Quando criança eu tinha um vizinho técnico em eletrônica, eu sou de 1970 e lá em casa quando a TV estragava e minha mãe e meu pai não estavam dispostos a mandar consertar, e eu e meus irmão afim de assistir TV, eu com 8/9 anos com ferramentas deste vizinho, e algumas dicas dele eu concertava a velha TV Philco P&B mista transistor e válvulas, eu era o herói dos meus irmãos e eu sou o caçula, sempre gostei de eletrônica, com 13 anos eu consegui fazer o curso de eletrônica no IUB, com meu dinheiro que ganhava fazendo vários tipos de serviços, e hoje trabalho com sistema de rádio comunicação, e hoje em dia está cada vez mais dificil achar técnicos!
Pois então, os técnicos de reparação de eletrodomésticos estão em falta mesmo. Mas não é por falta de mercado. Além da área de reparos existem muitas outras atividades que o técnico pode desempenhar. Só para citar algumas como exemplo, temos a instalação de todo e qualquer tipo de dispositivo eletrônico, como câmeras, sistemas de vigilância, monitores, sistemas profissionais de som, sistemas de internet e tantos outros. E assim as coisas vão caminhando... algumas profissões vão desaparecendo, mas felizmente surgem outras. Cabe a cada profissional detectar essas mudanças e ir se adaptando, não é mesmo? Grande abraço.
Obrigado pelas considerações muito bom sou técnico em eletrônica desde 1991 penso também assim parecido e u.a bela síntese mas estamos aí não está morto quem gosta da profissão
❤ Exatamente! tocou o assunto corretamente, as escolas e faculdades focam o ensino para a pessoa depender do estado ou depender fo "salário" Não há formação empreendedora, capacitar os jovens a ter conhecimento para empreender e não, necessariamente ser empregado. Sou técnico eletrônico, formado no ITO, em Osasco e também Engenheiro Mecânico, firmado na USP, SP e, sempre trabalhei ligado nestas duas áreas e até hoje aposentado tenho um laboratório eletrônico e uma oficina, na qual desenvolvo meus projetos Mecânicos (ou mecatrônico) trabalhei em varias empresas , de informática, mecânica de máquinas e acabei me aposentando na Ford, mas tinha engenheiros eletronicos que vinham me consultar como fazer uma ligação paralela de lâmpada na casa, outro pagava uma oficina para trocar a fonte do PC, pois tinha medo de mexer. Inacreditável. Que semelhança, meu pai também se formou em direito quando eu já era adolescente. Muito respeito por sua sinceridade e conhecimento e estar fazendo um serviço de mostrar o que é a vida de um técnico e restaurador! PARABÉNS!
Puxa vida, fiquei emocionado com seu comentário. Tantas coisas em comum... Mas também fiquei infeliz, porque quando alguém com o seu currículo concorda com meus sentimentos e impressões, isso significa que nosso país piorou em termos de educação e em outros aspectos, não é mesmo? Forte abraço e muito agradecido por este contato.
*PARABÉNS* ao amigo do site _ÁUDIO CLÁSSICO_ pela *ANÁLISE* sobre os *PROBLEMAS* e *DESAFIOS* enfrentados pelo setor da *ELETRO-ELETRÔNICA* no *BRASIL.* Ela está *CIRRETA!* 👍 O seu canal no TH-cam e o do *MAURO* do _MUSEU DA ELETRÔNICA_ são *REFERÊNCIA* para os novos *TÉCNICOS* & *ENGENHEIROS* na área. 👏👏👏
Agradeço muito pelo seu comentário tão gentil. Fico feliz pelo fato do amigo ter compreendido e concordado com minha modesta opinião sobre o assunto. Abs.
Excelente vídeo, que explica muito do porque o Brasil sempre será um lugar subdesenvolvido enquanto não mudar certos paradigmas. Esse vídeo trata mais de questões políticas do que técnicas.
Que bom que gostou do vídeo! Pois é, não sei se estou certo, mas são observações feitas ao longo de mais de 50 anos. Tomara que eu esteja errado... Forte abraço.
Excelente palestra do inicio ao fim. Tambem me formei em eletrônica pelo Cefet-MG 1978 quando as escolas ainda estavam focadas em sistemas analógicos. As escolas realmente tiveram dificuldades para atualizar os currículos. Gosto muito das válvulas termoiônicas.
Que bom que gostou das minhas observações. Se o amigo formou-se em 1978, ainda teve a sorte de não sofrer as consequências da reforma do ensino público que foi feita em 1977 e que acabou resultado na situação que temos hoje em dia. O mundo mudou muito de lá para cá e, infelizmente, as escolas não se atualizaram, não só por causa da legislação mas também da tecnologia e das políticas públicas... Mas o mundo é assim, a gente vai se adaptando e tentando sobreviver. Forte abraço e muito agradecido pelo comentário.
Eu conserto meus equipamentos de vintage, e na época que trabalhava com fotografia consertava minhas câmeras, devo aposentar daqui uns dois anos e tenho uma casa embaixo da minha que é minha oficina, e pretendo trabalhar com reforma de equipamentos de som vintage, ter CNC e impressora 3D para fabricar peças destes equipamentos!
Puxa vida, que bacana esta oficina que está montando! Acredito que o amigo poderá ter sucesso em sua empreitada, porque realmente é difícil encontrar certas peças mecãnicas, em especial as roldanas e engrenagens. Desejo sucesso e mando daqui um grande abraço.
Muito prezado Iberê, admirável a sua iniciativa de fazer um vídeo focando este assunto. Muito boa a abordagem. Tópicos importantes para reflexão não só na área técnica, mas, como você mesmo disse, nas políticas de ensino e profissionalização. Considero-me "hobbista". Sou formado em eletrônica no ensino médio e na graduação, entretanto, minha carreira acabou rumando para a área de TI. Hoje, eu mesmo estou estudando e consertando meus próprios aparelhos vintage, em um laboratório que evolui pouco a pouco. Tudo com calma e com ciência, procurando pesquisar a engenharia que constituiu estes aparelhos. Seu canal é um dos meus prediletos. Muito obrigado por toda a colaboração! Grande Abraço!!
Reflexões necessárias e realistas. Vou falar por mim: aos 13 anos de idade eu fiz Occidental Schools e desde então sempre fui apaixonado por eletrônica. Trabalhava em um escritório de engenharia com cálculos de estrutura de concreto armado e fiz Edificações no Liceu de Artes e Ofícios à época (1978-1981). Para se ter ideia, não existia computadores e todo o cálculo era feito manualmente com uma simples calculadora HP ou Casio. Precisei ingressar em outra área, por sobrevivência (banco) e ali me aposentei. Nesse meio tempo fiz Eletrônica no Liceu de Artes e Ofícios de SP tbm (isso aí já no final dos anos 80). Hoje estou aposentado e conserto aparelhos vintage por paixão e visando a restauração desses aparelhos. Não é meio de sobrevivência, por isso mesmo faço com muita dedicação e atento aos detalhes na reconstrução quando necessário. Se aparecer oportunidade de negócio no aparelho, eu faço. Se não aparecer, fica na minha coleção particular. Atualmente a "urgência" e necessidade de sobrevivência dos técnicos, bem como a descartabilidade dos aparelhos, traz consigo a falta de conhecimento profundo sobre eletrônica onde o foco é simplesmente trocar placas.
Fiquei contente porque o amigo ainda procura restaurar os aparelhos antigos, que são obras primas da engenharia. infelizmente, conforme foi dito no último parágrafo, os técnicos atuais precisam sobreviver, cuidar da sua vida e das suas famílias, então tem que virar um "trocador de placas" e tocar a vida para a frente. Muito interessante a história de vida do amigo, agradeço muito pelo relato e mando daqui um forte abraço.
Pois é, neste caso não vai dar negócio. Mas também existe o técnico que não se nega a ter muito trabalho, e em compensação está cheio de serviço, com clientes pagando o valor correto... É algo para se pensar, não é mesmo?
O senhor aborda com clareza e objetividade o panorama que se encontra o ramo de manutenção atualmente. Escassez de técnicos qualificados,obsolescência programada e sobretudo falta de componentes de boa qualidade, a grande maioria falsificados. Quem se propõe a levar um aparelho vintage para reparo ou restauração deve estar preparado pelo valor que virá a ser cobrado. Não é tarefa fácil encontrar os componentes e a substituição deverá seguir um bom critério,ditado pelo conhecimento do profissional reparador. Está ficando cada vez mais difícil reparar os aparelhos modernos, estamos na era do descarte. Agradeço ao Sr por trazer esses temas tão relevantes,e parabéns pelo vídeo. Deus te dê muita paz,vida e saúde. Abs
o amigo lembro de um fator que eu acabei esquecendo, que é a dificuldade de conseguir os componentes e, consequentemente, o preço deles. Mas acho que no geral o vídeo permite dar um panorama geral da situação. E sou quem quem deve agradecer pelo seu comentário tão gentil. Fico feliz por estar ajudando e mando daqui um forte abraço.
Bom Dia Sr. Inerente, parabéns pelo vídeo. Meu primeiro emprego foi como menor-aprendiz no Banco do Brasil aqui em S.Leopoldo /RS em 1978. Eu tinha 13 anos e com meu primeiro salário comprei um receiver CCE Sr-3620 é um par de caixas CL-66 numa loja de eletrodomésticos chamada Imcosul que havia aqui na minha cidade. já nesta época eu já era apaixonado por áudio. Grande Abraço
Pois é, não foi um fato importante? Com apenas 13 anos, já estava aprendendo um trabalho e, de quebra, com o primeiro salário já podia comprar um equipamento que, na época, não era tão barato assim. Não consigo entender porque é que hoje em dia não se pode mais fazer isso. Se alguém colocar um menor de idade dentro da empresa, vai estar o tempo todo correndo o risco de ser acusado de estar violando alguma das inúmeras leis e regras. Então, poucos corajosos resolvem correr o risco...
@@audioclassico Oi Ibere é a mais pura verdade. Tinha muito "orgulho" de estar trabalhando, além do receiver e as caixas comprei mais um deck cd 1200 e dois toca-discos C-123 (BSR) para aproveitar a mixagem disponivel no SR-3620, pena que não tinha pré-escuta. Comprei os aparelhos direto no meu nome sem a necessidade de fiador só pelo fato de dar um "carteiraço" apresentando minha carteira de funcionario do Banco do Brasil kkk Bons Tempos. Abraços
Sua análise é correta, sua especialização tornou-se um nicho que deixou de pertencer ao mercado de consumo e passou à área de serviços a colecionadores. Coleciono áudio antigo, desde fonógrafos e gramofones até máquinas dos anos 70, e aqui na Europa a limitação de prestadores de serviço é a mesma. Achei um especialista que consertou um toca-discos Dual Golden, paguei mais do que a máquina custou, mas agora tenho um toca-discos excelente que vai me dar satisfação pelos próximos anos.
Pois então, eu acho que a falta de profissionais nesta área não se limita ao Brasil. E acho que os motivos são mais ou menos os mesmos que apontei no vídeo... Aliás, se eu fosse mais jovem acho que iria me estabelecer na Europa ou nos EUA para atender este nicho de mercado. Talvez eu fosse mais valorizado do que por aqui em nosso querido país... Forte abraço e grato pelo comentário.
Eu acho essa atividade fantástica. Hoje em dia não se encontra profissionais que realmente amem e tenham interesse em fazer um trabalho bem feito. Mas sim, atualmente não tem mais mão de obra qualificada e interessada para esses serviços.
Pois é, caro amigo... Os técnicos dizem que os clientes não pagam o preço justo, e os clientes falam que os técnicos cobram muito caro... Acredito que este seja um dos fatores. Outro, é claro, é a falta de treinamento. Vamos dizer que uma pessoa queira ser técnico de reparação de eletrônicos, mas ele já tem o segundo grau completo. Onde é que ele poderia aprender a profissão? E, pior ainda, onde é que ele poderia se especializar em som vintage? Enfim, são vários motivos, mas concordo com o amigo que é uma atividade fantástica. Cada aparelho é um desafio novo, a gente precisa entender como ele foi projetado, como funciona e quais são os possíveis causadores de defeitos. Está mais para arqueologia do que para eletrônica... Agradeço muito pelo comentário bacana e mando daqui um forte abraço.
mais um excelente video, concordo com tudo que o senhor falou, ainda vou mandar minhas caixas para o senhor e depois o amplificador, respeito demais seu trabalho, abraço
Parabéns! Eu tenho aprendido muito com os seus vídeos e explicações. Eu tenho dedicado tempo para aprender a fazer reparo e restauração em aparelhos vintage só que da linha de áudio high end e tenho tido bons resultados, são na maioria equipamentos importados geralmente utilizados pelas pessoas da classe A, o único incoveniente é que muitos vem de região de praia e como são importados tem dificuldade de peças de reposição. Esses aparelhos são de uma pessoa que que compra lotes, recupera e depois vende, alguns, ele disse, que custa em média de 10.000 a 30.000 usados em funcionamento. Gostaria da sua opinião, obrigado.
Existe sim um nicho de mercado importante constituído pelos aparelhos high-end. Também conheço vários colecionadores e entusiastas que não se importam de pagar o preço que for por um determinado aparelho que deseja ter em seu acervo. A falta de peças pode ser um problema, mas é mais fácil de conseguir do que nos aparelhos nacionais. Claro que estou falando de aparelhos até os anos 80, porque dos anos 90 em diante se disseminou o uso de circuitos integrados feitos especificamente para determinado modelo, e quando um destes C.I.s estraga a reposição é muito difícil. Os maus contatos nas chaves, cabos e potenciometros também são comuns. Muitas vezes precisa desmontar chave por chave para limpar os contatos, ou então sair procurando por aí até encontrar chaves similares para fazer a troca. Mas faz parte do serviço... Desejo muito sucesso, agradeço pela participação no nosso canal e mando daqui um grande abraço.
Excelente colocação sobre a carreira de técnico. Estou técnico em eletrônica a uns 20 anos . Especializei em áudio profissional e instrumentos musicais. E as dificuldades são essas mesmo.
Fiquei feliz por você ter gostado e mais feliz ainda por ter conseguido reunir informações relevantes neste pequeno vídeo. Teria muito mais a falar, afinal, são mais de 50 anos observando o mercado, os colegas e minha própria experiência. Mas aos poucos a gente vai abordando mais aspectos da profissão, quem sabe poderá ajudar tanto aos técnicos quanto aos seus clientes. Abs.
Perfeito, está certíssimo.... Excelente explanação. Sou técnico de aparelhos Vintage, desde a época que eles ainda não eram vintages. Eu tive uma grande vantagem na profissão, porque eu nasci em uma oficina de eletrônica, meu pai já era técnico antes de eu nascer, conheci tudo o que foi explanado aqui, porque realmente não tinha onde aprender tantos detalhes sobre a profissão. Eu estudei e trabalhei em outras áreas, mas nunca deixei de montar e consertar meus aparelhos. Infelizmente, como foi dito, existem muitas injustiças em nosso país, tive uma assistência técnica, em S.P. onde sempre morei, Na Sta Ifigênia em 1994, porem era clandestina e por isso consegui trabalhar durante 4 anos. Hoje, continuo trabalhando em minha residência.
Pelo que descreveu, o amigo virou técnico por influência do seu pai e com os ensinamentos passados por ele. Isso era muito comum e acredito que ainda hoje em dia ainda acontece bastante. Pois então... O ensinamento dado na escola é (era) mais detalhado, feito com método, mas nada supera ou substitui o aprendizado na prática, ali no dia-a-dia da bancada. Ainda mais se tiver um profissional experiente ao lado, como foi o caso com seu pai. E o amigo pôde também perceber na prática como é difícil trabalhar com assistência técnica, com loja aberta e tudo o mais. Não é uma tarefa fácil, talvez seja por isso que muitos dos técnicos ainda na ativa preferem trabalhar em casa, muitas vezes como hobby ou complemento da aposentadoria. Poderia ser tudo mais fácil se houvesse apoio, ou melhor, se houvesse menos restrições por parte do poder público. Mas parece que em nosso querido país tudo é feito para desestimular as pessoas de abrirem e desenvolverem seus negócios. E vamos em frente, do jeito que dá, procurando fazer o que gostamos e, de uma forma ou de outra, contribuindo para melhorar a vida na nossa sociedade. Agradeço muito seu relato e mando daqui um forte abraço.
