Introdução a Filosofia - aula 2

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  • เผยแพร่เมื่อ 11 ต.ค. 2024
  • Introdução a Filosofia - aula 2
    NATUREZA DA FILOSOFIA
    Noção de filosofia.
    1. Gênese do conhecimento filosófico - O desejo de conhecer a natureza das coisas é uma tendência inata do homem. Ele se manifesta desde os primeiros momentos de vida humana, movido por um impulso natural da inteligência. Na curiosidade incessante e irrequieta da criança, vamos encontrar os primeiros indícios dessa disposição espontânea do nosso espírito para investigar a essência e o sentido do universo. A ciência e a filosofia são frutos dessa sede irreprimível de conhecimento cuja finalidade primordial não é fornecer ao homem, meios para que ele possa dominar a natureza, e sim satisfazer sua curiosidade natural.
    2. A filosofia e o progresso da cultura - Acompanhando a evolução do conceito da filosofia, tivemos o ensejo de verificar que esta não constitui um rumo do saber de desenvolvimento recente. A sua história, ao contrário, se entrelaça com o progresso da cultura, através dos séculos, através dos séculos. Como toda ciência do espírito, o desenvolvimento da filosofia não resultou apenas da força criadora de um homem ou de uma geração.
    Foi antes da obra de capitalização cultural, isto é, da contribuição intelectual de toda humanidade. O progresso da filosofia não foi, por conseguinte, trabalho exclusivo de um filósofo ou de uma época, mas esforço conjugado de todos os filósofos e de todas as épocas.
    3. A filosofia e as outras formas de conhecimento - A filosofia é conhecimento, mas nem todo conhecimento é filosofia. O conhecimento se distingue:
    a) do conhecimento empírico ou vulgar, que resulta da observação comum e ocasional dos fenômenos e que se contenta com a simples apreensão dos mesmos, sem refletir sobre a sua natureza, sem investigar suas causas. A filosofia, ao contrario, procura sempre conhecer as causas ou as razões dos acontecimentos, procedendo com método e integrando os resultados obtidos numa ordem sistemática;
    b) do conhecimento cientifico particular, que tem por objeto um setor determinado da realidade. Uma ciência particular, como a física, a química ou a biologia, representa sempre um conjunto de conhecimentos sistemáticos sobre certo grupo de fenômenos. Esses conhecimentos são adquiridos por processos metódicos de observação controlada ou de pesquisa rigorosa sobre o campo da respectiva especialização. Seus limites são estabelecidos pela própria natureza e extensão do seu objeto e o seu caráter é essencialmente analítico. A filosofia, ao contrário, não procura conhecer apenas um setor particular da realidade, mas formular uma explicação de todas as coisas por suas razões mais profundas e mais gerais. Seu caráter é, portanto, essencialmente sintético. Sob o ponto de vista da penetração na realidade, as ciências particulares se ocupam somente dos fatos sensíveis e suas relações, dos fenômenos e suas leis, isto é, das causas segundas ou próximas da realidade. A filosofia se preocupava com natureza intima dos fatos, com a essência dos fenômenos, isto é, com as causas primeiras ou remotas de todas as coisas.
    c) do conhecimento revelado ou teológico, que resulta das investigações sistemáticas realizadas sobre os dados da revelação sobrenatural. Esse conhecimento é também adquirido por processos metódicos, mas seu objeto, por ser essencialmente transcendente, não é possível de comprovação discursiva (como o das ciências sistemáticas), nem de observação controlada (como o das ciências experimentais). Seu principio fundamental é a aceitação das verdades resultantes da revelação sobrenatural.
    NATUREZA DA FILOSOFIA
    4. Caracteres da filosofia - A filosofia se caracteriza:
    a) pela natureza sintética e causal dos seus conhecimentos
    Seu objeto material, isto é, a meteria de suas investigações, é tudo o que existe e é acessível à inteligência humana. Seu objeto formal, isto é, o ponto de vista especial sob o qual estuda tudo o que existe, é a causa primeira, a razão fundamental. No que se refere ao seu objeto material, a filosofia depende da contribuição das ciências particulares, cada qual no setor de sua respectiva especialização. A filosofia engloba, porém, numa síntese universal, a contribuição específica das ciências particulares sobre a natureza dos fenômenos e suas causas próximas e imediatas.
    ITADESP - Instituto Teológico das Assembleias de Deus de São Paulo
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ความคิดเห็น • 1

