Sou de família humilde e, pra completar, tenho um déficit de atenção que me impede de ler o quanto eu gostaria. Mas, sem muito método, vou lendo e fruindo de quanta arte e filosofia me é possível. Sempre gosto de vir conferir as dicas do professor. Também porque crio, e sempre me fica o receio de criar coisas inadequadas à fé, já que sou pecador inveterado.
Realmente nos diversos guetos que compõem o catolicismo tupiniquim, temos pessoas que fazem parte direta ou indiretamente de dois grupos bem presentes: os que condenam literatura de ficção em geral, e os que divinizam a literatura de ficção, de tal modo que comercializam a concepção de que sem a leitura de "clássicos" não se pode ser "intelectual" ou "aprender de verdade" e muitas vezes até colocam como algo essencial para a espiritualidade. Não existe moderação de nenhuma das partes, ou se defende que literatura ficcional é vista como uma praga a ser combatida ou algo a ser estimulado a todo custo. Tempos insanos são estes que pensam que ler um Tolkien é um perigo para Fé ou que lê-lo é como uma dádiva que não pode ser recusada de modo algum. Todavia, de fato, perigoso pensamento é daqueles que pensam que livros ruins podem ser lidos sem escrúpulos, tenho conhecidos que por vã curiosidade, leram livros esotéricos mesmo sabendo que se tratava de falsidades e erros contra a Fé, todavia, de tanto ler, ao terminar a sucessão de livros, já infectado com ideias ruins que visivelmente passaram a infectar suas conclusões sem que ele se desse conta. Deus lhe abençoe sempre, mestre!
Não é essencial para a Fé mas é importante para a formação da cultura intelectual e formação do imaginario. Enfim é mais um debate de educação do que de Catecismo.
Devemos sempre nos lembrar que "no meio está a virtude" e que as duas posições, como bem o senhor pontua, são rebeldes ao que nos ensina a Santa Mãe Igreja.
Eu vi na TV por acaso, certa vez, uma versão do Sherlock Holmes que parecia teatro, muito boa, mas não sei o que era e nunca mais encontrei. Já a série atual da Netflix é podre.
Bravo! Como dizia Horácio em seu Arte Poética, os artistas ou querem ser úteis, ou deleitar, ou ambos. Ora, para a utilidade concorre certa apreensão intelectual da obra. Mas se a mente humana conhece através das diferenças, como está claro no Filósofo, então a boa obra de arte, além de ser bem feita, há de trazer contrastes naquilo em que a distingue como tal. Assim, como a matéria da música é o som, e seu uso se faz pela melodia, o contraste bem trabalhado de várias melodias conjuntas é o que há de constituir o mais alto da arte da música, e esta é a fuga. No caso das pinturas, como sua matéria é a cor, e seu uso se faz pelas figuras pintadas, as mais belas pinturas são aquelas que demonstram contrastes de várias personagens num só quadro, pois assemelha-se mais perfeitamente ao universo, que é um todo variado de composição e ordem. Por isso são elogiadas sumamente as obras como O Enterro do Conde Orgaz, O Jardim das Delícias Terrenas, A Escola de Atena, A Última Ceia; porque todas trazem aquilo que deleite e aquilo que instrui: o belo e a diferença ou contraste. No caso da literatura, a matéria são os homens, porque não imita senão caracteres, ações e paixões, tudo o que pertence ao homem, e seu uso se faz pelo confronte de caracteres. Por isso obras em que diversas personagens são confrontadas entre si são tão louvadas, como as peças de Shakespeare, a Divina Comédia e Dom Quixote, pois pululam de personagens, e são uma imitação bela e fidedigna do mundo: um todo de partes variadas. Eis minha opinião, professor, sobre as artes do belo. Espero que goste.
หลายเดือนก่อน +1
Muito obrigado por suas palavras, Cláudio. Um abraço.
Ótimo vídeo, Prof. Nougué! Se Deus quiser, algum dia comprarei vosso livro: "Da Arte do Belo". Tenho um amigo protestante que, em sua ignorância e liberalismo, acredita que qualquer obra onde se encontra qualidade(s) não pode ser definida como ruim. Há um tempo, ele insinuou que eu estava delirando e "comportando-se como um fanático" por afirmar que certa "música" de heavy metal -- satânica, aliás -- era "ruim", uma vez que tal obra foi forjada por instrumentistas competentes. O rapaz não é mal intencionado, mas é impressionante o que uma má educação faz com o sujeito.
