Cara, aí depende de qual base você está interessado. No quesito da base tecnológica, que é eletrônica de potência, um bom livro é o Eletrônica de Potência do Daniel Hart. Agora a aplicação em amplificadores Classe D especificamente, acredito não haver um bom livro ainda, as melhores referências são teses e artigos.
@@EltGeral o Bob Cordell no livro " Designing Audio Power Amplifiers" tem 4 capítulos só sobre o assunto, além de vários outros capítulos com temas relacionados. Além dele tem o Douglas Self no livro "Audio Power Amplifier Design Handbook - 5ª Ed." que também fala razoavelmente do assunto, mas esse autor parece não gostar dessa classe de amplificadores e não entra em tantos detalhes além de parecer só querer apontar os problemas, então essa referência serve mais como uma introdução ao assunto do que algo que realmente vai ensinar a fundo.
Professor uma duvida nos sinais dos gate dos mosfet, sendo eles do mesmo canal, o sinal pwm que vai nos gate eles tem que ter a mesma amplitude? Digo isso pq estou com um mini sistem samsung com som pela metade e notei esta diferença na amplitude
Pode haver uma pequena diferença na tensão gate-source, mas pra o mosfet acionar é preciso por volta de 12V, 15V. Se tiver muito abaixo, aí ele opera em outra região
Oi, vamos lá. A onda triangular é gerada por um oscilador. O circuito mais comum é um comparador por histerese com um integrador na malha de realimentação. O problema é ajustar esse circuito para uma frequência muito alta, pois tem que escolher ampops com slew rate e banda passante alta.
Num custo benefício, ficamos na prática com um som horroroso. Não se consegue filtro que atue adequadamente de 20 a 20.000 hz. Portanto na saída vc vai ter uma senoide dente de serra. Viva os classe ab.
Aí vc misturou duas coisas diferentes, o que faz uma senoide sair triangular em um circuito é o slew rate e não a banda passante do circuito. Slew Rate é um fenômeno que limita a derivada máxima que um amplificador pode produzir, no caso dos classe ab esse fenômeno é uma não-linearidade provocada pela interação da corrente de bias do par diferencial e a capacitância de miller do estágio de amplificação de tensão, em amplificadores classe d não há nenhum fenômeno não-linear que provoque essa não-linearidade, mas o que produz o slew rate em classes d é a resposta transitória do filtro, o que é normalmente suficiente para produzir os sinais de 20-20kHz sem distorções de resposta dinâmica. O que o filtro introduz realmente é uma distorção de deslocamento de grupo, ou seja, deslocamento de fase. A distorção em um classe d vem de outros mecanismos e assim como nos classe ab é reduzida pela realimentação do circuito. Contudo, como o ganho de malha aberta é mais baixo, a estrutura da realimentação tem mais complexidade e demanda mais domínio de técnicas de controle do que nos amplificadores lineares, ou seja, não é qualquer um que sabe fazer direito. Mas existem bons modelos de classe d no mercado. Te aconselho a dar uma olhada nos amplificadores da Purifi
@@EltGeral Obrigado. Quando me referi ao dente de serra foi os picos agudos da senoide. Mas, realmente não consegui ouvir nada que preste em classe D. Os graves tem-se a impressão que não terminaram, totalmente secos, e os médios e agudos parece que se misturam, além dos ruídos e barulhos estranhos, que aparecem do nada.
@@EltGeral Usar, não usei nenhum. Acompanho sempre em instalações de conjuntos, mesmo em navios, o mais recente no clube Curitibano, aqui em Curitiba, onde nas últimas festividades o som estava horrível num salão para mais de mil pessoas e que acompanho som neste salão há mais de 50 anos, onde já fomos DJ nos anos 70, portanto sempre estou conversando e vendo e acompanhando os conjuntos e DJs, e sempre que utilizam os classeD ,o som não presta. Os que utilizam os classe ab e mais antigamente até os valvulados, o som é uma delícia. Portanto, o nosso ouvido é o juiz final.
Sensacional
Boa noite
Qual livro você indicaria para estudar toda esta teoria explicada no video?
