Muchisimas gracias por tan gran aporte a la cultura de la sofistica. Esta conferencia demuestra que la Sofistica es una filosofia practica y funcional, viable para todo tipo de actividad humana.
Como aficionado autodidacta de la cultura clásica, encuentro muy interesantes a los sofistas. Bravo por el profesor dando una clase de quiénes eran y qué pensaban, sin entrar en juicios de valor. Son profesores de verdad. Hasta las narices de profesores y ponentes que aprovechan estas conferencias para exponer sus visiones propias, las cuales no son objeto de la ponencia, ni querer convertirse en protagonistas ellos o ellas en vez de las personas sobre las que versa la ponencia. Lo valoro mucho, y por eso, un 10 a la ponencia del profesor Pajón Leyra.
Otra excelente exposición, que tiene una muy acertada continuidad teórica con la publicada anteriormente. Uno siempre se queda con ganas de escuchar algo más, porque los exponentes deben economizar el contenido por razones temporales, pero uno es conciente de que esto es una mínima parte del conocimiento adquirido a lo largo de los años por estos expertos. Gracias por compartirla. Saludos...
Magnifica conferencia, misma que me ha aportado muchos conocimientos del una magnifica cultura como la griega, que ha llegado hasta la actualidad. Gracias. 💞💞
Excelente exposición, además de claridad y síntesis, el ponente logra despertar el interés por saber más, resaltando la vigencia de los sofistas, también de su influencia, Enhorabuena y felicidades también a la Fundaciony
Por cierto, no hay nada en TH-cam que exponga la vida y obra de Hugo Grocio. Me parece una lástima y ¿quiénes mejores para organizar unas conferencias sobre Grocio que la fundación Juan March?.
Al igual que los protagonistas del tema de la conferencia, nos ha enseñado quiénes y qué hacían y defendían los distintos sofistas helenos. ¡Muchas gracias profesor por tan magnífica clase!
Excelente exposicion. Los sofistas serios en su intelectualidad dando clases y cursos. Muy empleados como embajadores al tener gran retórica y analisis. Esta conferencia borra esa imagen de charlatanes y manipuladores. Aplausos para el profesor ponente.
40:09: "A los hijos de padres nobles los cuidamos y respetamos. Pero a los hijos de los pobres no los tratamos ni cuidamos. En eso nos comportamos como bárbaros". 40:28: "Las leyes no protegen a los que la cumplen. Solo actúan una vez que el daño se ha realizado". 50:14: Los dioses no existen. La ley solo permite castigar los delitos conocidos. No sirven para que la gente deje de cometer delitos y actos injustos. Un gobernante astuto inventó la existencia de los dioses como sancionadores de todos los delitos conocidos y desconocidos y evitan que se cometan los delitos por miedo del castigo de los dioses". 51:41: "La religión es una fuerza social que tiene mas que ver con la convivencia que con la existencia misma". 1:00:29: "Todos tenemos un poco de capacidad política. Todo el mundo tiene algo que aportar al debate político. Por eso todo el mundo tiene que tener voto y participar".
