Os alto-falantes hoje são mais decisivos na qualidade do áudio. Um bom par de caixas é fundamental para um bom som. A alta impedância dos transdutores ajuda muito a reduzir distorção harmônica. 6 homs ou 8 homs ajuda bastante na qualidade final do som.
Excelente explanação, professor Tiago! Como projetista eletrônico de uma respeitada fabricante nacional de amplificadores com este tipo de tecnologia, eu concordo totalmente com você. Deixo como sugestão para o próximo vídeo, uma abordagem sobre a questão da maior dificuldade em se manter a FIDELIDADE à medida que potências maiores são buscadas (acima dos 500w, até 10kw) em um projeto de amplificador classe D. Abraço deste admirador de seu trabalho e conhecimento.
Quem gosta de medição de amplificadores D pode verificar os vários testes da Science Audio Review. Marcas como Fosi, Aiyima e Topping, que são chinesas, fazem ótimos aparelhos com custo muito bom.
Ótima análise,os valvulados realmente tem muita distorção,o considerado melhor valvulado que existe,o audionote ongaku tem 4% de thd,,ja sobre classe d,a linha tpa da Texas ta batendo em muitos classe AB de grife
Sim, um classe D bem feito consegue emparelhar aparelhos de classe AB. Se houver mais cuidado e projeto primoroso (bons componentes) consegue rivalizar sim com classe AB de marcas HIFI.
Obrigado pelo seu video. Muito informativo e sem desmerecer os diferentes tipos de amplificadores. A análise técnica foi bastante interessante. Conhece um bom sítio onde existam bons projetos de amplificadores AB e classe D? (já fiz classe AB, no entanto ficou com distorção quando dou um ganho um pouco mais alto do que o mínimo aceitavel)
@@tiagopino7132 Oi Tiago, eu gosto muito dos livros do Douglas Self e do Bob Cordell sobre amplificadores lineares. Eles dão uma visão muito boa sobre detalhes de topologias, o que ajuda a entender desempenho e alguns problemas que podem surgir. Mas um lugar que vai dar detalhes de projeto específicos e tal eu não conheço. Um site muito bom que tem foco em eletrônica para áudio é o Elliot Sound Project, vale a pena colocar nos favoritos. Eu estou tentando colocar uma aula minha de projeto de amplificadores no formato de ebook pra trazer um material mais direto em português. Vai demorar um pouco, mas quando sair eu aviso no canal. Sobre amplificador classe d, é difícil ter livros sobre o assunto. Tem muitas teses e artigos que trazem a tecnologia e ali tem muita tecnologia pra discutir. É outro assunto que eu queria escrever sobre, mas mesmo na minha aula eu tive dificuldade de organizar um material completo.
Eu uso os dois modelos de amplificação no carro. Ab de 4x60 para a voz e agudos e o classe D com 1x300 para subgrave. Foi o melhor que consegui entre ambiência e sonoridade mais "quente" e potência de graves com baixo consumo. Boss e falcon.
@@bagatinhosl.t.d.a8901 cara, a resposta vai te decepcionar. Eu não ouvi uma variedade muito grande de amplificadores, por que eu sou mais interessado pela tecnologia do que por produtos e marcas. Mas nenhum amplificador que eu ouvi até hoje me deixou embasbacado. Já ouvi alguns que eu gostei muito, mas nada me marcou a ponto de lembrar marca e nome. Eu queria muito ouvir os da ICEPower mais novos, pois a última vez que ouvi um foi quando eu fui à Dinamarca em 2008 e visitei a universidade DTU., onde a tecnologia foi desenvolvida. Eram muito bons na época, mas hoje as métricas estão muito melhores e o som deve estar ainda melhor. O problema é que antigamente eles não vendiam pra pessoa física, mas hoje acho que dá pra comprar (é só o dólar ajudar). Os classe D que eu tive acesso soam muito bem, mas a banda passante menor dá pra sacar uma compressão nos agudos. Os novos da ICEpower chegam a uma banda de 140 kHz, aí essa compressão já não deve ocorrer. Eu cheguei a ir numa sessão de avaliação de amplificadores hi-end lineares, numa empresa especializada aqui em BH, onde eles apresentaram amplificadores valvulados e transistorizados. Sala acusticamente preparada, caixas que custavam mais que um carro...Eu achei o som muito bom, mas sinceramente, chega num ponto de qualidade que os incrementos não fazem muito mais sentido, sabe? A gente ficou na UFMG alguns anos estudando projeto de amplificadores e buscando minimizar distorção, maximizar resposta dinâmica e tudo mais. Os nossos protótipos soavam bem legais, temos salas com tratamento acústico e caixas BeW boas pra teste, superaudio CD, etc. Eu lembro de sair dessa sessão que eu mencionei, com um setup que custava mais que uma casa na época e ir pro laboratório e testar os nossos protótipos e ficar pensando...cara, eu não consigo perceber diferença. Uma coisa que aí sim faz muita diferença são as caixas acústicas e o cabeamento. Não lembro qual modelo BeW temos na UFMG, mas a diferença pras caixas Lando que usamos é gritante. Ensaiamos cabos tradicionais com cabos que fizemos para aumentar a banda passante e a diferença nos agudos era muito perceptível também.
Verdade depende do fabricante ! Acontece que no brasil ficou popular amolificadores automotivos taramps etc , brasileiro nao conhece coisa boa ! Ou melhor pouca gente trabalha com classe d de boa wualidade ! Isso o brasileiro so vai ver em grandes shows turnes pelo bradil afora ! Gabidom entre outros empresas de som !
ate hoje minha maior dificuldade para classe D e na manutenção ,,componentes SMD sem dados para troca . ou seja e quase descartavel .. tem reicerver com 40 anos trabalhando top !
@@alessandrosanchespergher5936 esse é o cenário da eletrônica de potência em geral. Os circuitos não são feitos pra manutenção, mas pra serem compactos e eficientes, pra isso usa-se os.menores componentes e aí caso tenha falha, troca os módulos.
Esse negocio de som é questão de gosto mesmo! eu mesmo fiz meus testes "caseiros" tinha comprado um modulo falcon DF500 que usa tecnologia texas pure audio na saida, com transistores discretos na saida... e tem um som bem limpo. porem o som não agradou, meio que em baixo volume, o som ficava "xoxo" sem grave... embora faça muito barulho se aumentar o volume um pouco, meio que é um som que "cansa" o ouvido! Por outro lado eu tenho um Ab chines aqui, um "ok 80w" é um projetinho bem mequetrefe, e foi montado na China com componente reciclados... a unica alteração que eu fiz foi trocar os capacitores usados na fonte dele por capacitores novos, e alimentado com 27V simétricos ele entrega 2x50W honestos, pra mim ele espancou o DF500 em termo de qualidade de som! quem escuta não acredita que são só 50W por canal, ja em baixo volume ele tem graves presentes, e aquele som encorpado, agudos macios na medida, da vontade de ouvir o dia todo, e ainda tem aquele ruído de fundo típico de "som velho" o "barulho de chuva"... por outro lado um classe D mal filtrado tem o tipico "barulho de modem" kkk...
@@Danielyates.xz21 depende, eu não faço questão de economizar energia na hora q estou ouvindo minhas musicas, nisso realmente o classe-d eh muito bom, mas se vc busca FIDELIDADE ai meu amigo não tem oque querer inventar, eh classe ab na veia
@@Danielyates.xz21 pra mim classe-d eh excelente nessas caixinhas tipo JBL, ai sim nessas caixas portateis, mas pra vc ouvir em casa onde vc busca mais fidelidade ai eh classe ab
Cirúrgico Professor! nada como a ciência, muita coisa no áudio é mais saudosismo do que fatos, professor no mercado nacional, o senhor recomenda alguma empresa de fabricação de amplificadores classe AB?