หลายเดือนก่อน +1
É triste, mas você tem toda a razão. Quanto ao livro, muito obrigado desde já. Fique com Deus e meu abraço.
Professor Carlos Nougué, por gentileza, o senhor poderia nos falar, quem sabe em um vídeo específico para o tema, sobre o filósofo espanhol Julian Marias e sua obra? Desde já agradecido, envio minhas cordiais saudações.
หลายเดือนก่อน +2
Posso, sim. Obrigado.
หลายเดือนก่อน +1
O filho do Julian Marías, aliás, chamado Javier Marías, foi escritor de ficção. Caso queira ler, indico o livro "Seu rosto amanhã".
Professor, uma fala sua interessante é que "mais vale uma só linha da suma teologica, do que toda literatura", é um pensamento que merecia ser desenvolvido em um artigo ou video. Inclusive, como se deve relacionar a literatura com vida estudo? É desnecessário estudar literatura para estudar filosofia?
หลายเดือนก่อน +10
Vale mesmo. E literatura não se estuda: lê-se. Mas devemos imitar ao máximo Santo Tomás, que dava absoluta prioridade à filosofia e à teologia. Literatura e as outras artes são para as horas vagas e de descanso. Um abraço e grato.
Professor, isso é muito confortante. Eu mesmo já fui atraído pelo engodo que diz ser necessário conhecer, primeiramente, toda a literatura clássica universal - para "aprender a ler" (veja que absurdo) e "formar o imaginário" - antes de estudar qualquer outra coisa. Isso me deixava angustiado, porque privava-me de estudar o que eu queria. Hoje, graças a Deus, livrei-me dessa asnice. Imagine só: ter de ler toda a literatura que o Otto Maria Carpeaux traz em sua obra História da Literatura Ocidental para só depois estudar filosofia e tantas outras disciplinas? Ridículo. Agradeço-lhe por seu belíssimo trabalho, mestre Nougué.
Se a literatura fosse absolutamente essencial na compreensão da natureza e dos mistérios divinos, Deus nos teria enviado poetas ou contadores de estórias, não apóstolos e santos.
@@_aureliuseu nunca ouvi de ninguém que a literatura é essencial para se compreender a natureza ou os mistérios divinos. De onde vc tirou essa informação? A Bíblia está cheia de poemas e histórias (sejam elas verídicas ou não), então realmente me parece que você não sabe o que está falando.
Tenho notado, professor, à medida que leio, que as obras contemporâneas, em sua maioria, não possuem uma boa finalidade, tampouco são belas. Sou grato ao senhor pelas excelentes aulas. Filial abraço!
Professor e sobre obras que tratam de coisas ligados diretamente a teologia como a série The Chosen? Alguns dizem ser um problema sério porque tem muita coisa que não é bíblico etc. Não vejo por este lado, uno o que eu sei com o que me parece fazer sentido na série.
Todos os meus conhecidos católicos e monárquicos ficam escandalizados quando digo que o meu autor preferido é Aquilino Ribeiro. O Malhadinhas e a Casa Grande de Romarigães são obras-primas, e dá-me prazer lê-los. Qual a sua opinião, professor?
Professor, o senhor não apresentou nesta aula a senhora a seu lado e qual a razão de sua presença no vídeo. Me pareceu que ela é uma pessoa que também conhece o assunto tratado.
A nota "clareza" é quanto ao fim? Por exemplo, se Machado de Assis quer fazer um livro propositalmente ambíguo, como é Dom Casmurro, ele foi claro quanto ao fim pretendido (ser ambíguo)?
หลายเดือนก่อน +1
Então ele fez má arte, porque não fez o leitor tender ao bem e à verdade.
Professor, onde o senhor encontrou a informação que o autor do O Verme Roedor foi desautorizado? Preciso muito da fonte oficial dessa informação. Obrigado
Professor, fiquei com uma dúvida: Ao final da aula, o senhor diz que não é necessário ler toda a literatura para começar a estudar o que de fato importa. Mas e Santo Tomás que diz que não se deve estudar as ciências superiores, em especial a metafísica e a teologia, antes de passar pelo trivium e pelo quadrivium? Sou um iniciante nos estudos que mais importam, e é claro que essa aparente contradição entre o senhor e São Tomás é apenas aparente, e reflete um mal entendimento de minha parte, faça-se esse esclarecimento aos que leem. Se puder esclarecer essa questão, que imagino ser a dúvida de muitos colegas, agradecerei imensamente. Um abraço de um aluno do interior do RS, conte com minhas orações.
