Estou lendo o homem revoltado. Muito esclarecedora a explanação. A liberdade é essencial para se viver uma vida consoante aos princípios que o ser humano elege como tal.
Ótimo vídeo. Ler Camus requer atenção, calma e paciência, pois daz-se necessário voltar algumas páginas muitas vezes e quando você reler o mesmo livro, você sempre vai encontrar algo novo.
Devo confessar que Até hoje, de todas minhas leituras, nada me descreveu tão bem quando aquelas primeiras 30 páginas do ensaio "O Mito de Sísifo" Eu não mudaria uma letra daquelas páginas. Camus, além de pensar muito bem, escrevia de uma forma brilhante que aliava fluidez com insights primorosos. Ler A queda e A Peste tbm foi algo inesquecível.
Muito bom... cheguei no canal por este vídeo. Já tem um tempinho que venho me impressionando com Camus e penso que o título do vídeo "o mais sensato de seu tempo" é o mais acertado. Parabéns.
@@MatheusBenitesPor obséquio? Tirem-me uma dúvida, no Camus ele defende que deixar de existir de forma " prematura " espero que entendam. Ou seja, ele defende que mesmo com toda a obscuridade e insatisfação deste mundo ainda assim vale a pena continuar com a nossa vida? Neste caso ele defende que seria fácil desistir, e, ainda há outras maneiras de lidar com as ilusões presentes nesta vida? Sendo assim ele defende que encerrar o nosso percurso aqui não vale a tentativa, devemos continuar é isso? Ou seja, ele apresenta insatisfação e infelicidade e procura tentar sanar isso de uma forma mais lógica? Dizendo que se vamos em si ir de forma natural, então não há porque fazer isso o mais breve possível? Ele é a favor ou contra esse espaço ao qual damos o nome de vida? Desejo saber isso, por gentileza ficarei agradecido.
Parabéns, Matheus. Gostei bastante de sua explanação. Vc mostra possuir ampla erudição, alem de sólido conhecimento filosófico. Vou ver outros vídeos seus.
O suicídio filosófico não é a resignação, e sim um pensamento que nega a si mesmo, já que a filosofia pretende explicar o mundo de forma racional e contradições não atendem a esse propósito. Ele aproveita o conceito para bater no Existencialismo, citando-o como tal.
Bom dia, Matheus! Não quero passar a impressão de ser descortês, meu intuito é apenas contribuir com o esclarecimento de um conceito importante. No minuto 3:46 do vídeo vc fala da resignação como um suicídio filosófico e você pode ter essa opinião, é claro, o que acho louvável, inclusive, mas por se tratar de um vídeo sobre Camus, eu achei prudente fazer a correção. Em o Mito de Sisifo, ele define o suicídio filosófico como um pensamento que nega a si mesmo, algo que se contradiz à medida que se explica. Isso nada tem a ver com resignação. Abraços.
Nietzsche não escapa de ser emblemado como um normativista da realidade e, de alguma maneira, flertar com uma metafísica para a "realidade". O Marxismo é risível nesse aspecto, pois tentam pôr alguma coisa que não pode ser provada, nem tampouco refutada empiricamente, no lugar do pensamento metafísico-religioso. Atribuem um sentido para a história a se completar pela revolução. Não passar de um fajuto artigo de fé.
Reflexões geram perguntas! Na era da "inteligência" artificial o que cabe à mente, ou ao cérebro humano, responder? Ou continuar a questionar, a perguntar? Perguntas, quando percebidas, não pelo ego, mas pela inteligência e usadas para gerar outras perguntas, podem se tornar "pacotes de energia"? Ou, como se espermas e óvulos fossem - a desenvolver outras perguntas, não seriam mais produtivas para o desenvolvimento de uma saudável criatividade (recriação) do modo dos viver nas relações humanas com TUDO? Por exemplo: - qual é a definição de "vazio" que consta em sua pergunta? Está em estar cheio, satisfeito? Satisfeito de quê? O que precisa estar cheio e satisfeito? O ego? Pra que serve o breve fragmento de nome ego, da breve vida humana? Por que uma inteligência se fragmenta em ego, memória e tempo? Para buscar uma eternidade pós vida? A definição de vazio e satisfação é a mesma deixada, por exemplo, por Fernando Pessoa no primeiro verso de sua poesia de nome Tabacaria?
