Quando ocorre o abandono parental essa confirmação da sua culpa no abandono se torna mais real. Eu não passei pelo processo de raiva em relação ao meu pai pq minha mãe não me permitiu, ela sempre tentou me fazer sentir empatia por ele. É engraçado como essas crenças são construídas, hj eu entendo que ela tentava me criar mais sensível e empática aos outros e o que ficou em mim foi "só a dor do outro é válida, estou fazendo algo de errado se me sinto mal por algo que vem do outro, tem algo de errado é comigo que fui machucada não com o outro que me machucou" kkkk doideira a vida, menina! E é um processo pra vida inteira entender que eu me coloco na posição de servidão nas relações e me sinto culpada até quando sei que estou certa, a palavra que mais saia da minha boca era desculpa. Fico muito grata por ter acesso a esse conteúdo que me ajuda a tirar esse peso da culpa nas costas que eu mesma me coloquei.
@@void.dragon É um processo longo mas acho que amadurecer é olhar pra trás e conseguir se perdoar e perdoar seus pais. Obrigada pelas palavras, muita luz pra gente na nossa caminhada!
Achamos que somos nós nos colocamos nesta situação , como você disse no final do seu texto. Não tivemos escolha, esse é o ponto. Mas agora reconhecendo o que aconteceu, vamos praticar o autoamor. 😉🌹
Obrigada pelo seu relato, o meu caso foi muito parecido. Minha mãe nunca corroborou o meu abandono paterno, disse que eu podia sentir raiva e dor, mas, ao mesmo tempo, ela tentava me fazer “””entender””” a vida dele, como foi difícil, etc. Ou seja, tentar ser mais empática- conclusão, tenho que fazer muita terapia haha :)
O problema é que nas relações adultas a gte tb não está acostumado a lidar com a raiva do outro. Eu vejo muito acontecendo em relações heteros que quando a mulher expressa a raiva por um comportamento do parceiro ele vira o jogo.. às vezes dá um gelo, outras chama ela de louca.. mas é bem comum rolar uma chantagem no sentido de que ela não deveria ter "se exaltado", e que por isso ele vai se afastar um pouco. Aí a mulher se sente culpada por ter manifestado essa insatisfação. No fundo isso é um joguinho pra que a gte se sinta mesmo culpada por ter se expressado e tb pra mudar o foco do motivo que levou a gte a se irritar... Acho q no fim das contas as dinâmicas das relações "adultas" tb contribuem pra gte se sentir culpado por expressar raiva.
Concordo que pode haver a tentativa de inversão de culpa, não confunda manifestar uma insatisfação ou descontentamento, com explosão de raiva, esse é um dos sentimentos mais perigosos, pode gerar agressões verbais que vão desencadear em agressões físicas. Não adianta tentar dialogar, se a pessoa não consegue controlar sua raiva, a melhor forma é se afastar, quando esfriar converse racionalmente.
A sua descrição sugere um relacionamento abusivo/tóxico, um padrão narcisista, manipulador. Se eu estou desapontada com o comportamento do meu parceiro ao ponto de sentir raiva, eu preciso comunicar isso, talvez não exatamente no momento da raiva, mas preciso comunicar, no sentido de falar e ser ouvida, falar e ser compreendida e/ou obter algum retorno que me permita também ter alcance real sobre o que está acontecendo a fim de saber qual direção/decisão tomar diante desse comportamento. Se há manipulação, embromação, para que a minha raiva/indignação/decepção não se manifeste com sinceridade (dentro dos limites do respeito mútuo), com certeza o que provocou a raiva é só a ponta do iceberg... 🙁😞
Sou um homem trans pansexual, e já vi isso ocorrer, infelizmente, em relações não hétero também. O que é uma pena porque as vezes a gente que é LGBT acaba pensando que não estamos sujeitos a esse tipo de coisa, afinal não estamos em uma relação héteroafetiva. Só queria deixar aqui explícito que é algo que pode ocorrer em qualquer relação, do homem para a mulher, da mulher para o homem e também em relações não hétero ou com pessoas de outros espectros de gênero. É complicado, né Simone? Mas me alegro pelo fato de já termos chegado até aqui, ou seja, saber reconhecer esse tipo de coisa quando e porque elas acontecem. Um abraço!
Sem dúvida, Simone! Eu presenciei muito esse comportamento nos homens. Pelos comentários acima, não é exclusivo deles, mas como a mulher é um ser que carrega culpa culturalmente por definição, pelo perfil acolhedor, creio que é mais frequente a outra pessoa que se relaciona com a mulher (geralmente homem, mas pode ser mulher também) inconscientemente se aproveitar dessa culpa para inverter a situação. Aliás, isso aconteceu muito comigo até mesmo falando baixa e pausadamente, de forma objetiva e usando CNV (comunicação não violenta), com frases que não apontam para o outro. O outro explode, cospe insultos e culpa a irritação no meu tom calmo de voz, ou simplesmente vai embora e se tranca no banheiro. A sensação é de "cala a boca, você não tem o direito de dar feedback, é isso ou nada". Creio que chegou a hora de todo mundo se aprimorar no quesito inteligência emocional, né?
@@reginaceliasantos9568 e Dani, pois então! ‘Bora aproveitar a deixa desse vídeo e mudar esse negócio logo! 🙏🏼🙏🏼🙏🏼 Meu Deus, que sofrido essa coisa de não se perdoar... principalmente quando se tem filhos e você percebe que o que vc permite que façam com vc recai de alguma forma sobre eles também. Não temos como “curar” nossos pais dos sofrimentos que viveram (e trouxeram danos pra gente) mas podemos levar alguma cura à nossa descendência, cuidando da nossa própria saúde emocional.
Minha vida toda se resumiu, até hoje, a sentir culpa quando eu era abandonada, eu culpava minha falta de beleza, minha falta de dinheiro, minha falta de inteligência, minha falta de carisma… sempre era minha culpa, eu sempre tinha que me melhorar, ficar mais bonita, mais inteligente, mais rica e talvez assim, sendo mais interessante, o amor viria. Mas ele nunca veio, até hoje não veio e eu sigo em obras, me aperfeiçoando, tentando chegar a inatingível perfeição, achando que essa é a chave para destravar minha vida amorosa.
Estou na mesma situação. Sou sempre abandonada antes mesmo até de ter oportunidade de iniciar uma relação. Nem amigos tenho. Simplesmente abandonam-me sem dizer nada - ghosting
Eu sofri abuso sexual por anos da minha infância, cometidos pelo meu pai. Cresci com muita raiva da minha mãe e me sentindo imensamente culpada por isso. Eu faço terapia mas às vezes tenho a impressão de que nunca vou conseguir me livrar das marcas que o trauma me deixou. Mas eu medito e pratico mindfulness e essas práticas me salvam de mim mesma todos os dias, um dia após o outro, aqui e agora, eu sigo
Nossa, agora eu entendi o que minha psicanalista me dizia por 4 anos "vc precisa de um pouco mais de raiva nesse coração ", " e vc não sentiu raiva não, hein?". Eu sempre me culpei muito por tudo. Trash
Nunca senti raiva... esquecia rápido. Só fui descobrir muita coisa já adulta e sentir raiva com mais de 50 anos... logo depois ela morreu. Fui criticada no enterro pq não estava triste nem chorando... Estava em tratamento psiquiátrico para depressão e ninguém sabia.
acho que falta clareza nas intenções dos psicanalistas... tbm estive com uma por 4, quase 5 anos, e nunca entendi muito bem o que ela quis dizer. se eu e vc entendemos isso com um vídeo no youtube mas não em anos de terapia... nossas terapeutas faltaram com clareza (e clareza o Emanuel tem de sobra).
Precisei de 1 ano e meio de terapia para sentir raiva pela primeira vez, e foi vindo aos poucos como uma onda... Com a sua explicação, agora, tudo se encaixa perfeitamente.
por 28 anos me culpei pelo distanciamento e abandono do meu pai, até hoje. No fim do vídeo estou chorando de raiva... não quero pensar se estou certa ou errada, mas sinto que é um desabafo poder deixar fluir toda essa frustração. Eu não podia garantir o amor dele, muito menos a atenção. Espero em breve chegar na aceitação e seguir com minha vida. Pq hoje isso ainda influencia demais minha autoestima e minha autoconfiança, até profissionalmente. Sei que ainda busco a aprovação e aceitação do meu pai. Estou em terapia, espero conseguir me libertar disso. Obrigada por mais esse vídeo!
É engraçado que eu estou passando exatamente por isso. Recentemente fui rejeitada pelo meu agora ex namorado onde eu pensava que estava tudo bem, mas na verdade ele já vinha infeliz a um tempo e não me dizia coisa alguma. Sempre que uma relação não dá mais certo comigo, se repete na minha cabeça a frase "mais um que não deu certo... A errada sou eu, com certeza". Estou na luta para tirar esse pensamento de mim e entender que se o outro não quer mais estar ao meu lado, talvez a culpa não seja minha. Ele simplesmente não quer mais. Muito obrigada, Manu. ❤
Também estou trabalhando isso, é muito difícil. Eu tô na fase da depressão indo pra aceitação. Mas eu vivo isso há tanto tempo que eu não tenho muita esperança no momento...
Também me sinto assim com minhas relações amorosas. Inclusive bati na trave novamente, recentemente e pensei exatamente isso: mais um que não deu certo... E tou tentando desconstruir isso dentro de mim também. Obrigada por compartilhar sua história aqui ❤️
É, dentro do espectro exposto por Manu acho que me encontro na depressão. O meu (relacionamento) acabou no início desse ano (por escolha dela)... Sou uma pessoa bem racional (quando era bem recente a racionalidade tinha ido embora haha), consigo raciocinar sobre certos sentimentos e pensamentos, entretanto, não há como "deixar de sentir" ou fazer algo para que o sentir vá embora. Deve-se se observar e raciocinar sobre os sentimentos e pensamentos que nos perduram. A dor e o sofrimento são inevitáveis e, ao mesmo tempo, essenciais para construção daquilo que seremos. Espero que todas as fases do seu luto sejam breves e que consiga a aceitação logo (e, por fim, aproveite a vida já que tudo é tão curto)!!
