Albert Camus: O Homem Revoltado
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- เผยแพร่เมื่อ 12 ส.ค. 2024
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Em "O Homem Revoltado", Camus nos convida a refletir sobre as diferentes formas de enfrentar o absurdo e a injustiça em um mundo aparentemente sem sentido. Durante esta videoaula, exploraremos os principais pontos abordados por Camus nesta obra de sua fase madura. Começaremos compreendendo o conceito de absurdo e como ele desafia a busca humana por significado e propósito. Analisaremos as alternativas apresentadas por Camus diante do absurdo: o suicídio, a fé religiosa e a revolta. E é nesse ponto que a revolta assume uma importância fundamental. Vamos explorar a essência da revolta em Camus, entendendo-a como uma atitude individual e existencial de enfrentamento do absurdo e da injustiça. Veremos como a revolta não se trata apenas de uma rebelião política, mas de uma postura que busca preservar a liberdade e a dignidade humana diante de circunstâncias opressivas. Ao longo da videoaula, também discutiremos as críticas de Camus aos excessos da revolução política e à violência desmedida, enfatizando a importância de uma revolta que esteja ancorada em princípios morais e no respeito à igualdade e ao valor intrínseco de todos os seres humanos.
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Capítulos do vídeo:
0:00. Introdução
1:00. A obra de Albert Camus
3:00. Recapitulação de "O Mito de Sísifo" (o absurdo e as respostas a ele)
5:40. A denúncia de Camus do totalitarismo soviético
8:20. A revolta
10:02. Revolta e ressentimento
12:42. A revolta metafísica
15:50. Crítica ao Marquês de Sade
18:00. A revolta histórica
20:38. Simone Weil e a condição operária
22:10. Crítica ao socialismo e marxismo
24:42. Revolta e criação
26:00. Revolução e revolta
27:00. Curso de Filosofia Existencial
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Devo confessar que Até hoje, de todas minhas leituras, nada me descreveu tão bem quando aquelas primeiras 30 páginas do ensaio "O Mito de Sísifo"
Eu não mudaria uma letra daquelas páginas.
Camus, além de pensar muito bem, escrevia de uma forma brilhante que aliava fluidez com insights primorosos. Ler A queda e A Peste tbm foi algo inesquecível.
Muito bom, já até comprei o livro O Homem Revoltado depois da sua exposição, O Mito do Sísifo e o Estrangeiro eu tenho.
Boa, Ricardo!
@@MatheusBenitesPor obséquio? Tirem-me uma dúvida, no Camus ele defende que deixar de existir de forma " prematura " espero que entendam. Ou seja, ele defende que mesmo com toda a obscuridade e insatisfação deste mundo ainda assim vale a pena continuar com a nossa vida? Neste caso ele defende que seria fácil desistir, e, ainda há outras maneiras de lidar com as ilusões presentes nesta vida?
Sendo assim ele defende que encerrar o nosso percurso aqui não vale a tentativa, devemos continuar é isso? Ou seja, ele apresenta insatisfação e infelicidade e procura tentar sanar isso de uma forma mais lógica? Dizendo que se vamos em si ir de forma natural, então não há porque fazer isso o mais breve possível? Ele é a favor ou contra esse espaço ao qual damos o nome de vida? Desejo saber isso, por gentileza ficarei agradecido.
Estou lendo o homem revoltado. Muito esclarecedora a explanação. A liberdade é essencial para se viver uma vida consoante aos princípios que o ser humano elege como tal.
Muito bom... cheguei no canal por este vídeo. Já tem um tempinho que venho me impressionando com Camus e penso que o título do vídeo "o mais sensato de seu tempo" é o mais acertado. Parabéns.
Primeiro cogito Cartesiano de Camus: eu me revolto, portanto nós somos.
o Absurdismo em si, e a possibilidade dita em "o homem revoltado" acalmou e muito minha ansiedade com as perguntas tagarelas que temos com a vida. Obs. novo no canal, há lista sobre Camus? Parabéns pelo conteúdo e por trazer Camus, o quão ponderado ele foi, talvez seria nossa solução para os dias atuais.
Amando os vídeos. Muito obrigado pela informação.
Obrigado pela aula. Ficou muito didático!
Parabéns, Matheus.
Gostei bastante de sua explanação. Vc mostra possuir ampla erudição, alem de sólido conhecimento filosófico.
Vou ver outros vídeos seus.
muito bom seu conteúdo! E você é a cara do Jesús Navarro cantor da banda Reik
Parabéns, pelo conteúdo ❤❤❤
Muito esclarecedor. Gostei! 🤝
Muito interessante. Vou comprar o livro!
Excelente trabalho.
Também adoro, mesmo que as vezes falta-me a compreensão de muitos..
Segunda vez que assisto 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻😊
Um dos melhore videos sobre Camus que eu ja vi
Obrigado, pela aula. Acho vc clar e brilhante.
Obrigado pelas palavras gentis!
Muito bom!
Ótima explanação
Só li O estrangeiro até hoje. Vou ler os outros urgente.
excelente!
Matheus aprecio muito
suas AULAS
PARABENS !
CARIVALDO ANAPOLIS GOIÁS
Obrigado, Carivaldo! Bem-vindo
Eu o adoro!