หลายเดือนก่อน +2
Caro, , onde Santo Tomás diz isso? Poderia dar-me a citação com as palavras dele e o lugar onde as diz? Depois onde nego esta afirmação? Em nenhum lugar. O que digo é claro como a água: não me refiro ao trivium todo, mas à sua parte potencial ínfima, a literária: dada a má educação atual, se se tem pouca ou nenhuma leitura da literatura, então comece-se pela retórica e vá-se lendo aos poucos, concomitantemente, a literatura. Aliás, a retórica é do trivium. Depois da retórica vem a dialética; depois a sofística; depois a lógica (e aqui termina o trivium), depois a física geral e as demais ciências naturais; depois as ciências práticas éticas; depois a metafísica; por fim a teologia; e durante todo este tempo (de 5 a dez anos) se poderão ir lendo as obras literárias. Se assim não for, ou seja, se a pessoa se dedica a ler toda a literatura importante, vai começar a estudar todo o resto pelo menos com um pé na cova. Mas insisto: dê-me a citação de Tomás com as palavras dele e o lugar em que p diz. Um abraço. A, sim: isto de formação do imaginário surgiu no Brasil misteriosamente, -porque com efeito não o disse nenhum grande filósofo. É uma falácia.
Obrigado pela resposta, professor. Na verdade, essa informação sobre Santo Tomás eu já ouvi de uns 3 ou 4 professores aqui do Brasil, eu nunca li nenhum livro de Santo Tomás, perdoe-me. Novamente, agradeço o esclarecimento de coração.
Tolstoi era a favor do suicídio? Como pode ser cristão (como consta no Wikipédia) e estar a favor do suicídio? _ Por sinal, recentemente li o seu livro - O Diabo, onde termina com o suicídio de Evguêni (penso que assim se escreve)o protagonista, por não conseguir resistir a tentação do pecado de adultério.
Sou de família humilde e, pra completar, tenho um déficit de atenção que me impede de ler o quanto eu gostaria. Mas, sem muito método, vou lendo e fruindo de quanta arte e filosofia me é possível. Sempre gosto de vir conferir as dicas do professor. Também porque crio, e sempre me fica o receio de criar coisas inadequadas à fé, já que sou pecador inveterado.
Grande professor com mais um grande video, se os videos gratuitos são bons imagine a escola tomista.
Muito obrigado, Leonardo.
Muito obrigado pelas luzes deste vídeo, professor. Como católicos e como pais, ansiávamos por orientações literárias do senhor.
Deus lhe pague tamanha gentileza. A suas ordens. Um abraço.
Que surpresa agradável este vídeo.
Obrigado, Vinicius.
O professor Carlos Nougué é uma dessas pessoas raras que tem como compromisso a verdade!
Muito obrigado!
Um abraço!
Quem agradece, e muito, sou eu, Luiz. Um grande e grato abraço.
Obrigado pelo vídeo e pelas preciosas indicações, professor!
Agradeço eu, caro Alexandre. Às ordens.
Boa noite Professor. Salve a Virgínia. Que Deus continue abençoando vcs. Sempre excelentes vídeos e ótimas apresentações. ESTÂNCIA VELHA, RS.
E que Ele lhe pague sua gentilezas. Um forte abraço.
Realmente nos diversos guetos que compõem o catolicismo tupiniquim, temos pessoas que fazem parte direta ou indiretamente de dois grupos bem presentes: os que condenam literatura de ficção em geral, e os que divinizam a literatura de ficção, de tal modo que comercializam a concepção de que sem a leitura de "clássicos" não se pode ser "intelectual" ou "aprender de verdade" e muitas vezes até colocam como algo essencial para a espiritualidade. Não existe moderação de nenhuma das partes, ou se defende que literatura ficcional é vista como uma praga a ser combatida ou algo a ser estimulado a todo custo. Tempos insanos são estes que pensam que ler um Tolkien é um perigo para Fé ou que lê-lo é como uma dádiva que não pode ser recusada de modo algum. Todavia, de fato, perigoso pensamento é daqueles que pensam que livros ruins podem ser lidos sem escrúpulos, tenho conhecidos que por vã curiosidade, leram livros esotéricos mesmo sabendo que se tratava de falsidades e erros contra a Fé, todavia, de tanto ler, ao terminar a sucessão de livros, já infectado com ideias ruins que visivelmente passaram a infectar suas conclusões sem que ele se desse conta. Deus lhe abençoe sempre, mestre!
