de chegada vai ser: "bom, temos mulheres na política, personagens LGBT+ na midia, PCDs nas redes sociais e produtos de beleza para pessoas negras, então pronto"? Acredito que um outro vídeo do Bira chamado "Que Comam Brioche" ilustra esse sentimento muito melhor. Discordo da ideia, porém, de que não temos tempo para debater questões de gênero, sexualidade, raça, etc. Temos sim que trazer essas questões de maneira pedagógica, e de fato não é assim que os debates acontecem nas redes sociais, em especial no Twitter. Essas redes se alimentam da nossa constante indignação, ódio e alienação, mas o Twitter é uma representação muito pequena da realidade, que hoje (com a ajuda do outro babaca lá, dono da rede) está inundada em discurso de ódio. Mas o mundo fora dessas redes é muito maior, e, acredito eu, muito mais disposto e aberto a entender nossas lutas. É por isso que as lutas identitárias precisam ser pedagogicas e sempre ancoradas na consciência de classe. Achar, por exemplo, que Beyoncé é a maior vitória do movimento negro, é uma tristeza.
Olha, eu vou ver o vídeo inteiro mas já posso nesses primeiros minutos dar uma contribuição. Nós temos um juridiquês, um mediqués, um academiquês, isso é uma baita barreira no acesso a informações, ao conhecimento. Bira se destacou justamente por enfiar um tanto de conhecimento num discurso fácil de digerir. Um texto sem complicações e que não é pobre. Jones não conseguiu fazer isso, o time foi péssimo, ele poderia ter feito um trabalho melhor e eu senti ouvindo ele o que senti lendo Kant pela primeira vez. Parecia um tanto de embromação sem significado e tive que rever o vídeo algumas vezes, eu que sou escolarizado para entender o ponto dele direito. Isso deveria fazer o Jones se sentir profundamente envergonhado pois como um comunicador comunista não consegue se fazer entender para pessoas escolarizadas? E por que razão ele tinha que ir com tanta forca pra cima da Senhorita Bira como se ela fosse uma baita inimiga e tivesse errado em alguma coisa.(Acho que ele levou para o pessoal). Reduzir a complexidade do discurso não é o mesmo que reduzir a riqueza contida nele. O que salvou foi o Frederico mesmo pois foi bem sensato e teve um discurso mais claro até que o da Bira na minha visão.
Primeiro bom terminar o vídeo porque eu trato disse, segundo que não tem nada de vergonha, às vezes coisas difíceis são ditas e não é porque eu não entendi ou tive dificuldades que o problema é de quem falou, mas se trata de um incentivo ao estudo. A gente tem que naturalizar que a função da educação é também nos apresentar a nossa própria ignorância, que requer nos vermos como seres que precisamos aprender. O problema que na internet ninguém quer aprender nada, quer todo mundo ter razão, então se não entendeu, é que fala difícil. Um vício pós moderno, inclusive, achar que todo problema da comunicação está na linguagem usada. Mas também tem outro problema, reduzir quem fala no TH-cam ao TH-cam. Não é porque num canal com proposta de debater teoria se fala de modo teórico que em todo momento da vida se fala assim. Ou mesmo que se resuma o fazer político e o contato político ao TH-cam. Tem muito reducionismo também.
