Sua abordagem é bastante clara e pertinente sobre o trabalho de Faoro. Como vc, tb não vejo o patrimonialismo sob a ótica de Jesse de Souza , de quem destaco o trabalho, no entanto não comungo da linha de pensamento. Claro, estou muito longe de ter o seu grau de conhecimento sobre esse assunto , ou mesmo o do Jessé, no entanto o tema me interessa e ter a oportunidade de assisti-lo expondo uma linha de raciocínio tão clara e objetiva é realmente um enorme privilégio . Parabéns vc tem minha admiração
@@adv-mauro Pena que seu conhecimento sobre ortografia não lhe ensinou a discordar sem desqualificar. O respeito a opinião discordante é prova de respeito ao próximo. Coisa meio fora de moda nos tempos sombrios que vivemos no Brasil atualmente.
@@adv-mauro desculpe, mas qualquer gramática normativa decente (v. Rocha Lima) não autoriza o emprego do pronome "lhe" com o verbo assistir, visto que, a rigor, nem se trata de um verbo transitivo indireto, mas sim completivo relativo. Mas, mesmo que seja considerado transitivo indireto (nos moldes simplificadores da NGB), o complemento recomendado é o pronome reto preposicionado (a ele, a ela, a você). Por fim, mesmo gramáticos do porte de Evanildo Bechara (ninguém menos) admitem que verbos como assistir, obedecer, agradar, e outros seguidos pela preposição "a" (fraca fonética e funcionalmente), já são normalmente tratados como transitivos diretos, mesmo nos usos ditos cultos. Prova disso é o fato de serem usados na voz passiva (propriedade de verbos transitivos diretos somente) sem estranhamento nenhum: o jogo foi assistido por mil pessoas, as leis não são obedecidas etc. Concluindo: se alguém cometeu algum erro aqui, foi você, que se arvora a corrigir os outros sem a mínima capacidade de fazê-lo.
Nada mais vago e raso que atribuir às "elites" a tomada de assalto do estado brasileiro. E é escorregadio, epistemológicamente, pra um acadêmico citar nominalmente pessoa, incorrendo numa argumentação Ad homini, pra defender sua posição.
Muito pertinente essa questão de "estar no/com o poder". Ainda mais agora se pensarmos que nesta semana o Senado (cheio de figuras do centrão) aprovou a privatização da Eletrobrás
Somos iguais tanto em não querer perder os privilégios adquiridos quanto ao conscientizarmos que é necessário uma conquista em nivel social que beneficia todos. Indiferente da proveniência social, existe uma interesse em busca pela igualdade quando o benefício comum se torna uma conquista de estabilidade coletiva, mesmo como modelo imperfeito sendo aperfeiçoado. O impossível é impossível no tocante à percepção de um privilégio não mitigado. O patrimonialismo é sustentado pela concepção de exclusividade, de forma excludente e a forma excludente é o combustível do patrimonialismo, o custo desta estrutura é distribuído de forma desigual, fazendo com que taxas regulatórias e impostos sustentem a manter esta estrutura. Conscientizarmos disso nos tornam menos diferentes um dos outros, penso eu! A conquista de uma identidade cultural brasileira pautada na diversidade nos daria uma abordagem mais justa, segura e perene a ser conquistada, de caminhar para o equilíbrio. O benefício pertence assim ao conjunto social integrado. Por exemplo, retirem os privilégios dos militares e dos políticos e responsabilizem a midia e as plataformas pelas fakenews, para você ver o quanto podemos caminhar para o bem comum. Existem varios exemplos no mundo, basta pesquisar, ter discernimento e inteirar-se no assunto.
Realmente, qualquer complexo sócio econômico é fluído. Tenho visto vários estudiosos com dificuldade em estabelecer os princípios fascistas do Brasil atualmente por não estarem presentes todos os elementos do fascismo europeu do século passado.
Muito obrigado pela aula, mas tenho duas dúvidas: de que forma a família patriarcal, possibilitou a consolidação do patrimonialismo? E quais seriam exemplos que podemos perceber a influência patriarcal e patrimonialista ainda hoje na estrutura e na sociedade brasileira?
