Bom dia, Dra! Queria compartilhar minha história se a senhora puder ler e me ajudar. Meu marido tem dois filhos adultos. Quando nós nos casamos, ele nem falava com esses filhos porque eles nunca aceitaram a separação dos pais. Sim. Um deles continua sem convívio com meu esposo. Não trabalha nem estuda mesmo com quase 30 anos de idade, sendo sustentado pela mãe dele. O outro filho tem 35 anos e é casado, até trabalha, tem um filhinho, mas é a esposa dele quem sustenta a casa e cuida de tudo, desde afazeres domésticos até os cuidados com o bebê. Ele e meu esposo voltaram a se falar um pouco antes de a criança nascer. Mas o rapaz, desde então, só procura a gente pra dinheiro, presentes caros (supostamente para a criança) e a "cereja do bolo" foi pedirem na cara dura de presente "para a criança" as fotos e um ensaio em estúdio do aniversário do bebê (ficou uma fortuna)... Pagamos com dificuldade e cheios de boa vontade (inclusive com dinheiro meu) e adivinha só? Depois de tudo pago, me desconvidaram e desconvidaram as irmãs do meu marido só porque a ex dele, que já está com outra pessoa e vai na festinha com a familia dela, se sentiria "humilhada". Meu esposo ficou muito muito bravo, eu fiquei magoada demais e no fim pagamos um dinheirão em fotos que a gente nem vai aparecer, porque meu marido decidiu que, sem a gente junto, ele tbm não vai na festa. Depois de toda essa situação péssima, eu me sinto arrasada porque faço de tudo pra agradar e tratar bem esse casal e a criança (por amor ao meu marido). Mas agora um "negócio" morreu dentro de mim e não consigo nem fingir alguma tolerância por eles. Já não sentia afeto nem vínculo. Agora sinto menos ainda, porque não sou obrigada a mendigar afeto ou atenção de gente mal educada e interesseira. Meu esposo me entende, concorda comigo, mas ele gosta muito do bebê, que não tem culpa de nada. Concordo com ele nessa parte, a criança é inocente. Só que pra ver e conviver com a criança, por csusa da idade, acabamos tendo que ir na casa dos pais do bebê e eu detestooooo fazer isso. Não me sinto bem recebida ali e o pai da criança, mais de uma vez, tomou o bebê dos meus braços ou simplesmente não me deixa segurar a criança... Não me inclui nas fotos familiares e pra não "magoar" a mãe dele, não posta nas redes sociais nadaaaaa em que esteja comigo ou com o pai dele. Como posso mudar esse meu sentimento de raiva e de mágoa , ou pelo menos melhorar meu convívio com eles, mas sem comprometer nosso casamento, nossa renda e nossa paz? Acho que to pedindo um milagre 😂 mas tem algum caminho pra gente ajustar isso? Sei que não posso mudar o comportamento e as emoções do casal sobre mim, e tudo bem. Mas não gosto de me sentir assim, rejeitada ou desrespeitada sem motivo, sendo tratada como "amante" ou "intrusa" no mundo idealizado, irreal e infantil de adultos que se recusam a encarar a realidade? Eu nada tive a ver com a separação do meu marido, então por que sou punida e por que me importo e quero tanto ser aceita por eles a ponto de escrever esse comentário enorme num canal de psicologia?
Bom dia, Dra!
Queria compartilhar minha história se a senhora puder ler e me ajudar.
Meu marido tem dois filhos adultos.
Quando nós nos casamos, ele nem falava com esses filhos porque eles nunca aceitaram a separação dos pais. Sim.
Um deles continua sem convívio com meu esposo. Não trabalha nem estuda mesmo com quase 30 anos de idade, sendo sustentado pela mãe dele.
O outro filho tem 35 anos e é casado, até trabalha, tem um filhinho, mas é a esposa dele quem sustenta a casa e cuida de tudo, desde afazeres domésticos até os cuidados com o bebê.
Ele e meu esposo voltaram a se falar um pouco antes de a criança nascer. Mas o rapaz, desde então, só procura a gente pra dinheiro, presentes caros (supostamente para a criança) e a "cereja do bolo" foi pedirem na cara dura de presente "para a criança" as fotos e um ensaio em estúdio do aniversário do bebê (ficou uma fortuna)... Pagamos com dificuldade e cheios de boa vontade (inclusive com dinheiro meu) e adivinha só? Depois de tudo pago, me desconvidaram e desconvidaram as irmãs do meu marido só porque a ex dele, que já está com outra pessoa e vai na festinha com a familia dela, se sentiria "humilhada".
Meu esposo ficou muito muito bravo, eu fiquei magoada demais e no fim pagamos um dinheirão em fotos que a gente nem vai aparecer, porque meu marido decidiu que, sem a gente junto, ele tbm não vai na festa.
Depois de toda essa situação péssima, eu me sinto arrasada porque faço de tudo pra agradar e tratar bem esse casal e a criança (por amor ao meu marido). Mas agora um "negócio" morreu dentro de mim e não consigo nem fingir alguma tolerância por eles. Já não sentia afeto nem vínculo. Agora sinto menos ainda, porque não sou obrigada a mendigar afeto ou atenção de gente mal educada e interesseira.
Meu esposo me entende, concorda comigo, mas ele gosta muito do bebê, que não tem culpa de nada. Concordo com ele nessa parte, a criança é inocente. Só que pra ver e conviver com a criança, por csusa da idade, acabamos tendo que ir na casa dos pais do bebê e eu detestooooo fazer isso. Não me sinto bem recebida ali e o pai da criança, mais de uma vez, tomou o bebê dos meus braços ou simplesmente não me deixa segurar a criança... Não me inclui nas fotos familiares e pra não "magoar" a mãe dele, não posta nas redes sociais nadaaaaa em que esteja comigo ou com o pai dele.
Como posso mudar esse meu sentimento de raiva e de mágoa , ou pelo menos melhorar meu convívio com eles, mas sem comprometer nosso casamento, nossa renda e nossa paz? Acho que to pedindo um milagre 😂 mas tem algum caminho pra gente ajustar isso? Sei que não posso mudar o comportamento e as emoções do casal sobre mim, e tudo bem. Mas não gosto de me sentir assim, rejeitada ou desrespeitada sem motivo, sendo tratada como "amante" ou "intrusa" no mundo idealizado, irreal e infantil de adultos que se recusam a encarar a realidade? Eu nada tive a ver com a separação do meu marido, então por que sou punida e por que me importo e quero tanto ser aceita por eles a ponto de escrever esse comentário enorme num canal de psicologia?
Estou passando pelo mesmo que esse homem