A culpa que sinto, no meu caso, se dá por ter me deixado levar...Eu o conhecia há alguns anos, mas nunca me senti minimamente atraída, nem mesmo o enxergava como homem. Ele veio, me conquistou, me encantou, me apaixonou, depois foi embora, depois de um ano e meio. Não sei dizer em que fase estou, acho que todas juntas, porque a raiva e a tristeza convivem inseparáveis. A raiva é a indignação pela minha tristeza que ainda é presente. Parece ser a raiva meu lado racional que ver as coisas como são sem se conformar com a tristeza que insiste em "e se?". A culpa de ter me deixado levar, de não ter resistido a tentação de ser feliz (mesmo sabendo que a felicidade é volátil e que a fatura chegaria um dia), me persegue como a lembrar, me manter alerta, " na arquibancada para a qualquer momento ver emergir o monstro da lagoa".
Depois de uma vida inteira se culpando e colocando a raiva em mim, é bem difícil "colocar" a raiva no outro. É um processo de elaboração gigantesco, mas necessário. Ah como teus vídeos são bons Manu, obrigado.
Eu sinto raiva dentro da normalidade, e sei que quando isso acontece é porque foi provocada, é importante que você perceba quando o outro (a) está manipulando suas emoções, o abandono se dá pela incapacidade da outra pessoa te dar aquilo que você quer e muitas vezes ela não tem, porém se afasta, causando em você a raiva criada pela expectativa, tudo normal.
Eu com 33 anos, largada 1 mês antes de casar e quando falei pra minha mãe que estava com raiva, ela falou que eu não poderia sentir isso hahahahhaa. É duro quando não só a gente se culpa por sentir raiva, mas ainda temos o outro nos fazendo reprimir o sentimento.
Meu pai tinha o costume de elogiar meu irmão pra mim, comprar presente pro filho do meu irmão no dia do aniversário do meu filho , etc. Um dia fui almoçar com ele e ele iniciou a conversa assim: -Eu sei que você não gosta que eu fale do seu irmão, mas eu vou falar. Eu respondi : - Não vai não, porque eu não vou ouvir. E me levantei. Então ele mudou de cidade, se jogou numa cama e morreu. Não foi fácil! Passei por todas as fases do luto e hoje tô de boa! Às vezes vem uma lembrança e me dá uma raivinha . Então eu xingo ele e aceito de novo com leveza!!!❤❤
Eu me culpabilizei MUITO a princípio numa relação unilateral e abusiva e tóxica e HUMILHANTE que até hoje estou sofrendo. Aí eu fui para a revolta e a raiva. Agora eu tô apenas no sofrimento. Eu tô tentando aceitar o pé na bunda. E no meio do abandono, eu me submeto a aceitar as migalhas que ele AINDA quer me dar.
Estou tentando colocar os pensamentos em ordem ainda, mas as vezes é um pouco controverso pq a culpa que tento buscar em mim é basicamente sobre o que me atraiu naquele ser pra que tudo acontecesse até chegarmos na minha sensação de abandono e me sentir tão cagada. É como se eu olhasse tudo e falasse "tá, fui abandonada, mas pq eu me meti com essa pessoa que age da mesma maneira das outras anteriores?" ou "e se eu mudasse minha forma de enxergar as coisas e me atrair por outros perfis, eu seria abandonada?" ou "e se eu portasse diferente do que faço, por medo do abandono, eu seria abandonada?" Eu "entendo" que algumas pessoas só vão mesmo e não sou o centro do mundo, mas até onde eu mesma não cavo isso?! Aí acho que acaba caindo nessa culpa do vídeo... Enfim, é um tumulto na cabeça! Rs
Manu perdi mtos anos de minha vida por não ter sentido essa RAIVA DO OUTRO. Me culpava pelo abandono de minha mãe e do marido. Que bom que te encontrei. Ufa! Agora posso elaborar as outras fases do luto. Gratidão.
Coloquei na velocidade 0,75 e assisti 10x. Estou me sentindo tão leve q a consciência deu uma estirada aqui ♥️ o vídeo me salvou um tantão mais e deu mais um empurrão pra estudar outra graduação na área de psicologia ! Gratidão eterna
Poxa Manu.... Vc abriu uma lacuna na minha cabeça..... obrigada,estou pensando aqui no meu abandono. Meu ex marido foi embora com a amante....eu cheguei a sugerir pra ele ficar com as duas.... Na época não entendi que acabou.... No começo fiquei com muita raiva.... queria a vingança....mas com o tempo passou. Hoje não temos uma relação razoável..... É bem protocolar por conta dos dois filhos.... Detesto escândalo, quando ele faz algo que me desagrada ,engulo seco.... Tento sempre negociar por mensagens.... Falar com ele me faz mal.... Não suporto mais argumentar nada, nem por telefone ou pessoalmente Porém ,vira e mexe ele volta nos meus pensamentos.... Já tem 10 anos que acabou. Eu tenho uma dificuldade tremenda de me relacionar com outras pessoas..... Nesse tempo todo , meu ex é cada vez mais um desconhecido .... Como pude ser apaixonada por esse misógino , machista, classista e outras pioridades.... Bom enfim..... não consigo entender porque ele invade meu pensamento e meus sonhos..... Hoje o que eu sei dele, me afasta totalmente.... Mas porque tanta lembrança??
Mais uma vez, muito bom o vídeo! Já engoli muitos sapos para evitar o abandono, não só nas relações afetivas, mas também nas profissionais. Inúmeras vezes fui estimulada a fazê-lo com base na seguinte frase: "É, a gente é obrigada a engolir sapo mesmo, senão, não para em lugar nenhum ". O resultado foi uma extrema insegurança e o comportamento infantil de "não dar limites", aceitando a maioria das coisas sem reivindicar nada, como se eu não merecesse ter minhas opiniões e como se eu tivesse que ainda agradecer por estar nesse lugar. Mas a terapia já está me fazendo observar e, ainda que timidamente, mudar de atitude aos poucos. Gosto muito dos seus vídeos, são realistas e acolhedores. O "coaching" tradicional, na maioria das vezes, nos faz olhar para nós mesmos como os "medíocres incapazes de alcançar o extraordinário". E não é disso que a gente precisa, vamos combinar kkkkkk. Aqui, a gente realmente encontra um salva-vidas! Muito obrigada!
Atualmente tá rolando um "pêndulo" constante por aqui, entre raiva e culpa. Muito bom clarear essa possibilidade de sair da culpa. Muito obrigado por esse vídeo, Manu!
Manu, obrigada por essa explicação!! Faz quase três anos que faço terapia e até esse vídeo nunca tinha entendido como me livrar da culpa por não ser boa o bastante para o outro! Você deixou tudo tão claro e específico. Muito obrigada mesmo! ❤
Muito interessante. Antes eu achava que isso tinha a ver com auto-estima baixa apenas, mas esse discurso do vídeo me mostrou que pode ter muito mais a ver com o ego! A pessoa simplesmente não consegue conceber que o amor do outro por ela diminuiu ou acabou, pois isso fere muito o ego, então automaticamente a pessoa pensa que o abandono só pode ter acontecido por algo de errado que ela fez! Ou seja, ela acha que só ela mesma pode ter sido capaz de estragar a relação, pois não haveria outro motivo fora isso... Muiti bom, entender isso vai me ajudar muito a não ficar pensando que eu poderia ter evitado certos comportamentos alheios! Me acontece muito.
Explicação maravilhosa! Preciso ver e rever isso todos os dias, pra entender que nada que eu faça, vai fazer o outro ficar, se simplesmente, ele não quiser ficar... 🤷🏻♀️
Esse tempo todo da minha vida abafando minha raiva ou direcionando ela pra mim por achar que seria injusto eu "demandar" do outro... O que eu estava fazendo! :O
Cara, sei que o vídeo é antigo, mas conheci teu canal há cerca de um mês, e maratonei mta coisa, e claro que ficou mta coisa pra trás, então vez por outra me aparece um dos antigos de sugestão. Mas o que quero contar mesmo é que eu faço exatamente o errado quando saio de uma relação. E ontem minha filha me deu uma bronca e decidi apostar na raiva para me recuperar de um final recente. Então busquei algum motivo, o que não é difícil em época de rede social, e literalmente fiquei com raiva. Meu dia já foi melhor hoje, e agora ouvindo esse vídeo, faz todoo o sentido. Gratidão ☺️🙏🏼 Abração 😘😚
depois desse vídeo simplesmente eu decidi me inscrever pra fazer aula de boxe porque percebi que tenho 30 anos de raiva acumulada que jamais me permiti sentir. e vou dar soco naquele saco de pancada até torar a mão kkk. Obrigada pelo vídeo, Emanuel. Seu trabalho salva vidas real. Beijo!
Faz sentido e consigo entender perfeitamente isso na minha vida. Eu sempre me culpava por não saber lidar com as partidas e tbm pra evitar doer , mas como li em uma dramaturgia a pouco tempo " Viver dói" , faz parte. É um processo aceitar algumas dores e deixar ir , mas estou aqui já é um começo kkk
O engraçado de quando vc segura muita raiva por muito tempo, vc uma hora solta. Mas SOLTA MEIXMOO e todo mundo fica tipo...(oO) "que que tá acontecendo" kkkk foi o meu caso, que em uma explosão, depois eu comecei a rir muito e me senti culpada por ter rido, mas agora com a explicação, percebo que tinha sido libertador
Eu detesto lidar com a minha raiva, não sei, sempre reprimo, sinto vergonha… mas venho trabalhando nisso, vídeo mais que incrível. Obrigado sempre Manu
Temos 5 dores existenciais firjadas na 1° infância (rejeição, abandono, injustiça, humilhação e traição). Aprendemos e internalizamos em nosso meio familiar-sócio-cultural. Enfim, qd fixamos essas dores enlutamos cronicamente e geramos crenças autolinitantes?de desvalia e não merecimento. Gosto da sua abordagem e indico alguns vídeos seus aos meus clientes e mentorandos (#mentoriabynaneco). Parabéns Xará🍥😀💡🌟✅🚀
to passando por um término mt difícil no qual senti o abandono (apesar de ter sido eu que tomei a iniciativa de terminar haha, complexo). e seus videos, esse em especial, tao me ajudando demaisss...