Hannah é reacionária por ser racista, simplória, entender hitler no contexto q se encontrava e ser ter sua fama por ter sido financiada pela cia. Creio que os dois n possam ser conectados enquanto incompreendidos
Se denuncia os crimes de Stalin, então, já se trata de uma texto que vale à pena ser lido. Se for feito por meio de boa escrita e sagacidade vale ainda mais. Já a leitura de Hanna Arendt sobre o stalinismo, que conheço, é fundamentada em premissas fracas. Espero que o Camus faça melhor!
Sou um grande fã de Camus. Amo O Mito de Sisifo e estou lendo O Homem Revoltado, é sem dúvidas uma obra interessantíssima. Mas, enquanto tbm marxista, me chama a atenção q a filosofia de Camus não possui muito respaldo social. Não q esperasse muita coisa de um europeu nessa época, mas é complicado. A crítica ao que ocorreu durante governos socialistas é entendivel, mas Camus pouco critica, mais cancela de forma bem fraca o que foram essas revoluções e o que elas trouxeram ao mundo. É uma obra forte em questão individual e pessoal, mas enquanto teoria coletiva é fraca e pouco ajuda nos problemas sociais. Ver problemas não é desculpa para seguir permitindo um abuso capitalista. Camus e vc são sem dúvidas mais inteligentes e estudaram mais q eu, mas discordo completamente nessa critica. Não achar perfeito é completamente entendivel, mas soa mais como passividade do q buscar uma solução.
Caro heitor compartilho da mesma leitura, mas me pergunto se essa vontade de buscar uma teoria mais efetiva já não seja mesmo seguir o preceito da revolta. Nesse sentido, enxergo a validez dessa obra quanto a nos mostrar os limites destas teorias mais "fortes" e os ter sempre em conta
Isso demonstra que bagagem literária não quer dizer muita coisa. Quando você fala em "abuso capitalista", no seu texto deixa claro que você diminui as males comunistas e nunca leu nada sobre a vida dos trabalhadores comunistas nas fábricas, sem falar do "cidadão comum"...
Garanta o curso de Existencialismo com 50% de DESCONTO: pay.hotmart.com/L79156696X?off=9d23k9pj
Estou lendo o homem revoltado. Muito esclarecedora a explanação. A liberdade é essencial para se viver uma vida consoante aos princípios que o ser humano elege como tal.
Ótimo vídeo. Ler Camus requer atenção, calma e paciência, pois daz-se necessário voltar algumas páginas muitas vezes e quando você reler o mesmo livro, você sempre vai encontrar algo novo.
Devo confessar que Até hoje, de todas minhas leituras, nada me descreveu tão bem quando aquelas primeiras 30 páginas do ensaio "O Mito de Sísifo"
Eu não mudaria uma letra daquelas páginas.
Camus, além de pensar muito bem, escrevia de uma forma brilhante que aliava fluidez com insights primorosos. Ler A queda e A Peste tbm foi algo inesquecível.
Muito bom... cheguei no canal por este vídeo. Já tem um tempinho que venho me impressionando com Camus e penso que o título do vídeo "o mais sensato de seu tempo" é o mais acertado. Parabéns.
Muito bom, já até comprei o livro O Homem Revoltado depois da sua exposição, O Mito do Sísifo e o Estrangeiro eu tenho.
Boa, Ricardo!
@@MatheusBenitesPor obséquio? Tirem-me uma dúvida, no Camus ele defende que deixar de existir de forma " prematura " espero que entendam. Ou seja, ele defende que mesmo com toda a obscuridade e insatisfação deste mundo ainda assim vale a pena continuar com a nossa vida? Neste caso ele defende que seria fácil desistir, e, ainda há outras maneiras de lidar com as ilusões presentes nesta vida?