Cara, eu não trabalho no dia-a-dia de engenharia de áudio pra te falar de marcas. Eu me interesso mais pela tecnologia do que por fabricantes. Eu acho muito interessante uma empresa chamada Next Digital, que é uma empresa formada por engenheiros da Hotsound, mas eles fabricam amps classe-d para PA. No áudio tradicional, classe AB, a SR tinha muita projeção antigamente, mas não sei se manteve qualidade ou se surgiu algo melhor no mercado.
@@DoniSouzazs então vai em um grande evento tipo rock in Rio e ou Tomorrowland e me diz se lá o som está ruim ?! Depois pode ir nos bastidores e vai ver lá só amplificadores top de linha classe d , não fala besteira rapaz vc não conhece coisa boa de primeiro mundo !
Entendo seu ponto Doni, parabéns por se posicionar. Porém acredito que a tecnologia está aí para decidirmos em usá-la ou não. Os Amplificadores classe D mais modernos** trazem uma combinação de aproveitamento de potência, menos peso, e sim, uma alta fidelidade sonora, devido a alta tecnologia de confecção dos componentes eletrônicos mais modernos. O vídeo acima explica de forma cirúrgica e acertiva no final do penúltimo capítulo/ início do último. Hoje as maiores marcas do mundo como powersoft, Sanway, sinbosen e algumas marcas nacionais como power systems pro, utilizam os amplificadores de classe D ha alguns anos inclusive. Mas assim como vc fez, esta é apenas a minha opinião como alguém que acompanha esse mercado pelos últimos anos. Grande abraço.
O problema do Classe D é a distorção de ruído (THD+N) Ele não tem desempenho em harmônicas. Por isso a aplicação dele só se torna interessante quando usamos varias vias. O AB tem melhor resposta, podendo operar facilmente em 200khz.. Por isso o AB tem melhor desempenho em frequência flat. Em modo de vias, ele trabalha muito melhor e com baixíssimo consumo.
Entre as classes de operação de amplificadores, eu particularmente gosto do classe AB e classe A. Classe A pelor não ter ruido de chaveamento de transitores. Classe D é interessantíssimo pela eficiência quanto ao consumo de energia.
Oi Fernando, deixa só eu fazer um provocação :) O ruído de chaveamento dos amplificadores classe D não é audível. Primeiro que a frequência inicial dele está na faixa de 300 kHz a 1,4 MHz, dependendo do projeto, o que está bem acima da nossa capacidade audível. Em segundo, os alto-falantes tem uma impedância que aumenta muito com a frequência, de modo que o resíduo desse ruído que efetivamente chega ao alto-falante (e chega só um resíduo, por causa do filtro de saída do amplificador) não tem energia suficiente para mover o cone do alto-falante, nem nos melhores tweeters, então, na verdade, esse ruído nem chega aos nossos ouvidos.
A galera tem como referência esses kits chineses classe D que custam R$ 50,00 e "entregam" 500 watts ... Ou qualquer coisa parecida... Se nacional, tem a empresa Next Pró como prova de excelente fabricante de amplificadores classe D inclusive com fonte chaveada, que seria o pior dos mundos... Assim como já tivemos um bom modelo da fabricante Hot Sound. Se importado, a Powersoft acho que é a top do momento, principalmente em termos de alta potência. Acho que essa discussao deve também ter ocorrido na migração da válvula para o transistor, pois, quando foi lançado, o transistor de estado sólido não devia ter as caracteristicas que encontramos hoje. Assim como tem os que defendem a classe A pela qualidade tem a AB que oferece algo melhor entre qualidade e potência e a classe D, insuperável no quesito potência. Há.... E só pode melhorar daqui pra frente. Profissioanmente é inconcebivel fabricar amplificadores de alta potência em classe AB principalmente devido ao peso que começa a ficar o circuito, já os classe D, hoje já se agrega processadores digitais que controlam as suas partes criticas e oferecem equalização, delay, filtros de banda, filtros FIR, etc, assim, uma potência de 10 kw não pesa mais do que poucos quilos e pode ser controlado via software remoto. Evolução é isso. Gosto pessoal é outra coisa, eu adoro o som do 2n3055.....
Amplificadores. Classe AB como aqueles que usa o famoso par 2SC5200/2SA1943. Amplificadores valvulados com a Famosa EL34 / 6L6 ( Ótimo para guitarristas ). Se for pra agregar informação ao som eu gosto muito de amplificadores classe AB com um processador Qsound. Os Amplificadores Classe D são eficientes, porém sinto uma falta de algo, tipo um som aguado ou sem brilho ( corte do som de instrumentos ) Para reproduzir os graves, eu creio que o amplificador Classe D ganhe de braçada. Não entro nessa briga, não tenho cacife teórico, sou apenas um ouvinte. Gratidão professor.
se vc analizar, o classe-d tambm nao eh muito bom para sub-grave, devido ao limite no chaveamento dele, nunca vi um amplificador classe - d descer mais q 10hz, sim eu sei q ninguem escuta essa frequencia, porem se estiver um sub de 12, nessa frequencia vc sente um deslocamento de ar bem forte como se estivesse abalando as estruturas kk
@@luiscarlosmarques3946 o problema é encontrar bons projetos de classe d no mercado hoje. Pra conseguir manter a qualidade em altas frequências tem que fazer um projeto muito bom. Como o chaveamento tem limite na faixa de 700-800 kHz, pra conseguir ter uma banda do amplificador na faixa de 200 kHz (que é o que usamos nos amp classe ab) é muito difícil. Que consegue isso eu só vi a ICE Power e acredito que a Purify chegue em algo muito bom tb. Não sei se tem outro que dá pra comparar.
@@brothersnote8368 na verdade pra baixa frequência é onde o circuito funciona melhor. Mas aí tem que ver no seu amplificador se a fonte aguenta a pancada de corrente e se existe alguma saturação no controle de corrente do amplificador. Mas o classe d em si aguenta o tranco em baixa frequência sem problema.
@@brothersnote8368 Pois é meu Bro. Como ouvinte, eu percebi que nos graves o Aplificador classe D se sai muito bem. Pra distorções harmônicas ( com harmonia ) as valvulas são ótimas ( nenhum guitarrista discorda ). Eu sou apaixonado oemo meu mine system AIWA CSD-ED78 com processador Qsound. Tudo fica maravilhoso quando reproduzido por ele.
Nesse nicho eu não conheço muitos modelos, para opinar. Não acho (achismo mesmo) que se invista muito em amplificadores de alta fidelidade pra esse ambiente, pois a inteligibilidade dentro do carro já não é lá grandes coisas, mas é possível fazer bons amplificadores também
Distorção por Intermodulação de Transientes, o "som de transistor"; circuitos projetados para ter alta linearidade em malha aberta com uso de realimentação local, além da realimentação negativa; outras técnicas visando reduzir o atraso entre o transiente musical que está na entrada, mas ainda não chegou na saída. Você tem algum estudo sobre o assunto? Li isso numa publicação antiga, creio que escrito por engenheiros da extinta Studio R, gostaria de me aprofundar no assunto. Grato!
