Meu pai é do interior da Bahia (Tapiramutá) e já me contou causos acontecidos com meus antepassados. De acordo com meu pai, que ouviu de meu avô, meu bisavô tinha um jegue fugido que cavou um túnel no chão: em baixo de uma campo de mandiocas, as raízes cresceram muito e se fundiram, formando uma só raiz, uma mandioca gigantesca e muito profunda. O jegue fugia de noite, entrava no buraca que cavou e ia comendo um pouco da mandioca, e acabou comendo tanto, ao longo de várias noites, que acabou formando um túnel dentro da mandioca gigante, onde as paredes, o chão e o teto eram feitos de mandioca. Outro causo supostamente ocorrido com meu bisa foi a noite dele voltando dum arrasta-pé, quando encontra uma moça encostada numa cerca, que pede fogo pra acender cigarro. Quando meu bisa se aproxima com o fósforo, ele vê que metade do corpo dela tá atravessado na cerca de arame farpado. A história termina com ele saindo em disparada, levantando tanto os calcanhares que eles chutam a sua bunda e ele acaba achando que é a assombração, perseguindo-o e atormentando-o com chutes nas nádegas. Mas de longe a minha história preferida é a aquela contada pela minha avó pro meu pai, intitulada "O Afilhado do Diabo". Na história, uma família muito pobre resolve fazer de um coronel rico do interior o padrinho do filho mais novo. O menino fica sob a guarda do coronel, o qual o usaria como criado ou algo do tipo, e a família, em troca, receberia um bom dinheiro para sua subsistência (essa era, e talvez ainda seja, uma prática comum no interior nordestino, infelizmente). Depois de se estabelecer na casa do coronel, ele obriga o menino a comer uma orelha, que parece humanoide mas não exatamente humana, e toda vez que o menino tenta esconder a orelha, o coronel encontra a orelha chamando por ela e com a mesma realmente respondendo. Ao final o menino, não lembro como, descobre que o padrinho é o diabo, ele consegue enganá-lo a achar que comeu a orelha, mas é só uma questão de tempo até que descubra a verdade, então ele tenta fugir, mas no caminho descobre uma passagem secreta que passa por uma espécie de túnel que tem dois tonéis, um com líquido dourado e outro com líquido prateado. Ao investigá-los, o menino toca em ambos os líquido, o menino fica assustado e se benze fazendo o sinal da cruz na testa e acidentalmente acaba fazendo a marca de uma estrela dourada e prateada na testa. Depois de escapar, ele percebe a marca no reflexo da água de um rio. Ele tenta lavar, mas simplesmente não sai por nada. Ele encontra uma menina lavando roupas no rio e a menina imediatamente começa a dar em cima dele. Ao visitar a sua casa, o pai propõe a mão da filha em casamento. A razão pra isso acontecer é que uma vidente profetizou que a filha se casaria com um rapaz com uma cruz de ouro e prata na testa e teria um casamento feliz e uma vida de prosperidade e riqueza. Ao final, toda a profecia acaba se fazendo real. A razão pela qual eu simplesmente amo essa lenda é porque, além dela ser uma história realmente interessante e esquisita, eu descobri através de pesquisas que esse é um conto popular brasileiro registrado por Luís da Câmara Cascudo e que teria, supostamente, ascendência europeia e que seria realmente muito antigo. E esse é só um dos diversos exemplos de contos que originalmente se passariam na Europa medieval e que foram adaptados pra realidade brasileira, pro interior nordestino do final do século 19 ou do início do século 20. Acredito que a disso ocorrer é o fato delas retratarem a realidade do povo. Histórias que giram em torno de camponeses pobres, onde nobres firam coronéis e fazendeiros ricos, cavaleiros viram jagunços, cangaceiros e macacos (policiais da caatinga), e que ainda retratam a opressão dos mais pobres, as batalhas violentas e os dramas envolvendo entidades sobrenaturais e religiosas, como santos, demônios e entidades indígenas. Pra mim, esse é um exemplo claro da presença de uma seleção natural por trás da reprodução memética (ver teoria dos memes).
Sobre o sub aproveitamento de elementos folclóricas brasileiros em produtos culturais, ainda que Cidade Invisivel não explore todo o potencial, é o que mais avança nesse aspecto. Eu acho que o Brasil tem que investir mais no seu Soft Power, mostrar ao mundo seus valores culturais como outros paises vem fazendo.
Sim, o problema é que isso precisa de dinheiro. Se já é difícil fazer uma produção nacional com enredo simples e pé no chão, imagina algo mais "viajado".
No momento que tu diz "zombie", na cultura nórdica o nome certo é "draugr", enquanto zombies são produtos de vírus/bactérias/fungos e atacam qualquer um, draugers normalmente são mortos-vivos que foram reanimados de alguma forma mágica para proteger algum determinado lugar ou objeto de grande valor. Vídeo excelente e boa indicação de game, deu vontade de jogar
Recomendo jogarem no Hardcore mode, apesar de não mudar porra nenhuma no jogo, quando termina o jogo o Kim ganha uma jaqueta preta muito estilosa quando iniciar um new game
tem uma antologia de horror brasileira toda inspirada em histórias de folclore, sendo a historia do saci feito pelo proprio ze do caixão. o filme é fábulas negras, de 2014
Qndo era pequeno, eu e meus primos falávamos que íamos comprar cigarro pra Matita Pereira (minha tia, a típica tia do Dérbi). Se queríamos um agrado dela, pq ela era boa em atividades lúdicas pra criançada, tínhamos que dar uma oferenda 😅😂
Se quer outra dica de jogo que se encaixa em diversas definições que você deu para Bramble, eu indico "Hellblade - Senua's Sacrifice". Além de se apoiar na cultura nórdica sob uma visão mais de terror/horror, ele aborda problemas mentais de maneira incrível com a protagonista. Ela é esquizofrênica, e ouve e vê coisas durante todo o momento. A própria história em si você não sabe se realmente acontece ou tudo se passa na mente dela. Somando isso aos incríveis efeitos sonoros e visuais que captam com maestria os sons dessas "vozes" e as expressões de Senua, faz um jogo que te dá arrepios a todo momento. E ainda digo mais: a continuação já está sendo desenvolvida, com um trailer absolutamente incrível já disponível.
Linck, tá rolando um financiamento coletivo pra trazer pro Brasil um RPG de mesa que é EXATAMENTE sobre horror baseado em folclore nórdico. Chama Vaesen, vai vir pela Retropunk, sei lá, tenta falar com eles, se pá eles compartilham seu vídeo pra gerar um hype.
Eu fico de cara com esse termo "pós-horror", sendo que um dos grandes nomes dos filmes de folk horror é justamente o clássico "O Homem de Palha", de 1973, que cria o terror a partir de uma perspectiva de produção do horror a partir do choque cultural, não de sustos, de medo, de perseguições ou ataques. Muito pelo contrário: no filme, o protagonista é que é guiado em direção ao seu destino e voluntariamente se afunda nessa atmosfera de medo, de repulsa àquilo que é diferente dele, a ponto de ser extremamente assustador pra ele se perder da própria religiosidade católica e ceder a essa cultura pagã que o cerca (tanto que uma das grandes discussões em volta desse filme é se ele estava muito à frente de sua época e buscava ser provocativo contra os preconceitos ocidentais, ou se ele apenas reproduziu esses preconceitos na sua execução). Sendo assim, esse "pós-horror", que o pessoal trata como uma superação do terror pipocão de jumpscare, nada mais é do que uma recuperação do horror como ele era pensado em seu cerne: não a partir do susto, mas a partir do choque frente àquilo que é externo, que não pertence à sua cultura e tradição.