Esporadicamente, acompanhava alguns de seus vídeos... por sinal, muito bons! Mas hoje, resolvi me inscrever, após saber que estou diante de um "ETIANO". Entrei na ETILG em 1973 e me formei técnico em eletrônica em 1976 (fui a última turma cujo curso durava 3 anos e meio... que passou a ser de 3 anos). Tínhamos que nos dedicar bastante... não era moleza... lembro que devíamos fazer "n" relatórios das experiências executadas nas (várias) aulas de laboratório a cada semana. Nossa... muitas excelentes recordações. Saudações e abraços.
Pois é, caro colega de ETI, ganhamos na loteria por ter tido a oportunidade de estudar numa escola de verdade. Aliás, tive a felicidade de tornar-me amigo pessoal de alguns dos professores e pude perceber o interesse que eles tinham em ensinar, em treinar as pessoas. Ara algo que ia muito além do interesse pelo salário e pela carreira no ensino. Coisa de vocação mesmo. Os laboratórios e oficinas da ETI eram de primeira linha, principalmente se pensarmos que era para ensinar os fundamentos para um bando de adolescentes. Não é à toa que os alunos da ETI eram disputados pelas empresas. Infelizmente tudo isto se perdeu no tempo. Ou melhor, não se perdeu, continua na mesma. Digo isto porque estive visitando a ETI há uns 2 anos e para minha surpresa tudo estava exatamente como era há 50 anos. Pouca coisa foi acrescentada, mas a quantidade de alunos aumentou tremendamente. Será que o curso tem a mesma qualidade? Aliás, quando estive lá senti como se fosse uma volta ao passado. Até as cores das paredes e armários eram as mesmas. Só que aquele ambiente gostoso, de liberdade, de espaços amplos e à nossa disposição deu lugar a portas de ferro pesadas, com várias trancas, cadeados e fechaduras. Talvez não tenha sido só os equipamentos que tenham tido seu o acesso restrito. Me deu a nítida impressão de que o conhecimento também tinha sido afastado do alcance dos alunos... Considerações filosóficas a parte, desejo boas vindas à nossa comunidade e vamos em frente, sempre agradecendo pela enorme oportunidade que tivemos de estudar numa escola diferenciada. Forte abraço e muito agradecido pelo comentário.
Reforço a opinião dos caros colegas de profissão… aqui é outro Etiano que vos fala (1975~1978). Aqueles ensinamentos nunca mais serão vistos. Tive a oportunidade de emendar minha formação como Engenheiro Eletrônico pela Escola de Engenharia Mauá (1980~1984), que sem dúvida era (é) uma excelente faculdade, mas nem de longe aprendi na Mauá o que aprendi na ETILG para a minha formação em eletrônica. Nossa geração já está praticamente toda aposentada hoje, poucos (teimosos) ainda restam, mas por puro amor à profissão. Felicidades e vida longa a todos !
Respeitado Senhor Iberê, ao ouvir sua reflexão em busca de uma resposta a falta de técnicos de aparelhos vintage. O Sr. também nós mostra como isso também está acontecendo com várias áreas, onde é necessário ter formação adequada a que exige fora de aptidão também conhecimentos básicos, os que infelizmente, por várias mudanças sociais com finalidades políticas (é o que sinto), trazem essas consequências deixando de um lado o consumidor e do outro o professional carente nos seus objetivos. Agora sinto que ao mencionar o estabelecimento onde o Senhor formou-se, seu professor, como também seu Pai (meus respeitos), contando a influência que imprimiram na sua pessoa, evidência uma imensa gratidão por eles, coisa que faz do Senhor, além de um exelente professional uma magnifica pessoa. Entendi como messagem, que a engenharia está focada em projetos pra produzir descartáveis, assim desestimulando o mercado de consertos em geral. Agora como o Senhor se refere a gratitude, mostra como esta tem influência construtiva, e falta desta ou seja a ingratidão tem influência destrutiva. Sempre tive muito respeito pela criatividade e professionais brasileiros, onde tive a oportunidade de trabalhar com muitos deles. Gratidão e meu grande abraço!
Pois é, sr. Juan, como sempre o senhor captou perfeitamente as mensagens contidas no vídeo. Agradeço muito pelo seu comentário, gentil e agradecido, sinto muita sinceridade nele e mando daqui um forte abraço.
Em 1979 fiz o curso eletrônica de INSTRUMENTAÇÃO ELETRÔNICA INDUSTRIAL pelo SENAI duração de 3 anos TOTALMENTE GRATUITO!!!! detalhe as apostilas do curso era da Philips holandesa(impresso em português ) hj estou com 61 anos e que sei de eletrônica agradeço ao SENAI daquela época! bons tempos!?
O SENAI de antigamente formou muitas gerações de excelentes profissionais. Ainda continua formando, mas eu acho que perdeu muito de sua importância, por motivos os mais diversos. Aqui mesmo perto da nossa oficina tem um SENAI que ensina mecânica, raramente vejo alunos por lá, sendo que antigamente era um burburinho constante. Alguma coisa deve ter mudado...
Concordo 100%. Formei em engenharia eletrônica e telecomunicações em 1982 e por 8 anos trabalhei na indústria e comércio em 1991 montei uma empresa de comércio e manutenção de microcomputadores e periféricos. No primeiro ano era eu na parte técnica e a esposa no comercial mas com o crescimento contratei um auxiliar para ajudar mas foi um erro pois tive que treinar e logo virou um concorrente. Por volta de 2005 com o início do comércio eletrônico fiquei só com a manutenção. Em 2014 já com 55 anos e cansado de disputar com o guri de 18 anos morando com os pais e cobrando 50 reiais para "consertar" um computador procurei um emprego e mesmo ganhando menos tenho mais tranquilidade. Há levei 7 anos para dar baixa na empresa e este ano consegui encerrar um processo da empresa que ja rolava a mais de 15 anos.
Puxa vida, que história! Pelo visto o amigo passou por várias das situações problemática que comentei no vídeo. É complicada a situação de quem pretende montar uma assistência técnica, não é mesmo? Melhor mesmo é trabalhar sozinho, só que daí a gente fica limitado a atender um determinado número de clientes e, claro, nossa renda também fica limitada. Existem outros aspectos que esqueci de comentar no vídeo, quem sabe faço outro no futuro comentando mais alguns aspectos complicadores. Forte abraço e grato pelo relato.
Eu tenho visto alguns trabalhos dele, limpos, bons componentes, competência técnica, e resultado final. Ele vai, mantendo essa qualidade, conquistar um bom espaço no mercado - claro que vai dar trabalho, mas o que ele precisa fazer, um trabalho de qualidade, ele já está fazendo 🙏
Estou iniciando os meus primeiros reparos no mundo de aparelhos vintage e concordo contigo. Gostaria de acrescentar um ponto, hoje as pessoas valorizam DEMAIS o produto, mas não valorizam a mão de obra. Elas não tem ideia do trabalho que da você restaurar corretamente um aparelho, com as peças adequadas, de qualidade e com zelo pelo aparelho. As pessoas hoje buscam preço. Só quem realmente gosta do aparelho é que paga o valor justo pelo reparo. Parabéns pelo vídeo, continuo acompanhando o canal. Abraços.
o amigo lembrou de um ponto que esqueci de mostrar no vídeo, que é a falta de peças compatíveis. Isso certamente é mais um fenômeno que desmotiva que os técnicos trabalhem com os vintage. E lembrou bem de outro ponto, que é o trabalho que dá para consertar um vintage. Não tem nada a ver com o trabalho necessário para consertar uma TV nova, por exemplo. Só que é difícil as pessoas entenderem isto, foi um dos motivos que me motivaram a fazer o vídeo. Grato por acompanhar nosso canal, e mando daqui um grande abraço.
Análise fantástica! Eu mesmo quero aprender sobre eletrônica analógica para o meu uso e não acho uma escola de referência e/ou com ensino de qualidade na área.
Estamos planejando nossos próprios cursos para ensinar alguma coisa de eletrônica e de manutenção de equipamentos. Quem sabe um dia possamos ajudar às pessoas que gostam de estudar e aprender. Abs.
Há mais de 25 anos já era capcioso a metodologia de ensino em glandes estabelecimentos tradicionais. O sistema era para gerar lucro ás instituições e os alunos eram procrastinados com qualquer coisa para os segurar o maior tempo possível (massa de manobra) pagando em conteúdos propositalmente desconexos com o mercado. Na atualidade o mercado de vintages é para apaixonados no que faz. Tem que ser um prazer acima do lucro.
Agradeço muito pelos pensamentos apresentados pelo amigo. Não tinha pensado nessas coisas todas, mas concordo com elas sim. Principalmente na parte onde diz que o mercado de vintage é para apaixonados, onde o prazer vem acima do lucro. Sim, porque se um técnico em vintage colocar na ponta do lápis o tempo que gasta nos aparelhos e o quanto consegue juntar no fim do mês, vai perceber que é melhor mudar de atividade... Abração e obrigado pelo comentário.
Já vi vários videos seus onde você fala a respeito de caixas acústicas vintages. Não conheço ninguém no mundo que possua um conhecimento que chegue perto do seu. Talvez seja por isso que não existam muitos tecnicos novos nesse seguimento. Com esse conhecimento seu, acho difícil... Não conheço nenhuma literatura que aborde esse assunto dessa forma. Então, de uma forma muito simples, acho que esse é um dos motivos pelos quais não há gente nova nesse negócio. Forte abraço.
Acho que tenho um certo conhecimento, mas não sei tudo. Sei de colegas que sabem muito, muito mais. Mas o que sei foi à custa de estar sempre lidando com isso, mesmo quando estava trabalhando em outras áreas, e como são muitas décadas fazendo isso a gente acaba aprendendo alguma coisa. Estou pensando em voltar a oferecer os cursos que fazia no passado, quem sabe a gente consegue fazer, se Deus assim o permitir. Forte abraço.
Concordo com tudo que vc falou., Tudo hoje em dia e feito para durar pouco, quebrou já era é assim que a indústria quer que vc jogue fora e compre outro.Tenho uma geladeira e um fogão de 1980, funcionando.Nao troco eles por um moderno de hoje.
Sim, aqui também acontece a mesma coisa. O pessoal brinca que minha casa parece mais um museu... Acho que hoje em dia também existem coisas boas, mas geralmente custam bem mais do que seria justo, na minha opinião. Abs.
Os aparelhos vintage é igual os carros antigos, são lindos demais!!! Não tem comparação com os de hoje a beleza e qualidade dos antigos não tem comparação são lindos demais!!!😁👍😁😁😁
Sou suspeito para falar, mas eu também aprecio muito mais os aparelhos antigos. Eles têm um toque de coisa feita por seres humanos, diferente dos aparelhos atuais, que parecem todos feitos por robôs (e são...). Abração!
Seus sentimentos são iguais aos meus. Aprendi eletronica ajudando um cunhado de um amigo , não ganhava nada mas quis aprender . fiz o curso pelo Instituto Universal brasileiro sou técnico vintage. minha maior dificuldade e encontrar peças originais. Tenho muitos aparelhos vintage na minha coleção.
Pois então, caro amigo, profissões especializadas, como a eletrônica, são para aqueles que gostam do serviço, que amam o que fazem, antes de preocupar-se com a remuneração. É o tipo de coisa que a pessoa jamais será um bom profissional se não gostar do que faz e, por outro lado, quem gostava da profissão dava um jeito de aprender, nem que fosse num curso por correspondência ou até mesmo trabalhando de graça em alguma oficina para ir vendo como se fazia as coisas. O mundo mudou bastante, não é mesmo? Forte abraço e muito agradecido pelo comentário.
"A era do conserto já passou", eu ouvi algo parecido com isso no canal do Museu da Eletrônica. Mas, sempre haverão os nichos e aí, a excelência e a perseverança irão pautar os sobreviventes. Por outro lado, eu penso que no Brasil, além de todas as dificuldades já descritas, tem ainda mais dois problemas, que são o baixo número de potenciais clientes com um grau de poder aquisitivo e de cultura, suficientes para poderem valorizar um aparelho devidamente restaurado, bem como, por sempre ter sido um país pobre, a quantidade vendida no passado de aparelhos bons foi pequena. Então, temos poucos clientes e poucos aparelhos remanescentes de intermediário a topo de linha, isso dificulta muito também. Na prática, o brasileiro médio, acha que vai comprar um Deck bonito por uns 500 Reais e que vai pagar a você no máximo uns 100 pilas pra trocar as correias de dar uma limpada e que aí, vai ficar uma beleza, a ai de quem discordar. Porém, o sujeito nunca parou para estudar aquilo que ele quer ter.
A área do técnico de eletrônica é muito vasta, não se limita apenas a consertos. Também pode desenvolver produtos, instalar e fazer manutenções de equipamentos prediais, assessorar na compra de equipamentos e tantas outras coisas... Mas o que você falou é verdade, quem acha que vai comprar um excelente deck por 500 Reais está iludido. Mesmo que esteja funcionando, vai precisar pelo menos de uma limpeza, lubrificação e calibração, pois ao longo do tempo as regulagens vão se alterando. Forte abraço.
Sim, mas o técnico precisa entender que o aprendizado é contínuo. Além do curso profissionalizante, tem que estar sempre estudando, aprendendo, pesquisando e testando, porque senão vai ser apenas um a mais tentando a sorte no mercado...
Só mesmo quem tem ou já teve empresa é que consegue entender e concordar com essa afirmação feita pelo amigo. A legislação trabalhista protege tanto o empregado, que acaba prejudicando pois as empresas só contratam um empregado quando realmente não tem outra solução. Porque sabe que está contatando também um problema para o futuro... Eu acho que, no mínimo, deveria ser assim: quando existe uma demissão, já é obrigado a ter a aprovação do sindicato da categoria. Oras, já que o sindicato aprovou, um advogado assinou, então o caso deveria ser dado por encerrado. Não caberia mais qualquer tipo de reclamação posterior. Só que muitos ex-funcionários fazem a homologação e depois já vão direto procurar um advogado para entrar com uma ação e tentar a sorte...
Vou ver aqui na Zona Sul de São Paulo Capital se tem algum curso de eletrônica analógica que seja melhor que o Senai pois achei os cursos do Senai bem fraco e tedioso.
Nós pretendemos montar alguns cursos, por isso seria interessante saber o que o senhor notou nos cursos do Senai para que a gente possa ir melhorando os nossos. Se preferir, pode entrar em contato pelo email info@audioclassico.com.br. Abração.
A grande verdade é que um equipamento antigo é um luxo, um prazer, uma experiência e isso custa caro. Mas as pessoas não entendem e tem uns que ainda fazem birra. Eu, por exemplo, também gostaria de ter um Corcel 70 ou um Chevette Tubarão bonitão pra passear no fds, mas isso é um recreio e sei que atualmente não tenho condições financeiras, mas não fico culpando os restauradores rsrs. Infelizmente na eletrônica é muito mais difícil de ter essa percepção, na eletrônica parece tudo mais simples, como ir na padaria e trocar um eletrola.
Concordo plenamente com o amigo, a situação é esta mesmo. Na eletrônica as coisas são muito mais complicadas mesmo. A troca de peças é simples, mas o difícil é saber qual peça precisa ser trocada... São dias para saber qual é a peça, e 10 minutos para trocar. Mas são poucas as pessoas que entendem isto e que valorizam. E é mesmo um luxo, uma experiência, que só é acessível por quem tem os recursos necessários. Forte abraço e grato pelo comentário.
As maioria dos técnicos já se aposentaram, tão velho gagá ou já morreram . E essa área em reparo de equipamento já passou . Hoje em dia som vintages não está sendo comprado ou produzido, é coisa de nicho, algumas áreas vão desaparecendo como técnicos em eletrônica, fotógrafos ,os estabelecimentos fotos onde revelamos as mossas fotos ,,hoje em dia nas salas das casas não tem mais um som, um aparelho de DVD ou vídeo cadets ,hoje em dias as pessoas ou usam headphone Bluetooth, ou caixas bum bum box, quando deixei de trabalhar numa oficina autorizada com principais marcas como sony, gradiente, polivox, sharp,cce, philco, phiilips ,já nso compensava mais trabalha nessa área, as pessoa não procuravam mais as oficinas para reparar seus equipamento fora de garantia, e as oficinas estavam abarrotadas de equipamento em garantia ,cada marca com vários modelos de equipamento, e as marca autorizadas pagavam muito pouco não compensando trabalhar em garantia ,nos anos 70 e 80,os fabricantes tinham muito pouco modelos, e as pessoas depois que acabavam a garantia levava seus aparelho para reparo nas autoruzadas, a fonte de rendas das oficina,era os serviços fora de garantia, na minha cidade teresina pi ,não temos mais oficina grande e importante, e as oficinas pequenas sumiram, mais se todo mundo paga impostos todos tem que pagar ,não é e justo alguns andarem na lei e outros não é qualquer empregado tem que ser assegurado, pelos servicos prestados nas oficinas de eletrônica. J á era,tenho 61 anos, aposentado, e trabalhei nua oficina autorizada da Sony, sharp, cce, gradiente, polivox, philips, lg, samsung ,ja no final, e o que admirava nessa empresa era que todos nós éramos pago dentro da lei, por essa oficina de eletrônica,. Quanto menor trabalhar acho que tem que receber um salario diguino e não ser exporado, isso não é mais admissível, é quanto um aprendiz aprender a técnica e a profissão é depois sair da oficina e abrir seu próprio negócio mesmo na mesma rua ou outro lugar achávamos normal. Lá era normal muitos e muitos técnico irem dicas e ajudas,geralmente ou era o chefe dono que os atendia,ou era repassado a nós essa tarefa,,a oficina chamava, ELETRONICA O CORISCO, trabalhei lá até fechar as porta, com muito orgulho .