Hoje estou feliz comigo e aprendi a dizer NÃO sem culpa, a entender que ninguém entende de acordo com meus olhos, minhas vivências, meus aprendizados. Cada um sabe de si. Não me culpo mais.
Tudo o que vc disse faz total sentido!!! Eu estou presa nessa fase de sentir RAIVA, não consigo sair disso, raiva do outro e raiva de mim tbm que deixei o outro fazer um monte de coisas absurdas... Como sair dessa fase da raiva, Emanuel? Me ajudaaaa!!!
Emanuel pena falar tão rápido, há coisas que devem ser faladas mais calmante, talvez não tenha tempo. Gostei muito. A mãe é o paradigma base de muitas das nossas neuroses e complexos. Pobre mãe como seria ela criada? Talvez ela só repita o que lhe ensinaram, como estarão os sistemas cerebrais dela? Quais estarão mais desenvolvidos? É imperativo, ver a mãe por detrás de toda a sua história saber mais um pouco sobre a mãe. A mãe carrega dentro de si toda a pré-história e história, ela não é só aquela que vêm agora, ela é muito do seu passado. Compreender os pais também é fundamental para não os culpar de tudo. São culpados sem o ser, criaram neuroses de forma inconsciente mas se chegarmos à origem da neurose, podemos mudar ou tentar mudar. Não repetir o que foi repetido em nós. O inconsciente age na forma da repetição , em adultos repetimos coisas que foram criadas de forma inconsciente, ele é visto nos comportamentos, nos sentimentos, na vida concreta. Muito importante não agir na repetição do que não gostamos, do que nos provocou as neuroses. Podemos estar a provocar neuroses em outros, um dia todos vão ser pais e vão repetir o que repetiram com você. Repetição da repetição, neurose da neurose repetida.
Muito bom o vídeo! Já passei por um momento assim e achei curioso que minha saída foi permitir sentir raiva de mim (pelo menos é o que aceitei conscientemente). Após um término de namoro, tudo ia bem, me esforçava para ser uma pessoa tranquila e tentava deixar aquilo (o término) não me afetar. Encontrava com minha ex-namorada e agia naturalmente. Mas depois de refletir um pouco, entendi que não me valorizei durante a relação, que aceitei algumas situações incômodas e mesmo assim o resultado foi o fim. Depois disso tive uma raiva de mim, de ter me colocado nessa situação, mas esta raiva se manifestava quando encontrava com minha ex-namorada. Talvez fosse raiva dela, mas na minha cabeça eu sempre senti que a raiva era minha, mas de alguma forma era diferente da culpa... Isso faz muitos anos, talvez seja raiva e culpa misturado, só sei que depois de sentir raiva eu consegui seguir adiante.
Por culpa sua iniciarei outra graduação. Haha!! Rapaz, suas explicações são terapêuticas. Aproveita galera! Aproveitem mesmo. Graças aos seus vídeos, aliados ao processo de análise, tive um avanço terrível na percepção dos meus padrões e otimização dos pontos positivos que carrego. Você faz um excelente trabalho humanitário de utilidade pública. Obrigado! Mil vezes obrigado!
Queria dizer que eu não consigo sentir raiva das pessoas que gostei e me abandonaram. Eu realmente as vejo como pessoas melhores que eu e que eu, na minha insuficiência, mereci ser abandonado.
@@luizazacarias4483 não sou a pessoa que escreveu pra poder te responder mas pelo que entendi significa "vou embora da sua vida mas é pq te amo e você não merece sofrer", acho que é nesse sentido, pois exatamente o que acabou de acontecer comigo, e eu não acredito que seja amor.
Manu, muito obrigada. Apesar de estar em processo terapêutico há um bom tempo, seus vídeos sempre, invariavelmente, me ajudam tanto! Esse foi especialmente certeiro. É o que sinto e penso quando vão embora (especialmente nas relações românticas)... Tem um episódio traumático na infância... Ele reverbera (como acontece com milhares de outras pessoas). Mais uma vez, obrigada!
Meu deus Manu eu to me sentindo exatamente assim e esse foi o tema da minha terapia da semana inclusive 😱😱😱 esse video foi muito esclarecedor! eu passei pela raiva e estava me culpando por sentir raiva
Nessa sociedade de apologia ao narcisismo, a fuga das pessoas das relações afetivas, se torna a solução perfeita de quem só não quer "perder tempo", aceitar q' as pessoas são falhas, q' são diferentes, q' nunca serão ideais diante das suas expectativas, mas q' nelas, alvos das rejeições, existem mais valores dq as características q' trazem conforto, atração e da confiança q' é depositada para o propósito de cada um... Eu desisti e ser julgado e cansei de construir do zero histórias condenadas ao fracasso.
Vc conseguiu descrever perfeitamente um resumo das histórias dos meus relacionamentos em poucas linhas... E essa cultura do total "desapego" só agrava tudo isso... pq se vc não pode se apegar nas esperanças q deposita num sentimento, nos frutos da dedicação e entrega q vc se permite fazer, numa construção de um projeto de vida, então não podemos nos apegar a absolutamente mais nada...
esse processo de luto da separação foi uma das coisas mais difíceis que eu senti, pra mim não foi nada linear mesmo, passei pela negação, depressao, depois negação de novo, barganha, negação negação negação até chegar na raiva e depois a aceitação. levou um ano pra eu conseguir olhar pra trás e pensar: acabou e tá tudo bem, já não fazia mais sentido. por muitos momentos eu chorava de exaustão por não aguentar mais sentir tudo isso em relação a alguém, achava que nunca ia passar o meu sofrimento, me culpei demais pelo término, pensava “e se eu tivesse feito tal coisa” será que estaríamos juntas? obrigada pelo vídeo Manu, me ajudou a entender melhor meu sofrimento e a olhar pra trás e ver o quanto eu cresci.
Eu li esse título e eu realmente não sei, não sei se me sinto culpado por meu pai nunca ter me ligado, nunca ter se importado em saber como estou, se morri se estou vivo, se já terminei a escola, se faço faculdade, se trabalho ou se estou bem, ou se algum dia me faltou oq comer. Me sinto letárgico, há um bom tempo. Não sei oq sinto, muito menos oq sou. To perdido.
Fui abandonado recentemente em uma relação de 6 anos. Eu realmente estou me culpando por todas as falhas, todas! Devia ter sido mais doce, acho q não amei e demonstrei o suficiente, a ideia era ficar a vida com ela, sentia mesmo uma conexão de alma gêmea, mas não fiz os planos certos pra isso acontecer. Não tem como não me culpar, pq apesar dela ter dito que dos 6 anos apenas o final foi ruim, não consigo conceber uma balança que coloque o menor peso em evidência em relação ao maior. Na minha cabeça, se conversarmos e acertarmos essas arestas, voltaríamos e tudo estaria bem novamente. Por isso não consigo sentir raiva, na real sinto que falhei miseravelmente e daria tudo pra melhorar. Tô há um ano na terapia e 3 meses me medicando, e percebi nesse processo q andei deprimido desde 2018 pra cá. Aí q tudo começou a dar errado. Eu ainda sinto como se não pudesse viver sem ela, nós primeiros momentos me senti realmente chão, q nada dava certo e por isso não tinha motivos pra continuar vivendo. É complicado. Respirei e continuei. Mas eu sei q falhei muito e por isso encaro essa posição de raiva como dela, não minha. Pra mim, por enquanto só resta o luto que parece eterno.
Obrigado pelo video, Manu. Sobre ele, acho muito real essa ideia de que as fases do luto podem não seguir uma linearidade. Estou vivendo um luto de relacionamento e sinto que às vezes passo por fases que já passei, ou que tô pulando fases, enfim, meu luto passa a sensação de que é uma bagunça, mas é nessa bagunça que estou me encontrando. E eu venho acompanhando seu trabalho a algumas semanas e vem sendo muito esclarecedor. Tem me auxiliado bastante no meu processo de autoconhecimento... muito obrigado por tanto!
Também me vejo assim, Erick! Um turbilhão de sentimentos, muita confusão... as vezes parece que estou melhor, aí recaio... Um trabalho constante de elaboração...
Exatamente... Estou sempre procurando por algo que deveria ter feito. Sempre acho que disse ou fiz algo inapropriado, mas a cada dia me convenço que algumas pessoas simplesmente não quer estar comigo. Ainda não consigo sentir raiva. Se sinto um pouco, logo passa. E volto ao estágio da culpa. Difícil!
Primeiro vídeo seu que assisto e admito que me emocionei aqui por entender o modus operandi das coisas. Comigo e acredito que para algumas mulheres além de sentirmos a culpa ainda culpamos nossa estética, como se a beleza ou o corpo não fossem suficientes e tivessem culpa do abandono.
Mas e quando vc reflete e percebe com materialidade que os seus atos motivaram o afastamento da outra pessoa, a culpa não é válida? A culpa nunca é válida? Não seria em algum momento necessária e util para rever os atos e comportamentos ?
Que vídeo maravilhoso!!! Incrível como entender esses processos e sentimentos nos ajuda a remover pesos, angústias e autocobranças totalmente desnecessários. Viver/estar vivo/sentir-se vivo é sensacional, mas é, também, um imenso desafio. Haja autoconhecimento!!! 🍁✨
Muito esclarecedor o vídeo Manu! Me veio a questão também de que além de ensinarem a gente de que ter raiva é errado, ter raiva dos pais é muito pior. E se você se frustra com eles, você é ingrato. Sendo que eles erram também, e a relação com os pais é dúbia, você sente amor e raiva deles (e acredito que eles também de nós)
Obrigada manu por mais uma vez ser tão certeiro em seus videos e nos fazer sentir, sentir e maravilhoso. Eu vivia em episódios de depressão profunda e não conseguia mais sentir nada e isso e sombrio.
Passei pelo abandono sepois de 15 anos de casamento . Passei por esse processo, e foi bem assim ,com essas fases. E a ultima ,a aceitação trouxe também o perdao libertador.