Lendo vc encontra as respostas. Os donos do poder, Raízes do Brasil, Casa Grande e Senzala. A formação do Brasil contemporâneo esses são um bom começo.
Para romper o privilégio do estamento patrimonialista no Brasil, deixo aqui uma possível ação (entre várias outras concomitantes): SORTEAR as vagas em concursos públicos entre os aprovados no mesmo deixando de lado a prática de ordenação segundo a nota. Assim, rompe-se com o privilégio que os estamentos superiores têm de terem melhores escolas e mais tempo par estudar para os concursos ("concurseiros") que mostram serem, em geral, descompromissados com o serviço público e o povo em geral!
Essa ideia é inviável. O funcionalismo público no Brasil (principalmente a elite do judiciário) faz parte do estamento burocrático. É só observar os imensos benefícios e privilégios que eles têm (aumento salarial acima da inflação, estabilidade, auxílio paletó e por aí vai). Não importa de onde a pessoa tenha vindo. Se ela fizer parte do funcionalismo público, jamais irá defender algo que vá contra os seus interesses. Não é atoa que o concurso público é o sonho brasileiro.
Prof quando for disseminar conhecimento deve ser adotado uma postura imparcial diante da informações exposta e não usar exemplos eticamente duvidosos. Fica a dica.
Pensei igual. Achei altamente deselegante a forma que ele ataca unilateralmente o trabalho de Jessé Souza. Diante do video, ao tecer as críticas à visão de J.Sousa, eu refletia que a academia aprovou as propostas desse sociólogo tão atual, contemporâneo a nós. Resulta que fiquei com vontade de conhecer melhor a visão de Jessé Souza.
Acho que que essa resposta ao Jessé Souza não se sustenta... a questão principal dele é a escravidão como instituição chave no Brasil e não a aplicação limitada do conceito de patrimonialismo ao ocidente. A ver.
"Interesses de ordem comunista aumento dos direitos trabalhistas,aumento de salários?????" Além disso,a grande denúncia do Jessé é o protagonismo do capital econômico que sequestra o Estado.
Não queria defender o Jessé, mas a partir dos 15 min, fala justamente do livro Elite do Atraso, ou seja, seu conteúdo. Usou a etimologia da palavra patrimonialismo, mas acabou trazendo com o mesmo significado.
Pensei igual. Achei altamente deselegante a forma que ele ataca unilateralmente o trabalho de Jessé Souza. Diante do video, ao tecer as críticas à visão de J.Sousa, eu refletia que a academia aprovou as propostas desse sociólogo tão atual, contemporâneo a nós. Resulta que fiquei com vontade de conhecer melhor a visão de Jessé Souza.
Seguindo o seu raciocínio… então os portugueses e outros povos dominados pelos Moros… deveriam também herdarem a prática islâmica que orienta aos seus adeptos a distribuição da riqueza… ao contrário temos um país recordista de concentração de renda…
Sofrer influência é diferente de replicar. Pode-se pensar, no entanto, que de forma hipócrita nossa aristocracia se mantém no poder sustentado um discurso político justamente de distribuição de renda. Mas aí entra influência católica, usura, etc... a sociedade é um organismo o vivo. Essa lógica direta: Se isso logo aquilo, morreu há uns 400 anos 😅
Queria saber de onde tirou isso aqui: "É obvio que muitas vezes nós vemos em várias escolas privadas de elite indivíduos que passam de ano muito mais e são aprovados muito mais pelo status econômico do que exatamente por um mérito. Então são exatamente esses indivíduos que, preocupados e temerosos portanto com a possibilidade de perder seus privilégios, se revoltam contra os mais pobres e políticas sociais no Brasil". Não achei óbvio não. Na verdade achei bem pobre essa reflexão.