O amigo tem toda razão, os equipamentos de som de hoje são diferentes dos aparelhos antigos. Mas mesmo assim ainda existe muita gente que prefere os equipamentos antigos, seja por saudosismo, por gostar mais do som ou outro motivo qualquer. E esse pessoal esta tendo dificuldade em encontrar técnicos para manter seus equipamentos funcionando, pela dificuldade de encontrar técnicos, seja porque estão falecendo ou pela falta de interesse das novas gerações de técnicos.
Fechei minha eletrônica tem pouco mais de 1 mês. Tinha um sonho de formar alunos, aumentar o negócio...Não existe profissionais, aluguéis exorbitantes, 98,5% das peças falsas( quando acha), roubos de peças, aparelhos e ferramentas por parte dos clientes e por aí vai.. desisti.
Sinto muito pelo amigo, que preciso se desfazer do seu sonho. Mas esse ramo é como qualquer outro em nosso amado país, ou seja, parece que tudo é feito para que as empresas não progridam. Como essas são é que são as regras do jogo, o negócio é levantar a cabeça e seguir em frente. Talvez tentar de outro jeito, ter novas idéias, novas formas de trabalhar... Forte abraço!
Eu como sou técnico em eletrônica, aprendi com meu pai! Hoje eu não tenho ego mais para trabalhar com som, pois devido a falsificação de componentes me deixou muito aborrecido com esse comportamento, por isso desisti!
O amigo lembro de um outro fator que esqueci de comentar no vídeo. Mas a falsificação existe mesmo e atrapalha bastante a vida do técnico. E o pior é que não é só no brasil que isso acontece, estou sabendo que em outros países importantes também acontece a mesma dificuldade. Abração.
Eu aprendi com meu pai a consertar som e tv. Nunca fiz curso. Além do problema de técnicos existe a falta de certos componentes onde não existe mais. E quando encontra outros são falsificadas ( na maioria os STK da vida 😅). Na pandemia eu peguei muitos aparelhos para consertar dos quais deles estou com muitos até hoje onde não achei componentes e precisa dedicação a estudar o circuito para se fazer alguma adaptação de forma a manter as características do aparelho.
Pois então, antigamente era relativamente comum os técnicos serem formados dentro das oficinas, na prática de bancada. Hoje em dia ainda existe isso, mas acredito que seja em menor escala. E pelo visto o aprendizado do amigo foi bom, parabéns a você e ao seu pai! Achei louvável sua iniciativa de restaurar os aparelhos. Gostaria que houvessem mais pessoas com isto, sinto que uma boa parte da história da alta-fidelidade no Brasil está sendo perdida nos lixões que existem por aí, é uma pena. Obrigado pelo comentário e um forte abraço.
Não são todas as instituições e nem todos os cursos, mas eles oferecem sim. Só que isto não costuma ser divulgado, o interessado tem que ir na unidade que oferece o curso e fazer o pedido de bolsa. Em geral eles concedem sim a bolsa ou dão um bom desconto. Também existem as FATECS (em São Paulo) e as ETECs (no resto do Brasil) que oferecem cursos avulsos, isto é, onde qualquer pessoa pode frequentar. Outra coisa que pouca gente sabe: as escolas públicas, inclusive faculdades, são obrigadas a aceitar alunos chamados de "ouvintes", ou seja, a pessoa pode frequentar as aulas mas não vai fazer as provas e nem obter certifricados, mas pelo menos vai sair com o conhecimento. Porque essas coisas não são divulgadas? Bem, acho que é só pensar um pouco... Forte abraço.
Ah sim, este é um outro aspecto a ser discutido... Felizmente ainda existem sim muitos bons professores, preocupados em transmitir conhecimento e em ajudar seus alunos. Só que a estrutura das escolas não ajuda, muito pelo contrário, acaba até atrapalhando, e daí a pessoa acaba desistindo e entrando no jogo, afinal, todos nós temos contas para pagar todos os dias, não é mesmo?
Parece que hoje em dia não está compensando fazer faculdade. Os técnicos especializados ganham mais e têm um mercado de trabalho muito maior e que remunera melhor. Só que a pessoa precisa entender do que faz, saber trabalhar, atender bem aos clientes e cobrar um valor justo. Acho que é por isso que que faltam bons profissionais. O dinheiro vem fácil, daí a pessoa começa a achar que já sabe tudo e que não precisa aprender mais nada. Acaba se acomodando e assim as coisas foram acontecendo e resultou na situação que temos hoje...
Uma dúvida Prof. : relação sinal-ruído e sensibilidade ( pressão sonora - SLP ) em caixas acústicas são a mesma coisa , visto que seus valores são apresentados em decibéis ( dB ) ? Grato desde já .
A unidade de medida é a mesma, mas são parâmetros totalmente diferentes. O decibel é uma forma de comparar valores, e não um valor absoluto, como o Volt ou o Watt. No caso, relação sinal ruído tem a ver com os aparelhos eletronicos, representando o quanto de ruído eles apresentam em relação ao sinal máximo que podem entregar. No caso das caixas de som, o parâmetro SPL representa o quanto de potência sonora eles podem entregar com uma determinada potência (geralmente 1 Watt) e a uma determinada distância (geralmente, 1 metro). A medição também é em decibéis, mas aqui é expresso numa escala que é feita de acordo com a audição humana, e não com um sinal eletrônico. Expressa o quanto a caixa de som ou o alto-falante consegue transformar da energia elétrica que recebe em energia sonora, aquela que é percebida pelos nossos ouvidos. Abs.
Amigo so pra ter uma ideia na epoca porque nao vivi essa epoca mais amo o vintage tipo na decada de 80 tipo 1982 tinha tipos umas 10 oficinas no bairro?e na epoca um técnico na epoca ganhava bem??to falando na epoca
Ao menos em São Paulo, onde eu morava, tinha sim muitas oficinas de eletrônica, Mas a grande maioria era pequena, em geral apenas um técnico ou então um técnico e mais um ou dois sócios. Dava para ganhar bem sim, quer dizer, não dava para ficar rico, mas dava para pagar o aluguel de uma casa legal, comprar um carro aceitável, pagar a escola das crianças, estas coisas de classe média da época. Alguns colegas ficaram muito bem de vida, com várias casas alugadas e uma graninha no banco. Mas alguns (muitos...) não sabiam trabalhar e acabaram saindo da profissão. Acho que é como em toda profissão, alguns se saem muito bem e outros não conseguem se ajeitar. Abs.
Nunca tivemos... Além de ser caro, nenhum de nós gostava de ficar vendo filmes em casa. Meu primeiro vídeo cassete foi comprado quando eu já era casado, eu usava para gravar alguns programas que passavam na TV quando eu não estava em casa e ia ver depois. Lembro que custou uns 500 dólares no mercado informal, ou seja, coisa de uns 2.500 reais hoje. Se fosse comprar na loja seria o dobro disto.
Tem toda razão, isso é válido para a maior parte das pessoas. Mas ainda existem os saudosistas, que querem preservar seus aparelhos antigos, seja lá a que sacrifício precisem submeter-se. E existe um enorme mercado para quem se dispuser a ir nesta contra-mão da indústria de consumo... Grande abraço.
Acredito que vai continuar tendo... A área de eletrônica é vasta, existem muitas especialidades.. Faz pelo menos 50 anos que ouço dizer que vai acabar a profissão de técnico, mas não é isso o que eu vi acontecer e acho que nem vou chegar a ver. As coisas estão mudando, mas sempre vai ter lugar para quem quer trabalhar direito. Abração!
Com certeza. Lembro que na minha escola técnica a maior parte do que a gente via nas aulas teóricas teria a oportunidade de colocar em prática nos laboratórios e oficinas. Hoje em dia, desconheço uma escola que proporcione esta facilidade. E me lembro que isso acontecia também nas outras escolas técnicas que haviam na minha cidade, São Paulo, porém não com todo o refinamento que tínhamos na ETI Lauro Gomes. Muitos bons técnicos foram formados, por exemplo, na escola técnica Federal, na Antarctica e na Getúlio Vargas, para citar apenas algumas da que havia em São Paulo. Forte abraço!
@@audioclassico , pois é, penso o mesmo para as aulas de geometria, tantas oportunidades práticas desperdiçadas. Sem dúvida Sp, tinha ótimas escolas. Um abç !
Ola, o hobbysta no Brasil sofre de todos os lados. A proposito, tenho um preamp valvulado que quero dar um up nos capacitores e nos potenciômetros. Topa o desafio? Ja pensei varias vezes em importar kit DIY dos US e não encontro uma pessoa para montar o gabinete, fazer as soldas... E aqui a gente fica no JBL. Quando voce investe num Cambridge... um Marantz... Que é o que da para comprar com o imposto ou conseguir por aqui, não acha concerto... ninguém quer abrir!
Temos um vídeo aqui no canal falando sobre a questão do RECAP. Sugiro ver o vídeo sobre RECAP para mais informações. A gente não costuma adotar este procedimento, a não ser quando é absolutamente necessário. Em geral é assim: se o aparelho está funcionando bem, se os resultados dos testes são o que se espera dele, então não há porque fazer RECAP. A gente está arriscado a ter um trabalhão e estragar o aparelho ou, na melhor das hipóteses, ficar do mesmo jeito que está... Sugiro muito cuidado. Quanto à falta de técnicos para consertar aparelhos de melhor qualidade, existem as dificuldades apontadas neste presente vídeo. Mas felizmente ainda existem sim vários técnicos espalhados por nosso país que podem fazer o serviço. Só que a maioria deles está sobrecarregado de trabalho, então os prazos de entrega podem ser de meses ou até anos... Forte abraço!
@@audioclassico Muitas vezes o cara quer colocar um Obbligato um VCAP ... E nao vai fazer diferença? Nem que seja num Conrad Johnson, amigo. Não vou criticar sua linha de trabalho. Mas o recap não é somente para concertar.
Sim! Acompanhei o desenvolvimento do CD desde as primeiras idéias dos fabricantes, depois ele foi lançado mas não fez muito sucesso de imediato por aqui, porque era bem caro e os CDs não eram lá muito bons. Teve uma época em que a gente comprava um LP por 8 unidades de dinheiro (nãolembro se era cruzeiro, cruzado, ou coisa parecida) enquanto que um CD custava umas 50 unidades de dinheiro. Depois os LPs foram saindo de linha e os CDs baixaram um pouco, mas não muito, mas a gente era obrigado a comprar CD porque não tinha mais os LPs. Mas não precisava ser rico para comprar um CD, era mais para uma classe média que estava um pouco melhor de vida... Um estudante, por exemplo, dificilmente conseguia comprar um CD, era uma grana boa.
@@audioclassico parabéns por conta detalhes se vê que vc tem prazer em responder eu gosto muito de saber como era antigamente hj o já finado cd já foi uma novidade cara incrível o fato de vc ter acompanhado as notícias sobre o cd numa época sem Internet mostra que vc sempre foi ligado em tecnologia desde aquela epoca
Mexia com tudo quanto era mecânico e elétrico desde criança. Assinava a revista Antenna desde os anos 70, quando eu ainda tinha uns 13 anos ou coisa assim... Também assinava outras revistas americanas sobre aparelhos de som, até pouco tempo ainda tinha as coleções aqui. Mas doei tudo para uma escola técnica, talvez sejam úteis para outras pessoas.
Na primeira metade dos anos 80 os cursos de eletrônica que consultei exigiam do aluno saber ler e escrever e fazer as quatro operações matemáticas. No final dos anos 90 fui tentar ensinar ao filho de uma colega a resolver uma equação do 2° grau, pois ele já estava no 1° ano do 2° grau, que não sei como é chamado hoje, e não estava conseguindo aprender a resolver. Qual foi a minha surpresa quando comecei a perceber que esse garoto não sabia nem as quatro operações. Ou seja: Esse garoto, já cursando o antigo 2° grau, no final dos anos 90, não teria condições de cursar um curso de eletrônica nos anos 80 que só exigiam ler e escrever e fazer as quatro operações. O Estado não consegue, ou não quer, que os alunos aprendam o básico, quanto mais uma profissão. O político quer o povo dependente do Estado. Simples assim. Povo auto suficiente e independente não interessa para o político. Voltando para a formação do técnico em eletrônica de equipamentos de som vintage, alguém ai sabe me informar onde é o curso de manutenção de aparelhos vintage ? A resposta é: Não existe e nunca existiu. Ora, se não existe e nunca existiu, como é que antes, tinha vários técnicos em eletrônica e hoje eles desapareceram ? Simples. A realidade é que antigamente as pessoas eram autodidatas, ou seja: As pessoas buscavam uma informação aqui e ali, juntava essas informações e partia para tentativa e erro até acertar. Resumindo: a coisa era na raça. Isso não era só para eletrônica, mas para todas as profissões. Os cursos ajudam bastante, mas se a pessoa não tiver foco, determinação, vontade, esforço, esquentar a cabeça, etc, etc,etc..., não aprendia. Simples assim. A pergunta que tem que ser feita é: As pessoas hoje têm essas características que eram comuns nas décadas passadas ou querem viver de esmolas Estatais ou na espectativa de ganhar alguma coisa no jogo do Tigrinho ? Isso quando não partem para atividades ilícitas ou moralmente questionáveis. Ainda tem isso.
O amigo fez um relato importante e, acredito, bem realista. Já enfrentei situações muito parecidas também, com pessoas formadas em curso superior mas que não sabiam sequer entender o que estava escrito em um texto simples de um jornal. E também já encontrei muita gente que achava que a escola tinha a obrigação de ensinar, e não entendia que ele mesmo precisava fazer a parte dele, ou seja, estudar, experimentar, tentar, gostar do que faz... Infelizmente, meu caro amigo, eu acho que em muitos aspectos nosso amado país regrediu ao invés de avançar. Agradeço muito pelo seu relato e mando daqui um forte abraço.
@@audioclassico Infelizmente nada do relatei é falso. É real. Ninguém me contou. Quem dera fosse uma fantasia da minha cabeça, mas infelizmente não é. O pior é que mesmo aqueles que, em tese, estavam aptos a começar o curso, pois sabiam ler e escrever, tinham muita dificuldade de entender o que estava sendo passado e sem vergonha nenhuma eu tenho que admitir que eu era um deles. Não sei se era devido ao fato de eu ter apenas 12 anos de idade ou se era por causa da didática mesmo, mas o fato é que não conseguia assimilar nada, porém fiquei com as apostilas e com elas eu comecei a entender sozinho. Só depois disso é que, mais tarde, tomei coragem e comecei outro curso e nesse eu consegui assimilar muita coisa. Talvez porque já era mais velho, eu já tinha 16. Foi nessa época que fui trabalhar em uma oficina de TV em que eu não ganhava quase nada. Só tava para pagar as passagens e não sobrava nada. Tinha até vergonha de arrumar uma namorada, pois não tinha dinheiro nem para pagar um cinema, mas fui em frente. Mesmo hoje em dia, as coisas continuam difíceis, mas enquanto tiver forças, vou continuar na luta. De fato parece que nossa sociedade está se deteriorado muito rápido. Ontem fiquei sabendo de uma notícia inacreditável. A movimentação das casas de apostas online já representam uma parcela considerável do P.I.B. do país e as instituições financeiras já perceberam que grande parte do endividamento das famílias é devido a esses jogos online. Não seria mais produtivo a pessoa usar esses recursos para financiar uma atividade mais produtiva como um curso profissionalizante ? Será que essa mentalidade está no mundo todo ou é só aqui ? Fica a pergunta. Felicidades Professor e continue firme e forte fazendo bons vídeos como esse. O seu canal é muito bom. Sucesso nos projetos.