Nossa isso abriu uma caixa com tantas lembranças da infância e informações... vídeo maravilhoso !! Preciso agora sentar e colocar tudo no papel e refletir isso na minha vida . Obrigada
Uau Emanuel! Cai no seu vídeo sem querer por recomendação do youtube e já me inscrevi na hora. Quanto conteúdo necessário, a forma como você apresenta com uma clareza e simplicidade muito eficientes, adorei mesmo! Vou maratonar já!
muito obrigada! me ajudou muito! seu trabalho é lindo! realmente quando um parceiro amoroso vai embora, por mais que ele tente te culpar por isso, a culpa pode ser somente dele por não conseguir enxergar seus proprios erros e projetar eles em você. Isso aconteceu comigo.
Comigo tbm! ... E aja cegueira! As pessoas julgam, encaixotam e colocam rótulos umas nas outras com muita facilidade!!! Difícil é conhecer alguém que divide a situação assim: "olha, eu senti desse jeito qdo vc agiu assim, pq eu pensei X. Como é isso pela sua perspectiva?" ... E aí a gente convida para um diálogo aberto, com possibilidade de expansão de percepções e perspectivas, um convide pra expansão da consciência... Saindo daquele lugar comum de "a minha percepção é a certa! Vc está errado!! ... Ou limitação do outro como em "vc é isso!" Estou encontrando dificuldade pra seguir em relações com esse tipo de dinâmica hoje em dia! Todos julgam em maior ou menor grau ... Minha análise pode ser um julgamento em si... Mas quanto mais aberto a outros olhares pudermos nos manter, talvez nos ajude a entender melhor o mundo ao nosso redor, com menos limitação. Estamos juntos!!
Perfeito, Karine! Muitas vezes me julgam como limitada em minhas próprias problemáticas, mas eu não sou isso, minha autoestima baixa, e quero sair dela! Não estou presa a isso e odeio quando me tratam como tal.@@karinebossangoncalvesxavie5286
Eu já meu culpei, culpei as pessoas, senti raiva, muita raiva, fiquei triste. E não consegui aceitar, tem coisas muito nada a ver, injustas, difícil aceitar.
Olá Manu, tudo bom? Peço licença para deixar aqui meus comentários sobre o vídeo. Recentemente terminei um relacionamento a distancia que estava durando 6 meses, mas que só ocorreu porque eu ja conhecia essa pessoa a quase 7 anos. O relacionamento se iniciou em um período bem inesperado para mim, eu estava me desligando da empresa (mesmo lugar o qual essa pessoa trabalha) após decidir me mudar para outra cidade para buscar um recomeço (ou melhor, uma continuidade em cenário diferente). Essa continuidade em um lugar diferente se deu após uma série de fatalidades ocorridas nos últimos anos na minha vida e da minha família (Eu morava com 3 pessoas - minha mãe, minha madrinha que era como uma segunda mãe e a minha avó - MInha avó faleceu em 2018, minha madrinha em 2020 e em 2021 minha mãe faleceu em Manaus no pico da covid 19 , além dela, minha tia faleceu quase que em seguida da minha mãe, também com covid19). Somando a essas fatalidades, perdi meu lar, porque nao consegui voltar para casa sozinha. Então decidi me mudar com a família da minha irmã, para uma cidade no nordeste do país, com essa decisão, eu abri mão do meu trabalho, que sempre me deu muita "estabilidade" e possibilidades de crescimento (ao mesmo tempo que estava me beirando ao burn out). Então em um encontro fora do ambiente de trabalho com esse meu ex, nós nos envolvemos, ele tinha uma paixão de anos por mim e eu nunca me permiti, na verdade eu não me permitia muitas coisas. Nos envolvemos e por nós já termos muito conhecimento um do outro, quando viajei, acordamos um relacionamento a distancia. Ele chegou a me visitar uma vez e apesar da distancia, estávamos prosseguindo. Mas com o passar dos meses, a minha linguagem mais característica do amor (qualidade de tempo) começou a ser muito negligenciada. A linguagem dele, que me parecia ser principalmente a de toque físico, também estava muito afetada. Eu tentei e me esforcei bastante para estar ativa na relação e buscar reflexões de soluções, até chegar a me propor voltar em 1 ano para a cidade. Mas ele (isso o que ele me contou) tinha muita urgência em sanar o que o fazia mal. Então terminamos daquela maneira em que ambos aparentemente se amam, não sei se acredito nisso. Ou se acredito na superestimação do amor, porque ele não fez esforço (além de ter vindo uma vez) para viver um relacionamento com diálogo ou não tentava se fazer presente apesar de geograficamente distante. E tudo isso que ocorreu com ele e comigo, me fez o comparar com o meu pai, que sempre foi ausente, me registrou quase adolescente, prometia e não cumpria, instigava as expectativas que eu criava, mas exerceu o abandono na minha vida com excelência. Meu ex, marcava videochamadas comigo e ia pra churrascos com os amigos, nao ligava ou mandava sinal por dias... E nesse término, me senti como eu era criança, fazia de tudo pra ser uma criança obediente e me dedicava aos estudos, mas no final isso não foi suficiente. Sei que eu deveria estar orgulhosa por reconhecer que eu não fui uma parceira negligente. E seu vídeo me ajudou mais com essa reflexão. É difícil lutar contra o automatismo de que as coisas não são todas sobre nós e sobre os nossos comportamentos. Consegui até recordar que esse meu ex, teve um relacionamento com o pai muito muito similar ao meu, ou melhor, nem sei se chamo de relacionamento. Já adulta, eu não sinto mais a raiva que tive do meu pai, consegui compreender que ele fez o que ele era naquele momento, apesar disso não reverter as consequência da ausência dele. E agora, estou processando esse término, o rompimento das expectativas que eu estava criando desse relacionamento e me permitindo, viver mais um luto na vida. Até aproveito para deixar uma sugestão de vídeo, talvez possa ser interessante ao ponto de atingir pessoas que se identifique, gostaria de entender quais são as maneiras de lidar com lutos acumulativos em modalidades diferentes, como: perdi pessoas que mais amava, perdi meu trabalho, perdi meu senso de localização (por me mudar), perdi o afeto de um amigo e perdi o relacionamento. Como não pegar essa série de escolhas e fatalidades e não criar a impressão de que o raio ta caindo no mesmo lugar muitas vezes? NO mais, gratidão por todas as reflexões. Abraço!
momento mais certo impossível pra esse vídeo ser recomendado pra mim, terminei um relacionamento de quase 5 anos e estava morando na culpa. percebi o quanto também fiz isso durante o relacionamento inteiro e de como TUDO ficava mais pesado por conta disso. achava que qualquer discussão que eu iniciava ou expressão um pouco menos feliz que fazia seria uma confirmação da minha insuficiência e, logo, seria motivo pra ele me deixar, porque, afinal, eu não conseguia ser perfeita e só assim iria garantir o amor dele. enfim, esse vídeo me deu mais força no processo de livramento dessa culpa e aceitação do incontrolável. gratidão.
Quando ocorre o abandono parental essa confirmação da sua culpa no abandono se torna mais real. Eu não passei pelo processo de raiva em relação ao meu pai pq minha mãe não me permitiu, ela sempre tentou me fazer sentir empatia por ele. É engraçado como essas crenças são construídas, hj eu entendo que ela tentava me criar mais sensível e empática aos outros e o que ficou em mim foi "só a dor do outro é válida, estou fazendo algo de errado se me sinto mal por algo que vem do outro, tem algo de errado é comigo que fui machucada não com o outro que me machucou" kkkk doideira a vida, menina! E é um processo pra vida inteira entender que eu me coloco na posição de servidão nas relações e me sinto culpada até quando sei que estou certa, a palavra que mais saia da minha boca era desculpa. Fico muito grata por ter acesso a esse conteúdo que me ajuda a tirar esse peso da culpa nas costas que eu mesma me coloquei.
@@void.dragon obrigada!
@@void.dragon É um processo longo mas acho que amadurecer é olhar pra trás e conseguir se perdoar e perdoar seus pais. Obrigada pelas palavras, muita luz pra gente na nossa caminhada!
Achamos que somos nós nos colocamos nesta situação , como você disse no final do seu texto. Não tivemos escolha, esse é o ponto. Mas agora reconhecendo o que aconteceu, vamos praticar o autoamor. 😉🌹
Obrigada pelo seu relato, o meu caso foi muito parecido. Minha mãe nunca corroborou o meu abandono paterno, disse que eu podia sentir raiva e dor, mas, ao mesmo tempo, ela tentava me fazer “””entender””” a vida dele, como foi difícil, etc. Ou seja, tentar ser mais empática- conclusão, tenho que fazer muita terapia haha :)
Obrigada pelo seu compartilhamento
O problema é que nas relações adultas a gte tb não está acostumado a lidar com a raiva do outro. Eu vejo muito acontecendo em relações heteros que quando a mulher expressa a raiva por um comportamento do parceiro ele vira o jogo.. às vezes dá um gelo, outras chama ela de louca.. mas é bem comum rolar uma chantagem no sentido de que ela não deveria ter "se exaltado", e que por isso ele vai se afastar um pouco. Aí a mulher se sente culpada por ter manifestado essa insatisfação. No fundo isso é um joguinho pra que a gte se sinta mesmo culpada por ter se expressado e tb pra mudar o foco do motivo que levou a gte a se irritar... Acho q no fim das contas as dinâmicas das relações "adultas" tb contribuem pra gte se sentir culpado por expressar raiva.
Concordo que pode haver a tentativa de inversão de culpa, não confunda manifestar uma insatisfação ou descontentamento, com explosão de raiva, esse é um dos sentimentos mais perigosos, pode gerar agressões verbais que vão desencadear em agressões físicas. Não adianta tentar dialogar, se a pessoa não consegue controlar sua raiva, a melhor forma é se afastar, quando esfriar converse racionalmente.
