boa entrevista... txeu instrutivo e aberto di forma ki ta da pa disinvolvi es tema li, muito mais do ki diskuti di facto sim ku nou é o "como" e "porquê". parabéns ao canal!
grande pod cast , nota 1000, professora sabichona ta fala ku confiança que ta mostra me ta intende mesmo o que e sa ta fala, parabens Prof. Ana Karina, bo e um exemplo.
Keli deve ser um palestra pa da na skola, jardim, liceu, universidade, na TV, na parlamento, ou seja, na tudo forma de comunicação para cabo verdianos ... excelente entrevista e sima Reidy fla, nsai cu txeu conhecimentos e mas rico 👏👏👏👏👏
34:00 Este vídeo foi me recomendado por um amigo, ontem dia 9/1/2025, porque, por duas ou três vezes mandei mensagens no nosso grupo de amigos a defender que existe e que deviamos estar cientes da variante dialetal do português caboverdiano. Eu não sou linguísta, mas acredito que há uma forma intrínsica de falar e escrever português que só diz respeito a Cabo Verde e a todos os seus contextos (insularidade, heranças, fisionomia do palato e dos dentes, etc, etc, etc), mas que tem sido mascarada pelo português de Portugal e pelo português do Brasil. Isso porque nem o Kriol, e nem o português são ensinados como deve ser nas escolas. E ainda por cima eu sempre fui ensinado que português correto é o português de Coimbra. E acho que toda a gente sabe que nós caboverdianos fazemos troça dos outros dialetos de Portugal continental como o alentejano e os dialetos falados no norte, como Braga, Porto e Aveiro; isso porque foi nos ensinado que português correro é só um. Se nós estigmatizamos o português de Portugal, imagina o nosso. Na nossa mentalidade, o português caboverdiano nem existe. Mas eu defendo que existe. E eu defendo que devemos começar a fomentar isso com mais força. 31:00 Eu sempre defendi também que deveriamos ter o ensino na língua caboverdiana. Para mim, o ideal seria ter um ensino do português muito eficiente e ajustado à nossa realidade, levando em consideração o facto de que não é a nossa língua materna; mas o resto das disciplinas deveria ser na língua caboverdiana. Porque ensinar matemática em português para crianças do 1° ano deve ser muito difícil para os professores e para as crianças.
N cai nes vídeo li por acaso, mas bali pena fica li ta obiu ta fala Karina. Forte sabi! Parabéns pa bu dicçon impecável e clareza na splica. Obrigada mesmo pa es momento k bu proporcionano li. Ps: enquanto bu ta fala, n odja Filícia claramente ta expõe se ideia eheheh.
1:08:00 Por forma a ser didático e exemplicar como funciona o uso do Kriol e do Português em Cabo Verde, eu dava esse exemplo das brigas do Parlamento 😅. Mas para enriquecer a explicação, eu dizia os aspetos emocionais da nossa vida, eram explicitados em Kriol, pois transmitir emoções r sentimentos em português ou noutra língua não tinha a mesma intensidade e não traduzia fielmente a emoção. Acabava por soar falso nalguns casos. Lembro em Santa Maria, eu fui comprar pão, e no meio da rua estava o rapaz, e o pitbull que a namorada branca tinha deixado para ele tomar conta. O pitbull fêmea, muito leviana e desobiente e o rapaz a dar ordens em inglês: "sit!" "sit!" "come here!" "now sit!" O cão, desodiente, não acatava. Até que o rapaz, badiu, disse: "Xinta, pora!", e o cão sentou.
19:23 Eu tenho uma amiga e ex-cliente italiana que fala muito bem português e fala muito bem Kriol. E ela disse-me que passou anos falando Kriol muito mal, porque ela apenas falava português com pronúncia caboverdiana, e que o pouco de Kriol que sabia era muito aportuguesado. Quando ela começou a trabalhar a tempo inteiro com caboverdianos, aí disse que realmente começou aprender Kriol. Eu por exemplo, ao fim de anos de experiência parei de dizer aos turistas que íamos a Buracona, e passei a dizer que "dentro de 15 minutos, chegamos a Brakona". Isso porque o aportuguesamento está em tudo na nossa vida. Adoraria um dia ir a Santiago, alugar um carro, percorrer as freguesias e quando chegasse a um lugar, na placa de indicação de localidade, estaria escrito "Rubera Barka"
Ela é inteligente, raciocínio rápido, culta, comunicadora e aparenta uma inteligência emocional fora do comum, sobretudo quando se trata de tema tão tabu, sensível e divergente pa kabuverdianus. Parabéns pa nhos dois pa nhos capacidadis i contribuisons.
