Terminei de ler hoje. Sou formador em filosofia e tive uma aula sobre Camus, mas nunca tinha lido nada dele. Achei "a peste" interessante e concordo contigo que ele escreve muito bem. Você comentando sobre o Copleston só me fez ficar com vontade de comprar a coleção hehe
É sempre muito recompensador quando a gente faz uma leitura complexa com a ajuda de um grande professor. Estou tentado a fazer o seminário do professor Rodrigo Gurgel justamente pela parte interpretativa das obras.
O primeiro que li de Camus foi O estrangeiro, e amei, estava de férias, não conseguia largar o livro e fiz a leitura em um dia. Como estávamos na pandemia, comprei A peste e também li. E aí já não gostei tanto assim, mas, como você mencionou, ele escreve muito bem, e já comprei outras obras dele. Assistindo teu vídeo, percebi que o que me faltou para gostar mais do livro foi conhecimento sobre o existencialismo. Eu sentia que tinha mais coisas sendo ditas, mas não sabia exatamento o quê. Agora caiu a ficha kkkkk Vou pesquisar e me aprofundar mais quando fizer a leitura dos outros livros dele e quem sabe até reler A peste.
Li "a Queda" (o que mais gostei) - "O mito de sísifo"- "O estrangeiro" e amei o estilo da escrita de Camus. Este ano comecei "A Peste" e embora eu estivesse gostando, eu parei para ler em outro momento.
Olá, Gabrielli. Cheguei no seu canal hoje, por meio de outro vídeo, e gostei demais. Excelente resenha sobre A Peste, livro que está na minha lista, mas ainda não comprei. Sua perspectiva (inclusive citando o prof. Nasser) me animou mais ainda a lê-lo, ainda que, como você, eu também discorde do ponto de vista do autor. Sou cristã, mas entendo que ler livros e reter o que é bom sempre funciona. 😊
Eu li " A queda " , depois " O estrangeiro " no Centro Cultural Vergueiro"" nos anos 90's , Gabrielli*. E, mais recentemente, li " O mito de Sísifo ". Ainda não li " A peste " inteiro. É um dos escritores q mais gostei na minha frenética e abundante leitura na adolescência///juventude nos anos 90's .📙📘☝
"Se você quiser filosofar, escreva romances." - Camus. Alguns livros onde isso é bastante flagrante: "Os Irmãos Karamazov" e, mais contemporâneo, "Neve" de Oran Pamuk. "A Peste", pode ser lida também como uma metáfora da ocupação nazista na França. Ou, de forma geral, uma crítica da colonização. Vamos extrapolar para dias recentes. Vamos pensar na ocupação de Gaza, ou também no Cerco de Sarajevo... P.S: Já leu "A Queda"? Uma obra-prima de Camus também. Camus é um dos meus escritores favoritos. Gosto particularmente de "L'étranger", como todos eu diria. E também de "La Chute" que já mencionei, não só pelas ideias no romance mas pela forma também. O livro é um monólogo do início ao fim. E outra obra de Camus que vale a pena ler é a peça "Os Justos". Ultimamente retomei a leitura dele para pensar um pouco o tipo de guerra que temos visto hoje em dia, sobretudo, desde a utilização dos pagers em Gaza e da resposta de Israel aos ataques de 7 de outubro. O livro é uma boa forma de mergulhar nessa reflexão sobre a justiça das nossas lutas e quais são seus limites.
Meu primeiro contato com o existencialismo foi por meio de A Idade da Razão, de Sartre, e O Estrangeiro, de Camus, quando estava no início do Ensino Médio graças a um excepcional professor de literatura que lecionava no colégio em que eu estudava na época. Realmente, é uma corrente filosófica bastante sedutora aos jovens, principalmente no que diz respeito à rebeldia em relação ao Cristianismo (e aos valores tradicionais de modo geral). Inclusive essa falta de clareza em relação ao absurdismo é a marca registrada da filosofia contemporânea/pós-moderna. Essa é a grande herança catastrófica de Nietzsche ecoando em toda essa leva de filósofos franceses contemporâneos.
Sem Deus, alguém irá criar as próprias leis porque só assim é possível viver em sociedade. Isso por si só já é uma ação racional. Todas as sociedades mesmo as que não são cristãs têm suas próprias leis, e, no geral, as leis são bem parecidas como não matar, não roubar, leis de propriedade, leis de herança, de injúria e etc. isso tudo faz parte de uma sociedade organizada.
Oi gabi! Camus nao concorda com o homem usar a religião para encontrar sentido na vida ou pautar as suas morais. Isso esta mais claro no mito de sisifo. O que acho que ele nao conclui (ou talvez eu nao entendi) é que moral seguir. Mas ele advoga por uma vida vivida com potência, criando momentos memoráveis e autoresponsabilidade
Comecei a ler, mas depois do que vivemos aqui no Brasil com a pandemia, os absurdos que aconteceram, achei a narrativa do Camus muito certinha e sem criatividade, parei de ler.
@@rafaelscaggion153 confesso que a parte da epidemia em si também não me surpreendeu muito, até porque já tinham ocorrido várias antes que foram estudadas pelo autor. Mas a parte filosófica e do comportamento social pra mim foi bem interessante
Terminei de ler hoje. Sou formador em filosofia e tive uma aula sobre Camus, mas nunca tinha lido nada dele. Achei "a peste" interessante e concordo contigo que ele escreve muito bem. Você comentando sobre o Copleston só me fez ficar com vontade de comprar a coleção hehe
É sempre muito recompensador quando a gente faz uma leitura complexa com a ajuda de um grande professor. Estou tentado a fazer o seminário do professor Rodrigo Gurgel justamente pela parte interpretativa das obras.