@@lasuc3199mas aí que tá. O problema foi esse período que já ficou com bastante idade mas é num tempo histórico recente que pegou esses hábitos. Mas isso é tão recente quanto filme de herói e as receitas de bolos de hoje em dia. Mas antes o cinema era mais variado e o horror já foi mais sério. Então o jeito correto de pensar é como resgate e saturação das fórmulas ao invés de uma inovação.
Eu fico de cara com pós horror porque justamente eu discordo de você. Não tem um cerne de obras de terror existe este gênero muito amplo com diversas possibilidades. A exemplo do Jumpscare tem filme antes do Homem de Palha que tem esse elemento, o problema é que quando algo da certo, vem sempre uma leva de obras replicando está mesma formula até enjoar e alguém vir e trazer algo novo ou reciclar formulas mas com outra roupagem que é o caso desses diretores atuais. Sei lá teve uma onda de Jumpscare barato, Slasher qualquer coisa, Folk Horror cansado. Veio um a exemplo do Folk Horror Robert Eggers e Ari Astler pra renovar essas idéias do terror Rural apresentar para novas gerações. Enfim essa é a minha resposta, eu acho esse negócio de pós horror igual quando os youtubers falam: "isso é muito mais que apenas...jogo, acão, terror, SHOUNEN", tipo o que seria é muito mais que apenas um filme de ação como se o gênero ação não valesse por si só não fosse já amplo por si só.
Tem um jogo sensacional, com uma história muito bacana e tocante chamado Braid, um jogo de 2009, não é folclore mas seria muito interessante ver uma análise do QnS.
Essas lendas realmente assustam, eu quando criança me borrava de medo da mula sem cabeça, eu não acreditava em papai Noel, mas acreditava que existia a mula sem cabeça 😂😂
Linck, depois procura também por Darkwood. Não recomendo jogar porque ele é desgraçadamente difícil (a não ser que seja no PC, que dá pra contornar isso com trainers e mods), mas é uma das histórias mais terrivelmente assustadoras que já vi.
Me identifiquei MUITO com início do vídeo!! Quando eu era criança, tive contato com um livro de folclore brasileiro, as histórias eram bem cruas e as artes fortíssimas… esses temas eram bem mais frequentes na minha vida por conta da escola e atividades infantis, isso fez com que eu morresse de medo do curupira, pisadeira, etc . Até hoje, basta eu entrar num lugar com mato que isso me vem na cabeça e lembro desse medo. Foda-se o Jason na floresta ou o fantasma estadunidense, folclore eh terror purinho, e o melhor: não veio da cabeça de um produtor querendo fazer dinheiro, mas veio das pessoa vivendo a sua vida e lidando com o medo na prática
Então, sobre física: uma coisa sem "peso" ainda pode ser dotada de grande "massa", ou seja, você ainda poderia, em tese, jogar algo sem "peso" e causar um grande "dano". Por exemplo: uma pedrada na cabeça recebida na lua, ainda causa o mesmo dano que causaria na terra, mesmo a pedra pesando 1/4 daquilo que pesaria aqui.
Não acho q seja algo do seu interesse, mas seria muito bacana te ver comentando sobre a historia/Lore de bloodborne. Fortes inspirações no lovecraft, e clr, muito grotesco.
Então, Linck, eu que fui uma criança criada a muita TV Cultura, Futura, TVE, etc, eu AMO folclore, especialmente o brasileiro. Eu tenho alguns exemplos aqui em mente de ótimas representações das lendas do nosso país e eu vou recomendá-las aqui. Atenção que eu acho que eu vou fazer textão. Acho que o maior exemplo pra mim de horror com folclore brasileiro é As Fábulas Negras, filme de 2014, uma antologia de horror baseada em vários mitos, inclusive o saci, e cada história tem um diretor, dentre os quais temos o José Mojica Marins. Eu inclusive sempre achei o Zé do Caixão um representante espiritual do folclore brasileiro, com elementos como alma penada sendo retratados e com o próprio Zé do Caixão me remete à figura do Papa-Figo, um assassino vestido como um homem nobre e/rico, com unhas gigantescas e em busca de uma certa imortalidade. Identifico nele também elementos do gótico, presente também em obras como Noite na Taverna, de Álvares de Azevedo. Outra obra que representa lindamente essas lendas é a série de curtas Juro que Vi, que traz também várias lendas, mas que normalmente tem um ar mais de encanto do que de horror. Até a lenda da Matinta Perera, que é uma lenda de horror mesmo, o curta nessa série termina num tom otimista e maravilhoso. O curta que passa mais uma vibe de horror é o do Curupira, que mistura vários tipos de horror: o horror de estar perdido numa floresta escura de noite, o de ser caçado por um ser mais poderoso, o de estar de frente a uma entidade poderosa e incompreensível, e até um certo body horror, já que o curupira transforma suas vítimas em porcos selvagens nos quais ele monta. Agora, se você quiser aquele coisa particular do horror vindo da estranheza das lendas típicas eu recomendo os dois curtas de animação chamados Historietas Assombradas (Para Crianças Assombradas), que talvez você já tenha ouvido falar pela série de animação do Cartoon Network, que é muito boa também, mas que foi elaborada a partir de dois curtas homônimos, um de 2005 e outro de 2010. São curtas infantis, mas pra mim especialmente o primeiro retratam um ótimo horror a partir da esquisitice do folclore. Outro curta muito bom é o curta Caçador de Sacis, que faz muito tempo que assisti, eu era moleque ainda, não era nem tanto de terror, mas representava lindamente o folclore, inclusive tratando da variedade de sacis que tem aí pelo Brasil, porque sim, o Saci Pererê não é o único tipo de saci que tem. Tem também um quadro no programa infantil Dango Balango chamado Histórias de Arrepiar, que era basicamente contadores de historia contando história folclóricas de terror, que eram genuinamente muito macabras. Tem também um outro programa chamado Cata-Lendas, que é beeeem infantil também, nem é assustador mesmo, mas é talvez o maior responsável, dos que eu conheço, por proliferar lendas folclóricas brasileiras nas mídias de massa, trazendo inclusive lendas pouco conhecidas, muitas das quais eram de terror. Tem também o filme Encantados, de 2017, que trata dos Encantados, figuras sobrenaturais de religiões nativas brasileiras que compões também lendas do folclore (na real muitas lendas, como a Iara, o Boitatá, Caipora e Curupira, são retratados com muita fé, respeito e seriedade, e até mesmo cultuados, em diversas partes do Brasil). Eu não vi o filme, não posso garantir qualidade, mas pelo que vi no trailer o filme traz um tom mais de suspense. Recomendo também a série Hoje É Dia de Maria, que retrata lendas do sul do país. Outra recomendação vai prum episódio de Carga Pesada, A Mula Sem Cabeça, que retrata bem diretamente a lenda. Fora do Brasil, tem muitos exemplos de filmes sinistríssimos de realismo fantástico (também presente no Brasil: A Pedra do Reino, Saramandaia, etc), como Vuelven (ou Tigers Are Not Afraid), do México, A Espinha do Diabo, da Espanha, o Labirinto do Fauno, também da Espanha, Gräns (ou Border), da Suécia, e O Sacrifício do Cervo Sagrado, filme que se passa no EUA, mas cuja produção é irlandesa, britânica e francesa e que é baseada num mito grego. Todos são filmes excelentes, recomendo muitíssimo.
