Explicando TODOS NÓS DESCONHECIDOS e aquele final | Spoiler Talk!
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- เผยแพร่เมื่อ 7 มี.ค. 2024
- Assistiu a Todos Nós Desconhecidos, filme com Andrew Scott e Paul Mescal e ficou confuso com tudo que aconteceu? Não entendeu o final? Esse vídeo é um explicado aprofundando sobre como o filme aborda suas temáticas.
Nesse vídeo, Artur Andrade faz um final explicado de Todos Nós Desconhecidos (All of Us Strangers), da história e dos elementos que o filme apresenta.
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/ sr_artie
/ sr_artie - บันเทิง
Pqp, porque eu assisti esse filme? O filme é lindo, mas é muito triste e me deixou muito reflexivo sobre a solidão. Chorei muito, principalmente com o final. 😢
Cheguei no final e não queria acreditar, tava me negando a entender kkkk
Excelente análise e ótimas reflexões! Também acho que o filme pode ser, na verdade, o roteiro que o Adam tá escrevendo, ajustando as contas com o seu passado (com os "pais fantasmas") e com o presente (a solidão, já que tudo o que viveu com Harry foi fantasiado na mente dele).
Que filme melancólico e lindo! E nada te prepara para ele, você pensa que é sobre um assunto e é sobre outro completamente diferente (isso se vc não assistir aquele trailer cheio de spoiler).
O filme abre brechas para várias interpretações, mas eis o que eu entendi:
As vezes é bom ser enganado, vim aqui esperando absolutamente nada além de um romance homo afetivo entre o Andrew Scott e o Paul Mescal, não sabia de absolutamente nada, nem sequer li a sinopse, muito menos vi o trailer, estava totalmente alheio a qualquer informação prévia que poderia estragar a experiência, e para minha total surpresa dei de cara com um encontro nada comum de Ghost (1990) com The Sixth Sense (1999). Jamais esperava um filme que envolvesse fantasia e muito menos um drama dessa proporção, uma trama sensível e que mexe com muitos sentimentos do espectador.
Certa noite Adam tem um encontro totalmente trivial com o seu vizinho Harry, após esse misterioso encontro ele acaba viajando até a antiga casa de seus pais que já estão mortos há muitos anos, e para sua total incredulidade ele encontra tanto seu pai quanto sua mãe exatamente da mesma forma que eram quando morreram, levando Adam a poder finalmente ter experiências com ambos que lhe foram privadas devido a morte dos mesmos, tudo isso enquanto se envolve romanticamente com Harry.
Como disse, é um filme que me pegou desprevenido, vinha buscando por putaria entre dois gostosos e acabei encontrando depressão pura com um protagonista que tem um trauma muito profundo de infância, e misteriosamente ganha a oportunidade de reaver nem que seja um pouquinho do tempo perdido com seus pais, tudo isso enquanto começa a namorar o vizinho gostosão. Mas toda essa loucura nos faz nos perguntar se Adam é esquizofrênico, se está alucinando, se ele está sonhando, ou se ele está se drogando, algo errado está ocorrendo, e a resposta é quase surpreendente.
Muito bem escrito e dirigido, com uma belíssima fotografia, e um elenco de primeira All of Us Strangers marca o primeiro trabalho que assisto do Paul Mescal, que nos últimos anos vem se tornando um dos nomes mais relevantes de Hollywood, e além de lindo e gostoso ele atua muito bem, mas a grande surpresa com toda certeza é o Andrew Scott, que já conheço há alguns anos, mas nunca tinha visto em uma performance tão intensa, e com um personagem tão complexo. Completam o time os sempre afiados Jamie Bell e Claire Foy.
Para quem esperava um romance gay clássico (como eu) pode ir esquecendo, All of Us Strangers é um filme muito reflexivo que nos leva a pensar muito a respeito da solidão, é uma bela de uma porrada na cara de muita gente, e é uma pena que infelizmente não tem um grande alcance que merecia ter, pois a sociedade merece saber o mal que ela faz na vida daqueles que ela rejeita, essa responsabilidade precisa ser assumida, mas infelizmente nunca é.
_Somos estrelas na imensidão de um universo repleto de outras estrelas._
Que filme maravilhoso, meus amigos e minhas amigas. Assisti sem expectativas e fui envolvido por tudo neste longa-metragem que aborda de maneira majestosa traumas e afetos.
Sempre admirei a atuação de Andrew Scott, mas nesta produção, ele superou as expectativas. Em cenas onde uma atuação mediana poderia parecer artificial, ele conseguiu alternar humor de forma tão natural que nos deixou perplexos, questionando se o que ele vivencia é real ou não.
