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DUNA: PARTE 2 - Paul Atreides: Herói ou Horror? - COM spoilers
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- เผยแพร่เมื่อ 6 มี.ค. 2024
- A crítica sobre o filme pode ser lida em cinemaemcena.c...
O crítico Pablo Villaça fala sobre "Duna: Parte 2", dirigido por Denis Villeneuve e estrelado por Timothée Chalamet, Zendaya, Rebecca Ferguson, Javier Bardem, Josh Brolin, Austin Butler, Dave Bautista, Florence Pugh, Léa Seydoux, Anya Taylor-Joy, Stellan Skarsgård, Charlotte Rampling e Christopher Walken. Segunda parte da adaptação do livro de Frank Herbert.
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#aventura #scifi #lançamento #cinema #crítica
Adorei o vídeo. Inicialmente, fiquei receoso a assistir por ja ter visto varios sobre duna e nao queria ver mais do mesmo. Me surpreendi bastante. Nao conhecia nem seu canal nem voce, foi um achado. Gostei mto da sua analise, percepção de referencias e comentarios. Ganhou um inscrito :)
Bem-vindo!
Como alguém que acompanha o Pablo há 12 anos, eu fico tão feliz por vê-lo voltar a produzir com tanta frequência como agora. ❤
Verdade! Muito bom ver ele ativo de novo.
❤️
Como alguém que acompanha o Pablo há mais de vinte anos(!), fico tão feliz por vê-lo voltar a falar sobre filmes com tanta frequência como agora ❤❤❤
Como alguém que acompanha o Pablo há 40 anos, fico feliz em vê-lo voltar a produzir tanto!
Como alguém que acompanha o Pablo há 50 anos, eu vim do futuro pra dizer que ele continua produzindo muito! ❤️😆
Correção: por algum motivo (estupidez), falei "Aaron" em vez de AUSTIN Butler várias vezes. Ignorem.
Coincidentemente, Elvis se chamava Elvis Aaron Presley…
hahaha relax! tua critica ta demais! Me fez gostar ainda mais do filme
Frank Herbert batia muito nessas teclas: da exploração ambiental, do colonialismo, do fundamentalismo, e principalmente do grande perigo que lideres carismáticos possam gerar.
Uma de suas reflexões ele faz que não é o poder que corrompe, mas que ele atrai personalidades patológicas corruptíveis; no caso, tais pessoas tendem a se embriagar com à violência, e essa sensação os viciam.
Por sinal, no seu ultimo livro, ele chega a fazer uma referência bem direta - na minha opinião - a Paulo Freire, em que desenvolve o a ideia de que “o Oprimido na pele de Opressor se torna pior do que o Opressor que o Oprimiu.”
Infelizmente Duna é uma obra atemporal que era atual em 65, é contemporânea em 2024, e continuará atual nos anos 3000. Nunca será mero entretenimento, sempre retratará um contexto político para ser feito um paralelo.
É só mais um livrinho de nerd...
@@mayconrralves, critica foda! Parabéns. 😅
Enquanto assistia ao filme ficava só pensando no quanto a história é atual.
Eu saí do cinema um pouco chocado, ao me dar conta dos paralelos atuais e concluir de que o mundo funciona do jeito foi escrito na década de 60. E ele sempre funcionou e funcionará dessa forma.
N sei se repararam mas quando eles partem pro ato final, os fremen já usa a bandeira da casa atreides, meio q lutando por uma causa q n é deles meio q cegos, pelo menos minha interpretação, está cheio de detalhes bem bacana
Que riqueza de crítica! Como é bom ver alguém que justifica os motivos de ter apreciado, ou não, uma obra fugindo do batido - é bom porque eu gostei.
Estou esperando por esse vídeo desse que saí, atônito, da sala de cinema. Te amo, Pablo!!!
Os fremen andando no deserto sempre me fazem lembrar de Monty Python e o Ministério do Silly Walks.
Caramba. Pior que é bem isso mesmo kkk. Não ficou muito sério esse negócio no filme não.
Excelente análise. Não tinha parado para pensar nesse aspecto de que não há mística nenhuma na "profecia" e nem em um "messias", mas sim alguém compreendeu o jogo político e instrumentalizou a fé alheia.
O livro ( todos os 6 escritos por Herbert, aliás) é ainda mais veemente e profundo em questões políticas, inclusive apontando o perigo do grande poder criado e concentrado quando se mescla a religião com a política.