Outro filme que esqueci que mencionar: O Caçador de Troll, de 2010. Filme norueguês que representa lindamente as diversas formas dos trolls de acordo com as lendas típicas.
Muito bom! Sempre fico feliz quando obras incríveis são divulgadas por pessoas com o alcance que você está tomando, espero algum dia ver uma review sua sobre Nier: Automata
Por favor Sr. QuadrinhosNaSarjeta, faça um video sobre Hellblade Senua's Sacrifice, é um dos jogos mais tocantes que podera experenciar e aborda a questões de saude mental de forma absurdamente imersivas e respeitosas
Só por "coincidência"ontem meu irmão assistiu VALENTE(mostra muito a cultura germânica),pela milésima vez e assisti com ele já que tava à toa e até agora eu tenho refletido bastante sobre essa questão de família,fazer o que você ama e nem sempre se conformar com "destino" etc... Enfim só queria falar sobre mesmo!
Por falar da Disney, será que o Linck topa fazer um vídeo sobre a evolução da princesa ao longo do imaginário popular? Se antes a Disney contava histórias centrada no arquétipo feminino do frágil e delicado, sabemos que na era moderna ele resolveu reinventar seu estilo de personagens, e hoje em dia ela não consegue mais reinventar fazer bons filmes como antes, não só por causa da agenda woke, mas porque ela não é comprometida com histórias com mais peso. Me diz o que você acha.
@@mt.aurelius6324 concordo com vc,cresci com Desenhos da disney(desenhos de2000 e pouco-2014)e até antigamente quando a Disney so fazia animações relacionado com laços de famílias fraterniade etc..ela ainda tinha muito + profundidade,uma das coisas que + prova isso na minha percepção é na cena que a Merida faz a mãe dela voltar ao normal,não foi a tapeçaria que fez ela voltar,foi o fato da Merida se reconciliar com a mãe dela e estar de fato arrependida(minha interpretação)
Pó Linck adoraria ver uma analise sua de Disco Elysium, de verdade acho que tem tudo a ver com seu canal e o jogo e de uma riqueza narrativa e conceitual gigantesca, fora que ele funciona quase que como uma graphic novel interativa.
Aqui na minha quebrada (uma cidadezinha de 7000 habitantes no sul de SP) saci e lobisomem não são figuras tão fortes, mas em todo lugar tem história de corpo seco, boitatá e capora (uma variante meio que da mesma figura do curupira, mais conhecido)
Amei saber da existência deste jogo, muito obrigada Linck, dei até uma pausada na sua análise para ver o jogo antes (para não tomar spoilers) e não me arrependo, me fez ficar emocionada em vários momentos. Algo a se salientar que em algumas partes deste jogo me fez lembrar de outros também muito bons: The Little Nightmares (um pouco do um e do dois) e o Inside. Se não os jogou, jogue, eles tem esse elemento horror psicológico e o grotesco. E se curte RPG estilo "aventura em uma masmorra" com dark fantasy, te sugiro Fear and Hunger, jogo muito pesado/cruel e bom, ele tem também a sequência que é o Fear and Hunger:Termina. Desculpa as dicas serem só de jogos de cunho horror/horror psicológico, mas foi o que veio levando em conta o Bramble.
estão fazendo um jogo sobre as lendas do brasil, o nome é "LENDAS", parece que vai ficar legal, c vc quer um jogo sobre isso eu recomendo acompanhar o desenvolvimento
Gostei muito do vídeo, me deixou bem interessado no jogo, que não tinha me capturado na época do lançamento quando vi umas imagens soltas. Mesmo não tendo nada a ver em uma primeira vista, acabei lembrando de What Remains of Edith Finch, que é um jogo essencialmente só narrativo extremamente forte sobre família e morte. Fica a recomendação
Essa abordagem acerca dos Trolls e do povo oculto me trouxe lembrou os episódios de South Park que abordam os trolls da internet e a tentativa da Dinamarca de expô-los ao público. Seria interessante um vídeo sobre South Park neste canal!
Esse jogo é perfeito, quando joguei só parei um momento a cada fase pra admirar cada cenário, e o jeito de como transmite a mensagem do luto nem se fala 🥹
E a arte do Mignola ficaria perfeita. Também tem um quadrinho, escrito pelo Mignola mas desenhado pelo Maleev, chamado Hellboy e o BPDP: 1952, que se passa aqui no Brasil mesmo
@@lucasmiguel4734 no caso eu tava meoferecendo pra desenhar 😅, não chego nem perto da arte do mignola, mas queria tentar fazer algo 'não-infantil' com o folclore nacional. eu acho que, um dos fatores que contribuem pro brasileiro não levar nosso folclore a serio seja essa 'infantilização' do folclore.
Fica a recomendaçao de mais dois outros jogos de horror com crianças explorando lugares que nao deviam e que apostam mais na ambientaçao do que nos sustos: Little Nightmares e Inside. O storytelling visual dos dois é mto bom
Aas vezes a gente pensa que ja viu de tudo nos jogos. Esse tipo de coisa me lembra que na realidade nao, ao inves disso foi a industria que se degenerou numa maquina de reciclagem maluca e o lugar onde coisas especiais como esse jogo acontecem é justamente na cena indie. Olha que lindo como usam a midia artistica do video game para fazer uma contribuição incrivel para o folclore, tal como a tradição oral e depois durante a escrita era a partir da contribuiçao coletiva que as historias iam evoluindo e melhorando; e agora, estamos na era onde os video games, sobretudo os independentes, tem a capacidade de ser a midia artistica na qual os folclores podem ser coletivamente reimaginados, expandidos e experienciados das mais variadas formas. Eu sou muito grato á cena indie por mostrar isso pra nós. Porque se depender da industria AAA, nao duvido que outro crash como na epoca do atari pudesse acontecer...
Gosto bastante do folclore escandinavo. É muito flexível, vai até um show de horrores como esse jogo, passa pelo senhor dos anéis e o hobbit, até a coisa mais fofa do mundo com Hildafolk, alias, Hildafolk é um jogo de palavras com Hidden folk, o povo oculto. Faz um vídeo de bioshock ai, jogão
Conheço do mundo dos games como horro psicológico (fatal frame e Silent Hill são bons exemplos) onde o terror está muito mais na atmosfera do que em gore, jump scare ou outros recursos visuais (mesmo que estes sejam presentws na obra).
Da uma olhada no projeto brasileiro chamado lendas, é tudo feito por um cara e é absurdamente incrível, ele posta uns vídeos sobre e tá em beta na steam, algo que me impressionou foi ele usar I.A. para dar "vida" aos NPCs
Bem que podia ser feito um vídeo sobre Blasphemous, a maneira como eles exploraram a arte e iconografia cristã no jogo é muito boa, inclusive o próprio design do protagonista é baseado no sambenito, vestido usado pelos condenados pela inquisição usavam como forma de punição, o único problema dele é que é um jogo difícil e por isso, embora para mim não seja um problema, entendo que isso acabe afastando alguns.
Linck, dá uma olhada em Okami. É um jogo com raízes fortes no japão feudal e no xintoísmo. Possui uma história muito rica e um design visual único pensado na narrativa. É um game charmoso, engraçado e com uma mensagem muito bonita também.