A sua descrição sugere um relacionamento abusivo/tóxico, um padrão narcisista, manipulador. Se eu estou desapontada com o comportamento do meu parceiro ao ponto de sentir raiva, eu preciso comunicar isso, talvez não exatamente no momento da raiva, mas preciso comunicar, no sentido de falar e ser ouvida, falar e ser compreendida e/ou obter algum retorno que me permita também ter alcance real sobre o que está acontecendo a fim de saber qual direção/decisão tomar diante desse comportamento. Se há manipulação, embromação, para que a minha raiva/indignação/decepção não se manifeste com sinceridade (dentro dos limites do respeito mútuo), com certeza o que provocou a raiva é só a ponta do iceberg... 🙁😞
Sou um homem trans pansexual, e já vi isso ocorrer, infelizmente, em relações não hétero também. O que é uma pena porque as vezes a gente que é LGBT acaba pensando que não estamos sujeitos a esse tipo de coisa, afinal não estamos em uma relação héteroafetiva. Só queria deixar aqui explícito que é algo que pode ocorrer em qualquer relação, do homem para a mulher, da mulher para o homem e também em relações não hétero ou com pessoas de outros espectros de gênero. É complicado, né Simone? Mas me alegro pelo fato de já termos chegado até aqui, ou seja, saber reconhecer esse tipo de coisa quando e porque elas acontecem. Um abraço!
Com certeza, isso diz respeito à natureza humana, independente de gênero.
Sem dúvida, Simone! Eu presenciei muito esse comportamento nos homens. Pelos comentários acima, não é exclusivo deles, mas como a mulher é um ser que carrega culpa culturalmente por definição, pelo perfil acolhedor, creio que é mais frequente a outra pessoa que se relaciona com a mulher (geralmente homem, mas pode ser mulher também) inconscientemente se aproveitar dessa culpa para inverter a situação.
Aliás, isso aconteceu muito comigo até mesmo falando baixa e pausadamente, de forma objetiva e usando CNV (comunicação não violenta), com frases que não apontam para o outro. O outro explode, cospe insultos e culpa a irritação no meu tom calmo de voz, ou simplesmente vai embora e se tranca no banheiro. A sensação é de "cala a boca, você não tem o direito de dar feedback, é isso ou nada". Creio que chegou a hora de todo mundo se aprimorar no quesito inteligência emocional, né?
Eu me culpo por ter permitido as coisas ruins que fizeram comigo. As pessoas eu perdoo, mas não me perdoo.
Socorro, Dani. Eu também sou assim. Credo
@@reginaceliasantos9568 e Dani, pois então! ‘Bora aproveitar a deixa desse vídeo e mudar esse negócio logo! 🙏🏼🙏🏼🙏🏼 Meu Deus, que sofrido essa coisa de não se perdoar... principalmente quando se tem filhos e você percebe que o que vc permite que façam com vc recai de alguma forma sobre eles também. Não temos como “curar” nossos pais dos sofrimentos que viveram (e trouxeram danos pra gente) mas podemos levar alguma cura à nossa descendência, cuidando da nossa própria saúde emocional.
@@cecilialeandro756 estou me cuidando
@@reginaceliasantos9568 , eu também 🤜🏼🤛🏼
@@reginaceliasantos9568 Louco isso!
Minha vida toda se resumiu, até hoje, a sentir culpa quando eu era abandonada, eu culpava minha falta de beleza, minha falta de dinheiro, minha falta de inteligência, minha falta de carisma… sempre era minha culpa, eu sempre tinha que me melhorar, ficar mais bonita, mais inteligente, mais rica e talvez assim, sendo mais interessante, o amor viria. Mas ele nunca veio, até hoje não veio e eu sigo em obras, me aperfeiçoando, tentando chegar a inatingível perfeição, achando que essa é a chave para destravar minha vida amorosa.
Estou na mesma situação. Sou sempre abandonada antes mesmo até de ter oportunidade de iniciar uma relação. Nem amigos tenho. Simplesmente abandonam-me sem dizer nada - ghosting
Eu sofri abuso sexual por anos da minha infância, cometidos pelo meu pai. Cresci com muita raiva da minha mãe e me sentindo imensamente culpada por isso. Eu faço terapia mas às vezes tenho a impressão de que nunca vou conseguir me livrar das marcas que o trauma me deixou. Mas eu medito e pratico mindfulness e essas práticas me salvam de mim mesma todos os dias, um dia após o outro, aqui e agora, eu sigo
sinto muito
Nossa, agora eu entendi o que minha psicanalista me dizia por 4 anos "vc precisa de um pouco mais de raiva nesse coração ", " e vc não sentiu raiva não, hein?". Eu sempre me culpei muito por tudo. Trash
Nunca senti raiva... esquecia rápido. Só fui descobrir muita coisa já adulta e sentir raiva com mais de 50 anos... logo depois ela morreu. Fui criticada no enterro pq não estava triste nem chorando... Estava em tratamento psiquiátrico para depressão e ninguém sabia.
acho que falta clareza nas intenções dos psicanalistas... tbm estive com uma por 4, quase 5 anos, e nunca entendi muito bem o que ela quis dizer. se eu e vc entendemos isso com um vídeo no youtube mas não em anos de terapia... nossas terapeutas faltaram com clareza (e clareza o Emanuel tem de sobra).
KKKKKK Esse teu psicanalista é muito bom
1 vídeo do Emanuel: menos duas sessões de terapia.
Hahahahahah exatamente
Depende…. Pode gerar ainda mais sessões…. Hahahahah
@@renatawerson1 hahaah verdade 🙈
Menos 15 para mim…
Precisei de 1 ano e meio de terapia para sentir raiva pela primeira vez, e foi vindo aos poucos como uma onda... Com a sua explicação, agora, tudo se encaixa perfeitamente.
por 28 anos me culpei pelo distanciamento e abandono do meu pai, até hoje. No fim do vídeo estou chorando de raiva... não quero pensar se estou certa ou errada, mas sinto que é um desabafo poder deixar fluir toda essa frustração. Eu não podia garantir o amor dele, muito menos a atenção. Espero em breve chegar na aceitação e seguir com minha vida. Pq hoje isso ainda influencia demais minha autoestima e minha autoconfiança, até profissionalmente. Sei que ainda busco a aprovação e aceitação do meu pai. Estou em terapia, espero conseguir me libertar disso. Obrigada por mais esse vídeo!
É engraçado que eu estou passando exatamente por isso. Recentemente fui rejeitada pelo meu agora ex namorado onde eu pensava que estava tudo bem, mas na verdade ele já vinha infeliz a um tempo e não me dizia coisa alguma. Sempre que uma relação não dá mais certo comigo, se repete na minha cabeça a frase "mais um que não deu certo... A errada sou eu, com certeza". Estou na luta para tirar esse pensamento de mim e entender que se o outro não quer mais estar ao meu lado, talvez a culpa não seja minha. Ele simplesmente não quer mais.
Muito obrigada, Manu. ❤
Ai, eu também passei por isso! Eu pensava que estava tudo bem e ele não me dizia nada.
Também estou trabalhando isso, é muito difícil. Eu tô na fase da depressão indo pra aceitação. Mas eu vivo isso há tanto tempo que eu não tenho muita esperança no momento...
@@ManoelaMaMacedo pq homens são covardes (não todos, só 99%)
Também me sinto assim com minhas relações amorosas. Inclusive bati na trave novamente, recentemente e pensei exatamente isso: mais um que não deu certo... E tou tentando desconstruir isso dentro de mim também. Obrigada por compartilhar sua história aqui ❤️
É, dentro do espectro exposto por Manu acho que me encontro na depressão. O meu (relacionamento) acabou no início desse ano (por escolha dela)... Sou uma pessoa bem racional (quando era bem recente a racionalidade tinha ido embora haha), consigo raciocinar sobre certos sentimentos e pensamentos, entretanto, não há como "deixar de sentir" ou fazer algo para que o sentir vá embora. Deve-se se observar e raciocinar sobre os sentimentos e pensamentos que nos perduram. A dor e o sofrimento são inevitáveis e, ao mesmo tempo, essenciais para construção daquilo que seremos. Espero que todas as fases do seu luto sejam breves e que consiga a aceitação logo (e, por fim, aproveite a vida já que tudo é tão curto)!!
Não sei como você apareceu pra mim hoje.Mas está clareando uma escuridão fundamental na qual vivo até hoje com meus 45 anos de idade. Gratidão 🙏
A culpa que sinto, no meu caso, se dá por ter me deixado levar...Eu o conhecia há alguns anos, mas nunca me senti minimamente atraída, nem mesmo o enxergava como homem. Ele veio, me conquistou, me encantou, me apaixonou, depois foi embora, depois de um ano e meio. Não sei dizer em que fase estou, acho que todas juntas, porque a raiva e a tristeza convivem inseparáveis. A raiva é a indignação pela minha tristeza que ainda é presente. Parece ser a raiva meu lado racional que ver as coisas como são sem se conformar com a tristeza que insiste em "e se?". A culpa de ter me deixado levar, de não ter resistido a tentação de ser feliz (mesmo sabendo que a felicidade é volátil e que a fatura chegaria um dia), me persegue como a lembrar, me manter alerta, " na arquibancada para a qualquer momento ver emergir o monstro da lagoa".
Depois de uma vida inteira se culpando e colocando a raiva em mim, é bem difícil "colocar" a raiva no outro. É um processo de elaboração gigantesco, mas necessário. Ah como teus vídeos são bons Manu, obrigado.
Eu sinto raiva dentro da normalidade, e sei que quando isso acontece é porque foi provocada, é importante que você perceba quando o outro (a) está manipulando suas emoções, o abandono se dá pela incapacidade da outra pessoa te dar aquilo que você quer e muitas vezes ela não tem, porém se afasta, causando em você a raiva criada pela expectativa, tudo normal.
Eu com 33 anos, largada 1 mês antes de casar e quando falei pra minha mãe que estava com raiva, ela falou que eu não poderia sentir isso hahahahhaa. É duro quando não só a gente se culpa por sentir raiva, mas ainda temos o outro nos fazendo reprimir o sentimento.
nossa sim. já é tao difícil lidar com a gente aí quando consegue o mínino o mais comum é o outro reprimir isso ainda, é osso
Meu pai tinha o costume de elogiar meu irmão pra mim, comprar presente pro filho do meu irmão no dia do aniversário do meu filho , etc.