Acredito ser necessário um equilíbrio; no mais, é como dizes de fato.
E a você também. Muito obrigado por suas palavras e sua gentileza.
Não é essencial para a Fé mas é importante para a formação da cultura intelectual e formação do imaginario.
Enfim é mais um debate de educação do que de Catecismo.
Recomendo o canal do Matheus Tiburcio chamado Sic et non
@@wellingtonsh1 ??????????????????????????????
Um belo presente neste domingo!
Deus lhe pague a gentileza.
Devemos sempre nos lembrar que "no meio está a virtude" e que as duas posições, como bem o senhor pontua, são rebeldes ao que nos ensina a Santa Mãe Igreja.
Muito obrigado, a seu dispor.
Eu vi na TV por acaso, certa vez, uma versão do Sherlock Holmes que parecia teatro, muito boa, mas não sei o que era e nunca mais encontrei. Já a série atual da Netflix é podre.
Se você não assistiu ainda, eu recomendo o conjunto de episódios de Sherlock H. da granada tv. Assisti por indicação do Nougué.
Professor, belíssimo vídeo! Meus parabéns!
Nessa perspectiva, tenho uma humílima pergunta: o senhor gosta da poesia de Bruno Tolentino?
Obrigado!
Muito obrigado. Quanto á sua pergunta, nunca a li detidamente, desculpe. Um abraço.
Bravo!
Como dizia Horácio em seu Arte Poética, os artistas ou querem ser úteis, ou deleitar, ou ambos. Ora, para a utilidade concorre certa apreensão intelectual da obra. Mas se a mente humana conhece através das diferenças, como está claro no Filósofo, então a boa obra de arte, além de ser bem feita, há de trazer contrastes naquilo em que a distingue como tal. Assim, como a matéria da música é o som, e seu uso se faz pela melodia, o contraste bem trabalhado de várias melodias conjuntas é o que há de constituir o mais alto da arte da música, e esta é a fuga. No caso das pinturas, como sua matéria é a cor, e seu uso se faz pelas figuras pintadas, as mais belas pinturas são aquelas que demonstram contrastes de várias personagens num só quadro, pois assemelha-se mais perfeitamente ao universo, que é um todo variado de composição e ordem. Por isso são elogiadas sumamente as obras como O Enterro do Conde Orgaz, O Jardim das Delícias Terrenas, A Escola de Atena, A Última Ceia; porque todas trazem aquilo que deleite e aquilo que instrui: o belo e a diferença ou contraste. No caso da literatura, a matéria são os homens, porque não imita senão caracteres, ações e paixões, tudo o que pertence ao homem, e seu uso se faz pelo confronte de caracteres. Por isso obras em que diversas personagens são confrontadas entre si são tão louvadas, como as peças de Shakespeare, a Divina Comédia e Dom Quixote, pois pululam de personagens, e são uma imitação bela e fidedigna do mundo: um todo de partes variadas.
Eis minha opinião, professor, sobre as artes do belo. Espero que goste.
Muito obrigado por suas palavras, Cláudio. Um abraço.
Excelente vídeo, professor!
Muito obrigado!
Ótimo vídeo, Prof. Nougué! Se Deus quiser, algum dia comprarei vosso livro: "Da Arte do Belo". Tenho um amigo protestante que, em sua ignorância e liberalismo, acredita que qualquer obra onde se encontra qualidade(s) não pode ser definida como ruim. Há um tempo, ele insinuou que eu estava delirando e "comportando-se como um fanático" por afirmar que certa "música" de heavy metal -- satânica, aliás -- era "ruim", uma vez que tal obra foi forjada por instrumentistas competentes. O rapaz não é mal intencionado, mas é impressionante o que uma má educação faz com o sujeito.
É triste, mas você tem toda a razão. Quanto ao livro, muito obrigado desde já. Fique com Deus e meu abraço.