Oi Mauro, não tenho uma literatura específica que cubra essas assuntos diretamente. Eu acho sempre bom ler os livros do Douglas Self e do Bob Cordell, pois tem muita aplicação de eletrônica ali e ajuda a entender esses conceitos. Eu, particularmente, acabo buscando entender esses problemas a partir da origem conceitual e aí buscar que técnicas aplicar, ou quais topologias de circuitos usar para atacar essas questões. Por exemplo, a intermodulação em amplificadores lineares vem da onde? Ela só pode ocorrer quando multiplicamos dois sinais ao longo dos estágios de amplificação, normalmente isso vai vir 1) por ruído de fonte de alimentação, que propaga para a corrente de polarização dos transistores e faz com que o ganho tenha uma parcela variável; 2) Ruído captado por interferência eletromagnética e que permeie para a corrente de polarização, aí eu estaria mais preocupado por problemas de crosstalk entre canais; 3) ruído vindo pelo terra. Pensando nisso, eu buscaria solucionar o problema de ter a polarização mais independente da fonte de alimentação (uso de fontes de corrente realimentadas, uso de degeneração nos estágios, realimentação local, etc) e melhorar o roteamento da minha PCB e a compatibilidade do meu circuito. Problemas de atraso, eu focaria em expandir a banda passante para ter deslocamento de fase na banda de áudio próximo de zero e aumentar o Slew Rate, para reduzir o transiente, sem no entanto gerar instabilidade no amplificador. No primeiro caso, escolher transistores com frequência de transição mais alta ajuda e ajustar as frequências de corte para ficar entre 2Hz a 200kHz, que é o que faço nas minhas aulas. Pro Slew Rate, é um jogo entre a corrente de polarização do par diferencial e a capacitância de miller do VAS e a seleção do tipo de carga do par diferencial. Eu usaria sempre carga ativa, ela tem melhor steering, e tentaria ajustar a corrente de polarização, pois mexer na capacitância de miller pode atrapalhar a estabilidade do amplificador. Dá pra chegar nesses raciocínios a partir da eletrônica analógica convencional, o próprio livro do Sedra/Smith, que eu uso nas minhas aulas de Eletrônica II na faculdade, cobre toda tecnologia que você encontra em amplificadores de áudio, o problema é que esses amplificadores não são o principal objeto de estudo. Assim, precisa maturar um pouco os conceitos para trazê-los para a compreensão dos problemas de áudio e buscar soluções. Eu estou começando a escrever um e-book para colocar as minhas aulas no papel, acho que vai ajudar muito. Quando estiver pronto em anuncio no canal.
Ótima explanação, grato! Com relação à Distorção por Intermodulação de Transientes tenho como referência um artigo da extinta revista Nova Eletrônica (edições 58, 59 e 60) escrito pelos Eng°s Renato Bezerra da Silva e Paulo Medeiros de Vasconcelos intitulado "Os Modernos Amplificadores de Áudio". Vejo poucos autores falando sobre o assunto, a ideia de que o circuito deve ser otimizado ainda em malha aberta de modo a minimizar este tipo de distorção que, segundo os autores seria auditivamente mais desagradável que a distorção harmônica. Muito obrigado por seu retorno e parabéns pelo excelente trabalho de divulgação de conhecimento!
O problema é que som vai muito além do que a ciência já catalogou, o que mostra no osciloscópio ou no RTA não é tudo que o amplificador reproduz. Já montei classe D com forma de onda horrível no osciloscópio porém a qualidade audível era de arrepiar, assim como já montei classe D com forma de onda tão bonita quanto um bom AB e no entanto o som audível era uma porcaria. Mas sim depende muito de quem monta, da experiência, e da qualidade da montagem, escolha das etapas. Mas de forma geral o AB e o D tem algumas diferenças na assinatura sonora que são impossíveis de serem observadas por equipamento, comportamentos que algumas pessoas pegam só no ouvido mesmo. Eu passei um período montando AB e um período montando Classe D, confesso que o classe D me fascinou mais, me deixou mais interessado do que o próprio AB, mas sou incapaz de afirmar que em termos de som são idênticos, sempre existe uma diferença pequena entre ambos... vai da aceitação/tolerância do publico.
O problema será que é somente a banda passante? Amplificador classe D não trabalha por amostragem? Mesmo que tivéssemos uma tecnologia mais avançada, será que poderíamos reproduzir sinais analógicos com excelência ao som original? Fazendo uma analogia, na minha opinião amplificador classe D é igual Tang querendo imitar suco de laranja da própria fruta, nada contra, mas não gosto da "assinatura sonora", o som é "oco", não passa vibração, (Parece que é cheio de "buracos" em certas frequências!)
@@luissilva5804 Oi, não é só um ponto, mas as principais métrica pra avaliar a qualidade dos amplificadores, na minha visão, são distorção, banda passante, slew rate, rejeição de ruído de fonte e impedância de saída. Como eu comentei no vídeo, hoje o pessoal consegue fazer amplificadores com distorções muito baixas e com banda passante razoável. Ao aumentar a banda passante, carrega o slew rate pra frente e com o controle melhora a rejeição de ruído e a impedância de saída. Então um classe d otimizado vai ter um bom desempenho em todas essas frentes. Agora, um classe ab otimizado também vai ser bom em todas essas métricas. Por isso, os classe d buscam serem compatíveis em desempenho com os classe ab, é difícil ser significativamente melhor, pois a tecnologia pra isso ainda não está maturada. Agora, o classe d traz intrinsicamente vantagens como maior compactação, menos gasto energético e menor custo de material. Eu não preciso fazer ele ser melhor que os classe ab pra ele dominar o mercado, apenas preciso fazer com que ele tenha desempenho compatível com os classe ab hi-fi e isso, sim, já é possível. E olha que os transistores GaN ainda nem entraram no jogo, com eles a frequência passa de 1MHz e poderemos chegar a banda passante de uns 200kHz, que é o que usamos nos classe ab full range. A questão da amostragem, na sua pergunta, eu não entendi. Primeiro não tem amostragem nos classe d, pois eles não são digitais (pode até ter um ou outro mas fazer um pwm com boa resolução em 700-800 kHz digital demanda um frequência de clock que não é possível com a tecnologia de hoje). Mas, a amostragem não impede reprodução de sinal analógico. O que ela demanda é uma limitação de banda pra evitar aliasing e o sinal de áudio é limitado, pois não faz sentido buscar reproduzir sinais acima de 20 kHz, porque nem o mais sensível dos humanos consegue ouvir. Com isso, limitando a banda um pouco acima de 20 kHz, uma amostragem de 44kHz (CD), já seria possível para reproduzir toda e qualquer informação na banda de áudio. O PWM hoje reproduz sinais sem perda de informação até próximo denuns 40% da frequência de chaveamento (o que seria hoje entre 120 kHz a 280 kHz, dependendo do projeto). O problema está na banda passante que o filtro de harmônicos impõe, que limita a frequência entre 40 kHz e 100 kHz. Se um amplificador classe d tiver uma frequência mais baixa e não tiver um controle muito bom, ele vai ter uma resposta em alta frequência pior. O que vai soar como se ele não tivesse agudos e com maior distorção. Por isso que um bom projeto é ainda mais crítico que nós classe ab, e consequentemente bons classe d são muito mais caros do que esses que se vendem por aí. Pra ter noção, aquele que eu mencionei no vídeo é vendido só pra empresas e custa por volta de 800 dólares.
Em resumo, quando amplificadores do nível do ice power forem o que hoje são os populares da Texas instruments, poderemos dizer que o classe D encontrados comumente no mercado, são tão bons quantos os classe AB. Enquanto esse dia não chega, vou esperando e usando classe AB mesmo. Só fui eu que notei que o D da texas TPA 3116D2 com 50W ou 100W RMS só tem aquela baixa distorção até cerca de 3W RMS. Outra coisa é nós classe D a distorção aumenta com a frequência, veja que nos amplificadores classe AB isso não é mencionado. E Válvulas... podem até soar bem, mas elas sempre mediram mal, ou muito mal.
Por aí, o problema de aumentar a distorção com a frequência também é um problema de controle. A banda passante tem que ser alta pra não cair a quantidade de alimentação "muito cedo". Em amplificadores classe ab isso ocorre tb, mas a elevação da distorção começa a ser notada acima de 10 kHz (pra os bons projetos), o que pode ser medido no Áudio Precision, mas no ouvido não dá pra perceber, porque distorção acima de 10kHz não é perceptível ao ouvido humano.
Mas nos bons classe AB, tendo distorção de 0,004% thd a 1khz, acima de 10khz ainda ficam na faixa do hi-end, abaixo de 0,1%, e chegando a 0,2% perto dos 20khz. Não encontrei essas informações, dos amplificadores classe D
O da icepower tem também o gráfico de thd para 6kHz, fica abaixo de 0,01%. Pra aquele projeto deve aumentar acima de 10kHz, mas o projeto mais novo deve ficar melhor nessa faixa, pq a banda passante é maior
@@EltGeraluma pena o icepower não ter o gráfico de thd acima de 10khz pra sabermos, pela progressão da concavidade ou corcova de 1khz pra de 6khz, fiquei imaginando onde seria a de 20khz
th-cam.com/video/3Jd_ZyCZeGk/w-d-xo.html Teoria de uso de chip FPGA em amplificadores classe D. Chips programáveis FPGA trabalham em alta frequência de clock.