Aun hoy en día me impacta mucho el pensamiento de Protagoras, y es que ha roto todo el sistema y agregándole la anécdota de la jabalina (en la cual propone estudiar a la sociedad para decidir cómo se buscará ese asesinato) se ve un pensamiento que aún hoy en día es muy fresco. La convención social, el hombre como medida (Kant)
Hola!, alguien me podria ayudar con la siguiente pregunta, porque en esta exposición aparece de inicio la imagen de la muerte de Socrates, que según entiendo, lo confundian con sofista, porque se juntaba con ellos, pero (he aqui mi pregunta) el nunca cobro por enseñar folosofia, cosa que los sofistas si hacian. Creo que es una diferencia fundamental
Jacqueline de Romilly1 traz uma proposta que temos por definitiva, até o aparecimento, quem sabe, de outra melhor. Diz ela: “… começa-se a fazer uma escolha e a distinguir vários Antifontes! Para dizer a verdade, um precedente anima essa discussão; porque se estabeleceu o costume de distinguir entre o Antifonte orador (autor das Tetralogias, tão importantes para a retórica) e o Antifonte sofista (autor de numerosos tratados, entre eles Sobre a verdade e Sobre a concórdia). Essa primeira distinção é antiga: remonta ao século III da nossa era, talvez ao I. Isso não quer dizer que esteja justificada. O fato de que existam entre os textos diferenças de gênero ou estilo não pode corroborá-las, já que podem explicar-se de outro modo; a menção “o sofista”, que figura em certos testemunhos, tampouco serve, porque segue associada a muitos nomes, sem que se pretenda fazer uma distinção entre homônimos. A esse respeito, poderíamos nos espantar mais que, tratando-se de um homem tão célebre como o orador (de quem Tucídides faz um vibrante elogio), ninguém se tenha precavido dessa confusão. Porém, ao final, prevalece o costume: cada um emite uma vaga dúvida sobre a distinção entre os dois Antifonte, mas, no entanto, juntam-se, prudentemente, no que parece ser uma hipotética “maioria de opiniões”. É possível, uma vez mais, que tenham existido de fato dois homens com esse mesmo nome. Porém, as razões nas quais nos baseamos para dizê-lo revelam claramente o mal-entendido que tentamos denunciar aqui. E esse mal-entendido é tão grave que é preciso determo-nos um momento sobre esse modo de separar entre um Antifonte e outro e, eventualmente, um terceiro. Diz-se o seguinte: o orador era um decidido partidário da oligarquia (o sabemos por Tucídides) e pagou com a morte suas ideias políticas; porém, o sofista expressa ideias que não podem ser mais democráticas: não é, pois, o mesmo homem! Ai, três vezes, ai!, o texto no qual se expressariam esses sentimentos tão ‘democráticos’ é simplesmente aquele em que o autor mostra que a distinção entre pessoas nobres ou de origem humilde depende das convenções humanas: uma vez mais, trata-se de uma constatação de fato irrefutável, e querem ler nela que o autor está a favor disto e contra aquilo…2 Do mesmo modo, converte-se em argumento o fato de que o orador demonstra respeito pelas leis, enquanto o sofista está contra elas. Ai, três vezes, ai! Não está contra nada; pode-se muito bem respeitar uma convenção, reconhecida como tal, se lhe parece útil. E se ao menos o assunto não passasse daqui! Porque os fragmentos de Sobre a verdade são revolucionários e porque Sobre a concórdia expressa a preocupação de um moralista, há quem sugira que são de autores diferentes. Para alguns (Nestle, por exemplo), Sobre a concórdia seria do ‘orador’, o que pelo menos nos economiza um Antifonte. Se não, já temos três! E como se fala também de tragédias e de uma obra sobre a interpretação dos sonhos, pode-se dividir à vontade, se não se preferir continuar multiplicando... Decide-se em função de uma interpretação orientada e deformada dos fragmentos. [Osório diz: quantos Antifonte existiram?] Desde cedo, esses fragmentos são revolucionários. Eles desferem um golpe terrível na justiça. Porém, como tantos outros textos sofísticos, é um golpe somente a nível filosófico; não caem nunca no espírito de parênteses e proselitismo que é tão tentador e equivocado atribuir-lhes. [Osório diz: mas, convenhamos, é um golpe destrutível!] Para dizer a verdade, é precisamente aqui que se mede o grande mal-entendido que sempre pesou sobre os sofistas e que tem presidido a forma adquirida por sua vívida influência até hoje. Inclusive, no princípio, como esses atenienses, que ouviam os grandes professores dizer que não havia verdade além das impressões variáveis de cada um, que se ignorava se existiam deuses, e