Professor Carlos Nougué, por gentileza, o senhor poderia nos falar, quem sabe em um vídeo específico para o tema, sobre o filósofo espanhol Julian Marias e sua obra? Desde já agradecido, envio minhas cordiais saudações.
Posso, sim. Obrigado.
O filho do Julian Marías, aliás, chamado Javier Marías, foi escritor de ficção. Caso queira ler, indico o livro "Seu rosto amanhã".
Obrigado.
Professor, o que o senhor acha de Tolkien? Li O Hobbit e gostei bastante
Procure aqui em meu canal, que tenho um vídeo só sobre Tolkien. Um abraço.
👏🏻
Obrigado.
Obrigado pelo vídeo
Agradeço eu, Pedro.
Professor, uma fala sua interessante é que "mais vale uma só linha da suma teologica, do que toda literatura", é um pensamento que merecia ser desenvolvido em um artigo ou video.
Inclusive, como se deve relacionar a literatura com vida estudo? É desnecessário estudar literatura para estudar filosofia?
Vale mesmo. E literatura não se estuda: lê-se. Mas devemos imitar ao máximo Santo Tomás, que dava absoluta prioridade à filosofia e à teologia. Literatura e as outras artes são para as horas vagas e de descanso. Um abraço e grato.
Professor, isso é muito confortante. Eu mesmo já fui atraído pelo engodo que diz ser necessário conhecer, primeiramente, toda a literatura clássica universal - para "aprender a ler" (veja que absurdo) e "formar o imaginário" - antes de estudar qualquer outra coisa. Isso me deixava angustiado, porque privava-me de estudar o que eu queria. Hoje, graças a Deus, livrei-me dessa asnice. Imagine só: ter de ler toda a literatura que o Otto Maria Carpeaux traz em sua obra História da Literatura Ocidental para só depois estudar filosofia e tantas outras disciplinas? Ridículo. Agradeço-lhe por seu belíssimo trabalho, mestre Nougué.
@@matheusemanuel1961 Absolutamente ridículo.
Se a literatura fosse absolutamente essencial na compreensão da natureza e dos mistérios divinos, Deus nos teria enviado poetas ou contadores de estórias, não apóstolos e santos.
@@_aureliuseu nunca ouvi de ninguém que a literatura é essencial para se compreender a natureza ou os mistérios divinos. De onde vc tirou essa informação?
A Bíblia está cheia de poemas e histórias (sejam elas verídicas ou não), então realmente me parece que você não sabe o que está falando.
Professor tenho uma dúvida. A obra de Alphonsus de Guimaraens é todo boa ou só o setenário?
Grato.
Gosto da maior parte dela.
Tenho notado, professor, à medida que leio, que as obras contemporâneas, em sua maioria, não possuem uma boa finalidade, tampouco são belas.
Sou grato ao senhor pelas excelentes aulas. Filial abraço!
Tem toda a razão, Eduardo, e muito obrigado.
Ótimo vídeo! Professor, o que o senhor acha de Corção?
Obrigado.
Idem.
Professor e sobre obras que tratam de coisas ligados diretamente a teologia como a série The Chosen? Alguns dizem ser um problema sério porque tem muita coisa que não é bíblico etc. Não vejo por este lado, uno o que eu sei com o que me parece fazer sentido na série.
Não vi a série, Danilo, desculpe.
Todos os meus conhecidos católicos e monárquicos ficam escandalizados quando digo que o meu autor preferido é Aquilino Ribeiro. O Malhadinhas e a Casa Grande de Romarigães são obras-primas, e dá-me prazer lê-los.
Qual a sua opinião, professor?
Nunca o li, desculpe.
Bom!!!!
Muito obrigado, Denise.
Professor, quanto aos filmes, há algum lugar aonde mantém atualizada a lista de filmes recomendados pelo senhor? Tipo o IMDb ou outro lugar?
Não, não creio.
Salve Maria professor
Salve Maria, Gabriel!
Professor, o senhor não apresentou nesta aula a senhora a seu lado e qual a razão de sua presença no vídeo.
Me pareceu que ela é uma pessoa que também conhece o assunto tratado.
A nota "clareza" é quanto ao fim? Por exemplo, se Machado de Assis quer fazer um livro propositalmente ambíguo, como é Dom Casmurro, ele foi claro quanto ao fim pretendido (ser ambíguo)?
Então ele fez má arte, porque não fez o leitor tender ao bem e à verdade.