Muito obrigado pela indicação do canal, não conhecia. Mas tem dois pontos nesse vídeo, que são importantes: o primeiro é que mesmo com a FPGA produzindo um pwm de 384 kHz, só foi possível fazer com uma resolução de 5 bits, ele menciona que outros lugares podem chegar a 8 bits, mas mesmo assim é difícil, a relação sinal ruído é muito baixa e ele mostra isso no final do vídeo. Pra contornar ele usa um modulador sigma-delta de ordem mais alta, que é uma ótima alternativa, e ele mostra que o resultado é bem melhor. Contudo, mesmo ele conseguindo uma margem no clock, não há um controle realimentado embutido, e se for colocado, muito provavelmente se teria que reduzir a frequência do pwm, ou reduzir a resolução do mesmo. Quando se quer resultados de distorção mais baixos, o digital ainda é bem desafiador. Mas opção tem e pode soar suficientemente bem, mesmo não tendo 0,001% de THD
Aqui o amplificador classe d só ganha de um amplificador classe AB no rendimento porque na qualidade nunca mesmo no graves ele perde porque o graves é agressivo mais e curto estão se vc quiser usar ele no an and fire o atraso do graves vai atrapalhar o sistema do pa
Existem alguns canais no TH-cam que distorcem a verdade sobre amplificadores classe D para promover a venda de amp AB, ou seja, fale mal desse produto e compre o meu que é melhor e custa uma fortuna, essa é a forma mais baixa de anunciar produto. Não vou citar nomes, mas pelo que escrevi já dá pra ter noção de quem é. Além disso, a pessoa afirma ser engenheiro, mas não sabe analisar o amplificador com argumentos fundamentados e técnicos, basicamente é uma série de achismos baseado em opinião pessoal e comentários generalistas. Além disso, se você observar, esse pessoal só testa aqueles amplificadores ruins da china, aqueles de 50 dólares. E com base nestes amplificadores ruins eles falam que todos os amps classe D não prestam. Novamente eu digo, amplificador classe D de qualidade custa caro.
Vale pra O outro lado também! Mas um bom amp D fica caro e a passar das comparações se apegar a realimentação, é dizer que valvulado tem mais distorção, é omitido q essa distorção são pares; onde para o ouvido soa muito bem.
@@audiumline4615 eu não entrei no específico de válvulas, por que não era o escopo do vídeo. Na verdade, não é que eles geram harmonicos pares. Eles tem uma distorção "elevada" no segundo harmônico e no terceiro. A questão que se você pegar o campo harmônico musical, o segundo harmônico é uma oitava e o terceiro harmônico é uma quinta, que serve tanto pra campos maiores, quanto menores. Então essa distorção cai exatamente em cima de frequências que qualquer som natural teria e não soa estranho aos nossos ouvidos. Os amplificadores transistorizados e chaveados tem peso nos harmônicos ímpares, que tirando o terceiro, caem um frequências totalmente fora do campo harmônico, mas por outro lado, eles tem capacidade de entregar distorções irrisórias que não vão gerar harmônicos perceptíveis.
Percebi q vc nunca montou um amplificador classe D . Esse video só fala de distorção amônica, q não é e nunca foi um problema nos amplificadores classe D. Os problemas do classe D são outros q vc não mencionou em nenhum momento. Por ex: por quê todo classe d não aguenta variação da rede ? Classe D é muito sensível a interferência causando ruido no audio. Esses e outros problemas q o classe D tem e q o AB não tem. Só falou d distorção amônica. Vi q vc é só teoria
Volta no vídeo, quando eu eu descrevo as fontes de distorção em um classe d eu menciono o problema do PSRR e até estresso que é um problema sério. Não entrei em detalhes, por que a ideia não era dar um curso em um único vídeo, e a mensagem principal era a necessidade de controle para se ter classes d de alto desempenho. Mas pelo fato do ganho do classe d (e de qualquer outro inversor, na verdade) ser a razão entre a tensão de alimentação e a portadora, o ruído de alimentação produz distorção de intermodulação na saída do circuito. Não é uma distorção harmônica, pelo conceito da palavra, mas ao medir THD+N, esse tipo de distorção também é medido. Concordo que esse tipo de distorção nos classe AB é bem menor (existe, mas é mais fácil de mitigar). Mas a forma de atacar esse problema é a mesma da distorção tradicional, que é usando controle realimentado. Não da pra ir pra malha aberta, se não tem que usar uma fonte bem regulada pra minimizar esse problema.. E a estrutura desse controle é importante, pois, diferentemente dos inversores de frequência, nobreak e inversores solares, que sofrem do mesmo problema, não dá pra usar filtro notch, controle repetitivo ou controlador ressonante para matar o problema. Logo, tem que saber trabalhar a estrutura de controle pra poder, além de dar a resposta desejada ao sinal de áudio, tem que rejeitar a perturbação de fonte. Esse problema é bem conhecido por qualquer engenheiro de eletrônica de potência, não é novidade só em classe d.
"Por quê todo classe d não aguenta variação da rede", basta investir em uma boa fonte. "Classe D é muito sensível a interferência causando ruido no audio" é só ter um bom aterramento. Oque tem de AB que só de estar ligado berra nos 60Hz...
Não é achismo. Professor você parece que não sabe muito, amplificador class d não presta para nada, para quem quer qualidade, nos grave e nos médio e agudos tem que ser classe ab. Não tem para aonde fugir, amplificador class d só é bom de usar mas mesmo não presta é som automotivo, que o cara ponha um amontada de corneta e alto falante e para complementar ponha um class d para temperar a bagunça, e ponha pra tocar aí sai aquela bagunça. Então meu amigo qualidade nitidez sem distorção, é class ab. Meu amplificadores era todos classe D, Tip1000q. Hoje não uso mais essa porcaria. Você que fala que classe D presta professor. Pega esse melhor amplificador class d que você diz que existe traz aí no seu canal e testa. Mostra a cenoide.
Até que em fim a análise de um especialista.
Os alto-falantes hoje são mais decisivos na qualidade do áudio.
Um bom par de caixas é fundamental para um bom som.
A alta impedância dos transdutores ajuda muito a reduzir distorção harmônica.
6 homs ou 8 homs ajuda bastante na qualidade final do som.
Parabéns pela aula e abordagem técnica. Obrigado por disponibilizar tanta informação boa.
Excelentes Explicações Thiago, aula top!!!
@@mariohenriquepereirasantos4157 valeu, Mário
Gostei da abordagem, e concordo com quase tudo o expôs.
👍👏
Sem comentários. Parabéns! Ótima explicação
Fascinante.
🇧🇷Muito bom o conteúdo 💫
Boa explicação, professor.
Obrigado
Excelente explanação, professor Tiago! Como projetista eletrônico de uma respeitada fabricante nacional de amplificadores com este tipo de tecnologia, eu concordo totalmente com você. Deixo como sugestão para o próximo vídeo, uma abordagem sobre a questão da maior dificuldade em se manter a FIDELIDADE à medida que potências maiores são buscadas (acima dos 500w, até 10kw) em um projeto de amplificador classe D. Abraço deste admirador de seu trabalho e conhecimento.
@@luispaulopereira139 sim. Só por curiosidade, se vc puder falar. Vc trabalha onde?
@@EltGeral Trabalho na Taigar System de SC desde 2018, mas desde 2011 no projeto de amplificadores classe D e fontes chaveadas para estes.