"segundo que não tem nada de vergonha, às vezes coisas difíceis são ditas e não é porque eu não entendi ou tive dificuldades que o problema é de quem falou, mas se trata de um incentivo ao estudo" Discordo muito disso, tem de vergonha sim, aquele vídeo do Jones, foi intrincado. Eu fiquei em dúvida na primeira vez que vi se ele concordava ou não concordava com a Bira. Não se trata da teoria, é o fluxo de palavras dele que estava esquisito, é esse o meu problema. Talvez tenha gente por aí sendo desonesto e desqualificando ele por completo e misturando as coisas. Esse trem de ser academicista por citar livros como o exemplo que tu deu. Eu não estou fazendo isso. Ele já fez muitos vídeos muito bons, esse não é um deles essa polemica toda prova que tem problema nesse vídeo, não foram só pessoas desonestas que reclamaram e um tanto de gente fez react não só comentando o video como fazendo um trabalho de tradução, você sendo um deles. Isso é um baita problema. Agora lembro uma coisa. Nós temos um sistema que não ajuda, redes sociais que não ajudam. Os problemas que você citou não são individuais e você sabe disso, é um erro estratégico cogitar que as pessoas não querem aprender por um conhecimento ser difícil (e você também sabe disso pois falou no vídeo), como se não existissem essas coisas que estão nos vencendo. "A gente tem que naturalizar que a função da educação é também nos apresentar a nossa própria ignorância, que requer nos vermos como seres que precisamos aprender." Não, pelo amor de deus, isso não, isso parece aqueles pedidos de humildade que no final só servem para humilhar. Sabe, quando você começa a estudar alguma coisa, pode ser qualquer coisa, e vai indo e indo? Você vai perceber a sua ignorância frente a tanto conhecimento é inevitável, você pode ficar encantado num primeiro momento, mas o encanto acaba. Da forma como tu está colocando, com as palavras que tu escolheu tá feio, é olhar para os outros de uma forma péssima. Isso não é bom. Tenho certeza que tu não pensa isso, pelo que demonstrou no vídeo, mas essas palavras me lembram isso, já fui vítima disso... Com exceção dessa questão do niilismo. O vídeo dela ao invés de me fazer manter o niilismo me chamou a ação para as eleições de agora. Vi outras pessoas comentando um entusiasmo, uma saida da decepção também, e as pessoas que compartilhei e aceitaram ver também foram nessa linha (estão fora desse nosso meio). Esse sentimento de chamada a ação que achei muito interessante, que tem muito tempo que não sinto, queria ter visto nos vídeos de crítica mas não foi continuado, não foi complexificado (usando o termo que tu usa). Não sei se tu vê a oportunidade que estou vendo.
Amigo, você acha que quando eu to falando de teoria crítica e conjuntura, aqui no youtube, eu tenho alguma ilusão de estar falando para dona maria do meu bairro, uma periferia? Tu acha que quando eu dou uma aula aqui ou numa plataforma é a mesma forma de como eu falo com as pessoas na rua do meu bairro ou numa atividade política na rua? Ou tu acha que eu acredito que youtube resume toda ação política, basta eu falar aqui que vou atingir todo mundo? E tu acha que todo mundo que produz conteúdo tem essa ilusão? Por favor, não vamos subestimar as pessoas. O problema é a pessoa pegar tuites de uma galera e resumir as pessoas a perfis e linguagem virtual, achando que elas no mundo real falam e são do mesmo jeito.
O Daniel Cidade faria uma Live fácil fácil contigo sobre pós modernismo. O canal dele é Iluminismo pós-moderno e vem estudando Marx e sobretudo Engels há pouco tempo e conversado com alguns youtubers comunistas. Chama ele! 😉
"Eu, Jones Manoel e Gustavo Gaiofato estamos sendo acusados de academicistas" kkkkkk Vocês não descem do pedestal mesmo ein, quem sabe se despissem um pouco da arrogância.
Cara, quem veio pra debater, eu debati, mas eu fiz dois vídeo que somados tem 4h e tudo que tu tirou foi não desci do pedestal. Mas é isso, se não concordar, é academicismo, como academicismo, como mostrei, é uma argumentação bastante ruim, agora parte pra chamar de arrogância. É um ciclo vicioso porque no fundo você não quer debater, como outros quiseram, quer ouvir só o que você concorda
Gostaria de compartilhar uma observação com todo o respeito. Percebo que vocês, Jonas e outros, enfrentam dificuldades em entender que a linguagem utilizada nem sempre ressoa com toda a esquerda. Quando um vídeo atinge um público mais amplo e tem um tom bélico, inevitavelmente surgem conflitos. Ao meu ver, o tom acadêmico no vídeo do Jonas não se deu pelas palavras que ele usou, nem pelos livros que ele citou, mas sim pela abordagem de insinuar que o Bira estuda pouco e, por isso, não tem propriedade para falar. Isso soa arrogante para o lado da esquerda que não se interessa pela Revolução Russa, mas tem um posicionamento político próximo. É cansativo ver esses conflitos entre vocês apenas pela diferença de abordagens. No final das contas, todos compartilham uma linha de raciocínio semelhante. Convido vocês a refletirem sobre o que os vídeos criticando a abordagem do Bira acrescentam à luta. O que vídeos que desmerecem até mesmo o termo “massa” realmente contribuem para a esquerda? O movimento de esquerda é amplo e maior que a sua bolha. Por isso, é importante haver diferentes formas de comunicação dentro da esquerda, permitindo que cada um siga a linha com a qual mais se identifica. Independentemente de o conteúdo ser mais técnico ou mais reflexivo, deve haver respeito ao produtor (empatia, né?), especialmente se ele tem uma linha política similar à sua. Sinceramente, acredito que faltou isso em todos os reacts sobre esse tema. Temos que nos unir contra a extrema direita; não temos tempo para brigar dentro da esquerda por bobagem.