Um dia fui almoçar com ele e ele iniciou a conversa assim:
-Eu sei que você não gosta que eu fale do seu irmão, mas eu vou falar.
Eu respondi :
- Não vai não, porque eu não vou ouvir.
E me levantei.
Então ele mudou de cidade, se jogou numa cama e morreu.
Não foi fácil!
Passei por todas as fases do luto e hoje tô de boa!
Às vezes vem uma lembrança e me dá uma raivinha . Então eu xingo ele e aceito de novo com leveza!!!❤❤
Eu me culpabilizei MUITO a princípio numa relação unilateral e abusiva e tóxica e HUMILHANTE que até hoje estou sofrendo. Aí eu fui para a revolta e a raiva. Agora eu tô apenas no sofrimento. Eu tô tentando aceitar o pé na bunda. E no meio do abandono, eu me submeto a aceitar as migalhas que ele AINDA quer me dar.
Estou tentando colocar os pensamentos em ordem ainda, mas as vezes é um pouco controverso pq a culpa que tento buscar em mim é basicamente sobre o que me atraiu naquele ser pra que tudo acontecesse até chegarmos na minha sensação de abandono e me sentir tão cagada. É como se eu olhasse tudo e falasse "tá, fui abandonada, mas pq eu me meti com essa pessoa que age da mesma maneira das outras anteriores?" ou "e se eu mudasse minha forma de enxergar as coisas e me atrair por outros perfis, eu seria abandonada?" ou "e se eu portasse diferente do que faço, por medo do abandono, eu seria abandonada?"
Eu "entendo" que algumas pessoas só vão mesmo e não sou o centro do mundo, mas até onde eu mesma não cavo isso?! Aí acho que acaba caindo nessa culpa do vídeo... Enfim, é um tumulto na cabeça! Rs
Nossa, senti sua angústia lendo esse comentário. Espero q fique bem de vdd.
boa observação
Manu perdi mtos anos de minha vida por não ter sentido essa RAIVA DO OUTRO. Me culpava pelo abandono de minha mãe e do marido. Que bom que te encontrei. Ufa! Agora posso elaborar as outras fases do luto. Gratidão.
Coloquei na velocidade 0,75 e assisti 10x. Estou me sentindo tão leve q a consciência deu uma estirada aqui ♥️ o vídeo me salvou um tantão mais e deu mais um empurrão pra estudar outra graduação na área de psicologia ! Gratidão eterna
Como é difícil aceitar que o outro nos abandonou…
Poxa Manu....
Vc abriu uma lacuna na minha cabeça..... obrigada,estou pensando aqui no meu abandono.
Meu ex marido foi embora com a amante....eu cheguei a sugerir pra ele ficar com as duas....
Na época não entendi que acabou....
No começo fiquei com muita raiva.... queria a vingança....mas com o tempo passou.
Hoje não temos uma relação razoável.....
É bem protocolar por conta dos dois filhos....
Detesto escândalo, quando ele faz algo que me desagrada ,engulo seco....
Tento sempre negociar por mensagens....
Falar com ele me faz mal....
Não suporto mais argumentar nada, nem por telefone ou pessoalmente
Porém ,vira e mexe ele volta nos meus pensamentos....
Já tem 10 anos que acabou.
Eu tenho uma dificuldade tremenda de me relacionar com outras pessoas.....
Nesse tempo todo , meu ex é cada vez mais um desconhecido ....
Como pude ser apaixonada por esse misógino , machista, classista e outras pioridades....
Bom enfim..... não consigo entender porque ele invade meu pensamento e meus sonhos.....
Hoje o que eu sei dele, me afasta totalmente....
Mas porque tanta lembrança??
Nossa, eu tenho muita dificuldade de sentir raiva das pessoas e agora descobri o porque sinto tanta culpa.
O algoritmo do TH-cam me mostrou esse vídeo em hora muito oportuna. Obrigado Manu. Sem trabalho é incrível.
Mais uma vez, muito bom o vídeo! Já engoli muitos sapos para evitar o abandono, não só nas relações afetivas, mas também nas profissionais. Inúmeras vezes fui estimulada a fazê-lo com base na seguinte frase: "É, a gente é obrigada a engolir sapo mesmo, senão, não para em lugar nenhum ". O resultado foi uma extrema insegurança e o comportamento infantil de "não dar limites", aceitando a maioria das coisas sem reivindicar nada, como se eu não merecesse ter minhas opiniões e como se eu tivesse que ainda agradecer por estar nesse lugar. Mas a terapia já está me fazendo observar e, ainda que timidamente, mudar de atitude aos poucos. Gosto muito dos seus vídeos, são realistas e acolhedores. O "coaching" tradicional, na maioria das vezes, nos faz olhar para nós mesmos como os "medíocres incapazes de alcançar o extraordinário". E não é disso que a gente precisa, vamos combinar kkkkkk. Aqui, a gente realmente encontra um salva-vidas! Muito obrigada!
toda vez que eu tô sofrendo eu volto aqui pra ver esse vídeo
é meu comfy video
Atualmente tá rolando um "pêndulo" constante por aqui, entre raiva e culpa. Muito bom clarear essa possibilidade de sair da culpa. Muito obrigado por esse vídeo, Manu!
Cara tamo junto 👊🏽
@@renatawerson1
Eu acabo de perceber que tenho mascarado a minha raiva das pessoas que me fazem mal pra parecer madura.
O que percebo, pelo menos na minha vivência, é que a culpa é uma espécie de raiva deslocada, que se volta pra dentro.
Manu, obrigada por essa explicação!!
Faz quase três anos que faço terapia e até esse vídeo nunca tinha entendido como me livrar da culpa por não ser boa o bastante para o outro!
Você deixou tudo tão claro e específico. Muito obrigada mesmo! ❤
Eu To sentindo justamente essa raiva de perceber que eu nao podia evitar o abandono do meu pai quando eu era crianca.
Muito interessante. Antes eu achava que isso tinha a ver com auto-estima baixa apenas, mas esse discurso do vídeo me mostrou que pode ter muito mais a ver com o ego! A pessoa simplesmente não consegue conceber que o amor do outro por ela diminuiu ou acabou, pois isso fere muito o ego, então automaticamente a pessoa pensa que o abandono só pode ter acontecido por algo de errado que ela fez! Ou seja, ela acha que só ela mesma pode ter sido capaz de estragar a relação, pois não haveria outro motivo fora isso...
Muiti bom, entender isso vai me ajudar muito a não ficar pensando que eu poderia ter evitado certos comportamentos alheios! Me acontece muito.
Explicação maravilhosa! Preciso ver e rever isso todos os dias, pra entender que nada que eu faça, vai fazer o outro ficar, se simplesmente, ele não quiser ficar... 🤷🏻♀️
Esse tempo todo da minha vida abafando minha raiva ou direcionando ela pra mim por achar que seria injusto eu "demandar" do outro... O que eu estava fazendo! :O
Cara, sei que o vídeo é antigo, mas conheci teu canal há cerca de um mês, e maratonei mta coisa, e claro que ficou mta coisa pra trás, então vez por outra me aparece um dos antigos de sugestão. Mas o que quero contar mesmo é que eu faço exatamente o errado quando saio de uma relação. E ontem minha filha me deu uma bronca e decidi apostar na raiva para me recuperar de um final recente. Então busquei algum motivo, o que não é difícil em época de rede social, e literalmente fiquei com raiva. Meu dia já foi melhor hoje, e agora ouvindo esse vídeo, faz todoo o sentido. Gratidão ☺️🙏🏼
Abração 😘😚
No final das contas, quando a pessoa vai terminar com vc e te diz "o problema não é vc, sou eu", era verdade mesmo haha.
depois desse vídeo simplesmente eu decidi me inscrever pra fazer aula de boxe porque percebi que tenho 30 anos de raiva acumulada que jamais me permiti sentir. e vou dar soco naquele saco de pancada até torar a mão kkk. Obrigada pelo vídeo, Emanuel. Seu trabalho salva vidas real. Beijo!
Faz sentido e consigo entender perfeitamente isso na minha vida. Eu sempre me culpava por não saber lidar com as partidas e tbm pra evitar doer , mas como li em uma dramaturgia a pouco tempo " Viver dói" , faz parte. É um processo aceitar algumas dores e deixar ir , mas estou aqui já é um começo kkk
O engraçado de quando vc segura muita raiva por muito tempo, vc uma hora solta. Mas SOLTA MEIXMOO e todo mundo fica tipo...(oO) "que que tá acontecendo" kkkk foi o meu caso, que em uma explosão, depois eu comecei a rir muito e me senti culpada por ter rido, mas agora com a explicação, percebo que tinha sido libertador
Sem dúvida esse é o vídeo mais importante do canal. Obrigada ♥️
concordo! hahaha
Sem dúvida!
Eu detesto lidar com a minha raiva, não sei, sempre reprimo, sinto vergonha… mas venho trabalhando nisso, vídeo mais que incrível. Obrigado sempre Manu
Temos 5 dores existenciais firjadas na 1° infância (rejeição, abandono, injustiça, humilhação e traição). Aprendemos e internalizamos em nosso meio familiar-sócio-cultural. Enfim, qd fixamos essas dores enlutamos cronicamente e geramos crenças autolinitantes?de desvalia e não merecimento. Gosto da sua abordagem e indico alguns vídeos seus aos meus clientes e mentorandos (#mentoriabynaneco). Parabéns Xará🍥😀💡🌟✅🚀
to passando por um término mt difícil no qual senti o abandono (apesar de ter sido eu que tomei a iniciativa de terminar haha, complexo). e seus videos, esse em especial, tao me ajudando demaisss...
Hoje estou feliz comigo e aprendi a dizer NÃO sem culpa, a entender que ninguém entende de acordo com meus olhos, minhas vivências, meus aprendizados. Cada um sabe de si. Não me culpo mais.