Ele lembra little nightmares só que com personagens que revela o rosto ele consegue pegar elementos no folclore nórdica e transformar em terror que ficou legal, o que causa curiosidade ao mesmo tempo medo
Comenta sobre Bloodborne, acho que daria um vídeo perfeito, ou qualquer jogo do Hidetaka Miyazaki, muita gente fala da lore dos jogos, mas tem muito pouco debate teórico sobre os temas que ele aborda nos jogos
Esse game é bom demais! Comprei semana passada para o meu Nintendo Switch e já terminei duas vezes. O estilo já havia me conquistado com Little Nightmares e Inside, mas Bramble superou esses também.
Vai muito além do horror. O legal das sagas e narrativas nórdicas - e de outras culturas remotas no tempo e no espaço - é que elas possuem uma moralidade bizarra. Elas não são tão crentas quanto em Norsmen, mas elas possuem uns códigos morais "nonsense" pra nós, o que é fascinante.
Moro na Suécia, minha esposa é filha de sueco com uma finlandesa, formei família e criei raizes aqui, não jogo nada e me deu vontade de começar a jogar só por causa do teu vídeo. Eu parei no tempo dos fliperamas , mortal kombat Street fighter…
Todo mundo recomendando jogos pra ti então farei o mesmo. Não sei se gosta de rpg eletrônico, mas recomendo que você jogue Panzer Dragoon Saga, é um jogo com um mundo MUITO criativo, inspirado no Moebius... Saga faz parte duma série de 4 jogos (Panzer Dragoon, PD Zwei, PD Saga e PD Orta), tecnicamente o Zwei se passa antes desse mas os outros jogos da série são mais shooters, não tem tanto enredo assim (mas são mt bons também). Também recomendo Xenogears, que é puxado pros mechas, psicologia e crítica social foda (lembrou Evangelion, né? mas aparentemente o criador não se inspirou em EVA). também recomendo Baroque do PS1/Saturn, que me cativou muito pela sua atmosfera e este é um dungeon crawler e um "Roguelike antes de criarem o termo Roguelike". Estes três são meus jogos favoritos e acho uma pena como não tem tanta divulgação em cima deles, sou obrigado a ter que recomendar pra todo mundo
Zerei o jogo hoje, há pouco mais de 1 hora. O vídeo veio na hora certa hahaha. Mas pra ser honesto eu tive uma reação bem mista com o jogo e isso mesmo gostando muito desses jogos mais narrativos.
Já curti porque tem a Jenny Greenteeth (quem assistiu A Lenda com o Tom Cruise vai lembrar dela). Folclore escandinaavo, Eslavo e sensacional, e sim, calcado no grotesco, e mesmo o que foi miscigenado com o panteão católico ainda é de borrar as calças. E influencia em muito uma parte da nossa mitologia. É só ver o Fradinho da mão furada português (que descende da mitologia eslava e celta), e o Romãozinho (que é uma espécie de trikster como o Saci, mas com as duas pernas, muito comum no centro-oeste brasileiro... E a Pesta (sim, o nome peste vem de Pesta) é um mito norueguês, mas que tem toda uma ramificação no leste europeu, principalmente Lituania e Polônia, onde ela é chamada de Morowa dziewica, Plague Maiden ou A Donzela da Peste. Sempre aparece dias antes de uma praga ou doença se abater sobre uma região, e é descrita como acenando um lenço tingido de sangue na direção das vitimas, e as versões variam, jovem, velha, vestidas de branco decrépito ou de mortalha negra... Vou ver mais sobre o jogo e volta pra falar sobre os mitos...
Estou jogando Death Stranding, que é um jogo de entregador de aplicativo levado ao extremo. Seria legal uma analise, ele é quase um filme jogável, com trilha sonora muito boa.
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LINK CASO LEIA COMENTÁRIOS: PEÇO EDUCADAMENTE UMA ANÁLISE DE SHIN MEGAMI TENSEI 2 DO SUPER NINTENDO.
Meu pai é do interior da Bahia (Tapiramutá) e já me contou causos acontecidos com meus antepassados. De acordo com meu pai, que ouviu de meu avô, meu bisavô tinha um jegue fugido que cavou um túnel no chão: em baixo de uma campo de mandiocas, as raízes cresceram muito e se fundiram, formando uma só raiz, uma mandioca gigantesca e muito profunda. O jegue fugia de noite, entrava no buraca que cavou e ia comendo um pouco da mandioca, e acabou comendo tanto, ao longo de várias noites, que acabou formando um túnel dentro da mandioca gigante, onde as paredes, o chão e o teto eram feitos de mandioca.
Outro causo supostamente ocorrido com meu bisa foi a noite dele voltando dum arrasta-pé, quando encontra uma moça encostada numa cerca, que pede fogo pra acender cigarro. Quando meu bisa se aproxima com o fósforo, ele vê que metade do corpo dela tá atravessado na cerca de arame farpado. A história termina com ele saindo em disparada, levantando tanto os calcanhares que eles chutam a sua bunda e ele acaba achando que é a assombração, perseguindo-o e atormentando-o com chutes nas nádegas.
Mas de longe a minha história preferida é a aquela contada pela minha avó pro meu pai, intitulada "O Afilhado do Diabo". Na história, uma família muito pobre resolve fazer de um coronel rico do interior o padrinho do filho mais novo. O menino fica sob a guarda do coronel, o qual o usaria como criado ou algo do tipo, e a família, em troca, receberia um bom dinheiro para sua subsistência (essa era, e talvez ainda seja, uma prática comum no interior nordestino, infelizmente). Depois de se estabelecer na casa do coronel, ele obriga o menino a comer uma orelha, que parece humanoide mas não exatamente humana, e toda vez que o menino tenta esconder a orelha, o coronel encontra a orelha chamando por ela e com a mesma realmente respondendo. Ao final o menino, não lembro como, descobre que o padrinho é o diabo, ele consegue enganá-lo a achar que comeu a orelha, mas é só uma questão de tempo até que descubra a verdade, então ele tenta fugir, mas no caminho descobre uma passagem secreta que passa por uma espécie de túnel que tem dois tonéis, um com líquido dourado e outro com líquido prateado. Ao investigá-los, o menino toca em ambos os líquido, o menino fica assustado e se benze fazendo o sinal da cruz na testa e acidentalmente acaba fazendo a marca de uma estrela dourada e prateada na testa. Depois de escapar, ele percebe a marca no reflexo da água de um rio. Ele tenta lavar, mas simplesmente não sai por nada. Ele encontra uma menina lavando roupas no rio e a menina imediatamente começa a dar em cima dele. Ao visitar a sua casa, o pai propõe a mão da filha em casamento. A razão pra isso acontecer é que uma vidente profetizou que a filha se casaria com um rapaz com uma cruz de ouro e prata na testa e teria um casamento feliz e uma vida de prosperidade e riqueza. Ao final, toda a profecia acaba se fazendo real.
A razão pela qual eu simplesmente amo essa lenda é porque, além dela ser uma história realmente interessante e esquisita, eu descobri através de pesquisas que esse é um conto popular brasileiro registrado por Luís da Câmara Cascudo e que teria, supostamente, ascendência europeia e que seria realmente muito antigo. E esse é só um dos diversos exemplos de contos que originalmente se passariam na Europa medieval e que foram adaptados pra realidade brasileira, pro interior nordestino do final do século 19 ou do início do século 20. Acredito que a disso ocorrer é o fato delas retratarem a realidade do povo. Histórias que giram em torno de camponeses pobres, onde nobres firam coronéis e fazendeiros ricos, cavaleiros viram jagunços, cangaceiros e macacos (policiais da caatinga), e que ainda retratam a opressão dos mais pobres, as batalhas violentas e os dramas envolvendo entidades sobrenaturais e religiosas, como santos, demônios e entidades indígenas. Pra mim, esse é um exemplo claro da presença de uma seleção natural por trás da reprodução memética (ver teoria dos memes).