Veja, sim, tinha gente falando de indicação de livros e de linguagem. Se para você não é sobre isso, massa, mas não foi assim nos comentários ofensivos que recebi. Segundo que não vi nenhum tom bélico, debate não é ofensa, debate não é destruição e debate não é ataque. Mesmo que Jones tenha feito o que você diz, em nenhum momento eu e Gustavo, por exemplo, dissemos que Senhorita Bira não estudou o suficiente ou precisa ler, também fomos chamados de academicistas. Ou seja: o problema que as pessoas não querem o que sempre existiu na esquerda, debates e divergências pra imperar uma só visão ou uma união em abstrato. Aí isso é um comportamento identitário também, se não querer lidar com a divergência porque só consegue ouvir e lidar com o idêntico.
@@heribaldomaia Compreendi seu ponto de vista sobre os tons e comentários dos vídeos. Meu comentário foi escrito para expressar o ponto de vista de alguém da esquerda que está fora da sua bolha e teve o primeiro contato com o Jonas através do vídeo sobre o Bira. Achei interessante compartilhar meus pensamentos com você, não para invalidar seus sentimentos com os comentários ofensivos que você recebeu, mas para mostrar como a mensagem transmitida poderia ter sido interpretada de forma diferente, o que acabou gerando esse confronto. Considero o debate na esquerda extremamente necessário. No entanto, questiono se discutir o fato do Bira não ter abordado claramente o identitarismo ou ter se expressado de maneira acadêmica é realmente crucial neste momento. Da mesma forma, será que um vídeo debatendo comentários ofensivos contribui significativamente para nossas causas? Vale a pena tanto conflito interno na esquerda? Faço essas perguntas porque, para mim, que tenho um certo grau de entendimento político, parece que o ruído na comunicação da esquerda é mais prejudicial do que o suposto erro do Bira. Ao ler os comentários dos vídeos, percebo que estamos debatendo como torcidas de futebol, cada um defendendo seu lado com fervor. O que eu espero dos debates na esquerda são mais discussões sobre como podemos combater os avanços da extrema direita no congresso, o crescimento da influência da igreja evangélica e o aumento das mortes na periferia com aprovação da população, questões que impactam diretamente a vida da população. Gostaria de ver debates nesse sentido, abordando questões concretas e urgentes podendo ser de forma acadêmica ou apenas didática.
@@joelmapereira8398 Essas coisas poderiam estar sendo debatidas se esse espantalho do suposto grande vilão da esquerda que é o tal do "identitarismo" não estivesse sendo levantado. Se for pra apontar que os vídeos em torno do debate levantado não agregam em nada, a mesma lógica pode ser usada pro vídeo que gerou todos esses debates. Acho os pontos de Jones e Heribaldo muito válidos sim, é só olhar os comentários e ver o tanto de gente desmerecendo as lutas de minorias contra opressões, como se isso fosse o grande problema e não toda a questão política e socioeconômica por trás.
52:21 vou comentar no meio do vídeo: a repercussão dessa questão é justamente pq foi a galera do twitter que brotou aqui no youtube 😅 muito, mas muitos comentários eram quase como se fossem os comentários da direita em uma video da esquerda, o ad homimen caiu como uma tempestade esculachando o Jones e o Gaiofato. 🫠🫠
![[LIVE] : ONE ลุมพินี 83 วันนี้!! คู่เอก "พันฤทธิ์ vs ซุปเปอร์บอล วันของโอม MBK"](http://i.ytimg.com/vi/1b4pkKHa_Fk/mqdefault.jpg)
Heribaldo, você com sua honestidade, é um exrmplo de dignidade. Obrigada por estar aqui. Nós estamos te ouvindo.