Tudo o que vc disse faz total sentido!!! Eu estou presa nessa fase de sentir RAIVA, não consigo sair disso, raiva do outro e raiva de mim tbm que deixei o outro fazer um monte de coisas absurdas... Como sair dessa fase da raiva, Emanuel? Me ajudaaaa!!!
Faço terapia há 9 anos e tudo que o Manu diz nesse vídeo faz total sentindo.
É nescessário todo esse processo para se livrar da culpa.
Manu, agradeço o dia em que te conheci aqui no TH-cam! Aprendo muito com você! 🙏
Emanuel pena falar tão rápido, há coisas que devem ser faladas mais calmante, talvez não tenha tempo. Gostei muito. A mãe é o paradigma base de muitas das nossas neuroses e complexos. Pobre mãe como seria ela criada? Talvez ela só repita o que lhe ensinaram, como estarão os sistemas cerebrais dela? Quais estarão mais desenvolvidos?
É imperativo, ver a mãe por detrás de toda a sua história saber mais um pouco sobre a mãe. A mãe carrega dentro de si toda a pré-história e história, ela não é só aquela que vêm agora, ela é muito do seu passado. Compreender os pais também é fundamental para não os culpar de tudo. São culpados sem o ser, criaram neuroses de forma inconsciente mas se chegarmos à origem da neurose, podemos mudar ou tentar mudar. Não repetir o que foi repetido em nós. O inconsciente age na forma da repetição , em adultos repetimos coisas que foram criadas de forma inconsciente, ele é visto nos comportamentos, nos sentimentos, na vida concreta. Muito importante não agir na repetição do que não gostamos, do que nos provocou as neuroses. Podemos estar a provocar neuroses em outros, um dia todos vão ser pais e vão repetir o que repetiram com você. Repetição da repetição, neurose da neurose repetida.
Muito bom o vídeo! Já passei por um momento assim e achei curioso que minha saída foi permitir sentir raiva de mim (pelo menos é o que aceitei conscientemente). Após um término de namoro, tudo ia bem, me esforçava para ser uma pessoa tranquila e tentava deixar aquilo (o término) não me afetar. Encontrava com minha ex-namorada e agia naturalmente. Mas depois de refletir um pouco, entendi que não me valorizei durante a relação, que aceitei algumas situações incômodas e mesmo assim o resultado foi o fim. Depois disso tive uma raiva de mim, de ter me colocado nessa situação, mas esta raiva se manifestava quando encontrava com minha ex-namorada. Talvez fosse raiva dela, mas na minha cabeça eu sempre senti que a raiva era minha, mas de alguma forma era diferente da culpa... Isso faz muitos anos, talvez seja raiva e culpa misturado, só sei que depois de sentir raiva eu consegui seguir adiante.
Por culpa sua iniciarei outra graduação. Haha!!
Rapaz, suas explicações são terapêuticas.
Aproveita galera! Aproveitem mesmo.
Graças aos seus vídeos, aliados ao processo de análise, tive um avanço terrível na percepção dos meus padrões e otimização dos pontos positivos que carrego.
Você faz um excelente trabalho humanitário de utilidade pública.
Obrigado! Mil vezes obrigado!
Queria dizer que eu não consigo sentir raiva das pessoas que gostei e me abandonaram. Eu realmente as vejo como pessoas melhores que eu e que eu, na minha insuficiência, mereci ser abandonado.
matias, também me sinto assim
Eu sempre senti muita raiva e culpa também. Mas o tempo me ajudou a processar minhas perdas lá adiante entendi que não fui culpada, mas é duro.
O problema é que eu consigo sentir raiva e depois ela se transforma em ranço eterno. Kkkkkkk 🆘.
Não vejo a hora de sentir ranço …. rsrs…. Ainda me divido entre culpa pra raiva. O problema é qdo o abandono, é camuflado de amor.
@@renatawerson1 Me explica isso de "abandono camuflado de amor"?
Kkkk boa Luiza. Eu tbm sou assim.🤦🏾♂️🤘🏾
@@betob.2955 tamo junto! Hahaha
@@luizazacarias4483 não sou a pessoa que escreveu pra poder te responder mas pelo que entendi significa "vou embora da sua vida mas é pq te amo e você não merece sofrer", acho que é nesse sentido, pois exatamente o que acabou de acontecer comigo, e eu não acredito que seja amor.
Todos,passamos por isso e, quando eu passei, me perdoei pq, minhas atitudes foram tomadas mediante o que eu sabia na época.
Você é simplesmente sensacional. Gratidão por compartilhar seu conhecimento com tanta maestria e leveza.
Excelente conteúdo!!Emanuel so gratidão pelo Yrabalho Excelente!👏👏👏👏👏👏👏
Manu🙌🙌🙌...e essa facilidade em deixar tudo mais claro 👏👏 Irmão 🥰...tu és a lanterna na escuridão da nossa mente🙏
Muito esclarecedor sinto raiva de não ter aprendido isso antes kkkkkkkkkkk
😂
Manu, muito obrigada. Apesar de estar em processo terapêutico há um bom tempo, seus vídeos sempre, invariavelmente, me ajudam tanto! Esse foi especialmente certeiro. É o que sinto e penso quando vão embora (especialmente nas relações românticas)... Tem um episódio traumático na infância... Ele reverbera (como acontece com milhares de outras pessoas). Mais uma vez, obrigada!
Meu deus Manu eu to me sentindo exatamente assim e esse foi o tema da minha terapia da semana inclusive 😱😱😱 esse video foi muito esclarecedor! eu passei pela raiva e estava me culpando por sentir raiva
Deu pra entender, fantástico! Tenho que pensar....
Nessa sociedade de apologia ao narcisismo, a fuga das pessoas das relações afetivas, se torna a solução perfeita de quem só não quer "perder tempo", aceitar q' as pessoas são falhas, q' são diferentes, q' nunca serão ideais diante das suas expectativas, mas q' nelas, alvos das rejeições, existem mais valores dq as características q' trazem conforto, atração e da confiança q' é depositada para o propósito de cada um... Eu desisti e ser julgado e cansei de construir do zero histórias condenadas ao fracasso.
Vc conseguiu descrever perfeitamente um resumo das histórias dos meus relacionamentos em poucas linhas... E essa cultura do total "desapego" só agrava tudo isso... pq se vc não pode se apegar nas esperanças q deposita num sentimento, nos frutos da dedicação e entrega q vc se permite fazer, numa construção de um projeto de vida, então não podemos nos apegar a absolutamente mais nada...
esse processo de luto da separação foi uma das coisas mais difíceis que eu senti, pra mim não foi nada linear mesmo, passei pela negação, depressao, depois negação de novo, barganha, negação negação negação até chegar na raiva e depois a aceitação. levou um ano pra eu conseguir olhar pra trás e pensar: acabou e tá tudo bem, já não fazia mais sentido. por muitos momentos eu chorava de exaustão por não aguentar mais sentir tudo isso em relação a alguém, achava que nunca ia passar o meu sofrimento, me culpei demais pelo término, pensava “e se eu tivesse feito tal coisa” será que estaríamos juntas? obrigada pelo vídeo Manu, me ajudou a entender melhor meu sofrimento e a olhar pra trás e ver o quanto eu cresci.
to identificando isso em algumas situações da minha vida, e muitas delas, recentes
Excelente, faz muito sentido!!!
Eu li esse título e eu realmente não sei, não sei se me sinto culpado por meu pai nunca ter me ligado, nunca ter se importado em saber como estou, se morri se estou vivo, se já terminei a escola, se faço faculdade, se trabalho ou se estou bem, ou se algum dia me faltou oq comer. Me sinto letárgico, há um bom tempo. Não sei oq sinto, muito menos oq sou. To perdido.
Se quiser ver o vídeo do Rossandro Klinjey do dia dos pais, vai te ajudar muito. Não é uma "homenagem".
uau! isso ajuda muito a explicar as relações de co-dependência 🙀
Fui abandonado recentemente em uma relação de 6 anos. Eu realmente estou me culpando por todas as falhas, todas! Devia ter sido mais doce, acho q não amei e demonstrei o suficiente, a ideia era ficar a vida com ela, sentia mesmo uma conexão de alma gêmea, mas não fiz os planos certos pra isso acontecer. Não tem como não me culpar, pq apesar dela ter dito que dos 6 anos apenas o final foi ruim, não consigo conceber uma balança que coloque o menor peso em evidência em relação ao maior. Na minha cabeça, se conversarmos e acertarmos essas arestas, voltaríamos e tudo estaria bem novamente. Por isso não consigo sentir raiva, na real sinto que falhei miseravelmente e daria tudo pra melhorar. Tô há um ano na terapia e 3 meses me medicando, e percebi nesse processo q andei deprimido desde 2018 pra cá. Aí q tudo começou a dar errado. Eu ainda sinto como se não pudesse viver sem ela, nós primeiros momentos me senti realmente chão, q nada dava certo e por isso não tinha motivos pra continuar vivendo. É complicado. Respirei e continuei. Mas eu sei q falhei muito e por isso encaro essa posição de raiva como dela, não minha. Pra mim, por enquanto só resta o luto que parece eterno.
Nossa, chorei tanto tanto tanto
Deu pra entender demais e eu agradeço de coração!!! Vamos a raiva então pra que a tristeza abra as portas da serenidade 🙏❤️🙏
Super deu pra entender e perceber a importância de cada afeto. O que ele gera em nós e que sim devemos permitir sentir.
Fantástica essa explicação ❤
Obrigado pelo video, Manu. Sobre ele, acho muito real essa ideia de que as fases do luto podem não seguir uma linearidade. Estou vivendo um luto de relacionamento e sinto que às vezes passo por fases que já passei, ou que tô pulando fases, enfim, meu luto passa a sensação de que é uma bagunça, mas é nessa bagunça que estou me encontrando. E eu venho acompanhando seu trabalho a algumas semanas e vem sendo muito esclarecedor. Tem me auxiliado bastante no meu processo de autoconhecimento... muito obrigado por tanto!
Também me vejo assim, Erick! Um turbilhão de sentimentos, muita confusão... as vezes parece que estou melhor, aí recaio...
Um trabalho constante de elaboração...