23:00 Eu sou Guia de Turismo, e trabalhei durante 14 anos no Sal. Tenho formações na área e adoro estudar. Tive muitos colegas que diziam aos turistas que o Kriol não tem gramática. Eu ficava fo***o. Metia-me no meio da conversa, dizia que era uma miscoception da nossa língua, e que l, como qualquer língua, tem uma gramática intrínseca. Mas que havia estudos, já havia um alfabeto, que o nosso alfabeto é fonético (um som, uma grafia), que tem sim uma gramática publicada, e que tem regras. Um dos exemplos que eu dava era o emprego do "ku" ou "ke" e do "ma" ou "má" que traduzindo à letra em francês significam "avec" ou em inglês se traduzem à letra como "with". Mas eu explicava aos turistas que o "má" ou "ma" é pessoal, e usamos com pessoas, animais, e o "ku" ou "ke" era com emoções, estados emocionais, fisicos, posse de objetos, dinheiro, etc. Claro que os meus colegas não gostavam. Eu era o chato, atrevido e metido a besta.
Obrigadu pa es aula. Nu sa ta mesti mas pesoa pa fala sobri nos lingua ki e identidadi mas forti ki nu ten. Parabens pa bu podcast y pa trazi txeu asuntu inportanti sobri nos rialidadi. Partilha kel vidiu sobri kel speriensia ku minis di skola kapelinha ku nos tanbé.
Obrigadu pa es konbersu sabi y idukativu! Sima un algén ki ta mora na diáspora, N ta xinti más konektadu ku nha tera toki N podi xinti kel priviléjiu di obi nos língua uzadu pa papia di se ofisializason. Maneira ki mostra se unikeza (beleza na se forma úniku - palavra inventadu gosi li lol) ku se kapasidadi di deixa ses falanti distaka kualker asuntu ku klaridadi... é inkomparável. Txeu bensons y monti-l susesu pa nhos!
Nós kabu verdianu nu debia ten mutu mas nosãu sobri nós língua. Parabéns pá és epizódiu super interesanti. (Ago só un sugestãu senáriu sta un poku mortu. Devia Ten algum decorasãu.) Kenha ki konkorda dixa Kel like
Professora excecional!!!!!! Concordo que existe algum complexo herdado, mas há que usufruir da diversidade cabo-verdiana. É a nossa riqueza. Como posso ter acesso ao projeto da Prof Ana Josefa? Gostaria de conhecer. Onde podemos encontrar a Prof Ana Karina nas redes sociais? Grata por este momento
Vou ter que comentar em português, porque acho que sei escrever em Kriol, mas escrever em Kriol, na variate do Sal, com base no Alupec, é pouco perceptível, pois acredito que a variante da ilha do Sal seja a mais dificil de traduzir a sua fonética em linguagem escrita.
De acordo que se ensine em crioulo na primária mas o Português deve ser ensinado como língua estrangeira desde a 1.ª classe. As crianças aprendem melhor uma língua do que os adolescentes e adultos.
Nu ta fica moda benca benca pmd nos é ka um povo independente nda. Ka ten nada ki ta justifica um cidadon ka pode usa se lingua materna na tudo instancia formal ou informal. Pa pide autorizason pa fala se lingua???? Constituison é feito pa homen, é ka constituison ki fazi home. Kenha ki ta intende ,ta ntende.
Ka e verdadi ki ten un purtuges di Kabuverdi, ten sin un kanpanha neokolonial di inpuzison di purtuges, patetikamenti ku pritenson subistitui kriolu pa purtuges.
Konbersu di txeu sabedoria,
Gratidão pa es ensinamento Dr.Ana Karina,
N'adora sisti es podcast,
Bravo, bravíssimo!!!
Muito bon!
N'adora es conbersu, 👏👏👏
boa entrevista... txeu instrutivo e aberto di forma ki ta da pa disinvolvi es tema li, muito mais do ki diskuti di facto sim ku nou é o "como" e "porquê". parabéns ao canal!
grande pod cast , nota 1000, professora sabichona ta fala ku confiança que ta mostra me ta intende mesmo o que e sa ta fala, parabens Prof. Ana Karina, bo e um exemplo.
Maravilha de entrevista. Vou cometar várias vezes.