Quem gosta de medição de amplificadores D pode verificar os vários testes da Science Audio Review. Marcas como Fosi, Aiyima e Topping, que são chinesas, fazem ótimos aparelhos com custo muito bom.
Aula. Muito bom
Tem tambem a Nufoece, Bang & Olufsen, Beo Canto, Devialet, Harmam Kardon e Meridian fazendo anol7fucadores classe D de alta qualidade.
Ótima análise,os valvulados realmente tem muita distorção,o considerado melhor valvulado que existe,o audionote ongaku tem 4% de thd,,ja sobre classe d,a linha tpa da Texas ta batendo em muitos classe AB de grife
Sim, um classe D bem feito consegue emparelhar aparelhos de classe AB. Se houver mais cuidado e projeto primoroso (bons componentes) consegue rivalizar sim com classe AB de marcas HIFI.
Obrigado pelo seu video. Muito informativo e sem desmerecer os diferentes tipos de amplificadores. A análise técnica foi bastante interessante. Conhece um bom sítio onde existam bons projetos de amplificadores AB e classe D? (já fiz classe AB, no entanto ficou com distorção quando dou um ganho um pouco mais alto do que o mínimo aceitavel)
@@tiagopino7132 Oi Tiago, eu gosto muito dos livros do Douglas Self e do Bob Cordell sobre amplificadores lineares. Eles dão uma visão muito boa sobre detalhes de topologias, o que ajuda a entender desempenho e alguns problemas que podem surgir. Mas um lugar que vai dar detalhes de projeto específicos e tal eu não conheço. Um site muito bom que tem foco em eletrônica para áudio é o Elliot Sound Project, vale a pena colocar nos favoritos.
Eu estou tentando colocar uma aula minha de projeto de amplificadores no formato de ebook pra trazer um material mais direto em português. Vai demorar um pouco, mas quando sair eu aviso no canal.
Sobre amplificador classe d, é difícil ter livros sobre o assunto. Tem muitas teses e artigos que trazem a tecnologia e ali tem muita tecnologia pra discutir. É outro assunto que eu queria escrever sobre, mas mesmo na minha aula eu tive dificuldade de organizar um material completo.
Eu uso os dois modelos de amplificação no carro.
Ab de 4x60 para a voz e agudos e o classe D com 1x300 para subgrave.
Foi o melhor que consegui entre ambiência e sonoridade mais "quente" e potência de graves com baixo consumo.
Boss e falcon.
Qual amplificador que você ouviu que mais te impressionou?
@@bagatinhosl.t.d.a8901 cara, a resposta vai te decepcionar. Eu não ouvi uma variedade muito grande de amplificadores, por que eu sou mais interessado pela tecnologia do que por produtos e marcas. Mas nenhum amplificador que eu ouvi até hoje me deixou embasbacado. Já ouvi alguns que eu gostei muito, mas nada me marcou a ponto de lembrar marca e nome.
Eu queria muito ouvir os da ICEPower mais novos, pois a última vez que ouvi um foi quando eu fui à Dinamarca em 2008 e visitei a universidade DTU., onde a tecnologia foi desenvolvida. Eram muito bons na época, mas hoje as métricas estão muito melhores e o som deve estar ainda melhor. O problema é que antigamente eles não vendiam pra pessoa física, mas hoje acho que dá pra comprar (é só o dólar ajudar). Os classe D que eu tive acesso soam muito bem, mas a banda passante menor dá pra sacar uma compressão nos agudos. Os novos da ICEpower chegam a uma banda de 140 kHz, aí essa compressão já não deve ocorrer.
Eu cheguei a ir numa sessão de avaliação de amplificadores hi-end lineares, numa empresa especializada aqui em BH, onde eles apresentaram amplificadores valvulados e transistorizados. Sala acusticamente preparada, caixas que custavam mais que um carro...Eu achei o som muito bom, mas sinceramente, chega num ponto de qualidade que os incrementos não fazem muito mais sentido, sabe?
A gente ficou na UFMG alguns anos estudando projeto de amplificadores e buscando minimizar distorção, maximizar resposta dinâmica e tudo mais. Os nossos protótipos soavam bem legais, temos salas com tratamento acústico e caixas BeW boas pra teste, superaudio CD, etc. Eu lembro de sair dessa sessão que eu mencionei, com um setup que custava mais que uma casa na época e ir pro laboratório e testar os nossos protótipos e ficar pensando...cara, eu não consigo perceber diferença.
Uma coisa que aí sim faz muita diferença são as caixas acústicas e o cabeamento. Não lembro qual modelo BeW temos na UFMG, mas a diferença pras caixas Lando que usamos é gritante. Ensaiamos cabos tradicionais com cabos que fizemos para aumentar a banda passante e a diferença nos agudos era muito perceptível também.
Verdade depende do fabricante ! Acontece que no brasil ficou popular amolificadores automotivos taramps etc , brasileiro nao conhece coisa boa ! Ou melhor pouca gente trabalha com classe d de boa wualidade ! Isso o brasileiro so vai ver em grandes shows turnes pelo bradil afora ! Gabidom entre outros empresas de som !
Em qualquer classe de amplificador, todos tem bons, como tem aparelhos ruins, o melhor é aquele que te agrada 👍👍
ate hoje minha maior dificuldade para classe D e na manutenção ,,componentes SMD sem dados para troca . ou seja e quase descartavel .. tem reicerver com 40 anos trabalhando top !
@@alessandrosanchespergher5936 esse é o cenário da eletrônica de potência em geral. Os circuitos não são feitos pra manutenção, mas pra serem compactos e eficientes, pra isso usa-se os.menores componentes e aí caso tenha falha, troca os módulos.
A Yamaha tem linhas de Classe D muito bem projetadas.
Esse negocio de som é questão de gosto mesmo! eu mesmo fiz meus testes "caseiros" tinha comprado um modulo falcon DF500 que usa tecnologia texas pure audio na saida, com transistores discretos na saida... e tem um som bem limpo. porem o som não agradou, meio que em baixo volume, o som ficava "xoxo" sem grave... embora faça muito barulho se aumentar o volume um pouco, meio que é um som que "cansa" o ouvido!
Por outro lado eu tenho um Ab chines aqui, um "ok 80w" é um projetinho bem mequetrefe, e foi montado na China com componente reciclados... a unica alteração que eu fiz foi trocar os capacitores usados na fonte dele por capacitores novos, e alimentado com 27V simétricos ele entrega 2x50W honestos, pra mim ele espancou o DF500 em termo de qualidade de som! quem escuta não acredita que são só 50W por canal, ja em baixo volume ele tem graves presentes, e aquele som encorpado, agudos macios na medida, da vontade de ouvir o dia todo, e ainda tem aquele ruído de fundo típico de "som velho" o "barulho de chuva"... por outro lado um classe D mal filtrado tem o tipico "barulho de modem" kkk...
classe ab mesmo usando TDA ainda eh melhor que os classe d
@@brothersnote8368 classe AB só serve pra desperdiçar energia
@@Danielyates.xz21 depende, eu não faço questão de economizar energia na hora q estou ouvindo minhas musicas, nisso realmente o classe-d eh muito bom, mas se vc busca FIDELIDADE ai meu amigo não tem oque querer inventar, eh classe ab na veia
@@Danielyates.xz21 pra mim classe-d eh excelente nessas caixinhas tipo JBL, ai sim nessas caixas portateis, mas pra vc ouvir em casa onde vc busca mais fidelidade ai eh classe ab
Cirúrgico Professor! nada como a ciência, muita coisa no áudio é mais saudosismo do que fatos, professor no mercado nacional, o senhor recomenda alguma empresa de fabricação de amplificadores classe AB?
Cara, eu não trabalho no dia-a-dia de engenharia de áudio pra te falar de marcas. Eu me interesso mais pela tecnologia do que por fabricantes. Eu acho muito interessante uma empresa chamada Next Digital, que é uma empresa formada por engenheiros da Hotsound, mas eles fabricam amps classe-d para PA.