Exatamente... Estou sempre procurando por algo que deveria ter feito. Sempre acho que disse ou fiz algo inapropriado, mas a cada dia me convenço que algumas pessoas simplesmente não quer estar comigo. Ainda não consigo sentir raiva. Se sinto um pouco, logo passa. E volto ao estágio da culpa. Difícil!
Você conseguiu explicar de maneira clara toda esse processo!! Sensacional te escutar! Você é maravilhoso!!!
Primeiro vídeo seu que assisto e admito que me emocionei aqui por entender o modus operandi das coisas. Comigo e acredito que para algumas mulheres além de sentirmos a culpa ainda culpamos nossa estética, como se a beleza ou o corpo não fossem suficientes e tivessem culpa do abandono.
Nossa, muito isso..como é cruel com a gente
Mas e quando vc reflete e percebe com materialidade que os seus atos motivaram o afastamento da outra pessoa, a culpa não é válida? A culpa nunca é válida? Não seria em algum momento necessária e util para rever os atos e comportamentos ?
Tudo q vc fala é sempre tão necessário e ao mesmo tempo acolhedor
Que vídeo maravilhoso!!!
Incrível como entender esses processos e sentimentos nos ajuda a remover pesos, angústias e autocobranças totalmente desnecessários.
Viver/estar vivo/sentir-se vivo é sensacional, mas é, também, um imenso desafio.
Haja autoconhecimento!!! 🍁✨
É.. Eu sempre penso q sou eu q estou cagando tudo. Esse vídeo esclareceu algumas coisas.
Que loucura. Esse vídeo clarifica tanta coisa!
Muito esclarecedor o vídeo Manu! Me veio a questão também de que além de ensinarem a gente de que ter raiva é errado, ter raiva dos pais é muito pior. E se você se frustra com eles, você é ingrato. Sendo que eles erram também, e a relação com os pais é dúbia, você sente amor e raiva deles (e acredito que eles também de nós)
Obrigada manu por mais uma vez ser tão certeiro em seus videos e nos fazer sentir, sentir e maravilhoso. Eu vivia em episódios de depressão profunda e não conseguia mais sentir nada e isso e sombrio.
Que vídeo mais esclarecedor, Manu. Fez muito sentido aqui pra mim. Sigo no processo de tentar transformar essa culpa em raiva. Ô processo difícil.
Passei pelo abandono sepois de 15 anos de casamento . Passei por esse processo, e foi bem assim ,com essas fases. E a ultima ,a aceitação trouxe também o perdao libertador.
Nossa isso abriu uma caixa com tantas lembranças da infância e informações... vídeo maravilhoso !! Preciso agora sentar e colocar tudo no papel e refletir isso na minha vida . Obrigada
Uau Emanuel! Cai no seu vídeo sem querer por recomendação do youtube e já me inscrevi na hora. Quanto conteúdo necessário, a forma como você apresenta com uma clareza e simplicidade muito eficientes, adorei mesmo! Vou maratonar já!
muito obrigada! me ajudou muito! seu trabalho é lindo! realmente quando um parceiro amoroso vai embora, por mais que ele tente te culpar por isso, a culpa pode ser somente dele por não conseguir enxergar seus proprios erros e projetar eles em você. Isso aconteceu comigo.
Comigo tbm! ... E aja cegueira! As pessoas julgam, encaixotam e colocam rótulos umas nas outras com muita facilidade!!! Difícil é conhecer alguém que divide a situação assim: "olha, eu senti desse jeito qdo vc agiu assim, pq eu pensei X. Como é isso pela sua perspectiva?" ... E aí a gente convida para um diálogo aberto, com possibilidade de expansão de percepções e perspectivas, um convide pra expansão da consciência... Saindo daquele lugar comum de "a minha percepção é a certa! Vc está errado!! ... Ou limitação do outro como em "vc é isso!"
Estou encontrando dificuldade pra seguir em relações com esse tipo de dinâmica hoje em dia! Todos julgam em maior ou menor grau ...
Minha análise pode ser um julgamento em si...
Mas quanto mais aberto a outros olhares pudermos nos manter, talvez nos ajude a entender melhor o mundo ao nosso redor, com menos limitação.
Estamos juntos!!
Perfeito, Karine! Muitas vezes me julgam como limitada em minhas próprias problemáticas, mas eu não sou isso, minha autoestima baixa, e quero sair dela! Não estou presa a isso e odeio quando me tratam como tal.@@karinebossangoncalvesxavie5286
"Condenado a repetir"; eu me lembrei do mito grego de Sisifo.
Muito obrigada por esse vídeo, Emanuel.
Sensacional 👏🏻
Ah Manu queria ser sua amiga, estar no seu convívio, poder conversar com.vc por horas ,te ouvir, bater papo e comer. Muito bom todos os seus vídeos.
Eu já meu culpei, culpei as pessoas, senti raiva, muita raiva, fiquei triste. E não consegui aceitar, tem coisas muito nada a ver, injustas, difícil aceitar.
Exatamente assim!
O vídeo mais importante do canal
Olá Manu, tudo bom? Peço licença para deixar aqui meus comentários sobre o vídeo.
Recentemente terminei um relacionamento a distancia que estava durando 6 meses, mas que só ocorreu porque eu ja conhecia essa pessoa a quase 7 anos. O relacionamento se iniciou em um período bem inesperado para mim, eu estava me desligando da empresa (mesmo lugar o qual essa pessoa trabalha) após decidir me mudar para outra cidade para buscar um recomeço (ou melhor, uma continuidade em cenário diferente). Essa continuidade em um lugar diferente se deu após uma série de fatalidades ocorridas nos últimos anos na minha vida e da minha família (Eu morava com 3 pessoas - minha mãe, minha madrinha que era como uma segunda mãe e a minha avó - MInha avó faleceu em 2018, minha madrinha em 2020 e em 2021 minha mãe faleceu em Manaus no pico da covid 19 , além dela, minha tia faleceu quase que em seguida da minha mãe, também com covid19). Somando a essas fatalidades, perdi meu lar, porque nao consegui voltar para casa sozinha. Então decidi me mudar com a família da minha irmã, para uma cidade no nordeste do país, com essa decisão, eu abri mão do meu trabalho, que sempre me deu muita "estabilidade" e possibilidades de crescimento (ao mesmo tempo que estava me beirando ao burn out). Então em um encontro fora do ambiente de trabalho com esse meu ex, nós nos envolvemos, ele tinha uma paixão de anos por mim e eu nunca me permiti, na verdade eu não me permitia muitas coisas. Nos envolvemos e por nós já termos muito conhecimento um do outro, quando viajei, acordamos um relacionamento a distancia. Ele chegou a me visitar uma vez e apesar da distancia, estávamos prosseguindo. Mas com o passar dos meses, a minha linguagem mais característica do amor (qualidade de tempo) começou a ser muito negligenciada. A linguagem dele, que me parecia ser principalmente a de toque físico, também estava muito afetada. Eu tentei e me esforcei bastante para estar ativa na relação e buscar reflexões de soluções, até chegar a me propor voltar em 1 ano para a cidade. Mas ele (isso o que ele me contou) tinha muita urgência em sanar o que o fazia mal. Então terminamos daquela maneira em que ambos aparentemente se amam, não sei se acredito nisso. Ou se acredito na superestimação do amor, porque ele não fez esforço (além de ter vindo uma vez) para viver um relacionamento com diálogo ou não tentava se fazer presente apesar de geograficamente distante. E tudo isso que ocorreu com ele e comigo, me fez o comparar com o meu pai, que sempre foi ausente, me registrou quase adolescente, prometia e não cumpria, instigava as expectativas que eu criava, mas exerceu o abandono na minha vida com excelência. Meu ex, marcava videochamadas comigo e ia pra churrascos com os amigos, nao ligava ou mandava sinal por dias... E nesse término, me senti como eu era criança, fazia de tudo pra ser uma criança obediente e me dedicava aos estudos, mas no final isso não foi suficiente. Sei que eu deveria estar orgulhosa por reconhecer que eu não fui uma parceira negligente. E seu vídeo me ajudou mais com essa reflexão. É difícil lutar contra o automatismo de que as coisas não são todas sobre nós e sobre os nossos comportamentos. Consegui até recordar que esse meu ex, teve um relacionamento com o pai muito muito similar ao meu, ou melhor, nem sei se chamo de relacionamento. Já adulta, eu não sinto mais a raiva que tive do meu pai, consegui compreender que ele fez o que ele era naquele momento, apesar disso não reverter as consequência da ausência dele. E agora, estou processando esse término, o rompimento das expectativas que eu estava criando desse relacionamento e me permitindo, viver mais um luto na vida. Até aproveito para deixar uma sugestão de vídeo, talvez possa ser interessante ao ponto de atingir pessoas que se identifique, gostaria de entender quais são as maneiras de lidar com lutos acumulativos em modalidades diferentes, como: perdi pessoas que mais amava, perdi meu trabalho, perdi meu senso de localização (por me mudar), perdi o afeto de um amigo e perdi o relacionamento. Como não pegar essa série de escolhas e fatalidades e não criar a impressão de que o raio ta caindo no mesmo lugar muitas vezes? NO mais, gratidão por todas as reflexões. Abraço!
Que vídeo mais perfeito…….
A culpa não é minha!!!!!
momento mais certo impossível pra esse vídeo ser recomendado pra mim, terminei um relacionamento de quase 5 anos e estava morando na culpa. percebi o quanto também fiz isso durante o relacionamento inteiro e de como TUDO ficava mais pesado por conta disso. achava que qualquer discussão que eu iniciava ou expressão um pouco menos feliz que fazia seria uma confirmação da minha insuficiência e, logo, seria motivo pra ele me deixar, porque, afinal, eu não conseguia ser perfeita e só assim iria garantir o amor dele. enfim, esse vídeo me deu mais força no processo de livramento dessa culpa e aceitação do incontrolável. gratidão.
Explicado minha luta insana pra ser amada por uma mãe narcista.
Demorei minha vida inteira pra perceber está paranóia minha
Excelente conteúdo. Uma sugestão para melhorar o entendimento: falar um pouquinho mais devagar. Mas foi muito bom.