Corretissimo ! Só acrescento algo sobre contratar um funcionário atualmente que se aplica a todas, literalmente todas as empresas, inclusive as gigantes multinacionais. Você contrata o indivíduo, lhe oferece incontáveis cursos e treinamentos, além de todos os benefícios previstos pelas leis trabalhistas. Dai, o sujeito recebe uma proposta de 3% de aumento salarial numa outra empresa e te larga falando sozinho. Outro fato prá lá de comum atualmente no universo corporativo, é este mesmo sujeito se recusar a cumprir determinadas tarefas, alegando não ser pago para tal.
Com certeza, o que o amigo comentou acontece sim. Principalmente com os funcionários mais jovens... talvez tenha algo a ver com as novas gerações. Mas eu acho que os problemas são diferentes nas oficinas pequenas e nas grandes empresas. Porém o resultado final é o mesmo, ou seja, o empregador treina a pessoa e quando ela aprendeu (ou acha que aprendeu) o serviço prefere ir embora ao invés de retribuir seu empregados e, com certeza, fazendo carreira dentro da mesma empresa. Mas os jovens não querem esperar... Assim é a vida, cada época tem suas dificuldades e suas facilidades. Cabe a cada um de nós tentar entender o que acontecendo e ir tentando contornar as dificuldades, o que aliás está cada vez mais difícil. Forte abraço.
Sim, existe mesmo esta possibilidade. Contudo, conforme comentado no vídeo, a burocracia é grande e o empresário vai sempre estar correndo o risco de ser acusado de diversos crimes como abuso de menores, trabalho análogo a escravidão, violência psicológica, assédio moral e tantos outros... Acredito que seja por isso que poucas empresas optem por contratar menores. Abs.
Pois então... Ser técnico já é difícil, e numa empresa pequena ainda... São duas dificuldades. Mas tem solução sim, espero com o tempo voltar a oferecer meus cursos e mentorias que têm ajudado muitos colegas, vai ser minha contribuição para a categoria. Abração!
Só no Brasil mesmo o aparelho custa 2 mil o conserto fica 3 . O que cobram este absurdo não gostam de pagar a mão de obra do outro. Imagina se os produtores de grãos pensarem asim o pacote de arroz vai custar mil reais.
@@moobtechsolutions porque só porque eu falei a verdade vc se doeu ? Lembre-se vc mora no bostil o salário aqui é o mínimo do mínimo como uma pessoa vai cobrar o valor do aparelho em um conserto só na cabeça de um girico nen lá fora funciona asim imagina aqui.
No vídeo, ficou bem claro que o conserto de um aparelho NOVO não pode ficar maior do que o preço do respectivo aparelho NOVO, conforme o amigo mesmo escreveu. Mas quando se fala de aparelhos antigos, clássicos, o preço do conserto normalmente vai sim ser maior do que o quanto o aparelho custa no mercado. Devemos lembrar que o conserto é opcional. O interessado pode ou não pagar, ninguém é obrigado... Forte abraço!
Esse tal Riley4r deve ser o Mart MC Flay em "De volta para o Futuro", que poderia viajar ao passado e trazer para 2024 um gravador de rolo Akai zero km. Senão será mais um desses picaretas que instalam sintonizador PLL em rádios à válvulas por não saber o que é um triodo detector.
Pode até ser, mas precisamos entender que os mais jovens têm que cuidar da sua vida, formar seu patrimônio, cuidar das suas famílias e preparar seu futuro. Talvez nem sejam incapazes de analisar um diagrama, mas no dia-a-dia corrido de quem precisa sobreviver acho que nem sobra tempo para estudar casos mais complexos, afinal, a fila tem que andar e o dinheiro precisa entrar, não é mesmo? Abs.
Porque a maioria são pessoas acima dos 50, e nem todos querem consertar estes aparelhos, devido à falta de peças, falta de reconhecimento pelo trabalho, etc... Eu mesmo parei com este trabalho, pois quando você passa o valor do conserto, acham que você quer comprar uma Lamborghini. Eu tentei retomar esta profissão poucos anos atrás, mas desisti novamente. Sem falar que os componentes que ainda são fabricados, ou não prestam, ou não são baratos, encarecendo o conserto de cada aparelho. Na maioria dos casos, somos obrigados até a usar sucatas para retirar componentes.
Acho que a situação é bem assim mesmo como o amigo descreveu. A manutenção em aparelhos antigos é uma arte, é um artesanato, algo que precisa ser valorizado. A maioria das pessoas não entende isto e muito menos valoriza. Mas são os ossos do ofício, cada profissão tem seus problemas, não é mesmo?
Meu carro começou a falhar. A 1a. Oficina trocou velas e cabos. Não resolveu. A 2a. Oficina profissional formado na Fiat. Professor do senai. Colocou scaner etc. Não resolveu. A 3a. Oficina deu passe no cabeçote, em seguida trocou o cabeçote. Não resolveu. Eu de saco cheio cansado de gastar dinheiro. Só na última vez havia gastado 3.200,00. Dei o carro por 2.500,00. Suma com esse carro daqui. Assinei o recibo no cartório e tchau. O novo comprador, quase analfabeto, voltou aqui todo contente. Descobriu que as velas NGK quando raspadas na parte da louça soltava a palavra ali impressa NGK. As velas originais pode raspar a louça o quanto quiser que a escrita NGK não solta. Daí colocou velas originais e seguiu feliz. Conclusão a 1a. Vez que falhou era apenas combustível adulterado. Daí um show de incompetências e ou pilantragens seguidas.
Muito interessante o seu relato. Comigo também já aconteceram coisas parecidas, a gente fica sempre em dúvida se é incompetência, desleixo ou se é malandragem mesmo... Infelizmente, essas coisas acontecem em todas as áreas de prestação de serviços. Forte abraço e muito agradecido pelo comentário.
Eu trabalhei com mecânica durante 6 anos. E sou assim , não desisto ou vou no chutometro. Faço vários testes incansavelmente. E via meus colegas agindo diferente . Modéstia a parte, hoje aposentado faço uns consertos em aparelhos vintage. Pois é minha primeira profissão. Sempre faço com muita dedicação. Ah ! tem uma curiosidade. Aqui em Goiânia, os mecânicos ganham 50% do serviço . A mecânica ou loja de peças com serviços ganham mais.
Desculpe-me, mas minha visão é um pouco diferente. Trata-se de um nicho de mercado, mas existe sim muita procura por técnicos de restauração de equipamentos de som antigos. O mesmo acontece, por exemplo, com os mecânicos especializados em automóveis antigos. Basta ver as oficinas que lidam nesses segmentos, estão todas com a agenda lotada para os próximos meses ou anos. Nós mesmos só estamos aceitando novos aparelhos a partir de meados do próximo ano e temos centenas de aparelhos aguardando para receber nossa atenção. Forte abraço!
É aquela velha história, as escolas fingem que ensinam, os alunos fingem que estão aprendendo, os pais pagam as escolas pensando que os filhos estão sendo educados e assim o país vai piorando cada vez mais... Os alunos mal educados de hoje serão os futuros dirigentes do nosso país, o que será que nos espera? Abração.
Ja trabalhei com reparo e ate restauraçao , fazia por paixao e nao pelo valor financeiro , nao vale a pena pois o custo do reparo acaba ficando inviavel para que o aparelho vale , um serviço bem feito custuma demandar 1 hora no orçamento e talvez 2 a 5 horas totais de serviço , entao 3 a 6 horas de serviço o que vale , é praticamente uma parte ou dia todo do tecnico , e tem casos que extende para outro dia , cobre 400,00 de reparo de um receiver que nao custa 800 , o dono do receiver acha que o reparo ideal seria R$100 , mas os componentes de boa qualidade nao sao baratos e a hora tecnica de qualidade impede , o resultado sao aparelhos deixados e sucateados ,,
O amigo resumiu o que acontece na prática com quem lida com aparelhos antigos. É bem isso mesmo, ou seja, é um trabalho ingrato e mal reconhecido. Felizmente ainda existe alguns (poucos) clientes que valorizam nosso trabalho, entendem que chega a ser até uma espécie de arte e, como todo trabalho artístico, o valor que se paga é algo muito subjetivo, depende do interesse de ambas as partes. Forte abraço e muito agradecido pelo comentário.
Na verdade, e que quem causa isso e o próprio cliente que não dá valor a nos profissionais pois acham tudo caro, nao mede nossos investimentos em ferramentas carissimas e por isso nos profissionais ficamos na nossas tocas reservados no nosso cantinho, não divulgando muito nosso trabalho e só trabalhamos por indicações.
O amigo conseguiu explicar a situação em poucas palavras. No final das contas, o técnico de vintage acaba trabalhando praticamente só por indicação e para pessoas que valorizam o seu trabalho e possuem o poder aquisitivo para poder arcar com as despesas. É a mesma coisa que acontece com os automóveis antigos, ou seja, ninguém vai comprar um carro de 70 anos de idade para ficar viajando por aí, afinal, com um valor bem menor pode comprar um carro mais confortável, seguro e moderno, não é mesmo? Abração.
Caro o principal problema do conserto de aparelho são.as peças para o conserto !! Hj muita falsificação e agora com os impostos sobre a importação no fica quase inviável ! Tempo é dinheiŕo !! Eletronica de conserto acabou quem ganhou ganhou !! A industria daqui a pouco tudo que der defeito vc comprar novo e descarta o velho !! Ou vc mesmo conserta mas vai faltar peça pq nem a autorizada tem para venda !! Abrç desculpa minha opinião !! inicio com valvula entrei com transistor mas saindo com a digital !!
Pois é, acabei esquecendo de falar das peças. Existe este problema mesmo. Felizmente, para quem sempre morou em São Paulo, a gente conhece vários locais onde se pode conseguir a maioria das peças. O restante, a gente tira dos aparelhos sucateados, mas isso pode demorar bastante, às vezes anos, até aparecer o que a gente precisa. Mas reconheço que o problema é crítico mesmo, principalmente para quem está longe das grandes cidades. Porém, discordo do amigo quando ao fim da eletrônica de conserto. Eu acho que as coisas mudaram, hoje não adianta mais abrir uma lojinha e ficar ali esperando os clientes. É preciso uma ação mais agressiva para encontrar os clientes, mas eles existem sim e em grande quantidade. É tudo uma questão de marketing, para atingir um nicho de mercado. Ou seja, é possível, mas ficou bem mais complicado. Forte abraço!
É o que vivo dizendo, no Brasil tem lugar para todo mundo que quer trabalhar. É só entender do ramo, saber atender a clientela, ser honesto e correto em todos os momentos, divulgar seu trabalho e acreditar no que faz. Na própria área de som vintage, por exemplo, podemos contar nos dedos das mãos os profissionais que se dedicam a isso e todos eles não dão conta das encomendas. Acho sim que existe aí um grande mercado a ser explorado. Abração.
Não entendi muito bem o que quis dizer, mas é assim: é claro que todo mundo que ensina a profissão para alguém está sujeito a ganhar um concorrente. Faz parte do jogo. O que eu não acho correto é que o ex-aprendiz, agora técnico, faça concorrência direta e até retire bens e clientes do seu antigo patrão, Acho que, no mínimo, é ingratidão. Isso já aconteceu inúmeras vezes aqui conosco, em breve farei um vídeo contando algumas histórias. Forte abraço!
Em toda profissão existem aqueles que encontram o público que valoriza os profissionais, é questão de ser bom no que faz e divulgar seu trabalho... É igual casamento, sempre vai ter quem queira exatamente aquele tipo de parceiro(a). Abs.
Essa afirmação pode ser útil para a maioria das pessoas. Mas devemos lembrar que existem os colecionadores, os saudosistas e tantos outros que gostariam de manter seus aparelhos antigos, e posso garantir que existe um enorme mercado para quem se dispuser a atender este público. Forte abraço.
@@audioclassico Sim, tenho um Home Theater da SONY que durou uns 20 anos, está numa estante, pois nem a autorizada SONY quer mexer, bem como uma HANDY CAM e um Gravador de mesa de DVD da Panasonic. Tudo guardado pra história.
O mundo mudou quem quer viver de reparo em eletrodomestico, vai morrer de fome. por isso nâo tem mais tec, no mercado vender balas da mais dinheiro. e o preço que os picaretas cobram por reparos, nâo compensa mais, eu sou Sub/oficial da FAB por 34 anos hoje sou aposentado.fiz escola de sargentos em Guaratingueta na dec de 70, e anos depois me formei em Eng eletrônica. sempre na area eletrônica. hoje so trabalho por hobbie, eu entendo sua apiniâo, embora discorede dela, hoje o jovem tem que aprender Inglês Infromatica, e continuar estudando e tentar um concurso publico. ou sua Empresa propria, nâo existe mais empregos descente no Brasil. O mundo nâo e igual ao da nossa epoca meu velho. ate os Automoveis sâo descartaveis. eu tenho 73 anos e consigo entender isso.nâo pense como português, o cara vai aprender na minha oficina e depois vai ser meu concorrente. isso ficou para tras. som Vintage e so um Hobbie. tem baixa potencia gasta muita energia. e caro fedorento. viva a modernidade. todos podem tem um . e barato som digital. nâo deixe a nostalgia tomar conta de voce, um abraço do tamanho do brasil
Acho que o mercado tem lugar para todos. Basta ter foco, saber trabalhar, com competência e respeito pelos clientes. E, claro, deve divulgar seu trabalho, porque as pessoas precisam saber que aquele profissional existe. Por exemplo, recentemente conheci um senhor que trabalha com relógios antigos, do tipo "cuco". Tinha centenas de relógios na fila esperando para serem consertados, e por valores elevados... No meu caso, gosto de som vintage e trabalho com isso, então fiz meu depoimento sob esse ângulo... Mas é como o amigo comentou, o mundo mudou desde os nossos tempos de adolescente... Alguma coisa melhorou, mas muitas outras coisas pioraram... E muito. Mas pelo menos deixei registrado meu relato do que observei ao longo das décadas. Certo ou errado, talvez seja útil para alguém. Forte abraço!
Quando criança eu tinha um vizinho técnico em eletrônica, eu sou de 1970 e lá em casa quando a TV estragava e minha mãe e meu pai não estavam dispostos a mandar consertar, e eu e meus irmão afim de assistir TV, eu com 8/9 anos com ferramentas deste vizinho, e algumas dicas dele eu concertava a velha TV Philco P&B mista transistor e válvulas, eu era o herói dos meus irmãos e eu sou o caçula, sempre gostei de eletrônica, com 13 anos eu consegui fazer o curso de eletrônica no IUB, com meu dinheiro que ganhava fazendo vários tipos de serviços, e hoje trabalho com sistema de rádio comunicação, e hoje em dia está cada vez mais dificil achar técnicos!
Pois então, os técnicos de reparação de eletrodomésticos estão em falta mesmo.
Mas não é por falta de mercado. Além da área de reparos existem muitas outras atividades que o técnico pode desempenhar.
Só para citar algumas como exemplo, temos a instalação de todo e qualquer tipo de dispositivo eletrônico, como câmeras, sistemas de vigilância, monitores, sistemas profissionais de som, sistemas de internet e tantos outros.
E assim as coisas vão caminhando... algumas profissões vão desaparecendo, mas felizmente surgem outras. Cabe a cada profissional detectar essas mudanças e ir se adaptando, não é mesmo?
Grande abraço.
@@audioclassico parabéns pela lucidez em ver a realidade. A questão é, não ficar parado no tempo! Seja excelente naquilo a que vc se propôs.
Obrigado pelas considerações muito bom sou técnico em eletrônica desde 1991 penso também assim parecido e u.a bela síntese mas estamos aí não está morto quem gosta da profissão
❤ Exatamente! tocou o assunto corretamente, as escolas e faculdades focam o ensino para a pessoa depender do estado ou depender fo "salário" Não há formação empreendedora, capacitar os jovens a ter conhecimento para empreender e não, necessariamente ser empregado. Sou técnico eletrônico, formado no ITO, em Osasco e também Engenheiro Mecânico, firmado na USP, SP e, sempre trabalhei ligado nestas duas áreas e até hoje aposentado tenho um laboratório eletrônico e uma oficina, na qual desenvolvo meus projetos Mecânicos (ou mecatrônico) trabalhei em varias empresas , de informática, mecânica de máquinas e acabei me aposentando na Ford, mas tinha engenheiros eletronicos que vinham me consultar como fazer uma ligação paralela de lâmpada na casa, outro pagava uma oficina para trocar a fonte do PC, pois tinha medo de mexer. Inacreditável. Que semelhança, meu pai também se formou em direito quando eu já era adolescente. Muito respeito por sua sinceridade e conhecimento e estar fazendo um serviço de mostrar o que é a vida de um técnico e restaurador! PARABÉNS!