Heri, acabei de ver seu vídeo após o react de Jones da segunda parte do video de Srta. Bira. Apesar de ser mais um video longo, seria interessantíssimo ver as suas contribuições sobre as questões que Srta. Bira traz na segunda parte, especialmente quanto à questão da "pós-verdade" e das "meta-narrativas". Parabéns pelo trabalho!
Tanto no vídeo anterior como nesse acredito que Heribaldo bate num ponto central: o discurso de Srta Bira é um convite perfeito para o imobilismo, para uma esquerda liberal suicida e emparedada. É isso que nosso campo precisa combater! E debater.
Heribaldo, obrigada por sua dignidade, honestidade, respeito pelo coletivo e compartilhar aquilo que estudou, vive e acredita. Compartilhar e cooperar. A luta é diária, tentar desqualificar e invalidar os conhecimentos, também é uma estratégia do capital para nos desarticular. Vamos avançar nos debates e nas compreensões.
Alguns setores da esquerda subestimam a inteligência dos trabalhadores.
O problema é que o trabalhador que vocês convivem e dialogam é no máximo o técnico admistrativo da secretaria do departamento de ciências sociais. Eu queria estar errado mas é simplesmente IMPOSSÍVEL para um brasileiro médio trabalhador entender meia frase que vocês soltam.
Debatedores como a senhorita bira deveriam ser celebradas por escancaram as contradições e limitações no discurso da esquerda usando uma linguagem simples e acessível. Ao contrário disso é colocada como alvo por youtubers como você, Jones e Gaiofato simplesmente por falta de purismo teórico e ausência de definição técnica dos termos.
@@raphaelalves5288cara, 2024 e tu ainda cai nessa de inferir coisas sobre a realidade do outro sem ter nenhuma NOÇÃO da vida do outro. que nem no vídeo da bira que tá cheio de comentário do tipo "ai pq querem fazer revolução do sofá" sem nem saber o que a pessoa faz da vida.
e tu, mais uma vez, reduz o trabalhador a uma criatura bárbara e ignorante, que não tem a MENOR capacidade de compreender a realidade ao seu redor.
como o camarada ali disse, a maior prova que esse papo do "suposto academicismo e dificuldade de comunicação com o trabalhador" não funciona são os comentários dos vídeos de muitos criadores de conteúdo comunistas, que tá cheio de "fulano, eu era reacionário e hoje entendo minha classe etc".
sempre tem uma abordagem a melhorar, um tema mais a tratar e tals, mas dizer que isso é purismo teórico é desonestidade, sinceramente.
a senhorita bira cita centenas de autores, movimentos, acontecimentos e conceitos que não são explicados e nunca vi alguém chamando ela de academicista, pelo contrário, tão sempre elogiando ela. isso não é purismo teórico e lealdade ao marxismo, claro que tem como se produzir uma crítica com outros autoees, mas vira e mexe ela não articula bem e em outros momentos chegou a falar coisas erradas. isso é purismo?
Além de marxista, inteligente, é gato demais ❤✊️
baita vídeo, heri! teu canal é sempre uma jóia nas discussões do nosso campo.
fico feliz que tu também critique essa ideia pobre do academicismo, vejo que muitos esquerdistas caem nessa como se recussassem a aprofundar debate e já apontam o dedo quando a pessoa cita um conceito básico.
como bem disse o camarada enver hoxha, "é preciso temperar as massas com consciência de classe"!
Oii Heribaldoo!! ❤ Eu fui uma das pessoas que falei que os vídeos acentuados nos seus vídeos ficam em uma bolha acadêmica, mas não falei em um viés de ofensa ao conteúdo, e sim uma critica. Não acho que pensadores e pensamentos de certas correntes filosóficas não podem ser divulgadas, mas sim que os termos que são colocados nos vídeos "parece" como se o telespectador já tivesse que saber sobre o conhecimento apresentado, sendo que a maioria ou uma parcela das pessoais que acessa esses canais estão em busca de informação para transformar em conhecimento, e quando essa informação é divulgada de forma acadêmica (Com palavras extremamente incoerente ao seu público) é bem dificil de o conhecimento ser produzido.