que a justiça era apenas uma convenção à qual não interessava obedecer - como esses atenienses podiam não levar, inclusive na prática, o desprezo mais ingênuo a essas ideias e esses valores? [Osório diz: e por que Platão não os levou? Ele nasceu bem depois!] Assim, para cada testemunho e frase, procuraram colocar limites e isolar a espécie de neutralidade diamantina apresentada pelas análises. Contudo, era tanto mais necessário tomar essa precaução uma vez que a cada instante se corria o perigo de resvalar, de deixar-se levar mais longe, muito longe. Já se via acentuar essa inclinação de Protágoras a Hípias ou a Crítias: quando se passa do rigorosismo teórico à interpretação ‘laica’ e cotidiana, um verdadeiro abismo se abre de repente sob os pés. Os discípulos dos sofistas carregam nas tintas, atribuem-lhes as doutrinas, as simplificam, as banalizam. É necessário voltar a qualquer preço à fonte, ao menos rio acima até onde intervêm essas deformações: então, a partir de nossos fragmentos, descobre-se que se abria outra direção, que existia outra inclinação e outra corrente; outra corrente que está marcada com grande quantidade de sinais. De improviso, vê-se surgir um novo sistema de pensamento no qual os fragmentos críticos examinados aqui se combinam com outros que somente evocamos como fonte de mal-estar, porém, que existem: nossos sofistas, tão ansiosos por destruir, falam neles como sábios moralistas. O fenômeno a propósito de Antifonte trazido à luz aqui é, de fato, geral. Encontra-se já em Górgias e em Protágoras. [Osório diz: do craque Platão] Eles também desenvolveram doutrinas positivas e construtivas; todos os sofistas que os seguiram fizeram o mesmo. Todos defenderam valores e virtudes. Todos o fizeram a partir da tábula rasa que acabamos de descrever. Afinal, partiram dela para reconstruir, sobre outros fundamentos, uma moral nova, centrada somente no homem. Mais que suavizar e atenuar um aspecto ou outro de seu pensamento, o verdadeiro problema que ela enfrenta é entender como a destruição de toda transcendência pode conduzi-la justamente a essa reconstrução: o nexo entre os dois aspectos - negativos e positivos - é, seguramente, o risco mais original do pensamento sofístico; e esse duplo movimento constitui o passo mais decisivo na história das ideias.”
Platón, Socrates , Epicteto, marco Aurelio y otros filosofos se quejaban de los sofistas y con buena razón lo hacían. Estás personas eran buenas con la retórica y se esforzaban en aparentar que sabían aunque no supieran en profundidad sobre el conocimiento que predicaban
Trataban de demostrar la falta de argumentos , si incluso si los sabemos que esto es falso pero no puedes defender la verdad que todos sabemos tienes que mejorar tus argumentos
Pero estas charlas nos dejan claro que, en esencia, los sofistas eran sabios y por tanto, filósofos tanto de la naturaleza y de la ciudad. El que se haya desvirtuado y que esa concepción prevaleciera en el tiempo parece ser un error.
Hay que aclarar algo. Aunque Dios fuera una invención humana para regular la conducta humana, el hombre igual va a pecar, igual va a delinquir. Y esto lo declara la misma Biblia: el pueblo de Israel igual pecaba contra Dios aún sabiendo de Dios tal como vemos en Ezequiel 8:12 y Salmos 94:7-9.
Yo es que creo que la idea del filósofo es algo utópico y realmente, la mayoría de los que se autodefinen o definimos como filósofos son, en verdad, sofistas. Yo veo las ideas principales de Protágoras, por poner un ejemplo, y encuentro una "filosofía" con base, fuerte. ¿Con unos intereses propios? Pues sí. ¿Pero es que Platón o Aristóteles no tienen sus propios intereses en su filosofía? Y si la filosofía es la actitud socrática, del yo solo sé que no sé nada y a partir de ahí me dedico a desmontar lo que creen los demás sin dar definiciones propias por el yo solo sé que no sé nada, me parece una actitud troll, un juego mental y lingüistico sin fundamento más allá de dejar mal a la otra parte. Yo llego a vivir en esa época, y si veo a Sócrates por la calle me cambio de acera o me voy a la otra punta del ágora xD
Se agradece el énfasis en la interpretación «heterodoxa» (tampoco novedosa por otro lado) del pensamiento sofista. Sin embargo, parece analogable la tesis del «constructo social» aplicado al pensamiento postmoderno relativista y sus consecuencias disgregadoras hacia el conocimiento, así como su contribución a la crisis de las democracias actuales, derivadas en populismos retóricos, con las tesis del convencionalismo sofista.