Sobre o sub aproveitamento de elementos folclóricas brasileiros em produtos culturais, ainda que Cidade Invisivel não explore todo o potencial, é o que mais avança nesse aspecto. Eu acho que o Brasil tem que investir mais no seu Soft Power, mostrar ao mundo seus valores culturais como outros paises vem fazendo.
Sim, o problema é que isso precisa de dinheiro. Se já é difícil fazer uma produção nacional com enredo simples e pé no chão, imagina algo mais "viajado".
Quer ficar triste e pensativo, quer folclore escandinavo? Então experimentem Brothers - A Tale of Two Sons.
Esse sim é bom
Jogo curto com um impacto gigantesco, por mais jogos assim
O final me destruiu 😢
Chorei horrores com o final desse jogo
A Plague tale também é interessante.
No momento que tu diz "zombie", na cultura nórdica o nome certo é "draugr", enquanto zombies são produtos de vírus/bactérias/fungos e atacam qualquer um, draugers normalmente são mortos-vivos que foram reanimados de alguma forma mágica para proteger algum determinado lugar ou objeto de grande valor. Vídeo excelente e boa indicação de game, deu vontade de jogar
A cena dele passando perto de uma árvore com um povoado inteiro enforcado, lembra muito a cena de nascimento do Guts em Berserk.
Disco Elysium é um prato cheio pra análise, tem tudo que o Ale gosta, tanto em política como filosofia
É um jogo inclusive que tu pode ser de tudo de todos os lados nessa história.
Sem contar a beleza das interações entre os personagens
Nossa, proxima live do caos vou encher o saco dele pra jogar o disco elysium kkkkkkkk
Eu preciso de um tempo para dedicar a este jogo. Comprei faz uns dois anos, joguei um pouco e acabei largando.
Recomendo jogarem no Hardcore mode, apesar de não mudar porra nenhuma no jogo, quando termina o jogo o Kim ganha uma jaqueta preta muito estilosa quando iniciar um new game
tem uma antologia de horror brasileira toda inspirada em histórias de folclore, sendo a historia do saci feito pelo proprio ze do caixão. o filme é fábulas negras, de 2014
que daora
catalendas
Qndo era pequeno, eu e meus primos falávamos que íamos comprar cigarro pra Matita Pereira (minha tia, a típica tia do Dérbi). Se queríamos um agrado dela, pq ela era boa em atividades lúdicas pra criançada, tínhamos que dar uma oferenda 😅😂
Se fizer um de Shadow Of the Coloss, Ico e Last Guardian você não vai se arrepender.
Up mil vezes
porr ae ele quebra
Pô aí sim,uma obra prima
Up
Link, diz que vai fazer o shadow of the colossus.
Jogos de pequenos estúdios são feitos com tanto carinho, a trilha sonora é comovente
Esse jogo é incrível. Muda de fofinho para sombrio num estralo.
Se quer outra dica de jogo que se encaixa em diversas definições que você deu para Bramble, eu indico "Hellblade - Senua's Sacrifice". Além de se apoiar na cultura nórdica sob uma visão mais de terror/horror, ele aborda problemas mentais de maneira incrível com a protagonista. Ela é esquizofrênica, e ouve e vê coisas durante todo o momento. A própria história em si você não sabe se realmente acontece ou tudo se passa na mente dela. Somando isso aos incríveis efeitos sonoros e visuais que captam com maestria os sons dessas "vozes" e as expressões de Senua, faz um jogo que te dá arrepios a todo momento. E ainda digo mais: a continuação já está sendo desenvolvida, com um trailer absolutamente incrível já disponível.
Esse jogo é maravilhoso. Voltei esse ano a jogar videogame e comecei por esse jogo. A melhor escolha q fiz.
A continuação inclusive tão boa quanto
Linck, tá rolando um financiamento coletivo pra trazer pro Brasil um RPG de mesa que é EXATAMENTE sobre horror baseado em folclore nórdico. Chama Vaesen, vai vir pela Retropunk, sei lá, tenta falar com eles, se pá eles compartilham seu vídeo pra gerar um hype.
Eu fico de cara com esse termo "pós-horror", sendo que um dos grandes nomes dos filmes de folk horror é justamente o clássico "O Homem de Palha", de 1973, que cria o terror a partir de uma perspectiva de produção do horror a partir do choque cultural, não de sustos, de medo, de perseguições ou ataques. Muito pelo contrário: no filme, o protagonista é que é guiado em direção ao seu destino e voluntariamente se afunda nessa atmosfera de medo, de repulsa àquilo que é diferente dele, a ponto de ser extremamente assustador pra ele se perder da própria religiosidade católica e ceder a essa cultura pagã que o cerca (tanto que uma das grandes discussões em volta desse filme é se ele estava muito à frente de sua época e buscava ser provocativo contra os preconceitos ocidentais, ou se ele apenas reproduziu esses preconceitos na sua execução). Sendo assim, esse "pós-horror", que o pessoal trata como uma superação do terror pipocão de jumpscare, nada mais é do que uma recuperação do horror como ele era pensado em seu cerne: não a partir do susto, mas a partir do choque frente àquilo que é externo, que não pertence à sua cultura e tradição.
@@lasuc3199mas aí que tá. O problema foi esse período que já ficou com bastante idade mas é num tempo histórico recente que pegou esses hábitos. Mas isso é tão recente quanto filme de herói e as receitas de bolos de hoje em dia. Mas antes o cinema era mais variado e o horror já foi mais sério. Então o jeito correto de pensar é como resgate e saturação das fórmulas ao invés de uma inovação.
Eu fico de cara com pós horror porque justamente eu discordo de você.
Não tem um cerne de obras de terror existe este gênero muito amplo com diversas possibilidades. A exemplo do Jumpscare tem filme antes do Homem de Palha que tem esse elemento, o problema é que quando algo da certo, vem sempre uma leva de obras replicando está mesma formula até enjoar e alguém vir e trazer algo novo ou reciclar formulas mas com outra roupagem que é o caso desses diretores atuais.
Sei lá teve uma onda de Jumpscare barato, Slasher qualquer coisa, Folk Horror cansado.
Veio um a exemplo do Folk Horror Robert Eggers e Ari Astler pra renovar essas idéias do terror Rural apresentar para novas gerações.
Enfim essa é a minha resposta, eu acho esse negócio de pós horror igual quando os youtubers falam: "isso é muito mais que apenas...jogo, acão, terror, SHOUNEN", tipo o que seria é muito mais que apenas um filme de ação como se o gênero ação não valesse por si só não fosse já amplo por si só.
Tem um jogo sensacional, com uma história muito bacana e tocante chamado Braid, um jogo de 2009, não é folclore mas seria muito interessante ver uma análise do QnS.
MANO, PQ TODO MUNDO TEM UMA VÓ OU UM VÔ QUE JURA DE PÉ JUNTO QUE VIU UM LOBSOMEN ?! KAKSKAKAKAKAKKAKA
Talvez porque geral era peludão não tinha muito como carpinar o proprio gramado 😂
Essas lendas realmente assustam, eu quando criança me borrava de medo da mula sem cabeça, eu não acreditava em papai Noel, mas acreditava que existia a mula sem cabeça 😂😂
A mula sem cabeça é tenebrosa.