Muito das vezes a Bira consegue chegar ativamente em uma "população significativa", pois ela gera exemplos com os conhecimento do cotidiano das pessoas, e apresenta ideias de certos pensadores explicando de uma maneira simples e muito das vezes ela nem cita o nome do filósofo destacando apenas o conhecimento que importa, como por exemplo os lances das lentes que ela citou no video dela.
Emfim nada contra você, acho você uma pessoa muito inteligente como o Jones Manoel (E muito bonito, com todo o respeito), enfim espero que você tenha lido e entendido 😅 Bom descanso!!
Veja, vamos lá. Sabe um dos pressupostos da pós modernidade, inclusive da educação pós moderna, que tudo se resume a linguagem. Por exemplo, falar de alienação em Marx, numa proposta de formação política e teórica, que é minha proposta e de Jones, por exemplo, requer respeito ao autor, isso significa que um rigor é necessário. Podemos simplificar a linguagem, mas isso leva a uma simplificação do conceito e distorce o autor. Há quem faz isso, eu discordo, nesse sentido sou freudiano. Mas educação requer apresentar o mais palatável possível, o que não significa que não vai haver estranhamento, não entendimento, dificuldade etc, até porque só se aprende algo que não se sabe e pra saber que não se sabe precisa perceber que não se sabe e só se percebe isso não entendendo, estranhando e tendo dificuldades. Aí vem a parte de que uma boa formação teórica convida ao estudo por apresentar um problema que é mais complexo do que nos era apresentado. Eu quando assisto certos conteúdos sinto dificuldades, mas o problema não é linguagem, é que eu tenho meus limites, cabe a mim buscar aprender mais, foi o que aconteceu com astronomia, eu assistia vídeos que pra galera de física era básico, pra mim era um enigma. Era linguagem? Não, já estava didático, eu que não sabia aquela linguagem, porque teoria é como aprender um idioma, e cada autor é um idioma. Na primeira aula a gente não sabe nem um what is your name? Mas essa frase é simples. Com o tempo a gente vai pegando, mas precisa estudar, se aprofundar. Percebe?
O Jones faltou comentar sobre outro erro serio de analise de senhorita Bira, que foi atrinuir o crescimento da extrema direita na Europa ao fato da esquerda ter aderido ao identitarismo. Serio, só faltou ela falar em "cultura woke". É um erro.serio dela considerar isso o motivo central, em vez de falar sobre a adesão da esquerda europeia a agenda liberal na economia.
Eu comento isso em minha live anterior
👏👏👏
Heribaldo nesse vídeo traz a total redenção. O cara sabe trazer didática para um tema profundo, sem perder a linha do argumento. Valeu camarada Heri!
Heri, se achar legal faz um react do vídeo mais recente do Baka Gaijin sobre depressão e niilismo, acho que combina muito com seu trabalho e seria um diálogo bem legal!
Joga aqui o link, por favor
@@heribaldomaia th-cam.com/video/jAVru9n3P0w/w-d-xo.htmlsi=WmFwqBHh6G6Aqpo6
th-cam.com/video/jAVru9n3P0w/w-d-xo.htmlsi=WmFwqBHh6G6Aqpo6
Vídeo: th-cam.com/video/jAVru9n3P0w/w-d-xo.htmlsi=zp3EC-zImNTu2bjl
Parabéns pelo vídeo, Heribaldo!
Oi Heribaldo!
Gosto muito do canal do Bira, e acho que esse último vídeo foi muito mais reflexivo do que propositivo. A palavra "identitarismo" não me soa muito bem, mas entendo a crítica como: vamos expandir as lutas contra as opressões, ou a linha de chegada vai ser: "bom, temos mulheres na política, personagens LGBT+ na midia, PCDs nas redes sociais e produtos de beleza para pessoas negras, então pronto"? Acredito que um outro vídeo do Bira chamado "Que Comam Brioche" ilustra esse sentimento muito melhor.