No sé cómo puede relatarse aún hoy la historia de la humanidad sin subrayar constantemente, para explicarla con un mínimo de rigor académico, que cuando se habla de “todos” o de los “jóvenes” o de los “ciudadanos” no están incluidas las mujeres. En la antigua Grecia la mujer no tenía ningún reconocimiento jurídico, político o social. Estaba alejada de la esfera pública y no podía acceder al estatus de ciudadana, por lo que no formaba parte de los órganos políticos de la polis, la ciudad.
Es muy atrevido y abusivo sugerir o decir que los sofistas sirvan para plantear la ilusion del progreso que viene netamente de la teolog´´ia persa, raíz del cristianismo. No abuse señor Pajon.
Muchisimas gracias por tan gran aporte a la cultura de la sofistica. Esta conferencia demuestra que la Sofistica es una filosofia practica y funcional, viable para todo tipo de actividad humana.
Mis respetos para este canal y sus ponentes.
Como aficionado autodidacta de la cultura clásica, encuentro muy interesantes a los sofistas.
Bravo por el profesor dando una clase de quiénes eran y qué pensaban, sin entrar en juicios de valor. Son profesores de verdad. Hasta las narices de profesores y ponentes que aprovechan estas conferencias para exponer sus visiones propias, las cuales no son objeto de la ponencia, ni querer convertirse en protagonistas ellos o ellas en vez de las personas sobre las que versa la ponencia. Lo valoro mucho, y por eso, un 10 a la ponencia del profesor Pajón Leyra.
Que alegría por fin un canal con contenido que sí aporta!💜
Weaver! jaja
Otra excelente exposición, que tiene una muy acertada continuidad teórica con la publicada anteriormente. Uno siempre se queda con ganas de escuchar algo más, porque los exponentes deben economizar el contenido por razones temporales, pero uno es conciente de que esto es una mínima parte del conocimiento adquirido a lo largo de los años por estos expertos. Gracias por compartirla. Saludos...
Una maravilla de conferencia. Muchas gracias.
Magnifica conferencia, misma que me ha aportado muchos conocimientos del una magnifica cultura como la griega, que ha llegado hasta la actualidad. Gracias. 💞💞
Muchas gracias por entregar un contenido de tal calidad a la comunidad
Muchas gracias por la conferencia. Escuchándola me pongo a pensar en las ideas que concebimos como "modernas" y solamente son un eco del pasado.
Excelente exposición, además de claridad y síntesis, el ponente logra despertar el interés por saber más, resaltando la vigencia de los sofistas, también de su influencia, Enhorabuena y felicidades también a la Fundaciony
Gracias Ignacio, estupenda ponencia. Ya tocaba hacerles un poco de justicia a mis queridos :).
¡Interesantísimo! Realmente un tema poco conocido y debatido, magistralmente expuesto por el profesor
Gracias a la fundación Juan March.
Por cierto, no hay nada en TH-cam que exponga la vida y obra de Hugo Grocio. Me parece una lástima y ¿quiénes mejores para organizar unas conferencias sobre Grocio que la fundación Juan March?.
Muy interesante!!!!
Al igual que los protagonistas del tema de la conferencia, nos ha enseñado quiénes y qué hacían y defendían los distintos sofistas helenos.
¡Muchas gracias profesor por tan magnífica clase!
Hola gran video
Maravilloso.
Excelente exposicion. Los sofistas serios en su intelectualidad dando clases y cursos. Muy empleados como embajadores al tener gran retórica y analisis. Esta conferencia borra esa imagen de charlatanes y manipuladores. Aplausos para el profesor ponente.
Excelente. Muchas gracias.
Gracias por todo Pajón yo te festejo.
Que interesante, mil gracias
Muy buen material, muchas gracias, sigan así 👍
Genial!! (Y sin toses😉)
O relativismo absoluto isola os seres humanos e impossibilita o diálogo na medida em que nega o quanto possa ser essencial, universal e comum.