O assunto é bem interessante e foi muito bem abordado, mas entendo que alguns exemplos não foram bem feitos. Não entendo que o socorro a bancos no Brasil seja um exemplo de patrimonialismo, nenhum país pode deixar que um grande banco quebre, porque isso traria consequências enormes à economia do país, ou mesmo mundial; prova disso são os exemplos recentes de apoio a banco feito por países como EUA e Suíça. Se seguirmos por este raciocínio, o programa "Desenrola" do governo Lula III, que atende a pessoas de baixo poder aquisitivo também poderia ser visto como uma espécie de patrimonialismo, mas a realidade é que tanto o apoio ao sistema bancário quanto à população de menor renda endividada se justificam pelo impulso que proporcionam à economia do país, e não pelo patrimonialismo.
Não posso dizer que sou um "direitista" ou liberal, até porque acredito que estes rótulos vão se mutando a conceitos mais amplos, com a própria evolução do ser humano e da sociedade. Por isso achei a análise tendenciosa e vejo que o pensamento crítico por vezes esbarra no mesmo "pecado" dos que critica que é a tendência da retórica. Ainda que eu tenha gostado da forma bastante clara com que o professor aborda os temas. Parabéns pelo canal.
Estou em êxtase; pois ele desenhou o cenário da invasão dos Mouros em Gibraltar e consequentemente a península ibérica e posterior a isso, a fuga de João XI para o Brasil até o momento atual do centrão. O estamento burocrático sempre presente no estado não importa quem seja o governo.
A diferença que o Jessé faz desse conceito é o FAMILIAR, particular, que se envolve estritamente com o RACISMO. Isso passa sem esclarecimento pelo Faoro.
Abordagem clara, talvez, mas muito distante da isenção necessária a qualquer estudo minimamente sério. O viés ideológico da análise macula e embota o brilho que poderia ter, infelizmente.
Olha, a carta testamento de Vargas não falava em forças ocultas. Pelo contrário, até as nomeava. E não parece razoável sustentar que a revolução de 30 tenha sido resultado da Política dos Governadores (ou do Café com Leite), nem que o governo então instalado tenha começado como ditadura (não seria o Estado Novo de 37?). Muito menos o primeiro governo de Getúlio foi de compactuação com "elites patrimonialistas".
Se consideramos que uma das características primordiais de governos não ditatoriais é a existência da democracia, de 1930-1945 é possível afirmar que temos uma ditadura varguista, que pode ser classificado como mais branda até 1937 e mais rígida de 1937-1945.
Latifúndios ( e latifundiários) , patrimonialismo, estamentos burocrático....construa sua própria análise, construa seu próprio conceito , construa sua "colaboração" ao conhecimento, sem usar Faoro, Jessé ou quem quer que seja...
Professor, para que haja uma uma educação de qualidade, é preciso haver antes de uma competição intelectual: uma competição econômica. Porque é esta que motiva as pessoas a progredirem na vida e alcançar seus objetivos, como por exemplo, comprar um carro, financiar a casa própria ou simplesmente botar a comida na mesa. Desenvolvimento de competências, é preparar o indivíduo intelectualmente para os desafios de uma sociedade competitiva e liberal.
Professor começou com boa argumentação sobre o tema do livro, depois começa a dar opiniões particulares de viés comunista e finda não analisando o pensamento do prof. Raimundo Faoro.
O Paulo no finalzinho do video deu uma de joao sem braço ao dizer q lava jato tirou lula da disputa em 2018 por mero capricho das eleites e não por ladroagem
No final parece contraditório pensar que educação de qualidade vai superar a estrutura muitas vezes fechada pelo clientelismo. Os filhos das elites que muitas vezes são aprovados por terem dinheiro, não pelas notas, tal qual você aponta, não são eles que continuam ocupando os cargos por serem filhos da elite? A competitividade corre o risco de terminar como um pó de arroz sobre o problema estrutural.
Ótima abordagem filosófica. Porém meu entendimento é que o bolsonaro é contra esses grupos … Não vejo nenhum privilégio a nenhum grupo de forma não republicana. Outros governos passados sim privilegiavam grupos, utilizavam estatais e ministérios. Bolsonaro não entregou nenhum cargo por acordos políticos
As escolas particulares aprovam e aprovam bem, porque ensinam e preparam o aluno para uma sociedade competitiva. Aprovam baseados no princípio de meritocracia, porque o aluno que não aproveita as oportunidades de um ensino de qualidade, estará fora das melhores oportunidades do mercado profissional, e portanto dos melhores salários. Vejo que o seu currículo, no sentido positivo não me desmente.