Eu diria que só a trilogia de livros são mais políticos, no livro 3 já entra numa parte mais psicodélica e filosófica, e do livro 4 até o 6 já não segue na qualidade do primeiro e do segundo livro.
Ótimos comentários! o que mais me impressionou foi terem conseguido condensar uma obra desse tamanho de uma maneira tão equilibrada, sem comprometer o entendimento das mensagens principais…
o tempo inteiro, durante o filme, pensei nos palestinos e em gaza. não é coincidência villeneuve ter se voltado mais uma vez à cultura árabe. lembremos de "incêndios", um filme adaptado de uma grande peça de teatro que tb reflete sobre a história do oeste da ásia/oriente médio. amei o filme.
Na minha opinião, não teve hora melhor de passar esse filme. Mas teve gente que assistiu com a banda.
Muito obrigada! Grande crítica. Li o livro duas vezes. Li os três primeiros livros. Imergi nesse mundo, em grupos de discussões, podcasts, lives e por aí vai. Estávamos ansiosos demais pela adaptação de Denis Villeneuve. Apesar da minha expectativa, seja por personagens (Liet Kynes, no DUNA, inclusive sua morte), capítulos, cenas a serem incluídas, alteração no roteiro, comprei a ideia de Denis. Ele soube como transformar tanta complexidade em um filme. Eu duvidei. Ele nos levou para Arrakis (e olha que nem tive a oportunidade de ver no IMAX). A cena da transformação de Paul é de arrepiar (e assustadora, porque tão perto da realidade). O meu mais apaixonante casal dos livros, temo, não irá acontecer como enxerguei. Mas ainda assim continua muito forte. Assistir a um filme destes, em uma sala de cinema, é necessário. Uma experiência. Feliz com o sucesso, pois Messias tem que acontecer. Espero a sequência mesmo antes do Duna ter sido lançado.
Pra variar, adorei a sua análise Pablo. Alguns críticos comentaram que os vilões não eram tão bons. Fiquei pensando, e você respondeu, a grande vilã (se pudermos considerar assim) é Lady Jessica, que está forjando o futuro grande "messias".
O maior épico desde Mad Max: Estrada da Fúria.
O perigo da ascensão do fanatismo religioso me fez lembrar do Brasil. Quando o personagem de Javier Barden diz "eles só jogam bombas sobre nós, sobre nossaa casas, não descem maia para lutar!" lembrei dos Estados Unidos. Que filme! Adoro seus comentários!
Obrigado por ainda estar publicando textos e vídeos pra nós! Abraço ❤
Pablo quero te agradecer pq saí do cinema meio atordoada, sem entender o que tinha acontecido, sem conseguir colocar em palavras meu sentimentos e você traduziu. Eu ainda não li os livros, certamente vou ler, mas fui completamente enganada achando que se tratava de jornada de herói. Que trabalho esplêndido. Que timing (in)feliz o lançamento desse filme.
Quando li os primeiros livros achei isso!
Vc vai lendo o restante dois 6 livros e percebe que nunca foi heroi!
O Brasil estava precisando do retorno do Pablo. Melhor crítico do país.
Belíssima critica. Não conhecia seu canal e acabei de me inscrever. Vi Duna Parte 2 num cinema com tela IMAX. Foi uma experiência incrível. Há anos eu não via algo tão grandioso e bem feito num filme que tem toda a cara de blockbuster (e é, rsrs), mas no qual a arte e a visão de criação do diretor se sobrepõem à sanha por faturamento dos estúdios de Hollywood. A trilha sonora é fantástica e o trabalho do Chalamet me surpreendeu, em eapecial no terceiro ato. Assisti novamente a Parte 1 e ela ganha muito mais profundidade após a Parte 2. Entendi mais claramente diversos pontos e senti que alguns aspectos foram expandidos após o lançamento do novo filme. Eu já tinha adorado o primeiro filme e agora ficou ainda melhor. São quase três horas de projeção que a gente não sente passar. Ruim é só a tristeza absurda que bate no coração quando o filme acaba. Ansiosíssimo pela Parte 3. Villeneuve é um grande cineasta.
Nossa! Foi a melhor análise sobre o filme que assisti aqui no TH-cam.
Vejo seus tweets na minha timeline do twitter direto, mas nunca te segui. Estou impressionado com sua análise. Vou te seguir aqui e lá.