40:09: "A los hijos de padres nobles los cuidamos y respetamos. Pero a los hijos de los pobres no los tratamos ni cuidamos. En eso nos comportamos como bárbaros".
40:28: "Las leyes no protegen a los que la cumplen. Solo actúan una vez que el daño se ha realizado".
50:14: Los dioses no existen. La ley solo permite castigar los delitos conocidos. No sirven para que la gente deje de cometer delitos y actos injustos. Un gobernante astuto inventó la existencia de los dioses como sancionadores de todos los delitos conocidos y desconocidos y evitan que se cometan los delitos por miedo del castigo de los dioses".
51:41: "La religión es una fuerza social que tiene mas que ver con la convivencia que con la existencia misma".
1:00:29: "Todos tenemos un poco de capacidad política. Todo el mundo tiene algo que aportar al debate político. Por eso todo el mundo tiene que tener voto y participar".
Gracias
Aun hoy en día me impacta mucho el pensamiento de Protagoras, y es que ha roto todo el sistema y agregándole la anécdota de la jabalina (en la cual propone estudiar a la sociedad para decidir cómo se buscará ese asesinato) se ve un pensamiento que aún hoy en día es muy fresco. La convención social, el hombre como medida (Kant)
María Zambrano habla de un relativismo positivo.
La Sofistica llega nuestros días contemporáneos. El pragmatismo americano o el segundo Wittgenstein son ejemplos actuales de Sofistica.
M❤R❤V🗽LL❤[DE📀] Salud📀s desde San Sebast🗽án para todo el [🌍🌏🌐🌎] 🗺️🏝️🗺️ [GR❤C🗽❤️S]
Hola!, alguien me podria ayudar con la siguiente pregunta, porque en esta exposición aparece de inicio la imagen de la muerte de Socrates, que según entiendo, lo confundian con sofista, porque se juntaba con ellos, pero (he aqui mi pregunta) el nunca cobro por enseñar folosofia, cosa que los sofistas si hacian. Creo que es una diferencia fundamental
Jacqueline de Romilly1 traz uma proposta que temos por definitiva, até o aparecimento, quem sabe, de outra melhor. Diz ela:
“… começa-se a fazer uma escolha e a distinguir vários Antifontes!
Para dizer a verdade, um precedente anima essa discussão; porque se estabeleceu o costume de distinguir entre o Antifonte orador (autor das Tetralogias, tão importantes para a retórica) e o Antifonte sofista (autor de numerosos tratados, entre eles Sobre a verdade e Sobre a concórdia). Essa primeira distinção é antiga: remonta ao século III da nossa era, talvez ao I. Isso não quer dizer que esteja justificada. O fato de que existam entre os textos diferenças de gênero ou estilo não pode corroborá-las, já que podem explicar-se de outro modo; a menção “o sofista”, que figura em certos testemunhos, tampouco serve, porque segue associada a muitos nomes, sem que se pretenda fazer uma distinção entre homônimos. A esse respeito, poderíamos nos espantar mais que, tratando-se de um homem tão célebre como o orador (de quem Tucídides faz um vibrante elogio), ninguém se tenha precavido dessa confusão. Porém, ao final, prevalece o costume: cada um emite uma vaga dúvida sobre a distinção entre os dois Antifonte, mas, no entanto, juntam-se, prudentemente, no que parece ser uma hipotética “maioria de opiniões”.
É possível, uma vez mais, que tenham existido de fato dois homens com esse mesmo nome. Porém, as razões nas quais nos baseamos para dizê-lo revelam claramente o mal-entendido que tentamos denunciar aqui. E esse mal-entendido é tão grave que é preciso determo-nos um momento sobre esse modo de separar entre um Antifonte e outro e, eventualmente, um terceiro.
Diz-se o seguinte: o orador era um decidido partidário da oligarquia (o sabemos por Tucídides) e pagou com a morte suas ideias políticas; porém, o sofista expressa ideias que não podem ser mais democráticas: não é, pois, o mesmo homem! Ai, três vezes, ai!, o texto no qual se expressariam esses sentimentos tão ‘democráticos’ é simplesmente aquele em que o autor mostra que a distinção entre pessoas nobres ou de origem humilde depende das convenções humanas: uma vez mais, trata-se de uma constatação de fato irrefutável, e querem ler nela que o autor está a favor disto e contra aquilo…2
Do mesmo modo, converte-se em argumento o fato de que o orador demonstra respeito pelas leis, enquanto o sofista está contra elas. Ai, três vezes, ai! Não está contra nada; pode-se muito bem respeitar uma convenção, reconhecida como tal, se lhe parece útil.