Linck, depois procura também por Darkwood. Não recomendo jogar porque ele é desgraçadamente difícil (a não ser que seja no PC, que dá pra contornar isso com trainers e mods), mas é uma das histórias mais terrivelmente assustadoras que já vi.
A primeira coisa que pensei qd vi o vídeo foi em Darkwood. Ele até pode jogar, mas ele só chega no final usando cheat kkkk.
Assisti seu shorts recomendando esse jogo na segunda e finalizei ele hoje. Foi a melhor experiência que já tive, principalmente nas boss fights!
Me identifiquei MUITO com início do vídeo!! Quando eu era criança, tive contato com um livro de folclore brasileiro, as histórias eram bem cruas e as artes fortíssimas… esses temas eram bem mais frequentes na minha vida por conta da escola e atividades infantis, isso fez com que eu morresse de medo do curupira, pisadeira, etc . Até hoje, basta eu entrar num lugar com mato que isso me vem na cabeça e lembro desse medo. Foda-se o Jason na floresta ou o fantasma estadunidense, folclore eh terror purinho, e o melhor: não veio da cabeça de um produtor querendo fazer dinheiro, mas veio das pessoa vivendo a sua vida e lidando com o medo na prática
Linck vc precisa conhecer a obra de yoko taro drakengard/nier a historia é incrivel e complexa renderia um otimo video pro canal
Magnum opus dos video games
só avisa pra ele que o DoD 2 não conta!
13:56 Tem símbolos de alquimia também, não lembro se era terra ou água na porta da casa
Tomei susto na hora do jumpscare e joguei todo meu yakut na cadeira. Mas vídeo muito bom!
Então, sobre física: uma coisa sem "peso" ainda pode ser dotada de grande "massa", ou seja, você ainda poderia, em tese, jogar algo sem "peso" e causar um grande "dano". Por exemplo: uma pedrada na cabeça recebida na lua, ainda causa o mesmo dano que causaria na terra, mesmo a pedra pesando 1/4 daquilo que pesaria aqui.
Não acho q seja algo do seu interesse, mas seria muito bacana te ver comentando sobre a historia/Lore de bloodborne.
Fortes inspirações no lovecraft, e clr, muito grotesco.
Eu tenho medo da mula sem cabeça até hoje, aos 26 anos, por que tem gente da minha família que jura que viu e eu ACREDITO! kkkkkk
Então, Linck, eu que fui uma criança criada a muita TV Cultura, Futura, TVE, etc, eu AMO folclore, especialmente o brasileiro. Eu tenho alguns exemplos aqui em mente de ótimas representações das lendas do nosso país e eu vou recomendá-las aqui. Atenção que eu acho que eu vou fazer textão.
Acho que o maior exemplo pra mim de horror com folclore brasileiro é As Fábulas Negras, filme de 2014, uma antologia de horror baseada em vários mitos, inclusive o saci, e cada história tem um diretor, dentre os quais temos o José Mojica Marins. Eu inclusive sempre achei o Zé do Caixão um representante espiritual do folclore brasileiro, com elementos como alma penada sendo retratados e com o próprio Zé do Caixão me remete à figura do Papa-Figo, um assassino vestido como um homem nobre e/rico, com unhas gigantescas e em busca de uma certa imortalidade. Identifico nele também elementos do gótico, presente também em obras como Noite na Taverna, de Álvares de Azevedo.
Outra obra que representa lindamente essas lendas é a série de curtas Juro que Vi, que traz também várias lendas, mas que normalmente tem um ar mais de encanto do que de horror. Até a lenda da Matinta Perera, que é uma lenda de horror mesmo, o curta nessa série termina num tom otimista e maravilhoso. O curta que passa mais uma vibe de horror é o do Curupira, que mistura vários tipos de horror: o horror de estar perdido numa floresta escura de noite, o de ser caçado por um ser mais poderoso, o de estar de frente a uma entidade poderosa e incompreensível, e até um certo body horror, já que o curupira transforma suas vítimas em porcos selvagens nos quais ele monta.
Agora, se você quiser aquele coisa particular do horror vindo da estranheza das lendas típicas eu recomendo os dois curtas de animação chamados Historietas Assombradas (Para Crianças Assombradas), que talvez você já tenha ouvido falar pela série de animação do Cartoon Network, que é muito boa também, mas que foi elaborada a partir de dois curtas homônimos, um de 2005 e outro de 2010. São curtas infantis, mas pra mim especialmente o primeiro retratam um ótimo horror a partir da esquisitice do folclore.
Outro curta muito bom é o curta Caçador de Sacis, que faz muito tempo que assisti, eu era moleque ainda, não era nem tanto de terror, mas representava lindamente o folclore, inclusive tratando da variedade de sacis que tem aí pelo Brasil, porque sim, o Saci Pererê não é o único tipo de saci que tem. Tem também um quadro no programa infantil Dango Balango chamado Histórias de Arrepiar, que era basicamente contadores de historia contando história folclóricas de terror, que eram genuinamente muito macabras. Tem também um outro programa chamado Cata-Lendas, que é beeeem infantil também, nem é assustador mesmo, mas é talvez o maior responsável, dos que eu conheço, por proliferar lendas folclóricas brasileiras nas mídias de massa, trazendo inclusive lendas pouco conhecidas, muitas das quais eram de terror.
Tem também o filme Encantados, de 2017, que trata dos Encantados, figuras sobrenaturais de religiões nativas brasileiras que compões também lendas do folclore (na real muitas lendas, como a Iara, o Boitatá, Caipora e Curupira, são retratados com muita fé, respeito e seriedade, e até mesmo cultuados, em diversas partes do Brasil). Eu não vi o filme, não posso garantir qualidade, mas pelo que vi no trailer o filme traz um tom mais de suspense. Recomendo também a série Hoje É Dia de Maria, que retrata lendas do sul do país. Outra recomendação vai prum episódio de Carga Pesada, A Mula Sem Cabeça, que retrata bem diretamente a lenda.
Fora do Brasil, tem muitos exemplos de filmes sinistríssimos de realismo fantástico (também presente no Brasil: A Pedra do Reino, Saramandaia, etc), como
Vuelven (ou Tigers Are Not Afraid), do México, A Espinha do Diabo, da Espanha, o Labirinto do Fauno, também da Espanha, Gräns (ou Border), da Suécia, e O Sacrifício do Cervo Sagrado, filme que se passa no EUA, mas cuja produção é irlandesa, britânica e francesa e que é baseada num mito grego. Todos são filmes excelentes, recomendo muitíssimo.
Outro filme que esqueci que mencionar: O Caçador de Troll, de 2010. Filme norueguês que representa lindamente as diversas formas dos trolls de acordo com as lendas típicas.
Muito bom! Sempre fico feliz quando obras incríveis são divulgadas por pessoas com o alcance que você está tomando, espero algum dia ver uma review sua sobre Nier: Automata
Disco Elysium e Little Nightmare são ótimos jogos que com certeza vc iria gostar, o conteúdo a se trabalhar é vasto em ambas as obras.
Por favor Sr. QuadrinhosNaSarjeta, faça um video sobre Hellblade Senua's Sacrifice, é um dos jogos mais tocantes que podera experenciar e aborda a questões de saude mental de forma absurdamente imersivas e respeitosas
Sim. Eu estava pensando nesse jogo durante esse vídeo. E acho que ano que vem sai a continuação.