E para quem não vê os paralelos políticos é bom lembrar que Denis Villeneuve dirigiu Incêndios, que pode ter uma temática semelhante a Duna.
Quero fazer o curso com o Pablo Villaça.
Quero aprender sobre o Cinema com ele.
Muito bom, meu querido. Acrescento um ponto marcante no filme: a grandeza da pesquisa e presença de de “Hans Zimmer”, tanto na trilha quando no sound designer. As escolhas de quando usar/onde usar driver, saturator em detrimento de sons com ondas mais triangulares foi algo genial, feito com muita destreza.
Depois de ter visto várias críticas, com certeza é a mais aguardada sobre esse filme.
Adorei a camiseta. Tenho um bar em homenagem ao Hitch aqui em SP.
Só faltava a sua critica e ela veio ❤❤❤! Amei o filme demais... e Chani nos livros não é esse contraponto pro Paul... ela é mais "obediente"! Amei que o diretor mudou isso...
Parabéns Pablo! Somos conterrâneos e contemporâneos. Acompanho seu trabalho desde o início do site Cinema em Cena, nos primórdios da internet. Geralmente concordo nas criticas cinematográficas e pontos de vista sociais. Espero que seu canal cresça ao nível da qualidade do seu trabalho. Depois que o Rubens faleceu, considero você o melhor crítico do Brasil.
❤️
Ótima crítica para um FILMAÇO EXTREMAMENTE ESPETACULAR!!! 🎥👊
16:30 inclusive no livro eles usam a palavra "Jihad" ao invés de Guerra Santa
duna é 100% político, quem nao entende isso perdeu a capacidade cognitiva pra viver em sociedade. alias, é triste ver gente falando que não gostou do filme por achar que "glorifica" a tematica do salvador branco.. esses também não entenderam nada
Muito bom o vídeo. Havia percebido alguns dos pontos listados
Pablo, sua crítica foi direta ao ponto. Muito obg pelo vídeo!
Fazia muito tempo que não saia de um filme com a adrenalina tão alta! A partir da cena que o Paul "monta" o verme e depois no conselho o filme cresce de forma incrível e tornou a experiência excepcional. A atuação do Timothée foi incrível e se o Villeneuve quis trazer essa impressão de horror o resultado foi o oposto ! Grande filme! E a trilha? Maravilhosa!
Ia dormir, mas vim ver o mestre ❤
Ótimos comentários sobre o filme.
Lembrando em relação aos ratos, que Paulo escolhe um nome bastante significativo: Muad'Dib, o ratinho do deserto. O que ressalta os conceitos de sobrevivencia e adaptação dele à cultura fremen, na qual os recursos do animalzinho são valorizados.
Muito boa análise, e o mais interessante é que essas conclusões que vc fala ficaram no meu inconsciente, como se eu tivesse percebido todas essas questões paralelas mas não tinha exemplificado como vc bem faz no vídeo. Vida longa ao canal! Parabéns!
Pablo saudações, pensei em ti dias atrás esperando sua crítica sobre o filme Duna. Eu assisti o segundo Duna e o achei fantástico, um filme muito gostoso de ser assistido.
A cena em que Paul aceita o papel de messias e faz o discurso para os "crentes" fez meu namorado comentar "ele parece um bolsonarista". Acho que isso diz tudo que precisamos saber tanto sobre o filme quanto sobre a situação atual do nosso país.
Melhor do que lula
Ou o lula quando aceitar ser o ""defensor" dos pobres e oprimidos ...
O Pablo é um crítico fantástico.
❤
assisti hoje no imax e é incrivel
Pablo, acho q vc não captou um elemento notável na trama, que foi a ambivalência do Paul Messias. Todas as profecias são cumpridas. Ele vê o planeta com água no futuro. Ele diz claramente no final q continuava amando a Chain. E ele só aceita o seu destino qdo percebe q não teria outra maneira de salvar a sua família e os freemens.
Portanto, não existe essa transição do herói para o horror. O Paul messiânico é ambivalente.
Pablo você acha que Duna pode ter um papel de Hollywood buscar roteiros mais complexos para grandes produções ou não?
Gosto das suas críticas diferente de outras pessoas não vejo cinismo nela, consegue mostrar os pontos positivos, mas além o impacto do filme em você.
Não, a mensagem que Hollywood vai extrair do sucesso do filme é “mais franquias de sci-fi” e ponto.