Puxa vida, fiquei emocionado com seu comentário. Tantas coisas em comum...
Mas também fiquei infeliz, porque quando alguém com o seu currículo concorda com meus sentimentos e impressões, isso significa que nosso país piorou em termos de educação e em outros aspectos, não é mesmo?
Forte abraço e muito agradecido por este contato.
*PARABÉNS* ao amigo do site _ÁUDIO CLÁSSICO_ pela *ANÁLISE* sobre os *PROBLEMAS* e *DESAFIOS* enfrentados pelo setor da *ELETRO-ELETRÔNICA* no *BRASIL.* Ela está *CIRRETA!* 👍 O seu canal no TH-cam e o do *MAURO* do _MUSEU DA ELETRÔNICA_ são *REFERÊNCIA* para os novos *TÉCNICOS* & *ENGENHEIROS* na área. 👏👏👏
Agradeço muito pelo seu comentário tão gentil. Fico feliz pelo fato do amigo ter compreendido e concordado com minha modesta opinião sobre o assunto. Abs.
Excelente vídeo, que explica muito do porque o Brasil sempre será um lugar subdesenvolvido enquanto não mudar certos paradigmas. Esse vídeo trata mais de questões políticas do que técnicas.
Perfeito!
Mão de Obra especializada aqui, está realmente muito difícil!
Que bom que gostou do vídeo! Pois é, não sei se estou certo, mas são observações feitas ao longo de mais de 50 anos. Tomara que eu esteja errado... Forte abraço.
Excelente palestra do inicio ao fim. Tambem me formei em eletrônica pelo Cefet-MG 1978 quando as escolas ainda estavam focadas em sistemas analógicos. As escolas realmente tiveram dificuldades para atualizar os currículos. Gosto muito das válvulas termoiônicas.
Que bom que gostou das minhas observações.
Se o amigo formou-se em 1978, ainda teve a sorte de não sofrer as consequências da reforma do ensino público que foi feita em 1977 e que acabou resultado na situação que temos hoje em dia.
O mundo mudou muito de lá para cá e, infelizmente, as escolas não se atualizaram, não só por causa da legislação mas também da tecnologia e das políticas públicas...
Mas o mundo é assim, a gente vai se adaptando e tentando sobreviver.
Forte abraço e muito agradecido pelo comentário.
Eu conserto meus equipamentos de vintage, e na época que trabalhava com fotografia consertava minhas câmeras, devo aposentar daqui uns dois anos e tenho uma casa embaixo da minha que é minha oficina, e pretendo trabalhar com reforma de equipamentos de som vintage, ter CNC e impressora 3D para fabricar peças destes equipamentos!
Puxa vida, que bacana esta oficina que está montando! Acredito que o amigo poderá ter sucesso em sua empreitada, porque realmente é difícil encontrar certas peças mecãnicas, em especial as roldanas e engrenagens. Desejo sucesso e mando daqui um grande abraço.
Concordo plenamente. Parabéns pelo vídeo!!
Espero ter ajudado! Abração
Muito prezado Iberê, admirável a sua iniciativa de fazer um vídeo focando este assunto. Muito boa a abordagem. Tópicos importantes para reflexão não só na área técnica, mas, como você mesmo disse, nas políticas de ensino e profissionalização. Considero-me "hobbista". Sou formado em eletrônica no ensino médio e na graduação, entretanto, minha carreira acabou rumando para a área de TI. Hoje, eu mesmo estou estudando e consertando meus próprios aparelhos vintage, em um laboratório que evolui pouco a pouco. Tudo com calma e com ciência, procurando pesquisar a engenharia que constituiu estes aparelhos. Seu canal é um dos meus prediletos. Muito obrigado por toda a colaboração! Grande Abraço!!
Eu é que agradeço muito pelo seu comentário tão educado e gentil. Fico feliz por estar ajudando em alguma coisa e mando daqui um forte abraço.
Reflexões necessárias e realistas. Vou falar por mim: aos 13 anos de idade eu fiz Occidental Schools e desde então sempre fui apaixonado por eletrônica. Trabalhava em um escritório de engenharia com cálculos de estrutura de concreto armado e fiz Edificações no Liceu de Artes e Ofícios à época (1978-1981). Para se ter ideia, não existia computadores e todo o cálculo era feito manualmente com uma simples calculadora HP ou Casio. Precisei ingressar em outra área, por sobrevivência (banco) e ali me aposentei. Nesse meio tempo fiz Eletrônica no Liceu de Artes e Ofícios de SP tbm (isso aí já no final dos anos 80). Hoje estou aposentado e conserto aparelhos vintage por paixão e visando a restauração desses aparelhos. Não é meio de sobrevivência, por isso mesmo faço com muita dedicação e atento aos detalhes na reconstrução quando necessário. Se aparecer oportunidade de negócio no aparelho, eu faço. Se não aparecer, fica na minha coleção particular. Atualmente a "urgência" e necessidade de sobrevivência dos técnicos, bem como a descartabilidade dos aparelhos, traz consigo a falta de conhecimento profundo sobre eletrônica onde o foco é simplesmente trocar placas.
Fiquei contente porque o amigo ainda procura restaurar os aparelhos antigos, que são obras primas da engenharia.
infelizmente, conforme foi dito no último parágrafo, os técnicos atuais precisam sobreviver, cuidar da sua vida e das suas famílias, então tem que virar um "trocador de placas" e tocar a vida para a frente.
Muito interessante a história de vida do amigo, agradeço muito pelo relato e mando daqui um forte abraço.
Quem trabalha não quer ter muito trabalho porque o cliente quer pagar pouco. Então estão em sintonia.
A questão não é nen esta é pagar o preço justo , veja o mercado aí de vintage pessoal pedindo 2 mil reais em uma sucata de tape deck.
Pois é, neste caso não vai dar negócio. Mas também existe o técnico que não se nega a ter muito trabalho, e em compensação está cheio de serviço, com clientes pagando o valor correto... É algo para se pensar, não é mesmo?
O senhor aborda com clareza e objetividade o panorama que se encontra o ramo de manutenção atualmente. Escassez de técnicos qualificados,obsolescência programada e sobretudo falta de componentes de boa qualidade, a grande maioria falsificados. Quem se propõe a levar um aparelho vintage para reparo ou restauração deve estar preparado pelo valor que virá a ser cobrado. Não é tarefa fácil encontrar os componentes e a substituição deverá seguir um bom critério,ditado pelo conhecimento do profissional reparador. Está ficando cada vez mais difícil reparar os aparelhos modernos, estamos na era do descarte. Agradeço ao Sr por trazer esses temas tão relevantes,e parabéns pelo vídeo. Deus te dê muita paz,vida e saúde. Abs
o amigo lembro de um fator que eu acabei esquecendo, que é a dificuldade de conseguir os componentes e, consequentemente, o preço deles. Mas acho que no geral o vídeo permite dar um panorama geral da situação.
E sou quem quem deve agradecer pelo seu comentário tão gentil.
Fico feliz por estar ajudando e mando daqui um forte abraço.
Bom Dia Sr. Inerente, parabéns pelo vídeo. Meu primeiro emprego foi como menor-aprendiz no Banco do Brasil aqui em S.Leopoldo /RS em 1978. Eu tinha 13 anos e com meu primeiro salário comprei um receiver CCE Sr-3620 é um par de caixas CL-66 numa loja de eletrodomésticos chamada Imcosul que havia aqui na minha cidade. já nesta época eu já era apaixonado por áudio. Grande Abraço
Inerente não...Ibere. Maldito.corretor ortográfico kkk
Pois é, não foi um fato importante? Com apenas 13 anos, já estava aprendendo um trabalho e, de quebra, com o primeiro salário já podia comprar um equipamento que, na época, não era tão barato assim. Não consigo entender porque é que hoje em dia não se pode mais fazer isso. Se alguém colocar um menor de idade dentro da empresa, vai estar o tempo todo correndo o risco de ser acusado de estar violando alguma das inúmeras leis e regras. Então, poucos corajosos resolvem correr o risco...
@@audioclassico Oi Ibere é a mais pura verdade. Tinha muito "orgulho" de estar trabalhando, além do receiver e as caixas comprei mais um deck cd 1200 e dois toca-discos C-123 (BSR) para aproveitar a mixagem disponivel no SR-3620, pena que não tinha pré-escuta. Comprei os aparelhos direto no meu nome sem a necessidade de fiador só pelo fato de dar um "carteiraço" apresentando minha carteira de funcionario do Banco do Brasil kkk Bons Tempos. Abraços
Ótima explicação!!!
Espero ter ajudado! Abração
Sua análise é correta, sua especialização tornou-se um nicho que deixou de pertencer ao mercado de consumo e passou à área de serviços a colecionadores. Coleciono áudio antigo, desde fonógrafos e gramofones até máquinas dos anos 70, e aqui na Europa a limitação de prestadores de serviço é a mesma. Achei um especialista que consertou um toca-discos Dual Golden, paguei mais do que a máquina custou, mas agora tenho um toca-discos excelente que vai me dar satisfação pelos próximos anos.
Pois então, eu acho que a falta de profissionais nesta área não se limita ao Brasil. E acho que os motivos são mais ou menos os mesmos que apontei no vídeo...
Aliás, se eu fosse mais jovem acho que iria me estabelecer na Europa ou nos EUA para atender este nicho de mercado. Talvez eu fosse mais valorizado do que por aqui em nosso querido país...
Forte abraço e grato pelo comentário.
Falta é material (componentes) de qualidade para trabalhar com estes equipamentos.
Sim, também existe este fato, que acabei esquecendo de comentar no vídeo. Fica para outra oportunidade. Grato pela lembrança!
Eu acho essa atividade fantástica. Hoje em dia não se encontra profissionais que realmente amem e tenham interesse em fazer um trabalho bem feito. Mas sim, atualmente não tem mais mão de obra qualificada e interessada para esses serviços.
Pois é, caro amigo... Os técnicos dizem que os clientes não pagam o preço justo, e os clientes falam que os técnicos cobram muito caro... Acredito que este seja um dos fatores. Outro, é claro, é a falta de treinamento. Vamos dizer que uma pessoa queira ser técnico de reparação de eletrônicos, mas ele já tem o segundo grau completo. Onde é que ele poderia aprender a profissão? E, pior ainda, onde é que ele poderia se especializar em som vintage? Enfim, são vários motivos, mas concordo com o amigo que é uma atividade fantástica. Cada aparelho é um desafio novo, a gente precisa entender como ele foi projetado, como funciona e quais são os possíveis causadores de defeitos. Está mais para arqueologia do que para eletrônica... Agradeço muito pelo comentário bacana e mando daqui um forte abraço.
mais um excelente video, concordo com tudo que o senhor falou, ainda vou mandar minhas caixas para o senhor e depois o amplificador, respeito demais seu trabalho, abraço
Muito agradecido pelo comentário tão gentil. Fiquei feliz e mando daqui um grande abraço.
Parabéns! Eu tenho aprendido muito com os seus vídeos e explicações. Eu tenho dedicado tempo para aprender a fazer reparo e restauração em aparelhos vintage só que da linha de áudio high end e tenho tido bons resultados, são na maioria equipamentos importados geralmente utilizados pelas pessoas da classe A, o único incoveniente é que muitos vem de região de praia e como são importados tem dificuldade de peças de reposição. Esses aparelhos são de uma pessoa que que compra lotes, recupera e depois vende, alguns, ele disse, que custa em média de 10.000 a 30.000 usados em funcionamento. Gostaria da sua opinião, obrigado.
Existe sim um nicho de mercado importante constituído pelos aparelhos high-end. Também conheço vários colecionadores e entusiastas que não se importam de pagar o preço que for por um determinado aparelho que deseja ter em seu acervo.
A falta de peças pode ser um problema, mas é mais fácil de conseguir do que nos aparelhos nacionais. Claro que estou falando de aparelhos até os anos 80, porque dos anos 90 em diante se disseminou o uso de circuitos integrados feitos especificamente para determinado modelo, e quando um destes C.I.s estraga a reposição é muito difícil.
Os maus contatos nas chaves, cabos e potenciometros também são comuns. Muitas vezes precisa desmontar chave por chave para limpar os contatos, ou então sair procurando por aí até encontrar chaves similares para fazer a troca. Mas faz parte do serviço...
Desejo muito sucesso, agradeço pela participação no nosso canal e mando daqui um grande abraço.
Excelente colocação sobre a carreira de técnico. Estou técnico em eletrônica a uns 20 anos . Especializei em áudio profissional e instrumentos musicais. E as dificuldades são essas mesmo.
Fiquei feliz por você ter gostado e mais feliz ainda por ter conseguido reunir informações relevantes neste pequeno vídeo. Teria muito mais a falar, afinal, são mais de 50 anos observando o mercado, os colegas e minha própria experiência. Mas aos poucos a gente vai abordando mais aspectos da profissão, quem sabe poderá ajudar tanto aos técnicos quanto aos seus clientes. Abs.
Perfeito, está certíssimo.... Excelente explanação. Sou técnico de aparelhos Vintage, desde a época que eles ainda não eram vintages. Eu tive uma grande vantagem na profissão, porque eu nasci em uma oficina de eletrônica, meu pai já era técnico antes de eu nascer, conheci tudo o que foi explanado aqui, porque realmente não tinha onde aprender tantos detalhes sobre a profissão. Eu estudei e trabalhei em outras áreas, mas nunca deixei de montar e consertar meus aparelhos. Infelizmente, como foi dito, existem muitas injustiças em nosso país, tive uma assistência técnica, em S.P. onde sempre morei, Na Sta Ifigênia em 1994, porem era clandestina e por isso consegui trabalhar durante 4 anos. Hoje, continuo trabalhando em minha residência.
Pelo que descreveu, o amigo virou técnico por influência do seu pai e com os ensinamentos passados por ele. Isso era muito comum e acredito que ainda hoje em dia ainda acontece bastante.
Pois então... O ensinamento dado na escola é (era) mais detalhado, feito com método, mas nada supera ou substitui o aprendizado na prática, ali no dia-a-dia da bancada. Ainda mais se tiver um profissional experiente ao lado, como foi o caso com seu pai.
E o amigo pôde também perceber na prática como é difícil trabalhar com assistência técnica, com loja aberta e tudo o mais. Não é uma tarefa fácil, talvez seja por isso que muitos dos técnicos ainda na ativa preferem trabalhar em casa, muitas vezes como hobby ou complemento da aposentadoria.
Poderia ser tudo mais fácil se houvesse apoio, ou melhor, se houvesse menos restrições por parte do poder público. Mas parece que em nosso querido país tudo é feito para desestimular as pessoas de abrirem e desenvolverem seus negócios.
E vamos em frente, do jeito que dá, procurando fazer o que gostamos e, de uma forma ou de outra, contribuindo para melhorar a vida na nossa sociedade.
Agradeço muito seu relato e mando daqui um forte abraço.
Esporadicamente, acompanhava alguns de seus vídeos... por sinal, muito bons! Mas hoje, resolvi me inscrever, após saber que estou diante de um "ETIANO". Entrei na ETILG em 1973 e me formei técnico em eletrônica em 1976 (fui a última turma cujo curso durava 3 anos e meio... que passou a ser de 3 anos). Tínhamos que nos dedicar bastante... não era moleza... lembro que devíamos fazer "n" relatórios das experiências executadas nas (várias) aulas de laboratório a cada semana. Nossa... muitas excelentes recordações. Saudações e abraços.
Pois é, caro colega de ETI, ganhamos na loteria por ter tido a oportunidade de estudar numa escola de verdade.
Aliás, tive a felicidade de tornar-me amigo pessoal de alguns dos professores e pude perceber o interesse que eles tinham em ensinar, em treinar as pessoas. Ara algo que ia muito além do interesse pelo salário e pela carreira no ensino. Coisa de vocação mesmo.
Os laboratórios e oficinas da ETI eram de primeira linha, principalmente se pensarmos que era para ensinar os fundamentos para um bando de adolescentes. Não é à toa que os alunos da ETI eram disputados pelas empresas.
Infelizmente tudo isto se perdeu no tempo. Ou melhor, não se perdeu, continua na mesma. Digo isto porque estive visitando a ETI há uns 2 anos e para minha surpresa tudo estava exatamente como era há 50 anos. Pouca coisa foi acrescentada, mas a quantidade de alunos aumentou tremendamente. Será que o curso tem a mesma qualidade?