E se ao menos o assunto não passasse daqui! Porque os fragmentos de Sobre a verdade são revolucionários e porque Sobre a concórdia expressa a preocupação de um moralista, há quem sugira que são de autores diferentes. Para alguns (Nestle, por exemplo), Sobre a concórdia seria do ‘orador’, o que pelo menos nos economiza um Antifonte. Se não, já temos três! E como se fala também de tragédias e de uma obra sobre a interpretação dos sonhos, pode-se dividir à vontade, se não se preferir continuar multiplicando... Decide-se em função de uma interpretação orientada e deformada dos fragmentos. [Osório diz: quantos Antifonte existiram?]
Desde cedo, esses fragmentos são revolucionários. Eles desferem um golpe terrível na justiça. Porém, como tantos outros textos sofísticos, é um golpe somente a nível filosófico; não caem nunca no espírito de parênteses e proselitismo que é tão tentador e equivocado atribuir-lhes. [Osório diz: mas, convenhamos, é um golpe destrutível!]
Para dizer a verdade, é precisamente aqui que se mede o grande mal-entendido que sempre pesou sobre os sofistas e que tem presidido a forma adquirida por sua vívida influência até hoje.
Inclusive, no princípio, como esses atenienses, que ouviam os grandes professores dizer que não havia verdade além das impressões variáveis de cada um, que se ignorava se existiam deuses, e que a justiça era apenas uma convenção à qual não interessava obedecer - como esses atenienses podiam não levar, inclusive na prática, o desprezo mais ingênuo a essas ideias e esses valores? [Osório diz: e por que Platão não os levou? Ele nasceu bem depois!] Assim, para cada testemunho e frase, procuraram colocar limites e isolar a espécie de neutralidade diamantina apresentada pelas análises. Contudo, era tanto mais necessário tomar essa precaução uma vez que a cada instante se corria o perigo de resvalar, de deixar-se levar mais longe, muito longe. Já se via acentuar essa inclinação de Protágoras a Hípias ou a Crítias: quando se passa do rigorosismo teórico à interpretação ‘laica’ e cotidiana, um verdadeiro abismo se abre de repente sob os pés. Os discípulos dos sofistas carregam nas tintas, atribuem-lhes as doutrinas, as simplificam, as banalizam.
É necessário voltar a qualquer preço à fonte, ao menos rio acima até onde intervêm essas deformações: então, a partir de nossos fragmentos, descobre-se que se abria outra direção, que existia outra inclinação e outra corrente; outra corrente que está marcada com grande quantidade de sinais. De improviso, vê-se surgir um novo sistema de pensamento no qual os fragmentos críticos examinados aqui se combinam com outros que somente evocamos como fonte de mal-estar, porém, que existem: nossos sofistas, tão ansiosos por destruir, falam neles como sábios moralistas.
O fenômeno a propósito de Antifonte trazido à luz aqui é, de fato, geral. Encontra-se já em Górgias e em Protágoras. [Osório diz: do craque Platão] Eles também desenvolveram doutrinas positivas e construtivas; todos os sofistas que os seguiram fizeram o mesmo. Todos defenderam valores e virtudes. Todos o fizeram a partir da tábula rasa que acabamos de descrever. Afinal, partiram dela para reconstruir, sobre outros fundamentos, uma moral nova, centrada somente no homem. Mais que suavizar e atenuar um aspecto ou outro de seu pensamento, o verdadeiro problema que ela enfrenta é entender como a destruição de toda transcendência pode conduzi-la justamente a essa reconstrução: o nexo entre os dois aspectos - negativos e positivos - é, seguramente, o risco mais original do pensamento sofístico; e esse duplo movimento constitui o passo mais decisivo na história das ideias.”