Vim correndo assistir a crítica. Valeu demais Pablo!! Abraço
Nunca li o livro, nem tinha recebido spoilers do que ia acontecer, então o ponto de viarada do Paul me deu um soco legal na cara... Tava esperando uma jornada do herói tradicional e que tudo ia ficar "bem" de alguma forma no final. Fui muito boba rs
Pablo. No vídeo vc fala que o Sol inverte o branco e escuro, mas não é isso. Segundo o próprio cinematógrafo é Ultra Violeta. Eles não ficam invertidos, as cores desaparecem porque a luz lá não se degrada em cores.
Exatamente amigo!
No livro fala isso! O sol tira as cores no planeta giedi primo por ser também um planeta muito poluído!
Acho que foi por isso que Diretor colocou os personagens desse planeta carecas!
@@thiagopimentadearaujo Achei fascinante!
Em relação a questão dos ratos e sua conotação política e etc, entendo a analogia. Mas no livro, os ratos do deserto são reverenciados pelos Fremen como sendo criaturas que se destacam na sobrevivência deste meio, um símbolo de resiliência e adaptabilidade.
Nem assisti ainda e volto daqui uns dias. Mas o terceiro ato de qualquer filme tem sido aqui com o Plabo ultimamente (:
Olha assiti hoje , e sinceramente é uma grande produção eu fiquei em choque foi tantos sentimentos ao mesmo tempo que não sei me expressar
CENAS EM DETALHES DE DUNA 2, seria meu sonho.
Excelente critica, me fez enxergar aspectos q não tinha visto...
Comentando para ajudar no engajamento.
Filmaço! Há muitos anos não ficava imerso numa ficção fantástica ou científica dessa forma como em Duna 1 e 2. Som e imagem perfeitos, claro, um show visual. Mas não é só isso: a épica história da ascensão de Paul Atreides é cheia de contradições políticas e religiosa, reflexões filosóficas e reviravoltas; é, afinal o embate do homem contra o seu destino, que vem desde a Grécia clássica (não à toa o nome do protagonista faz menção a Atreu, rei de Micenas, e seus descendentes, os Atridas). Não conheço os livros, mas fiquei com vontade.
Magnífica análise! Realmente o filme veio num momento muito significativo. Não tem como ver o rosto dos Fremen após o bombardeio do Sietch Tabr e não lembrar do desespero dos palestinos em Gaza.
As alusões a regimes totalitários também são explícitas
Alguém sabe sobre o próximo Curso de cinema do Pablo Villaça?
Quando e como será?
Excelente crítica para variar 👏👏👏
Amei o filme, sai do cinema querendo absorver tudo de Duna, no meio disso, encontrei seu vídeo, que está bem diferente dos outros que assisti, e gostei muito da sua análise!
Eu não lembro de ter visto algo q me fez sentir que qualquer um poderia ser o Escolhido... no livro e no filme a sensação é de que era só ele mesmo, mas que ele se corrompo. Ele é o Kwisatz Haderach.
Vc está certo, o cara aí provavelmente só assistiu o filme e não leu os livros. O paul foi criado para ser o Kwisatz Haderach. Fruto de milhares de anos de manipulações genéticas feitas pelas Bene Gesserit.
Melhor crítico de cinema do Brasil e um dos melhores críticos de cinema do mundo!
❤
Adoro suas críticas!!! 😊
Crítica certeira de um crítico excepcional
obrigado, pablo!
como sempre, adorei a critica
Parabéns pela excelente critica e por principalmente, não ter medo de se posicionar politicamente!
A meu sentir, o primeiro filme e o livro sofrem do mesmo mal, que é o excesso de conceitos. Nesse segundo filme, o desenrolar dos acontecimentos pode correr mais livremente, tal como na segunda parte do livro - que quase chega a ter um final apressado demais.
Um dos melhores filmes... Excelente.. até pensei em ir de novo no cinema
Muito bom
Excelente video como sempre Pablo!
E como é bom ter a visão ampliada sobre a tematica d uma obra otima como essa!
Eu obviamente, até pq o filme não só não faz questão d esconder como escancara a sua msg, já tinha sacado a tristeza q o filme tem no seu fim.
Mas a analogia com o q rola atualmente, e a mais de 70 anos na Palestina é absolutamente perfeita! Parece até proposital!
No q me leva na minha duvida: claro q ter ctz é dificil mas... vc acha q Villeneuve pensou nisso?
Talvez a referencia seja o levante arabe contra o imperio turco, promovido pelos ingleses. Mas a referencia tem outros paralelos, como o Eua com os afegãos, etc.