  • @MestreJosielSaraiva
    @MestreJosielSaraiva  3 หลายเดือนก่อน +1

    Introdução a Filosofia - aula 2
    NATUREZA DA FILOSOFIA
    Noção de filosofia.
    1. Gênese do conhecimento filosófico - O desejo de conhecer a natureza das coisas é uma tendência inata do homem. Ele se manifesta desde os primeiros momentos de vida humana, movido por um impulso natural da inteligência. Na curiosidade incessante e irrequieta da criança, vamos encontrar os primeiros indícios dessa disposição espontânea do nosso espírito para investigar a essência e o sentido do universo. A ciência e a filosofia são frutos dessa sede irreprimível de conhecimento cuja finalidade primordial não é fornecer ao homem, meios para que ele possa dominar a natureza, e sim satisfazer sua curiosidade natural.
    2. A filosofia e o progresso da cultura - Acompanhando a evolução do conceito da filosofia, tivemos o ensejo de verificar que esta não constitui um rumo do saber de desenvolvimento recente. A sua história, ao contrário, se entrelaça com o progresso da cultura, através dos séculos, através dos séculos. Como toda ciência do espírito, o desenvolvimento da filosofia não resultou apenas da força criadora de um homem ou de uma geração.
    Foi antes da obra de capitalização cultural, isto é, da contribuição intelectual de toda humanidade. O progresso da filosofia não foi, por conseguinte, trabalho exclusivo de um filósofo ou de uma época, mas esforço conjugado de todos os filósofos e de todas as épocas.
    3. A filosofia e as outras formas de conhecimento - A filosofia é conhecimento, mas nem todo conhecimento é filosofia. O conhecimento se distingue:
    a) do conhecimento empírico ou vulgar, que resulta da observação comum e ocasional dos fenômenos e que se contenta com a simples apreensão dos mesmos, sem refletir sobre a sua natureza, sem investigar suas causas. A filosofia, ao contrario, procura sempre conhecer as causas ou as razões dos acontecimentos, procedendo com método e integrando os resultados obtidos numa ordem sistemática;
    b) do conhecimento cientifico particular, que tem por objeto um setor determinado da realidade. Uma ciência particular, como a física, a química ou a biologia, representa sempre um conjunto de conhecimentos sistemáticos sobre certo grupo de fenômenos. Esses conhecimentos são adquiridos por processos metódicos de observação controlada ou de pesquisa rigorosa sobre o campo da respectiva especialização. Seus limites são estabelecidos pela própria natureza e extensão do seu objeto e o seu caráter é essencialmente analítico. A filosofia, ao contrário, não procura conhecer apenas um setor particular da realidade, mas formular uma explicação de todas as coisas por suas razões mais profundas e mais gerais. Seu caráter é, portanto, essencialmente sintético. Sob o ponto de vista da penetração na realidade, as ciências particulares se ocupam somente dos fatos sensíveis e suas relações, dos fenômenos e suas leis, isto é, das causas segundas ou próximas da realidade. A filosofia se preocupava com natureza intima dos fatos, com a essência dos fenômenos, isto é, com as causas primeiras ou remotas de todas as coisas.
    c) do conhecimento revelado ou teológico, que resulta das investigações sistemáticas realizadas sobre os dados da revelação sobrenatural. Esse conhecimento é também adquirido por processos metódicos, mas seu objeto, por ser essencialmente transcendente, não é possível de comprovação discursiva (como o das ciências sistemáticas), nem de observação controlada (como o das ciências experimentais). Seu principio fundamental é a aceitação das verdades resultantes da revelação sobrenatural.
    NATUREZA DA FILOSOFIA
    4. Caracteres da filosofia - A filosofia se caracteriza:
    a) pela natureza sintética e causal dos seus conhecimentos
    Seu objeto material, isto é, a meteria de suas investigações, é tudo o que existe e é acessível à inteligência humana. Seu objeto formal, isto é, o ponto de vista especial sob o qual estuda tudo o que existe, é a causa primeira, a razão fundamental. No que se refere ao seu objeto material, a filosofia depende da contribuição das ciências particulares, cada qual no setor de sua respectiva especialização. A filosofia engloba, porém, numa síntese universal, a contribuição específica das ciências particulares sobre a natureza dos fenômenos e suas causas próximas e imediatas.
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