Quem faz parte da comunidade LGBTQIA+ sentirá o peso dessa cena, como é o seu caso. Quem sofreu muito bullying na infância e adolescência por ser uma pessoa homo afetiva. Se você tivesse recebido apoio naquela época, muitas coisas seriam diferentes na sua vida adulta.
O ritmo do filme foi excelente para mim. Desenvolveu os personagens necessários e focou no essencial. Os diálogos são impecáveis, cada um com seu propósito, seja entre o personagem principal e seu novo afeto, seja entre o protagonista e seus falecidos pais.
Os diálogos são impecáveis, nenhum está ali sem motivo, seja entre o personagem principal e seu mais novo afeto, seja entre o protagonista e seus falecidos pais.
Para mim, essa foi uma das melhores cenas do filme, tanto pela habilidade técnica quanto pela forma como a direção soube representar um trauma e como gostaríamos que as coisas fossem, mesmo sabendo que nunca poderão ser.
O diretor do filme alcançou um feito notável, já que não gosto de filmes LGBTQIA+ com finais tristes, onde um personagem morre e o outro precisa lidar com todas as dores da perda.
Aqui, mesmo com a incerteza sobre a morte ou suicídio do personagem Harry, a direção fez um trabalho, no mínimo, interessante. Na cena anterior, Adam precisou confrontar seu trauma de infância e aceitar a tragédia que tirou a vida de seus pais. Agora, quem foi, de certa forma, permaneceu, foi o Harry, provavelmente devido ao estado de negação, presente na visão de Adam.
A direção não se preocupa em esclarecer se o que Adam vê é apenas produto de sua mente, esquizofrenia, mediunidade ou qualquer outra coisa, e isso não faz falta alguma.
Por fim, temos Adam e Harry deitados na cama, a câmera se afastando até que o quarto de Adam se torna apenas um ponto de luz na escuridão. Depois, vários pontos de luz surgem ao redor deles, transformando tudo em uma constelação, que posteriormente se torna um céu e parece explodir.
Simplesmente lindo, simplesmente melancólico.
*"Nunca mais deixe de ouvir o seu coração."*
O sexto sentido versão queer traumatizado. Os diálogos são bem rasteiros (tem até algumas passagens bem didáticas que não passaram a naturalidade necessária); em contrapartida, um roteiro até que bastante profundo sobre as dificuldades do homem homo afetivo em criar vínculos, com uma pegada freudiana da influência dos pais. Interessante.
Amar o que a morte pode tocar
é uma coisa terrível.
É uma coisa terrível
amar, ter esperança, sonhar, existir -
existir,
E oh, perder.
Uma coisa para tolos, esta,
E uma coisa sagrada,
uma coisa sagrada
amar.
Pois sua vida viveu em mim,
sua risada uma vez me elevou,
sua palavra foi um presente para mim.
Recordar isso traz alegria dolorosa.
É uma coisa humana, amor,
uma coisa sagrada, amar
o que a morte tocou.
- Yehuda HaLevi
adorei sua interpretação
@@overdelho Feliz em ajudar
O Paul Mescal jamais entrou no apto do Andrew. Após a rejeição ele se mata. (A cena na porta e no apartamento mostra o Paul com a mesma roupa.
A musica que toca na balada enquanto eles estão dançando ja entregava que o Hanry tava morto. Toda vez que focava no Hanry tocava a parte que da nome a musica "Death of a party".
Sabe disso vai me deixar mais triste.
O final nao tem a ver com escuro, mas que a lembrança dos dois vai viver na mente dele até o infinito.
*SOLIDÃO PURA E LATENTE!!!* - É esse ser gay da década de 80 carregado de toda forma de preconceito em família, na escola,etc etc, que permeava a época. Esse revisitar "os pais" foi a catarse que a personagem encontrou(escrevendo o roteiro) de dizer quem ele se tornou. Triste e solitário por anos, sem ao menos conseguir se relacionar com outro homem. Contratempo, surge a personificação do Amor em sua frente, e envolto em medos, traumas, e sem perceber a rapidez do tempo, paulatinamente se deixa encantar na possibilidade de amar e se deixar amar, de preencher o vazio que o Ser Humano tem como sua maior tragédia! Só que a crueldade temporal, da forma mais vil e real, porque a Morte é o "game over", somente vislumbra a gostosura de ter alguém à Personagem Central... O fim, na Escuridão do Tempo, em plano que vai se abrindo, temos mantido lá no infinito, a multiplicidade da finitês, a pluralidade de Todo nós! É pra chorar, sim..... 😥😥😥😥
Uau
Como gay nascido na década de 80 esse filme tocou em lugares que eu nem mesmo sabia existirem em mim. Bela análise!