Bom dia! Poderia esclarecer quem são essas forças ocultas que agem conforme seus interesses? Segundo entendi, são políticos, banqueiros, mega empresários . Quem são os donos do poder
Não posso considerar boa uma aula que descredencia a obra de um outro colega, valendo-se dos conceitos postos pelo professor criticado. Além de deselegante é antiético. Pareceu pessoal.
Sua abordagem é bastante clara e pertinente sobre o trabalho de Faoro. Como vc, tb não vejo o patrimonialismo sob a ótica de Jesse de Souza , de quem destaco o trabalho, no entanto não comungo da linha de pensamento. Claro, estou muito longe de ter o seu grau de conhecimento sobre esse assunto , ou mesmo o do Jessé, no entanto o tema me interessa e ter a oportunidade de assisti-lo expondo uma linha de raciocínio tão clara e objetiva é realmente um enorme privilégio . Parabéns vc tem minha admiração
… se não o ajudou na elaboração do vídeo, “assistir-lhe” !!
@@adv-mauro Pena que seu conhecimento sobre ortografia não lhe ensinou a discordar sem desqualificar. O respeito a opinião discordante é prova de respeito ao próximo. Coisa meio fora de moda nos tempos sombrios que vivemos no Brasil atualmente.
@@adv-mauro desculpe, mas qualquer gramática normativa decente (v. Rocha Lima) não autoriza o emprego do pronome "lhe" com o verbo assistir, visto que, a rigor, nem se trata de um verbo transitivo indireto, mas sim completivo relativo. Mas, mesmo que seja considerado transitivo indireto (nos moldes simplificadores da NGB), o complemento recomendado é o pronome reto preposicionado (a ele, a ela, a você). Por fim, mesmo gramáticos do porte de Evanildo Bechara (ninguém menos) admitem que verbos como assistir, obedecer, agradar, e outros seguidos pela preposição "a" (fraca fonética e funcionalmente), já são normalmente tratados como transitivos diretos, mesmo nos usos ditos cultos. Prova disso é o fato de serem usados na voz passiva (propriedade de verbos transitivos diretos somente) sem estranhamento nenhum: o jogo foi assistido por mil pessoas, as leis não são obedecidas etc. Concluindo: se alguém cometeu algum erro aqui, foi você, que se arvora a corrigir os outros sem a mínima capacidade de fazê-lo.
Nada mais vago e raso que atribuir às "elites" a tomada de assalto do estado brasileiro. E é escorregadio, epistemológicamente, pra um acadêmico citar nominalmente pessoa, incorrendo numa argumentação Ad homini, pra defender sua posição.
@@andreconforte1 Exatamente. Buscou tanto desqualificar o colega que desqualificou-se.
Caramba...! Faoro super atual sempre e vc deu uma aula professor. Parabéns!
A melhor coisa da pandemia foi o TH-cam, em especial: A casa do saber! Amooooo!
Ótima explicação!
Muito bem colocada a crítica da crítica de Jessé de Souza.
Interessante e provocativo.
Muito pertinente essa questão de "estar no/com o poder". Ainda mais agora se pensarmos que nesta semana o Senado (cheio de figuras do centrão) aprovou a privatização da Eletrobrás
Pra mim o patrimonialismo é uma anomalia existente em todas as sociedades. No Brasil é mais evidente porque temos uma sociedade extremamente desigual.
Não existe igualdade pq seria impossível já que somos diferentes uns dos outros! O que é bom pra você não é bom pra mim!
Defina melhor educação de qualidade, notas não definem caráter, e o mundo precisa de gente de caráter ético.
Se for de padrão ocidental, ainda permanece a xenofobia
Muito bom, professor. Parabéns!!
Jessé Souza, autor importantíssimo para a denúncia de nossa violenta e abissal desigualdade social.