Aliás, quando estive lá senti como se fosse uma volta ao passado. Até as cores das paredes e armários eram as mesmas. Só que aquele ambiente gostoso, de liberdade, de espaços amplos e à nossa disposição deu lugar a portas de ferro pesadas, com várias trancas, cadeados e fechaduras. Talvez não tenha sido só os equipamentos que tenham tido seu o acesso restrito. Me deu a nítida impressão de que o conhecimento também tinha sido afastado do alcance dos alunos...
Considerações filosóficas a parte, desejo boas vindas à nossa comunidade e vamos em frente, sempre agradecendo pela enorme oportunidade que tivemos de estudar numa escola diferenciada.
Forte abraço e muito agradecido pelo comentário.
Reforço a opinião dos caros colegas de profissão… aqui é outro Etiano que vos fala (1975~1978). Aqueles ensinamentos nunca mais serão vistos. Tive a oportunidade de emendar minha formação como Engenheiro Eletrônico pela Escola de Engenharia Mauá (1980~1984), que sem dúvida era (é) uma excelente faculdade, mas nem de longe aprendi na Mauá o que aprendi na ETILG para a minha formação em eletrônica. Nossa geração já está praticamente toda aposentada hoje, poucos (teimosos) ainda restam, mas por puro amor à profissão. Felicidades e vida longa a todos !
Respeitado Senhor Iberê, ao ouvir sua reflexão em busca de uma resposta a falta de técnicos de aparelhos vintage. O Sr. também nós mostra como isso também está acontecendo com várias áreas, onde é necessário ter formação adequada a que exige fora de aptidão também conhecimentos básicos, os que infelizmente, por várias mudanças sociais com finalidades políticas (é o que sinto), trazem essas consequências deixando de um lado o consumidor e do outro o professional carente nos seus objetivos.
Agora sinto que ao mencionar o estabelecimento onde o Senhor formou-se, seu professor, como também seu Pai (meus respeitos), contando a influência que imprimiram na sua pessoa, evidência uma imensa gratidão por eles, coisa que faz do Senhor, além de um exelente professional uma magnifica pessoa.
Entendi como messagem, que a engenharia está focada em projetos pra produzir descartáveis, assim desestimulando o mercado de consertos em geral.
Agora como o Senhor se refere a gratitude, mostra como esta tem influência construtiva, e falta desta ou seja a ingratidão tem influência destrutiva.
Sempre tive muito respeito pela criatividade e professionais brasileiros, onde tive a oportunidade de trabalhar com muitos deles.
Gratidão e meu grande abraço!
Pois é, sr. Juan, como sempre o senhor captou perfeitamente as mensagens contidas no vídeo.
Agradeço muito pelo seu comentário, gentil e agradecido, sinto muita sinceridade nele e mando daqui um forte abraço.
Em 1979 fiz o curso eletrônica de INSTRUMENTAÇÃO ELETRÔNICA INDUSTRIAL pelo SENAI duração de 3 anos TOTALMENTE GRATUITO!!!! detalhe as apostilas do curso era da Philips holandesa(impresso em português ) hj estou com 61 anos e que sei de eletrônica agradeço ao SENAI daquela época! bons tempos!?
O SENAI de antigamente formou muitas gerações de excelentes profissionais. Ainda continua formando, mas eu acho que perdeu muito de sua importância, por motivos os mais diversos. Aqui mesmo perto da nossa oficina tem um SENAI que ensina mecânica, raramente vejo alunos por lá, sendo que antigamente era um burburinho constante. Alguma coisa deve ter mudado...
Conheço dois feras: Peninha de Três Rios e o Thompson de Barra do Piraí
Não conheço esses profissionais, mas sei que ainda existem, sim, bons profissionais para som vintage espalhados por aí. Abração!
Concordo 100%. Formei em engenharia eletrônica e telecomunicações em 1982 e por 8 anos trabalhei na indústria e comércio em 1991 montei uma empresa de comércio e manutenção de microcomputadores e periféricos. No primeiro ano era eu na parte técnica e a esposa no comercial mas com o crescimento contratei um auxiliar para ajudar mas foi um erro pois tive que treinar e logo virou um concorrente. Por volta de 2005 com o início do comércio eletrônico fiquei só com a manutenção. Em 2014 já com 55 anos e cansado de disputar com o guri de 18 anos morando com os pais e cobrando 50 reiais para "consertar" um computador procurei um emprego e mesmo ganhando menos tenho mais tranquilidade. Há levei 7 anos para dar baixa na empresa e este ano consegui encerrar um processo da empresa que ja rolava a mais de 15 anos.
Puxa vida, que história! Pelo visto o amigo passou por várias das situações problemática que comentei no vídeo. É complicada a situação de quem pretende montar uma assistência técnica, não é mesmo? Melhor mesmo é trabalhar sozinho, só que daí a gente fica limitado a atender um determinado número de clientes e, claro, nossa renda também fica limitada. Existem outros aspectos que esqueci de comentar no vídeo, quem sabe faço outro no futuro comentando mais alguns aspectos complicadores. Forte abraço e grato pelo relato.
Em São Paulo, o William Simberg Anaia está fazendo um trabalho excelente e caprichado
Ele está com boas idéias, tomara que consiga realizar seu projeto. Não é fácil...
Eu tenho visto alguns trabalhos dele, limpos, bons componentes, competência técnica, e resultado final. Ele vai, mantendo essa qualidade, conquistar um bom espaço no mercado - claro que vai dar trabalho, mas o que ele precisa fazer, um trabalho de qualidade, ele já está fazendo 🙏
Tenha um bom dia meu amigo!✨🤝✨
Pra você também!
Estou iniciando os meus primeiros reparos no mundo de aparelhos vintage e concordo contigo. Gostaria de acrescentar um ponto, hoje as pessoas valorizam DEMAIS o produto, mas não valorizam a mão de obra. Elas não tem ideia do trabalho que da você restaurar corretamente um aparelho, com as peças adequadas, de qualidade e com zelo pelo aparelho. As pessoas hoje buscam preço. Só quem realmente gosta do aparelho é que paga o valor justo pelo reparo.
Parabéns pelo vídeo, continuo acompanhando o canal.
Abraços.
o amigo lembrou de um ponto que esqueci de mostrar no vídeo, que é a falta de peças compatíveis. Isso certamente é mais um fenômeno que desmotiva que os técnicos trabalhem com os vintage.
E lembrou bem de outro ponto, que é o trabalho que dá para consertar um vintage. Não tem nada a ver com o trabalho necessário para consertar uma TV nova, por exemplo. Só que é difícil as pessoas entenderem isto, foi um dos motivos que me motivaram a fazer o vídeo.
Grato por acompanhar nosso canal, e mando daqui um grande abraço.
Análise fantástica! Eu mesmo quero aprender sobre eletrônica analógica para o meu uso e não acho uma escola de referência e/ou com ensino de qualidade na área.
Estamos planejando nossos próprios cursos para ensinar alguma coisa de eletrônica e de manutenção de equipamentos. Quem sabe um dia possamos ajudar às pessoas que gostam de estudar e aprender. Abs.
Será uma honra participar.
Há mais de 25 anos já era capcioso a metodologia de ensino em glandes estabelecimentos tradicionais. O sistema era para gerar lucro ás instituições e os alunos eram procrastinados com qualquer coisa para os segurar o maior tempo possível (massa de manobra) pagando em conteúdos propositalmente desconexos com o mercado. Na atualidade o mercado de vintages é para apaixonados no que faz. Tem que ser um prazer acima do lucro.
Agradeço muito pelos pensamentos apresentados pelo amigo. Não tinha pensado nessas coisas todas, mas concordo com elas sim. Principalmente na parte onde diz que o mercado de vintage é para apaixonados, onde o prazer vem acima do lucro. Sim, porque se um técnico em vintage colocar na ponta do lápis o tempo que gasta nos aparelhos e o quanto consegue juntar no fim do mês, vai perceber que é melhor mudar de atividade...
Abração e obrigado pelo comentário.
Excelente análise
Obrigado!
Concordo plenamente com vc meu amigo...
Pois é, a situação não é simples... Mas a gente vai levando. Forte abraço!
Já vi vários videos seus onde você fala a respeito de caixas acústicas vintages. Não conheço ninguém no mundo que possua um conhecimento que chegue perto do seu. Talvez seja por isso que não existam muitos tecnicos novos nesse seguimento. Com esse conhecimento seu, acho difícil... Não conheço nenhuma literatura que aborde esse assunto dessa forma. Então, de uma forma muito simples, acho que esse é um dos motivos pelos quais não há gente nova nesse negócio. Forte abraço.
Acho que tenho um certo conhecimento, mas não sei tudo. Sei de colegas que sabem muito, muito mais. Mas o que sei foi à custa de estar sempre lidando com isso, mesmo quando estava trabalhando em outras áreas, e como são muitas décadas fazendo isso a gente acaba aprendendo alguma coisa.
Estou pensando em voltar a oferecer os cursos que fazia no passado, quem sabe a gente consegue fazer, se Deus assim o permitir.
Forte abraço.
Concordo com tudo que vc falou., Tudo hoje em dia e feito para durar pouco, quebrou já era é assim que a indústria quer que vc jogue fora e compre outro.Tenho uma geladeira e um fogão de 1980, funcionando.Nao troco eles por um moderno de hoje.
Sim, aqui também acontece a mesma coisa. O pessoal brinca que minha casa parece mais um museu...
Acho que hoje em dia também existem coisas boas, mas geralmente custam bem mais do que seria justo, na minha opinião. Abs.
Os aparelhos vintage é igual os carros antigos, são lindos demais!!! Não tem comparação com os de hoje a beleza e qualidade dos antigos não tem comparação são lindos demais!!!😁👍😁😁😁
A minha opinião é a seguinte vc é fera demais!!!
Sou suspeito para falar, mas eu também aprecio muito mais os aparelhos antigos. Eles têm um toque de coisa feita por seres humanos, diferente dos aparelhos atuais, que parecem todos feitos por robôs (e são...). Abração!
Muito obrigado!
Seus sentimentos são iguais aos meus. Aprendi eletronica ajudando um cunhado de um amigo , não ganhava nada mas quis aprender . fiz o curso pelo Instituto Universal brasileiro sou técnico vintage. minha maior dificuldade e encontrar peças originais. Tenho muitos aparelhos vintage na minha coleção.
Pois então, caro amigo, profissões especializadas, como a eletrônica, são para aqueles que gostam do serviço, que amam o que fazem, antes de preocupar-se com a remuneração. É o tipo de coisa que a pessoa jamais será um bom profissional se não gostar do que faz e, por outro lado, quem gostava da profissão dava um jeito de aprender, nem que fosse num curso por correspondência ou até mesmo trabalhando de graça em alguma oficina para ir vendo como se fazia as coisas. O mundo mudou bastante, não é mesmo? Forte abraço e muito agradecido pelo comentário.
"A era do conserto já passou", eu ouvi algo parecido com isso no canal do Museu da Eletrônica. Mas, sempre haverão os nichos e aí, a excelência e a perseverança irão pautar os sobreviventes. Por outro lado, eu penso que no Brasil, além de todas as dificuldades já descritas, tem ainda mais dois problemas, que são o baixo número de potenciais clientes com um grau de poder aquisitivo e de cultura, suficientes para poderem valorizar um aparelho devidamente restaurado, bem como, por sempre ter sido um país pobre, a quantidade vendida no passado de aparelhos bons foi pequena. Então, temos poucos clientes e poucos aparelhos remanescentes de intermediário a topo de linha, isso dificulta muito também. Na prática, o brasileiro médio, acha que vai comprar um Deck bonito por uns 500 Reais e que vai pagar a você no máximo uns 100 pilas pra trocar as correias de dar uma limpada e que aí, vai ficar uma beleza, a ai de quem discordar. Porém, o sujeito nunca parou para estudar aquilo que ele quer ter.
A área do técnico de eletrônica é muito vasta, não se limita apenas a consertos. Também pode desenvolver produtos, instalar e fazer manutenções de equipamentos prediais, assessorar na compra de equipamentos e tantas outras coisas...
Mas o que você falou é verdade, quem acha que vai comprar um excelente deck por 500 Reais está iludido. Mesmo que esteja funcionando, vai precisar pelo menos de uma limpeza, lubrificação e calibração, pois ao longo do tempo as regulagens vão se alterando.
Forte abraço.
Hoje tudo é compra, compra, compra...quem se formar técnico de manutenção hoje estará nadando de braçada!
Sim, mas o técnico precisa entender que o aprendizado é contínuo. Além do curso profissionalizante, tem que estar sempre estudando, aprendendo, pesquisando e testando, porque senão vai ser apenas um a mais tentando a sorte no mercado...
Estou trabalhando em um amplificador Philips que tem mais de 60 anos. A cliente trouxe direto da Holanda.
Puxa, que coisa boa! Imagino que este Philips tenha um ótimo som, na época essa empresa caprichava nos produtos.
O Brasil tem uma regra é PROIBIDO contratar a CLT não deixa... quem contrata alguém, no Brasil é um herói !!!
Só mesmo quem tem ou já teve empresa é que consegue entender e concordar com essa afirmação feita pelo amigo. A legislação trabalhista protege tanto o empregado, que acaba prejudicando pois as empresas só contratam um empregado quando realmente não tem outra solução. Porque sabe que está contatando também um problema para o futuro... Eu acho que, no mínimo, deveria ser assim: quando existe uma demissão, já é obrigado a ter a aprovação do sindicato da categoria. Oras, já que o sindicato aprovou, um advogado assinou, então o caso deveria ser dado por encerrado. Não caberia mais qualquer tipo de reclamação posterior. Só que muitos ex-funcionários fazem a homologação e depois já vão direto procurar um advogado para entrar com uma ação e tentar a sorte...
Vou ver aqui na Zona Sul de São Paulo Capital se tem algum curso de eletrônica analógica que seja melhor que o Senai pois achei os cursos do Senai bem fraco e tedioso.
Nós pretendemos montar alguns cursos, por isso seria interessante saber o que o senhor notou nos cursos do Senai para que a gente possa ir melhorando os nossos. Se preferir, pode entrar em contato pelo email info@audioclassico.com.br. Abração.
obrigado.
Eu que agradeço!
A grande verdade é que um equipamento antigo é um luxo, um prazer, uma experiência e isso custa caro. Mas as pessoas não entendem e tem uns que ainda fazem birra. Eu, por exemplo, também gostaria de ter um Corcel 70 ou um Chevette Tubarão bonitão pra passear no fds, mas isso é um recreio e sei que atualmente não tenho condições financeiras, mas não fico culpando os restauradores rsrs. Infelizmente na eletrônica é muito mais difícil de ter essa percepção, na eletrônica parece tudo mais simples, como ir na padaria e trocar um eletrola.
Concordo plenamente com o amigo, a situação é esta mesmo. Na eletrônica as coisas são muito mais complicadas mesmo. A troca de peças é simples, mas o difícil é saber qual peça precisa ser trocada... São dias para saber qual é a peça, e 10 minutos para trocar. Mas são poucas as pessoas que entendem isto e que valorizam. E é mesmo um luxo, uma experiência, que só é acessível por quem tem os recursos necessários. Forte abraço e grato pelo comentário.
As maioria dos técnicos já se aposentaram, tão velho gagá ou já morreram . E essa área em reparo de equipamento já passou . Hoje em dia som vintages não está sendo comprado ou produzido, é coisa de nicho, algumas áreas vão desaparecendo como técnicos em eletrônica, fotógrafos ,os estabelecimentos fotos onde revelamos as mossas fotos ,,hoje em dia nas salas das casas não tem mais um som, um aparelho de DVD ou vídeo cadets ,hoje em dias as pessoas ou usam headphone Bluetooth, ou caixas bum bum box, quando deixei de trabalhar numa oficina autorizada com principais marcas como sony, gradiente, polivox, sharp,cce, philco, phiilips ,já nso compensava mais trabalha nessa área, as pessoa não procuravam mais as oficinas para reparar seus equipamento fora de garantia, e as oficinas estavam abarrotadas de equipamento em garantia ,cada marca com vários modelos de equipamento, e as marca autorizadas pagavam muito pouco não compensando trabalhar em garantia ,nos anos 70 e 80,os fabricantes tinham muito pouco modelos, e as pessoas depois que acabavam a garantia levava seus aparelho para reparo nas autoruzadas, a fonte de rendas das oficina,era os serviços fora de garantia, na minha cidade teresina pi ,não temos mais oficina grande e importante, e as oficinas pequenas sumiram, mais se todo mundo paga impostos todos tem que pagar ,não é e justo alguns andarem na lei e outros não é qualquer empregado tem que ser assegurado, pelos servicos prestados nas oficinas de eletrônica. J á era,tenho 61 anos, aposentado, e trabalhei nua oficina autorizada da Sony, sharp, cce, gradiente, polivox, philips, lg, samsung ,ja no final, e o que admirava nessa empresa era que todos nós éramos pago dentro da lei, por essa oficina de eletrônica,. Quanto menor trabalhar acho que tem que receber um salario diguino e não ser exporado, isso não é mais admissível, é quanto um aprendiz aprender a técnica e a profissão é depois sair da oficina e abrir seu próprio negócio mesmo na mesma rua ou outro lugar achávamos normal. Lá era normal muitos e muitos técnico irem dicas e ajudas,geralmente ou era o chefe dono que os atendia,ou era repassado a nós essa tarefa,,a oficina chamava, ELETRONICA O CORISCO, trabalhei lá até fechar as porta, com muito orgulho .