Nossa, acabei de descobrir seu canal. Assisti o filme a algumas horas e estou aqui me negando a acreditar que ele é tão profundo, pesado, melancólico e que mexe em tantas dores despertando gatilhos em nós. As cenas dele com os pais, se abrindo e contando tudo, que não pode contar e assumir na infância/adolescência me pegou demais… a omissão do pai, de ir consolar… muito triste, muito pesado. o romance que só existia na mente dele… muito triste. O final é lindo e a música é maravilhos.
Eu não sabia que o Harry estava morto fazia dias. Pensei que havia morrido na hora que o Adam o achou.
Descobri depois que vi a blusa
Eu entendi por causa do estado do corpo, a roupa e a garrafa
Para mim nada me tira da cabeça que no final eles já estavam mortos. E Adan morre justo no momento em que o alarme de incêndio dispara.
Ao meu ver poderia ser sim um tema mais espírita, onde ele realmente via os pais e tanto ele como os pais tinham coisas pendentes e ambas as partes chegaram numa harmonia e por fim resultou que cada um seguiu a sua luz. (spoiler agora) A hora que Hanry foi na casa dos pais de Adam, ele chegou a ver os pais dele e aquilo o assustou, pois naquele momento ele soube que estava morto, e a missão de Henry era consolar e no fim ser consolado também por Adam, pois é nítido que ele estava assustado com a solidão mesmo após a morte.
Adam via is mortos. Quando o alarme de incêndio toca no prédio vazio ele enxerga pela janela seu vizinho tal qual as pista de quando o namorado vê os pais de Adan pela janela. Estão todos mortos desde o início do filme 8:03
Filme emocionante! A catarse a que Adam se propõe é um convite a fazermos o mesmo em nossas vidas para ressignificarmos vivências. Grata por sua análise ❤
Nossa muito obrigada como sempre por trazer uma explicação , esse filme me destruiu , e ao mesmo tempo fiquei sem entender , agora faz muito mais sentido .
Acabei de assistir ao filme. Por mais triste que seja, é uma bela produção. É realmente uma grande obra. Mas derruba com força a quem assiste rs.
Que análise fantástica, obrigado pelo seu trabalho ♥️
Excelente! Abriu ainda mais a minha mente sobre o filme. Muito obrigado por compartilhar tuas ideias
Amei a sua análise (ganhou uma inscrita) e gostei muito do filme. Andrew Scott deu um show (pra variar). De partir o coração os encontros do Adam com os pais. Queria um final feliz pro Adam e Harry 💔
Análise perfeita, vi esse filme ontem e senti muita vontade de prolongar a discussão!
Obrigado :)
Pra mim todos já haviam desencarnado desde o princípio. O par romântico estava em uma espécie de purgatório/umbral, onde usualmente não sabem que desencarnaram, principalmente quando quando as coisas ficam mal resolvidas no plano físico ou são bem materialistas. E com isso vão "vivendo a vida" no automático (Mesma coisa que aconteceu com o Jack no final de "Lost", que foi o ultimo a perceber que havia morrido). Os pais do Adam, conseguiram ajudá-lo a compreender a nova realidade e só a partir daí ele conseguiu ajudar o Harry. Eles precisavam um do outro para curar suas dores e seguir até o caminho da luz (como no final de "Ghost"). E viraram estrelas.
É uma boa teoria pra mim entendi que ele perdeu tudo
Pra mim, esse filme não faz sentido. Deixa muito aberto à interpretação - e isso é interessante na arte, mas só é quando não é utilizado como uma ferramenta para ligar as pontas do filme.
@@victormendes583 Nada a ver. Na verdade ele não perdeu nada e sim levou sua criança a perdoar os pais e se perdoar também. Ficou livre, leve e solto para ir de encontro à felicidade. Os resenhistas daqui estão representando papel de psicanalista e com certeza altamente canastrões.
@@Mar-bm7rl Psicanálise é patifaria e pseudociência
A ideia do Adam estar morto é bem interessante e quase válida. Porém, lembre da cena dele com os pais na lanchonete. Adam interage com a garçonete, em que somente ele é visto por ela e os pais não.
Acabei de assistir ao filme, fiquei muito confuso e ao mesmo tempo tocado. Depois dessa tua análise muita coisa fez sentido! Que obra!!!
Adorei o filme. Delicado, sensível e com uma narrativa e história muito marcantes. A gente sempre torce por um final feliz, ainda mais envolvendo personagens LGBT, mas o que vimos foi uma conexão amorosa, brilhante e tardia.... emocionante, triste e realista... Filme reflexivo que vale a pena assistir mais de uma vez.
Uma história profunda e sensível... O final é arrasador!
Lindo filme. Belo comentário. Obrigada
Bela review, vi esse filme assim que tive a oportunidade, já vi 2x e amei demais.
Gostei da sua interpretação. Estava sem entender bem a narrativa. Obrigado.
Eu no início do filme sem entender nada que estava acontecendo, mais perdido que tudo, estava até com raiva. E no final foi surpreendente e profundo!