No áudio tradicional, classe AB, a SR tinha muita projeção antigamente, mas não sei se manteve qualidade ou se surgiu algo melhor no mercado.
eu só posso dizer que o som valvulado é bem mais agradável de ouvir , o som é mais aveludado. Isso para uns é polemico mas para meu ouvido agrada.
amplificadores classe D só tem alta fidelidade pra quem tem o ouvido quadrado
Concordo plenamente 😂😂😂😂, muito boa colocação
@@DoniSouzazs então vai em um grande evento tipo rock in Rio e ou Tomorrowland e me diz se lá o som está ruim ?! Depois pode ir nos bastidores e vai ver lá só amplificadores top de linha classe d , não fala besteira rapaz vc não conhece coisa boa de primeiro mundo !
Entendo seu ponto Doni, parabéns por se posicionar.
Porém acredito que a tecnologia está aí para decidirmos em usá-la ou não. Os Amplificadores classe D mais modernos** trazem uma combinação de aproveitamento de potência, menos peso, e sim, uma alta fidelidade sonora, devido a alta tecnologia de confecção dos componentes eletrônicos mais modernos. O vídeo acima explica de forma cirúrgica e acertiva no final do penúltimo capítulo/ início do último. Hoje as maiores marcas do mundo como powersoft, Sanway, sinbosen e algumas marcas nacionais como power systems pro, utilizam os amplificadores de classe D ha alguns anos inclusive. Mas assim como vc fez, esta é apenas a minha opinião como alguém que acompanha esse mercado pelos últimos anos. Grande abraço.
na questão dos amplificadores valvulados tem THD pares e bem alta isso faz com quê eles soam bem . mesmo com distorção alta
O problema do Classe D é a distorção de ruído (THD+N) Ele não tem desempenho em harmônicas. Por isso a aplicação dele só se torna interessante quando usamos varias vias. O AB tem melhor resposta, podendo operar facilmente em 200khz.. Por isso o AB tem melhor desempenho em frequência flat. Em modo de vias, ele trabalha muito melhor e com baixíssimo consumo.
Amplificador AB com baixíssimo consumo? Sabe muito
Entre as classes de operação de amplificadores, eu particularmente gosto do classe AB e classe A. Classe A pelor não ter ruido de chaveamento de transitores. Classe D é interessantíssimo pela eficiência quanto ao consumo de energia.
Oi Fernando, deixa só eu fazer um provocação :)
O ruído de chaveamento dos amplificadores classe D não é audível. Primeiro que a frequência inicial dele está na faixa de 300 kHz a 1,4 MHz, dependendo do projeto, o que está bem acima da nossa capacidade audível. Em segundo, os alto-falantes tem uma impedância que aumenta muito com a frequência, de modo que o resíduo desse ruído que efetivamente chega ao alto-falante (e chega só um resíduo, por causa do filtro de saída do amplificador) não tem energia suficiente para mover o cone do alto-falante, nem nos melhores tweeters, então, na verdade, esse ruído nem chega aos nossos ouvidos.
A galera tem como referência esses kits chineses classe D que custam R$ 50,00 e "entregam" 500 watts ... Ou qualquer coisa parecida...
Se nacional, tem a empresa Next Pró como prova de excelente fabricante de amplificadores classe D inclusive com fonte chaveada, que seria o pior dos mundos...
Assim como já tivemos um bom modelo da fabricante Hot Sound.
Se importado, a Powersoft acho que é a top do momento, principalmente em termos de alta potência.
Acho que essa discussao deve também ter ocorrido na migração da válvula para o transistor, pois, quando foi lançado, o transistor de estado sólido não devia ter as caracteristicas que encontramos hoje.
Assim como tem os que defendem a classe A pela qualidade tem a AB que oferece algo melhor entre qualidade e potência e a classe D, insuperável no quesito potência.
Há.... E só pode melhorar daqui pra frente.
Profissioanmente é inconcebivel fabricar amplificadores de alta potência em classe AB principalmente devido ao peso que começa a ficar o circuito, já os classe D, hoje já se agrega processadores digitais que controlam as suas partes criticas e oferecem equalização, delay, filtros de banda, filtros FIR, etc, assim, uma potência de 10 kw não pesa mais do que poucos quilos e pode ser controlado via software remoto.
Evolução é isso.
Gosto pessoal é outra coisa, eu adoro o som do 2n3055.....
Mais vc escolheu a potência classe d melhor do mundo
Amplificadores.
Classe AB como aqueles que usa o famoso par 2SC5200/2SA1943.
Amplificadores valvulados com a Famosa EL34 / 6L6 ( Ótimo para guitarristas ).
Se for pra agregar informação ao som eu gosto muito de amplificadores classe AB com um processador Qsound.
Os Amplificadores Classe D são eficientes, porém sinto uma falta de algo, tipo um som aguado ou sem brilho ( corte do som de instrumentos )
Para reproduzir os graves, eu creio que o amplificador Classe D ganhe de braçada.
Não entro nessa briga, não tenho cacife teórico, sou apenas um ouvinte.
Gratidão professor.
se vc analizar, o classe-d tambm nao eh muito bom para sub-grave, devido ao limite no chaveamento dele, nunca vi um amplificador classe - d descer mais q 10hz, sim eu sei q ninguem escuta essa frequencia, porem se estiver um sub de 12, nessa frequencia vc sente um deslocamento de ar bem forte como se estivesse abalando as estruturas kk
@@luiscarlosmarques3946 o problema é encontrar bons projetos de classe d no mercado hoje. Pra conseguir manter a qualidade em altas frequências tem que fazer um projeto muito bom. Como o chaveamento tem limite na faixa de 700-800 kHz, pra conseguir ter uma banda do amplificador na faixa de 200 kHz (que é o que usamos nos amp classe ab) é muito difícil. Que consegue isso eu só vi a ICE Power e acredito que a Purify chegue em algo muito bom tb. Não sei se tem outro que dá pra comparar.
@@brothersnote8368 na verdade pra baixa frequência é onde o circuito funciona melhor. Mas aí tem que ver no seu amplificador se a fonte aguenta a pancada de corrente e se existe alguma saturação no controle de corrente do amplificador. Mas o classe d em si aguenta o tranco em baixa frequência sem problema.
@@brothersnote8368 Pois é meu Bro.
Como ouvinte, eu percebi que nos graves o Aplificador classe D se sai muito bem.
Pra distorções harmônicas ( com harmonia ) as valvulas são ótimas ( nenhum guitarrista discorda ).
Eu sou apaixonado oemo meu mine system AIWA CSD-ED78 com processador Qsound.
Tudo fica maravilhoso quando reproduzido por ele.
O que me diz dos módulos classe d automotivo em qualidade e fidelidade?
Nesse nicho eu não conheço muitos modelos, para opinar. Não acho (achismo mesmo) que se invista muito em amplificadores de alta fidelidade pra esse ambiente, pois a inteligibilidade dentro do carro já não é lá grandes coisas, mas é possível fazer bons amplificadores também
Distorção por Intermodulação de Transientes, o "som de transistor"; circuitos projetados para ter alta linearidade em malha aberta com uso de realimentação local, além da realimentação negativa; outras técnicas visando reduzir o atraso entre o transiente musical que está na entrada, mas ainda não chegou na saída. Você tem algum estudo sobre o assunto? Li isso numa publicação antiga, creio que escrito por engenheiros da extinta Studio R, gostaria de me aprofundar no assunto. Grato!
Oi Mauro, não tenho uma literatura específica que cubra essas assuntos diretamente. Eu acho sempre bom ler os livros do Douglas Self e do Bob Cordell, pois tem muita aplicação de eletrônica ali e ajuda a entender esses conceitos.
Eu, particularmente, acabo buscando entender esses problemas a partir da origem conceitual e aí buscar que técnicas aplicar, ou quais topologias de circuitos usar para atacar essas questões.