Ótimo vídeo. Obrigada Professor.
Obrigado pela aula,adoro aprender.
Atualissimo o PATRIMONIALISMO!
Parabéns pelo video, linguagem clara e conteúdo de excelente qualidade
Que aula viu. Parabéns. Muito obrigado.
Cara! você é o cara.
Ótimo vídeo obrigado por compartilhar
É dizer, é fazer uma reflexão a partir do que você percebe, do que você sabe, vai ficar mais claro , mais consistente
Aula magna , isso importa.parabens professor.
Mano, não conhecia esse cara. O mano é brabo demais!
Excelente a explanação! 👏👏👏
Aula maravilhosa, obrigada!!!
ótimo vídeo, os pontos que você citou são realmente muito pertinentes e atuais.
Boa tarde 😄
Nossa parabéns , eu tava com dificuldade em entender o autor. Mas agora cm seu vídeo ajudou muito.
Esclarecedor!!!!! Fantástico!!!!!
A grande mazela do país é o sistema financeiro. Não precisa fazer parte do governo, porém manda nele.
Muito bom.
Que aula espetacular.
Opa, muito legal !! Já me inscrevi !
Excelente canal! Parabéns pelo conteúdo.
A crítica clara ao Jessé é interessante, será também interessante ouvir o outro lado. No mais a reflexão geral é muito boa
Didático e atualizado. Parabéns! Só não vejo necessidade de criticar acintosamente o Jessé.
Mesmo com todas as críticas gosto do trabalho de ambos, mas a interpretação pelo Jessé é muito boa também e não merece descrédito. Obrigado Mestre!
Excelente síntese
Muito didático!!
Vc é fantástico! Tudo que eu escuto de vc é perfeito! Vc tem algum canal?
Somos iguais tanto em não querer perder os privilégios adquiridos quanto ao conscientizarmos que é necessário uma conquista em nivel social que beneficia todos.
Indiferente da proveniência social, existe uma interesse em busca pela igualdade quando o benefício comum se torna uma conquista de estabilidade coletiva, mesmo como modelo imperfeito sendo aperfeiçoado. O impossível é impossível no tocante à percepção de um privilégio não mitigado. O patrimonialismo é sustentado pela concepção de exclusividade, de forma excludente e a forma excludente é o combustível do patrimonialismo, o custo desta estrutura é distribuído de forma desigual, fazendo com que taxas regulatórias e impostos sustentem a manter esta estrutura. Conscientizarmos disso nos tornam menos diferentes um dos outros, penso eu! A conquista de uma identidade cultural brasileira pautada na diversidade nos daria uma abordagem mais justa, segura e perene a ser conquistada, de caminhar para o equilíbrio. O benefício pertence assim ao conjunto social integrado. Por exemplo, retirem os privilégios dos militares e dos políticos e responsabilizem a midia e as plataformas pelas fakenews, para você ver o quanto podemos caminhar para o bem comum. Existem varios exemplos no mundo, basta pesquisar, ter discernimento e inteirar-se no assunto.
Sugiro a leitura do Jesse Souza. Ele faz uma crítica contundente na crítica desse conceito!
@@wellingtoncarvalho7023 é seru içu??? Rsrs
Primeiro escuta, depois fala.
Boa palestra.
Bem explicado
O título está incorreto.
Muito bom
Olá. Em qual obra do autor Max Weber encontramos o conceito “tipo ideal”?
Há em "A 'objetividade' do conhecimento nas ciências sociais"
Realmente, qualquer complexo sócio econômico é fluído. Tenho visto vários estudiosos com dificuldade em estabelecer os princípios fascistas do Brasil atualmente por não estarem presentes todos os elementos do fascismo europeu do século passado.
Patrimonialismo ou patrionalismo?? Acho que o título tá incorreto... 🤔
Arrumamos aqui, Carmem! Obrigada!
Dallagnol e seu clã latifundiário?
Não, foi o Lula que confundiu o que é público com o privado e levou tudo para um sítio de um amigo …amigo privado.
Excelente reflexão.
Obs: tem uma réplica tridimensional de um detalhe do Jardim das Delícias do Bosch atrás do Paulo?