Apesar disso, a nota da clareza existe, pois foi claro quanto ao fim pretendido? Estou em dúvida sobre como funciona essa nota na literatura.
@@alvarocesar7222 Não entendi, desculpe.
Não sei se entendi, mas se algo é ambíguo propositalmente, então peca quanto à clareza.@@alvarocesar7222
O áudio no celular fica um pouco baixo, mesmo no volume máximo. Obrigada 🌹
Ah, desculpe; eu nem sequer tenho celular.
@@mariabossa9640 aqui está ok.
Compre uma caixinha de som. Mês passado paguei 55,00
Professor, onde o senhor encontrou a informação que o autor do O Verme Roedor foi desautorizado? Preciso muito da fonte oficial dessa informação. Obrigado
Não lembro; mas procure no Google que o achará.
Professor, e o que o senhor pensa dos escritos do pe. Antônio Vieira? Podem ser considerados Literatura?
Não: são homilética, que é parte da retórica. Um abraço.
Marx dizia que Dickens pavimentou a idéia de luta de classes.
E Chesterton dizia que ele era um quase católico. Ficamos com quem?
Boa noite.
Boa noite.
Professor, fiquei com uma dúvida:
Ao final da aula, o senhor diz que não é necessário ler toda a literatura para começar a estudar o que de fato importa.
Mas e Santo Tomás que diz que não se deve estudar as ciências superiores, em especial a metafísica e a teologia, antes de passar pelo trivium e pelo quadrivium?
Sou um iniciante nos estudos que mais importam, e é claro que essa aparente contradição entre o senhor e São Tomás é apenas aparente, e reflete um mal entendimento de minha parte, faça-se esse esclarecimento aos que leem.
Se puder esclarecer essa questão, que imagino ser a dúvida de muitos colegas, agradecerei imensamente. Um abraço de um aluno do interior do RS, conte com minhas orações.
Caro, , onde Santo Tomás diz isso? Poderia dar-me a citação com as palavras dele e o lugar onde as diz? Depois onde nego esta afirmação? Em nenhum lugar. O que digo é claro como a água: não me refiro ao trivium todo, mas à sua parte potencial ínfima, a literária: dada a má educação atual, se se tem pouca ou nenhuma leitura da literatura, então comece-se pela retórica e vá-se lendo aos poucos, concomitantemente, a literatura. Aliás, a retórica é do trivium. Depois da retórica vem a dialética; depois a sofística; depois a lógica (e aqui termina o trivium), depois a física geral e as demais ciências naturais; depois as ciências práticas éticas; depois a metafísica; por fim a teologia; e durante todo este tempo (de 5 a dez anos) se poderão ir lendo as obras literárias. Se assim não for, ou seja, se a pessoa se dedica a ler toda a literatura importante, vai começar a estudar todo o resto pelo menos com um pé na cova. Mas insisto: dê-me a citação de Tomás com as palavras dele e o lugar em que p diz. Um abraço. A, sim: isto de formação do imaginário surgiu no Brasil misteriosamente, -porque com efeito não o disse nenhum grande filósofo. É uma falácia.
Obrigado pela resposta, professor. Na verdade, essa informação sobre Santo Tomás eu já ouvi de uns 3 ou 4 professores aqui do Brasil, eu nunca li nenhum livro de Santo Tomás, perdoe-me.
Novamente, agradeço o esclarecimento de coração.
@@LucasLobão-r6y Às ordens.
Tolstoi era a favor do suicídio?
Como pode ser cristão (como consta no Wikipédia) e estar a favor do suicídio?
_
Por sinal, recentemente li o seu livro - O Diabo, onde termina com o suicídio de Evguêni (penso que assim se escreve)o protagonista, por não conseguir resistir a tentação do pecado de adultério.
Veja você!
Melhore o volume do áudio. Está um pouco baixo.
Desculpe, mas não está, não. Ouve-se alto e perfeitamente nos computadores. Se se trata de celular, tem de comprar umas caixinhas próprias. Um abraço.
Nos outros canais ouço com volume mais alto.
@@binhobvieira Então não sei que dizer; porque nem sequer tenho celular. Desculpe. Um abraço.
Aqui o áudio está normal.
@@victormacedo2622 Muito obrigado.
Essa mulher não deixa o professor falar! Interrompe toda hora!!!
Não tem como ver o video, pois essa mulher não deixa o professor falar!!!