Sendo assim ele defende que encerrar o nosso percurso aqui não vale a tentativa, devemos continuar é isso? Ou seja, ele apresenta insatisfação e infelicidade e procura tentar sanar isso de uma forma mais lógica? Dizendo que se vamos em si ir de forma natural, então não há porque fazer isso o mais breve possível? Ele é a favor ou contra esse espaço ao qual damos o nome de vida? Desejo saber isso, por gentileza ficarei agradecido.
Primeiro cogito Cartesiano de Camus: eu me revolto, portanto nós somos.
Amando os vídeos. Muito obrigado pela informação.
Só li O estrangeiro até hoje. Vou ler os outros urgente.
Parabéns, Matheus.
Gostei bastante de sua explanação. Vc mostra possuir ampla erudição, alem de sólido conhecimento filosófico.
Vou ver outros vídeos seus.
Obrigado pela aula. Ficou muito didático!
muito bom seu conteúdo! E você é a cara do Jesús Navarro cantor da banda Reik
Matheus aprecio muito
suas AULAS
PARABENS !
CARIVALDO ANAPOLIS GOIÁS
Obrigado, Carivaldo! Bem-vindo
Muito interessante. Vou comprar o livro!
Muito esclarecedor. Gostei! 🤝
Obrigado, pela aula. Acho vc clar e brilhante.
Obrigado pelas palavras gentis!
Também adoro, mesmo que as vezes falta-me a compreensão de muitos..
Um dos melhore videos sobre Camus que eu ja vi
Excelente trabalho.
Parabéns, pelo conteúdo ❤❤❤
Excelente video.
Ótima explanação
Show !!!
Segunda vez que assisto 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻😊
excelente!
Eu o adoro!
Matheus, estou convicto que Camus escreveu O Estrangeiro pensando em mim e para mim!!!!
Nos revoltamos logo existimos 😂😂😂
O suicídio filosófico não é a resignação, e sim um pensamento que nega a si mesmo, já que a filosofia pretende explicar o mundo de forma racional e contradições não atendem a esse propósito.
Ele aproveita o conceito para bater no Existencialismo, citando-o como tal.
Não é resignação, é comprar um dogma pronto que tampe a absurdidade
Bom dia, Matheus! Não quero passar a impressão de ser descortês, meu intuito é apenas contribuir com o esclarecimento de um conceito importante.
No minuto 3:46 do vídeo vc fala da resignação como um suicídio filosófico e você pode ter essa opinião, é claro, o que acho louvável, inclusive, mas por se tratar de um vídeo sobre Camus, eu achei prudente fazer a correção.
Em o Mito de Sisifo, ele define o suicídio filosófico como um pensamento que nega a si mesmo, algo que se contradiz à medida que se explica.
Isso nada tem a ver com resignação.
Abraços.
Nietzsche não escapa de ser emblemado como um normativista da realidade e, de alguma maneira, flertar com uma metafísica para a "realidade". O Marxismo é risível nesse aspecto, pois tentam pôr alguma coisa que não pode ser provada, nem tampouco refutada empiricamente, no lugar do pensamento metafísico-religioso. Atribuem um sentido para a história a se completar pela revolução. Não passar de um fajuto artigo de fé.
Interessante. Mas não fica no livro essa revolta meio vazia? Digo, assim como fica a imaginação de Sísifo feliz ?
Reflexões geram perguntas!
Na era da "inteligência" artificial o que cabe à mente, ou ao cérebro humano, responder?
Ou continuar a questionar, a perguntar?
Perguntas, quando percebidas, não pelo ego, mas pela inteligência e usadas para gerar outras perguntas, podem se tornar "pacotes de energia"?
Ou, como se espermas e óvulos fossem - a desenvolver outras perguntas, não seriam mais produtivas para o desenvolvimento de uma saudável criatividade (recriação) do modo dos viver nas relações humanas com TUDO?