Só por "coincidência"ontem meu irmão assistiu VALENTE(mostra muito a cultura germânica),pela milésima vez e assisti com ele já que tava à toa e até agora eu tenho refletido bastante sobre essa questão de família,fazer o que você ama e nem sempre se conformar com "destino" etc...
Enfim só queria falar sobre mesmo!
Por falar da Disney, será que o Linck topa fazer um vídeo sobre a evolução da princesa ao longo do imaginário popular?
Se antes a Disney contava histórias centrada no arquétipo feminino do frágil e delicado, sabemos que na era moderna ele resolveu reinventar seu estilo de personagens, e hoje em dia ela não consegue mais reinventar fazer bons filmes como antes, não só por causa da agenda woke, mas porque ela não é comprometida com histórias com mais peso.
Me diz o que você acha.
@@mt.aurelius6324 concordo com vc,cresci com Desenhos da disney(desenhos de2000 e pouco-2014)e até antigamente quando a Disney so fazia animações relacionado com laços de famílias fraterniade etc..ela ainda tinha muito + profundidade,uma das coisas que + prova isso na minha percepção é na cena que a Merida faz a mãe dela voltar ao normal,não foi a tapeçaria que fez ela voltar,foi o fato da Merida se reconciliar com a mãe dela e estar de fato arrependida(minha interpretação)
Pó Linck adoraria ver uma analise sua de Disco Elysium, de verdade acho que tem tudo a ver com seu canal e o jogo e de uma riqueza narrativa e conceitual gigantesca, fora que ele funciona quase que como uma graphic novel interativa.
Aqui na minha quebrada (uma cidadezinha de 7000 habitantes no sul de SP) saci e lobisomem não são figuras tão fortes, mas em todo lugar tem história de corpo seco, boitatá e capora (uma variante meio que da mesma figura do curupira, mais conhecido)
Esse mito de "povo oculto" me lembra claro com suas ressalvas o mito dos "encantados" aqui do Brasil
Esse jogo me lembra Rule of rose, mão sei por que. Os dois jogos não tem nada haver, mas deu uma lembrança boa
Amei saber da existência deste jogo, muito obrigada Linck, dei até uma pausada na sua análise para ver o jogo antes (para não tomar spoilers) e não me arrependo, me fez ficar emocionada em vários momentos. Algo a se salientar que em algumas partes deste jogo me fez lembrar de outros também muito bons: The Little Nightmares (um pouco do um e do dois) e o Inside. Se não os jogou, jogue, eles tem esse elemento horror psicológico e o grotesco. E se curte RPG estilo "aventura em uma masmorra" com dark fantasy, te sugiro Fear and Hunger, jogo muito pesado/cruel e bom, ele tem também a sequência que é o Fear and Hunger:Termina. Desculpa as dicas serem só de jogos de cunho horror/horror psicológico, mas foi o que veio levando em conta o Bramble.
estão fazendo um jogo sobre as lendas do brasil, o nome é "LENDAS", parece que vai ficar legal, c vc quer um jogo sobre isso eu recomendo acompanhar o desenvolvimento
Gostei muito do vídeo, me deixou bem interessado no jogo, que não tinha me capturado na época do lançamento quando vi umas imagens soltas. Mesmo não tendo nada a ver em uma primeira vista, acabei lembrando de What Remains of Edith Finch, que é um jogo essencialmente só narrativo extremamente forte sobre família e morte. Fica a recomendação
Muito obrigado por dar voz para lendas da minha região bem que você poderia falar sobre outras lendas esquecidas do Brasil
Essa abordagem acerca dos Trolls e do povo oculto me trouxe lembrou os episódios de South Park que abordam os trolls da internet e a tentativa da Dinamarca de expô-los ao público. Seria interessante um vídeo sobre South Park neste canal!
Esse jogo é perfeito, quando joguei só parei um momento a cada fase pra admirar cada cenário, e o jeito de como transmite a mensagem do luto nem se fala 🥹
nenhum escritor quer fazer um troço estilo hellboy com folclore nacional não? 👀
Chamou?
@@roquesaturni2856 vc é escritor? 👀
@@nivaldowesley666 sou sim
E a arte do Mignola ficaria perfeita. Também tem um quadrinho, escrito pelo Mignola mas desenhado pelo Maleev, chamado Hellboy e o BPDP: 1952, que se passa aqui no Brasil mesmo
@@lucasmiguel4734 no caso eu tava meoferecendo pra desenhar 😅, não chego nem perto da arte do mignola, mas queria tentar fazer algo 'não-infantil' com o folclore nacional. eu acho que, um dos fatores que contribuem pro brasileiro não levar nosso folclore a serio seja essa 'infantilização' do folclore.
13:17 Ela aparece nums relances antes na cidade.
Achei interessante a presença de um narrador e da abertura de livros para conhecer a história e as lendas, muito bom mesmo!
Fica a recomendaçao de mais dois outros jogos de horror com crianças explorando lugares que nao deviam e que apostam mais na ambientaçao do que nos sustos: Little Nightmares e Inside. O storytelling visual dos dois é mto bom
Esse tipo de jogo sombrio me lembra muito Limbo e Little Nightmares, muito bom!
e Inside também (mesma desenvolvedora do Limbo).
Joguei esse jogo e achei sensacional. Curti demais! Achei da hora o vídeo, bem informativo mesmo.
Aas vezes a gente pensa que ja viu de tudo nos jogos. Esse tipo de coisa me lembra que na realidade nao, ao inves disso foi a industria que se degenerou numa maquina de reciclagem maluca e o lugar onde coisas especiais como esse jogo acontecem é justamente na cena indie. Olha que lindo como usam a midia artistica do video game para fazer uma contribuição incrivel para o folclore, tal como a tradição oral e depois durante a escrita era a partir da contribuiçao coletiva que as historias iam evoluindo e melhorando; e agora, estamos na era onde os video games, sobretudo os independentes, tem a capacidade de ser a midia artistica na qual os folclores podem ser coletivamente reimaginados, expandidos e experienciados das mais variadas formas.
Eu sou muito grato á cena indie por mostrar isso pra nós. Porque se depender da industria AAA, nao duvido que outro crash como na epoca do atari pudesse acontecer...
Fico feliz ver jogos assim dando um pau de qualidade em grandes estúdios com seus jogos projetados por algoritimos.
5:56 que susto caralho kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Gosto bastante do folclore escandinavo. É muito flexível, vai até um show de horrores como esse jogo, passa pelo senhor dos anéis e o hobbit, até a coisa mais fofa do mundo com Hildafolk, alias, Hildafolk é um jogo de palavras com Hidden folk, o povo oculto.
Faz um vídeo de bioshock ai, jogão
Conheço do mundo dos games como horro psicológico (fatal frame e Silent Hill são bons exemplos) onde o terror está muito mais na atmosfera do que em gore, jump scare ou outros recursos visuais (mesmo que estes sejam presentws na obra).
Excelente conteúdo. Vou voltar a jogar com esse título para inspirar minhas artes 😅
Pensei o quanto essas lendas influenciam o Black Metal nesses países. É cultural.
observação interessante, nunca parei pra pensar sobre isso
@@ale8450 Já rendeu uma pauta... rs
Tem um jogo sendo desenvolvido com o folclore brasileiro, eu faço parte da comunidade, chama lendas. Ele é uma espécie de survivor rpg
Da uma olhada no projeto brasileiro chamado lendas, é tudo feito por um cara e é absurdamente incrível, ele posta uns vídeos sobre e tá em beta na steam, algo que me impressionou foi ele usar I.A. para dar "vida" aos NPCs
Bem que podia ser feito um vídeo sobre Blasphemous, a maneira como eles exploraram a arte e iconografia cristã no jogo é muito boa, inclusive o próprio design do protagonista é baseado no sambenito, vestido usado pelos condenados pela inquisição usavam como forma de punição, o único problema dele é que é um jogo difícil e por isso, embora para mim não seja um problema, entendo que isso acabe afastando alguns.