Matheus, estou convicto que Camus escreveu O Estrangeiro pensando em mim e para mim!!!!
Oi, posso assistir sua adaptação?
mt bom
Nos revoltamos logo existimos 😂😂😂
👏🏻👏🏻👏🏻
Interessante. Mas não fica no livro essa revolta meio vazia? Digo, assim como fica a imaginação de Sísifo feliz ?
Reflexões geram perguntas!
Na era da "inteligência" artificial o que cabe à mente, ou ao cérebro humano, responder?
Ou continuar a questionar, a perguntar?
Perguntas, quando percebidas, não pelo ego, mas pela inteligência e usadas para gerar outras perguntas, podem se tornar "pacotes de energia"?
Ou, como se espermas e óvulos fossem - a desenvolver outras perguntas, não seriam mais produtivas para o desenvolvimento de uma saudável criatividade (recriação) do modo dos viver nas relações humanas com TUDO?
Por exemplo:
- qual é a definição de "vazio" que consta em sua pergunta? Está em estar cheio, satisfeito? Satisfeito de quê?
O que precisa estar cheio e satisfeito? O ego?
Pra que serve o breve fragmento de nome ego, da breve vida humana?
Por que uma inteligência se fragmenta em ego, memória e tempo? Para buscar uma eternidade pós vida?
A definição de vazio e satisfação é a mesma deixada, por exemplo, por Fernando Pessoa no primeiro verso de sua poesia de nome Tabacaria?
Excelente! Do Camus eu só li O estrangeiro.
Há alguma semelhança entre o Homem Revoltado, de Camus, e o Ubermensch, de Nietzsche?
Valeu!
🧠💡
Estou lendo e, me parece bem complexo o livro em si.
Camus e Arendt tem trabalho em comum.
Qual?
Se denuncia os crimes de Stalin, então, já se trata de uma texto que vale à pena ser lido. Se for feito por meio de boa escrita e sagacidade vale ainda mais. Já a leitura de Hanna Arendt sobre o stalinismo, que conheço, é fundamentada em premissas fracas. Espero que o Camus faça melhor!
Pelo que vi aqui, Camus não se dá muito melhor. Arendt, segundo Isaiah Berlin, não tinha nenhuma informação correta sobre a URSS.
O suicídio filosófico não é a resignação, e sim um pensamento que nega a si mesmo, já que a filosofia pretende explicar o mundo de forma racional e contradições não atendem a esse propósito.
Ele aproveita o conceito para bater no Existencialismo, citando-o como tal.
Não é resignação, é comprar um dogma pronto que tampe a absurdidade
Bom dia, Matheus! Não quero passar a impressão de ser descortês, meu intuito é apenas contribuir com o esclarecimento de um conceito importante.
No minuto 3:46 do vídeo vc fala da resignação como um suicídio filosófico e você pode ter essa opinião, é claro, o que acho louvável, inclusive, mas por se tratar de um vídeo sobre Camus, eu achei prudente fazer a correção.
Em o Mito de Sisifo, ele define o suicídio filosófico como um pensamento que nega a si mesmo, algo que se contradiz à medida que se explica.
Isso nada tem a ver com resignação.
Abraços.
Nietzsche não escapa de ser emblemado como um normativista da realidade e, de alguma maneira, flertar com uma metafísica para a "realidade". O Marxismo é risível nesse aspecto, pois tentam pôr alguma coisa que não pode ser provada, nem tampouco refutada empiricamente, no lugar do pensamento metafísico-religioso. Atribuem um sentido para a história a se completar pela revolução. Não passar de um fajuto artigo de fé.
Camus é mais um reacinha ... espiritualista de boteco
Ixi ...sinto no ar o cheiro de gado de esquerda neste comentário....
Camus é um anticomunista chique. E vc também. E entenda, vindo de mim, como elogio, ok?
Sou um grande fã de Camus. Amo O Mito de Sisifo e estou lendo O Homem Revoltado, é sem dúvidas uma obra interessantíssima.
Mas, enquanto tbm marxista, me chama a atenção q a filosofia de Camus não possui muito respaldo social. Não q esperasse muita coisa de um europeu nessa época, mas é complicado.
A crítica ao que ocorreu durante governos socialistas é entendivel, mas Camus pouco critica, mais cancela de forma bem fraca o que foram essas revoluções e o que elas trouxeram ao mundo.
É uma obra forte em questão individual e pessoal, mas enquanto teoria coletiva é fraca e pouco ajuda nos problemas sociais.
Ver problemas não é desculpa para seguir permitindo um abuso capitalista.
Camus e vc são sem dúvidas mais inteligentes e estudaram mais q eu, mas discordo completamente nessa critica.
Não achar perfeito é completamente entendivel, mas soa mais como passividade do q buscar uma solução.
Caro heitor compartilho da mesma leitura, mas me pergunto se essa vontade de buscar uma teoria mais efetiva já não seja mesmo seguir o preceito da revolta. Nesse sentido, enxergo a validez dessa obra quanto a nos mostrar os limites destas teorias mais "fortes" e os ter sempre em conta
@@luizpaulosouza2083 é a revolta contra os revolucionários
Muito bom!
Obrigado!