Não tenho dúvida que pensou.
Ansioso pra um cenas em detalhes desse filme 🥰🙏🏽
Excelente crítica, Pablo! 👏😆
Excelente análise
Excelente crítica! Duna 2 é um filmaço.
Tanto elogio pra apenas 4 estrelas? Esse filme é 5/5.
Mas Pablo, o livro do Frank Hebert, dos anos 60, é que estabelece os paralelos
E eu digo isso no vídeo.
Paul é um teocrata criminoso. Abaixo fica um trecho de "Dune Messiah", a base para o próximo filme. As superstições dos Fremen e as pretensões políticas das Bene Gesserit culminam com o desejo de vingança do Paul, ao qual ele cede (no filme, ao menos) quando descobre que é neto do Harkonnen. Ali é como se ele aceitasse a influência de seus instintos mais baixos.
.....
(…) Statistics: at a conservative estimate, I’ve killed sixty-one billion, sterilized ninety planets, completely demoralized five hundred others. I’ve wiped the followers of forty religions which had existed since - ’
‘Unbelievers!’, Korba protested. ‘Unbelievers all!’
‘No’, Paul said. ‘Believers’.
‘My Liege makes a joke’, Korba said, voice trembling. ‘The Jihad has brought ten thousand worlds into the shining light of - ’
‘Into the darkness’, Paul said. ‘We’ll be a hundred generations recovering from Muad’dib’s Jihad. I find it hard to imagine that anyone will ever surpass this.’ A barking laugh erupted from his throat.
‘What amuses Muad’dib?’, Stilgar asked.
‘I am not amused. I merely had a sudden vision of the Emperor Hitler saying something similar. No doubt he did.’ (...)
Que filmaço. Continua inatingida a pretensão de fazer com que vivenciássemos novamente o que foi a experiência de O Senhor dos Anéis. A primeira parte de Duna me encantou apenas pela estética, tanto visual quanto sonora. A trama, em si, por vezes me pareceu superficial, com personagens unidimensionais, e alguns furos que se fizeram impossíveis de não serem notados. Ainda que não tenha sido um bom filme, teve méritos um tanto quanto notáveis. Deu a sensação de que o cinema vive. Mas Duna 2 é diferente. Os personagens se tornam mais complexos, nos importamos com o destino de todos os personagens e nos envolvemos na história. Vi-me emocionalmente engajado no filme, torcendo por vencedores nas batalhas. A estética manteve o alto nível. Não é um filme perfeito, mas poderia ter sido. É uma lufada de ar fresco. Ainda há alma em Hollywood. Se o terceiro for tão bom quanto o segundo, teremos uma bela trilogia. Se o terceiro for para o segundo, o que o segundo foi para o primeiro, pode se tornar uma obra geracional. O cacife certamente aumentou com a parte 2. Qualquer coisa menos que o que fora atingido aqui, fará com que toda a trilogia fracasse. Dito isso, vi as duas primeiras partes em casa, mas a terceira verei em Imax.
O cara teve a manha de modificar a câmera p capturar em infravermelho. Por isto daquele preto e branco "esquisitão".
Ele precisava mostrar que o Sol de Giedi Primo, um planeta muito poluído, tira as cores quando sol toca!
Achei foda ele fazer isso!
Parabéns pela análise!!!!
Melhor análise desse filme que eu vi aqui no youtube
Discordo da parte em que vc fala que qualquer um poderia ser "o escolhido", a mãe treinou ele pra isso ao ponto dele possuir as mesmas abilidades que uma bene gesserit.
Filmaço, finalmente algum filme decente sobre jornada do herói.
Na verdade ele não é heroi!
Por isso eu amo os livros de Duna!
Faz uma confusão muito boa de quem lê e quem agora esta assistindo o filme!
Eu adoraria um papo do pablo mais profundo sobre a analise politica desse filme. Admito q saí do cinema com uma sensação ruim de ver uma historia que “nos faz torcer” para o lado do líder facista branco (EUA?)
Gosto de A chegada e de Blade Runner 2049 de Denis Villeneuve. Porém, essa estória de Duna é duro de engolir. Sua análise é boa. Pois, a única coisa que se salva nesses filmes é o alerta a manipulação e o fanatismo religioso. Só isso!