Cara, aí depende de qual base você está interessado. No quesito da base tecnológica, que é eletrônica de potência, um bom livro é o Eletrônica de Potência do Daniel Hart. Agora a aplicação em amplificadores Classe D especificamente, acredito não haver um bom livro ainda, as melhores referências são teses e artigos.
@@EltGeral o Bob Cordell no livro " Designing Audio Power Amplifiers" tem 4 capítulos só sobre o assunto, além de vários outros capítulos com temas relacionados. Além dele tem o Douglas Self no livro "Audio Power Amplifier Design Handbook - 5ª Ed." que também fala razoavelmente do assunto, mas esse autor parece não gostar dessa classe de amplificadores e não entra em tantos detalhes além de parecer só querer apontar os problemas, então essa referência serve mais como uma introdução ao assunto do que algo que realmente vai ensinar a fundo.
Professor uma duvida nos sinais dos gate dos mosfet, sendo eles do mesmo canal, o sinal pwm que vai nos gate eles tem que ter a mesma amplitude?
Digo isso pq estou com um mini sistem samsung com som pela metade e notei esta diferença na amplitude
Pode haver uma pequena diferença na tensão gate-source, mas pra o mosfet acionar é preciso por volta de 12V, 15V. Se tiver muito abaixo, aí ele opera em outra região
Da onde vem esse sinal de onda triangular ?
No caso eu teria que construir um Pwm com saída de onda triangular
Oi, vamos lá. A onda triangular é gerada por um oscilador. O circuito mais comum é um comparador por histerese com um integrador na malha de realimentação. O problema é ajustar esse circuito para uma frequência muito alta, pois tem que escolher ampops com slew rate e banda passante alta.
Nesse vídeo, eu explico o circuito: th-cam.com/video/UObjTM44pRk/w-d-xo.html
@ obrigado!
Num custo benefício, ficamos na prática com um som horroroso. Não se consegue filtro que atue adequadamente de 20 a 20.000 hz. Portanto na saída vc vai ter uma senoide dente de serra. Viva os classe ab.
Aí vc misturou duas coisas diferentes, o que faz uma senoide sair triangular em um circuito é o slew rate e não a banda passante do circuito. Slew Rate é um fenômeno que limita a derivada máxima que um amplificador pode produzir, no caso dos classe ab esse fenômeno é uma não-linearidade provocada pela interação da corrente de bias do par diferencial e a capacitância de miller do estágio de amplificação de tensão, em amplificadores classe d não há nenhum fenômeno não-linear que provoque essa não-linearidade, mas o que produz o slew rate em classes d é a resposta transitória do filtro, o que é normalmente suficiente para produzir os sinais de 20-20kHz sem distorções de resposta dinâmica.
O que o filtro introduz realmente é uma distorção de deslocamento de grupo, ou seja, deslocamento de fase.
A distorção em um classe d vem de outros mecanismos e assim como nos classe ab é reduzida pela realimentação do circuito. Contudo, como o ganho de malha aberta é mais baixo, a estrutura da realimentação tem mais complexidade e demanda mais domínio de técnicas de controle do que nos amplificadores lineares, ou seja, não é qualquer um que sabe fazer direito. Mas existem bons modelos de classe d no mercado. Te aconselho a dar uma olhada nos amplificadores da Purifi
@@EltGeral Obrigado. Quando me referi ao dente de serra foi os picos agudos da senoide. Mas, realmente não consegui ouvir nada que preste em classe D. Os graves tem-se a impressão que não terminaram, totalmente secos, e os médios e agudos parece que se misturam, além dos ruídos e barulhos estranhos, que aparecem do nada.
@@antenorjunior3221 qual modelo vc já usou?
@@EltGeral Usar, não usei nenhum. Acompanho sempre em instalações de conjuntos, mesmo em navios, o mais recente no clube Curitibano, aqui em Curitiba, onde nas últimas festividades o som estava horrível num salão para mais de mil pessoas e que acompanho som neste salão há mais de 50 anos, onde já fomos DJ nos anos 70, portanto sempre estou conversando e vendo e acompanhando os conjuntos e DJs, e sempre que utilizam os classeD ,o som não presta. Os que utilizam os classe ab e mais antigamente até os valvulados, o som é uma delícia. Portanto, o nosso ouvido é o juiz final.