Se for isso mesmo, vc tá de parabéns. 🤣👏🏻
Show
Gostaria de ouvir o Jessé sobre a vossa abordagem.
Muito obrigado pela aula, mas tenho duas dúvidas: de que forma a família patriarcal, possibilitou a consolidação do patrimonialismo?
E quais seriam exemplos que podemos perceber a influência patriarcal e patrimonialista ainda hoje na estrutura e na sociedade brasileira?
Lendo vc encontra as respostas. Os donos do poder, Raízes do Brasil, Casa Grande e Senzala. A formação do Brasil contemporâneo esses são um bom começo.
Para romper o privilégio do estamento patrimonialista no Brasil, deixo aqui uma possível ação (entre várias outras concomitantes): SORTEAR as vagas em concursos públicos entre os aprovados no mesmo deixando de lado a prática de ordenação segundo a nota. Assim, rompe-se com o privilégio que os estamentos superiores têm de terem melhores escolas e mais tempo par estudar para os concursos ("concurseiros") que mostram serem, em geral, descompromissados com o serviço público e o povo em geral!
Essa ideia é inviável. O funcionalismo público no Brasil (principalmente a elite do judiciário) faz parte do estamento burocrático. É só observar os imensos benefícios e privilégios que eles têm (aumento salarial acima da inflação, estabilidade, auxílio paletó e por aí vai). Não importa de onde a pessoa tenha vindo. Se ela fizer parte do funcionalismo público, jamais irá defender algo que vá contra os seus interesses. Não é atoa que o concurso público é o sonho brasileiro.
Prof quando for disseminar conhecimento deve ser adotado uma postura imparcial diante da informações exposta e não usar exemplos eticamente duvidosos. Fica a dica.
Pensei igual. Achei altamente deselegante a forma que ele ataca unilateralmente o trabalho de Jessé Souza.
Diante do video, ao tecer as críticas à visão de J.Sousa, eu refletia que a academia aprovou as propostas desse sociólogo tão atual, contemporâneo a nós.
Resulta que fiquei com vontade de conhecer melhor a visão de Jessé Souza.
Acho que que essa resposta ao Jessé Souza não se sustenta... a questão principal dele é a escravidão como instituição chave no Brasil e não a aplicação limitada do conceito de patrimonialismo ao ocidente. A ver.
"Interesses de ordem comunista aumento dos direitos trabalhistas,aumento de salários?????" Além disso,a grande denúncia do Jessé é o protagonismo do capital econômico que sequestra o Estado.
Mas nenhum governo deixa um grande ícone de produção falir! Nenhum no mundo! Afinal, se os exportadores de café tiverem prejuízos o país tbm sucumbe!
👏🏾
Não queria defender o Jessé, mas a partir dos 15 min, fala justamente do livro Elite do Atraso, ou seja, seu conteúdo. Usou a etimologia da palavra patrimonialismo, mas acabou trazendo com o mesmo significado.
O Jessé errou tanto assim ou tem algo pessoal aí? Ele bateu pesado no Jessé.. rsrs Faz parte do debate acadêmico, mas não é comum no Brasil.
Pensei igual. Achei altamente deselegante a forma que ele ataca unilateralmente o trabalho de Jessé Souza.
Diante do video, ao tecer as críticas à visão de J.Sousa, eu refletia que a academia aprovou as propostas desse sociólogo tão atual, contemporâneo a nós.
Resulta que fiquei com vontade de conhecer melhor a visão de Jessé Souza.
Aquele gago petista erra justamente em tudo...não a toa o cara é petista...
Essa antítese me deixou com um nó na cabeça; mas e esclarecedor.
Este "patrimonialismo" para além de Faoro é calcado em um estamento determinado por racismo. Por isto concordo com Jessé Souza.
Seguindo o seu raciocínio… então os portugueses e outros povos dominados pelos Moros… deveriam também herdarem a prática islâmica que orienta aos seus adeptos a distribuição da riqueza… ao contrário temos um país recordista de concentração de renda…
Sofrer influência é diferente de replicar.
