Preparativos para a guerrilha do Araguaia - Danilo Carneiro (memórias de um guerrilheiro)

Registro realizado pela 202 filmes em dezembro de 2016. Danilo Carneiro foi analista de sistema, ex-militante do PCdoB e do PCR e membro do Grupo Tortura Nunca Mais, ex-combatente da Guerrilha do Araguaia. Faleceu no dia 1º de janeiro de 2022.
"Danilo iniciou sua aproximação com o comunismo ainda secundarista, quando residia no Rio de Janeiro. Com pai comerciante, teve uma vida confortável e boa educação. Marcou-lhe para sempre o ensinamento de sua mãe, de jamais ser condescendente à injustiça. Ao término dos estudos, mudou-se para Juiz de Fora, em Minas Gerais, quando integrou ativamente a luta do proletariado em greves e marchas; integrou na época o movimento estudantil. Apesar de sua atuação na luta de classes junto às massas proletárias ocorrer desde meados de 1956, Danilo só integrou o Partido Comunista do Brasil (reconstruído sob a sigla PCdoB) mais tarde, no final dos anos 1960. Já no Partido, diante do crescimento do cerco sobre sua atividade revolucionária, se colocou à disposição do Comitê Central para servir no que fosse mais útil ao Partido. Iniciaram-se as discussões e, no início de 1970, transferiu-se para a região do Araguaia. Iniciou ali a vida guerrilheira: os treinamentos militares, a sobrevivência na selva e o trabalho político com a massa de camponeses da região. Apesar das dificuldades que enfrentou para adaptar-se à vida e rotina militares, sempre deu demonstração plena de honestidade e integridade revolucionárias, e disciplina proletária. Conforme ele mesmo disse em seu depoimento à “Comissão da Verdade”, mesmo quando discordava das decisões do comando e da direção do Partido, após manifestá-las no momento de discussão, as cumpria sem reservas." (Fonte Jornal A Nova Democracia)
Produção: 202 filmes
dezembro de 2016.
entrevista: André Queiroz
filmagem: Arthur Moura / Felipe Xavier
montagem: Arthur Moura

[@marciomartins1938]

Herois da patria

[@ERMBO1883]

Conheço essas cidades q ele citou: Imperatriz e Marabá. Hoje sao cidades médias porém ricas, com muito ferro gusa e manganês.

[@samuelpereiradasilva4510]

Mário Prata, que ele cita foi comandante militar do MR-8.
Morreu em confronto com os órgãos de segurança no bairro de Campo Grande - RJ. Na ocasião, morreu um oficial paraquedista. Marilena Villas - Boas, companheira de Mário, foi ferida e posteriormente assassinada na tortura.

[@MarioHeskethAdvogado]

Um depoimento valioso! Tel Arroyo, Diário do Mario,

[@Razielstanpede]

haverá continuação deste vídeo?

[@202filmes]

Sim. Dia 15/09

[@Razielstanpede]

@@202filmes Obrigado,
estou animado para ouvir as histórias e relembrar a presença do camarada Danilo.

[@jedmilsonlima1]

Boa Noite

[@MarioHeskethAdvogado]

O relato de que Mao colocou a mão na cabeça deveria servir de alerta pois o dispositivo caiu por falha no recrutamento de casais e o grande evento q poderia desencadear a luta foi as eleições de 74. Era o tempo pra dar treinamento de mateiro aos 40 estudantes

[@ERMBO1883]

Vavá Mutram que ele citou foi prefeito bionico de Marabá na epoca da ditadura.

[@MarioHeskethAdvogado]

O DC ficou muito distante e era separado pela Cachoeira de Santa Izabel, Reserva Surui e Cordilheira das Andorinhas. Não havia reserva q devia sei o DC. O castanhal do Ribas deveria ter sido aplicado na inteligência em MRB. Com a morte de Danielle era pra ter havido a saída do Gabrois

[@MarioHeskethAdvogado]

O Diário de Grabois não cita uma única vez o outro Mario o Pedro Pomar