Keli deve ser um palestra pa da na skola, jardim, liceu, universidade, na TV, na parlamento, ou seja, na tudo forma de comunicação para cabo verdianos ... excelente entrevista e sima Reidy fla, nsai cu txeu conhecimentos e mas rico 👏👏👏👏👏
Exelenti entrevista, edukativu👏🏿
34:00 Este vídeo foi me recomendado por um amigo, ontem dia 9/1/2025, porque, por duas ou três vezes mandei mensagens no nosso grupo de amigos a defender que existe e que deviamos estar cientes da variante dialetal do português caboverdiano. Eu não sou linguísta, mas acredito que há uma forma intrínsica de falar e escrever português que só diz respeito a Cabo Verde e a todos os seus contextos (insularidade, heranças, fisionomia do palato e dos dentes, etc, etc, etc), mas que tem sido mascarada pelo português de Portugal e pelo português do Brasil. Isso porque nem o Kriol, e nem o português são ensinados como deve ser nas escolas. E ainda por cima eu sempre fui ensinado que português correto é o português de Coimbra. E acho que toda a gente sabe que nós caboverdianos fazemos troça dos outros dialetos de Portugal continental como o alentejano e os dialetos falados no norte, como Braga, Porto e Aveiro; isso porque foi nos ensinado que português correro é só um. Se nós estigmatizamos o português de Portugal, imagina o nosso. Na nossa mentalidade, o português caboverdiano nem existe. Mas eu defendo que existe. E eu defendo que devemos começar a fomentar isso com mais força. 31:00 Eu sempre defendi também que deveriamos ter o ensino na língua caboverdiana. Para mim, o ideal seria ter um ensino do português muito eficiente e ajustado à nossa realidade, levando em consideração o facto de que não é a nossa língua materna; mas o resto das disciplinas deveria ser na língua caboverdiana. Porque ensinar matemática em português para crianças do 1° ano deve ser muito difícil para os professores e para as crianças.
N cai nes vídeo li por acaso, mas bali pena fica li ta obiu ta fala Karina. Forte sabi! Parabéns pa bu dicçon impecável e clareza na splica. Obrigada mesmo pa es momento k bu proporcionano li. Ps: enquanto bu ta fala, n odja Filícia claramente ta expõe se ideia eheheh.
Excelente entrevista e um grandi oportunidadi di aprendizagem sobre nós língua materna. Muito obrigado
1:08:00 Por forma a ser didático e exemplicar como funciona o uso do Kriol e do Português em Cabo Verde, eu dava esse exemplo das brigas do Parlamento 😅. Mas para enriquecer a explicação, eu dizia os aspetos emocionais da nossa vida, eram explicitados em Kriol, pois transmitir emoções r sentimentos em português ou noutra língua não tinha a mesma intensidade e não traduzia fielmente a emoção. Acabava por soar falso nalguns casos.
Lembro em Santa Maria, eu fui comprar pão, e no meio da rua estava o rapaz, e o pitbull que a namorada branca tinha deixado para ele tomar conta. O pitbull fêmea, muito leviana e desobiente e o rapaz a dar ordens em inglês: "sit!" "sit!" "come here!" "now sit!" O cão, desodiente, não acatava. Até que o rapaz, badiu, disse: "Xinta, pora!", e o cão sentou.
19:23 Eu tenho uma amiga e ex-cliente italiana que fala muito bem português e fala muito bem Kriol. E ela disse-me que passou anos falando Kriol muito mal, porque ela apenas falava português com pronúncia caboverdiana, e que o pouco de Kriol que sabia era muito aportuguesado. Quando ela começou a trabalhar a tempo inteiro com caboverdianos, aí disse que realmente começou aprender Kriol. Eu por exemplo, ao fim de anos de experiência parei de dizer aos turistas que íamos a Buracona, e passei a dizer que "dentro de 15 minutos, chegamos a Brakona". Isso porque o aportuguesamento está em tudo na nossa vida. Adoraria um dia ir a Santiago, alugar um carro, percorrer as freguesias e quando chegasse a um lugar, na placa de indicação de localidade, estaria escrito "Rubera Barka"
🔥🔥 grande aula 🙏🏾👌🏾
Ela é inteligente, raciocínio rápido, culta, comunicadora e aparenta uma inteligência emocional fora do comum, sobretudo quando se trata de tema tão tabu, sensível e divergente pa kabuverdianus. Parabéns pa nhos dois pa nhos capacidadis i contribuisons.
konhecimentu abundanti! gurmgunha-n korpu👏👏👏
23:00 Eu sou Guia de Turismo, e trabalhei durante 14 anos no Sal. Tenho formações na área e adoro estudar. Tive muitos colegas que diziam aos turistas que o Kriol não tem gramática. Eu ficava fo***o. Metia-me no meio da conversa, dizia que era uma miscoception da nossa língua, e que l, como qualquer língua, tem uma gramática intrínseca. Mas que havia estudos, já havia um alfabeto, que o nosso alfabeto é fonético (um som, uma grafia), que tem sim uma gramática publicada, e que tem regras. Um dos exemplos que eu dava era o emprego do "ku" ou "ke" e do "ma" ou "má" que traduzindo à letra em francês significam "avec" ou em inglês se traduzem à letra como "with".
Mas eu explicava aos turistas que o "má" ou "ma" é pessoal, e usamos com pessoas, animais, e o "ku" ou "ke" era com emoções, estados emocionais, fisicos, posse de objetos, dinheiro, etc.