Vc é burro.
O amigo tem toda razão, os equipamentos de som de hoje são diferentes dos aparelhos antigos.
Mas mesmo assim ainda existe muita gente que prefere os equipamentos antigos, seja por saudosismo, por gostar mais do som ou outro motivo qualquer. E esse pessoal esta tendo dificuldade em encontrar técnicos para manter seus equipamentos funcionando, pela dificuldade de encontrar técnicos, seja porque estão falecendo ou pela falta de interesse das novas gerações de técnicos.
Fechei minha eletrônica tem pouco mais de 1 mês. Tinha um sonho de formar alunos, aumentar o negócio...Não existe profissionais, aluguéis exorbitantes, 98,5% das peças falsas( quando acha), roubos de peças, aparelhos e ferramentas por parte dos clientes e por aí vai.. desisti.
Sinto muito pelo amigo, que preciso se desfazer do seu sonho.
Mas esse ramo é como qualquer outro em nosso amado país, ou seja, parece que tudo é feito para que as empresas não progridam.
Como essas são é que são as regras do jogo, o negócio é levantar a cabeça e seguir em frente. Talvez tentar de outro jeito, ter novas idéias, novas formas de trabalhar...
Forte abraço!
Eu como sou técnico em eletrônica, aprendi com meu pai! Hoje eu não tenho ego mais para trabalhar com som, pois devido a falsificação de componentes me deixou muito aborrecido com esse comportamento, por isso desisti!
O amigo lembro de um outro fator que esqueci de comentar no vídeo. Mas a falsificação existe mesmo e atrapalha bastante a vida do técnico. E o pior é que não é só no brasil que isso acontece, estou sabendo que em outros países importantes também acontece a mesma dificuldade. Abração.
Eu aprendi com meu pai a consertar som e tv. Nunca fiz curso. Além do problema de técnicos existe a falta de certos componentes onde não existe mais. E quando encontra outros são falsificadas ( na maioria os STK da vida 😅). Na pandemia eu peguei muitos aparelhos para consertar dos quais deles estou com muitos até hoje onde não achei componentes e precisa dedicação a estudar o circuito para se fazer alguma adaptação de forma a manter as características do aparelho.
Pois então, antigamente era relativamente comum os técnicos serem formados dentro das oficinas, na prática de bancada. Hoje em dia ainda existe isso, mas acredito que seja em menor escala. E pelo visto o aprendizado do amigo foi bom, parabéns a você e ao seu pai!
Achei louvável sua iniciativa de restaurar os aparelhos. Gostaria que houvessem mais pessoas com isto, sinto que uma boa parte da história da alta-fidelidade no Brasil está sendo perdida nos lixões que existem por aí, é uma pena.
Obrigado pelo comentário e um forte abraço.
Não sabia que o sistema S disponibiliza cursos gratuitos.
Não são todas as instituições e nem todos os cursos, mas eles oferecem sim. Só que isto não costuma ser divulgado, o interessado tem que ir na unidade que oferece o curso e fazer o pedido de bolsa. Em geral eles concedem sim a bolsa ou dão um bom desconto. Também existem as FATECS (em São Paulo) e as ETECs (no resto do Brasil) que oferecem cursos avulsos, isto é, onde qualquer pessoa pode frequentar. Outra coisa que pouca gente sabe: as escolas públicas, inclusive faculdades, são obrigadas a aceitar alunos chamados de "ouvintes", ou seja, a pessoa pode frequentar as aulas mas não vai fazer as provas e nem obter certifricados, mas pelo menos vai sair com o conhecimento. Porque essas coisas não são divulgadas? Bem, acho que é só pensar um pouco... Forte abraço.
Exatamente
Valeu!
Boas colocações, mas ainda tem um outro agravante a falta de professores, muitos estão desistindo da carreira.
Ah sim, este é um outro aspecto a ser discutido... Felizmente ainda existem sim muitos bons professores, preocupados em transmitir conhecimento e em ajudar seus alunos. Só que a estrutura das escolas não ajuda, muito pelo contrário, acaba até atrapalhando, e daí a pessoa acaba desistindo e entrando no jogo, afinal, todos nós temos contas para pagar todos os dias, não é mesmo?
Só ouvi verdades
Fiquei feliz pelo seu comentário e mando daqui um forte abraço!
Verdade. A área de serviços está ruim. Tem que ter um profissional de confiança.
Parece que hoje em dia não está compensando fazer faculdade.
Os técnicos especializados ganham mais e têm um mercado de trabalho muito maior e que remunera melhor.
Só que a pessoa precisa entender do que faz, saber trabalhar, atender bem aos clientes e cobrar um valor justo.
Acho que é por isso que que faltam bons profissionais. O dinheiro vem fácil, daí a pessoa começa a achar que já sabe tudo e que não precisa aprender mais nada. Acaba se acomodando e assim as coisas foram acontecendo e resultou na situação que temos hoje...
Uma dúvida Prof. : relação sinal-ruído e sensibilidade ( pressão sonora - SLP ) em caixas acústicas são a mesma coisa , visto que seus valores são apresentados em decibéis ( dB ) ? Grato desde já .
A unidade de medida é a mesma, mas são parâmetros totalmente diferentes. O decibel é uma forma de comparar valores, e não um valor absoluto, como o Volt ou o Watt.
No caso, relação sinal ruído tem a ver com os aparelhos eletronicos, representando o quanto de ruído eles apresentam em relação ao sinal máximo que podem entregar.
No caso das caixas de som, o parâmetro SPL representa o quanto de potência sonora eles podem entregar com uma determinada potência (geralmente 1 Watt) e a uma determinada distância (geralmente, 1 metro). A medição também é em decibéis, mas aqui é expresso numa escala que é feita de acordo com a audição humana, e não com um sinal eletrônico. Expressa o quanto a caixa de som ou o alto-falante consegue transformar da energia elétrica que recebe em energia sonora, aquela que é percebida pelos nossos ouvidos.
Abs.
Vamos acrescentar o fato de que as gerações atuais moram na casa dos pais até os 40 anos de idade...
Verdade... Já virou até motivo de piada, mas ainda tem muito desta situação sim. Abs.
Amigo so pra ter uma ideia na epoca porque nao vivi essa epoca mais amo o vintage tipo na decada de 80 tipo 1982 tinha tipos umas 10 oficinas no bairro?e na epoca um técnico na epoca ganhava bem??to falando na epoca
Ao menos em São Paulo, onde eu morava, tinha sim muitas oficinas de eletrônica, Mas a grande maioria era pequena, em geral apenas um técnico ou então um técnico e mais um ou dois sócios.
Dava para ganhar bem sim, quer dizer, não dava para ficar rico, mas dava para pagar o aluguel de uma casa legal, comprar um carro aceitável, pagar a escola das crianças, estas coisas de classe média da época. Alguns colegas ficaram muito bem de vida, com várias casas alugadas e uma graninha no banco. Mas alguns (muitos...) não sabiam trabalhar e acabaram saindo da profissão. Acho que é como em toda profissão, alguns se saem muito bem e outros não conseguem se ajeitar. Abs.
@@audioclassico e sua família demorou pra ter um vídeo cassete era muito caro também?
Nunca tivemos... Além de ser caro, nenhum de nós gostava de ficar vendo filmes em casa. Meu primeiro vídeo cassete foi comprado quando eu já era casado, eu usava para gravar alguns programas que passavam na TV quando eu não estava em casa e ia ver depois. Lembro que custou uns 500 dólares no mercado informal, ou seja, coisa de uns 2.500 reais hoje. Se fosse comprar na loja seria o dobro disto.
Olá amigo, tudo bem ? Por gentileza, onde é a sua oficina, poderia informar...?
Estamos em São Paulo (SP), zona leste.
Mais informações podem ser conseguidas em nosso site em www.audioclassico.com.br.
@@audioclassico Grato pela atenção, e forte abraço...Vou ver teu site....
Salve.... é a era do descartável. Hoje quebrou, joga fora... Infelizmente é isso
Tem toda razão, isso é válido para a maior parte das pessoas. Mas ainda existem os saudosistas, que querem preservar seus aparelhos antigos, seja lá a que sacrifício precisem submeter-se. E existe um enorme mercado para quem se dispuser a ir nesta contra-mão da indústria de consumo... Grande abraço.
Ainda encontramos bons técnicos
Não sei até quando
Acredito que vai continuar tendo... A área de eletrônica é vasta, existem muitas especialidades.. Faz pelo menos 50 anos que ouço dizer que vai acabar a profissão de técnico, mas não é isso o que eu vi acontecer e acho que nem vou chegar a ver. As coisas estão mudando, mas sempre vai ter lugar para quem quer trabalhar direito. Abração!
Realmente a falta de prática nas matérias é uma grande deficiência no ensino.
Com certeza. Lembro que na minha escola técnica a maior parte do que a gente via nas aulas teóricas teria a oportunidade de colocar em prática nos laboratórios e oficinas. Hoje em dia, desconheço uma escola que proporcione esta facilidade. E me lembro que isso acontecia também nas outras escolas técnicas que haviam na minha cidade, São Paulo, porém não com todo o refinamento que tínhamos na ETI Lauro Gomes. Muitos bons técnicos foram formados, por exemplo, na escola técnica Federal, na Antarctica e na Getúlio Vargas, para citar apenas algumas da que havia em São Paulo. Forte abraço!
@@audioclassico , pois é, penso o mesmo para as aulas de geometria, tantas oportunidades práticas desperdiçadas. Sem dúvida Sp, tinha ótimas escolas. Um abç !
Ola, o hobbysta no Brasil sofre de todos os lados. A proposito, tenho um preamp valvulado que quero dar um up nos capacitores e nos potenciômetros. Topa o desafio? Ja pensei varias vezes em importar kit DIY dos US e não encontro uma pessoa para montar o gabinete, fazer as soldas... E aqui a gente fica no JBL. Quando voce investe num Cambridge... um Marantz... Que é o que da para comprar com o imposto ou conseguir por aqui, não acha concerto... ninguém quer abrir!
Temos um vídeo aqui no canal falando sobre a questão do RECAP.
Sugiro ver o vídeo sobre RECAP para mais informações.
A gente não costuma adotar este procedimento, a não ser quando é absolutamente necessário. Em geral é assim: se o aparelho está funcionando bem, se os resultados dos testes são o que se espera dele, então não há porque fazer RECAP. A gente está arriscado a ter um trabalhão e estragar o aparelho ou, na melhor das hipóteses, ficar do mesmo jeito que está... Sugiro muito cuidado.
Quanto à falta de técnicos para consertar aparelhos de melhor qualidade, existem as dificuldades apontadas neste presente vídeo. Mas felizmente ainda existem sim vários técnicos espalhados por nosso país que podem fazer o serviço. Só que a maioria deles está sobrecarregado de trabalho, então os prazos de entrega podem ser de meses ou até anos...
Forte abraço!
@@audioclassico Muitas vezes o cara quer colocar um Obbligato um VCAP ... E nao vai fazer diferença? Nem que seja num Conrad Johnson, amigo. Não vou criticar sua linha de trabalho. Mas o recap não é somente para concertar.
Mi tira uma duvida,vc so ouviu falar do cd como novidade na década de 80 ainda?ou so na decada de 90 e quem tinha era gente rica de tao caro?
Sim! Acompanhei o desenvolvimento do CD desde as primeiras idéias dos fabricantes, depois ele foi lançado mas não fez muito sucesso de imediato por aqui, porque era bem caro e os CDs não eram lá muito bons. Teve uma época em que a gente comprava um LP por 8 unidades de dinheiro (nãolembro se era cruzeiro, cruzado, ou coisa parecida) enquanto que um CD custava umas 50 unidades de dinheiro. Depois os LPs foram saindo de linha e os CDs baixaram um pouco, mas não muito, mas a gente era obrigado a comprar CD porque não tinha mais os LPs. Mas não precisava ser rico para comprar um CD, era mais para uma classe média que estava um pouco melhor de vida... Um estudante, por exemplo, dificilmente conseguia comprar um CD, era uma grana boa.
@@audioclassico parabéns por conta detalhes se vê que vc tem prazer em responder eu gosto muito de saber como era antigamente hj o já finado cd já foi uma novidade cara incrível o fato de vc ter acompanhado as notícias sobre o cd numa época sem Internet mostra que vc sempre foi ligado em tecnologia desde aquela epoca
Mexia com tudo quanto era mecânico e elétrico desde criança.
Assinava a revista Antenna desde os anos 70, quando eu ainda tinha uns 13 anos ou coisa assim... Também assinava outras revistas americanas sobre aparelhos de som, até pouco tempo ainda tinha as coleções aqui. Mas doei tudo para uma escola técnica, talvez sejam úteis para outras pessoas.
Na primeira metade dos anos 80 os cursos de eletrônica que consultei exigiam do aluno saber ler e escrever e fazer as quatro operações matemáticas.
No final dos anos 90 fui tentar ensinar ao filho de uma colega a resolver uma equação do 2° grau, pois ele já estava no 1° ano do 2° grau, que não sei como é chamado hoje, e não estava conseguindo aprender a resolver.
Qual foi a minha surpresa quando comecei a perceber que esse garoto não sabia nem as quatro operações.
Ou seja: Esse garoto, já cursando o antigo 2° grau, no final dos anos 90, não teria condições de cursar um curso de eletrônica nos anos 80 que só exigiam ler e escrever e fazer as quatro operações.
O Estado não consegue, ou não quer, que os alunos aprendam o básico, quanto mais uma profissão.
O político quer o povo dependente do Estado. Simples assim. Povo auto suficiente e independente não interessa para o político.
Voltando para a formação do técnico em eletrônica de equipamentos de som vintage, alguém ai sabe me informar onde é o curso de manutenção de aparelhos vintage ?
A resposta é: Não existe e nunca existiu. Ora, se não existe e nunca existiu, como é que antes, tinha vários técnicos em eletrônica e hoje eles desapareceram ?
Simples. A realidade é que antigamente as pessoas eram autodidatas, ou seja: As pessoas buscavam uma informação aqui e ali, juntava essas informações e partia para tentativa e erro até acertar. Resumindo: a coisa era na raça.
Isso não era só para eletrônica, mas para todas as profissões. Os cursos ajudam bastante, mas se a pessoa não tiver foco, determinação, vontade, esforço, esquentar a cabeça, etc, etc,etc..., não aprendia. Simples assim.
A pergunta que tem que ser feita é:
As pessoas hoje têm essas características que eram comuns nas décadas passadas ou querem viver de esmolas Estatais ou na espectativa de ganhar alguma coisa no jogo do Tigrinho ?
Isso quando não partem para atividades ilícitas ou moralmente questionáveis. Ainda tem isso.
O amigo fez um relato importante e, acredito, bem realista. Já enfrentei situações muito parecidas também, com pessoas formadas em curso superior mas que não sabiam sequer entender o que estava escrito em um texto simples de um jornal. E também já encontrei muita gente que achava que a escola tinha a obrigação de ensinar, e não entendia que ele mesmo precisava fazer a parte dele, ou seja, estudar, experimentar, tentar, gostar do que faz... Infelizmente, meu caro amigo, eu acho que em muitos aspectos nosso amado país regrediu ao invés de avançar. Agradeço muito pelo seu relato e mando daqui um forte abraço.
@@audioclassico Infelizmente nada do relatei é falso. É real. Ninguém me contou.
Quem dera fosse uma fantasia da minha cabeça, mas infelizmente não é.
O pior é que mesmo aqueles que, em tese, estavam aptos a começar o curso, pois sabiam ler e escrever, tinham muita dificuldade de entender o que estava sendo passado e sem vergonha nenhuma eu tenho que admitir que eu era um deles.