Spoilers leves adorei!
personagem no Javier Bardem tem um certo alivio cômico genuíno alii. me arrancou risos singelos kk
Tem gente que reclamou da abordagem do Javier Bardem porque virou meme......
A ideia de faze-lo soar patético é em função do fanatismo cego. Quando aparece na vida real, fanáticos se agarrando a caminhões , rezando pneus também achamos engraçado ao mesmo tempo que reagimos ao perigo que essa cegueira gera nas pessoas.
Pois é, me tirou do filme em alguns Momentos, principalmente no duelo final quando termina e ele faz aquela cara de surpreso e grita. Sei lá, não parece coisa do Villeneuve.
pra mim, Duna parte 2 é uma obra-prima.
Vem aí o messias de duna
A cena mais impactante sem dúvida foi o Paul montar o verme, agora a cena que mais causou reação na sessão que eu estava, lotada por sinal, foi a Zendaya sendo traida pelo Paul.
Gostei muito do seu vídeo, te acompanho a muito tempo.
Única crítica que faço é sobre a comparação com ratos pra mim se refere mais aos judeus que outros povos. Por conta da forma que esse povo historicamente foi tratado e perseguido. E ainda hoje vemos pessoas marcando portas e estabelecimentos de judeus.
A pessoas falaram tanto das roupas Gene Gesserit como apropriação da cultura arabe mas na minha cabeça CLARAMENTE é uma referência às freiras/madres numa sutil comparação com os jesuítas.
Ótima avaliação. Amei o filme❤
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Amei o filme e a crítica
A camada do fanatismo religioso como ferramenta de libertação contra o colonialismo me pegou com muita força nesse filme (em adição à camada mais óbvia como ferramenta de dominação). A presciência do Paul vende bem a ideia de que qualquer outro caminho seria provavelmente insuficiente e essa nuance afasta um julgamento simplista sobre a reação dos Fremen a décadas de opressão pelos Harkonen, apesar das consequências.
Dito isso, uma outra camada que eu gostaria que o filme tivesse enfatizado é sobre como o Paul se aproxima de uma máquina seguindo um algoritmo em direção a um fim a partir do momento em que ele alcança a presciência (embora faça sentido com o papel reduzido dos Mentats e da Jihad Butleriana no filme).
Adorei.
Quando o filme acabou, tds no cinema ficaram tristes. Tipo mas ja?
Filme perfeito
Raro ver blockbuster com conteúdo, com mensagens que te fazem pensar.
Filmaço e com temas bem atuais.
atemporais, eu diria
O Paul seria considerado terrorista no Eua/israel.... mas no resto do mundo é um herói, obviamente.
A questao da "manipulação" religiosa é algo q faz parte da política, historicamente. É bom q se mostre isso num filme holiwodiano, mesmo q eles queiram criar um falso dilema.
Muitas guerras de libertação usam e usaram a religiao.
Pablo, não sei se você vai lembrar, mas eu te encontrei por acaso no segundo andar do Bourbon Country em 2014. Durante meus anos no ensino médio, sempre li suas críticas e assisti aos seus vídeos analisando cenas do O Poderoso Chefão na sua TV de casa com o controle remoto. Naquele ano, me mudei do interior de Santa Catarina para Porto Alegre e avistei sua semelhança pelo canto dos olhos, falei meio baixo, em um shopping meio lotado: 'Pablo?', você ouviu, parou e respondeu: 'Sim?'. Eu confesso que, nesse meio segundo entre minha pergunta e sua resposta, cogitei em minha mente todos os cenários; eu sabia que você morava em MG e pensei: 'E se não for ele? E se for só um cara que parece com ele?'. Felizmente era você; conversamos e você explicou que tinha acabado de dar um curso na cidade e estava voltando para casa. Me arrependo até hoje de não ter pedido uma foto, achei que você acharia meio brega (igual uma celebridade que não gosta de fãs). Enfim, eu lembro que, em um vídeo de provavelmente 12 anos atrás, você comentou que o nome do seu filho era Luca em homenagem ao O Poderoso Chefão, e eu fiquei muito feliz quando nesse cenas em detalhes novos você comentou que o trabalho de edição foi feito por ele.
Saudades de viajar com os cursos. :(
E, sim, Luca é o editor oficial de todos os vídeos do canal. E nos Cenas em Detalhes ele também faz a fotografia, a cenografia e a captação de som. É meu braço direito, esquerdo e constantemente meu principal motivador e centro moral.
E também estou desenvolvendo um projeto com Nina!