Pode-se pensar, no entanto, que de forma hipócrita nossa aristocracia se mantém no poder sustentado um discurso político justamente de distribuição de renda. Mas aí entra influência católica, usura, etc... a sociedade é um organismo o vivo.
Essa lógica direta: Se isso logo aquilo, morreu há uns 400 anos 😅
Queria saber de onde tirou isso aqui:
"É obvio que muitas vezes nós vemos em várias escolas privadas de elite indivíduos que passam de ano muito mais e são aprovados muito mais pelo status econômico do que exatamente por um mérito. Então são exatamente esses indivíduos que, preocupados e temerosos portanto com a possibilidade de perder seus privilégios, se revoltam contra os mais pobres e políticas sociais no Brasil". Não achei óbvio não. Na verdade achei bem pobre essa reflexão.
Molusco inocente? Logo ele não confundiu o público e o privado? Credo…
o Jessé afirma que não há lugar capitalista sem patrimonialismo,talvez haja o matrimonialismo,mas o código civil junte um ao outro
O assunto é bem interessante e foi muito bem abordado, mas entendo que alguns exemplos não foram bem feitos. Não entendo que o socorro a bancos no Brasil seja um exemplo de patrimonialismo, nenhum país pode deixar que um grande banco quebre, porque isso traria consequências enormes à economia do país, ou mesmo mundial; prova disso são os exemplos recentes de apoio a banco feito por países como EUA e Suíça. Se seguirmos por este raciocínio, o programa "Desenrola" do governo Lula III, que atende a pessoas de baixo poder aquisitivo também poderia ser visto como uma espécie de patrimonialismo, mas a realidade é que tanto o apoio ao sistema bancário quanto à população de menor renda endividada se justificam pelo impulso que proporcionam à economia do país, e não pelo patrimonialismo.
Não posso dizer que sou um "direitista" ou liberal, até porque acredito que estes rótulos vão se mutando a conceitos mais amplos, com a própria evolução do ser humano e da sociedade. Por isso achei a análise tendenciosa e vejo que o pensamento crítico por vezes esbarra no mesmo "pecado" dos que critica que é a tendência da retórica. Ainda que eu tenha gostado da forma bastante clara com que o professor aborda os temas. Parabéns pelo canal.
Estou em êxtase; pois ele desenhou o cenário da invasão dos Mouros em Gibraltar e consequentemente a península ibérica e posterior a isso, a fuga de João XI para o Brasil até o momento atual do centrão. O estamento burocrático sempre presente no estado não importa quem seja o governo.
A diferença que o Jessé faz desse conceito é o FAMILIAR, particular, que se envolve estritamente com o RACISMO. Isso passa sem esclarecimento pelo Faoro.
Abordagem clara, talvez, mas muito distante da isenção necessária a qualquer estudo minimamente sério. O viés ideológico da análise macula e embota o brilho que poderia ter, infelizmente.
Olha, a carta testamento de Vargas não falava em forças ocultas. Pelo contrário, até as nomeava. E não parece razoável sustentar que a revolução de 30 tenha sido resultado da Política dos Governadores (ou do Café com Leite), nem que o governo então instalado tenha começado como ditadura (não seria o Estado Novo de 37?). Muito menos o primeiro governo de Getúlio foi de compactuação com "elites patrimonialistas".
Se consideramos que uma das características primordiais de governos não ditatoriais é a existência da democracia, de 1930-1945 é possível afirmar que temos uma ditadura varguista, que pode ser classificado como mais branda até 1937 e mais rígida de 1937-1945.
Latifúndios ( e latifundiários) , patrimonialismo, estamentos burocrático....construa sua própria análise, construa seu próprio conceito , construa sua "colaboração" ao conhecimento, sem usar Faoro, Jessé ou quem quer que seja...
🤣🤣🤣🤣🤣
Pena que o professor Paulo ficou falando mais dos erros do Jessé do que nos ajudando no entendimento…
Talvez o Jessé tenha um entendimento diferente não necessariamente errado…
Estava tirando 10 ,mas dizer que o lula não é corrupto.