Por exemplo, a intermodulação em amplificadores lineares vem da onde? Ela só pode ocorrer quando multiplicamos dois sinais ao longo dos estágios de amplificação, normalmente isso vai vir 1) por ruído de fonte de alimentação, que propaga para a corrente de polarização dos transistores e faz com que o ganho tenha uma parcela variável; 2) Ruído captado por interferência eletromagnética e que permeie para a corrente de polarização, aí eu estaria mais preocupado por problemas de crosstalk entre canais; 3) ruído vindo pelo terra. Pensando nisso, eu buscaria solucionar o problema de ter a polarização mais independente da fonte de alimentação (uso de fontes de corrente realimentadas, uso de degeneração nos estágios, realimentação local, etc) e melhorar o roteamento da minha PCB e a compatibilidade do meu circuito.
Problemas de atraso, eu focaria em expandir a banda passante para ter deslocamento de fase na banda de áudio próximo de zero e aumentar o Slew Rate, para reduzir o transiente, sem no entanto gerar instabilidade no amplificador. No primeiro caso, escolher transistores com frequência de transição mais alta ajuda e ajustar as frequências de corte para ficar entre 2Hz a 200kHz, que é o que faço nas minhas aulas. Pro Slew Rate, é um jogo entre a corrente de polarização do par diferencial e a capacitância de miller do VAS e a seleção do tipo de carga do par diferencial. Eu usaria sempre carga ativa, ela tem melhor steering, e tentaria ajustar a corrente de polarização, pois mexer na capacitância de miller pode atrapalhar a estabilidade do amplificador.
Dá pra chegar nesses raciocínios a partir da eletrônica analógica convencional, o próprio livro do Sedra/Smith, que eu uso nas minhas aulas de Eletrônica II na faculdade, cobre toda tecnologia que você encontra em amplificadores de áudio, o problema é que esses amplificadores não são o principal objeto de estudo. Assim, precisa maturar um pouco os conceitos para trazê-los para a compreensão dos problemas de áudio e buscar soluções. Eu estou começando a escrever um e-book para colocar as minhas aulas no papel, acho que vai ajudar muito. Quando estiver pronto em anuncio no canal.
Ótima explanação, grato! Com relação à Distorção por Intermodulação de Transientes tenho como referência um artigo da extinta revista Nova Eletrônica (edições 58, 59 e 60) escrito pelos Eng°s Renato Bezerra da Silva e Paulo Medeiros de Vasconcelos intitulado "Os Modernos Amplificadores de Áudio". Vejo poucos autores falando sobre o assunto, a ideia de que o circuito deve ser otimizado ainda em malha aberta de modo a minimizar este tipo de distorção que, segundo os autores seria auditivamente mais desagradável que a distorção harmônica. Muito obrigado por seu retorno e parabéns pelo excelente trabalho de divulgação de conhecimento!
O problema é que som vai muito além do que a ciência já catalogou, o que mostra no osciloscópio ou no RTA não é tudo que o amplificador reproduz. Já montei classe D com forma de onda horrível no osciloscópio porém a qualidade audível era de arrepiar, assim como já montei classe D com forma de onda tão bonita quanto um bom AB e no entanto o som audível era uma porcaria. Mas sim depende muito de quem monta, da experiência, e da qualidade da montagem, escolha das etapas. Mas de forma geral o AB e o D tem algumas diferenças na assinatura sonora que são impossíveis de serem observadas por equipamento, comportamentos que algumas pessoas pegam só no ouvido mesmo. Eu passei um período montando AB e um período montando Classe D, confesso que o classe D me fascinou mais, me deixou mais interessado do que o próprio AB, mas sou incapaz de afirmar que em termos de som são idênticos, sempre existe uma diferença pequena entre ambos... vai da aceitação/tolerância do publico.
Todos tem suas qualidades e defeitos.
O problema será que é somente a banda passante? Amplificador classe D não trabalha por amostragem? Mesmo que tivéssemos uma tecnologia mais avançada, será que poderíamos reproduzir sinais analógicos com excelência ao som original? Fazendo uma analogia, na minha opinião amplificador classe D é igual Tang querendo imitar suco de laranja da própria fruta, nada contra, mas não gosto da "assinatura sonora", o som é "oco", não passa vibração, (Parece que é cheio de "buracos" em certas frequências!)
@@luissilva5804 Oi, não é só um ponto, mas as principais métrica pra avaliar a qualidade dos amplificadores, na minha visão, são distorção, banda passante, slew rate, rejeição de ruído de fonte e impedância de saída. Como eu comentei no vídeo, hoje o pessoal consegue fazer amplificadores com distorções muito baixas e com banda passante razoável. Ao aumentar a banda passante, carrega o slew rate pra frente e com o controle melhora a rejeição de ruído e a impedância de saída. Então um classe d otimizado vai ter um bom desempenho em todas essas frentes. Agora, um classe ab otimizado também vai ser bom em todas essas métricas. Por isso, os classe d buscam serem compatíveis em desempenho com os classe ab, é difícil ser significativamente melhor, pois a tecnologia pra isso ainda não está maturada.
Agora, o classe d traz intrinsicamente vantagens como maior compactação, menos gasto energético e menor custo de material. Eu não preciso fazer ele ser melhor que os classe ab pra ele dominar o mercado, apenas preciso fazer com que ele tenha desempenho compatível com os classe ab hi-fi e isso, sim, já é possível. E olha que os transistores GaN ainda nem entraram no jogo, com eles a frequência passa de 1MHz e poderemos chegar a banda passante de uns 200kHz, que é o que usamos nos classe ab full range.
A questão da amostragem, na sua pergunta, eu não entendi. Primeiro não tem amostragem nos classe d, pois eles não são digitais (pode até ter um ou outro mas fazer um pwm com boa resolução em 700-800 kHz digital demanda um frequência de clock que não é possível com a tecnologia de hoje). Mas, a amostragem não impede reprodução de sinal analógico. O que ela demanda é uma limitação de banda pra evitar aliasing e o sinal de áudio é limitado, pois não faz sentido buscar reproduzir sinais acima de 20 kHz, porque nem o mais sensível dos humanos consegue ouvir. Com isso, limitando a banda um pouco acima de 20 kHz, uma amostragem de 44kHz (CD), já seria possível para reproduzir toda e qualquer informação na banda de áudio. O PWM hoje reproduz sinais sem perda de informação até próximo denuns 40% da frequência de chaveamento (o que seria hoje entre 120 kHz a 280 kHz, dependendo do projeto). O problema está na banda passante que o filtro de harmônicos impõe, que limita a frequência entre 40 kHz e 100 kHz.
Se um amplificador classe d tiver uma frequência mais baixa e não tiver um controle muito bom, ele vai ter uma resposta em alta frequência pior. O que vai soar como se ele não tivesse agudos e com maior distorção. Por isso que um bom projeto é ainda mais crítico que nós classe ab, e consequentemente bons classe d são muito mais caros do que esses que se vendem por aí. Pra ter noção, aquele que eu mencionei no vídeo é vendido só pra empresas e custa por volta de 800 dólares.
Em resumo, quando amplificadores do nível do ice power forem o que hoje são os populares da Texas instruments, poderemos dizer que o classe D encontrados comumente no mercado, são tão bons quantos os classe AB. Enquanto esse dia não chega, vou esperando e usando classe AB mesmo. Só fui eu que notei que o D da texas TPA 3116D2 com 50W ou 100W RMS só tem aquela baixa distorção até cerca de 3W RMS. Outra coisa é nós classe D a distorção aumenta com a frequência, veja que nos amplificadores classe AB isso não é mencionado. E Válvulas... podem até soar bem, mas elas sempre mediram mal, ou muito mal.
Por aí, o problema de aumentar a distorção com a frequência também é um problema de controle. A banda passante tem que ser alta pra não cair a quantidade de alimentação "muito cedo". Em amplificadores classe ab isso ocorre tb, mas a elevação da distorção começa a ser notada acima de 10 kHz (pra os bons projetos), o que pode ser medido no Áudio Precision, mas no ouvido não dá pra perceber, porque distorção acima de 10kHz não é perceptível ao ouvido humano.