Mas como que ele ama o Harry e o final ser sobre o amor dos dois se o relacionamento deles nunca existiu de fato, já que o Harry morreu no dia em que poderia ter começado algo entre eles? Isso foi a única coisa que não fez sentido na minha cabeça e nenhuma análise me esclareceu
Entendo esse aspecto com o ensinamento da doutrina espírita, no caso o personagem tem esse dom aflorado, por isso conversava com os pais e o Harry o procurou como forma de pedir ajuda
Ele ficou pensando, vivendo na cabeça dele, td oq ele imaginou q pderia ter vivido. Eu entendi assim.
Mano vi filme hoje e vc fez a leitura perfeita do filme parabéns, ele realmente escreve o roteiro como ele na historia que filmão.
Perfeito no seu comentário!
É um filme triste, não o romantizemos, so que sabe o que é sabe como dói, nao tem dor que faça tornar belo. Dor em cima da dor.
Amei sua explicação, filme triste e lindo 😢
Muita coisa fez mais sentido agora! Hahah obg
Para mim Harry está morto desde o início e só toma consciência disso quando descobre que a sua alma gêmea “ está morta. Ele não se relaciona com ninguém só com os que estavam mortos pois ..também está morto
Que filme depressivo. Acabei de assistir e me senti muito mau com o final.
Terminei agora e tô super chateado com esse filme.
Eu amei o filme
Tem um filme desse diretor de 2011 q não é muito conhecido, chamado Weekend. Q por coincidência ou não, o personagem principal tb é um cara solitário e q vive em um apto na Inglaterra. O filme é bom mas triste, não sei onde assistir nos dias atuais, talvez se ache em algum streaming mais indie, tipo Mubi ou Imovision.
brisei com o filme.
cheguei a pensar que por ele ser roteirista, os pais eram atores.
ou ele ser esquizofrênico.
enfim, amo filmes que questionam nosso próprio entendimento sobre a obra enquanto ela ainda acontece e nos surpreende no final.
KKKKKKKK EU TAVA ASSIM
A parte das estrelas não foi apenas uma referência ao clipe da música que também começa com um céu estrelado?
Pode ser também
Filme maravilhoso! Atores excelentes! O Oscar não viu isso???
Jamais entenderemos essa esnobada
Pelo menos houve reconhecimento no BAFTA, já que é um filme inglês. Mas no Oscar não teria espaço, mesmo. Esse ano tinha muita coisa boa também.
Muito sensível e triste esse filme.
Esse filme acabou comigo 😭😭
Esse filme partiu meu coração 💔 Filmaço!
Um dos filmes mais tristes e lindos que já vi. Apesar de a fotografia e trilha sonora serem impecáveis, eu não o veria novamente. Mas valeu a experiência.
Acabei de assistir achei lindo o filme mais esse final acabou comigo 😭😭😭😭
Que filmaooooo
Mas o Andrew tava morto tbm?
O final ainda me deixa confuso. Aquele é o espírito do Harry? Tudo é imaginação do Adam? Ou ambos estão mortos?
Outra coisa, como Hollywood ignorou esse filme?
Pode ser tudo isso e nada ao mesmo tempo, depende de como vc quer que o filme acabe
Não são espíritos, são projeções da cabeça dele, um transtorno. E é muito louco pq em relação aos pais, ele tem consciência de que não é real, mas em relação ao Harry não.
No final eu tive a impressão que ambos estavam mortos.
que filmaco pqp
Vc conta o filme...😢
Eu digo no começo do vídeo que vai ter spoiler...
O Spoiler foi avisado
O diretor repetiu o final de the weekend, estou brincando...
Resolvi ver o filme por conta do elenco e fui surpreendido sobre essa reflexão da vida! Tristezas, traumas, solidão, o tempo que não volta assim como as "oportunidades" que deixamos passar... É realmente pra refletir!
Vi o filme e de fato ele é um pouco triste e melancólico, muito bom para refletirmos a existência.
So nao explicou como o protagonista se comunicava com os pais e o harry se eles estavam mortos. E se ele tb tava morto, como foi aquela cena da garçonete servindo ele? Ficou bem confusa essa parte. E sobre as explicações sobre a luz das estrelas, achei bem piegas 😴 A musica tbm achei super cliche e nao foi colocada com naturalidade na narrativa. Pra mim tinha tudo pra ser melhor do que foi. Valeu pela conexão dele com os pais que achei bem desenvolvida. De resto nao me emocionou em nada
TEM SPOILERRRRRR
Tá no título e eu falo no começo do vídeo 😊
Achei chato!
Todo filme lgbt e tragico. Misericórdia
Filme horrivel, odiei, perdi o meu tempo.
🤷🏻♀️ acontece