Discordo da ideia, porém, de que não temos tempo para debater questões de gênero, sexualidade, raça, etc. Temos sim que trazer essas questões de maneira pedagógica, e de fato não é assim que os debates acontecem nas redes sociais, em especial no Twitter. Essas redes se alimentam da nossa constante indignação, ódio e alienação, mas o Twitter é uma representação muito pequena da realidade, que hoje (com a ajuda do outro babaca lá, dono da rede) está inundada em discurso de ódio. Mas o mundo fora dessas redes é muito maior, e, acredito eu, muito mais disposto e aberto a entender nossas lutas. É por isso que as lutas identitárias precisam ser pedagogicas e sempre ancoradas na consciência de classe. Achar, por exemplo, que Beyoncé é a maior vitória do movimento negro, é uma tristeza.
Olha, eu vou ver o vídeo inteiro mas já posso nesses primeiros minutos dar uma contribuição.
Nós temos um juridiquês, um mediqués, um academiquês, isso é uma baita barreira no acesso a informações, ao conhecimento. Bira se destacou justamente por enfiar um tanto de conhecimento num discurso fácil de digerir. Um texto sem complicações e que não é pobre. Jones não conseguiu fazer isso, o time foi péssimo, ele poderia ter feito um trabalho melhor e eu senti ouvindo ele o que senti lendo Kant pela primeira vez. Parecia um tanto de embromação sem significado e tive que rever o vídeo algumas vezes, eu que sou escolarizado para entender o ponto dele direito.
Isso deveria fazer o Jones se sentir profundamente envergonhado pois como um comunicador comunista não consegue se fazer entender para pessoas escolarizadas? E por que razão ele tinha que ir com tanta forca pra cima da Senhorita Bira como se ela fosse uma baita inimiga e tivesse errado em alguma coisa.(Acho que ele levou para o pessoal). Reduzir a complexidade do discurso não é o mesmo que reduzir a riqueza contida nele. O que salvou foi o Frederico mesmo pois foi bem sensato e teve um discurso mais claro até que o da Bira na minha visão.
Primeiro bom terminar o vídeo porque eu trato disse, segundo que não tem nada de vergonha, às vezes coisas difíceis são ditas e não é porque eu não entendi ou tive dificuldades que o problema é de quem falou, mas se trata de um incentivo ao estudo. A gente tem que naturalizar que a função da educação é também nos apresentar a nossa própria ignorância, que requer nos vermos como seres que precisamos aprender. O problema que na internet ninguém quer aprender nada, quer todo mundo ter razão, então se não entendeu, é que fala difícil. Um vício pós moderno, inclusive, achar que todo problema da comunicação está na linguagem usada. Mas também tem outro problema, reduzir quem fala no TH-cam ao TH-cam. Não é porque num canal com proposta de debater teoria se fala de modo teórico que em todo momento da vida se fala assim. Ou mesmo que se resuma o fazer político e o contato político ao TH-cam. Tem muito reducionismo também.
"segundo que não tem nada de vergonha, às vezes coisas difíceis são ditas e não é porque eu não entendi ou tive dificuldades que o problema é de quem falou, mas se trata de um incentivo ao estudo"
Discordo muito disso, tem de vergonha sim, aquele vídeo do Jones, foi intrincado. Eu fiquei em dúvida na primeira vez que vi se ele concordava ou não concordava com a Bira. Não se trata da teoria, é o fluxo de palavras dele que estava esquisito, é esse o meu problema. Talvez tenha gente por aí sendo desonesto e desqualificando ele por completo e misturando as coisas. Esse trem de ser academicista por citar livros como o exemplo que tu deu. Eu não estou fazendo isso. Ele já fez muitos vídeos muito bons, esse não é um deles essa polemica toda prova que tem problema nesse vídeo, não foram só pessoas desonestas que reclamaram e um tanto de gente fez react não só comentando o video como fazendo um trabalho de tradução, você sendo um deles. Isso é um baita problema.
Agora lembro uma coisa. Nós temos um sistema que não ajuda, redes sociais que não ajudam. Os problemas que você citou não são individuais e você sabe disso, é um erro estratégico cogitar que as pessoas não querem aprender por um conhecimento ser difícil (e você também sabe disso pois falou no vídeo), como se não existissem essas coisas que estão nos vencendo.