Não sei se era devido ao fato de eu ter apenas 12 anos de idade ou se era por causa da didática mesmo, mas o fato é que não conseguia assimilar nada, porém fiquei com as apostilas e com elas eu comecei a entender sozinho.
Só depois disso é que, mais tarde, tomei coragem e comecei outro curso e nesse eu consegui assimilar muita coisa. Talvez porque já era mais velho, eu já tinha 16.
Foi nessa época que fui trabalhar em uma oficina de TV em que eu não ganhava quase nada. Só tava para pagar as passagens e não sobrava nada.
Tinha até vergonha de arrumar uma namorada, pois não tinha dinheiro nem para pagar um cinema, mas fui em frente.
Mesmo hoje em dia, as coisas continuam difíceis, mas enquanto tiver forças, vou continuar na luta.
De fato parece que nossa sociedade está se deteriorado muito rápido. Ontem fiquei sabendo de uma notícia inacreditável.
A movimentação das casas de apostas online já representam uma parcela considerável do P.I.B. do país e as instituições financeiras já perceberam que grande parte do endividamento das famílias é devido a esses jogos online.
Não seria mais produtivo a pessoa usar esses recursos para financiar uma atividade mais produtiva como um curso profissionalizante ?
Será que essa mentalidade está no mundo todo ou é só aqui ? Fica a pergunta.
Felicidades Professor e continue firme e forte fazendo bons vídeos como esse. O seu canal é muito bom. Sucesso nos projetos.
Corretissimo !
Só acrescento algo sobre contratar um funcionário atualmente que se aplica a todas, literalmente todas as empresas, inclusive as gigantes multinacionais.
Você contrata o indivíduo, lhe oferece incontáveis cursos e treinamentos, além de todos os benefícios previstos pelas leis trabalhistas.
Dai, o sujeito recebe uma proposta de 3% de aumento salarial numa outra empresa e te larga falando sozinho.
Outro fato prá lá de comum atualmente no universo corporativo, é este mesmo sujeito se recusar a cumprir determinadas tarefas, alegando não ser pago para tal.
Com certeza, o que o amigo comentou acontece sim. Principalmente com os funcionários mais jovens... talvez tenha algo a ver com as novas gerações.
Mas eu acho que os problemas são diferentes nas oficinas pequenas e nas grandes empresas.
Porém o resultado final é o mesmo, ou seja, o empregador treina a pessoa e quando ela aprendeu (ou acha que aprendeu) o serviço prefere ir embora ao invés de retribuir seu empregados e, com certeza, fazendo carreira dentro da mesma empresa. Mas os jovens não querem esperar...
Assim é a vida, cada época tem suas dificuldades e suas facilidades. Cabe a cada um de nós tentar entender o que acontecendo e ir tentando contornar as dificuldades, o que aliás está cada vez mais difícil.
Forte abraço.
Só uma observação, mestre, aos 14 pode ser menor aprendiz e com 16 já pode trabalhar se não for noturno, perigoso ou insalubre.
Sim, existe mesmo esta possibilidade. Contudo, conforme comentado no vídeo, a burocracia é grande e o empresário vai sempre estar correndo o risco de ser acusado de diversos crimes como abuso de menores, trabalho análogo a escravidão, violência psicológica, assédio moral e tantos outros... Acredito que seja por isso que poucas empresas optem por contratar menores. Abs.
Muito difícil a vida de técnico no Brasil ainda mais difícil e uma pequena loja ou empresa
Pois então... Ser técnico já é difícil, e numa empresa pequena ainda... São duas dificuldades. Mas tem solução sim, espero com o tempo voltar a oferecer meus cursos e mentorias que têm ajudado muitos colegas, vai ser minha contribuição para a categoria. Abração!
Só no Brasil mesmo o aparelho custa 2 mil o conserto fica 3 . O que cobram este absurdo não gostam de pagar a mão de obra do outro. Imagina se os produtores de grãos pensarem asim o pacote de arroz vai custar mil reais.
Abre uma assistência também 😂😂😂😂
@@moobtechsolutions porque só porque eu falei a verdade vc se doeu ? Lembre-se vc mora no bostil o salário aqui é o mínimo do mínimo como uma pessoa vai cobrar o valor do aparelho em um conserto só na cabeça de um girico nen lá fora funciona asim imagina aqui.
No vídeo, ficou bem claro que o conserto de um aparelho NOVO não pode ficar maior do que o preço do respectivo aparelho NOVO, conforme o amigo mesmo escreveu.
Mas quando se fala de aparelhos antigos, clássicos, o preço do conserto normalmente vai sim ser maior do que o quanto o aparelho custa no mercado.
Devemos lembrar que o conserto é opcional. O interessado pode ou não pagar, ninguém é obrigado... Forte abraço!
Esse tal Riley4r deve ser o Mart MC Flay em "De volta para o Futuro", que poderia viajar ao passado e trazer para 2024 um gravador de rolo Akai zero km. Senão será mais um desses picaretas que instalam sintonizador PLL em rádios à válvulas por não saber o que é um triodo detector.
@@albertocampos7519 vc é filho do riquinho rico ?
Simples! Hoje os técnicos são Nuttelas! Incapazes de analisar um diagrama eletrônico!
Pode até ser, mas precisamos entender que os mais jovens têm que cuidar da sua vida, formar seu patrimônio, cuidar das suas famílias e preparar seu futuro. Talvez nem sejam incapazes de analisar um diagrama, mas no dia-a-dia corrido de quem precisa sobreviver acho que nem sobra tempo para estudar casos mais complexos, afinal, a fila tem que andar e o dinheiro precisa entrar, não é mesmo? Abs.
Porque a maioria são pessoas acima dos 50, e nem todos querem consertar estes aparelhos, devido à falta de peças, falta de reconhecimento pelo trabalho, etc...
Eu mesmo parei com este trabalho, pois quando você passa o valor do conserto, acham que você quer comprar uma Lamborghini. Eu tentei retomar esta profissão poucos anos atrás, mas desisti novamente. Sem falar que os componentes que ainda são fabricados, ou não prestam, ou não são baratos, encarecendo o conserto de cada aparelho. Na maioria dos casos, somos obrigados até a usar sucatas para retirar componentes.
Acho que a situação é bem assim mesmo como o amigo descreveu. A manutenção em aparelhos antigos é uma arte, é um artesanato, algo que precisa ser valorizado. A maioria das pessoas não entende isto e muito menos valoriza. Mas são os ossos do ofício, cada profissão tem seus problemas, não é mesmo?
Meu carro começou a falhar. A 1a. Oficina trocou velas e cabos. Não resolveu. A 2a. Oficina profissional formado na Fiat. Professor do senai. Colocou scaner etc. Não resolveu. A 3a. Oficina deu passe no cabeçote, em seguida trocou o cabeçote. Não resolveu. Eu de saco cheio cansado de gastar dinheiro. Só na última vez havia gastado 3.200,00. Dei o carro por 2.500,00. Suma com esse carro daqui. Assinei o recibo no cartório e tchau. O novo comprador, quase analfabeto, voltou aqui todo contente. Descobriu que as velas NGK quando raspadas na parte da louça soltava a palavra ali impressa NGK. As velas originais pode raspar a louça o quanto quiser que a escrita NGK não solta. Daí colocou velas originais e seguiu feliz. Conclusão a 1a. Vez que falhou era apenas combustível adulterado. Daí um show de incompetências e ou pilantragens seguidas.
Muito interessante o seu relato. Comigo também já aconteceram coisas parecidas, a gente fica sempre em dúvida se é incompetência, desleixo ou se é malandragem mesmo... Infelizmente, essas coisas acontecem em todas as áreas de prestação de serviços. Forte abraço e muito agradecido pelo comentário.
Eu trabalhei com mecânica durante 6 anos. E sou assim , não desisto ou vou no chutometro. Faço vários testes incansavelmente. E via meus colegas agindo diferente . Modéstia a parte, hoje aposentado faço uns consertos em aparelhos vintage. Pois é minha primeira profissão. Sempre faço com muita dedicação. Ah ! tem uma curiosidade. Aqui em Goiânia, os mecânicos ganham 50% do serviço . A mecânica ou loja de peças com serviços ganham mais.
Não existe oferta desses técnicos vintage pq a demanda é minúscula, simples. Técnico de refrigeração, de fogão, pintor, pedreiro, esses tem aos montes
Desculpe-me, mas minha visão é um pouco diferente.
Trata-se de um nicho de mercado, mas existe sim muita procura por técnicos de restauração de equipamentos de som antigos.
O mesmo acontece, por exemplo, com os mecânicos especializados em automóveis antigos.
Basta ver as oficinas que lidam nesses segmentos, estão todas com a agenda lotada para os próximos meses ou anos.
Nós mesmos só estamos aceitando novos aparelhos a partir de meados do próximo ano e temos centenas de aparelhos aguardando para receber nossa atenção.
Forte abraço!
Estamos infelizmente na época da tal progleção continuada, aluno recebe diploma sem aprender.
É aquela velha história, as escolas fingem que ensinam, os alunos fingem que estão aprendendo, os pais pagam as escolas pensando que os filhos estão sendo educados e assim o país vai piorando cada vez mais...
Os alunos mal educados de hoje serão os futuros dirigentes do nosso país, o que será que nos espera?
Abração.
Ja trabalhei com reparo e ate restauraçao , fazia por paixao e nao pelo valor financeiro , nao vale a pena pois o custo do reparo acaba ficando inviavel para que o aparelho vale , um serviço bem feito custuma demandar 1 hora no orçamento e talvez 2 a 5 horas totais de serviço , entao 3 a 6 horas de serviço o que vale , é praticamente uma parte ou dia todo do tecnico , e tem casos que extende para outro dia , cobre 400,00 de reparo de um receiver que nao custa 800 , o dono do receiver acha que o reparo ideal seria R$100 , mas os componentes de boa qualidade nao sao baratos e a hora tecnica de qualidade impede , o resultado sao aparelhos deixados e sucateados ,,
O amigo resumiu o que acontece na prática com quem lida com aparelhos antigos. É bem isso mesmo, ou seja, é um trabalho ingrato e mal reconhecido. Felizmente ainda existe alguns (poucos) clientes que valorizam nosso trabalho, entendem que chega a ser até uma espécie de arte e, como todo trabalho artístico, o valor que se paga é algo muito subjetivo, depende do interesse de ambas as partes. Forte abraço e muito agradecido pelo comentário.
Na verdade, e que quem causa isso e o próprio cliente que não dá valor a nos profissionais pois acham tudo caro, nao mede nossos investimentos em ferramentas carissimas e por isso nos profissionais ficamos na nossas tocas reservados no nosso cantinho, não divulgando muito nosso trabalho e só trabalhamos por indicações.
O amigo conseguiu explicar a situação em poucas palavras. No final das contas, o técnico de vintage acaba trabalhando praticamente só por indicação e para pessoas que valorizam o seu trabalho e possuem o poder aquisitivo para poder arcar com as despesas. É a mesma coisa que acontece com os automóveis antigos, ou seja, ninguém vai comprar um carro de 70 anos de idade para ficar viajando por aí, afinal, com um valor bem menor pode comprar um carro mais confortável, seguro e moderno, não é mesmo?
Abração.
Caro o principal problema do conserto de aparelho são.as peças para o conserto !! Hj muita falsificação e agora com os impostos sobre a importação no fica quase inviável ! Tempo é dinheiŕo !!
Eletronica de conserto acabou quem ganhou ganhou !!
A industria daqui a pouco tudo que der defeito vc comprar novo e descarta o velho !! Ou vc mesmo conserta mas vai faltar peça pq nem a autorizada tem para venda !! Abrç desculpa minha opinião !! inicio com valvula entrei com transistor mas saindo com a digital !!
Pois é, acabei esquecendo de falar das peças. Existe este problema mesmo. Felizmente, para quem sempre morou em São Paulo, a gente conhece vários locais onde se pode conseguir a maioria das peças. O restante, a gente tira dos aparelhos sucateados, mas isso pode demorar bastante, às vezes anos, até aparecer o que a gente precisa. Mas reconheço que o problema é crítico mesmo, principalmente para quem está longe das grandes cidades.
Porém, discordo do amigo quando ao fim da eletrônica de conserto. Eu acho que as coisas mudaram, hoje não adianta mais abrir uma lojinha e ficar ali esperando os clientes. É preciso uma ação mais agressiva para encontrar os clientes, mas eles existem sim e em grande quantidade. É tudo uma questão de marketing, para atingir um nicho de mercado. Ou seja, é possível, mas ficou bem mais complicado.
Forte abraço!
Quanto menos gente na área de atuação, melhor para ganhar dinheiro !
É o que vivo dizendo, no Brasil tem lugar para todo mundo que quer trabalhar. É só entender do ramo, saber atender a clientela, ser honesto e correto em todos os momentos, divulgar seu trabalho e acreditar no que faz. Na própria área de som vintage, por exemplo, podemos contar nos dedos das mãos os profissionais que se dedicam a isso e todos eles não dão conta das encomendas. Acho sim que existe aí um grande mercado a ser explorado. Abração.
Não tá errado, ninguém ensina a sua profissão a um aprendiz para que futuramente aquele aprendiz não seja seu concorrente
Não entendi muito bem o que quis dizer, mas é assim: é claro que todo mundo que ensina a profissão para alguém está sujeito a ganhar um concorrente. Faz parte do jogo. O que eu não acho correto é que o ex-aprendiz, agora técnico, faça concorrência direta e até retire bens e clientes do seu antigo patrão, Acho que, no mínimo, é ingratidão.
Isso já aconteceu inúmeras vezes aqui conosco, em breve farei um vídeo contando algumas histórias.
Forte abraço!
Tecnico vai ser igual sapateiro , nem atual , ninguém que pegar mais doe de cabeça
Em toda profissão existem aqueles que encontram o público que valoriza os profissionais, é questão de ser bom no que faz e divulgar seu trabalho... É igual casamento, sempre vai ter quem queira exatamente aquele tipo de parceiro(a). Abs.
Pq a maioria se aposentou ou falaceram, e hoje os aparelhos são descartaveis, estragou joga fora.
Essa afirmação pode ser útil para a maioria das pessoas.
Mas devemos lembrar que existem os colecionadores, os saudosistas e tantos outros que gostariam de manter seus aparelhos antigos, e posso garantir que existe um enorme mercado para quem se dispuser a atender este público.
Forte abraço.
@@audioclassico Sim, tenho um Home Theater da SONY que durou uns 20 anos, está numa estante, pois nem a autorizada SONY quer mexer, bem como uma HANDY CAM e um Gravador de mesa de DVD da Panasonic. Tudo guardado pra história.
O mundo mudou quem quer viver de reparo em eletrodomestico, vai morrer de fome. por isso nâo tem mais tec, no mercado vender balas da mais dinheiro. e o preço que os picaretas cobram por reparos, nâo compensa mais, eu sou Sub/oficial da FAB por 34 anos hoje sou aposentado.fiz escola de sargentos em Guaratingueta na dec de 70, e anos depois me formei em Eng eletrônica. sempre na area eletrônica. hoje so trabalho por hobbie, eu entendo sua apiniâo, embora discorede dela, hoje o jovem tem que aprender Inglês Infromatica, e continuar estudando e tentar um concurso publico. ou sua Empresa propria, nâo existe mais empregos descente no Brasil. O mundo nâo e igual ao da nossa epoca meu velho. ate os Automoveis sâo descartaveis. eu tenho 73 anos e consigo entender isso.nâo pense como português, o cara vai aprender na minha oficina e depois vai ser meu concorrente. isso ficou para tras.
som Vintage e so um Hobbie. tem baixa potencia gasta muita energia. e caro fedorento. viva a modernidade. todos podem tem um . e barato som digital. nâo deixe a nostalgia tomar conta de voce, um abraço do tamanho do brasil
Acho que o mercado tem lugar para todos. Basta ter foco, saber trabalhar, com competência e respeito pelos clientes. E, claro, deve divulgar seu trabalho, porque as pessoas precisam saber que aquele profissional existe. Por exemplo, recentemente conheci um senhor que trabalha com relógios antigos, do tipo "cuco". Tinha centenas de relógios na fila esperando para serem consertados, e por valores elevados...
No meu caso, gosto de som vintage e trabalho com isso, então fiz meu depoimento sob esse ângulo... Mas é como o amigo comentou, o mundo mudou desde os nossos tempos de adolescente...
Alguma coisa melhorou, mas muitas outras coisas pioraram... E muito. Mas pelo menos deixei registrado meu relato do que observei ao longo das décadas. Certo ou errado, talvez seja útil para alguém.
Forte abraço!