The evil within quando hein? Faz uma análise de um dos melhores survival horrors pra gente linck, na moral
Excelente texto e edição. Parabéns.
Linck, dá uma olhada em Okami. É um jogo com raízes fortes no japão feudal e no xintoísmo. Possui uma história muito rica e um design visual único pensado na narrativa. É um game charmoso, engraçado e com uma mensagem muito bonita também.
Fechei ontem com meu filho. Adoramos e nos surpreendeu demais!
Ele lembra little nightmares só que com personagens que revela o rosto ele consegue pegar elementos no folclore nórdica e transformar em terror que ficou legal, o que causa curiosidade ao mesmo tempo medo
Rapaz,zerei esse jogo hoje e que jogo lindo, ao mesmo tempo pesadíssimo,uma experiência única!!!
Comenta sobre Bloodborne, acho que daria um vídeo perfeito, ou qualquer jogo do Hidetaka Miyazaki, muita gente fala da lore dos jogos, mas tem muito pouco debate teórico sobre os temas que ele aborda nos jogos
Tem os jogos antigos e já manjados de SNES Chrono Trigger e Ogre Battle com ótimas histórias.
O que eu pensei ao ver a árvore de enforcados no min 18:01
"ajunta o Guts, antes que o Gambino passe"
5:55 pqp vei pra que isso kkkkkkkkk, eu realmente nao tava esperando por isso
12:43 - Pô agora eu desccobri de onde vem o nome da banda (Pesta, no caso)
Esse jogo parece ser bem holístico com as experiências, me chamou a atenção, talvez eu compre
Esse game é bom demais! Comprei semana passada para o meu Nintendo Switch e já terminei duas vezes. O estilo já havia me conquistado com Little Nightmares e Inside, mas Bramble superou esses também.
Vai muito além do horror. O legal das sagas e narrativas nórdicas - e de outras culturas remotas no tempo e no espaço - é que elas possuem uma moralidade bizarra. Elas não são tão crentas quanto em Norsmen, mas elas possuem uns códigos morais "nonsense" pra nós, o que é fascinante.
Cara esse é o primeiro vídeo que vejo desse jogo, e o jogo é lindo em todos os sentidos.
Acho que seria muito interessante um vídeo sobre a série "Missa da meia noite" da netflix
Apoio totalmente. Missa da Meia-Noite é maravilhoso
18:00 caralho essa cena parece muito o início de Berserk, no nascimento do Guts
Vendo esse vídeo me fez pensar oq vc falaria sobre Blasphemous, um jogo indie de metroidvania
1:19 - Eu achei que ele ia dizer que tinha medo era da avó.
Moro na Suécia, minha esposa é filha de sueco com uma finlandesa, formei família e criei raizes aqui, não jogo nada e me deu vontade de começar a jogar só por causa do teu vídeo. Eu parei no tempo dos fliperamas , mortal kombat Street fighter…
Platinei na gamepass... Nao tava botando fé, mas meus amigos... Que jogaço!!!!
Me lembrou demais The litlle nightmares.
Rapaz, primeira vez que dou gargalhada depois de um jumpscare! Linck sempre surpreendendo!
"E horrivel horrível Horrivelll !, e lindo lindo lindo " kkkkkkkkkkkkkkk😂
Cara já jogou SCORN? Adoraria ver uma análise sua desse jogo. Para dizer o mínimo é: bizarro.
Todo mundo recomendando jogos pra ti então farei o mesmo.
Não sei se gosta de rpg eletrônico, mas recomendo que você jogue Panzer Dragoon Saga, é um jogo com um mundo MUITO criativo, inspirado no Moebius... Saga faz parte duma série de 4 jogos (Panzer Dragoon, PD Zwei, PD Saga e PD Orta), tecnicamente o Zwei se passa antes desse mas os outros jogos da série são mais shooters, não tem tanto enredo assim (mas são mt bons também).
Também recomendo Xenogears, que é puxado pros mechas, psicologia e crítica social foda (lembrou Evangelion, né? mas aparentemente o criador não se inspirou em EVA). também recomendo Baroque do PS1/Saturn, que me cativou muito pela sua atmosfera e este é um dungeon crawler e um "Roguelike antes de criarem o termo Roguelike".
Estes três são meus jogos favoritos e acho uma pena como não tem tanta divulgação em cima deles, sou obrigado a ter que recomendar pra todo mundo
Não esqueça de deixar o like no video 👍
Esperando mt a possivel review da historia de bloodborne ou dishonored
Zerei o jogo hoje, há pouco mais de 1 hora. O vídeo veio na hora certa hahaha.
Mas pra ser honesto eu tive uma reação bem mista com o jogo e isso mesmo gostando muito desses jogos mais narrativos.
Link, se possível, dê uma chance pra Tanya The Devil, mangá!
Já curti porque tem a Jenny Greenteeth (quem assistiu A Lenda com o Tom Cruise vai lembrar dela). Folclore escandinaavo, Eslavo e sensacional, e sim, calcado no grotesco, e mesmo o que foi miscigenado com o panteão católico ainda é de borrar as calças. E influencia em muito uma parte da nossa mitologia. É só ver o Fradinho da mão furada português (que descende da mitologia eslava e celta), e o Romãozinho (que é uma espécie de trikster como o Saci, mas com as duas pernas, muito comum no centro-oeste brasileiro... E a Pesta (sim, o nome peste vem de Pesta) é um mito norueguês, mas que tem toda uma ramificação no leste europeu, principalmente Lituania e Polônia, onde ela é chamada de Morowa dziewica, Plague Maiden ou A Donzela da Peste. Sempre aparece dias antes de uma praga ou doença se abater sobre uma região, e é descrita como acenando um lenço tingido de sangue na direção das vitimas, e as versões variam, jovem, velha, vestidas de branco decrépito ou de mortalha negra... Vou ver mais sobre o jogo e volta pra falar sobre os mitos...
me lembrou de cry of fear, um jogo de terror também sueco que é um dos melhores jogos de terror que existe
Lynk já leu as HQ A Torre Negra? Fala sobre
a minha vó era uma verdadeira contadora de historias de terror pros netos dormir
Excelente vídeo ! Tu joga no Xbox Series S ?
1:06 Acho que tem jogo também só não lembro o nome
Bramble é um jogo que eu queria que virasse livro ou animação, pq é uma mídia que eu queria apresentar pra pra outras pessoas que são alheias a games
Uma pena porque pra mim jogo é onde ela tem que estar.
5:55 eu assustei
Um jogo que queria muito ver uma análise sua era Rule of Rose, apesar de jogar ele é a parte ruim
Estou jogando Death Stranding, que é um jogo de entregador de aplicativo levado ao extremo. Seria legal uma analise, ele é quase um filme jogável, com trilha sonora muito boa.
Aguardando ansioso uma análise de Metal Gear, mais especificamente Metal Gear Solid 3!
Seria interessante um video sobre "Inside"
Minha avó falava que tinha um lobisomem no brejo perto da casa dela, o pânico era generalizado entre meus primos e eu kk