"A gente tem que naturalizar que a função da educação é também nos apresentar a nossa própria ignorância, que requer nos vermos como seres que precisamos aprender." Não, pelo amor de deus, isso não, isso parece aqueles pedidos de humildade que no final só servem para humilhar. Sabe, quando você começa a estudar alguma coisa, pode ser qualquer coisa, e vai indo e indo? Você vai perceber a sua ignorância frente a tanto conhecimento é inevitável, você pode ficar encantado num primeiro momento, mas o encanto acaba. Da forma como tu está colocando, com as palavras que tu escolheu tá feio, é olhar para os outros de uma forma péssima. Isso não é bom. Tenho certeza que tu não pensa isso, pelo que demonstrou no vídeo, mas essas palavras me lembram isso, já fui vítima disso...
Com exceção dessa questão do niilismo. O vídeo dela ao invés de me fazer manter o niilismo me chamou a ação para as eleições de agora. Vi outras pessoas comentando um entusiasmo, uma saida da decepção também, e as pessoas que compartilhei e aceitaram ver também foram nessa linha (estão fora desse nosso meio). Esse sentimento de chamada a ação que achei muito interessante, que tem muito tempo que não sinto, queria ter visto nos vídeos de crítica mas não foi continuado, não foi complexificado (usando o termo que tu usa). Não sei se tu vê a oportunidade que estou vendo.
Comentando para ajudar no algoritmo.
O pedreiro não está no twitter, mas o discurso da extrema-direita aprendido lá chega ao pedreiro, e com sucesso.
A Senhorita Bira está certíssima!
Amigo, você acha que quando eu to falando de teoria crítica e conjuntura, aqui no youtube, eu tenho alguma ilusão de estar falando para dona maria do meu bairro, uma periferia? Tu acha que quando eu dou uma aula aqui ou numa plataforma é a mesma forma de como eu falo com as pessoas na rua do meu bairro ou numa atividade política na rua? Ou tu acha que eu acredito que youtube resume toda ação política, basta eu falar aqui que vou atingir todo mundo? E tu acha que todo mundo que produz conteúdo tem essa ilusão? Por favor, não vamos subestimar as pessoas. O problema é a pessoa pegar tuites de uma galera e resumir as pessoas a perfis e linguagem virtual, achando que elas no mundo real falam e são do mesmo jeito.
O Daniel Cidade faria uma Live fácil fácil contigo sobre pós modernismo. O canal dele é Iluminismo pós-moderno e vem estudando Marx e sobretudo Engels há pouco tempo e conversado com alguns youtubers comunistas. Chama ele! 😉
Achei recentemente e espero que role essa troca, gostei muito do conteúdo dele
@@heribaldomaia muito legal né, que bacana que tá no radar 😀
🍀
Srta Bira 🤝 PCO 🤝 NR
Vc sabe se a singularidade da minha irmã do ser aí existe no tempo tá abstraído em casa? ahahahahahaha😅
"Eu, Jones Manoel e Gustavo Gaiofato estamos sendo acusados de academicistas" kkkkkk Vocês não descem do pedestal mesmo ein, quem sabe se despissem um pouco da arrogância.
Vejo que você ganhou a medalha de Campeão da Humildade. Como é ser Extremamente Humilde?
Cara, quem veio pra debater, eu debati, mas eu fiz dois vídeo que somados tem 4h e tudo que tu tirou foi não desci do pedestal. Mas é isso, se não concordar, é academicismo, como academicismo, como mostrei, é uma argumentação bastante ruim, agora parte pra chamar de arrogância. É um ciclo vicioso porque no fundo você não quer debater, como outros quiseram, quer ouvir só o que você concorda
Gostaria de compartilhar uma observação com todo o respeito. Percebo que vocês, Jonas e outros, enfrentam dificuldades em entender que a linguagem utilizada nem sempre ressoa com toda a esquerda. Quando um vídeo atinge um público mais amplo e tem um tom bélico, inevitavelmente surgem conflitos.
Ao meu ver, o tom acadêmico no vídeo do Jonas não se deu pelas palavras que ele usou, nem pelos livros que ele citou, mas sim pela abordagem de insinuar que o Bira estuda pouco e, por isso, não tem propriedade para falar. Isso soa arrogante para o lado da esquerda que não se interessa pela Revolução Russa, mas tem um posicionamento político próximo.