Professor, para que haja uma uma educação de qualidade, é preciso haver antes de uma competição intelectual: uma competição econômica. Porque é esta que motiva as pessoas a progredirem na vida e alcançar seus objetivos, como por exemplo, comprar um carro, financiar a casa própria ou simplesmente botar a comida na mesa. Desenvolvimento de competências, é preparar o indivíduo intelectualmente para os desafios de uma sociedade competitiva e liberal.
Você não alcança distinguir entre educação e adestramento, toma o mero existente como contexto dado, naturalizado. Uma pena.
donos do poder são os banqueiros wall street ,faria lima e etc.
E o "patrimonialismo" da JBS e Odebrecht no governos PT?
O PT caiu por vontade popular professor 👍
Professor começou com boa argumentação sobre o tema do livro, depois começa a dar opiniões particulares de viés comunista e finda não analisando o pensamento do prof. Raimundo Faoro.
o estamento burocrático patrimonialista é uma doença crônica e aparentemente incurável do Brasil.
O Paulo no finalzinho do video deu uma de joao sem braço ao dizer q lava jato tirou lula da disputa em 2018 por mero capricho das eleites e não por ladroagem
Estava indo bem até mostrar o seu lado ideologico.
No final parece contraditório pensar que educação de qualidade vai superar a estrutura muitas vezes fechada pelo clientelismo. Os filhos das elites que muitas vezes são aprovados por terem dinheiro, não pelas notas, tal qual você aponta, não são eles que continuam ocupando os cargos por serem filhos da elite? A competitividade corre o risco de terminar como um pó de arroz sobre o problema estrutural.
Ótima abordagem filosófica.
Porém meu entendimento é que o bolsonaro é contra esses grupos …
Não vejo nenhum privilégio a nenhum grupo de forma não republicana.
Outros governos passados sim privilegiavam grupos, utilizavam estatais e ministérios.
Bolsonaro não entregou nenhum cargo por acordos políticos
As escolas particulares aprovam e aprovam bem, porque ensinam e preparam o aluno para uma sociedade competitiva. Aprovam baseados no princípio de meritocracia, porque o aluno que não aproveita as oportunidades de um ensino de qualidade, estará fora das melhores oportunidades do mercado profissional, e portanto dos melhores salários. Vejo que o seu currículo, no sentido positivo não me desmente.
Os seus temas são sempre muito bons, porém vc não respira, me parece que lê o texto, ufa!!!! Fica cansativo escutar... Desculpa a sinceridade....
Bom dia!
Poderia esclarecer quem são essas forças ocultas que agem conforme seus interesses?
Segundo entendi, são políticos, banqueiros, mega empresários .
Quem são os donos do poder
Ele cita no vídeo: as elites brasileiras
Jesse de Souza dá a impressão, sociologicamente , do coito interrompido , pela supreficialidade da análise.
Lula corromper os interesses das elites!? 😂😂😂
As elites não querem que o povo tenha muita opção fe emprego, de imediato o que vêem é que isso causa prejuízo, salários mais altos
Fraquíssimo. Superficial até o pescoço.
O Lula é um gênio, ao invés de bater de frente fez foi ficar bilionário, com poder e atendendo parcialmente as necessidades do povo.
O minuto final é uma boa explicação pelos votos no bolsonaro da tal elite brasileira...
Não posso considerar boa uma aula que descredencia a obra de um outro colega, valendo-se dos conceitos postos pelo professor criticado. Além de deselegante é antiético. Pareceu pessoal.
Muita coisa que tem lógica não faz o menor sentido
Ou seja, a ignorância da população é essencial pra continuidade dos estamentos patrimonialistas.
Concerteza
Olavo de Carvalho comhece profundamente a obra de Raimundo Faoro...to vendo aqui um pwtista tagarela
Onde não há patrimonialismo há o que ?matrimonialismo?anglossaxao não é nepotista?o destino manifesto não é reservar o mundo todo para si?
Kkk, lula descontentou a elite?? Qual. Onde?
Corrompe os interesses da elite?! Kkkkkk, comédia.