Platón, Socrates , Epicteto, marco Aurelio y otros filosofos se quejaban de los sofistas y con buena razón lo hacían. Estás personas eran buenas con la retórica y se esforzaban en aparentar que sabían aunque no supieran en profundidad sobre el conocimiento que predicaban
El objetivo: "hacer fuerte el argumento débil".
Hombre, es una barbaridad convertir la historia del pensamiento en una historia de buenos y malos.
@@avalerma no era la intención 😊
Trataban de demostrar la falta de argumentos , si incluso si los sabemos que esto es falso pero no puedes defender la verdad que todos sabemos tienes que mejorar tus argumentos
Pero estas charlas nos dejan claro que, en esencia, los sofistas eran sabios y por tanto, filósofos tanto de la naturaleza y de la ciudad. El que se haya desvirtuado y que esa concepción prevaleciera en el tiempo parece ser un error.
¿Por qué les continuamos llamando sofistas y no simplemente filósofos o filósofos retóricos, si quisiéramos?
Hay que aclarar algo.
Aunque Dios fuera una invención humana para regular la conducta humana, el hombre igual va a pecar, igual va a delinquir.
Y esto lo declara la misma Biblia: el pueblo de Israel igual pecaba contra Dios aún sabiendo de Dios tal como vemos en Ezequiel 8:12 y Salmos 94:7-9.
👏👏👏👍
Nem o natural exclui o cultural e nem o cultural exclui o natural. Ambas as noções podem ser concomitantemente reais ainda que distintas.
Incluso Aristoteles empezó en la Sofistica. Era profesor de retórica en la Academia de Platon.
Aristóteles era un aristócrata y, esto, le suponía un sesgo importante.
Yo es que creo que la idea del filósofo es algo utópico y realmente, la mayoría de los que se autodefinen o definimos como filósofos son, en verdad, sofistas. Yo veo las ideas principales de Protágoras, por poner un ejemplo, y encuentro una "filosofía" con base, fuerte. ¿Con unos intereses propios? Pues sí. ¿Pero es que Platón o Aristóteles no tienen sus propios intereses en su filosofía?
Y si la filosofía es la actitud socrática, del yo solo sé que no sé nada y a partir de ahí me dedico a desmontar lo que creen los demás sin dar definiciones propias por el yo solo sé que no sé nada, me parece una actitud troll, un juego mental y lingüistico sin fundamento más allá de dejar mal a la otra parte. Yo llego a vivir en esa época, y si veo a Sócrates por la calle me cambio de acera o me voy a la otra punta del ágora xD
Puede pensarse a Socrates como un sofista sui generis?
Se agradece el énfasis en la interpretación «heterodoxa» (tampoco novedosa por otro lado) del pensamiento sofista. Sin embargo, parece analogable la tesis del «constructo social» aplicado al pensamiento postmoderno relativista y sus consecuencias disgregadoras hacia el conocimiento, así como su contribución a la crisis de las democracias actuales, derivadas en populismos retóricos, con las tesis del convencionalismo sofista.
Sabiduria
Muy poca erudición. Tópicos de manual de historia de la filosofía. Anacronismo político total.
No sé cómo puede relatarse aún hoy la historia de la humanidad sin subrayar constantemente, para explicarla con un mínimo de rigor académico, que cuando se habla de “todos” o de los “jóvenes” o de los “ciudadanos” no están incluidas las mujeres. En la antigua Grecia la mujer no tenía ningún reconocimiento jurídico, político o social. Estaba alejada de la esfera pública y no podía acceder al estatus de ciudadana, por lo que no formaba parte de los órganos políticos de la polis, la ciudad.
¿De que hablas? Es justo lo que se expone aquí compañere.
Es muy atrevido y abusivo sugerir o decir que los sofistas sirvan para plantear la ilusion del progreso que viene netamente de la teolog´´ia persa, raíz del cristianismo. No abuse señor Pajon.
Habla demasiado
Rapido
"Sophós" no significa sabiduría. Sabiduría se dice en griego "sophía". "Sophós" significa sabio.