Mas nos bons classe AB, tendo distorção de 0,004% thd a 1khz, acima de 10khz ainda ficam na faixa do hi-end, abaixo de 0,1%, e chegando a 0,2% perto dos 20khz. Não encontrei essas informações, dos amplificadores classe D
O da icepower tem também o gráfico de thd para 6kHz, fica abaixo de 0,01%. Pra aquele projeto deve aumentar acima de 10kHz, mas o projeto mais novo deve ficar melhor nessa faixa, pq a banda passante é maior
@@EltGeraluma pena o icepower não ter o gráfico de thd acima de 10khz pra sabermos, pela progressão da concavidade ou corcova de 1khz pra de 6khz, fiquei imaginando onde seria a de 20khz
classe d voce economisa energia e tempo !
Com tudo isso mais o classe ab ainda e superior mais o classe d ta avançado isso e tendência pro futuro vão dominar o mercado a verdade e essa
th-cam.com/video/3Jd_ZyCZeGk/w-d-xo.html Teoria de uso de chip FPGA em amplificadores classe D. Chips programáveis FPGA trabalham em alta frequência de clock.
Muito obrigado pela indicação do canal, não conhecia. Mas tem dois pontos nesse vídeo, que são importantes: o primeiro é que mesmo com a FPGA produzindo um pwm de 384 kHz, só foi possível fazer com uma resolução de 5 bits, ele menciona que outros lugares podem chegar a 8 bits, mas mesmo assim é difícil, a relação sinal ruído é muito baixa e ele mostra isso no final do vídeo. Pra contornar ele usa um modulador sigma-delta de ordem mais alta, que é uma ótima alternativa, e ele mostra que o resultado é bem melhor. Contudo, mesmo ele conseguindo uma margem no clock, não há um controle realimentado embutido, e se for colocado, muito provavelmente se teria que reduzir a frequência do pwm, ou reduzir a resolução do mesmo.
Quando se quer resultados de distorção mais baixos, o digital ainda é bem desafiador. Mas opção tem e pode soar suficientemente bem, mesmo não tendo 0,001% de THD
@@EltGeral Para uma resolução de 16 bits, o FPGA teria de trabalhar com clock de 25 GHz!!!!
De qualquer modo o projeto e o conceito achei bem interessante.
Aqui o amplificador classe d só ganha de um amplificador classe AB no rendimento porque na qualidade nunca mesmo no graves ele perde porque o graves é agressivo mais e curto estão se vc quiser usar ele no an and fire o atraso do graves vai atrapalhar o sistema do pa
Existem alguns canais no TH-cam que distorcem a verdade sobre amplificadores classe D para promover a venda de amp AB, ou seja, fale mal desse produto e compre o meu que é melhor e custa uma fortuna, essa é a forma mais baixa de anunciar produto. Não vou citar nomes, mas pelo que escrevi já dá pra ter noção de quem é. Além disso, a pessoa afirma ser engenheiro, mas não sabe analisar o amplificador com argumentos fundamentados e técnicos, basicamente é uma série de achismos baseado em opinião pessoal e comentários generalistas. Além disso, se você observar, esse pessoal só testa aqueles amplificadores ruins da china, aqueles de 50 dólares. E com base nestes amplificadores ruins eles falam que todos os amps classe D não prestam. Novamente eu digo, amplificador classe D de qualidade custa caro.
@@Danielyates.xz21 já vi um desses, até mandei mensagem pro cara, pois a análise dele estava muito fraca e não fazia sentido. Paciência
🇧🇷Você está plenamente corretíssimo!💫
Vale pra
O outro lado também! Mas um bom amp D fica caro e a passar das comparações se apegar a realimentação, é dizer que valvulado tem mais distorção, é omitido q essa distorção são pares; onde para o ouvido soa muito bem.
@@audiumline4615 eu não entrei no específico de válvulas, por que não era o escopo do vídeo. Na verdade, não é que eles geram harmonicos pares. Eles tem uma distorção "elevada" no segundo harmônico e no terceiro. A questão que se você pegar o campo harmônico musical, o segundo harmônico é uma oitava e o terceiro harmônico é uma quinta, que serve tanto pra campos maiores, quanto menores. Então essa distorção cai exatamente em cima de frequências que qualquer som natural teria e não soa estranho aos nossos ouvidos. Os amplificadores transistorizados e chaveados tem peso nos harmônicos ímpares, que tirando o terceiro, caem um frequências totalmente fora do campo harmônico, mas por outro lado, eles tem capacidade de entregar distorções irrisórias que não vão gerar harmônicos perceptíveis.
@@EltGeralMais lógica, clara e objetiva explicaçâo que já ouvi sobre esse tópico.
Eu prefiro classe ab o som é macio principalmente o grave. O classe d a impressão que o som não sai parece que as frequência ficam no meio do caminho.
eu não intedir nada
Classe D entra sinal senoidal, transforma em quadrada e sai triangular. Nao curto.
Nada a ver, vá aprender primeiro, depois volta aqui e comenta. Nem o funcionamento básico você sabe
Percebi q vc nunca montou um amplificador classe D .
Esse video só fala de distorção amônica, q não é e nunca foi um problema nos amplificadores classe D.
Os problemas do classe D são outros q vc não mencionou em nenhum momento.
Por ex: por quê todo classe d não aguenta variação da rede ?
Classe D é muito sensível a interferência causando ruido no audio.
Esses e outros problemas q o classe D tem e q o AB não tem. Só falou d distorção amônica. Vi q vc é só teoria
Volta no vídeo, quando eu eu descrevo as fontes de distorção em um classe d eu menciono o problema do PSRR e até estresso que é um problema sério. Não entrei em detalhes, por que a ideia não era dar um curso em um único vídeo, e a mensagem principal era a necessidade de controle para se ter classes d de alto desempenho.
Mas pelo fato do ganho do classe d (e de qualquer outro inversor, na verdade) ser a razão entre a tensão de alimentação e a portadora, o ruído de alimentação produz distorção de intermodulação na saída do circuito. Não é uma distorção harmônica, pelo conceito da palavra, mas ao medir THD+N, esse tipo de distorção também é medido.
Concordo que esse tipo de distorção nos classe AB é bem menor (existe, mas é mais fácil de mitigar). Mas a forma de atacar esse problema é a mesma da distorção tradicional, que é usando controle realimentado. Não da pra ir pra malha aberta, se não tem que usar uma fonte bem regulada pra minimizar esse problema.. E a estrutura desse controle é importante, pois, diferentemente dos inversores de frequência, nobreak e inversores solares, que sofrem do mesmo problema, não dá pra usar filtro notch, controle repetitivo ou controlador ressonante para matar o problema. Logo, tem que saber trabalhar a estrutura de controle pra poder, além de dar a resposta desejada ao sinal de áudio, tem que rejeitar a perturbação de fonte.
Esse problema é bem conhecido por qualquer engenheiro de eletrônica de potência, não é novidade só em classe d.
"Por quê todo classe d não aguenta variação da rede", basta investir em uma boa fonte.
"Classe D é muito sensível a interferência causando ruido no audio" é só ter um bom aterramento.
Oque tem de AB que só de estar ligado berra nos 60Hz...
Não é achismo. Professor você parece que não sabe muito, amplificador class d não presta para nada, para quem quer qualidade, nos grave e nos médio e agudos tem que ser classe ab. Não tem para aonde fugir, amplificador class d só é bom de usar mas mesmo não presta é som automotivo, que o cara ponha um amontada de corneta e alto falante e para complementar ponha um class d para temperar a bagunça, e ponha pra tocar aí sai aquela bagunça. Então meu amigo qualidade nitidez sem distorção, é class ab. Meu amplificadores era todos classe D, Tip1000q. Hoje não uso mais essa porcaria. Você que fala que classe D presta professor. Pega esse melhor amplificador class d que você diz que existe traz aí no seu canal e testa. Mostra a cenoide.