Claro que os meus colegas não gostavam. Eu era o chato, atrevido e metido a besta.
excelente...video txeu.interessanti y txeu edukativu
Excelente aula mesmo ...
masterclass 💯
Obrigadu pa es aula. Nu sa ta mesti mas pesoa pa fala sobri nos lingua ki e identidadi mas forti ki nu ten. Parabens pa bu podcast y pa trazi txeu asuntu inportanti sobri nos rialidadi. Partilha kel vidiu sobri kel speriensia ku minis di skola kapelinha ku nos tanbé.
Excelente conbersu
Que aula top 😃 prof. Karina, um grande abraço de Neca.
Excelente podcast, moda Redy dze, es li foi um aula.
Show de bola, os dois!
Temas sima kes li ki nos TV devia trazeba em debate publico. Meus parabéns
Excelente. Obrigado
Excelente entrevista
excelente pod cast, txew didático/instrutivo
Keli foi serviço público. Sta di parabéns 👌🏽
Obrigadu pa es konbersu sabi y idukativu! Sima un algén ki ta mora na diáspora, N ta xinti más konektadu ku nha tera toki N podi xinti kel priviléjiu di obi nos língua uzadu pa papia di se ofisializason. Maneira ki mostra se unikeza (beleza na se forma úniku - palavra inventadu gosi li lol) ku se kapasidadi di deixa ses falanti distaka kualker asuntu ku klaridadi... é inkomparável. Txeu bensons y monti-l susesu pa nhos!
Nós kabu verdianu nu debia ten mutu mas nosãu sobri nós língua. Parabéns pá és epizódiu super interesanti.
(Ago só un sugestãu senáriu sta un poku mortu. Devia Ten algum decorasãu.) Kenha ki konkorda dixa Kel like
Excelente….educativo
Excelente conteúdo sem dúvida 💪🏽
Forte conbersu sabi, abrim nha cabeça sobre nos lingua. Nhos continua.
Forti mesmu. ✊🏿💪🏿✌🏿
“Nha” Ana li ta percebe muitu bem do ki eh sta fala… 👏🏿👏🏿
excelente aprendi muito nestas duas horas
Nhaku aula….idukativu na tudo nível.
Grande entrevista
Entrevistas dessas devem ter um maximo de 40 minutos.
Era bon pá bu fazeba um epizódiu en diretu asim públiku pode faze perguntas.
Obrigado pa es entrivista ineressante 🙏🏾 nhos tem livro ki nhos recomenda ki ta fala des assusto ?
Professora excecional!!!!!! Concordo que existe algum complexo herdado, mas há que usufruir da diversidade cabo-verdiana. É a nossa riqueza. Como posso ter acesso ao projeto da Prof Ana Josefa? Gostaria de conhecer. Onde podemos encontrar a Prof Ana Karina nas redes sociais? Grata por este momento
Obg
Nprendi txeu
Por acaso criolo tem que ser oficializado
Vou ter que comentar em português, porque acho que sei escrever em Kriol, mas escrever em Kriol, na variate do Sal, com base no Alupec, é pouco perceptível, pois acredito que a variante da ilha do Sal seja a mais dificil de traduzir a sua fonética em linguagem escrita.
Na comentários Djan odja ma nos guentis sta mesmo interessado na es tipos de assuntos li
Mi tanbe ngosta
De acordo que se ensine em crioulo na primária mas o Português deve ser ensinado como língua estrangeira desde a 1.ª classe. As crianças aprendem melhor uma língua do que os adolescentes e adultos.
🇨🇻🇨🇻
E a influência de madeirenses e açoreanos?não conta?basta ouvilos a falar para entender a sua influencia
Txo-m skreve kriol de Kabverd na dialet de Dja d'Sal, bzot falo-m se ta dret ou se ta mariód. 😊
N obi ti fin. N'prendi txeu. Obrigadu.
Oras ki bu obi un kombersu dez invergadura bu ta percebi ma di crioulo nu mesti txeu inda.
É un kiston pulitiku di fundu. I un kiston di indipendensia nasiunal. N ta gostaba di korispondi ku anhoz na privadu.
Nen ku si mai el ta fla “txeka muvi”.
Nu ta fica moda benca benca pmd nos é ka um povo independente nda. Ka ten nada ki ta justifica um cidadon ka pode usa se lingua materna na tudo instancia formal ou informal. Pa pide autorizason pa fala se lingua???? Constituison é feito pa homen, é ka constituison ki fazi home. Kenha ki ta intende ,ta ntende.
Ka e verdadi ki ten un purtuges di Kabuverdi, ten sin un kanpanha neokolonial di inpuzison di purtuges, patetikamenti ku pritenson subistitui kriolu pa purtuges.