É cansativo ver esses conflitos entre vocês apenas pela diferença de abordagens. No final das contas, todos compartilham uma linha de raciocínio semelhante. Convido vocês a refletirem sobre o que os vídeos criticando a abordagem do Bira acrescentam à luta. O que vídeos que desmerecem até mesmo o termo “massa” realmente contribuem para a esquerda?
O movimento de esquerda é amplo e maior que a sua bolha. Por isso, é importante haver diferentes formas de comunicação dentro da esquerda, permitindo que cada um siga a linha com a qual mais se identifica. Independentemente de o conteúdo ser mais técnico ou mais reflexivo, deve haver respeito ao produtor (empatia, né?), especialmente se ele tem uma linha política similar à sua. Sinceramente, acredito que faltou isso em todos os reacts sobre esse tema. Temos que nos unir contra a extrema direita; não temos tempo para brigar dentro da esquerda por bobagem.
Veja, sim, tinha gente falando de indicação de livros e de linguagem. Se para você não é sobre isso, massa, mas não foi assim nos comentários ofensivos que recebi. Segundo que não vi nenhum tom bélico, debate não é ofensa, debate não é destruição e debate não é ataque. Mesmo que Jones tenha feito o que você diz, em nenhum momento eu e Gustavo, por exemplo, dissemos que Senhorita Bira não estudou o suficiente ou precisa ler, também fomos chamados de academicistas. Ou seja: o problema que as pessoas não querem o que sempre existiu na esquerda, debates e divergências pra imperar uma só visão ou uma união em abstrato. Aí isso é um comportamento identitário também, se não querer lidar com a divergência porque só consegue ouvir e lidar com o idêntico.
@@heribaldomaia Compreendi seu ponto de vista sobre os tons e comentários dos vídeos. Meu comentário foi escrito para expressar o ponto de vista de alguém da esquerda que está fora da sua bolha e teve o primeiro contato com o Jonas através do vídeo sobre o Bira. Achei interessante compartilhar meus pensamentos com você, não para invalidar seus sentimentos com os comentários ofensivos que você recebeu, mas para mostrar como a mensagem transmitida poderia ter sido interpretada de forma diferente, o que acabou gerando esse confronto.
Considero o debate na esquerda extremamente necessário. No entanto, questiono se discutir o fato do Bira não ter abordado claramente o identitarismo ou ter se expressado de maneira acadêmica é realmente crucial neste momento. Da mesma forma, será que um vídeo debatendo comentários ofensivos contribui significativamente para nossas causas? Vale a pena tanto conflito interno na esquerda?
Faço essas perguntas porque, para mim, que tenho um certo grau de entendimento político, parece que o ruído na comunicação da esquerda é mais prejudicial do que o suposto erro do Bira. Ao ler os comentários dos vídeos, percebo que estamos debatendo como torcidas de futebol, cada um defendendo seu lado com fervor.
O que eu espero dos debates na esquerda são mais discussões sobre como podemos combater os avanços da extrema direita no congresso, o crescimento da influência da igreja evangélica e o aumento das mortes na periferia com aprovação da população, questões que impactam diretamente a vida da população. Gostaria de ver debates nesse sentido, abordando questões concretas e urgentes podendo ser de forma acadêmica ou apenas didática.
@@joelmapereira8398 Essas coisas poderiam estar sendo debatidas se esse espantalho do suposto grande vilão da esquerda que é o tal do "identitarismo" não estivesse sendo levantado. Se for pra apontar que os vídeos em torno do debate levantado não agregam em nada, a mesma lógica pode ser usada pro vídeo que gerou todos esses debates. Acho os pontos de Jones e Heribaldo muito válidos sim, é só olhar os comentários e ver o tanto de gente desmerecendo as lutas de minorias contra opressões, como se isso fosse o grande problema e não toda a questão política e socioeconômica por trás.
52:21 vou comentar no meio do vídeo: a repercussão dessa questão é justamente pq foi a galera do twitter que brotou aqui no youtube 😅 muito, mas muitos comentários eram quase como se fossem os comentários da direita em uma video da esquerda, o ad homimen caiu como uma tempestade esculachando o Jones e o Gaiofato. 🫠🫠