Por exemplo:
- qual é a definição de "vazio" que consta em sua pergunta? Está em estar cheio, satisfeito? Satisfeito de quê?
O que precisa estar cheio e satisfeito? O ego?
Pra que serve o breve fragmento de nome ego, da breve vida humana?
Por que uma inteligência se fragmenta em ego, memória e tempo? Para buscar uma eternidade pós vida?
A definição de vazio e satisfação é a mesma deixada, por exemplo, por Fernando Pessoa no primeiro verso de sua poesia de nome Tabacaria?
Muito bom!
Obrigado!
Oi, posso assistir sua adaptação?
Excelente! Do Camus eu só li O estrangeiro.
Há alguma semelhança entre o Homem Revoltado, de Camus, e o Ubermensch, de Nietzsche?
Valeu!
Hannah é reacionária por ser racista, simplória, entender hitler no contexto q se encontrava e ser ter sua fama por ter sido financiada pela cia. Creio que os dois n possam ser conectados enquanto incompreendidos
Estou lendo e, me parece bem complexo o livro em si.
Camus e Arendt tem trabalho em comum.
Qual?
mt bom
👏🏻👏🏻👏🏻
Se denuncia os crimes de Stalin, então, já se trata de uma texto que vale à pena ser lido. Se for feito por meio de boa escrita e sagacidade vale ainda mais. Já a leitura de Hanna Arendt sobre o stalinismo, que conheço, é fundamentada em premissas fracas. Espero que o Camus faça melhor!
Pelo que vi aqui, Camus não se dá muito melhor. Arendt, segundo Isaiah Berlin, não tinha nenhuma informação correta sobre a URSS.
Camus, faça melhor porque é o que está querendo marciosoares427. 😅😅😅😅 É cada uma... 😅
@@barrospablito interpretação não é o seu forte, claramente! Vc previsa ler mais (e melhor).
@@marciosoares427 hahahaahahhaha tipo tu, marciosoares45784445888, o cara tem a pachorra de criticar Arendt? sai daqui, bot hahahhahaha
🧠💡
Camus é mais um reacinha ... espiritualista de boteco
Ixi ...sinto no ar o cheiro de gado de esquerda neste comentário....
Camus é um anticomunista chique. E vc também. E entenda, vindo de mim, como elogio, ok?
Sou um grande fã de Camus. Amo O Mito de Sisifo e estou lendo O Homem Revoltado, é sem dúvidas uma obra interessantíssima.
Mas, enquanto tbm marxista, me chama a atenção q a filosofia de Camus não possui muito respaldo social. Não q esperasse muita coisa de um europeu nessa época, mas é complicado.
A crítica ao que ocorreu durante governos socialistas é entendivel, mas Camus pouco critica, mais cancela de forma bem fraca o que foram essas revoluções e o que elas trouxeram ao mundo.
É uma obra forte em questão individual e pessoal, mas enquanto teoria coletiva é fraca e pouco ajuda nos problemas sociais.
Ver problemas não é desculpa para seguir permitindo um abuso capitalista.
Camus e vc são sem dúvidas mais inteligentes e estudaram mais q eu, mas discordo completamente nessa critica.
Não achar perfeito é completamente entendivel, mas soa mais como passividade do q buscar uma solução.
Caro heitor compartilho da mesma leitura, mas me pergunto se essa vontade de buscar uma teoria mais efetiva já não seja mesmo seguir o preceito da revolta. Nesse sentido, enxergo a validez dessa obra quanto a nos mostrar os limites destas teorias mais "fortes" e os ter sempre em conta
@@luizpaulosouza2083 é a revolta contra os revolucionários
Isso demonstra que bagagem literária não quer dizer muita coisa. Quando você fala em "abuso capitalista", no seu texto deixa claro que você diminui as males comunistas e nunca leu nada sobre a vida dos trabalhadores comunistas nas fábricas, sem falar do "cidadão comum"...
Muito bom!