O primeiro que li de Camus foi O estrangeiro, e amei, estava de férias, não conseguia largar o livro e fiz a leitura em um dia. Como estávamos na pandemia, comprei A peste e também li. E aí já não gostei tanto assim, mas, como você mencionou, ele escreve muito bem, e já comprei outras obras dele.
Assistindo teu vídeo, percebi que o que me faltou para gostar mais do livro foi conhecimento sobre o existencialismo. Eu sentia que tinha mais coisas sendo ditas, mas não sabia exatamento o quê. Agora caiu a ficha kkkkk
Vou pesquisar e me aprofundar mais quando fizer a leitura dos outros livros dele e quem sabe até reler A peste.
Li "a Queda" (o que mais gostei) - "O mito de sísifo"- "O estrangeiro" e amei o estilo da escrita de Camus. Este ano comecei "A Peste" e embora eu estivesse gostando, eu parei para ler em outro momento.
Olá, Gabrielli. Cheguei no seu canal hoje, por meio de outro vídeo, e gostei demais. Excelente resenha sobre A Peste, livro que está na minha lista, mas ainda não comprei. Sua perspectiva (inclusive citando o prof. Nasser) me animou mais ainda a lê-lo, ainda que, como você, eu também discorde do ponto de vista do autor. Sou cristã, mas entendo que ler livros e reter o que é bom sempre funciona. 😊
É preciso ler com ressalvas, mas sem dúvida vale a leitura! Seja bem-vinda :)
Eu li " A queda " , depois " O estrangeiro " no Centro Cultural Vergueiro"" nos anos 90's , Gabrielli*. E, mais recentemente, li " O mito de Sísifo ". Ainda não li " A peste " inteiro. É um dos escritores q mais gostei na minha frenética e abundante leitura na adolescência///juventude nos anos 90's .📙📘☝
Excelente vídeo, Gabi 👏🩷 Vou voltar nele depois da leitura e pegar as referências. Só li O Estrangeiro há muito tempo. Quero voltar a ler Camus.
Esse canal é show
"Se você quiser filosofar, escreva romances." - Camus. Alguns livros onde isso é bastante flagrante: "Os Irmãos Karamazov" e, mais contemporâneo, "Neve" de Oran Pamuk. "A Peste", pode ser lida também como uma metáfora da ocupação nazista na França. Ou, de forma geral, uma crítica da colonização. Vamos extrapolar para dias recentes. Vamos pensar na ocupação de Gaza, ou também no Cerco de Sarajevo...
P.S: Já leu "A Queda"? Uma obra-prima de Camus também. Camus é um dos meus escritores favoritos. Gosto particularmente de "L'étranger", como todos eu diria. E também de "La Chute" que já mencionei, não só pelas ideias no romance mas pela forma também. O livro é um monólogo do início ao fim. E outra obra de Camus que vale a pena ler é a peça "Os Justos". Ultimamente retomei a leitura dele para pensar um pouco o tipo de guerra que temos visto hoje em dia, sobretudo, desde a utilização dos pagers em Gaza e da resposta de Israel aos ataques de 7 de outubro. O livro é uma boa forma de mergulhar nessa reflexão sobre a justiça das nossas lutas e quais são seus limites.
quero muito ler A Queda!
A Queda é meu favorito 😊
Eu li A queda e O estrangeiro. A queda foi meu favorito
Acho que O Estrangeiro será meu próximo, mas fiquei curiosíssima com A Queda pois Carpeaux disse que tem um pouquinho de mea culpa do Camus nesse 👀
Resumindo: Camus é rebeldex kkkkkkk
@@larissarangelz não a toa ele tem um livro chamado O Homem Revoltado
@@Gabrielli.Junkes esse livro é muito bom, acabei de ler na semana passada. Eu recomendo muito e quase não tem resenhas no TH-cam.
Meu primeiro contato com o existencialismo foi por meio de A Idade da Razão, de Sartre, e O Estrangeiro, de Camus, quando estava no início do Ensino Médio graças a um excepcional professor de literatura que lecionava no colégio em que eu estudava na época. Realmente, é uma corrente filosófica bastante sedutora aos jovens, principalmente no que diz respeito à rebeldia em relação ao Cristianismo (e aos valores tradicionais de modo geral). Inclusive essa falta de clareza em relação ao absurdismo é a marca registrada da filosofia contemporânea/pós-moderna. Essa é a grande herança catastrófica de Nietzsche ecoando em toda essa leva de filósofos franceses contemporâneos.
Sem Deus, alguém irá criar as próprias leis porque só assim é possível viver em sociedade. Isso por si só já é uma ação racional.
Todas as sociedades mesmo as que não são cristãs têm suas próprias leis, e, no geral, as leis são bem parecidas como não matar, não roubar, leis de propriedade, leis de herança, de injúria e etc. isso tudo faz parte de uma sociedade organizada.
Oi gabi! Camus nao concorda com o homem usar a religião para encontrar sentido na vida ou pautar as suas morais. Isso esta mais claro no mito de sisifo. O que acho que ele nao conclui (ou talvez eu nao entendi) é que moral seguir. Mas ele advoga por uma vida vivida com potência, criando momentos memoráveis e autoresponsabilidade
Comecei a ler, mas depois do que vivemos aqui no Brasil com a pandemia, os absurdos que aconteceram, achei a narrativa do Camus muito certinha e sem criatividade, parei de ler.
@@rafaelscaggion153 confesso que a parte da epidemia em si também não me surpreendeu muito, até porque já tinham ocorrido várias antes que foram estudadas pelo autor. Mas a parte filosófica e do comportamento social pra mim foi bem interessante
Me pus novamente a ler.